Planejamento como Instrumento de ... - Rede PGV - UFRJ

Planejamento como Instrumento 

de Transformação e Integração 

nos Transportes do Rio de 

Janeiro 

Licinio da Silva Portugal 

Professor do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE/UFRJ 

licinio@pet.coppe.ufrj.br 

Rede Ibero-americana em Estudo de Pólos Geradores de Viagens (PGVs( 

PGVs) 

Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor da Câmara dos Vereadores 

Seminário Plano Diretor – O desafio da nova ordem jurídico – urbanística 

Mobilidade Urbana, Trânsito e Transportes 

11 de maio de 2005 

Planejamento de Transportes no Rio de Janeiro

1. Problemas 

Introdução 

2. Fatores Causais 

I. Deficiência Institucional 

Planejamento não Valorizado 

II. Falta de um Plano Diretor Atualizado 

III. Falta de um Plano de Transportes 

3. Propostas 


Problemas 

1. Mobilidade Não Sustentável 

Baixa – 1,7 a 1,8 viagens/dia/habitante 

Ruim – baseada em modos rodoviários (>90% viagens motorizadas) 

2. Congestionamentos 

Tempos e Atrasos – um mês / ano perdido nos deslocamentos 

Efeitos no exercício de cidadania, capacidade de organização 

Interferência na produtividade 

Elevados Custos sociais e ambientais - ordem de U$ 10 2 

3. Custo do Transporte Elevado 

Incompatibilidade com o Poder Aquisitivo da População 

60 % Classes D e E andando a pé distâncias incompatíveis 

– um 

tipo de exclusão 


Problemas 

4. Impactos Ambientais 

70 a 80 % poluição – tráfego 

+ Ruído, Intrusão Visual, Segregação Espacial etc 

5. Degradação Qualidade de Vida 

Função dos congestionamentos, impactos ambientais 

Vias locais – tráfego de passagem e alta velocidade 

6. Trânsito Violento 

20 a 50.000 mortes – pedestres + jovens (10 a 30 anos) 

60% infra hospitalar de emergência 

Rio: 60.000 acidentes (CET-2001) custos elevados (> R$ 500 Mi) 

concentração em áreas mais periféricas 

7. Desigualdade Social 

Infra-estrutura e serviços de transportes não equitativos 

Acessibilidade piora do centro/zona sul para o oeste 


Fatores Causais 



II. Falta de um Plano Diretor 

Atualizado 





Multiplicidade de Órgãos (Esferas de Governo e Território Metropolitano) 

olitano) 

Políticas e ações desarticuladas e não unificadas 

Excessivo N o de Projetos – Sinal de Criatividade ou Imobilismo ou 

Justificativa p/ o não fazer do Governo Governo X Interesse se Público 

Projeto c/ Donos que não a Sociedade. Diferença: Rio X São Paulo 

Recursos Financeiros – Tecnológicos Incompatíveis com Atribuições 

Equipes Técnicas Insuficientes e Desmotivadas 

Falta de Sistema de Informações – dever do PP dispor de dados básicos 

(PDTU – OK, Instituto Pereira Passos & CET-Rio 

: avanços, mas ainda insuficiente) 

Processos não estimulantes à participação e conscientização da população 


(Antecipar problemas e soluções apropriadas num horizonte de longo prazo, 

num contexto metropolitano, segundo abordagens sistêmicas e processo 

transparente, participativo com acompanhamento sistemático) 



II. Falta de um Plano Diretor Atualizado 

Como instrumento de transformação, agregação de parcerias e referência erência respaldada 

pela comunidade para tomar decisões, implementar políticas públicas e planos 

setoriais (um dos quais: transportes) 

Vazio de critérios e bases sustentadas técnica e socialmente – poder da decisão e de 

definir prioridades concentrado no executivo e grupos melhor articulados (tipicamente 

não coincidem com o interesse público) 

Deficiências nos contextos nacional e regional – concentração populacional – grandes 

metrópoles (11 delas têm 78% da População) – complexidade e distâncias de viagens 

aumentam 

Caso da Cidade do Rio : ocupa 3% do território do Estado mas concentra centra cerca de 40% 

da população e 60% do PIB 

Distribuição irracional das atividades socioeconômicas - Desequilíbrio Habitação/Emprego 

– concentração Centro-Z.Sul 60% 

Falta Política Habitacional p/ classes menos favorecidas e desta integrada aos transportes 

Falta um projeto estruturante e de desenvolvimento sustentável p/ o Estado e p/ a RMRJ 

Crescimento do Rio – Periferia + Favela (onde há infra-estrutura e serviços) – 

processos de ocupação do território envolvendo significativos custos sociais 




Derivado do PD e concebido para viabilizar suas diretrizes de desenvolvimento (com 

outras infra-estruturas, serviços e incentivos) 

PDTU um avanço, mas além do PD precisa considerar um processo de estímulo a 

participação da sociedade e estabelecer prioridades de investimentos 

ntos 

Configuração Rede de Transp. . Radial – Reforça acessibilidade núcleos centrais 

-Concentra Demanda Corredores (ÔN + Autos) 

ACESIBILIDADE – Mobilidade e Desenvolvimento SUSTENTÁVEIS 

Transportes e Uso do Solo (PGT) 

Falta de uma rede de transportes básica, hierarquizada, estruturadora e promotora de 

desenvolvimento 

Malha ferroviária (>200 km) não articulada a um política de desenvolvimento e 

habitacional 

Modalidades de transportes não integradas e desbalanceadas – ênfase excessiva aos 

modos rodoviários em detrimento dos de maior capacidade como trem, metrô e 

barcas 


Propostas 

A) Revisão do Plano Diretor 

Diretrizes para integração transportes & uso do solo 

B) Plano de Transportes 

Rede Estrutural Básica : atual e futura 

Programação de Investimentos 

C) Fortalecimento e Integração Institucional 

D) Estabelecimento de um Sistema de 

Transportes Hierarquizado, Integrado e 

Sustentável : 

Revitalização ferrovias/barcas articulada 

a política habitacional 

E) Sistema de Informação 


Propostas 

F) Gerenciamento dos PGTs 

G) Programa para Aumento da 

Segurança de Trânsito 

H) Prioridade para os Modais de Alta 

Capacidade, Transporte Público e 

Coletivo, Pedestres e Ciclistas 

I) Racionalização Operacional da 

Carga 

J) Restrição dos Automóveis em 

Locais e Horários Críticos 


Propostas 

A) Revisão do Plano Diretor 

B) Plano de Transportes 

C) Fortalecimento 

Institucional 

D) Estabelecimento de um 

Sistema de Transportes 

Estruturante, , Hierarquizado, 

Integrado e Sustentável 

E) Sistema de Informação 

F) Gerenciamento dos PGTs 

G) Programa para Aumento da 

Segurança de Trânsito 

H) Prioridade para os Modais de 

Alta Capacidade, Transporte 

Público e Coletivo, Pedestres e 

Ciclistas 

I) Racionalização Operacional da 

Carga 

J) Restrição dos Automóveis em 

Locais e Horários Críticos 

 

 

 




II. Falta de um Plano Diretor 

Atualizado 

III. Falta de um Plano de 

Transportes 

Planejamento de Transportes no Rio de Janeiro 

Licinio Portugal - Rede Ibero-Americana em Estudo em PGVs




II. Falta de um Plano 

Diretor Atualizado 

III. Falta de um Plano de 

Transportes 

 

 

 

 

 

 

 

Problemas 

1. Mobilidade Não Sustentável 

2. Congestionamentos 

3. Custo do Transporte Elevado 

4. Impactos Ambientais 

5. Degradação Qualidade de Vida 

6. Trânsito Violento 

7. Desigualdade Social 

Bases para sustentar decisões 

mais qualificadas e 

compatíveis com o interesse 

público 

Auto Conhecimento-Aprendizado 

Cidadania – pensar o interesse público 

Solidariedade 

Agregação e Integração 

Confiança no Próximo/Coletivo 

Respeito às Diferenças 

Compartilha Poder ( Sonhos ) 

Planejamento de Transportes no Rio de Janeiro 

Licinio Portugal - Rede Ibero-Americana em Estudo de PGVs

Planejamento como Instrumento de ... - Rede PGV - UFRJ

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?