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ALFREDO:
OUTRO CHEFE:
ALFREDO:
OUTRO CHEFE:
ALFREDO:
Mônica.
Parece uma pessoa interessante.
(MOSTRANDO POUCO ENTUSIASMO.) É.. Mas você sabe...
Mulher tem a família... Filho... Marido... Você nem pode
dar uma promoção... Não é machismo!... É que um chefe
precisa de autoridade, e mulher... Mas é boa funcionária!
(VAI SAINDO, AINDA OLHANDO O RELATÓRIO.) Belo
trabalho!
(SAINDO JUNTO COM O OUTRO CHEFE..) Procuro sempre
alguma novidade...
(ANTES DE SAIR, ENQUANTO FALA DO TRABALHO,
TROCA DE CENÁRIO. SAEM. TOCA UM TELEFONE.
ENTRA MÔNICA PARA ATENDER. ESTÁ BATENDO UMA
MASSA DE UM BOLO.)
CENA 4 - A MULHER IDEAL, OU, ENQUANTO ASSOBIO E
CHUPO CANA CUMPRO COM OS MEUS DEVERES DE BOA
MÃE
MÔNICA:
(ATENDENDO O TELEFONE ENQUANTO BATE O BOLO.)
Alô!... A Mônica... Sim, sou a mãe do César. Quem está falando...
Sueli Orientadora do colégio... Não. Não recebi.
Ele não entregou!... Foi suspenso... Por que... Ai, meu
Deus do Céu, não sei o que faço com esse menino! (OUVE-
SE CHORO DE CRIANÇA, FORA.) Da licença, Sueli!...
(TAPA A BOCA DO FONE COM O PRÓPRIO ROSTO E
GRITA PRA FORA.) Edna! Pelo amor de Deus, olha este
menino! (FALANDO AO TELEFONE.) Desculpa, Sueli, é o
caçula, o Júnior. Tá o maior berreiro! Quer dizer que o César
fez isso... Ai, meu Deus, vou matar esse menino!... Claro! É
modo de falar... Não! Que é isso Ele disse que eu bato nele
(CHORO FORA.) Da licença, Sueli! (PARA FORA.) Edna,
pelo amor de Deus, vê esse menino! Dá mamadeira pra
ele! (VOLTA AO TELEFONE.) Desculpa, Sueli. É história do
César, que bato nele! Imagina! (CHORO FORA. GRITA.)