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em re vis ta - Conselho Federal de Medicina

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Pa<strong>re</strong>ce<strong>re</strong>s e <strong>re</strong>soluções<br />

Emissão <strong>de</strong> ates<strong>ta</strong>do t<strong>em</strong> novas normas<br />

Nova <strong>re</strong>solução quer acabar com interp<strong>re</strong><strong>ta</strong>ções confli<strong>ta</strong>ntes sob<strong>re</strong> a <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> ates<strong>ta</strong>dos<br />

<strong>re</strong>lacionadas à atuação do médico perito f<strong>re</strong>nte ao médico assistente do paciente<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o médico<br />

assistente é o profissional que<br />

acompanha o paciente <strong>em</strong> sua<br />

doença e evolução e, quando necessário,<br />

<strong>em</strong>ite o ates<strong>ta</strong>do ou <strong>re</strong>latório<br />

médico. Consi<strong>de</strong>rando<br />

que quando o paciente p<strong>re</strong>cisa<br />

buscar benefícios, especialmente,<br />

p<strong>re</strong>vi<strong>de</strong>nciários, a princípio,<br />

há condicionantes que limi<strong>ta</strong>m a<br />

condu<strong>ta</strong> do médico assistente.<br />

Consi<strong>de</strong>rando, ainda, que o<br />

médico perito é o profissional incumbido,<br />

por lei, <strong>de</strong> avaliar a<br />

condição laborativa do examinado<br />

para o enquadramento na situação<br />

legal pertinente, sendo<br />

que o motivo mais f<strong>re</strong>qüente é a<br />

habili<strong>ta</strong>ção a um benefício por<br />

incapacida<strong>de</strong>, o CFM aprovou a<br />

Resolução nº 1.851, que normatiza<br />

a <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> ates<strong>ta</strong>dos médicos.<br />

Aprovada <strong>em</strong> 14/08/08 e publicada<br />

no D.O.U <strong>em</strong> 18/08/08, a<br />

<strong>re</strong>solução altera o artigo 3º da<br />

Resolução CFM nº 1.658, <strong>de</strong><br />

13/12/02, <strong>de</strong>finindo procedimentos<br />

que o médico assistente <strong>de</strong>ve<br />

observar na elaboração do ates<strong>ta</strong>do.<br />

Ent<strong>re</strong> eles, a especificação<br />

do t<strong>em</strong>po concedido <strong>de</strong> dispensa<br />

à ativida<strong>de</strong> e necessário para a<br />

<strong>re</strong>cuperação do paciente.<br />

Ates<strong>ta</strong>do:<br />

procedimentos<br />

para elaboração<br />

Anatomia<br />

Patológica e<br />

Citopatologia<br />

A Resolução CFM nº 1.844 altera<br />

o artigo 9º da Resolução CFM nº<br />

1.823, <strong>de</strong> 8/08/07, que disciplina <strong>re</strong>sponsabilida<strong>de</strong>s<br />

dos médicos <strong>em</strong> <strong>re</strong>lação<br />

aos procedimentos diagnósticos<br />

<strong>de</strong> Anatomia Patológica e Citopatologia<br />

e cria normas técnicas para a conservação<br />

e transporte <strong>de</strong> material biológico<br />

<strong>em</strong> <strong>re</strong>lação a esses procedimentos.<br />

De acordo com a nova <strong>re</strong>solução,<br />

os médicos solici<strong>ta</strong>ntes dos procedimentos<br />

diagnósticos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> se <strong>re</strong>cusar<br />

a acei<strong>ta</strong>r laudos assinados por<br />

não-médicos, sob pena <strong>de</strong> assumir<strong>em</strong><br />

<strong>re</strong>sponsabilida<strong>de</strong> to<strong>ta</strong>l pelo <strong>re</strong>sul<strong>ta</strong>do<br />

<strong>em</strong>itido, exceto os laudos assinados<br />

por odontólogos <strong>de</strong>ntro do campo <strong>de</strong><br />

ação <strong>de</strong>s<strong>ta</strong> ativida<strong>de</strong> profissional.<br />

Especialida<strong>de</strong>s<br />

Médicas<br />

A Resolução CFM Nº 1.845, <strong>de</strong><br />

12/06/08, dispõe sob<strong>re</strong> a nova <strong>re</strong>dação<br />

do Anexo II da Resolução<br />

CFM nº 1.785/06, que celebra o<br />

convênio <strong>de</strong> <strong>re</strong>conhecimento <strong>de</strong> especialida<strong>de</strong>s<br />

médicas firmado ent<strong>re</strong><br />

o CFM, a AMB e a Comissão Nacional<br />

<strong>de</strong> Residência Médica (CNRM).<br />

A nova <strong>re</strong>solução exclui das á<strong>re</strong>as<br />

<strong>de</strong> atuação a Cirurgia Dermatológica<br />

e Cosmiatria; inclui a Endoscopia<br />

Digestiva como á<strong>re</strong>a <strong>de</strong> atuação<br />

da Cirurgia Geral; <strong>re</strong>conhece a <strong>Medicina</strong><br />

Aeroespacial como á<strong>re</strong>a <strong>de</strong><br />

atuação, tendo como <strong>re</strong>quisitos<br />

possuir Título <strong>de</strong> Especialis<strong>ta</strong> <strong>em</strong><br />

<strong>Medicina</strong> <strong>de</strong> Tráfego ou Clínica Médica;<br />

e a Perícia Médica como á<strong>re</strong>a<br />

<strong>de</strong> atuação comum a todas as especialida<strong>de</strong>s<br />

médicas.<br />

Novas normas<br />

para <strong>de</strong>sligamento<br />

<strong>de</strong> médico por<br />

planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

O CFM aprovou a <strong>re</strong>solução número<br />

1.852, que tra<strong>ta</strong> do <strong>de</strong>sligamento <strong>de</strong> médico<br />

vinculado por <strong>re</strong>fe<strong>re</strong>nciamento, c<strong>re</strong><strong>de</strong>nciamento<br />

ou associação à operadora <strong>de</strong> planos <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>. Em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, quando<br />

foi publicada no Diário Oficial da União, a<br />

<strong>re</strong>solução altera o artigo 1º da Resolução CFM<br />

nº 1.616/2001.<br />

O novo texto veda o <strong>de</strong>sligamento <strong>de</strong> médico<br />

vinculado por <strong>re</strong>fe<strong>re</strong>nciamento, c<strong>re</strong><strong>de</strong>nciamento<br />

ou associação à operadora <strong>de</strong> plano <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, exceto por <strong>de</strong>cisão motivada e jus<strong>ta</strong>,<br />

garantindo-se ao profissional o di<strong>re</strong>ito <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa<br />

e do contraditório no âmbito da operadora.<br />

De acordo com o parágrafo único da <strong>re</strong>solução,<br />

es<strong>ta</strong> vedação <strong>ta</strong>mbém é aplicada <strong>em</strong> <strong>re</strong>lação<br />

a pessoas jurídicas compos<strong>ta</strong>s por no<br />

máximo dois sócios, sendo obrigatoriamente<br />

um <strong>de</strong>les médico, constituída com o objetivo <strong>de</strong><br />

execução <strong>de</strong> atos médicos, e que não mantenham<br />

contra<strong>ta</strong>ção <strong>de</strong> serviços médicos a ser<strong>em</strong><br />

p<strong>re</strong>s<strong>ta</strong>dos por terceiros.<br />

Para conferir os textos completos das <strong>re</strong>soluções, acesse www.por<strong>ta</strong>lmedico.com.br<br />

6. CREMEGO EM REVISTA

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