A Sustentabilidade e o Artesanato Solidário - Centro Ruth Cardoso
A Sustentabilidade e o Artesanato Solidário - Centro Ruth Cardoso
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1<br />
A <strong>Sustentabilidade</strong> e o <strong>Artesanato</strong> Solidário<br />
André de Castro Cotti Moreira 1<br />
Introdução<br />
A proposta do Seminário “ArteSol 12 Anos: experiência e perspectivas”, organizado em<br />
conjunto com o <strong>Centro</strong> <strong>Ruth</strong> <strong>Cardoso</strong>, teve por objetivo discutir a trajetória ao longo dos<br />
12 anos de atuação da organização <strong>Artesanato</strong> Solidário e, a partir disto, debater as<br />
perspectivas de atuação e refletir como, e se, a tecnologia social pode ser multiplicada<br />
com projetos sustentáveis, nas dimensões econômica, social e ecológica. Uma<br />
preocupação central no que se refere às perspectivas institucionais é a atual diminuição<br />
do número de pessoas envolvidas nas atividades promovidas pelo <strong>Artesanato</strong> Solidário,<br />
provavelmente conseqüência de alternativas mais rentáveis de trabalho.<br />
Tendo este cenário como pano de fundo, o presente texto, oriundo de apresentação no<br />
citado evento, pretende contribuir com esta reflexão analisando o conceito de<br />
sustentabilidade no universo da organização, e apresenta-se dividido em três breves<br />
momentos: a) considerações conceituais sobre sustentabilidade; b) discussão sobre<br />
dificuldades de aplicação do conceito; e c) análise dos projetos do ArteSol à luz dessas<br />
considerações.<br />
<strong>Sustentabilidade</strong>: considerações conceituais.<br />
Ao se iniciar considerações conceituais sobre sustentabilidade, é importante explicitar a<br />
abordagem patrimonial sobre meio ambiente aqui adotada 2 , que apresenta este conceito<br />
como “sendo constituído por aquilo que não pertence a ninguém (em particular)”<br />
(WEBER e BAILLY, 1997; pg. 274). Além desta abordagem se associar diretamente ao<br />
cenário institucional analisado (aspecto desenvolvido nas considerações finais),<br />
apresenta dois importantes atributos: aderência à discussão sobre desenvolvimento<br />
sustentável; e distinção em relação ao conceito de ecossistema 3 .<br />
Meio ambiente e sustentabilidade são conceitos estreitamente relacionados, porque são<br />
ações ambientais que podem levar a um futuro sustentável, o que se evidencia a partir<br />
da análise das definições de desenvolvimento sustentável (ou sustentabilidade). A<br />
principal e mais difundida definição deste conceito, proposta pela Comissão Mundial<br />
1 Biólogo, M.Sc. em Nature Conservation (University College London, 1996), Mestre em Ciência<br />
Ambiental (PROCAM/USP, 1998). E-mail: andre.ccmoreira@hotmail.com.<br />
2 Abordagem atualmente em destaque pelo fato de Elinor Ostrom, professora da Universidade de Indiana<br />
(EUA) e uma das expoentes do enfoque patrimonial, ter sido laureada com o Prêmio Nobel de Economia<br />
em 2009.<br />
3 Arthur Tansley cunhou o termo “ecossistema” em sua obra Uso e Abuso de Conceitos e Termos<br />
Vegetacionais, publicada em 1935. Entretanto, as raízes de sua concepção são muito anteriores, tendo<br />
sido apresentadas em 1859 por Charles Darwin no seminal “A Origem das Espécies”, que no capítulo IV<br />
(Seleção Natural; Ou a Sobrevivência do Mais Apto) alerta: “Tenhamos em mente o quão infinitamente<br />
complexas e estreitamente ajustadas são as relações mútuas que os seres vivos estabelecem entre si e com<br />
as condições físicas de sua sobrevivência”. Não há justificativa legítima para, mais de meio século depois,<br />
passarmos a denominar de meio ambiente o que chamávamos de ecossistema.
2<br />
Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento 4 , assim como definições desta derivadas 5 ,<br />
delineiam importantes atributos gerais: é baseado no paradigma sistêmico (seja<br />
adotando a mais freqüente divisão das dimensões – ecológica, social, econômica – seja<br />
considerando outras); está necessariamente associado ao longo prazo (ao trazer para a<br />
arena de discussão as gerações futuras); e refere-se à humanidade como um todo, ou<br />
seja, é propriedade comum (explicita o imperativo de satisfazer as necessidades<br />
presentes e futuras), o que enfatiza a anteriormente mencionada aderência com a<br />
abordagem patrimonial de meio ambiente.<br />
Embora importantes, tais atributos conceituais são insuficientes, situação que gera as<br />
dificuldades inerentes à sua tradução prática. Principalmente em função da magnitude<br />
do seu significado e da amplitude das mudanças que seriam dele decorrentes e<br />
coerentes, há duas necessidades que devem ser consideradas como pré-requisitos:<br />
aprimorar a definição do conceito, tornando-o mais explícito mesmo em seu nível mais<br />
geral; e ampliar a sensibilidade da humanidade ao mesmo. Duas necessidades de difícil<br />
e demorada consecução, ainda assim requisitos<br />
Negar esforços no sentido de aprimorar a definição de sustentabilidade contribuirá para<br />
manter um cenário preocupante e atual: instituições de todos os setores sociais e<br />
econômicos se sentem legitimadas a afirmar que suas ações são pautadas pelo<br />
desenvolvimento sustentável, o que contribui para paulatinamente descaracterizá-lo.<br />
O caráter sistêmico, provavelmente por ser objeto da discussão paradigmática que<br />
recentemente vem angustiando parte da sociedade, é o que abre maior margem para esta<br />
falsa legitimidade, portanto o que deve ser prioritariamente dilapidado (de forma<br />
alguma desqualificado, desconsiderado ou descartado). Ignacy Sachs, um dos pioneiros<br />
e ainda hoje expoente da discussão sobre sustentabilidade, assim traduz esta angústia:<br />
“não se pode sacrificar a dimensão social no altar da dimensão ecológica, como por<br />
décadas sacrificamos a dimensão ecológica no altar da dimensão econômica” 6 . Duas<br />
abordagens poderiam contribuir para esta dilapidação: explicitar (atualmente se<br />
encontra implícita) na esfera de considerações sobre sustentabilidade a discussão sobre<br />
limites, tão criticada quando proposta pelo Clube de Roma em 1972 no relatório<br />
“Limites ao Crescimento” (MEADOWS et al., 1973); e considerar a dimensão<br />
ecológica como ponto de partida, não por ser a mais importante, mas por ser a que<br />
detém os componentes básicos (recursos naturais) dos quais prioritariamente depende a<br />
satisfação das necessidades humanas; sobre a qual menos conhecimento possuímos; e,<br />
portanto, na qual menor possibilidade temos de atuar de forma segura e preventiva (o<br />
mais complexo componente do mais complexo sistema).<br />
4 “o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a<br />
possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades” (COMISSÃO MUNDIAL<br />
SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991, p. 46)<br />
5 Como o conceito de “sustentabilidade corporativa” baseado na abordagem da Triple Bottom Line,<br />
apresentado pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável como sendo um modelo de<br />
desenvolvimento que gera prosperidade econômica e progresso social com responsabilidade ambiental<br />
(LINS e WAJNBERG, 2007). Também frequentemente traduzido como “economicamente viável,<br />
socialmente justo e ecologicamente equilibrado”.<br />
6 Informação oral, II Fórum de Lideranças para a <strong>Sustentabilidade</strong>, <strong>Centro</strong> Universitário Senac, outubro<br />
de 2008.
3<br />
Aumento da expectativa de vida ao nascer: obstáculo à sustentabilidade<br />
Do terceiro atributo anteriormente citado (ser propriedade comum) deriva o segundo<br />
requisito básico para a viabilidade do desenvolvimento sustentável: sensibilização da<br />
humanidade a informações de que o atual modelo de desenvolvimento deve ser, se não<br />
substituído, ao menos significativamente modificado. Se é que se pode colocar desta<br />
maneira, o principal “obstáculo” para esta conscientização é o aumento que a<br />
humanidade vem experimentando nas últimas décadas nas taxas global e nacionais de<br />
expectativa de vida ao nascer (UNITED NATIONS DEPARTMENT OF ECONOMIC<br />
AND SOCIAL AFFAIRS, 2009), somado às taxas recordes de crescimento<br />
demográfico percebidas no mesmo período 7 .<br />
Apesar da expectativa de vida ao nascer ser um indicador de desenvolvimento, não se<br />
pode afirmar que seja somente um indicador. Difícil argumentar que viver mais não<br />
reflita melhoria em diversos aspectos associados à qualidade de vida. Mesmo que<br />
algumas evidências sugiram a reversão desta tendência, como países africanos assolados<br />
pela epidemia de AIDS 8 , tais situações são (ainda) exceções, recentes e circunscritas a<br />
fenômenos específicos. Embora corroborem a hipótese de que os efeitos da crise<br />
ambiental serão sentidos primeiro e mais intensamente pelos setores sociais menos<br />
favorecidos, são (ainda) insuficientes para motivar ampla sensibilização em torno da<br />
discussão sobre sustentabilidade.<br />
Os que postulam a necessidade de modelo de desenvolvimento alternativo ao dominante<br />
partem do pressuposto de que as atuais e recentes melhorias na qualidade de vida se dão<br />
às expensas do futuro. São, em resumo, insustentáveis. Este pressuposto não é, por si,<br />
suficiente para engendrar mudanças em direção à sustentabilidade. O fato de não poder<br />
ser mantido indefinidamente não significa necessariamente que deva ser descartado,<br />
haja vista que sempre se pode argumentar que, mesmo sendo finita, não há porque não<br />
aproveitar a oportunidade de beneficiarmos as gerações atuais. Mais preocupante, no<br />
entanto, é o pressuposto de que quanto mais continuarmos a trilhar o caminho atual,<br />
menor o potencial para um futuro sustentável, e maior será o preço que pagaremos.<br />
<strong>Sustentabilidade</strong> e o ArteSol: a importância das experiências<br />
Não faz parte das atribuições institucionais do <strong>Artesanato</strong> Solidário contribuir com o<br />
processo de discussão conceitual da sustentabilidade. Mesmo no que se refere à<br />
sensibilização da humanidade a informações sobre este conceito, o potencial se restringe<br />
a contribuições indiretas. Mas as ações promovidas pela organização são importantes<br />
fontes de subsídios sobre sua aplicabilidade.<br />
7 Foram necessários somente 12 anos para que a população mundial passasse de quatro bilhões para cinco<br />
bilhões (de 1975 a 1987) e o mesmo período de tempo (de 1987 a 1999) para acrescer mais um bilhão<br />
(UNITED NATIONS DEPARTMENT OF ECONOMIC AND SOCIAL AFFAIRS, 2005).<br />
8 Na região sul-africana, que apresenta a mais elevada taxa mundial de predominância de AIDS, a<br />
expectativa de vida passou dos 62 anos do período 1990-1995 para 49 anos no período 2005-2010, e não<br />
é esperado que volte ao nível do início da década de 1990 antes de 2045 (UNITED NATIONS<br />
DEPARTMENT OF ECONOMIC AND SOCIAL AFFAIRS, 2007). Lesotho em 1995 apresentava<br />
expectativa de vida ao nascer próxima aos 60 anos, índice que despencou para 36 anos em 2007<br />
(POPULATION REFERENCE BUREAU, 2007).
4<br />
Para Dovers (1990), um obstáculo freqüentemente apontado para a discussão mais<br />
efetiva sobre sustentabilidade é a dificuldade em identificar métodos e terminologias<br />
que permitam uma abordagem aplicável em processos políticos de decisão. Enfatiza<br />
que, além de um determinado (e muito generalista) nível, a discussão da concepção de<br />
sustentabilidade pode atingir um ponto infrutífero sem que o contexto seja prévia e<br />
claramente definido, e propõe que a análise das circunstâncias que a envolvem pode<br />
contribuir para elucidar seus significados e implicações.<br />
Não compactuando com o pressuposto no qual o autor baseia sua proposta<br />
metodológica (de que o avanço da discussão sobre sustentabilidade deve<br />
necessariamente partir de análises contextuais), é inegável o potencial de contribuição<br />
que experiências práticas possuem nesta direção, e nesses últimos doze anos o ArteSol<br />
gerou vasto e diversificado leque de informações.<br />
Adaptando a lista de atributos para um futuro sustentável apresentada por Dovers<br />
(1990) para o universo das experiências práticas, os seguintes são os principais: a)<br />
sinergia de conhecimentos; b) capacitação social; e c) contextualização. A experiência<br />
dos 94 projetos promovidos pelo <strong>Artesanato</strong> Solidário evidencia estreito respeito a esses<br />
atributos. O desenvolvimento das ações é pautado pelo reconhecimento do rico<br />
patrimônio cultural presente no saber tradicional das manufaturas artesanais populares,<br />
associado ao conhecimento científico produzido por diferentes instituições acadêmicas.<br />
A sinergia de conhecimentos também se evidencia no arcabouço institucional no qual o<br />
<strong>Artesanato</strong> Solidário está inserido (RedeSol), ao considerarmos, por exemplo, a<br />
iniciativa da Universidade Solidária. A capacitação social é efetivada através da<br />
metodologia própria desenvolvida, denominada de tecnologia social. A citada<br />
metodologia contempla as características e peculiaridades dos diferentes núcleos<br />
artesanais, denotando a importância do contexto na formatação e execução dos projetos.<br />
Aspecto adicional e importante relação com a sustentabilidade é a preocupação com a<br />
dimensão social presente na própria gênese do <strong>Artesanato</strong> Solidário, inicialmente<br />
idealizado como projeto de combate à pobreza em regiões castigadas pela seca, com a<br />
missão de melhorar a qualidade de vida dos artesãos moradores de localidades com<br />
baixos índices de desenvolvimento humano. Por outro lado, deste aspecto resulta o<br />
principal desafio no que se refere a perspectivas de continuidade. Os 94 projetos até o<br />
momento desenvolvidos abrangem 17 estados da federação, oito tipologias artesanais,<br />
base ecológica composta por mais de 24 recursos naturais (renováveis e não-renováveis,<br />
madeireiros e não-madeireiros, disponibilizados por extrativismo e agricultura); e,<br />
finalmente, significam cinco mil artesãos diretamente envolvidos e 25 mil indiretamente<br />
beneficiados. Um universo extremamente diversificado.<br />
Muito além de ser “bonito por natureza” ou “o país do futuro”, o principal atributo<br />
atávico brasileiro é a diversidade. Seja em termos ecológicos, oriundo de sua grande<br />
extensão territorial e tropical, seja em termos culturais, resultado do seu processo de<br />
constituição, o Brasil é “diverso por natureza e história”. Desenvolver ações<br />
sustentáveis em um universo constituído por contextos diversificados exige o resgate e a<br />
re-construção de um saber em extinção em um mundo cada vez mais globalizado e,
5<br />
infelizmente e conseqüentemente, cada vez mais normalizado e padronizado 9 .<br />
Entretanto, esse saber é uma imposição da coerência aos princípios da sustentabilidade.<br />
Considerações Finais<br />
Dentre todas as características, as raízes constitucionais do <strong>Artesanato</strong> Solidário<br />
destacam rara aderência à abordagem patrimonial de meio ambiente aqui entendida<br />
como sendo a única coerente. Ações ambientais são ações que geram benefícios comuns<br />
à humanidade por serem sustentadas por bens comuns à humanidade. Palavras têm<br />
inigualável força de sentido, e termos como “interesse público”, “Comunitas” e<br />
“Solidariedade” são pilares institucionais nos quais se sustentam iniciativas<br />
potencialmente coerentes com a concepção de sustentabilidade. Se, como anteriormente<br />
mencionado, a imaturidade conceitual abre margem para instituições de diferentes<br />
matizes afirmarem seguir os atributos do desenvolvimento sustentável sem a real<br />
legitimidade, o cenário aqui analisado é exceção à regra.<br />
Inclusive em função da consideração acima, é necessário contemplar um dos atributos<br />
básicos da sustentabilidade anteriormente mencionado, mas até o momento não<br />
abordado: o longo prazo. Por ser uma concepção de desenvolvimento, sustentabilidade é<br />
um conceito de ampla magnitude e sua tradução em práticas exige mudanças<br />
significativas em relação ao cenário atual. Tais mudanças devem se dar<br />
concomitantemente em diferentes dimensões, seja na arena da discussão paradigmática<br />
e conceitual, seja na sensibilização da humanidade a informações, seja na execução e<br />
análise de experiências práticas. Em qualquer dessas dimensões, não há como fugir às<br />
prerrogativas do senhor da razão. Fenômenos circunstanciais, como a diminuição do<br />
número de pessoas envolvidas nas atividades promovidas pelo <strong>Artesanato</strong> Solidário, não<br />
devem ser vistos como justificativas para alterações, e principalmente reversões, nos<br />
raros caminhos trilhados rumo ao desenvolvimento sustentável 10 . Muito se fez nesses<br />
doze anos do ArteSol, mas tendo por base o conceito “sustentabilidade”, doze anos é<br />
somente um começo.<br />
Referências<br />
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.<br />
Nosso futuro comum. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas.<br />
1991.<br />
DOVERS, Stephen R. Sustainability in context: an Australian perspective.<br />
Environmental Management, v. 14, n. 3, p. 297-305, 1990.<br />
9 Os produtos artesanais recebem a certificação internacional de comércio justo, sendo o <strong>Artesanato</strong><br />
Solidário organização membro da Associação Internacional de Comércio Justo (IFAT – International<br />
Fair Trade Association) desde 2006.<br />
10<br />
Lembremos do tema central da Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e<br />
Desenvolvimento Sustentável (Rio+10, Joanesburgo, 2002): “o que o planeta vai ter que fazer para mudar<br />
os rumos e caminhar para a sustentabilidade”.
6<br />
LINS, Clarissa; WAJNBERG, Daniel. <strong>Sustentabilidade</strong> corporativa no setor<br />
financeiro brasileiro. Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.<br />
Agosto, 2007. Disponível em: .<br />
Acesso em: 05/04/2010.<br />
MEADOWS, Donella H.; MEADOWS, Dennis L.; RANDERS, Jorgen; BEHRENS III,<br />
William W. The limits to growth: a report for the Club of Rome´s project on the<br />
predicament of mankind. 11th ed. New York: Universe Books. 1973.<br />
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16/03/2010.<br />
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WEBER, Jacques; BAILLY, Denis. Prever é governar. In: VIEIRA, Paulo Freire;<br />
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novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez. 1997, pg. 269-282.