doutrina militar de defesa
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MD51-M-04<br />
4.2.2.1 Desafio<br />
Desenca<strong>de</strong>ado propositadamente pelo agente que dá origem à crise, atuando<br />
sobre uma vulnerabilida<strong>de</strong> do oponente. O agente provocador, ao dar início à manobra <strong>de</strong><br />
crise, assume a iniciativa e explora a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação e a surpresa, visando à<br />
consecução <strong>de</strong> seus objetivos político-estratégicos.<br />
4.2.2.2 Desenvolvimento<br />
4.2.2.2.1 Reação<br />
Primeira ativida<strong>de</strong> do provocado que visa à anulação da ação adversária, <strong>de</strong><br />
modo a neutralizar o <strong>de</strong>safio e obter a iniciativa das ações. Busca, inicialmente, controlar<br />
a crise e, <strong>de</strong>pois, conduzi-la <strong>de</strong> forma vantajosa.<br />
4.2.2.2.2 Confrontação<br />
Desenvolvimento da crise composto por ações e reações, quando as partes<br />
oponentes buscam manter a iniciativa, mediante uma atuação que inflija, no máximo,<br />
dano igual ou ligeiramente superior ao causado pela ação adversária.<br />
4.2.2.3 Resultados Finais<br />
4.2.2.3.1 Acordo<br />
É a parte mais importante, <strong>de</strong>licada e <strong>de</strong>cisiva da manobra <strong>de</strong> crise, pois<br />
significa a solução pacífica para o conflito.<br />
4.2.2.3.2 Conflito Armado<br />
Resultado final in<strong>de</strong>sejável, significando que a manobra <strong>de</strong> crise não obteve<br />
sucesso.<br />
4.2.3 As opções para o comportamento político-estratégico dos oponentes são escalar,<br />
estabilizar e disten<strong>de</strong>r.<br />
4.2.3.1 Escalar<br />
Ações para testar a firmeza do oponente ou aproveitar o momento propício para<br />
exercer pressão mais <strong>de</strong>cisiva em busca <strong>de</strong> um acordo. Esta opção embute riscos mais<br />
elevados.<br />
4.2.3.1.1 Nesta etapa, aquele que conduz a manobra tem a intenção <strong>de</strong> ser mais<br />
contun<strong>de</strong>nte em suas ações, provocando o agravamento da crise mediante o aumento <strong>de</strong><br />
atores envolvidos (escalada horizontal), do nível <strong>de</strong> hostilida<strong>de</strong> (escalada vertical), ou <strong>de</strong><br />
ambos.<br />
4.2.3.1.2 A escalada vertical po<strong>de</strong> ser realizada <strong>de</strong> maneira ofensiva ou <strong>de</strong>fensiva. A<br />
ofensiva consiste na realização <strong>de</strong> ações hostis provocadoras em or<strong>de</strong>m crescente <strong>de</strong><br />
intensida<strong>de</strong>. A <strong>de</strong>fensiva constitui-se em reação ante uma provocação com intensida<strong>de</strong><br />
superior à ação.<br />
4.2.3.2 Estabilizar<br />
Reações que, a cada passo da evolução, correspondam exatamente às ações do<br />
oponente, em natureza e intensida<strong>de</strong>. Visam a estabilizar a crise, mantendo o status quo,<br />
a fim <strong>de</strong> ganhar tempo para arregimentação <strong>de</strong> novas forças ou aguardar conjunturas<br />
mais favoráveis.<br />
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