Extensão Rural em Moçambique - adelinotorres.com
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Extensão <strong>Rural</strong>: Um estudo de caso no Distrito de Magude<br />
Book Sambo<br />
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neste trabalho, d<strong>em</strong>onstram que a situação vivida <strong>em</strong> Magude mantém - se <strong>em</strong> grande parte<br />
a mesma. Pud<strong>em</strong>os observar este facto durante o trabalho de campo. E <strong>com</strong>o pretend<strong>em</strong>os<br />
<strong>com</strong> este trabalho observar <strong>em</strong> que medida a Extensão <strong>Rural</strong> contribui para o<br />
Desenvolvimento <strong>Rural</strong>, fiz<strong>em</strong>os uso destes dados para ver as diferenças entre o período<br />
anterior e posterior a introdução da Extensão rural no Distrito.<br />
A outra parte dos dados a ser<strong>em</strong> apresentados, têm a ver <strong>com</strong> o resultado das entrevistas<br />
s<strong>em</strong>i-estruturadas por nós levadas a cabo no distrito de Magude. Para a realização das<br />
entrevistas, foi - nos necessário marcar antecipadamente os encontros <strong>com</strong> os nossos<br />
entrevistados. As entrevistas decorriam nos seus postos de trabalho ou nas suas residências.<br />
Estas entrevistas decorreram durante o Mês de Fevereiro, porque assim estava marcado no<br />
nosso cronograma de actividades. As dificuldades tidas durante o trabalho de campo,<br />
estavam relacionadas <strong>com</strong> a ausência de certas pessoas de qu<strong>em</strong> pretendíamos as<br />
informações. Em alguns casos, a <strong>com</strong>unicabilidade <strong>com</strong> os entrevistados era difícil devido<br />
ao domínio (por nossa parte) da língua local. Para tal optamos por entrevistar apenas os<br />
falantes da língua portuguesa.<br />
O nosso guião de entrevistas estava dividido <strong>em</strong> três partes. A primeira parte continha<br />
questões direccionadas às <strong>com</strong>unidades locais; a segunda parte continha questões<br />
direccionadas aos técnicos da Direcção Distrital da Agricultura; e finalmente a última parte<br />
continha questões direccionadas aos técnicos do Ministério da Agricultura e<br />
Desenvolvimento <strong>Rural</strong>. Assim foi feito porque pretendiamos colher informações dos<br />
diferentes intervenientes no processo de Extensão <strong>Rural</strong>. Por outro lado pretendíamos<br />
colher informações sobre a maneira <strong>com</strong>o são traçadas as políticas de Extensão <strong>Rural</strong>, a sua<br />
aplicação, e a maneira <strong>com</strong>o elas são encaradas pelas <strong>com</strong>unidades. Com os dados obtidos,<br />
poder<strong>em</strong>os analisar se os objectivos pretendidos pelo Governo (durante o processo da<br />
Extensão <strong>Rural</strong>) são alcançados ou não.<br />
A selecção dos nossos entrevistados baseou-se no seguinte critério: Para as <strong>com</strong>unidades<br />
locais - primeiro identificamos os indivíduos capazes de se <strong>com</strong>unicar<strong>em</strong> <strong>em</strong> português. Em<br />
segundo lugar procuramos identificar a sua profissão. Assim sendo, conversamos <strong>com</strong> os<br />
indivíduos que se podiam <strong>com</strong>unicar <strong>em</strong> português. Destes indivíduos constatamos que<br />
qu<strong>em</strong> conhecia os serviços prestados pelos extensionistas eram apenas os camponeses. Os<br />
restantes m<strong>em</strong>bros da <strong>com</strong>unidade local (pequenos <strong>com</strong>erciantes, artesãos, entre outros) mal<br />
17 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento