Base AT 8 PDF - Rockwell Automation - Brasil
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C-Manufacturing: você já ouviu falar<br />
AMÉRICA L<strong>AT</strong>INA<br />
SETEMBRO/2002, ANO 3, N O . 8<br />
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Acordos e<br />
aquisições ampliam<br />
ofertas aos clientes<br />
Cortando o mal pela<br />
raiz com o<br />
monitoramento<br />
integrado das<br />
condições da planta<br />
Segurança<br />
industrial: a nova<br />
face de um antigo<br />
tema<br />
Usina<br />
Alta Mogiana: o<br />
doce sabor da<br />
automação
Foco e equilíbrio<br />
Você já observou uma criança aprendendo a andar de bicicleta<br />
pela primeira vez Ela tenta se equilibrar de um<br />
lado, depois do outro, até que, finalmente, se concentra<br />
na tarefa e obtém aquele equilíbrio perfeito que lhe permite<br />
continuar. É o mesmo tipo de enfoque e equilíbrio –<br />
combinados com uma parcela de entusiasmo – que a<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> espera alcançar neste nosso ambiente<br />
de negócios desafiador.<br />
Acima de tudo, a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> é uma empresa que tem foco. Ao contrário<br />
de alguns dos nossos concorrentes, altamente diversificados, que alocam<br />
seus recursos entre competências freqüentemente divergentes, estamos concentrados<br />
exclusivamente em automação industrial.<br />
Na <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>, uma abordagem de negócio equilibrada nos habilita<br />
a fornecer as melhores soluções aos nossos clientes. O que queremos dizer<br />
com isso<br />
Em primeiro lugar, temos o compromisso de atender uma base diversificada<br />
de clientes – não estamos vinculados somente a alguns setores industriais verticais.<br />
Alinhamos nossos recursos e desenvolvemos expertise no setor industrial e<br />
em aplicações para atender uma gama maior de clientes, que inclui líderes globais<br />
em petróleo e gás, mineração, produtos florestais, alimentos e bebidas, ciências<br />
farmacêuticas, bens industrializados, transportes e outros.<br />
Em segundo lugar, desenvolvemos um conjunto equilibrado de soluções<br />
Complete <strong>Automation</strong> que abrange o ciclo de vida de manufatura – desde componentes<br />
e produtos até plataformas de controle e informação, desde serviços e<br />
suporte até soluções de manufatura. Os produtos de classe mundial – de marcas<br />
respeitadas, como Allen-Bradley, Reliance Electric, <strong>Rockwell</strong> Software e Dodge<br />
– são produtos que ganharam suas reputações pela qualidade e confiabilidade no<br />
chão-de-fábrica. Dispomos, ainda, de nossa divisão Global Manufacturing<br />
Solutions, com sua ampla carteira de soluções de valor agregado, serviços e<br />
softwares projetados para maximizar o seu investimento interno e otimizar os<br />
seus processos.<br />
Finalmente, a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> empenha-se em manter um equilíbrio<br />
global, operando em todos os continentes e trabalhando em conjunto com<br />
clientes e parceiros para criar soluções de automação inovadoras e com boa relação<br />
custo/benefício. De fato, 40% dos nossos negócios foram realizados fora<br />
dos Estados Unidos no último ano. E a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> tem o compromisso<br />
de satisfazer as necessidades desses clientes com serviços e suporte locais, em<br />
tempo real, onde quer que eles estejam localizados.<br />
Foco e equilíbrio. Na <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>, estes dois conceitos estão ligados<br />
de maneira intrínseca. Foco exclusivamente em automação industrial. Foco na<br />
satisfação das necessidades de uma ampla gama de setores industriais, com uma<br />
carteira de soluções em automação equilibrada e abrangente. Foco em ajudar os<br />
nossos clientes a atender as demandas do mercado global de hoje.<br />
O nosso objetivo é continuar a aplicar esse foco e equilíbrio em seus desafios<br />
de manufatura.<br />
C-Manufacturing . . . . . . . . . . . . . . .10<br />
Uma novidade para lá de conhecida: o colaborative manufacturing<br />
Notícias da América Latina . . . . . .19<br />
Argentina, Chile e México<br />
Global News . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3<br />
Coréia, EUA, Alemanha e <strong>Brasil</strong>: novos negócios<br />
incrementam produtos e serviços da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
Technology Watch . . . . . . . . . . . . . . . . 5<br />
21 CFR Part 11 do FDA: por trás do nome complexo,<br />
um processo de validação simplificado<br />
Product News . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7<br />
Sistema de fiação plug-and-play e redes industriais<br />
mais seguras<br />
Application Stories . . . . . . . . . . . . . . . 14<br />
Automação industrial: a hora das usinas de açúcar e álcool<br />
Services Support . . . . . . . . . . . . . . . . 16<br />
Calendário de treinamento<br />
Safety and Reliability. . . . . . . . . . . . . 17<br />
Sinal verde para a segurança e a produtividade<br />
Control Strategies . . . . . . . . . . . . . . . 22<br />
Monitoramento integrado: essa é a estratégia<br />
Cordialmente,<br />
Help Line . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23<br />
Profissionais especializados, prontos para atender você<br />
Randall L. Freeman<br />
Vice-Presidente - Marketing Global<br />
<strong>Automation</strong> Today é uma publicação da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> do <strong>Brasil</strong> Ltda. • Rua Comendador Souza, 194 - São Paulo - 05037-900 • Tel.: (11) 3618.8800 - Fax: (11) 3618.8968<br />
COORDENAÇÃO GERAL: Marco Aurélio Valletta<br />
EQUIPE EDITORIAL: Renee Robbins editora global (Putman Publishing) • Steve Smith editor colaborador (<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>)<br />
• Márcia M. Maia (Mtb 27.165/94) jornalista responsável — redatoras no <strong>Brasil</strong> (Berenice Cugnasca e Márcia Maia - Interativa Comunicação)<br />
FOTOGRAFIA: Arquivo <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
DESIGN E PRODUÇÃO: Putman Publishing projeto gráfico • Cláudio Machado diagramação<br />
(Interativa Comunicação - Tel/Fax: (11) 4368.6445 - e-mail: interativa@interativacomunicacao.srv.br)<br />
2 Setembro 2002
Global News<br />
Intel premia <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> como Supplier Continuos Quality Improvement<br />
A<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> recebeu da Intel<br />
Corporation o prêmio 2001 Supplier<br />
Continuous Quality Improvement<br />
(SCQI), que reconhece “o compromisso<br />
destacado com a qualidade e desempenho<br />
de fornecedores cujos serviços e produtos são<br />
considerados essenciais para o sucesso da Intel."A<br />
empresa foi premiada pelos seus esforços<br />
em suprir a Intel com controladores<br />
lógicos programáveis, redes industriais, softwares<br />
e serviços de integração de sistemas,<br />
sempre de acordo com os rigorosos critérios<br />
de avaliação. Como um dos 12 fornecedores<br />
selecionados para receber o prêmio SCQI, a<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> foi homenageada pela<br />
Intel no dia 13 de março, em uma cerimônia<br />
em Burlingame, Califórnia.<br />
"A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> tem suprido a<br />
Intel com os CLPs e respectivos softwares<br />
desde 1981, além de ter satisfeito e excedido<br />
nossas altas expectativas de uma forma<br />
rotineira. Parabéns por conquistar o nosso<br />
nível mais alto de desempenho para fornecedores",<br />
salientou Leon Cooley, gerente da<br />
Construction Operations Strategic Programs<br />
da Intel.<br />
"A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> tem o compromisso<br />
de que nossas marcas sejam as melhores<br />
do mundo e estamos orgulhosos de<br />
que nossas diretrizes da qualidade correspondam<br />
exatamente aos padrões dos líderes<br />
do setor industrial de semicondutores,"<br />
acrescenta Keith Nosbusch, Presidente –<br />
Control Systems, <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>.<br />
"Valorizamos nosso relacionamento de longo<br />
prazo com a Intel e esperamos continuar trabalhando<br />
em conjunto para satisfazer as futuras<br />
necessidades de seus negócios." O<br />
prêmio SCQI é o principal dentro do processo<br />
de Melhoria Contínua da Qualidade para<br />
Fornecedores da Intel que encoraja os principais<br />
fornecedores da empresa a se empenhar<br />
em excelência e melhoria contínua.<br />
Para se qualificar no status de SCQI, os<br />
fornecedores devem obter uma pontuação alta<br />
na avaliação de desempenho e na capacidade<br />
de atingir metas de custo, qualidade, confiabilidade,<br />
tecnologia e tempo de resposta. Os<br />
fornecedores também devem distribuir e<br />
gerenciar um plano arrojado de melhoria e<br />
uma avaliação do sistema da qualidade. A Intel,<br />
maior fabricante mundial de chips, também<br />
é líder na fabricação de produtos de comunicação,<br />
redes e computadores.<br />
Tesch GmbH agora é da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
A<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> está expandindo<br />
sua linha de produtos de<br />
segurança, assim como sua capacidade<br />
de pesquisa e desenvolvimento, com a<br />
aquisição da Tesch GmbH, fabricante de<br />
produtos eletrônicos e relés de segurança,<br />
localizada em Wuppertal, Alemanha.<br />
“A Tesch tem uma sólida reputação em<br />
relação à tecnologia de seus produtos em<br />
toda a Europa e uma paixão pela excelência,”<br />
observa Keith Nosbusch, presidente<br />
– Control Systems, <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>.<br />
“A disponibilidade e credibilidade dos<br />
relés de segurança, dos relés de monitoramento<br />
com função dedicada e de outras<br />
tecnologias de produto complementam<br />
nossas iniciativas de desenvolvimento na<br />
área de segurança e ampliam nossas ofertas<br />
atuais de produtos para componentes<br />
industriais.”<br />
A Tesch emprega atualmente cerca de<br />
60 pessoas e ocupa duas instalações na área<br />
de Wuppertal. A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> não<br />
espera mudanças na administração ou<br />
localização, como resultado da aquisição.<br />
A Tesch será alinhada com a EJA Ltd.<br />
localizada no Reino Unido, que pertence à<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>, fabricante da<br />
marca Guardmaster e líder no mercado<br />
global.<br />
Nasce a <strong>Rockwell</strong> Samsung <strong>Automation</strong><br />
A<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> e a Samsung<br />
Electronics Company Limited, líder<br />
mundial do mercado de componentes<br />
eletrônicos, anunciaram o acordo segundo<br />
o qual a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> Coréia<br />
comprou a divisão de negócios de Controladores<br />
Eletrônicos da Samsung Mechatronics,<br />
localizada próximo a Seul, na Coréia.<br />
O novo negócio irá operar com o nome<br />
de <strong>Rockwell</strong> Samsung <strong>Automation</strong> e criará<br />
as tecnologias de projeto e desenvolvimento<br />
de produtos de automação, incluindo<br />
CLPs, controle de posicionamento, inversores,<br />
E/S distribuída e produtos de software.<br />
A <strong>Rockwell</strong> Samsung <strong>Automation</strong> já<br />
nasce líder de automação no mercado da<br />
Coréia e como centro asiático de produção<br />
e desenvolvimento de produtos de classe<br />
mundial. Como parte dessa transação, a<br />
Samsung Electronics fornecerá à <strong>Rockwell</strong><br />
Samsung <strong>Automation</strong> a licença para registrar<br />
e comercializar os produtos com o<br />
nome da Samsung no mercado coreano. A<br />
Samsung Electronics comprará controles e<br />
outros produtos de automação da <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong>, incluindo aqueles produzidos<br />
pela nova empresa, que serão os produtos<br />
preferenciais nas operações de produção de<br />
toda a Samsung Electronics.<br />
“Esta aquisição combina as forças de ambas<br />
as empresas e acentua nossa posição competitiva<br />
no setor de automação industrial na<br />
Ásia,” declarou Don H. Davis, presidente e<br />
CEO da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. “O sólido<br />
patrimônio da marca Samsung fornece uma<br />
oportunidade de expandir as operações da<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> na Coréia e acrescenta<br />
expertise às nossas capacidades de desenvolvimento<br />
de produtos e projetos.”<br />
“A combinação da divisão de controle<br />
de negócios da Samsung Mechatronics<br />
com a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> reúne produtos<br />
de automação complementares e portfólios<br />
de serviços para criar um conjunto<br />
líder no segmento de automação industrial<br />
para o mercado coreano,” observou Yun<br />
Jong-Yong, vice-presidente e CEO, Samsung<br />
Electronics. “Por meio da combi-<br />
Setembro 2002 3
Global News<br />
nação da nossa base sólida de desenvolvimento<br />
e faixa de produtos na Coréia com o<br />
alcance mundial da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>,<br />
os clientes coreanos de automação serão<br />
beneficiados com o aumento da receptividade<br />
e com o suporte mundial superior.<br />
As operações de produção da Samsung<br />
vão se beneficiar diretamente desta combinação<br />
única de portfólios de produtos e<br />
serviços.”<br />
A <strong>Rockwell</strong> Samsung <strong>Automation</strong> vai<br />
combinar a equipe já existente da organização<br />
coreana da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> com<br />
os negócios da Samsung Controller. A sede<br />
da empresa será em Seul, Coréia, e as instalações<br />
de produção e desenvolvimento de<br />
produtos serão localizadas na área de Suwon<br />
City. Estas operações vão se reportar<br />
ao grupo de negócios <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
Controls and Information Group, com base<br />
em Cleveland, Ohio, EUA.<br />
Acordo mundial com DuPont Engineering otimiza segurança de redes industriais<br />
A<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> e a DuPont<br />
Engineering anunciaram um acordo<br />
mundial que permite à <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> aplicar a DNSAM (Metodologia<br />
de Análise de Segurança de Rede da<br />
DuPont) para proteção de redes de automação<br />
contra invasões externas e internas.<br />
Esse processo fortalece as políticas e procedimentos<br />
de segurança entre os negócios e<br />
os sistemas de controle de processos de manufatura.<br />
O novo acordo amplia a aliança estratégica<br />
atual, que existe entre as duas empresas<br />
de soluções de automação industrial.<br />
Como parte do grupo Global Manufacturing<br />
Solutions — unidade de negócios da<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> voltada a serviços de projeto,<br />
consultoria, implementação e suporte —,<br />
a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> será licenciada para o<br />
uso da DuPont Network Security Analysis<br />
Methodology (DNSAM), para analisar as redes<br />
existentes dos clientes, avaliar os riscos e recomendar<br />
as mudanças necessárias. A <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> providenciará os serviços de instalação<br />
e configuração para o hardware e o software<br />
de segurança específicos de terceiros.<br />
“A segurança das redes tem se tornado cada<br />
vez mais importante, uma vez que as violações<br />
externas nos computadores e nas redes das corporações<br />
continuam a aumentar,” declarou<br />
Andreas Somogyi, supervisor de Industrial<br />
Network Solutions da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>.<br />
“De acordo com um relatório recente da<br />
Gartner, espera-se um aumento de dez vezes<br />
nos gastos com segurança pelas empresas<br />
americanas até o ano 2011. Nós acreditamos<br />
que a metodologia DNSAM, combinada com a<br />
nossa experiência, permitirá uma abordagem<br />
melhor desta necessidade crescente.”<br />
No setor de automação, tanto os ativos físicos<br />
como os intelectuais podem se tornar vítimas de<br />
acessos não autorizados (intencional ou acidental),<br />
por causa da crescente integração dos sistemas<br />
de rede das fábricas com os sistemas de<br />
planejamento de nível gerencial e com a Internet<br />
pública. O incremento no uso das redes e protocolos<br />
abertos, tais como Ethernet TCP/IP, freqüentemente<br />
requer segurança adicional de<br />
rede, sobre a segurança da aplicação já existente,<br />
para limitar qualquer potencial dano.<br />
“Existem benefícios fantásticos nos negócios<br />
quando o controle de processo e os sistemas<br />
em nível gerencial aumentam suas capacidades<br />
de comunicação mas, ao mesmo tempo, o risco<br />
de violação na segurança das informações pode<br />
aumentar,” observou Larry Falkenau, líder de<br />
projeto DNSAM, da DuPont Engineering. “A<br />
DNSAM enfoca preocupações com segurança<br />
para proteger aplicações de controle de processos<br />
de rede, dados e dispositivos.”<br />
“A abordagem da DuPont é ideal porque<br />
tem alcance universal. Qualquer empresa pode<br />
usar esta metodologia para padronizar e expandir<br />
a segurança de rede,” acrescentou<br />
Somogyi. Com a implementação da DNSAM,<br />
as empresas podem proteger ativos importantes<br />
contra interferências externas, como informações<br />
do cliente, condições de processo, receitas,<br />
procedimentos de operação, dados da<br />
qualidade e equipamentos de produção<br />
Acordo com SMAR permite aprimorar conectividade do Foundation Fieldbus<br />
A<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> adquiriu o<br />
direito de utilizar a tecnologia da<br />
SMAR Industrial Equipment Ltd.<br />
para melhorar os recursos do Foundation<br />
Fieldbus em sua arquitetura integrada. Esta<br />
tecnologia da SMAR, uma empresa de instrumentação<br />
localizada no <strong>Brasil</strong> e especializada<br />
na tecnologia FoundationFieldbus,<br />
permitirá que a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
forneça aos usuários as ferramentas<br />
necessárias para implantar de forma mais<br />
eficiente um controle de processo altamente<br />
distribuído e coletar dados detalhados de<br />
produção a partir de todo o chão-de-fábrica<br />
para um melhor gerenciamento de ativos.<br />
“Por meio da combinação dos dados coletados<br />
pela nossa arquitetura integrada e<br />
através da conectividade da Foundation<br />
Fieldbus com nossos softwares aplicativos<br />
RSBizWare e de gerenciamento de ativos,<br />
agora, os fabricantes da indústria de processos<br />
podem compartilhar os dados de produção<br />
por toda a companhia, auxiliando-os a reduzir<br />
os custos de manutenção, aumentar a disponibilidade<br />
dos ativos, maximizar o tempo de<br />
produção e acelerar o lançamento de produtos<br />
no mercado” afirmou Matt Stibora, gerente<br />
de negócios, plataformas de controle de<br />
processo da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>.<br />
A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> irá incorporar a<br />
nova tecnologia a sua plataforma de controladores<br />
Logix fornecendo aos usuários ferramentas<br />
extras necessárias para dinamizar a implantação<br />
de sistemas como os blocos de função<br />
pré-definida para as estratégias de controle, detecção<br />
automática de novos dispositivos e fiação<br />
insensível à reversão de polaridade dentro de<br />
uma área de comunicação aberta.<br />
“Como membro Platinum da Foundation<br />
Fieldbus, a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> reconhece<br />
os benefícios deste protocolo de<br />
comunicação e está associando-se aos<br />
clientes para adicionar novas tecnologias à<br />
nossa arquitetura integrada, auxiliando-os<br />
a atingirem suas metas nos negócios” afirmou<br />
Ron Wichter, vice-presidente do<br />
Global Manufacturing Solutions da<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. “Este padrão global<br />
aberto totalmente integrado com um<br />
sistema de controle poderoso como, por<br />
exemplo, o ProcessLogix, é decisivo para<br />
que os fabricantes da indústria<br />
de processos atinjam seus objetivos de<br />
produtividade.<br />
4 Setembro 2002
Technology Watch<br />
21 CFR Part 11 traz novas oportunidades<br />
As empresas controladas pelo FDA devem ser capazes de rastrear as criações<br />
e as modificações dos registros eletrônicos e, utilizando as ferramentas<br />
adequadas, podem tornar o processo de validação muito mais fácil<br />
21 CFR Part 11. O próprio nome<br />
parece complexo e pouco convidativo.<br />
Apesar de suas numerosas<br />
restrições e controles de algumas<br />
responsabilidades, o 21 CFR Part<br />
11 pode servir como trampolim para<br />
muitos fabricantes à procura de melhorias<br />
nos processos de produção e na<br />
construção de sistemas de informações<br />
mais precisos e eficientes.<br />
O que é, para quem é<br />
Decretado pelo United States Food<br />
and Drug Administration (U.S. FDA)<br />
em agosto de 1997, o 21 CFR Part 11<br />
controla o uso de todos os sistemas regulamentados<br />
de assinaturas e registros<br />
eletrônicos nas indústrias farmacêutica,<br />
de biotecnologia, produtos médicos, cosméticos,<br />
alimentos e de química fina.<br />
De uma maneira específica, a regulamentação<br />
permite que as empresas<br />
utilizem assinaturas e registros eletrônicos<br />
em vez de registros em papel e assinaturas<br />
manuais para documentação,<br />
mas impõe controles especiais em seu<br />
uso. A decisão não se restringe a nenhum<br />
tipo de instrumento ou tecnologia, mas<br />
abrange todos os instrumentos, aplicações<br />
e operações que armazenam dados<br />
eletronicamente.<br />
A adesão ao Part 11 tem sido lenta.<br />
Quando a decisão foi decretada, inicialmente<br />
no segundo semestre de 1997, os<br />
problemas referentes à conformidade<br />
Y2K passaram à frente. Desde então, a<br />
evolução das tecnologias de gerenciamento<br />
de informações, bem como a diversidade<br />
das indústrias envolvidas,<br />
tornaram lentos os esforços de conformidade.<br />
Como resultado, os especialistas<br />
de controle de processos e TI,<br />
somente agora, estão começando a colaborar<br />
nas soluções de conformidade<br />
para toda a planta.<br />
Enquanto o FDA reconhece que<br />
levará tempo para os sistemas existentes<br />
atenderem às regras, ele espera<br />
que as empresas caminhem na direção<br />
da obtenção da total conformidade<br />
desses sistemas. Isto inclui ter um<br />
plano no local para mostrar como a<br />
conformidade será atingida, bem como<br />
a habilidade de demonstrar progresso<br />
em relação ao plano.<br />
Divisor de águas<br />
A conformidade com o Part 11 não<br />
é meramente uma questão de manufatura<br />
ou TI. Na verdade, o que torna o<br />
Part 11 uma decisão divisora de águas é<br />
que ele afeta o espectro total do gerenciamento<br />
de informações eletrônicas,<br />
desde a criação, transmissão e armazenamento<br />
até a recuperação e<br />
modificação de registros eletrônicos.<br />
Embora a regulamentação não controle<br />
uma tecnologia específica, ela atinge todos<br />
os aspectos de operações controladas.<br />
Por exemplo, todos os sistemas<br />
que gerem registros eletrônicos devem<br />
ser examinados para determinar a sua<br />
capacidade de concordância com o Part<br />
11 – afetando potencialmente centenas<br />
de sistemas dentro de uma empresa.<br />
Sem dúvida, o Part 11 apresenta alguns<br />
desafios formidáveis, mas ele também<br />
oferece uma excelente oportunidade<br />
de alavancar tecnologias emergentes<br />
para aperfeiçoar o desempenho<br />
dos negócios. Através da substituição<br />
de equipamentos obsoletos e ineficientes<br />
pela tecnologia automatizada,<br />
os fabricantes podem reduzir erros de<br />
dados, aprimorar o controle de processo,<br />
melhorar a coleta e recuperação de<br />
dados e aumentar a velocidade de troca<br />
de informações.<br />
A conformidade com o Part 11 requer<br />
que as empresas avaliem todas as<br />
suas práticas de produção associadas à<br />
criação de registros eletrônicos. Logo,<br />
com o completo conhecimento e compreensão<br />
das aplicações específicas e<br />
requisitos da indústria, os fabricantes<br />
podem selecionar e aplicar a tecnologia<br />
de automação que melhor satisfaça as<br />
suas necessidades. Em muitos casos,<br />
um objetivo imediato é maximizar<br />
a conformidade dos sistemas existentes<br />
dentro das suas restrições de<br />
capacidade.<br />
Enquanto o papel dos fornecedores<br />
na provisão de tecnologia de automação<br />
competente é crítico, no fim das contas<br />
a responsabilidade é dos fabricantes e<br />
de suas políticas e procedimentos de<br />
gerenciamento de informações. É preciso<br />
lembrar também que o FDA, na<br />
verdade, não fornece aprovação do Part<br />
11 a componentes de hardware e software.<br />
Portanto, ter os produtos certos<br />
no local não garante a conformidade;<br />
simplesmente facilita a validação do<br />
processo.<br />
Requisitos básicos<br />
Um componente importante do 21<br />
CFR Part 11 é a pista de auditoria e a<br />
armazenagem e recuperação de registros<br />
criados por um sistema. A capacidade<br />
de arquivar e recuperar dados de<br />
uma forma segura e confiável é onde<br />
muitos sistemas atuais falham.<br />
Para satisfazer essas necessidades, a<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> aprimorou significativamente<br />
vários produtos para estar<br />
de acordo com o Part 11. A solução<br />
proposta é o conjunto de software RS-<br />
BizWare Batch da <strong>Rockwell</strong> Software.<br />
Por exemplo, RSBizWare eProcedure<br />
automatiza procedimentos<br />
usando uma interface habilitada para<br />
web interativa que permite gerenciar,<br />
seqüenciar e documentar as operações<br />
de produção. O eProcedure também<br />
obriga a assinatura eletrônica de acordo<br />
com a norma 21 CFR Part 11.<br />
Um outro requisito chave do Part<br />
11 é que os registros eletrônicos sejam<br />
protegidos para “habilitar completamente<br />
a rápida e precisa recuperação do<br />
período de armazenamento do registro.”<br />
O RSBizWare MaterialTrack<br />
Setembro 2002 5
Technology Watch<br />
da <strong>Rockwell</strong> Software oferece suporte a<br />
esta necessidade, fornecendo gerenciamento<br />
de materiais e rastreabilidade em<br />
tempo real dos registros eletrônicos, à<br />
medida em que eles se movimentam<br />
através de uma instalação.<br />
Os carros-chefes dos produtos de software<br />
de IHM da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> —<br />
RSView32 e RSView32 Active Display<br />
System da <strong>Rockwell</strong> Software — têm sido<br />
otimizados para satisfazer as necessidades<br />
de conformidade ao Part 11. O RSView32 é<br />
uma solução integrada, baseada em componentes<br />
de software de IHM para monitoração<br />
e controle dos processos de automação<br />
em fábrica. Ele trabalha em conjunto<br />
com a segurança do Microsoft<br />
Windows NT ou Windows 2000 a fim de<br />
prevenir acessos não autorizados a arquivos<br />
de dados e sistema operacionais. Os programas<br />
também estão em conformidade com o<br />
Part 11 com suporte<br />
a uma sólida<br />
segurança e recursos<br />
de back-up.<br />
O controle do<br />
acesso ao sistema de<br />
produção de registros<br />
eletrônicos em<br />
um ambiente seguro<br />
e que possa ser<br />
auditado é importante<br />
para a proteção dos registros, bem<br />
como do sistema. Para satisfazer as exigências<br />
do Part 11 de sistemas de controle de<br />
processo precisos e confiáveis, a <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> oferece o sistema Process-<br />
Logix, da Allen-Bradley. O ProcessLogix<br />
é um sistema híbrido de controle que integra<br />
uma poderosa tecnologia de controle distribuído<br />
baseada em servidor, com a completa<br />
funcionalidade de um controlador para diversas<br />
aplicações. A utilização de uma arquitetura<br />
de controle integrado aumenta, de<br />
forma extraordinária, a precisão e segurança<br />
das informações e permite a coordenação do<br />
controle através de aplicações múltiplas.<br />
O controle do acesso ao sistema de produção<br />
de registros eletrônicos é um elemento<br />
importante dos requisitos do Part 11. O<br />
ProcessLogix aborda esta necessidade com<br />
um projeto que restringe o acesso aos responsáveis<br />
pela manutenção e operação do<br />
sistema. Por exemplo: o sistema permite que<br />
os operadores visualizem os registros, mas<br />
não fornece um mecanismo para que modifiquem<br />
os registros armazenados no sistema<br />
de coleta do histórico.<br />
A validação de sistemas para assegurar<br />
a precisão, a confiabilidade e o desempenho<br />
regular pretendidos e a capacidade de<br />
discernir entre registros inválidos ou alterados<br />
também é crítica para a conformidade<br />
com o Part 11. Com o ProcessLogix,<br />
todas as ações do operador são registradas<br />
e armazenadas como parte do arquivo de<br />
eventos com o ID do usuário e o registro<br />
de data e hora da criação do registro. Além<br />
disso, as ações dos usuários são avaliadas<br />
quanto à validade e erro. Qualquer solicitação<br />
inválida não é executada. Quando<br />
aplicável, a seqüência de entradas válidas é<br />
obrigatória. O conjunto de software da<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> RSMACC<br />
fornece esta funcionalidade. O RSMACC,<br />
abreviação para <strong>Rockwell</strong> Software Maintenance<br />
<strong>Automation</strong> Control Center,<br />
fornece funções para todo o sistema para<br />
suporte de dispositivos, sistemas de<br />
gerenciamento de<br />
manutenção computadorizados,<br />
Produtos <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
facilitam o cumprimento do 21<br />
CFR Part 11<br />
gerenciamento<br />
de trocas, monitoração de<br />
condições, diagnósticos on-line e<br />
gerenciamento do conhecimento de referência<br />
em um ambiente seguro de base de<br />
dados.<br />
Um dos principais destaques de conformidade<br />
do RSMACC é o controle de<br />
mudança para todo o sistema para produtos<br />
de sistemas da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. Os<br />
editores de dispositivos da <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> estão sendo aprimorados com<br />
controle de mudanças e software de<br />
criptografia.<br />
O desenvolvimento começou com a<br />
plataforma Logix e controladores série<br />
CLP-5, Allen-Bradley e todos os editores<br />
de dispositivos devem ser atualizados até<br />
o final de 2002.<br />
Embora avançados, o hardware e o<br />
software altamente funcionais devem estar<br />
em conformidade com o Part 11;<br />
conhecimento do segmento industrial e<br />
suporte de aplicação são igualmente importantes.<br />
Por exemplo, a conformidade<br />
ao Part 11 requer que os usuários ultrapassem<br />
a análise de gap dos sistemas de<br />
produção existentes ao invés de fornecer<br />
análise e validação coordenada de toda a<br />
arquitetura de automação da empresa. Os<br />
usuários devem selecionar um fornecedor<br />
que entenda e adote esta abordagem.<br />
Começando pelo começo<br />
Os usuários muitas vezes necessitam<br />
de auxílio para interpretar o Part 11 e<br />
aplicar a tecnologia para satisfazer os amplos<br />
requisitos das regras. Para identificar<br />
esta necessidade, o serviço de consultoria<br />
da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> oferece uma<br />
metodologia que identifica uma estratégia<br />
para atender os regulamentos do 21 CFR<br />
Part 11 e desenvolve um compromisso,<br />
desde o gerenciamento e operações ao<br />
plano mestre de conformidade.<br />
Especificamente, a equipe de consultoria<br />
da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> pode:<br />
• auxiliar na interpretação da regra e<br />
identificar os principais requisitos para<br />
aplicações e sistemas;<br />
• avaliar sistemas existentes<br />
e/ou planejados quanto à<br />
conformidade e fornecer relatórios;<br />
• coordenar grupos de trabalho<br />
para desenvolvimento<br />
de objetivos e planos táticos;<br />
• definir requisitos de projeto<br />
e priorizar itens de ação;<br />
• executar programas, incluindo<br />
treinamento no local, gerenciamento<br />
de projeto, serviços técnicos ou de engenharia.<br />
Pela abrangência de seus controles, o<br />
21 CFR Part 11 é uma das poucas ações<br />
regulamentadoras que o setor industrial<br />
buscou para possibilitar a utilização dos<br />
avanços em documentação eletrônica.<br />
Combinando a tecnologia correta com o<br />
conhecimento e expertise no setor industrial,<br />
as empresas podem minimizar o custo<br />
e o tempo de adequação às normas e,<br />
também, maximizar eficiências e melhorar<br />
os processos globais de produção.<br />
6 Setembro 2002
Product News<br />
ControlLogix 5555: mais desempenho para<br />
o Sistema de Plataforma ControlLogix<br />
A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> aperfeiçoou a já<br />
conhecida plataforma ControlLogix<br />
Allen-Bradley para obter aumento de<br />
produtividade e desempenho do sistema em<br />
uma ampla faixa de aplicações complexas de<br />
controle de posicionamento e processos.<br />
Com um aumento de 30% na velocidade<br />
do processador, a adição da capacidade de<br />
motion control sincronizado e a disponibilidade<br />
de um novo cartão de memória não<br />
volátil FlashROM, o ControlLogix 5555<br />
fornece uma abordagem integrada e flexível<br />
de alto desempenho em controle industrial<br />
seqüencial, de processo, acionamento ou controle<br />
de posicionamento, em qualquer combinação,<br />
a partir de uma plataforma única.<br />
“O ControlLogix 5555 reúne o poder de<br />
processamento necessário para que se possam<br />
combinar, sem restrições, múltiplos<br />
controladores, redes e E/S.<br />
Velocidade, sincronismo e controle<br />
Para aumentar a velocidade de processamento<br />
no ControlLogix, o processador<br />
teve sua velocidade de cálculo matemático<br />
de ponto flutuante otimizada em 30%. O<br />
novo projeto permite ao processador executar<br />
instruções de controle de posicionamento<br />
e de bloco de funções fora da RAM<br />
padrão do controlador ou do cache da<br />
memória flash.<br />
Pela adição de um módulo Synch-<br />
Link, que fornece um link de comunicação<br />
através de fibra óptica para o chassi do<br />
ControlLogix, os usuários finais podem<br />
sincronizar o tempo e as capacidades de<br />
transmissão de dados para movimentos distribuídos<br />
e controles de acionamento, coordenados<br />
com os controladores Control-<br />
Logix e os inversores PowerFlex 700S<br />
DriveLogix. O módulo SynchLink sincroniza<br />
a movimentação dos dados através<br />
de vários chassis ControlLogix, movimentando<br />
quantidades limitadas de dados de<br />
um chassi para outro, em alta velocidade e<br />
permitindo que um controlador utilize dados<br />
de eixos de posicionamento de um controlador<br />
localizado em um outro chassi. O<br />
SynchLink é um sistema unidirecional, que<br />
pode ser configurado nas topologias de ligação<br />
serial ou estrela. Na configuração estrela,<br />
o SynchLink permite a conexão de até<br />
256 nós sincronizados. Na configuração de<br />
ligação serial, até 10 nós podem ser acoplados,<br />
ligando-os através das portas de recepção<br />
e transmissão do módulo Synch-<br />
Link. O RSLogix 5000 versão 9.0 é compatível<br />
com o recurso SynchLink.<br />
O ControlLogix 5555 incorpora um<br />
cartão de memória não volátil FlashROM<br />
opcional, que permite ao usuário salvar programas<br />
de controle, E/S, configurações,<br />
tarefas, estruturas e valores de dados do<br />
controlador em uma memória FlashROM,<br />
aumentando a eficiência total da operação<br />
com confiabilidade do sistema de controle.<br />
Este recurso pode ser configurado com o<br />
RSLogix 5000 versão 8.0 ou posterior. Os<br />
controladores ControlLogix 5555 também<br />
fornecem suporte à redundância.<br />
Troca de dados integrada e segura em<br />
redes industriais<br />
Para ajudar seus clientes a melhorar os<br />
processos de tomada de decisão, impulsionar<br />
a produtividade e aumentar o retorno financeiro<br />
dos investimentos em tecnologia, a<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> apresenta o INS –<br />
Soluções para Redes Industriais –, voltado<br />
ao projeto, consultoria, implementação e<br />
serviços de suporte, criado para desenvolver<br />
infra-estruturas de informações confiáveis,<br />
integradas e seguras.<br />
Integrante do GMS – Global<br />
Manufacturing Solutions – da <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong>, o INS oferece um amplo conjunto<br />
de serviços de rede que inclui, além de projeto,<br />
consultoria e instalação, também a certificação<br />
de mídia, manutenção, localização e<br />
solução de falhas, treinamento e suporte.<br />
“Maximizar esta base de conhecimento,<br />
para especificar e instalar estratégias para<br />
redes de comunicação, é uma evolução<br />
natural que oferece aos nossos clientes uma<br />
fonte única para todas as suas necessidades<br />
relacionadas às informações”, observa Gary<br />
Slivka, gerente de Serviços para Redes<br />
Industriais, da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>.<br />
Esses serviços concentram-se nas redes<br />
principais da arquitetura NetLinx da<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> – DeviceNet, Control-<br />
Net e Ethernet/IP – para ajudar os<br />
clientes a obter mais valor das instalações<br />
existentes e novas, assim como de outras redes<br />
abertas e de terceiros. O INS também<br />
dará forte ênfase a soluções de negócios de TI<br />
baseadas em Ethernet genérica e fornecerá<br />
serviços para aplicações e instalações wireless.<br />
“À medida que os dados da planta se tornam<br />
altamente integrados com os sistemas<br />
administrativos e o tráfego da rede aumenta,<br />
os fabricantes necessitam de redes seguras e<br />
flexíveis,” declarou Andreas Somogyi, supervisor<br />
de Soluções para Redes Industriais.<br />
O primeiro sistema de fiação “plug-andplay”<br />
do setor industrial<br />
Mais uma solução inovadora de fiação que<br />
reduz tempo e custos. Projetada para integrar<br />
facilmente os dispositivos de campo sem interferir<br />
na integridade ambiental do gabinete, o<br />
PanelConnect utiliza módulos compactos<br />
montados em gabinete que facilitam e agilizam<br />
as conexões de campo em CLPs, sem a necessidade<br />
de trilhos DIN ou blocos terminais.<br />
Primeira solução para fiação neste gênero, o<br />
projeto “plug-and-play” do PanelConnect<br />
pode reduzir a dias o processo de instalação de<br />
painéis e sistemas que, normalmente, leva semanas,<br />
economizando tempo e dinheiro de<br />
OEMs e usuários. O projeto exclusivo e fácil<br />
de conectar dos módulos PanelConnect simplifica<br />
a instalação, manutenção e reparos por<br />
meio da redução do<br />
tempo consumido<br />
no processo de<br />
fiação.<br />
As conexões de fiação do sensor entram<br />
no painel através de um único local e utilizam<br />
uma vedação auto-selante, que protege<br />
os componentes do painel contra<br />
poeira, água e detritos, mantendo a classificação<br />
NEMA 4 (IP65) para o gabinete. Isto<br />
permite que o usuário coloque o painel mais<br />
próximo do processo de produção, reduzindo<br />
de forma drástica o tempo e os custos de<br />
instalação e fiação.<br />
Ideal para sistemas independentes ou<br />
aplicações sem DeviceNet nas indústrias<br />
automotivas e de embalagens, os módulos<br />
de sensores PanelConnect — os primeiros<br />
módulos disponíveis na família — suportam<br />
arquiteturas de E/S CLP Allen-<br />
Bradley incluindo 1769 Compact E/S,<br />
1746 SLC500 E/S, 1756 ControlLogix<br />
Setembro 2002 7
Product News<br />
E/S e 1771 Universal E/S Allen-Bradley.<br />
Além disso, esses módulos são projetados<br />
para trabalhar com os componentes de<br />
conexão de sensores Allen-Bradley (Linha<br />
888/898) bem como com uma variedade de<br />
sistemas líderes em conexão de campo que<br />
incluem os conectores norte-americanos e<br />
europeus (sistema métrico).<br />
ProcessLogix 400: menores custos de<br />
processos<br />
O ProcessLogix Versão 400 ganhou<br />
novos recursos para aumentar a eficiência<br />
de produção, através da integração dos dispositivos<br />
inteligentes de campo, por meio<br />
de redes de processos como a Foundation<br />
Fieldbus e Profibus. Ele incorpora um módulo<br />
de interface Foundation Fieldbus<br />
(1757 - FIM) para uma integração superior<br />
com os dispositivos Foundation Fieldbus de<br />
múltiplos fornecedores. Em conjunto com a<br />
capacidade melhorada de conexão em rede,<br />
o servidor ProcessLogix Versão 400 é compatível<br />
com o OPC 2.0, fornecendo às outras<br />
aplicações maior acesso aos dados de<br />
chão-de-fábrica, como gerenciamento de<br />
ativos e históricos. O ProcessLogix Versão<br />
400 também melhora a flexibilidade do<br />
usuário, com a capacidade de desenvolver<br />
displays HTML, o que habilita o recurso de<br />
visualização remota.<br />
“Existe uma pressão crescente para se<br />
instalar um sistema de controle específico<br />
atrelado à aplicação — e que signifique<br />
conectividade a um vasto campo de dispositivos.<br />
Pelo acréscimo do Foundation Fieldbus<br />
e do Profibus nas nossas capacidades<br />
atuais, que incluem DeviceNet, Control-<br />
Net e Ethernet/IP, fornecemos mais<br />
opções do que qualquer fornecedor”, declarou<br />
Chuck Hoover, gerente de produto<br />
da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. A arquitetura integrada<br />
da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> fornece a<br />
plataforma de uma solução de automação<br />
universal em toda a planta para aplicações<br />
discretas, de posicionamento e controle de<br />
processo. Ele elimina as complicações de<br />
comunicação no nível de sistemas de controle,<br />
fornecendo um amplo sistema de<br />
controle que é único e fácil de usar.<br />
RSView SE: mais recursos de IHM, múltiplos<br />
usuários e servidor distribuído<br />
Uma nova solução de interface homemmáquina,<br />
servidor distribuído e múltiplos<br />
usuários, projetada para aumentar a produtividade<br />
e a qualidade da produção e reduzir<br />
os custos de operação. Este é o RSView<br />
Supervisory Edition, o mais novo integrante<br />
do RSView Enterprise Series, que<br />
também inclui o RSView Machine<br />
Edition software de IHM no nível da<br />
máquina – e o RSView Studio – ferramenta<br />
de desenvolvimento baseada em microcomputador.<br />
Como parte da estratégia<br />
ViewAnyWare da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>, o<br />
RSView Supervisory Edition oferece:<br />
Arquitetura Distribuída<br />
Sua arquitetura cliente-servidor suporta<br />
a visualização e o controle de dados, em<br />
tempo real, de pontos de acesso remotos ou<br />
próximos. Ela fornece aos usuários acesso a<br />
servidores múltiplos, a partir de clientes<br />
múltiplos, diferentemente de outros programas<br />
de IHM que permitem aos usuários<br />
ver somente as informações de um servidor<br />
em qualquer cliente determinado. O acesso<br />
a servidores múltiplos a partir de clientes<br />
múltiplos reduz os custos de desenvolvimento<br />
e de compra de IHM. Além disso, o<br />
projeto do RSView Studio pode ser executado<br />
em qualquer computador de rede, para<br />
suportar múltiplos fabricantes que trabalham<br />
na mesma aplicação.<br />
Ambiente de Projeto Universal<br />
O RSView Supervisory Edition usa o<br />
mesmo software de configuração que o<br />
RSView Machine Edition. Esse ambiente se<br />
chama RSView Studio e permite aos<br />
usuários criar aplicações em um ambiente de<br />
projeto único. O RSView Studio suporta a<br />
reutilização e a edição de projetos para portabilidade<br />
entre máquinas e sistemas supervisórios.<br />
Até então, os usuários precisavam<br />
recriar cada aplicação de IHM. Agora, podese<br />
simplesmente arrastar e soltar as telas entre<br />
os ambientes de operação para dividir<br />
aplicações e componentes, economizando<br />
tempo de desenvolvimento e reduzindo os<br />
custos de engenharia e treinamento.<br />
Conectividade Preferencial<br />
A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> incorporou o<br />
RSView Supervisory Edition a uma nova<br />
plataforma aberta de software, que permite<br />
que ele se integre de modo ininterrupto<br />
com os controladores e produtos de<br />
software da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. Esta<br />
nova plataforma habilita muitas capacidades<br />
no RSView Supervisory Edition,<br />
como a abordagem “criar um tag uma vez”,<br />
na qual os usuários podem acessar tags da<br />
base de dados do controlador e usá-los diretamente<br />
na tela de IHM. Antes, os usuários<br />
duplicavam a base de dados de tags do controlador<br />
e a importavam no programa do<br />
software de IHM. O RSView Supervisory<br />
Edition pode consultar diretamente a base<br />
de dados do controlador sem criar qualquer<br />
tag adicional e, assim, os usuários não têm<br />
as bases de dados duplicadas. Além disso, se<br />
houver mudanças na base de dados do controlador,<br />
o RSView Supervisory Edition<br />
herdará, automaticamente, as mudanças<br />
nos atributos de tag do controlador.<br />
O RSView Supervisory Edition também<br />
suporta redundância do servidor de<br />
dados – caso ele perca a comunicação com o<br />
<strong>Rockwell</strong> Software RSLinx ou com o servidor<br />
de dados OPC, ele pode mudar para um<br />
servidor de dados alternativo, garantindo o<br />
acesso às informações críticas.<br />
O RSView Supervisory Edition roda<br />
no Microsoft Windows 2000, assim como o<br />
RSView Machine Edition e o RSView<br />
Studio.<br />
Cortina de luz de segurança totalmente nova<br />
É o Guardmaster SafeShield da<br />
Allen-Bradley, que vem ao encontro da necessidade<br />
dos fabricantes de reforçar as medidas<br />
de segurança para as máquinas. Uma<br />
nova linha de cortinas de luz de segurança<br />
que protegem as pessoas e contribuem para<br />
aumentar a produtividade da máquina.<br />
O SafeShield é uma cortina de luz de segurança<br />
autônoma e de controle confiável,<br />
que combina tamanho compacto e alta flexibilidade,<br />
e permite acesso à máquina durante<br />
a manutenção ou a colocação de materiais,<br />
enquanto fornece proteção no ponto<br />
de operação, perímetro, área ou proteção na<br />
entrada/saída. Com alturas de proteção<br />
variando de 300 a 1800 mm em resoluções<br />
de 14 e 30 mm, as cortinas de luz SafeShield<br />
fornecem ótima proteção para dedos, mãos<br />
ou todo o corpo, nas faixas de até 19 m. Até<br />
três segmentos do SafeShield podem ser<br />
conectados (em cascata), sendo que cada<br />
um pode ser configurado individualmente,<br />
para fornecer proteção de máquina em todos<br />
os lados, possibilitando flexibilidade<br />
8 Setembro 2002
Product News<br />
máxima da aplicação.<br />
Além disso, estão<br />
disponíveis três<br />
códigos diferentes de<br />
modelos de feixes<br />
para minimizar as<br />
interferências óptica<br />
nas aplicações, usando<br />
múltiplas cortinas<br />
de luz.<br />
Os recursos avançados<br />
– configuráveis<br />
por software – das<br />
cortinas SafeShield<br />
também as tornam<br />
fácil de integrar,<br />
atuar e ajustar. Aptas<br />
a se comunicar através<br />
de interfaces<br />
padronizadas, as<br />
cortinas de luz<br />
de segurança<br />
SafeShield podem<br />
ser ajustadas e monitoradas<br />
rápida e<br />
facilmente, com um computador pessoal<br />
ou laptop, através do software de fácil uso<br />
para diagnóstico e configuração de<br />
parâmetros. Um display confiável de sete<br />
segmentos mostra o status do dispositivo e<br />
permite um gerenciamento remoto seguro,<br />
através do External Device Monitoring<br />
(EDM) integrado e das funções de reset.<br />
Alojado em invólucro de alumínio extrudado<br />
para trabalhos pesados, o<br />
SafeShield é equipado com uma janela<br />
frontal com filtro, que fornece um alto nível<br />
de imunidade às fontes externas de luz, incluindo<br />
a luz ambiente, clarões de solda e<br />
strobes. As desconexões rápidas e um complemento<br />
amplo de acessórios tornam a<br />
instalação simples e fácil. Além disso, uma<br />
cobertura integrada e a opção de configuração<br />
em cascata fazem do SafeShield um<br />
dos sistemas de proteção e segurança de<br />
máquinas mais avançados e flexíveis do<br />
mercado.<br />
Detecção de pequenos objetos<br />
Diante da necessidade de aplicações que<br />
detectem pequenas peças ou onde o espaço<br />
de detecção de objetos é crítico, a <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> desenvolveu os novos amplificadores<br />
45FVL para sensores de fibra óptica<br />
da Allen-Bradley. O 45FVL permite a<br />
detecção apurada de peças, tem capacidades<br />
de auto-aprendizagem e um novo e revolucionário<br />
recurso “Power Bus”, que capacita<br />
os clientes a melhorar a produtividade<br />
através da redução do tempo e dos custos de<br />
instalação.<br />
Alojados em um pacote compacto,<br />
montável em trilhos DIN, esses controles<br />
de fibra óptica possuem um display digital<br />
com iluminação traseira que mostra claramente<br />
vários modos de operação, funções,<br />
informações de diagnóstico e indicação das<br />
margens. A capacidade de auto-aprendizagem<br />
e de operação por botões simplifica o<br />
setup e permite que o 45FVL aprenda as<br />
características da aplicação, além de controlar<br />
automaticamente os ajustes de histerese<br />
e sensibilidade para um ótimo desempenho.<br />
Para medições que requeiram<br />
maior precisão, o ajuste manual também é<br />
possível.<br />
A montagem em trilho DIN possibilita<br />
a utilização do novo recurso “Power Bus”,<br />
graças ao qual podem ser ligados de uma<br />
vez só até dezesseis amplificadores 45FVL,<br />
sem cablagem de alimentação específica<br />
para cada um, resultando em uma economia<br />
significativa de tempo de instalação e fiação.<br />
Para uma instalação mais prática, uma<br />
prateleira de montagem em aço inoxidável é<br />
fornecida para a montagem individual dos<br />
amplificadores.<br />
Novos módulos de objetivo específico<br />
para plataformas com controladores<br />
integrados<br />
A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> disponibiliza<br />
ao mercado dois novos módulos especializados<br />
de E/S para as suas famílias de controladores<br />
CompactLogix e MicroLogix<br />
1500 da Allen-Bradley. Os dois novos módulos<br />
– um para aplicações de contador em<br />
alta velocidade e outro para controle<br />
analógico simples – refletem a tendência de<br />
uma maior funcionalidade em soluções de<br />
controle mais compactas.<br />
“A tecnologia de E/S distribuída nos<br />
permite adicionar contadores em alta velocidade<br />
e módulos analógicos a controladores<br />
compactos, como o CompactLogix<br />
e MicroLogix 1500”, declarou Ted<br />
Wodoslawsky, Gerente da Strategic<br />
Marketing, World Class Products,<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. O 1769-HSC Allen-<br />
Bradley é um módulo de entrada contador/encoder<br />
de 1-MHz com quatro saídas<br />
source de 5 a 30 Vcc on board, projetado<br />
para aplicações de alta velocidade, como<br />
controle de vazão, velocidade, freqüência e<br />
duração, bem como para medições de comprimento<br />
e posicionamento. O módulo<br />
pode fazer a interface simultânea com até<br />
dois encoders incrementais por quadratura<br />
ou quatro entradas simples de contador, a<br />
partir de dispositivos como sensores de<br />
proximidade, sensores fotoelétricos, encoders<br />
de saída de pulso único ou produtos<br />
similares para monitoramento de<br />
contagem, vazão ou freqüência.<br />
O módulo combinado de E/S analógica<br />
1769-IF4XOF2 da Allen-Bradley é projetado<br />
especificamente para acomodar aplicações<br />
que requerem poucas E/S analógicas.<br />
Este módulo destaca-se por quatro<br />
canais de entrada e dois canais de saída,<br />
além de oferecer uma faixa de tensão unipolar<br />
e uma faixa de corrente unipolar, tanto<br />
para as entradas quanto para as saídas. Ele<br />
também se caracteriza por uma resolução de<br />
8 bits (127 trocas contagens/etapa) para os<br />
canais de entrada e saída, bem como a<br />
habilidade de configurar cada canal<br />
individualmente para 0 a 10 Vcc ou<br />
0 a 20 mA através de fiação adequada entre<br />
o dispositivo de E/S e o módulo.<br />
Os módulos 1769-HSC e 1769-<br />
IF4XOF2 podem residir no mesmo chassi<br />
de E/S como todos os outros 15 módulos de<br />
E/S 1769 da Allen-Bradley. Além da compatibilidade<br />
com os controladores CompactLogix<br />
e MicroLogix 1500, os dois módulos<br />
também trabalham com o Adaptador<br />
DeviceNet 1769-ADN Série B da<br />
Allen-Bradley.<br />
Setembro 2002 9
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Um antigo provérbio<br />
diz que a comunicação<br />
é a chave para<br />
que as coisas sejam feitas rápida e facilmente.<br />
Se, por um lado, isto certamente se<br />
aplica às pessoas, os fabricantes descobriram<br />
que também pode ser aplicado às informações<br />
e aos sistemas de fábrica utilizados<br />
em todos os processos de produção. Atualmente,<br />
a capacidade de passar informações<br />
em tempo real às pessoas, lugares e sistemas<br />
certos, é denominada pelos analistas de produção<br />
cooperativa ou c-manufacturing.<br />
C-manufacturing não é apenas mais um<br />
jargão técnico. Está se tornando rapidamente<br />
uma parte importante nos negócios<br />
dos fabricantes. A <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>,<br />
por exemplo, implementou as técnicas de c-<br />
manufacturing em suas instalações de<br />
Twinsburg, Ohio, e o resultado ultrapassou<br />
o nível de operações otimizadas. A instalação<br />
foi projetada para economizar<br />
$500.000 por ano por meio da ampla e contínua<br />
integração de informações e compartilhamento<br />
de dados.<br />
Na edição de agosto de 2001 da ARC<br />
Strategies, o ARC Advisory Group escreveu<br />
que, para melhorar o desempenho,<br />
os fabricantes devem implementar as<br />
soluções de c-manufacturing que ofereçam<br />
transparência nas informações críticas. A<br />
reportagem acrescentou: “Na otimização<br />
de seus processos, as indústrias estão<br />
procurando maximizar o uso da internet e<br />
acrescentar o c-manufacturing. Atualmente,<br />
muitas empresas estão construindo<br />
os seus sistemas nessa direção.”<br />
Durante os últimos cinco anos, as empresas,<br />
em um esforço para acessar dados<br />
críticos dos negócios, gastaram muito<br />
dinheiro em ERP, gerenciamento de cadeia<br />
de suprimentos (SCM), CRM e outros sistemas<br />
de informações em nível gerencial.<br />
Entretanto, de acordo com estudos efetuados<br />
em 2000 pela empresa AMR Research,<br />
aproximadamente 50% dessas empresas<br />
precisam de aplicações ou soluções que as<br />
ajudem a aproveitar os dados do chão-defábrica.<br />
Estes dados incluem análise de<br />
produção, gerenciamento da qualidade,<br />
cronograma da planta e informações de seqüenciamento<br />
de produção. Alguns fabricantes<br />
estão começando a perceber os benefícios<br />
da análise de informações a partir<br />
deste nível do empreendimento. Todavia,<br />
muitos outros continuam tentando integrar<br />
dados entre as quatro paredes de plantas<br />
isoladas, deixando o aspecto cooperativo e a<br />
ampla integração do empreendimento para<br />
um ponto longínquo no futuro.<br />
Além disso, afirma a AMR Research, a<br />
tendência parece ser na direção da implementação<br />
de soluções customizadas, com um retorno<br />
mais rápido de investimento, ao invés<br />
de tentar implementar uma cadeia de suprimentos<br />
monolítica ou sistemas ERP. Em outras<br />
palavras, as empresas estão interessadas<br />
na solução de um único problema, em vez de<br />
abordarem todos de uma única vez.<br />
10 Setembro 2002
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Projetado em uma infra-estrutura universal de software, o FactoryTalk habilita a<br />
produção cooperativa — uma nova e importante estratégia de compartilhamento de<br />
informações da produção, que pode economizar milhares de dólares<br />
Don Lazzari, Diretor de Marketing para MES Solutions e John Baier, Diretor de Arquitetura de Software, <strong>Rockwell</strong> Software<br />
Visando definir os componentes essenciais<br />
da cooperação, a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> dividiu<br />
o empreendimento em três partes: automação<br />
do chão-de-fábrica, sistemas de execução<br />
de produção (MES) e outros sistemas<br />
de negócios ou empreendimentos. Cada camada<br />
tem necessidades diferentes de informações<br />
no que se refere ao gerenciamento de<br />
dados de produção e ao envio para as outras<br />
camadas. A análise dessas necessidades de informação<br />
pode ajudar a mostrar como a cooperação<br />
trabalha entre cada camada.<br />
Os usuários do chão-de-fábrica querem<br />
um fluxo de dados rápido e confiável para o<br />
resto do empreendimento, trilhas de auditoria<br />
e relatórios de status de máquinas.<br />
Eles buscam informações sobre a movimentação<br />
de dados no chão-de-fábrica,<br />
processam essas informações rapidamente<br />
e repassam-nas para as pessoas que estão<br />
administrando a planta e os pedidos.<br />
Além disso, os usuários na camada<br />
MES querem um fluxo de dados rápido e<br />
confiável, mas as suas necessidades também<br />
sobem um nível. Na realidade, eles<br />
procuram por uma análise, monitoração do<br />
status do pedido e métricas operacionais<br />
melhores. Por exemplo, eles podem estar<br />
procurando por informações sobre qual a<br />
qualidade dos materiais que estão sendo<br />
produzidos. As máquinas estão operando<br />
de forma eficiente Existe muito trabalho<br />
em processo (WIP) Podemos tornar as<br />
operações mais enxutas E como podemos<br />
ter certeza de que a entrega para os clientes<br />
está sendo a mais rápida possível<br />
Os usuários do nível administrativo<br />
querem acesso às informações da produção<br />
e do negócio a qualquer hora e de qualquer<br />
lugar. Eles também procuram por informações<br />
consolidadas e sob medida para as<br />
necessidades dos seus negócios e<br />
disponíveis através de um portal único.<br />
Para abordar as necessidades de informações<br />
específicas em cada camada e<br />
fornecer uma estrutura universal, a<br />
Se um gerente de fábrica em Minneapolis<br />
estiver procurando por uma informação<br />
específica de uma planta<br />
em Cleveland, o FactoryTalk Portal<br />
permite que ele veja os dados sem criar<br />
relatórios customizados. Se o vicepresidente<br />
estiver em uma reunião na<br />
Europa e quiser verificar o andamento<br />
dos processos, ele pode abrir o seu<br />
assistente digital pessoal e obter as<br />
últimas informações. O FactoryTalk<br />
Portal pode ajudar no fornecimento<br />
de informações e indicar os recursos<br />
adicionais aos usuários indicados.<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> desenvolveu o<br />
FactoryTalk da <strong>Rockwell</strong> Software, uma<br />
estratégia de integração de informações da<br />
produção para empresas na busca de<br />
soluções de c-manufacturing.<br />
Projetado como uma infra-estrutura universal,<br />
o FactoryTalk permite que aplicações<br />
de produção da <strong>Rockwell</strong> Software se inte-<br />
Setembro 2002 11
External<br />
business<br />
systems<br />
(Oracle, SAP)<br />
A arquitetura FactoryTalk<br />
conecta entre si uma gama de<br />
produtos <strong>Rockwell</strong> Software e,<br />
também, sistemas externos,<br />
como os bancos de dados SAP<br />
e Oracle<br />
Web-<strong>Base</strong>d Manufacturing Portals<br />
XML<br />
Server<br />
RSBizware<br />
Database<br />
Module 1<br />
Module 2<br />
FactoryTalk<br />
data model<br />
RSView RSLink OPC<br />
grem de maneira ampla através do processo<br />
de produção — fornecendo transparência<br />
nas informações e conectividade com<br />
fornecedores e clientes. É possível também<br />
acessar informações de uma grande variedade<br />
de bases de dados e fontes de informações,<br />
tais como sistemas de negócios do<br />
empreendimento, servidores de informações<br />
das camadas de chão-de-fábrica, como CLPs<br />
da Allen-Bradley e o ControlLogix, bem<br />
como servidores OPC de terceiros.<br />
O FactoryTalk oferece um formato consistente<br />
para o compartilhamento de dados<br />
da produção o que permite que os usuários<br />
compartilhem informações críticas do chãode-fábrica<br />
com o restante do empreendimento<br />
de forma fácil e rápida. Como uma<br />
linguagem universal usada para descrever os<br />
sistemas de automação da fábrica e os<br />
processos de produção, o FactoryTalk ajuda<br />
os usuários a reduzirem o tempo de implementação<br />
e obter interoperabilidade real entre<br />
as soluções de chão-de-fábrica.<br />
No passado, as empresas que necessitavam<br />
de integração de informações da<br />
produção com os sistemas do nível<br />
administrativo, freqüentemente, escreviam<br />
programas customizados projetados para<br />
compartilhar dados. Em muitos casos, os<br />
dados ainda tinham de ser inseridos em<br />
múltiplas aplicações, o que resultava em<br />
bases de dados ou planilhas<br />
muito grandes,<br />
de difícil manuseio.<br />
Como as aplicações<br />
não operavam<br />
em uma infraestrutura<br />
universal, a<br />
integração<br />
unia efetiv<br />
amente<br />
as aplicações,<br />
mas<br />
não permitia<br />
a análise<br />
ou relatórios<br />
de processos<br />
comuns.<br />
O FactoryTalk<br />
permite aos<br />
Pre-processor<br />
fabricantes unir<br />
sistemas e aplicações<br />
diferentes<br />
RSSql<br />
ao longo do empreendimento,<br />
fornecendo transparência<br />
de informações e<br />
conectividade com fornecedores<br />
e clientes. Uma combinação<br />
de normas internacionais e classificações<br />
de dados amplamente aceita (tais<br />
como ISA S95, OPC e XML) permite que o<br />
FactoryTalk compartilhe, de forma eficiente,<br />
informações do chão-de-fábrica com<br />
sistemas administrativos, como ERP, cadeia<br />
de fornecimento, sistemas CRM. As informações<br />
podem ser enviadas a qualquer pessoa,<br />
no momento certo e na forma correta.<br />
Quando usada corretamente, a disponibilidade<br />
de informações em tempo real pode<br />
fornecer uma grande vantagem aos negócios<br />
que visem melhorias de rentabilidade e vantagens<br />
competitivas. O FactoryTalk ajuda os<br />
fabricantes a visualizar o processo em tempo<br />
real – o que está acontecendo em suas plantas<br />
– tornando as informações disponíveis e<br />
melhorando a comunicação com fornecedores<br />
e clientes.<br />
Para muitas empresas, o custo tem sido<br />
um obstáculo para a integração real. Em<br />
muitos casos, o custo da integração total de<br />
sistemas e aplicações através do empreendimento<br />
é muito alto para ser justificado.<br />
Com o FactoryTalk, o aumento de<br />
produtividade e o menor tempo de lançamento<br />
no mercado muitas vezes compensam<br />
rapidamente os custos iniciais do projeto<br />
de integração. Além disso, poucos recursos<br />
são necessários para se colocarem as<br />
aplicações de produção em operação, devido<br />
ao alto grau de integração de dados.<br />
Observando mais de perto os recursos<br />
do FactoryTalk, começando no chão-defábrica,<br />
as capacidades incluem uma lista<br />
de endereços comuns, amplo acesso do empreendimento<br />
às informações de produção<br />
em tempo real e um sistema de gerenciamento<br />
de mudança de software.<br />
O FactoryTalk Directory é o primeiro<br />
componente da plataforma FactoryTalk que<br />
está sendo integrado em todos os programas<br />
da <strong>Rockwell</strong> Software a serem lançados<br />
brevemente. Esta lista de endereços comuns<br />
de recursos de fábrica possibilita que as mudanças<br />
no sistema de automação sejam atualizadas<br />
automaticamente em todas as aplicações<br />
com o FactoryTalk. Essencialmente,<br />
o FactoryTalk Directory serve como as<br />
“páginas amarelas” do espaço de automação,<br />
tags de dados de referência, alarmes, telas de<br />
IHM e outros objetos a que os operadores<br />
do chão-de-fábrica freqüentemente<br />
se referem.<br />
A grande diferença entre o FactoryTalk<br />
Directory e outras abordagens comuns de<br />
base de dados é que o FactoryTalk Directory<br />
permite um espaço distribuído de nomes. Em<br />
outras palavras, o FactoryTalk Directory<br />
não tenta ser uma base de dados única. Em vez<br />
disso, ele fornece aos usuários os benefícios de<br />
ter uma única base de dados para pesquisa e,<br />
ao mesmo tempo, permite que os dados residam<br />
em vários locais. Como a IHM e os<br />
sistemas de controle têm se tornado mais distribuídos,<br />
a comunicação entre as áreas que<br />
eram usadas como silos em uma fábrica, também<br />
tem se tornado mais importante. O<br />
FactoryTalk Directory ajuda os usuários a<br />
rastrear todos esses silos, portanto, a comunicação<br />
pode acontecer facilmente.<br />
O FactoryTalk Directory permite ao<br />
usuário definir recursos e grupos de recursos<br />
uma única vez e depois reutilizá-los repetidamente.<br />
Ele pode, também, esconder as locações<br />
físicas de seus próprios nomes. Isto<br />
permite aos usuários construir um grande<br />
sistema distribuído em um computador,<br />
levá-lo para uma fábrica e dispor estrategicamente<br />
os servidores nos locais corretos, simplesmente<br />
mudando os nomes do computador<br />
em que o servidor deve residir. Isto também<br />
funciona de maneira inversa, permitindo<br />
aos usuários sair de uma planta, mover o<br />
sistema distribuído para um notebook,<br />
modificá-lo e depois redistribuí-lo.<br />
O segundo componente do FactoryTalk<br />
é o FactoryTalk Live Data. Este componente<br />
fornece um acesso confiável de todo<br />
o empreendimento às informações da produção<br />
em tempo real. Geralmente, essas<br />
informações vêm de servidores OPC ou<br />
controladores programáveis Allen-Bradley,<br />
mas o FactoryTalk Live Data garante que<br />
os usuários recebam informações em tempo<br />
real. Isto dá aos sistemas administrativos<br />
a capacidade de serem altamente sensíveis<br />
às mudanças que ocorram no chão-defábrica.<br />
Ele pode, também, ajudar os<br />
12 Setembro 2002
FactoryTalk oferece um formato consistente para o compartilhamento de<br />
dados de produção. O FactoryTalk Directory permite que o dado resida em<br />
múltiplos locais, seja definido uma única vez e reutilizado<br />
usuários a maximizar o tempo em operação,<br />
chaveando automaticamente para um sistema<br />
de back-up, caso a comunicação com o<br />
sistema principal falhe.<br />
FactoryTalk Audit, o terceiro componente<br />
para o nível do chão-de-fábrica,<br />
mantém uma ampla lista de todas as mudanças<br />
efetuadas na camada de automação<br />
da produção do sistema. Isto é particularmente<br />
importante para as empresas que<br />
observam a conformidade com os regulamentos<br />
do governo para as indústrias farmacêuticas,<br />
alimentícia e de bebidas. Este<br />
recurso já foi desenvolvido em muitos programas<br />
da <strong>Rockwell</strong> Software. Qualquer<br />
mudança feita no sistema será direcionada<br />
para o “banco de dados de auditoria”, que<br />
inclui detalhes sobre o local em que as mudanças<br />
foram feitas, quando e por quem.<br />
O próximo componente do FactoryTalk<br />
dirige-se à camada MES. O FactoryTalk<br />
Data Model fornece uma terminologia universal<br />
usada para descrever as operações de<br />
produção. Por exemplo, um usuário pode<br />
instalar um produto de software e incluir as<br />
informações sobre como a planta opera.<br />
Portanto, quando é instalado um segundo<br />
produto, aquela informação pode ser alavancada<br />
sem ter que ser reagrupada. Por<br />
isso, o FactoryTalk Data Model permite aos<br />
produtos da <strong>Rockwell</strong> Software armazenar<br />
os registros e examinar os dados da mesma<br />
maneira. A grande vantagem é uma visão<br />
única e consistente da fábrica, transmitida<br />
por toda a empresa.<br />
O FactoryTalk Data Model, com base<br />
em uma abordagem modular facilita e reduz<br />
custos na implementação dos sistemas<br />
de otimização do chão-de-fábrica. Por<br />
exemplo, se os usuários acreditarem que o<br />
primeiro problema é o tempo de operação<br />
da máquina, eles podem utilizar um produto<br />
como RSBizWare Plant Metrics para<br />
rastrear o tempo em operação, índice de sucata,<br />
etc. e ainda ter uma visão do desempenho<br />
operacional das máquinas. Posteriormente,<br />
para ajustar um problema ao<br />
fluxo de pedidos, é possível aplicar um produto<br />
como o RSBizWare Scheduler<br />
através da coleta de todos os dados a partir<br />
do Plant Metrics que sejam pertinentes à<br />
programação e reutilizá-los.<br />
No nível administrativo, o FactoryTalk<br />
ajuda a fornecer informações de negócios<br />
em um formulário para que o gerenciamento<br />
possa ser facilmente acessado e manipulado.<br />
O FactoryTalk Portal fornece acesso<br />
global aos dados da produção e relatórios de<br />
manufatura a partir de um navegador da<br />
Internet ou um dispositivo remoto relacionado.<br />
As estratégias de portal distribuído<br />
via Web facilitam o acesso mundial ao<br />
departamento de vendas, suporte ao<br />
cliente, administração e outras áreas, fácil<br />
acesso mundial às informações da produção<br />
em tempo real, 24 horas por dia.<br />
Os negócios terão de buscar estratégias de<br />
gerenciamento cooperativo de produção para<br />
serem mais produtivos e rentáveis. Por meio<br />
de uma estrutura e fluxo de dados universais,<br />
o FactoryTalk pode fornecer aos fabricantes as<br />
soluções voltadas às suas necessidades de colaboração<br />
aprimorada, no chão-de-fábrica e<br />
entre o chão-de-fábrica e o restante do<br />
empreendimento da empresa.<br />
Os produtos da <strong>Rockwell</strong> Software a seguir já têm componentes FactoryTalk integrados,<br />
ou estão programados para ser atualizados durante o ano<br />
Produtos<br />
Factory Talk<br />
Directory<br />
Factory Talk<br />
LiveData<br />
Factory Talk<br />
Audit<br />
Factory Talk<br />
Data Model<br />
Factory Talk<br />
Portal<br />
Arena Factory Analyzer (concluído) Não disponível Não disponível Não disponível Disponível Disponível<br />
<strong>Automation</strong> Desktop Lançamento futuro Lançamento futuro Lançamento futuro Lançamento futuro Não aplicável<br />
Enterprise Controls Lançamento futuro Não disponível Lançamento futuro Não disponível Não disponível<br />
RSBizWare Batch Products Lançamento futuro Lançamento futuro Lançamento futuro Lançamento futuro Lançamento futuro<br />
RSBizWare Historian (concluído) Disponível Disponível Lançamento futuro Disponível Disponível<br />
RSBizWare Plant Metrics (concluído) Disponível Disponível Lançamento futuro Disponível Disponível<br />
RSBizWare RSSql (concluído) Disponível Disponível Lançamento futuro Disponível Não disponível<br />
RSBizWare Scheduler (concluído) Não disponível Não disponível Não disponível Disponível Disponível<br />
RSLinx (concluído) Disponível Disponível Lançamento futuro Não disponível Lançamento futuro<br />
RSLogix (concluído) Disponível Não disponível Disponível Não disponível Lançamento futuro<br />
RSMACC (concluído) Lançamento futuro Não disponível Disponível Lançamento futuro Disponível<br />
RSNetWorx (concluído) Não disponível Não disponível Disponível Não disponível Lançamento futuro<br />
RSTestStand (concluído) Lançamento futuro Fornecido pelo RSLinx Não disponível Não disponível Não disponível<br />
RSView32 Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável Não aplicável<br />
RSView Machine Edition Lançamento futuro Lançamento futuro Lançamento futuro Não disponível Lançamento futuro<br />
RSView Supervisory Edition (concluído) Disponível Disponível Lançamento futuro Não disponível Lançamento futuro<br />
Setembro 2002 13
Application Stories<br />
Na Alta Mogiana, entressafra foi época de plantar<br />
Como aumentar a planta industrial sem perder o controle sobre o processo<br />
A Alta Mogiana investiu cerca de R$ 2 milhões em automação, aproveitando<br />
o período de entressafra para plantar modernidade e implantar um sistema<br />
de alta confiabilidade<br />
Nascida há 17 anos no município<br />
de São Joaquim da Barra (SP), a<br />
Alta Mogiana é uma usina de<br />
médio porte em fase de crescimento – com<br />
capacidade para processar 1,9 milhões de<br />
toneladas de cana por ano. Sua planta industrial<br />
ocupa uma área de 1.210.000 m 2 e<br />
está voltada para a produção de açúcar<br />
cristal (3,9 milhões de sacas de 50 kg/ano)<br />
e de álcool anidro e hidratado (52 milhões<br />
de litros/ano), além de exportar o excedente<br />
de energia elétrica (27.000 MWh)<br />
para o Sistema Nordeste.<br />
De acordo com Francisco Spadoni, engenheiro<br />
de manutenção responsável pela<br />
administração do projeto, o carro chefe da<br />
automação foi o Sistema ProcessLogix,<br />
composto por dois servidores redundantes,<br />
sistema operacional Windows 2000, seis<br />
CLPs ProcessLogix e um ControlLogix,<br />
13 unidades remotas, 10 estações remotas,<br />
30 cartões de comunicação ControlNet,<br />
cinco DeviceNet, quatro Modbus, 51<br />
cartões analógicos, 67 cartões discretos e<br />
dois conversores de fibra ótica, e todas as<br />
redes de comunicação redundantes. “Os<br />
produtos ProcessLogix excederam as expectativas<br />
no que diz respeito a confiabilidade,<br />
facilidade e simplicidade no desenvolvimento<br />
e integração, tanto do hardware<br />
como do software”, salienta Spadoni.<br />
Para instrumentação de campo, foram<br />
utilizadas 250 novas válvulas<br />
de controle, 15 sondas, 160 transmissores,<br />
50 inversores de freqüência<br />
Allen-Bradley, 200 relés eletrônicos E3<br />
Plus Allen-Bradley para comando de motores<br />
elétricos, sete acionamentos<br />
eletrônicos de turbina a vapor e material<br />
para montagem como eletrodutos e cabos.<br />
O plano diretor de automação e a engenharia<br />
básica (fluxogramas de instrumentação,<br />
típicos de montagem, especificação<br />
de todo o sistema e instrumentação),<br />
assim como o desenvolvimento da<br />
aplicação, comissionamento e start-up,<br />
além do software ficaram a cargo da<br />
NEXT <strong>Automation</strong> – uma empresa com<br />
larga experiência no setor sucroalcooleiro<br />
e no sistema ProcessLogix.<br />
A montagem de 18 painéis de CLPs e<br />
remotas foi executada pela SPI – que é<br />
um Solution Provider da <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> com expertise nesta área.<br />
Integração na mesma plataforma<br />
O sistema integrou todas as áreas da<br />
planta na mesma plataforma, permitindo<br />
padronização na operação, visibilidade<br />
de toda a planta e manutenção do sistema<br />
em qualquer estação.<br />
O processo se inicia no subsistema<br />
Preparo de Cana, dentro da área Moenda.<br />
O fundamental nesta etapa é garantir<br />
uma alimentação estável para as moendas,<br />
comandar e proteger todas as<br />
turbinas e motores.<br />
No subsistema Extração, ainda dentro<br />
da mesma área, o importante é garantir estabilidade<br />
no colchão de cana, trabalhando<br />
em conjunto sobre o nível dos Donellys e<br />
o deslocamento do rolo superior, garantindo<br />
máxima eficiência. O comando e proteção<br />
de turbinas e motores, assim como o<br />
controle dos níveis nos tanques de embe-<br />
14 Setembro 2002
Application Stories<br />
bição e do tanque de caldo misto, são também tritos parâmetros de eficiência, pois toda a<br />
de extrema importância nesta fase.<br />
geração de vapor tem que sair do bagaço<br />
Na área de Tratamento, os destaques são produzido, e o balanço tem que estar fechado,<br />
garantindo até o superávit com sobra de<br />
a estratégia para garantir estabilidade de<br />
vazão para o processo, o controle de pH na bagaço para atender a eventualidades.<br />
sulfitação e de temperatura dos aquecedores, Na Casa de Força, todo o controle,<br />
a divisão de caldo para os decantadores, a monitoramento e proteção integrada de<br />
dosagem volumétrica automática de produtos<br />
químicos e a retirada automática de lodo. geração e exportação de energia elétrica e da<br />
turbinas e geradores, além do controle da<br />
Na Evaporação os controles de nível na distribuição interna, são executados em estações<br />
de operação. O sistema também está<br />
pré-evaporação, a vazão para a evaporação e<br />
a pressão absoluta no último efeito atuam conectado, em rede ModBus, com relés de<br />
em conjunto para controlar o brix, coração proteção e multi-medidores.<br />
da fábrica. No flotador de xarope, mais uma<br />
vez entra em cena a dosagem volumétrica<br />
automática de produtos químicos.<br />
Na fábrica de açúcar, no cozimento<br />
de massa B, o sistema está<br />
encarregado do controle do<br />
vácuo de granagem para massa<br />
A, matéria-prima para o<br />
vácuo contínuo. O cozimento<br />
massa B, com cristalização,<br />
utiliza os recursos<br />
batch do sistema e garante<br />
a granulometria necessária<br />
para servir de semente para<br />
o vácuo de granagem.<br />
A<br />
Na centrifugação, ainda<br />
usina<br />
dentro da fábrica, mais uma<br />
Alta Mogiana<br />
vez os recursos batch do<br />
percebeu que o caminho<br />
ProcessLogix permitiram<br />
para enfrentar a competitividade do<br />
uma verdadeira revolução<br />
mercado sucroalcooleiro é a automação. Desde o momento em que a cana chega na usina<br />
até o envasamento do açúcar e do álcool, diversas etapas do processo podem ser au-<br />
de conceitos. O sistema<br />
controla quatro centrífugas<br />
tomatizadas e controladas, proporcionando vantagens como otimização do trabalho,<br />
contínuas, quatro centrífugas<br />
batelada FZ-1000, e três<br />
economia de custos de manutenção e ganhos reais de produtividade<br />
MAC-1750, a partir de<br />
duas estações de supervisão, garantindo a Todo o seqüenciamento de partida e<br />
separação de méis, cor e umidade.<br />
parada dos turbogeradores é efetuado pelo<br />
Nas caldeiras, o sistema se encarrega do sistema. O operador monitora o regime de<br />
controle master de pressão, comandando simultaneamente<br />
duas caldeiras em com a mudança de um set-point o novo<br />
abertura nas válvulas redutoras e decide<br />
42kg/cm 2 . O controle de nível em cada patamar de exportação. Para Caldeiras e<br />
caldeira é do tipo três elementos, com aplicação<br />
do feedfoward para o vapor, em subs-<br />
em todos os painéis e salas de controle exis-<br />
Casa de Força, os CLPs são redundantes, e<br />
tituição aos famosos “soma e subtrai” dos tem no breaks redundantes.<br />
CLPs convencionais que não dispunham No subsistema Condensado, outra vez o<br />
deste recurso. Outro controle importante é equilíbrio é fundamental. O sistema monitora<br />
e controla todo o circuito de condensa-<br />
o de depressão da fornalha, o TRIP automático<br />
completo das Caldeiras, intertravamentos<br />
com todo o circuito de bagaço, desmineralizadora.<br />
do, integrado ao desaerador e a estação<br />
além do comando de todos os motores. Na Estação desmineralizadora, o<br />
O balanço de massa e energia é fundamental<br />
nesta planta. Com o aumento do lizada e a regeneração da resina também es-<br />
processo de produção de água desminera-<br />
consumo de vapor pela exportação de energia,<br />
a planta tem que trabalhar dentro de es-<br />
A Fermentação e as destilarias de<br />
tão confiados ao sistema.<br />
álcool<br />
hidratado e anidro também contam com automação<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. Variáveis<br />
como brix, condutividade, corrente elétrica,<br />
deslocamento, estados (aberto/fechado,<br />
ligado/desligado), freqüência, nível, pH,<br />
potência elétrica, pressão, temperatura,<br />
tensão elétrica, vazão e velocidade angular<br />
(RPM) são controladas automaticamente,<br />
gerando benefícios como otimização de<br />
equipamentos e do processo, facilidade de<br />
operação e de manutenção.<br />
“A automação trouxe a possibilidade de<br />
visualização da planta como um todo, permitindo<br />
a análise da sua operação por um<br />
engenheiro de controle de processo, localizado<br />
na sala de comando central, e a<br />
tomada de decisão de forma mais<br />
rápida e eficaz”, explica<br />
Spadoni.<br />
Por acreditar na qualidade e<br />
ser certificada ISO 9002, a<br />
usina Alta Mogiana escolhe<br />
como fornecedoras empresas<br />
reconhecidas em seu<br />
mercado de atuação, que<br />
investem em desenvolvimento,<br />
oferecem produtos de<br />
qualidade comprovada, treinamento,<br />
suporte de venda e de pósvenda.<br />
Enfim, empresas que atuam em<br />
parceria com o cliente. “Por essas razões, a<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> é nossa parceira neste<br />
e em outros projetos em desenvolvimento”,<br />
afirma Spadoni. Ele conclui ressaltando<br />
que “a atuação da Intereng – distribuidor<br />
autorizado <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> para a<br />
região – foi fundamental na implantação<br />
do sistema ProcessLogix, oferecendo um<br />
excelente suporte pós-venda”.<br />
Tecnologia, confiabilidade e suporte pós-venda garantiram a<br />
participação da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> neste projeto<br />
Setembro 2002 15
Services Support<br />
Treinamento<br />
Acompanhe nos quadros abaixo o cronograma de cursos da<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> do <strong>Brasil</strong> para o último trimestre de 2002<br />
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e-mail: brtreinsp@ra.rockwell.com<br />
16 Setembro 2002
Safety and Control Reliability<br />
Segurança industrial de cara nova<br />
Avanços simples em tecnologia expandem os recursos dos produtos de<br />
sinalização industrial. Descubra o que está disponível no mercado<br />
Por Brian Delfosse, Gerente de Produto, <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
Todos dão boas-vindas aos<br />
avanços tecnológicos que resolvem<br />
problemas difíceis. E<br />
aí está a beleza que permeia o mercado<br />
de sinalização industrial de hoje:<br />
avanços tecnológicos simples estão<br />
expandindo os recursos dos produtos<br />
e produzindo grandes benefícios para<br />
os consumidores.<br />
Os produtos de sinalização desempenham<br />
uma função crítica em um<br />
sistema de automação, ajudando a<br />
melhorar a segurança e a produtividade.<br />
Contudo, historicamente, a segurança<br />
e a produtividade em uma<br />
fábrica caminham em direções<br />
opostas – quanto mais seguro for um<br />
sistema, menos produtivo ele é. Por<br />
exemplo, proteção excessiva de<br />
máquinas e procedimentos para<br />
impedir o acesso do operador<br />
(lock-out) freqüentemente interferem<br />
no fluxo normal de operações.<br />
Este não é mais o caso.<br />
A moderna tecnologia de segurança,<br />
usando sofisticados controladores<br />
de segurança e um moderno<br />
batalhão de sensores e alarmes, possibilita<br />
a existência de sistemas flexíveis<br />
e de fácil configuração, projetados<br />
para suportar os processos de fabricação,<br />
de forma a não criar obstáculos<br />
para sua produtividade.<br />
Como o chão-de-fábrica tem-se<br />
automatizado de forma crescente, há a<br />
necessidade correspondente de sistemas<br />
de sinalização mais avançados.<br />
Entretanto, durante os últimos 25<br />
anos, as empresas que tradicionalmente<br />
dominavam o mercado norte<br />
americano de sinalização têm demonstrado<br />
uma falta de inovação de produtos<br />
e liderança em tecnologia. Esta<br />
situação começou a mudar com a entrada<br />
da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> no mercado<br />
de dispositivos de sinalização,<br />
com um novo foco voltado ao cliente.<br />
O resultado pode ser visto nas várias<br />
inovações em produtos desenvolvidos<br />
para satisfazer de forma mais<br />
abrangente os requisitos de aplicação,<br />
mesmo os mais básicos.<br />
Iluminando o caminho da segurança<br />
As torres luminosas montadas em<br />
máquinas são um exemplo clássico de<br />
como o foco voltado ao cliente beneficia<br />
o mercado. Quando a <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> introduziu o seu Control<br />
Tower Stack Lights Allen-Bradley<br />
há alguns anos, os usuários gastavam<br />
até 45 minutos na troca de uma lâmpada<br />
de outras marcas. E, como<br />
muitas torres luminosas tradicionais<br />
exigiam que os usuários acessassem<br />
circuitos energizados para trocar<br />
as lâmpadas, a troca se tornava uma<br />
operação insegura.<br />
As torres luminosas da Allen-<br />
Bradley incorporam um recurso que<br />
permite a troca de lâmpadas sem o uso<br />
de ferramentas, o que pode diminuir o<br />
tempo de troca a, apenas, 15 segundos.<br />
O projeto modular fornece, também,<br />
um aumento de segurança, uma<br />
vez que a energia elétrica é desligada<br />
automaticamente quando uma<br />
unidade é removida da torre. Além<br />
disso, a linha do produto oferece aos<br />
usuários uma vasta gama de lentes e<br />
bases coloridas, estilos de montagem e<br />
flexibilidade de som, iluminação e<br />
opções de montagem das torres.<br />
Inovações em alarmes<br />
Um outro desenvolvimento em<br />
produtos de sinalização é o alarme<br />
para montagem em painel 855P<br />
Allen-Bradley. Este produto vai ao<br />
encontro de uma das maiores exigências<br />
dos clientes em projetos de<br />
alarmes montados em painéis – a<br />
melhoria da classificação ambiental. A<br />
grande maioria dos alarmes montados<br />
em painéis do mercado tem uma classificação<br />
NEMA 1. Entretanto, praticamente<br />
todos os painéis de máquina<br />
têm uma classificação à prova d’água,<br />
ou no mínimo, à prova de óleo. Pelo<br />
fato de a integridade do painel estar<br />
diretamente relacionada à do componente<br />
de grau mais baixo, usar um<br />
botão NEMA 4 de alta qualidade não<br />
significa muito em um painel de<br />
máquina com um alarme montado em<br />
painel NEMA 1.<br />
O alarme montado em painel 855P<br />
resolve este problema oferecendo uma<br />
classificação à prova d’água IP65 em<br />
todos os produtos e uma classificação<br />
adicional NEMA 4X nos pequenos<br />
alarmes de 65 dB, permitindo que os<br />
usuários mantenham um alto nível de<br />
integridade ambiental.<br />
Durante anos, os OEMs e usuários<br />
de máquinas apareceram com algumas<br />
tentativas criativas para driblar as<br />
limitações de projeto dos produtos<br />
existentes, tais como a instalação de<br />
um alarme na lateral ou debaixo de<br />
uma máquina. Apesar de a montagem<br />
de um alarme no fundo do painel reduzir<br />
a entrada de água e contaminação,<br />
ela não vai impedí-la. Além<br />
disso, este tipo de instalação direciona<br />
o som para o piso, onde os trabalhadores<br />
estão menos aptos a ouví-lo. Em<br />
vez de degradar a integridade de um<br />
painel e tornar o processo de manufatura<br />
e máquinas mais vulneráveis<br />
aos elementos ambientais, o uso de<br />
um alarme para montagem em painel<br />
855P com classificação IP65 resolve<br />
essa questão simples e efetivamente.<br />
Uma outra questão direcionada<br />
aos projetos de alarme montado em<br />
painel é a necessidade que os OEMs e<br />
usuários finais têm de considerar as<br />
normas de segurança reconhecidas<br />
internacionalmente ao projetar um<br />
maquinário ou equipamento. Há dez<br />
anos, os OEMs instalavam produtos<br />
de sinalização em máquinas que permaneceriam<br />
na América do Norte.<br />
Setembro 2002 17
Safety and Control Reliability<br />
As torres luminosas Allen-Bradley incorporam um recurso que dispensa o uso de ferramentas, reduzindo o tempo gasto na troca de lâmpadas para<br />
apenas 15 segundos<br />
Hoje, eles exportam máquinas para<br />
todo o mundo e necessitam de produtos<br />
que satisfaçam as normas internacionais.<br />
O alarme montado em painel<br />
855P aborda essa questão oferecendo<br />
um projeto global que se enquadra em<br />
uma furação padrão de 22,5 mm e<br />
satisfaz as certificações cULus e CE.<br />
Uma outra limitação tradicional<br />
do alarme montado em painéis é a falta<br />
de opções de projeto e flexibilidade<br />
operacional. Ao contrário dos projetos<br />
que oferecem um nível único de<br />
volume, o alarme montado em painel<br />
855P tem três tamanhos diferentes de<br />
produtos, cada um com recursos<br />
diferenciados de volume de som (a<br />
unidade de 100 dB oferece oito tons<br />
selecionáveis e controle de volume).<br />
O produto também tem uma retaguarda<br />
de segurança, com uma frente<br />
completamente embutida, para maior<br />
resistência a adulterações e segurança<br />
operacional.<br />
Todos os modelos de alarmes montados<br />
em painéis 855P estão<br />
disponíveis em três tipos diferentes de<br />
tensão e utilizam um bloco terminal<br />
removível IP2x com proteção contra<br />
toque acidental com os dedos, de fácil<br />
instalação e segurança melhorada.<br />
Uma nova voz para sirenes e<br />
sinalizadores visuais<br />
As campainhas e os sinalizadores<br />
luminosos industriais também<br />
evoluíram, para satisfazer as normas<br />
do século XXI. Na América do Norte,<br />
as campainhas mecânicas de tom único,<br />
tipo buzzer, estão em grande parte<br />
liderando as vendas de dispositivos de<br />
sinalização sonora, porque os principais<br />
fabricantes de sinalização têm<br />
historicamente forçado as vendas<br />
dessas campainhas. Entretanto, fora<br />
da América do Norte, a maioria das<br />
vendas de produtos de sinalização<br />
sonora é de campainhas eletrônicas<br />
com capacidade de funções múltiplas.<br />
As principais limitações das campainhas<br />
mecânicas são que elas utilizam<br />
circuito monofásico e, geralmente,<br />
perdem a capacidade de diferenciação<br />
de tons. É problemática a<br />
instalação das campainhas mecânicas<br />
em toda uma fábrica para avisar as<br />
pessoas sobre diferentes ocorrências<br />
já que todas as campainhas da fábrica<br />
têm exatamente o mesmo som.<br />
Quando uma campainha toca,<br />
ninguém sabe de onde vem o som ou o<br />
que está sendo sinalizado.<br />
A resposta da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
a essas deficiências do<br />
mercado é o lançamento<br />
das campainhas eletrônicas<br />
industriais Allen-<br />
Bradley 855H e dos sinalizadores<br />
luminosos 855B.<br />
A linha 855H oferece até<br />
45 tons selecionáveis,<br />
permitindo aos usuários<br />
contrastar a freqüência<br />
com o ruído do ambiente e<br />
diferenciar várias campainhas<br />
em uma determinada<br />
área.<br />
A família de produtos inclui<br />
cinco tamanhos de<br />
campainhas com saídas<br />
de som ajustáveis, variando<br />
de 100 a 126 dB. Isto<br />
permite aos usuários<br />
ajustar o nível correto de<br />
decibéis para um determinado<br />
ambiente. Como<br />
padrão, quatro dos cinco<br />
produtos da família têm<br />
três circuitos disponíveis<br />
para múltiplas condições<br />
de sinalização em um único produto.<br />
Para uma flexibilidade maior de<br />
operação, o produto destaca blocos<br />
terminais de ponta dupla para facilitar<br />
as ligações seriais e produzir tons<br />
sincronizados.<br />
A linha industrial de sinalizadores<br />
luminosos 855B destaca-se pelas<br />
lentes ópticas de alta intensidade, que<br />
ajudam a maximizar a saída da iluminação.<br />
Para satisfazer a demanda industrial<br />
por uma maior versatilidade<br />
de aplicações, os usuários têm a seu<br />
dispor seis opções de lentes coloridas.<br />
O projeto de baixo perfil permite que<br />
os sinalizadores luminosos sejam<br />
montados em superfícies horizontais<br />
e verticais sem obstruções. Ambas as<br />
linhas dos produtos 855H e 855B<br />
aceitam conduítes padrão e com tubulação<br />
com bitolas métricas. São<br />
aprovados pela cULus e identificados<br />
com a marca CE.<br />
Os usuários de sinalização de hoje<br />
querem opções, flexibilidade e compatibilidade<br />
universal. Com alguns<br />
avanços tecnológicos simples e um<br />
pouco de criatividade, a <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> está ajudando a mudar a<br />
face – e a voz – dos produtos de<br />
sinalização que conhecemos.<br />
18 Setembro 2002
A R G E N T I N A<br />
DuPont: desatando os nós<br />
Redução de perdas, otimização de estoques e maior flexibilidade no processo<br />
Há duzentos anos, ela fabricava<br />
pólvora. Cem anos depois, era<br />
fabricante mundial de produtos<br />
químicos, tecidos e energia. Hoje, a DuPont é<br />
uma empresa industrial e de serviços, na 70ª<br />
posição no ranking das maiores empresas dos<br />
Estados Unidos.<br />
Sua fábrica argentina produz resinas e fiado<br />
de nylon de alta tenacidade e fios para pneus,<br />
estes últimos em uma joint-venture com o grupo<br />
turco Sabanci. A DuPont é usuária de longa data<br />
das tecnologias <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>, com a<br />
qual mantém acordos comerciais de âmbito<br />
mundial. Assim, quando se constatou a necessidade<br />
de modernizar as três linhas de fibra existentes,<br />
seus engenheiros solicitaram a colaboração<br />
da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. A solução apresentada<br />
constou de uma aplicação com controladores<br />
SLC-500, inversores de freqüência 1336<br />
e interfaces PanelView, que reduziram os desperdícios<br />
e o nível de estoque e aumentaram a<br />
flexibilidade do processo de produção.<br />
Para a instalação, a DuPont contratou a<br />
A.R.G., integradora de sistemas e Solution<br />
Provider da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>. “A A.R.G.<br />
é reconhecida pela excelente habilidade técnica<br />
e, particularmente, estou muito satisfeito<br />
com os produtos da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong>"<br />
afirmou Ricardo Diego Sampietro, engenheiro<br />
de projetos da DuPont. “Sempre que<br />
tenho oportunidade, recomendo”.<br />
O projeto consistia em modernizar três linhas<br />
de fiado de fibra, cada uma com 100 a 180<br />
inversores "Spider", controlados por quatro a<br />
dez SLC-500 de Allen-Bradley. Os inversores<br />
são basicamente do tipo 1336 Plus de CA de freqüência<br />
ajustável, otimizados para a indústria<br />
de fibras. Nos últimos cinco anos, a DuPont Argentina<br />
instalou cerca de 500 novos inversores<br />
de freqüência e 50 novos controladores da<br />
Allen-Bradley. A escolha do SLC-500 se deveu<br />
às características do produto, que excederam<br />
amplamente as necessidades. Havia, também, a<br />
necessidade de diminuir o tamanho dos painéis,<br />
pois o espaço disponível era reduzido. Antes<br />
deste projeto, a Du Pont já possuía uma grande<br />
base instalada de SLC-500.<br />
As máquinas que seriam atualizadas<br />
usavam inversores de freqüência "muito velhos"<br />
e de outra marca, segundo Sampietro.<br />
Optamos por mudar para a nova geração de inversores<br />
de freqüência da <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong>, os Spider, que foram desenvolvidos<br />
especificamente para o segmento de fibra".<br />
Outras máquinas de fibras para tapetes, em<br />
funcionamento na mesma unidade, já usavam<br />
inversores de freqüência da Allen Bradley 1305<br />
e 1336 Plus.<br />
Os motores sincronizados são amplamente<br />
utilizados nas máquinas de fiado para esticar e<br />
enrolar a fibra. O processo é de alta velocidade<br />
e bastante delicado. O regulador de velocidade<br />
1336 Plus oferece controle de precisão adequado<br />
a esta operação e conta com funções específicas<br />
incorporadas de fábricas, como o controle<br />
de vai e vem.<br />
Implementando a mudança<br />
"Quando A.R.G. e <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
projetaram as soluções para as novas máquinas,<br />
desenharam filtros para cada regulador de velocidade,<br />
visando reaproveitar ao máximo o<br />
cabeamento de campo já existente. A Dupont<br />
decidiu utilizar o Flex E/S da Allen-Bradley<br />
para conectar cada SLC ou CLP ao complemento<br />
de reguladores. Todos os dispositivos de<br />
campo foram cabeados a Flex E/S antes de efetuar<br />
a substituição dos controladores ou dos inversores<br />
de freqüência. Esta estratégia resultou<br />
em uma substancial economia de custos, já que<br />
reduziu o cabeamento. Desde então, não tivemos<br />
mais que mexer em nenhum cabo desde a<br />
sala de controle até a fábrica”, informou<br />
Sampietro. E acrescentou: “o filtro não é um filtro<br />
padrão e, sim, um hardware colocado em<br />
cada regulador, com o objetivo de eliminar o<br />
ruído eletro-magnético e as ondas refletidas associados<br />
à longitude dos cabos.<br />
“A utilização do Flex E/S reduziu bastante<br />
o custo e o tempo de transição”, acrescentou<br />
Sampietro. O grupo de trabalho efetuou as mudanças<br />
gradativamente durante um final de semana.<br />
Os novos sistemas foram implementados<br />
com o sistema antigo em funcionamento, e a<br />
mesma sala de controle atendia a ambos. “Foi um<br />
excelente trabalho em equipe entre o integrador,<br />
a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> e a DuPont”, disse<br />
Sampietro.<br />
A primeira mudança de todos os inversores<br />
de freqüência de uma posição de fiação por inversores<br />
novos (realizada em 1999) consumiu<br />
uma semana. A mesma operação de substituição,<br />
realizada na última posição que restava, foi<br />
realizada em apenas três dias.<br />
Visão do interior dos equipamentos<br />
O sistema anterior tinha um painel por inversores,<br />
sendo que todos eram independentes.<br />
Agora, o sistema é interligado em DeviceNet.<br />
Temos quatro estações de PanelView, que monitoram<br />
os inversores e os controladores, e mais<br />
duas estações de trabalho nas quais roda o<br />
RSView .<br />
O sistema de verificação da qualidade desenvolvido<br />
pela DuPont fornece outra visão do<br />
interior dos equipamentos. A base de dados<br />
Real-Time-Release – também conhecida<br />
como projeto RTR – utiliza um CLP-5 para<br />
coletar as informações do processo e armazená-las<br />
em um mini computador VAX<br />
digital, enquanto que os valores críticos, como<br />
temperatura, número de filamentos estragados,<br />
etc., são obtidos diretamente dos sistemas<br />
DCS, SLCs, CLPs.<br />
"O sistema monitora todas as variáveis<br />
do processo eletronicamente e, assim que<br />
uma bobina acaba de ser formada, podemos<br />
conhecer seu grau de produção ou qualidade"<br />
explicou Sampietro. Este sistema<br />
também elimina o problema do estoque intermediário<br />
dos produtos manufaturados<br />
que aguardam os testes da qualidade em algum<br />
local do laboratório. Antes, os<br />
usuários tinham que pegar amostras de<br />
cada bobina e fazer um teste. Agora, cada<br />
bobina possui seu código de barra e cada<br />
palet possui sua etiqueta explicativa.<br />
Setembro 2002 19
A R G E N T I N A<br />
Assim, é possível saber de onde veio cada<br />
lote de bobinas, e se foi alcançado o critério<br />
essencial de produção.<br />
O projeto RTR foi desenvolvido conjuntamente<br />
entre DuPont, <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> e<br />
Honeywell (para o sistema SDCD) e Aspen<br />
Tech, um integrador de sistemas com base nos<br />
Estados Unidos, experiente na indústria de fibras.<br />
Dimensionado para coletar a informação<br />
das variáveis que afetam a qualidade, o projeto<br />
permite que todas as fábricas da Du Pont trabalhem<br />
sobre uma base comum. A DeviceNet<br />
torna isto realidade.<br />
Grandes diferenças<br />
Os benefícios da reestruturação são<br />
visíveis. A mudança para os SLCs e inversores<br />
de freqüência 1336 permite que, atualmente, a<br />
DuPont tenha um número maior de peças<br />
disponíveis. "As máquinas atualizadas também<br />
reduzem o desperdício de fibras em aproximadamente<br />
1%, que é muito, devido ao volume<br />
produzido", acrescentou Sampietro. Isto se<br />
deve ao fato de que, ao melhorar a precisão do<br />
controle, também houve redução na quantidade<br />
de rupturas. Ao melhorar a interface<br />
homem-máquina, houve ainda uma redução no<br />
tempo de diagnóstico e na solução das falhas.<br />
A grande diferença ocorreu no estoque.<br />
“Agora, cada posição pode fabricar um produto<br />
diferente, o que nos permite produzir o estritamente<br />
necessário de cada produto. Antes, cada<br />
produto precisava ter um mínimo de oito<br />
posições fabricando o mesmo item, mesmo sem<br />
necessidade. Agora temos mais flexibilidade<br />
para otimizar a produção e é possível ter 16 produtos<br />
diferentes em cada equipamento" disse<br />
Sampietro. Isto resultou em uma redução de<br />
estoque de 15%.<br />
Outro fator importante na redução dos<br />
estoques é que, em caso de falha de um regulador,<br />
ele é substituído e toda a customização<br />
deste novo equipamento é feita via rede. “Isto<br />
significa redução dos tempos de parada das<br />
posições de fiação e a conseqüente diminuição<br />
do estoque de segurança”, lembrou<br />
Sampietro. Ele ressalta que, “agora, também é<br />
possível ajustar os inversores individuais<br />
enquanto a máquina está em funcionamento.<br />
Esta facilidade é fundamental para o pessoal<br />
da área de processo".<br />
C H I L E<br />
Mudança tecnológica na Fundição Potrerillos<br />
A mineradora de cobre Codelco, Divisão Salvador, escolheu um sistema de controle completo,<br />
que permitisse automatizar e monitorar os equipamentos acrescentados ao processo<br />
Odesafio desta mudança tecnológica<br />
incluía, também, a atualização dos<br />
sistemas existentes que, em conseqüência<br />
dos novos requisitos do processo, demandariam<br />
expansão, modificações ou deveriam,<br />
simplesmente, ser eliminados. Além<br />
disso, este novo Sistema de Controle Digital<br />
deveria ser compatível com o sistema já em<br />
funcionamento. A arquitetura existente consistia<br />
de um sistema distribuído de toda a<br />
fundição, interligado através de diferentes<br />
redes de comunicação<br />
Foram levados em conta aspectos técnicos<br />
relativos a:<br />
• segurança e disponibilidade<br />
• tempos de respostas<br />
• compatibilidade com o sistema existente<br />
• futuras expansões<br />
• geração de relatórios e exportação de dados<br />
• facilidades de uso na configuração e<br />
programação<br />
• desenvolvimento e treinamento.<br />
Também foi considerado o know-how do<br />
cliente sobre os produtos de que ele já dispunha.<br />
Assim, a solução apresentada foi um sistema de<br />
controle com arquitetura baseada na família de<br />
CLPs ControlLogix, PanelView 1400e<br />
e software de supervisão RSView.<br />
As vantagens são óbvias: continua-se com<br />
a mesma linha de produtos da família 1771 em<br />
todas as expansões dos sistemas existentes;<br />
migram-se as aplicações de ControlView de<br />
forma direta, incorporando as novas funcionalidades<br />
e os recursos do RSView; migram-se,<br />
também, as aplicações de outros<br />
fabricantes de software de controle de processo,<br />
padronizando as aplicações de controle e<br />
reduzindo, ainda, os custos de capacitação, de<br />
peças de reposição e manutenção de produtos<br />
diferentes.<br />
Um quê especial<br />
Com relação ao controle dos novos equipamentos<br />
e sistemas integrados ao processo de produção,<br />
o ControlLogix apresenta duas características<br />
específicas que o diferenciam de outros<br />
produtos: a redundância no controle do processo<br />
e as facilidades nas comunicações – exigência<br />
imposta pelo cliente para aplicações críticas.<br />
Com relação às comunicações, foi definida uma<br />
arquitetura para o Sistema de Controle Digital<br />
da fundição com base em um conjunto de controladores<br />
e estações de operação, distribuídas e<br />
interligadas entre si através de ControlNet redundante,<br />
agregando as características de segurança<br />
e disponibilidade e um tempo de resposta<br />
rápido, aproveitando, assim, todas as vantagens e<br />
funcionalidades que esta rede oferece.<br />
Para operacionalizar as comunicações, foi<br />
expandido o Gateway ControlLogix existente,<br />
incorporando módulos de comunicação<br />
ControlNet redundantes, sendo um para cada<br />
área prevista nesta ampliação e um módulo de<br />
comunicação Ethernet que é conectado à rede<br />
corporativa da Fundição.<br />
A configuração Hot Back-up projetada<br />
permitirá maior respaldo do controle do<br />
processo em caso de falhas na rede de comunicação,<br />
ou no processador e fonte de alimentação<br />
do CLP, considerando, ainda, que há<br />
duas estações de operação para uma das áreas<br />
dos processos envolvidos.<br />
20 Setembro 2002
M É X I C O<br />
Moinho de trituração de cimento plug-and-play<br />
A idéia era construir no México um moinho de cimento que, uma vez pronto, seria<br />
transportado para o outro lado do mundo – Bangladesh, na Ásia –, onde<br />
efetivamente entraria em operação. Alguns fatores foram relevantes para o<br />
sucesso dessa empreitada. Entre eles, a escolha da DeviceNet, que permitiu<br />
economia de tempo e dinheiro<br />
Ao decidir construir uma fábrica<br />
em Bangladesh, na Ásia, a Cemex<br />
— que fabrica e vende cimento,<br />
betão semipronto, agregados e tijolos refratários<br />
— sabia que não seria uma tarefa<br />
fácil. Além do clima muito quente,<br />
Bangladesh fica do outro lado do mundo,<br />
em relação ao quartel geral da Cemex, em<br />
Monterrey, México. Diante disso, a<br />
Cemex decidiu experimentar algo novo:<br />
montar e testar o sistema de controle completo<br />
em Monterrey e, depois, embarcá-lo<br />
para Bangladesh.<br />
“Este moinho foi o primeiro projeto de<br />
grande porte da Cemex a ser instalado em<br />
um local muito distante de nossa unidade<br />
principal”, frisa Jaime Ramírez, Engenheiro<br />
de Instrumentação e Controle da<br />
Cemex. Fazendo um trocadilho em inglês,<br />
Ramírez explica que “precisávamos de um<br />
moinho do tipo plug and play (conectar e<br />
usar), não do tipo plug and pray (conectar e<br />
rezar, no caso, para que funcionasse)”.<br />
Quando a Cemex iniciou o processo<br />
para identificar um fornecedor de equipamentos,<br />
buscava uma empresa que pudesse<br />
não só oferecer produtos de primeira linha<br />
como, também, prestar suporte técnico<br />
para instalações muito distantes. “Após<br />
cuidadosa avaliação, tivemos certeza de que<br />
a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> reunía essas<br />
condições”, acrescenta Ramírez.<br />
Escolhendo a rede<br />
A Cemex havia avaliado a utilização de<br />
DeviceNet nas suas operações durante alguns<br />
anos, mas não tinha certeza de que<br />
Bangladesh fosse o local adequado para<br />
testá-la. Afinal, comenta Ramírez, os<br />
operadores teriam mais dificuldades para<br />
utilizá-la e seria mais caro — ou pelo menos<br />
era isso que a Cemex pensava. A <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> organizou várias visitas do<br />
pessoal da Cemex a fábricas, com o objetivo<br />
de conhecerem a DeviceNet e compará-la<br />
com algo mais tradicional, como as E/S interligadas.<br />
Foram visitadas duas fábricas de<br />
automóveis no México e uma de cimento<br />
em Michigan, nos Estados Unidos.<br />
Gostaram do que viram. “A fábrica de<br />
Michigan foi uma referência tão boa que<br />
decidimos tentar com a DeviceNet em<br />
Bangladesh. Quando o projeto terminou,<br />
resultou ser mais fácil de utilizar e com um<br />
custo menor ao das E/S interligadas,”<br />
comentou Ramírez.<br />
Segundo ele, em comparação com os<br />
Centros de Controle de Motores – CCMs –<br />
tradicionais, os CCMs com conectividade<br />
DeviceNet custaram para a Cemex aproximadamente<br />
20% a mais no início do projeto.<br />
Contudo, quando a empresa calculou o<br />
custo total de aquisição — menos cartões<br />
de E/S, menos racks de E/S, menos gabinetes<br />
de E/S e menos cabeamento e comissionamento<br />
— a DeviceNet representou<br />
uma economia para a Cemex de 7-10% em<br />
relação às E/S interligadas. “A DeviceNet<br />
também nos poupou tempo de instalação”<br />
prosseguiu. “Com ela, precisamos de apenas<br />
cinco minutos por sinal para efetuar a<br />
conexão. Existem 700 sinais — de modo<br />
que nosso tempo de partida foi reduzido<br />
para menos de duas semanas”.<br />
Construindo um sistema plug and play<br />
Trabalhando em conjunto, <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> e Cemex construíram em dois<br />
meses o sistema completo, que contempla:<br />
• duas estações PC de operação com o<br />
software de controle de processo FLS<br />
<strong>Automation</strong> ECS NT em uma rede<br />
Ethernet.<br />
• Dois processadores Allen-Bradley CLP<br />
5/80 ControlNet CLP com dois racks<br />
1771 de 16 slots cada um.<br />
• Duas redes DeviceNet com 63 pontos.<br />
• Dois CCMs inteligentes de oito seções.<br />
• <strong>Rockwell</strong> Software RSLinx, RSLogix e<br />
RSNetworx.<br />
• Um sistema de aprovações Plant Information<br />
System (PIS) implementado pelos<br />
engenheiros da Cemex.<br />
• Um sistema de circuito fechado de TV,<br />
com estações integradas processo e vigilância.<br />
• Tela de projeção de vídeos para treinamento<br />
de pessoal e exibição aos visitantes.<br />
Todos os componentes do sistema e do<br />
software de controle de processo foram testados<br />
antes que o sistema fosse embarcado<br />
para Bangladesh. “Foram deixadas algumas<br />
modificações pequenas — menos de<br />
3% — para a fase de comissionamento em<br />
Bangladesh”, acrescentou Ramírez.<br />
“Com a DeviceNet, precisamos de apenas cinco minutos por<br />
sinal. Como tínhamos 700 sinais, nosso tempo de partida foi<br />
reduzido para menos de duas semanas”<br />
Misturando cimento em Bangladesh<br />
O projeto de Bangladesh — formado<br />
por um moinho de trituração de cimento e<br />
uma estação de embalagem e carga —<br />
começou a funcionar pontualmente em<br />
abril de 2001. A Cemex investiu um total de<br />
US$ 26 milhões na fábrica e a previsão é de<br />
que a produção atinja 500 mil toneladas<br />
métricas de cimento por ano. Embora a<br />
<strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> México continue assistindo<br />
à Cemex, a <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
Índia presta toda a assistência técnica e suporte<br />
à fábrica.<br />
“Bangladesh está em crescimento,<br />
temos planos para construir outro<br />
moinho de trituração no mesmo local e<br />
esperamos que <strong>Rockwell</strong> nos acompanhe<br />
neste novo projeto. Estamos muito satisfeitos<br />
com os produtos e os serviços”,<br />
finaliza Ramírez.<br />
Setembro 2002 21
Control Strategies<br />
A Raiz do Problema<br />
Monitoramento integrado de condições – uma arma estratégica que pode<br />
garantir a saúde da corporação<br />
Àmedida que o tempo de parada e a<br />
ineficiência operacional não planejados<br />
jogam fora a rentabilidade das<br />
corporações, as empresas se vêem forçadas a<br />
tomar uma atitude frente a essa situação. Do<br />
departamento de manutenção até as salas de<br />
diretoria, as pessoas estão aprendendo que a<br />
melhor forma de defender a produtividade é<br />
um bom ataque.<br />
No chão-de-fábrica, isto significa que<br />
um programa de manutenção preditiva e<br />
progressivamente pró-ativa deve ser colocado<br />
em prática, com o monitoramento integrado<br />
das condições como carro chefe. O<br />
monitoramento integrado fornece as ferramentas<br />
para identificar as causas raiz do<br />
tempo de parada e aumenta com segurança<br />
o tempo de resposta a um custo reduzido<br />
por unidade produzida. Por intermédio do<br />
monitoramento integrado das condições da<br />
máquina e da execução das ações corretivas,<br />
os profissionais da manutenção são capazes<br />
de fornecer à empresa a linha de frente<br />
ofensiva.<br />
Prevendo o tempo de parada<br />
A tecnologia de monitoramento integrado<br />
pode identificar, em poucos minutos,<br />
mudanças nas condições da máquina<br />
— em alguns casos, semanas ou meses<br />
antes que os problemas tornem-se<br />
perceptíveis. Em conjunto com os métodos<br />
de manutenção preditiva e pró-ativa, o<br />
monitoramento integrado pode ajudar as<br />
empresas a identificar problemas potenciais<br />
do maquinário, antes que eles resultem<br />
em tempo de parada.<br />
por Rick Schiltz, P.E., Vice-presidente de Capacidades e Engenharia, Integrated Condition Monitoring, <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong><br />
A chave da manutenção preditiva e próativa<br />
é identificar as mudanças o quanto<br />
antes, de forma que se possa planejar a<br />
atividade de manutenção durante um tempo<br />
de parada programado. A manutenção<br />
pró-ativa lidera o processo de identificação<br />
e solução da raiz dos problemas. Por exemplo,<br />
ao contrário da substituição contínua<br />
de mancais quando apresentam falhas, o<br />
engenheiro de manutenção precisa<br />
pesquisar o porquê dessas falhas. A solução<br />
pode ser uma simples adequação do alinhamento<br />
do equipamento.<br />
Muitas condições podem ser analisadas<br />
para ajudar a equipe de manutenção a encontrar<br />
a raiz dos problemas. Elas incluem:<br />
• Análise de vibração. A análise de certos<br />
padrões de vibração, criados por componentes<br />
específicos de um sistema<br />
eletromecânico. Estes padrões podem<br />
fornecer indicações antecipadas de<br />
problemas, como desbalanceamento do<br />
maquinário, desalinhamento, desgaste de<br />
mancais e engrenagens.<br />
• Análise de temperatura. A identificação de<br />
um aumento anormal de temperatura do<br />
maquinário, que pode ser resultado de<br />
desgaste de mancais, falta de lubrificação<br />
ou mau contato nas conexões elétricas.<br />
• Análise de óleo. Analisar as propriedades<br />
físicas e químicas de lubrificação,<br />
para identificar contaminações,<br />
partículas de desgaste, mudanças na<br />
viscosidade e outras propriedades<br />
químicas. O controle desses parâmetros<br />
críticos é a chave para a prevenção de<br />
falhas prematuras de sistemas mecânicos,<br />
como engrenagens e mancais.<br />
• Análise da assinatura da corrente do motor.<br />
Analisar os modelos específicos de assinatura<br />
na corrente de alimentação do motor. Os<br />
modelos podem ser criados pelas flutuações<br />
de carga, juntas de alta resistência nas barras<br />
dos rotores e finais de anéis ou espaços<br />
irregulares entre o rotor e o estator.<br />
• Análise dinâmica do estado de operação.<br />
A correlação dos parâmetros de operação<br />
do maquinário — como a carga, pressão e<br />
velocidade — com as suas características<br />
dinâmicas – como vibração e assinatura da<br />
corrente do motor.<br />
• Detecção de vazamentos por ultrassom. O<br />
uso de medições ultrassônicas para identificar<br />
mudanças nos padrões de som,<br />
causadas por vazamentos de gás/vapor<br />
em alta pressão, desgaste de mancais ou<br />
outra deterioração.<br />
• Balanceamento. O uso de medições de vibração<br />
para reduzir o desbalanceamento<br />
Um programa de monitoramento contínuo é mais<br />
eficiente quando “amarrado” a um sistema de<br />
gerenciamento de manutenção computadorizada<br />
Fazendo a conexão do CMMS com os sistemas de produção,<br />
compras e programação, os fabricantes estarão aptos a<br />
futuras reduções de custos, por meio de operações contínuas<br />
mecânico de uma peça rotativa do<br />
equipamento. O desbalanceamento<br />
mecânico é uma das principais causas de<br />
vibração excessiva e falha prematura de<br />
componentes mecânicos.<br />
Uma estratégia sincronizada de jogo<br />
Sozinhos, os programas de monitoramento<br />
integrado podem impactar positivamente<br />
no desempenho de uma organização.<br />
Entretanto, eles são mais eficientes<br />
quando “amarrados” a um sistema computadorizado<br />
de gerenciamento de<br />
manutenção (CMMS) para identificar<br />
mudanças de condições e solicitar as ações<br />
corretivas.<br />
Por exemplo, vamos supor que haja um<br />
transdutor montado no motor n°. 14, na<br />
linha de produção n°. 2. Uma mudança<br />
nos níveis de vibração indica que o motor<br />
tem barras de rotor quebradas. O CMMS<br />
vai, então, iniciar um pedido de substituição<br />
do motor n°. 14. Ao mesmo tempo, ele<br />
examinará o estoque para verificar se há<br />
um motor disponível ou se deverá ser pedido<br />
um novo motor a um fornecedor<br />
externo. Além disso, se houver o motor em<br />
estoque, o CMMS disparará, automaticamente,<br />
uma reposição para o motor a ser<br />
retirado do estoque.<br />
22 Setembro 2002
Control Strategies<br />
O processo completo pode ser ligado de<br />
volta à linha de frente da manutenção que<br />
originalmente identificou o problema,<br />
usando as atividades de monitoramento integrado.<br />
Tal integração pode economizar<br />
para a empresa milhares de dólares em despesas<br />
de manutenção e perda de capacidade<br />
de produção.<br />
Deixe a informação fluir<br />
Os recentes avanços tecnológicos permitem<br />
que os mesmos dados sejam usados<br />
QUANTO VOCÊ PODE ECONOMIZAR<br />
O impacto financeiro da implementação da estratégia de manutenção preditiva e próativa<br />
pode ser enorme. Estudos da <strong>Rockwell</strong> <strong>Automation</strong> constataram que 15 a 40% dos custos<br />
indiretos de uma fábrica são devidos à manutenção, e estimou que aproximadamente<br />
50% são desnecessários. Além disso, quase metade da atividade de manutenção é corretiva<br />
por natureza, a qual é dez vezes mais cara do que a atividade de manutenção preditiva.<br />
A simples transição de manutenção corretiva para preditiva permite que uma empresa<br />
facilmente economize de 10 a 30% em manutenção, reparo e estoque.<br />
Destaque – a Adelaide Brighton Cement, com sede na Austrália, está na invejável<br />
posição de conseguir vender tudo o que consegue produzir. Como a disponibilidade da<br />
planta é um item crítico em uma aplicação de processo contínuo, poucas falhas significam<br />
aumento de produtividade e maiores lucros. Por meio da aplicação de novos processos de<br />
manutenção e implementação de um programa de manutenção preditiva, a disponibilidade<br />
da fábrica está, agora, entre 80-82%. Isto representa uma melhoria de 15%, o que<br />
significou US$ 5 milhões a mais por ano no resultado final da Adelaide Brighton.<br />
até em níveis mais altos da organização.<br />
O sistema Enshare da <strong>Rockwell</strong><br />
<strong>Automation</strong> e as soluções Manufacturing<br />
Businessware (SP95), como RSBizWare<br />
RSSql, RSBizWare Scheduler e<br />
RSBizWare PlantMetrics, são produtos<br />
que capacitam as empresas a melhorar o<br />
fluxo de informações ao longo de toda a estrutura<br />
da empresa. Fazendo a conexão do<br />
CMMS com os sistemas de produção,<br />
compras e programação, os fabricantes estão<br />
aptos a futuras reduções de custos, por<br />
meio de operações contínuas.<br />
A captura, análise e uso eficiente<br />
das informações das condições das<br />
máquinas fornecem uma vantagem<br />
estratégica e competitiva, permitindo que<br />
as empresas maximizem os retornos de<br />
seus investimentos.<br />
Para ser bem-sucedida, uma empresa<br />
precisa reavaliar suas filosofias de<br />
manutenção e reestruturar os processos,<br />
para capitalizar as oportunidades de monitoramento<br />
integrado que se apresentam.<br />
TELEFONES ÚTEIS<br />
• Linha Tronco - (11) 3618.8800 (Centro de Serviços ao Cliente – Suporte Técnico/Comercial/Treinamento/Reparos<br />
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(31) 3375.5599 • Campinas (SP) - Quality - Tel.: (19) 3794.4000 • Chapecó (SC) - JAV Automação - Tel.: (49) 323.1510 • Caxias do Sul (RS) - Eletronor - Tel.: (54) 228.1888<br />
• Goiânia (GO) - Support - Tel.: (62) 264.7400 • Ipatinga (MG) - Macrotec - Tel.: (31) 9988.9550 • Jaboticabal (SP) - Intereng - Tel.: (16) 3209.1700 • Joinville (SC) -<br />
JAV - Tel.: (47) 432.1300 • Maceió (AL) - Maceió Eletricidade - Tel.: (82) 338.1221 • Natal (RN) - Natal Reletricidade - Tel.: (84) 611.2448 • porto Alegre (RS) - Dimesul -<br />
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(31) 3261.8888 – IHM Engenharia e Sistemas de Automação – Tel.: (31) 3427.5916 – MA Sistemas – Tel.: (31) 3491.3594 • Blumenau (SC) - Grupo Ebapi — Fieldbus<br />
Automação - Tel.: (47) 323.5161 • Campinas (SP) - Orion Campinas Indústria e Comércio de Equipamentos de Informática – Tel.: (19) 3256.2505 – Techplus<br />
Automação – Tel.: (19) 3772.6800 • Fortaleza (CE) - TS Tecnologia - Tel.: (85) 265.9210 • Guaíba (RS) - Proman Controle de Processos Industriais – Tel.: (51)<br />
480.1792 • Joinville (SC) - ISA do <strong>Brasil</strong> Automação Industrial - Tel.: (47) 441.7773 • Macaé (RJ) - <strong>AT</strong>S Macaé Tecnology - Tel.: (22) 2772.0326 • Monte Mor (SP)<br />
- Tetra Pak – Tel.: (19) 3879.8000 • Rio de Janeiro (RJ) - DMG Engenharia, Automação e Consultoria – Tel.: (21) 2561.0030 – View Engenharia e Automação –<br />
Tel.: (21) 439.9001 • Salvador (BA) - Automind Automação Industrial – Tel.: (71) 331.3271 • São Bernardo do Campo (SP) - Electrocorp Automação Industrial<br />
– Tel.: (11) 4122.2922 • São José dos Campos (SP) - Task Automação Industrial – Tel.: (12) 3934.1104 • São Paulo (SP) - ABTech Tecnologia de Automação – Tel.:<br />
(11) 6163.1566 – Genius Automação de Sistemas – Tel.: (11) 5571.0339 – IAS Integração e Automação de Sistemas – Tel.: (11) 5505.4693 – KDR Engenharia e Manutenção<br />
Industrial – Tel.: (11) 5585.3544 – Paragon Tecnologia – Tel.: (11) 3849.8757 – SPI Integração de Sistemas – Tel.: (11) 3277.9277 – TCI Controller Tecnologia e<br />
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Setembro 2002 23
<strong>Automation</strong> Fair 2002<br />
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Além de exibir de forma abrangente as<br />
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