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2414-6243 - - - 3323-2289 Porto Alegre Darci J. Gambin ... - Gerdau

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS<br />

ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR<br />

6 - NIRE<br />

33300032266<br />

01.02 - SEDE<br />

1 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

2 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

AV. JOÃO XXIII, 6777<br />

STA CRUZ<br />

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF<br />

23560-900 RIO DE JANEIRO<br />

RJ<br />

6 - DDD 7 - TELEFONE<br />

8 - TELEFONE<br />

9 - TELEFONE<br />

10 - TELEX<br />

021 <strong>2414</strong>-6000<br />

-<br />

-<br />

11 - DDD 12 - FAX<br />

13 - FAX<br />

14 - FAX<br />

021 <strong>2414</strong>-<strong>6243</strong><br />

-<br />

-<br />

15 - E-MAIL<br />

inform@gerdau.com.br<br />

01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS<br />

1 - NOME<br />

<strong>Darci</strong> J. <strong>Gambin</strong><br />

2 - CARGO<br />

Chefe de Acionistas<br />

3 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

Av. Farrapos, 1811<br />

5 - CEP<br />

6 - MUNICÍPIO<br />

90220-005 <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong><br />

8 - DDD 9 - TELEFONE<br />

51 <strong>3323</strong>-<strong>2289</strong><br />

13 - DDD 14 - FAX<br />

51 <strong>3323</strong>-2211<br />

17 - E-MAIL<br />

acionistas@gerdau.com.br<br />

4 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Floresta<br />

10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX<br />

-<br />

-<br />

15 - FAX<br />

16 - FAX<br />

-<br />

-<br />

7 - UF<br />

RS<br />

OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS<br />

18 - ITEM 19 - MUNICÍPIO 20 - UF 21 - DDD 22 - TELEFONE 23 - TELEFONE<br />

01 - -<br />

02 - -<br />

03 - -<br />

04 - -<br />

07/01/2004 14:17:37<br />

Pág: 1


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)<br />

1 - NOME<br />

OSVALDO BURGOS SCHIRMER<br />

2 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

3 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

AV. FARRAPOS, 1811<br />

FLORESTA<br />

4 - CEP<br />

5 - MUNICÍPIO<br />

6 - UF<br />

90220-005 PORTO ALEGRE<br />

RS<br />

7 - DDD<br />

8 - TELEFONE<br />

9 - TELEFONE<br />

10 - TELEFONE 11 - TELEX<br />

051 <strong>3323</strong>-2000<br />

12 - DDD 13 - FAX<br />

051 <strong>3323</strong>-2281<br />

-<br />

-<br />

14 - FAX 15 - FAX<br />

-<br />

-<br />

16 - E-MAIL<br />

inform@gerdau.com.br<br />

01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR<br />

1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

01/01/2002<br />

3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

01/01/2003<br />

2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

31/12/2002<br />

4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

31/12/2003<br />

5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR<br />

6 - CÓDIGO CVM<br />

PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

00287-9<br />

7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO<br />

CARLOS ALBERTO DE SOUZA<br />

724.687.697-91<br />

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA<br />

1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO<br />

X<br />

BVBAAL<br />

X<br />

BVMESB<br />

X BVPR<br />

X BVRJ<br />

X BVST<br />

X BVES X BVPP X BVRG<br />

X BOVESPA<br />

2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO<br />

Bolsa<br />

3 - TIPO DE SITUAÇÃO<br />

Operacional<br />

4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE<br />

1140200 - Siderurgia<br />

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL<br />

SIDERURGIA<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS<br />

1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

Privada Nacional<br />

2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.<br />

X<br />

Ações<br />

Ações Resgatáveis<br />

X Debêntures Simples<br />

Debêntures Conversíveis em Ações<br />

Partes Beneficiárias<br />

Bônus de Subscrição<br />

01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS<br />

1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.<br />

3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

15/04/2003<br />

13/03/2003<br />

01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES<br />

1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF<br />

01 Gazeta Mercantil SP<br />

02 Diário Oficial do Estado RJ<br />

03 Jornal do Commércio RJ<br />

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

1 - DATA<br />

05/01/2004<br />

2 - ASSINATURA<br />

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3


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA<br />

1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO<br />

DA ELEIÇÃO<br />

6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO<br />

ADMINISTRADOR *<br />

01 JORGE GERDAU JOHANNPETER 000.924.790-49 30/04/2003 A.G.O./2004 3 CA- PRESIDENTE e DIR- DIRETOR PRESIDENTE<br />

02 GERMANO GERDAU JOHANNPETER 000.924.010-15 30/04/2003 A.G.O./2004 2 CA- VICE -PRESIDENTE<br />

03 KLAUS GERDAU JOHANNPETER 000.924.520-00 30/04/2003 A.G.O./2004 2 CA- VICE-PRESIDENTE<br />

04 FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER 000.915.530-91 30/04/2003 A.G.O./2004 3 CA-VICE-PRESIDENTE e DIR- DIR.VICE-PRES.<br />

05 AFFONSO CELSO PASTORE 011.327.848-91 30/04/2003 A.G.O./2004 2 CA- CONSELHEIRO<br />

06 OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO 037.057.307-20 30/04/2003 A.G.O./2004 2 CA- CONSELHEIRO<br />

08 ANDRÉ BIER JOHANNPETER 404.841.220-53 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

09 CARLOS JOÃO PETRY 001.905.350-91 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR VICE PRESIDENTE<br />

10 CLAUDIO JOHANNPETER 404.840.330-34 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

11 DOMINGOS SOMMA 073.088.768-53 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE<br />

13 OSVALDO BURGOS SCHIRMER 108.187.230-68 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR VICE PRESIDENTE E DIRETOR DE RI<br />

19 ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA 219.125.800-04 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR<br />

21 EXPEDITO LUZ 148.672.220-20 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR<br />

22 FRANCESCO SAVEIRO MERLINI 500.716.027-04 30/04/2003 A.G.O./2004 1 DIRETOR<br />

33 ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE 334.600.437-68 30/04/2003 A.G.O./2004 2 CA- CONSELHEIRO<br />

* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;<br />

2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;<br />

3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.<br />

07/01/2004 14:19:23<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

JORGE GERDAU JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS e cursos de Administração de<br />

Empresas na Europa.<br />

- Atividades atuais:<br />

Presidente do Conselho de Administração das empresas <strong>Gerdau</strong><br />

Diretor Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., da <strong>Gerdau</strong> S.A. e da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.<br />

Diretor Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Presidente da Comissão Estadual de Qualidade e Produtividade - RS<br />

Conselheiro da Fundação Irmão José Otão (PUC-RS)<br />

Conselheiro do Hospital Moinhos de Vento - <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong><br />

Conselheiro da ADVB - Assoc. dos Dirigentes de Vendas do Brasil - <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong><br />

Conselheiro do Conselho Superior de Tecnologia (CONTEC/FIESP/CIESC)<br />

Conselheiro do IEDI - Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - São Paulo<br />

Conselheiro do Conselho de Líderes Permanentes do Fórum da Gazeta Mercantil<br />

GERMANO HUGO GERDAU JOHANNPETER<br />

- Forma ção escolar: curso de Administração de Empresas pela FGV<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Conselheiro da Seiva S.A. Florestas e Indústrias<br />

Diretor da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.<br />

Diretor do Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS<br />

Diretor da Federação e Centro das Industrias do RJ<br />

KLAUS GERDAU JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Engenheiro Eletro-Mecânico e Civil pela UFRGS<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Conselheiro da Seiva S.A. Florestas e Indústrias<br />

Diretor da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.<br />

FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER<br />

- Formação escolar: Bacharel em Administração de Emp resas pela UFRGS e pós-graduação em<br />

Administração de Empresas, Finanças, Custos e Investimentos pela Universidade de Colônia - Alemanha.<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Executivo da Seiva S.A. Florestas e Indústrias<br />

Diretor da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da ABRASCA - Assoc. Bras. das Cias. Abertas<br />

Conselheiro da Cia. Riograndense de Participações - CRP<br />

AFFONSO CELSO PASTORE<br />

- Formação escolar: Economista<br />

- Atividades atuais:<br />

Conselheiro da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

07/01/2004 14:19:29 Pág: 5


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO<br />

- Formação escolar: Engenheiro Químico<br />

- Atividades atuais:<br />

Conselheiro da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE<br />

- Formação escolar: Economista<br />

- Atividades atuais:<br />

Conselheiro da Metalú rgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

CARLOS JOÃO PETRY<br />

- Formação escolar: Bacharel em Filosofia pela UFRGS<br />

- Atividades atuais:<br />

Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Conselheiro da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.<br />

ANDRÉ BIER JOHANNPETER<br />

- Formação Escolar: Bacharel em Administração de Empresas<br />

- Atividades Atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

CLAUDIO JOHANNPETER<br />

- Formação Escolar: Engenheiro<br />

- Atividades Atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

OSVALDO BURGOS SCHIRMER<br />

- Formação Escolar: Bacharel em Administração de Empresas e MBA em Finanças e<br />

Negócios Internacionais (Southern Illinois University – USA)<br />

- Atividades Atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor de Relações com Investidores da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

DOMINGOS SOMMA<br />

- Formação escolar: Bacharel em Economia<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA<br />

- Formação escolar: Engenheiro<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

E DIRETOR<br />

EXPEDITO LUZ<br />

- Formação escolar: Bacharel em Ciências Jurídicas e Mestrado na Columbia Law School – USA<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Diretor da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

FRANCESCO SAVÉRIO MERLINI<br />

- Formação escolar: Engenheiro eletromecânico<br />

- Atividades atuais:<br />

Diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL<br />

1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO<br />

AGO 30/04/2003<br />

77.170 818 NÃO NÃO<br />

7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO<br />

8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO<br />

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE<br />

5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES<br />

(Mil) (Mil) (Mil)<br />

11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

14 - CONTROLADOR<br />

01 Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. 92.690.783-0001/09 Bras. RS<br />

42.897 83,35 22.509 23,23 65.406 44,09 05/01/2004<br />

SIM<br />

97 AÇÕES EM TESOURARIA<br />

98 OUTROS<br />

99 TOTAL<br />

0 0,00 0 0,00 0 0,00<br />

8.571 16,65 74.376 76,77 82.947 55,91<br />

51.468 100,00 96.885 100,00 148.353 100,00<br />

07/01/2004 14:19:39<br />

Pág: 8


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

0101<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

4.065.551 29,33 0 0,00 4.065.551 9,78<br />

05/01/2004<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

0102<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda.<br />

3.544.667 25,57 1.645 0,01 3.546.312 8,53<br />

05/01/2004<br />

87.153.730-0001/00 Bras. RS<br />

0104<br />

Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.<br />

1.930.243 13,93 0 0,00 1.930.243 4,64<br />

05/01/2004<br />

89.558.555-0001/67 Bras. RS<br />

0105<br />

Outros<br />

4.321.004 31,17 27.719.640 99,99 32.040.644 77,05<br />

Bras.<br />

RS<br />

0199<br />

TOTAL<br />

13.861.465 100,00 27.721.285 100,00 41.582.750 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 9


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0101<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

468.383.161 100,00 936.766.147 100,00 1.405.149.308 100,00<br />

05/01/2004<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

010102<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

Bras.<br />

RS<br />

010199<br />

TOTAL<br />

468.383.161 100,00 936.766.322 100,00 1.405.149.483 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 10


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

01010199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

Holandesa<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 11


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

0101010101<br />

0101010102<br />

0101010103<br />

0101010104<br />

0101010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 12


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0102<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010203<br />

Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.<br />

101.125.328 87,83 0 0,00 101.125.328 87,83<br />

05/01/2004<br />

89.558.555-0001/67 Bras. RS<br />

010204<br />

Outros<br />

14.017.672 12,17 0 0,00 14.017.672 12,17<br />

010299<br />

TOTAL<br />

115.143.000 100,00 0 0,00 115.143.000 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 13


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010203<br />

Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01020301<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

163.098.976 73,86 0 0,00 163.098.976 73,86<br />

01020302<br />

Açoter Participações Ltda.<br />

35.853.183 16,24 0 0,00 35.853.183 16,24<br />

01020303<br />

Outros<br />

21.875.225 9,90 0 0,00 21.875.225 9,90<br />

01020399<br />

TOTAL<br />

220.827.384 100,00 0 0,00 220.827.384 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

05/01/2004<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

02.290.525-0001/34 Bras. RS<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 14


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01020301<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0102030101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

468.383.161 100,00 936.766.147 100,00 1.405.149.308 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

0102030102<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

0102030199<br />

TOTAL<br />

468.383.161 100,00 936.766.322 100,00 1.405.149.483 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 15


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0102030101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

010203010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

010203010199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

Holandesa<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 16


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010203010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

01020301010101<br />

01020301010102<br />

01020301010103<br />

01020301010104<br />

01020301010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 17


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01020302<br />

Açoter Participações Ltda.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0102030201<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

32.528.996 100,00 0 0,00 32.528.996 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

0102030202<br />

Outros<br />

4 0,00 0 0,00 4 0,00<br />

0102030299<br />

TOTAL<br />

32.529.000 100,00 0 0,00 32.529.000 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 18


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0102030201<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

010203020101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

468.383.161 100,00 936.766.147 100,00 1.405.149.308 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

010203020102<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

010203020199<br />

TOTAL<br />

468.383.161 100,00 936.766.322 100,00 1.405.149.483 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 19


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010203020101<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01020302010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

01020302010199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

Holandesa<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 20


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01020302010101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

0102030201010101 Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

0102030201010102 Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

0102030201010103 Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

0102030201010104 Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

0102030201010199<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104<br />

Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010402<br />

Açoter Participações Ltda.<br />

35.853.183 16,24 0 0,00 35.853.183 16,24<br />

05/01/2004<br />

02.290.525-0001/34 Bras. RS<br />

010403<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

163.098.976 73,86 0 0,00 163.098.976 73,86<br />

05/01/2004<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

010404<br />

Outros<br />

21.875.225 9,90 0 0,00 21.875.225 9,90<br />

010499<br />

TOTAL<br />

220.827.384 100,00 0 0,00 220.827.384 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

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Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010402<br />

Açoter Participações Ltda.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01040204<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

32.528.996 100,00 0 0,00 32.528.996 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

92.690.817-0001/57 Bras. RS<br />

01040205<br />

Outros<br />

4 0,00 0 0,00 4 0,00<br />

01040299<br />

TOTAL<br />

32.529.000 100,00 0 0,00 32.529.000 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01040204<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0104020401<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

468.383.161 100,00 936.766.147 100,00 1.405.149.308 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

0104020402<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

Bras.<br />

0104020499<br />

TOTAL<br />

468.383.161 100,00 936.766.322 100,00 1.405.149.483 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104020401<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

010402040101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

010402040199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

Holandesa<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 25


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010402040101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

01040204010101<br />

01040204010102<br />

01040204010103<br />

01040204010104<br />

01040204010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. /R<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 26


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

010403<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

01040301<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

468.383.161 100,00 936.766.147 100,00 1.405.149.308 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

89.550.883-0001/17 Bras. RS<br />

01040302<br />

Outros<br />

0 0,00 175 0,00 175 0,00<br />

01040399<br />

TOTAL<br />

468.383.161 100,00 936.766.322 100,00 1.405.149.483 100,00<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 27


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01040301<br />

Cindac - Empreend. e Participações S.A.<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

0104030101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

0104030199<br />

TOTAL<br />

202.154.204 100,00 0 0,00 202.154.204 100,00<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

05/01/2004<br />

Holandesa<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 28


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0104030101<br />

Stichting <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

05/01/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%<br />

COTAS (Unidades) (Unidades) (Unidades)<br />

12 - COMP.CAP.SOC.<br />

010403010101<br />

010403010102<br />

010403010103<br />

010403010104<br />

010403010199<br />

Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef<br />

0 25,00 0 0,00 0 25,00<br />

TOTAL<br />

0 100,00 0 0,00 0 100,00<br />

000.924.010-15 Bras. RJ<br />

000.924.520-00 Bras. RS<br />

000.924.790-49 Bras. RS<br />

000.915.530-91 Bras. RS<br />

07/01/2004 14:19:43<br />

Pág: 29


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0<br />

GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - Data da Última Alteração: 30/04/2003<br />

2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA<br />

5 - VALOR NOMINAL<br />

6 - QTD. DE AÇÕES<br />

7 - SUBSCRITO<br />

8 - INTEGRALIZADO<br />

OU ESCRITURAL<br />

(Reais)<br />

(Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 51.468 602.148 602.148<br />

02 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 96.886 1.133.508 1.133.508<br />

03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0<br />

04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0<br />

05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0<br />

06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0<br />

07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0<br />

08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0<br />

09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0<br />

10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0<br />

11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0<br />

99 TOTAIS 148.354 1.735.656 1.735.656<br />

07/01/2004 14:19:49 Pág: 30


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1- ITEM 2 - DATA DA<br />

ALTERAÇÃO<br />

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL<br />

(Reais Mil)<br />

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO<br />

(Reais Mil)<br />

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO<br />

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS<br />

(Mil)<br />

8 - PREÇO DA AÇÃO NA<br />

EMISSÃO<br />

01 28/04/2000<br />

1.320.133 3.252 Reserva de Capital 0 0,0000000000<br />

02 10/06/2002<br />

1.335.120 14.987 Conversão de Debêntures 626.764 0,0239119189<br />

03 30/04/2003<br />

1.735.656 400.536 Reserva de Capital 0 0,0000000000<br />

(Reais)<br />

07/01/2004 14:19:54 Pág: 31


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES<br />

ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO<br />

(Reais)<br />

(Reais)<br />

(Mil)<br />

(Mil)<br />

01 28/04/2000 56.745.853 113.491.706<br />

02 30/04/2003 114.118.470 148.354.011<br />

03 30/04/2003 148.354.011 148.354<br />

07/01/2004 14:19:57 Pág: 32


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO<br />

1 - QUANTIDADE<br />

2 - VALOR<br />

3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO<br />

(Mil)<br />

720.000<br />

(Reais Mil)<br />

0<br />

30/04/2003<br />

04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO<br />

1- ITEM 2 - ESPÉCIE<br />

3 - CLASSE<br />

4 - QUANTIDADE DE AÇÕES<br />

AUTORIZADAS À EMISSÃO<br />

(Mil)<br />

01 ORDINÁRIAS<br />

240.000<br />

02 PREFERENCIAIS<br />

480.000<br />

07/01/2004 14:20:01 Pág: 33


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1 - ITEM 2 - PROVENTO<br />

3 - APROVAÇÃO DA 4 - DATA DA 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO<br />

DISTRIBUIÇÃO APROVAÇÃO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO<br />

EVENTO<br />

DISTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

(Reais Mil)<br />

7 - VALOR DO<br />

PROVENTO POR AÇÃO<br />

8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE<br />

DAS AÇÕES DAS AÇÕES<br />

10 - MONTANTE DO<br />

PROVENTO<br />

(Reais Mil)<br />

11 - DATA DE<br />

INÍCIO DE<br />

PAGAMENTO<br />

01 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/06/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0003730000 ORDINÁRIA<br />

14.690 15/08/2000<br />

02 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/06/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0004103000 PREFERENCIAL<br />

30.407 15/08/2000<br />

03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/12/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0006620000 ORDINÁRIA<br />

26.071 15/02/2001<br />

04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/12/2000 31/12/2000<br />

392.942 0,0007282000 PREFERENCIAL<br />

53.967 15/02/2001<br />

05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/07/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0003980000 ORDINÁRIA<br />

15.674 15/08/2001<br />

06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/07/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0004378000 PREFERENCIAL<br />

32.445 15/08/2001<br />

07 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/12/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0009600000 ORDINÁRIA<br />

37.807 19/02/2002<br />

08 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/12/2001 31/12/2001<br />

464.006 0,0010560000 PREFERENCIAL<br />

78.260 19/02/2002<br />

09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/06/2002 31/12/2002<br />

798.688 0,0007000000 ORDINÁRIA<br />

27.714 15/08/2002<br />

10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 28/06/2002 31/12/2002<br />

798.688 0,0007000000 PREFERENCIAL<br />

52.169 15/08/2002<br />

11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/12/2002 31/12/2002<br />

798.688 0,0016300000 ORDINÁRIA<br />

64.533 18/02/2003<br />

12 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/12/2002 31/12/2002<br />

798.688 0,0016300000 PREFERENCIAL<br />

121.480 18/02/2003<br />

13 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 31/03/2003 31/12/2003<br />

0 0,0006500000 ORDINÁRIA<br />

25.734 15/05/2003<br />

14 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 31/03/2003 31/12/2003<br />

0 0,0006500000 PREFERENCIAL<br />

48.443 15/05/2003<br />

15 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/06/2003 31/12/2003<br />

0 0,3400000000 ORDINÁRIA<br />

17.499 14/08/2003<br />

16 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/06/2003 31/12/2003<br />

0 0,3400000000 PREFERENCIAL<br />

32.941 14/08/2003<br />

17 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/09/2003 31/12/2003<br />

0 0,5100000000 ORDINÁRIA<br />

26.249 18/11/2003<br />

18 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/09/2003 31/12/2003<br />

0 0,5100000000 PREFERENCIAL<br />

49.412 18/11/2003<br />

19 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/12/2003 31/12/2003<br />

0 1,0200000000 ORDINÁRIA<br />

52.497 17/02/2004<br />

20 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/12/2003 31/12/2003<br />

0 1,0200000000 PREFERENCIAL<br />

98.472 17/02/2004<br />

07/01/2004 14:20:05 Pág: 34


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - % TIPO DIVI-<br />

DA AÇÃO SOCIAL<br />

DENDO FIXO<br />

6 - % TIPO DIVI-<br />

DENDO MÍNIMO<br />

7 - % TIPO DIVID.<br />

CUMULATIVO<br />

8 - BASE DE CÁLCULO<br />

9 - PREV.<br />

REEMBOLSO<br />

DE CAPITAL<br />

10 - PRÊMIO 11 - DIREITO<br />

A VOTO<br />

01 ORDINÁRIA 34,69 0,00 30,00 0,00 BASEADO NO LUCRO NÃO NÃO SIM<br />

02 PREFERENCIAL 65,31 0,00 30,00 0,00 BASEADO NO LUCRO SIM NÃO NÃO<br />

06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA<br />

1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)<br />

30/04/2003 30,00<br />

07/01/2004 14:20:09 Pág: 35


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Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO<br />

1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES<br />

NO LUCRO<br />

2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE<br />

ADMINISTRADORES<br />

(Reais Mil)<br />

SIM<br />

60<br />

MENSAL<br />

07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:<br />

31/12/2002<br />

2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2001<br />

3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2000<br />

4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE-<br />

EXERCÍCIO TIMO EXERCÍCIO NÚLTIMO EXERCÍCIO<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0<br />

02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 36.956 26.888 29.680<br />

03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 12.633 7.906 6.939<br />

04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0<br />

05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 13.691 14.173 13.134<br />

06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 3.601 3.712 2.736<br />

07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0<br />

08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 798.688 464.006 392.942<br />

09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0<br />

07/01/2004 14:20:12 Pág: 36


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Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS<br />

1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ<br />

7 - TIPO DE EMPRESA<br />

4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO<br />

NO CAPITAL DA<br />

INVESTIDA<br />

6 - % PATRIMÔNIO<br />

LÍQUIDO DA<br />

INVESTIDORA<br />

01 GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA. 87.040.598/0001-20 FECHADA CONTROLADA 94,60 55,42<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

02 GERDAU AÇOMINAS S.A. 17.227.422/0001-05 FECHADA CONTROLADA 82,91 34,58<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

07/01/2004 14:20:16 Pág: 37


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Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

01<br />

03<br />

DCA-82/018<br />

29/07/1982<br />

A<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1982<br />

01/06/2011<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

350,33<br />

8.407<br />

24.000<br />

13.172<br />

10.828<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

01/06/2011<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 38


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Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

02<br />

03<br />

DCA-82/019<br />

11/08/1982<br />

B<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1982<br />

01/06/2011<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

350,33<br />

8.407<br />

24.000<br />

4.081<br />

19.919<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

01/06/2011<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 39


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

03<br />

04<br />

DCA-83/043<br />

08/08/1983<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

31/05/1983<br />

28/02/2012<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

350,33<br />

14.713<br />

42.000<br />

0<br />

42.000<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

28/02/2012<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 40


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Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

05<br />

7<br />

DCA-82/024<br />

28/02/1982<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/07/1982<br />

01/07/2012<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

350,33<br />

7.987<br />

22.800<br />

8.313<br />

14.487<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

01/07/2012<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 41


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

06<br />

8<br />

DCA-82/004<br />

23/12/1982<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/11/1982<br />

02/05/2013<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

350,33<br />

21.015<br />

59.988<br />

15.487<br />

44.501<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

02/05/2013<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 42


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

07<br />

9<br />

DCA-83/044<br />

08/08/1983<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/05/1983<br />

01/09/2014<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

350,33<br />

14.671<br />

41.880<br />

19.963<br />

21.917<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

01/09/2014<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 43


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

08<br />

10<br />

DEB-81/017<br />

07/05/1981<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

27/02/1981<br />

30/11/2015<br />

SUBORDINADA<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

1.050,99<br />

6.778<br />

6.450<br />

0<br />

6.450<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

30/11/2015<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 44


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

09<br />

11<br />

DEB-90/041<br />

03/09/1990<br />

A<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1990<br />

01/06/2020<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

1.322,01<br />

33.050<br />

25.000<br />

3.006<br />

21.994<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

01/06/2020<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 45


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

10<br />

11<br />

DEB-91/004<br />

08/01/1991<br />

B<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/06/1990<br />

01/06/2020<br />

SEM PREFERENCIA<br />

100% do CDI<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

1.322,01<br />

33.050<br />

25.000<br />

1.394<br />

23.606<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2002<br />

01/06/2020<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 46


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

11<br />

13<br />

SRE/DEB/2002/016<br />

27/05/2002<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/11/2001<br />

01/11/2008<br />

SUBORDINADA<br />

CDI + 1% a.a.<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

10.336,65<br />

310.099<br />

30.000<br />

30.000<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/11/2003<br />

07/01/2004 14:20:18 Pág: 47


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

No início da década de 70, prosseguindo em seu plano de expansão e objetivando uma maior penetração no<br />

mercado da região Sudeste, o Grupo <strong>Gerdau</strong>, que já possuía plantas industriais nas regiões Sul e Nordeste do<br />

País, passou a procurar a melhor localização para sediar uma ministeel plant visando a atender os mercados<br />

do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.<br />

Surgiu então, em 1971, a oportunidade de adquirir a Companhia Siderúrgica da Guanabara - Cosigua (atual<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.), empresa do Governo do Estado da Guanabara, e que era apenas uma área de terra na Baía de<br />

Sepetiba com um projeto para construção de uma usina siderúrgica.<br />

Foi aí que o Grupo <strong>Gerdau</strong> e o Grupo Thyssen A.G., da Alemanha, formaram uma joint venture e adquiriram<br />

a Empresa, iniciando imediatamente a construção da Primeira Fase da nova unidade industrial.<br />

No final de 1972, a primeira fase do projeto estava concluída, constituindo-se de uma aciaria com capacidade<br />

instalada para a produção de 250 mil toneladas de aço por ano, além de uma laminação de barras e de uma<br />

trefilaria.<br />

Em 1974 foi iniciada a Segunda Fase do projeto, com o aumento da capacidade da usina para 545 mil<br />

toneladas por ano. Essa fase constou da implantação de uma unidade de redução direta de minério de ferro<br />

(“Purofer”), da ampliação da aciaria elétrica (com mais um forno e um lingotamento contínuo), da construção<br />

de uma laminação de fio-máquina, da ampliação da laminação de barras e da instalação de uma trefilaria de<br />

arames, composta de máquinas de trefilar, linhas de galvanização, máquinas para produção de arames<br />

farpados, fábrica de pregos e de uma linha de recozimento, ampliando, assim, significativamente, sua gama de<br />

produtos. Essa fase foi concluída em 1976, com exceção da unidade de redução direta.<br />

Em dezembro de 1979, a unidade de redução direta “Purofer”, que não chegou a atingir um nível de produção<br />

regular por defeitos de concepção e de projeto, foi desativada, e o Grupo Thyssen resolveu retirar-se da<br />

sociedade, ocasião em que o Grupo <strong>Gerdau</strong> assumiu sozinho a responsabilidade do empreendimento.<br />

Entre os anos de 1980 e 1982 foi desenvolvida a Terceira Fase do projeto da Cosigua, com substancial<br />

aumento da capacidade de produção da aciaria elétrica (ampliação do pátio de sucata, substituição dos fornos<br />

elétricos por novas unidades, instalação de dois novos lingotamentos contínuos), com ampliação da<br />

capacidade de produção da laminação de barras e de fio-máquina (segundo bloco acabador e linha de<br />

resfriamento controlado) e com expansão das capacidades de produção das trefilarias de barras e de arames.<br />

Entre os anos de 1982 e 1990 os investimentos na Cosigua mostraram uma nova orientação. Os objetivos da<br />

Empresa passaram a ser mais a produtividade e a qualidade, e menos a ampliação da capacidade instalada.<br />

Foram, assim, ampliadas as subestações dos fornos elétricos e aprimorados os recursos dos mesmos, com<br />

alteração de seu processo operacional pela instalação de bicas excêntricas e painéis refrigerados; foram<br />

instalados fornos-panela; ampliados e modernizados os lingotamentos contínuos. Na Laminação I foi<br />

realizado um revamping, com a instalação de comando e controle de processo por sistema centralizado de<br />

computadores, com a introdução de processo de laminação sem tração, com a substituição de gaiolas<br />

convencionais por gaiolas de câmbio rápido nos trens médio e acabador, com a implantação de sistema de<br />

tratamento térmico on line, com a construção de um novo leito de resfriamento, com a montagem de um<br />

sistema integrado de corte a frio, contagem, pesagem e amarração de feixes de barras. As trefilarias foram<br />

ampliadas e modernizadas. Nessa fase foram evidentes as preocupações com atendimento às questões de meio<br />

ambiente, com atenção particular aos problemas derivados de deposição de resíduos sólidos sobre o terreno e<br />

com o despoeiramento da aciaria elétrica.<br />

07/01/2004 14:20:24 Pág: 48


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

Nos anos 90, os investimentos continuaram sendo direcionados para melhorias de produtividade e de<br />

qualidade. Ênfase foi dada aos processos de automação, pela preocupação com o controle e a repetitividade<br />

dos procedimentos de produção. Grandes investimentos foram feitos nas áreas de formação de pessoal e na<br />

gestão da Empresa. O sistema integrado de controle de qualidade (TQC), já há alguns anos implantado na<br />

Empresa, foi fortemente estimulado e o processo de qualificação para obtenção da ISO 9000 em pleno<br />

andamento.<br />

As preocupações com o meio ambiente se concretizaram pela instalação de um moderno sistema de<br />

despoeiramento na aciaria e no trabalho de equipe, que hoje se desenvolve para uma solução coletiva dos<br />

problemas de deposição de resíduos sólidos.<br />

Paralelamente a todo o esforço de ampliação e modernização acima descrito (primeiro de sua capacidade de<br />

produção e depois de sua competitividade em nível internacional), a Cosigua deu outros passos, também<br />

importantes, para aumentar sua capacidade de produção e de oferta de novos produtos aos mercados<br />

consumidores de produtos siderúrgicos:<br />

- em setembro de 1980 tornou-se Companhia Aberta mediante um lançamento público de ações, no montante<br />

de Cr$ 650 milhões, e de debêntures, que totalizaram Cr$ 600 milhões;<br />

- em janeiro de 1981 adquiriu a trefilaria de Cotia-SP e em setembro de 1982 a trefilaria de Mauá-SP;<br />

- em janeiro de 1985 adquiriu o controle acionário da Siderúrgica Hime S.A., que possuía duas unidades de<br />

produção, localizadas em Nova Iguaçu e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, então com capacidade para produzir<br />

anualmente 213 mil toneladas de aço, 126 mil toneladas de laminados, 12 mil toneladas de trefilados e 7 mil<br />

toneladas de forjados;<br />

- em fevereiro de 1986 adquiriu o controle acionário da Phibro Indústria e Comércio Ltda., empresa que<br />

detinha o controle da Usina Siderúrgica Paraense - USIPA Ltda. e da Companhia Brasileira de Ferro - CBF;<br />

- em setembro de 1987, com o objetivo de diversificar sua linha de produtos finais e ao mesmo tempo<br />

maximizar a utilização dos produtos intermediários, adquiriu a Mefisa - Metalúrgica Fibra S.A. e a Mefix -<br />

Parafusos e Fixadores S.A., instaladas em Nova Lima -MG; nesse mesmo ano, adquiriu o controle acionário<br />

da Telcon S.A. Indústria e Comércio, localizada em Guarulhos-SP, e dedicada à fabricação de telas soldadas e<br />

telas galvanizadas;<br />

- em novembro de 1988 adquiriu parte dos ativos da Cimetal Siderurgia S.A. e Cimetal Florestas S.A.,<br />

localizadas em Minas Gerais (Cimetal Siderurgia S.A., localizada em Barão de Cocais, então com capacidade<br />

de produção anual de 240.000 t. de gusa, 240.000 t. de aço e 120.000 t. laminados; Cimetal Floresta de Gama,<br />

localizada em Lassance, com 80.219 ha de área total, sendo 22.650 reflorestados; Cimetal Floresta do Rio<br />

Pardo, localizada em Rio Pardo, com 50.280 ha de área total, sendo 35.356 reflorestados);<br />

- em outubro de 1989 incorporou a Metálicos Ind. e Com. Ltda., sua controlada, com 4 unidades compradoras<br />

de sucata, localizadas em São Paulo;<br />

- em abril de 1992 incorporou a Cia. Brasileira de Ferro - CBF, empresa do Grupo, localizada em Viana-ES<br />

- em dezembro de 1995 o Grupo iniciou um amplo programa de reestruturação societária onde todas as<br />

atividades operacionais no Brasil foram incorporadas pela Cosigua e sua razão social alterada, em dezembro<br />

de 1996, para GERDAU S.A.. Com essa reestruturação, que resultou na incorporação de 29 empresas, a<br />

GERDAU S.A. passou a contar com as seguintes usinas e unidades de transformação e de comercialização:<br />

07/01/2004 14:20:24 Pág: 49


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

- <strong>Gerdau</strong> Cosigua - RJ;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Riograndense - RS;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini - RS;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Guaíra - PR;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Usiba - BA;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Açonorte - PE;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Cearense - CE;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Divinópolis - MG;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Contagem - MG;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Barão de Cocais - MG;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Telas Soldadas – SP/PE;<br />

- <strong>Gerdau</strong> São José dos Campos – SP;<br />

- <strong>Gerdau</strong> Cotia – SP;<br />

- Comercial <strong>Gerdau</strong>.<br />

A GERDAU S.A. é empresa componente do Grupo <strong>Gerdau</strong>, de que fazem parte ainda:<br />

* Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. (Brasil)<br />

* Banco <strong>Gerdau</strong> S.A. (Brasil)<br />

* Armafer - Serviços de Construção Ltda. (Brasil)<br />

* Seiva S.A. – Florestas e Indústrias (Brasil)<br />

* <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. (Canadá)<br />

* <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel US (USA)<br />

* <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Perth Amboy (USA)<br />

* <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Sayreville (USA)<br />

* <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge (Canadá)<br />

* <strong>Gerdau</strong> Aza S.A. (Chile)<br />

* <strong>Gerdau</strong> Laisa S.A. (Uruguai)<br />

* <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections (Canadá)<br />

Além dessas empresas, o Grupo <strong>Gerdau</strong> possui ainda as seguintes participações societárias:<br />

= Aços Minas Gerais S.A. – Açominas (Brasil)<br />

= Sipar Aceros S.A. (Argentina)<br />

= Gallatin Steel (USA)<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Em 2002, como conseqüência de um ambiente internacional desfavorável, em especial na América do Sul e<br />

mais particularmente na Argentina, a economia brasileira vivenciou uma forte crise de confiança, traduzindose<br />

em aumentos sucessivos no prêmio de risco do País e desestabilizando o fluxo de recursos em<br />

investimentos diretos para o Brasil. Por tratar-se de um ano eleitoral, as incertezas que rondaram a possível<br />

troca de poder agravaram ainda mais este quadro à medida que se aproximava o final do ano.<br />

Mesmo diante desse panorama e das incertezas e indefinições que vêm dominando o cenário mundial, o setor<br />

siderúrgico brasileiro, segmento onde a <strong>Gerdau</strong> atua, tirou proveito das oportunidades de crescimento,<br />

apresentando um bom desempenho em 2002. Foram produzidas, no Brasil, 29,6 milhões de toneladas de aço<br />

bruto, 10,8% a mais que em 2001. O término do racionamento de energia elétrica no início de 2002 e a<br />

retomada da produção em altos-fornos reformados em algumas siderúrgicas durante o ano anterior,<br />

contribuíram decisivamente para esse desempenho e foram condições importantes para atender plenamente ao<br />

crescimento da demanda interna, onde as vendas evoluíram 0,9%, e ainda incrementar as exportações em<br />

25,8%. A alta competitividade do setor siderúrgico brasileiro no mercado internacional e o câmbio favorável<br />

permitiram buscar mercados alternativos aos da América do Norte, tais como a Ásia, para onde as<br />

exportações aumentaram 58,1%, e a América Latina, com uma elevação de 45,4% no ano passado.<br />

Para a <strong>Gerdau</strong>, dois fatos foram da maior importância para o processo de crescimento e de consolidação de<br />

posições mercadológicas: primeiro, a aquisição do controle acionário da Açominas (78,9% do capital social)<br />

pelo que representa em termos de posição privilegiada na produção de matéria-prima e possibilidades de<br />

expansão; segundo, o avanço no processo de internacionalização da <strong>Gerdau</strong>, reforçado pela fusão de suas<br />

operações nos Estados Unidos e no Canadá com as da Co-Steel, constituindo-se, assim, a <strong>Gerdau</strong> Ameristeel<br />

Corporation.<br />

<strong>Gerdau</strong> no Brasil<br />

Visando modernizar sua gestão e aprimorar suas relações com os investidores e com o mercado de capitais, a<br />

<strong>Gerdau</strong> introduziu uma nova estrutura de Governança Corporativa durante o ano de 2002. Para compor o<br />

Conselho de Administração, cuja formação passou para oito membros, foram eleitos três conselheiros<br />

independentes. Para a gestão das operações de negócios e dos processos funcionais, foi instituído o Comitê<br />

Executivo Grupo, o qual tem por objetivo principal criar condições para uma melhor coordenação dos<br />

negócios da <strong>Gerdau</strong> no Brasil e no exterior.<br />

Outro fato importante foi a concessão do direito do tag along de 100% a todos os acionistas,<br />

independentemente do tipo e da classe de suas ações. Tal direito, que é superior ao previsto na Lei das<br />

Sociedades Anônimas, concede a todos os acionistas minoritários da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e da <strong>Gerdau</strong><br />

S.A. a possibilidade de vender suas ações nas mesmas condições que os controladores, em caso de alienação<br />

do controle.<br />

Em nível de operação, ocorreu em 2002 a ampliação da participação da <strong>Gerdau</strong> na Açominas, o que permitiu<br />

obter a maioria qualificada dos votos dentro do grupo de controle da Companhia. Em fevereiro desse ano, foi<br />

concluída a aquisição da participação de 17,7% pertencentes a uma das empresas do Banco Econômico e, em<br />

outubro, a participação de 24,8% detidos pela Natsteel, de Cingapura. Hoje a <strong>Gerdau</strong> detém 78,9% do capital<br />

social da Açominas.<br />

Quanto ao desempenho operacional no ano, apesar do acidente ocorrido no alto-forno da Açominas no final<br />

de março, que só permitiu a essa Empresa voltar ao nível normal de operação em setembro, observou-se<br />

crescimento tanto na produção quanto nas vendas. As melhores condições para exportação, em função da<br />

desvalorização do real em 52,3% no ano, aliado ao bom desempenho da indústria de máquinas e implementos<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

agrícolas, que obteve um crescimento de 19,8% em suas vendas no mercado doméstico, foram fatores<br />

altamente contributivos para a performance das operações da <strong>Gerdau</strong> no Brasil.<br />

Igualmente contribuíram para o desempenho do exercício o aumento de preços do aço no mercado<br />

internacional e a prática da <strong>Gerdau</strong> de investir constantemente na atualização tecnológica das suas plantas<br />

industriais com vistas a reduzir custos e a melhorar a produtividade dos equipamentos. Em que pese a<br />

elevação dos preços de algumas matérias-primas no decorrer do ano, principalmente sucata e gusa, foi<br />

possível obter ganhos de margens operacionais no período.<br />

<strong>Gerdau</strong> na América do Norte<br />

Em 22 de outubro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> concluiu o processo de fusão das suas operações na Amé rica do Norte<br />

(Courtice Steel, MRM e AmeriSteel) com as da Co-Steel Inc., Canadá, formando-se, assim, a <strong>Gerdau</strong><br />

Ameristeel Corporation, cujas ações são negociadas na Bolsa de Valores de Toronto. Com a conclusão de tal<br />

operação, os resultados do exercício contemplam também a performance da Co-Steel no período de 23 de<br />

outubro a 31 de dezembro desse ano. Contribuiu de igual modo para o desempenho de 2002 a unidade de<br />

Cartersville, na Geórgia (EUA), adquirida no final de 2001.<br />

Quanto às medidas protecionistas implementadas em março de 2002 pelo governo norte-americano ao amparo<br />

da Resolução 201 da Comissão Internacional de Comércio dos Estados Unidos, cabe ressaltar que as<br />

operações das empresas <strong>Gerdau</strong> naquele país pouco foram beneficiadas por esse dispositivo, diferentemente<br />

do que aconteceu com o setor de aços planos. A Açominas, que é uma tradicional exportadora para esse<br />

mercado, também não sofreu impactos por conta de tais medidas, pois os produtos que mais exporta (tarugos)<br />

não foram contemplados nas medid as protecionistas. A real conseqüência da elevação dos preços dos aços<br />

planos e da resultante maior oferta desses produtos acabou tendo impacto nos preços da sucata, o que se<br />

refletiu de forma direta nas margens operacionais das empresas siderúrgicas na América do Norte,<br />

principalmente no quarto trimestre.<br />

<strong>Gerdau</strong> na América do Sul<br />

Para fazer frente às instabilidades econômica e política da Argentina, que chegou ao seu ápice na virada dos<br />

anos de 2001 e 2002, a <strong>Gerdau</strong> promoveu, em março, uma reestruturação societária dos seus investimentos<br />

naquele país. A SIPSA foi transformada em uma subsidiária integral da SIPAR, em cuja empresa a <strong>Gerdau</strong> é<br />

detentora de 38,2% do capital social.<br />

Quanto à economia da Argentina, verificou-se uma melhora durante o ano, fruto da forte desvalorização do<br />

peso, o que proporcionou aumento significativo das exportações e da geração de divisas para o país. O recente<br />

acordo com o FMI, a relativa estabilidade da moeda e a contenção da inflação faz crer que o ano de 2003<br />

poderá ser mais favorável para esse país.<br />

No Chile, a partir de setembro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> Aza passou a disponibilizar aos clientes os serviços de corte<br />

e dobra de barras e vergalhões para a construção civil por intermédio da Armacero Ltda., joint venture na qual<br />

a Empresa tem 50% de participação.<br />

O ano de 2002 foi muito positivo para as operações no Chile. Foram retomados os investimentos em infraestrutura<br />

(estradas, pontes e viadutos), principalmente no segundo semestre, o que gerou maior demanda para<br />

os produtos da <strong>Gerdau</strong> Aza.<br />

No Uruguai, a economia foi fortemente afetada pela crise argentina, provocando uma retração generalizada da<br />

demanda e forçando a <strong>Gerdau</strong> Laisa a proceder a um ajuste na sua produção e nas suas vendas.<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Produção<br />

Em 2002, a produção de aço bruto totalizou 9,4 milhões de toneladas, 30,2% superior à do ano anterior. As<br />

unidades brasileiras participaram com 63,5% para esse volume, enquanto as da América do Norte<br />

concorreram com 33,2% e as da América do Sul com os demais 3,3%. Em laminados, o volume atingiu 7,0<br />

milhões de toneladas no ano, 16,5% além da produção de 2001.<br />

No ano passado, as empresas no Brasil produziram 6,0 milhões de toneladas de aço bruto e 3,7 milhões de<br />

toneladas de laminados, um acréscimo de 28,4% e de 6,5%, respectivamente, em relação aos volumes de<br />

2001. A <strong>Gerdau</strong> S.A. produziu 3,6 milhões de toneladas de aço bruto (+3,8%) e 3,3 milhões de toneladas de<br />

laminados (+1,0%), ao mesmo tempo em que a Açominas alcançou 2,4 milhões de toneladas de aço (+99,6%)<br />

e 324,8 mil toneladas de laminados (+140,3%).<br />

Nas unidades da América do Norte, a produção foi de 3,1 milhões de toneladas de aço bruto, evolução de<br />

36,4% sobre 2001, e 3,0 milhões de toneladas de laminados, 34,6% superior ao volume do ano anterior. Tais<br />

variações são explicadas basicamente pela inclusão das operações da usina de Cartersville e das unidades da<br />

Co-Steel, estas últimas a partir de outubro de 2002.<br />

Na América do Sul (excluído o Brasil) foram obtidas 312,0 mil toneladas de aço bruto em 2002, 9,3% a mais<br />

que em 2001. Em laminados, a produção chegou a 340,7 mil toneladas, um aumento de 0,7% sobre a do ano<br />

anterior.<br />

Produção (em milhares de toneladas) 2002 2001 Variação<br />

Aço Bruto<br />

No Brasil 5.998,9 4.670,8 + 28,4%<br />

Na América do Norte 3.130,2 2.294,5 + 36,4%<br />

Na América do Sul 312,0 285,5 + 9,3%<br />

Total 9.441,1 7.250,8 + 30,2%<br />

Laminados<br />

No Brasil 3.660,4 3.436,6 + 6,5%<br />

Na América do Norte 2.951,4 2.192,8 + 34,6%<br />

Na América do Sul 340,7 338,3 + 0,7%<br />

Total 6.952,5 5.967,7 + 16,5%<br />

Vendas<br />

O aumento da demanda em alguns segmentos da economia brasileira, as melhores condições para exportação<br />

em função da desvalorização do real e os aumentos de capacidade de produção, oriundos de aquisições de<br />

ativos ou por fusão de empresas destacam-se como as principais razões para a elevação de 23,8% das vendas<br />

consolidadas no exercício de 2002. Foram comercializados 9,2 milhões de toneladas no período, sendo 63,0%<br />

pelas empresas localizadas no Brasil e 37,0% pelas empresas no exterior.<br />

As vendas das empresas no Brasil (mercado interno e exportações) totalizaram 5,8 milhões de toneladas,<br />

22,0% superior a 2001. No mercado doméstico foram comercializadas 3,9 milhões de toneladas, 6,0%<br />

superiores aos volumes do ano anterior e as exportações alcançaram 1,9 milhão de toneladas (+77,0%),<br />

gerando receitas de US$ 349,8 milhões no exercício.<br />

Na América do Norte, após a consolidação de todas as unidades na <strong>Gerdau</strong> Ameristeel, as vendas de semiacabados<br />

e de produtos acabados atingiram 3,0 milhões de toneladas em 2002, revelando um crescimento de<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

32,2% em relação às do ano anterior.<br />

As unidades do Chile, do Uruguai e da Argentina venderam 351,8 mil toneladas durante 2002, volume esse<br />

6,4% inferior ao do ano anterior.<br />

Vendas (em milhares de toneladas) 2002 2001 Variação<br />

Brasil<br />

Mercado interno 3.874,3 3.656,3 + 6,0%<br />

Exportações 1.890,7 1.067,9 + 77,0%<br />

Total 5.765,0 4.724,2 + 22,0%<br />

Exterior<br />

América do Norte 3.033,8 2.294,2 + 32,2%<br />

América do Sul 351,8 376,0 - 6,4%<br />

Total 3.385,6 2.670,2 + 26,8%<br />

Total Consolidado 9.150,6 7.394,4 + 23,8%<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS<br />

1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS<br />

3 - % RECEITA LÍQUIDA<br />

01 Laminados longos comuns 50,50<br />

02 Trefilados / Artefatos 25,40<br />

03 Aços especiais 9,30<br />

04 Tarugos / Lingotes 3,40<br />

05 Planos 11,40<br />

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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES<br />

1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA<br />

7 - NOME DO FORNECEDOR 8 - TIPO DE FORNECEDOR<br />

3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA 5 - DISPONÍVEL<br />

IMPORTAÇÃO<br />

MERCADO<br />

(Reais Mil) LOCAL<br />

6 - DISPONÍVEL<br />

MERCADO<br />

EXTERNO<br />

9 - % DE FORNECIMENTO<br />

SOBRE O TOTAL DAS<br />

COMPRAS DA CIA.<br />

01 Sucata/Gusa/Minerio/Outro<br />

Diversos<br />

NÃO LIGADO<br />

NÃO 0 SIM SIM<br />

100,00<br />

07/01/2004 14:20:40 Pág: 58


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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Obtenção de matérias-primas<br />

As mini-mills da <strong>Gerdau</strong> utilizam sucata de aço e ferro-gusa para a fabricação de produtos para consumo, principalmente,<br />

na região onde as unidades se localizam. Esta estratégia de produção tem a vantagem de minimizar os custos de transporte<br />

de matéria-prima e de produtos finais, permitindo que adaptações na capacidade de produção sejam realizadas por meio de<br />

pequenos ajustes. A Companhia adquire a sucata de aço, sua principal matéria-prima, para o uso nos fornos elétricos por<br />

meio de uma ampla rede de fornecedores. A <strong>Gerdau</strong> acredita que é a maior compradora de sucata de aço do Brasil. O<br />

minério de ferro, utilizado nos altos-fornos e na unidade que utiliza redução direta, é comprado de diversas empresas<br />

mineradoras. O ferro-gusa, para uso nos fornos elétricos, é produzido pela Companhia ou comprado de terceiros.<br />

Produção de Aço Bruto<br />

O aço bruto é produzido em fornos elétricos, fornos de otimização de energia ou em uma combinação de altoforno/conversor.<br />

Depois de carregar o forno elétrico com uma mistura pré-determinada de matéria-prima (por exemplo,<br />

sucata, ferro-gusa ou ferro-esponja), a energia elétrica é aplicada de acordo com um perfil de fusão controlado por<br />

computador. A combinação da matéria-prima varia entre 60% de sucata de aço e 40% de ferro-gusa, a 90% de sucata de<br />

aço e 10% de ferro-gusa, dependendo dos preços e da disponibilidade local. A <strong>Gerdau</strong> acredita que essas proporções<br />

otimizam o uso de sucata de aço disponível sem pressionar a demanda por sucata de aço. Na combinação do altoforno/conversor,<br />

o aço bruto é produzido através da redução do minério de ferro pela queima de carvão vegetal, coque ou<br />

uma combinação de ambos com oxigênio. O DRI é um processo que substitui o alto-forno e a redução do minério de ferro<br />

ocorre através da injeção de gás natural quente, produzindo o ferro-esponja, que é então levado a um forno elétrico.<br />

Após a fusão, o aço bruto é levado ao forno-panela, onde é refinado de acordo com as especificações do cliente. As ligas<br />

de ferro são adicionadas no forno-panela de acordo com as especificações químicas do aço que está sendo produzido. No<br />

caso do aço especial, o forno-panela é levado a uma unidade de desgaseificação à vácuo para a remoção de carbono,<br />

oxigênio e outros gases.<br />

Lingotamento Contínuo<br />

O aço bruto é transferido do forno-panela para o equipamento de lingotamento contínuo, de onde ele sai na forma de um<br />

lingote quadrado contínuo, cortado em comprimentos pré-determinados, chamado de tarugo. No lingotamento contínuo, o<br />

aço líquido é despejado em um molde e resfriado de fora para dentro. Uma camada sólida se forma em torno do metal<br />

fundido, permitindo que ele mantenha seu formato ao sair do molde.<br />

Verticalização da Produção<br />

Os tarugos são transferidos para a laminação para a produção de produtos acabados, laminados ou trefilados. Os tarugos<br />

são reaquecidos, têm seu diâmetro reduzido e são, então, laminados em vergalhões, barras, perfis e fio-máquina. Esses<br />

produtos são, então, resfriados. Os produtos trefilados são produzidos a partir do fio-máquina, sem reaquecimento,<br />

resultando em arames de vários formatos e espessuras, tais como arame para solda, arames farpados e lisos para cercas,<br />

arames galvanizados, arame para concreto armado e outros tipos de arames. O arame também é insumo para outros<br />

produtos, tais como telas, correntes, pregos e grampos.<br />

Segue uma breve descrição das principais linhas de produtos da Companhia e os mercados que ela atende:<br />

Aço Bruto – O aço bruto tem um processo de valor agregado relativamente baixo. O principal produto de aço bruto da<br />

<strong>Gerdau</strong> são os tarugos de lingotamento contínuo, que são na maior parte utilizados pela própria empresa para fabricação<br />

de produtos acabados e aços especiais. A Açominas, por sua vez, é grande produtora de semi-acabados. Ao contrário da<br />

<strong>Gerdau</strong>, ela produz tarugos, placas e blocos para venda.<br />

Aço Laminado – Os tarugos são utilizados na fabricação de laminados, tais como fio-máquina, vergalhões, barras e perfis<br />

redondos, quadrados e chatos. O principal mercado da <strong>Gerdau</strong> para a venda de vergalhões no Brasil é o da construção<br />

civil, que utiliza os produtos para diversas finalidades, incluindo a construção de represas, barragens, pontes, estradas,<br />

viadutos e construção de edifícios comerciais e residenciais.<br />

07/01/2004 14:20:45 Pág: 59


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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Aço Trefilados –São produtos de alto valor agregado, que incluem arames de vários formatos e espessuras, arame para<br />

solda, arames farpados e lisos para cercas, arames galvanizados, telas soldadas para concreto, pregos e grampos. Esses<br />

produtos são vendidos para os setores industrial, da construção civil e da agricultura.<br />

Aço Especial – O aço especial exige um processo de fabricação avançado e, normalmente, inclue certo grau de<br />

personalização. A Companhia produz aços especiais, inclusive aço inoxidável, aço ferramenta, aço para molas, barras,<br />

barras forjadas e fio-máquina, na Aços Finos Piratini. Os produtos de aço especial são consumidos, principalmente, pelo<br />

setor industrial, incluindo as indústrias automotiva e mecânica. Pelo fato de serem submetidos a processos adicionais de<br />

refinamento, esses produtos chegam ao mercado com um preço significativamente mais alto.<br />

Segue, abaixo, uma breve descrição dos vários produtos fabricados pela Companhia:<br />

Produtos para Construção Civil:<br />

Vergalhões GG-50, CA-25e CA-60, arame recozido, tela soldada telcon para concreto armado, colunas prontas<br />

e malhas POP, treliças e estribos, alambrado soldado galvanizado, sistema de corte e dobra Armafer.<br />

Produtos para Industria:<br />

Barras chatas, redondas e quadradas, perfil U e T, tribars, fio-máquina, cantoneiras, tarugo e guia para<br />

elevadores.<br />

Produtos Agropecuários<br />

Arames ovalados e farpados, arames galvanizados, arames galvanizados plastificados, mourão de aço de alta<br />

resistência, grampos para cercas, distanciador cercafix, arames, cordoalhas e cordão para culturas aéreas e<br />

cordoalha de aço para curral.<br />

Produtos Metalúrgicos:<br />

Arames de baixo e alto teor de carbono, arames e cordoalhas de alto teor de carbono, cordoalhas de aço, arames<br />

para solda e eletrodos revestidos.<br />

Pregos:<br />

Pregos comuns com e sem cabeça, polidos e galvanizados, pregos qualidade marcenaria, pregos para taco,<br />

pregos telheiros galvanizados, pregos quadrados galvanizados a fogo, pregos cabeça dupla, pregos ardox e<br />

anelados, pregos para pregadores pneumáticos, pregos de aço temperado.<br />

Aço Especial:<br />

Aço para construção mecânica ao carbono e ligados, barras laminadas redondas e quadradas, fio-máquina, barras<br />

forjadas,aços-ferramentas, barras e blocos forjados, aços inoxidáveis, fio-máquina.<br />

Disponibilidade de Matérias-primas<br />

Devido à natureza de suas atividades comerciais, a Companhia geralmente não celebra contratos de fornecimento de longo<br />

prazo com seus fornecedores e, portanto, está sujeita às oscilações de preços e disponibilidade desses itens.<br />

Insumos Metálicos<br />

Os principais insumos metálicos utilizados nas atividades de produção de aço da Companhia são a sucata de aço, o ferrogusa,<br />

o minério de ferro (utilizado nos altos-fornos das instalações de Divinópolis e Barão de Cocais e na fábrica de DRI<br />

em Usiba – Simões Filho) e as ligas metálicas.<br />

A Companhia utiliza uma mistura de sucata de aço e ferro-gusa ou ferro-esponja para a produção do aço. O ferro-gusa é<br />

utilizado devido à relativa escassez de sucata de aço de boa qualidade no mercado brasileiro (nos Estados Unidos, ao<br />

contrário, as “mini mills” produtoras de aço geralmente utilizam somente de sucata de aço).<br />

Como a <strong>Gerdau</strong> opera primordialmente através de mini-mills que utilizam a tecnologia dos fornos elétricos, seu principal<br />

insumo é a sucata de aço. O preço da sucata de aço no Brasil varia de região para região, dependendo do fornecimento, da<br />

demanda e dos custos com transporte. A <strong>Gerdau</strong> é a maior consumidora de sucata de aço no Brasil e, em alguns mercados,<br />

consome a maior parte da oferta. A empresa possui mais de 2.000 fornecedores de sucata no Brasil, e nenhum reponde<br />

por mais de 2% das compras totais da Companhia.<br />

Sucata<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Há duas classificações genéricas para sucata de aço: (i) a sucata de obsolescência (que varia desde latas de refrigerante<br />

até carrocerias de automóveis e produtos da linha branca); e (ii) a sucata industrial (aparas da estampagem de aço ). A<br />

sucata de obsolescência representa, em média, aproximadamente, 65% das compras de sucata de aço da Companhia no<br />

Brasil, sendo adquirida através de distribuidores de sucata de aço. A sucata industrial, que representa, em média,<br />

aproximadamente, 35% das compras de sucata de aço da Companhia, é adquirida diretamente das empresas que geram<br />

essa sucata. A sucata de aço industrial é também produzida nas próprias plantas da <strong>Gerdau</strong>, chamada de geração interna de<br />

sucata, resultante de perdas no processo produtivo. A sucata, tanto a de obsolescência quanto a industrial, é facilmente<br />

obtida no mercado brasileiro.<br />

A maior parte da sucata de aço consumida pela Companhia é comprada no Estado de São Paulo, sendo o restante<br />

igualmente distribuído entre as outras regiões onde a empresa opera. A sucata de obsolescência é geralmente entregue nas<br />

usinas siderúrgicas pelo próprio fornecedor. Em regiões onde não há usina siderúrgica, a Companhia possui centros de<br />

coleta, onde a sucata é compactada para ser transportada por terceiros (por via ferroviária ou rodoviária) até a usina mais<br />

próxima.<br />

Ferro-Gusa e Ferro-Esponja<br />

O Brasil é um exportador de ferro-gusa, com a maior parte de sua produção concentrada no Estado de Minas Gerais e um<br />

número relativamente grande produtores de pequeno porte. O ferro-gusa é um substituto da sucata. No Brasil, o preço do<br />

ferro-gusa está vinculado ao custo do carvão que é mais volátil. Quando o preço do carvão está temporariamente alto, o<br />

carvão coque pode ser utilizado como substituto que, embora mais caro, oferece maior rendimento na produção de ferrogusa.<br />

O minério de ferro, o principal componente do ferro-gusa, encontra-se amplamente disponível no Brasil. O Brasil<br />

está entre os maiores produtores e exportadores mundiais de minério de ferro. A Companhia adquire seu minério de ferro<br />

de diferentes fornecedores regionais.<br />

A unidade de produção de ferro-esponja da Companhia é a USIBA (Simões Filho). A Companhia consome toda a<br />

produção de ferro-gusa e ferro-esponja em suas próprias plantas. Aproximadamente 30% do ferro-gusa consumido pela<br />

empresa é adquirido de terceiros. A empresa possui um grande número de fornecedores, o que permite uma certa<br />

flexibilidade e evita a dependência de um pequeno número de grandes fornecedores.<br />

Outros Insumos<br />

O Brasil é exportador de ligas metálicas utilizadas nas usinas siderúrgicas da Companhia e todos esses materiais são<br />

produzidos no país. Os demais insumos representativos (eletrodos, refratários, oxigênio, calcário, nitrogênio e outros<br />

gases industriais) são facilmente encontrados no Brasil. Os insumos associados à produção de ferro-gusa e ferro-esponja<br />

são o carvão (Barão de Cocais, Divinópolis e Contagem) e o gás natural (USIBA - Simões Filho).<br />

Energia<br />

A produção de aço é um processo de uso relativamente intensivo em energia, e, desta forma, os custos deste recurso<br />

corresponderam a aproximadamente 9,0% do custo de produção.<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. produz aço por meio de três diferentes processos produtivos: (i) produção de aço a partir de sucata,<br />

utilizando fornos elétricos (70% da produção no Brasil); (ii) produção de aço a partir de minério de ferro, utilizando altosfornos<br />

a carvão vegetal (20% da produção no Brasil); e (iii) produção de aço por meio de redução direta, utilizando gas<br />

natural como redutor para produzir o ferro-esponja e fornos elétricos para produzir o aço bruto.<br />

A venda de energia elétrica e de gás natural é realizada através de um contrato de fornecimento de longo prazo firmado<br />

entre cada unidade produtora da <strong>Gerdau</strong> e a respectiva fornecedora de energia elétrica ou de gás natural, sendo anualmente<br />

acordadas, pelas partes, as condições de demanda e consumo. O Governo Federal, através da ANEEL (Agência Nacional<br />

de Energia Elétrica), determina os preços a serem cobrados por cada distribuidora, os quais variam conforme a classe de<br />

consumidores. Após a Lei 9.074, de 7 de julho de 1.995, os consumidores com consumo acima de 3.000 KW e tensão<br />

superior a 69 KV puderam comprar energia de concessionárias de outras regiões.<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Qualquer suspensão significativa de eletricidade para a Companhia em todas as suas unidades ao mesmo tempo pode ter<br />

um efeito negativo sobre seus negócios, sua condição financeira, os resultados de suas operações e/ou suas perspectivas<br />

futuras.<br />

A aquisição de gás natural também é feita através de contratos de fornecimento de longo prazo celebrados entre cada<br />

unidade de produção e a concessionária de serviços públicos autorizada da região, sendo a demanda e o consumo<br />

acordados pelas partes anualmente.<br />

O setor de gás natural é controlado pelos governos estaduais, onde cada qual adota diferentes políticas. Alguns governos<br />

estaduais constituem companhias para desempenhar as atividades relacionadas à distribuição de gás natural, alguns<br />

participam de joint-ventures com outras companhias, e alguns autorizam a concessão a companhias privadas.<br />

O Governo Federal define o preço que a Petrobrás cobrará das concessionárias de serviços públicos autorizadas, que, por<br />

sua vez, definem seus próprios preços de acordo com a classe de consumidor.<br />

Os carvões mineral e vegetal são adquiridos de empresas privadas, pelos preços praticados no mercado, sem interferência<br />

do Governo.<br />

Devido à dispersão geográfica de suas usinas siderúrgicas, a Companhia trabalha com uma variedade de concessionárias<br />

regionais e não depende exclusivamente de qualquer fornecedora de energia em particular. A Companhia também<br />

consome quantidades significativas de gás natural, principalmente com relação à operação de produção de ferro-esponja<br />

em sua fábrica em Simões Filho-BA. O carvão mineral e o carvão vegetal são também utilizados como fontes de energia<br />

para a produção de aço bruto em algumas das instalações da Companhia.<br />

Instalações<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. opera nove usinas siderúrgicas no Brasil além de várias unidades de transformação. Na região Sudeste do<br />

Brasil, o maior mercado do País, a Companhia opera (i) a <strong>Gerdau</strong> Cosigua (aciaria, laminação, trefilaria e fábrica de<br />

pregos), no Estado do Rio de Janeiro; (ii) <strong>Gerdau</strong> Barão de Cocais (aciaria e laminação), <strong>Gerdau</strong> Divinópolis, (aciaria e<br />

laminação) e a <strong>Gerdau</strong> Contagem (ferro-gusa), no Estado de Minas Gerais; e (iii) duas trefilarias e uma fábrica de telas, no<br />

Estado de São Paulo.<br />

Na região Sul, segundo maior mercado no Brasil, a Companhia possui três usinas: (i) <strong>Gerdau</strong> Riograndense (aciaria,<br />

laminação, trefilaria, e fábrica de pregos) e <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini (aciaria e laminação para a produção de aços<br />

especiais), no Estado do Rio Grande do Sul; e (ii) <strong>Gerdau</strong> Guaíra (aciaria e laminação), no Estado do Paraná.<br />

A região Nordeste é abastecida por outras três usinas: (i) a <strong>Gerdau</strong> Açonorte (aciaria, laminação, trefilaria e fábrica de<br />

pregos), no Estado de Pernambuco; (ii) a <strong>Gerdau</strong> Usiba (aciaria, laminação e trefilaria), no Estado da Bahia; e (iii) a<br />

<strong>Gerdau</strong> Cearense (aciaria e laminação), no Estado do Ceará.<br />

Além disso, a <strong>Gerdau</strong> S.A. controla indiretamente a Açominas, uma fabricante de produtos semi-acabados e laminados<br />

longos, sediada em Minas Gerais. A Açominas tem uma capacidade de produção instalada de 3,0 milhões de toneladas de<br />

aço bruto por ano e de 740 mil toneladas de laminados.<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

Aproximadamente 97% das vendas da Companhia têm sido feitas para os setores da construção civil e<br />

indústria. A Companhia possui uma ampla carteira, sendo que nenhum deles representa mais que 2% das<br />

vendas totais da Companhia e os dez principais clientes nacionais representam menos que 12% das vendas no<br />

mercado doméstico.<br />

A distribuição geográfica das vendas da Companhia tem permanecido relativamente constante. A <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

tem plantas em diversas regiões do País e isso, de modo geral, tem garantido diversificação das vendas. De<br />

forma consistente com sua estratégia de aumentar a lucratividade no Brasil através de maiores margens de<br />

lucro, a Companhia tem mudado seu enfoque comercial para produtos de maior valor agregado, tais como<br />

produtos trefilados e produtos de aço especial.<br />

A estratégia comercial é definida de acordo com as diversas linhas de produtos e as características do mercado<br />

onde a Empresa atua. Nas operações de produtos longos, a Companhia criou as seguintes Unidades de<br />

Negócios:<br />

<strong>Gerdau</strong> Construção Civil<br />

<strong>Gerdau</strong> Indústria<br />

<strong>Gerdau</strong> Produtos Agropecuários<br />

<strong>Gerdau</strong> Pregos<br />

<strong>Gerdau</strong> Produtos Metalúrgicos<br />

<strong>Gerdau</strong> Exportação<br />

Comercial <strong>Gerdau</strong><br />

Vendas Domésticas<br />

Estas diferentes Unidades de Negócios são responsáveis pelas vendas e pelo marketing dos produtos da<br />

Companhia. As Unidades de Negócios são organizadas por linha de produto e não divisões regionais ou<br />

geográficas a fim de oferecer serviços especializados para cada segmento de mercado e enfocar as<br />

responsabilidades da Companhia com cada segmento. Cada Unidade de Negócios possui cobertura nacional,<br />

com uma política de vendas centralizada e execução localizada.<br />

A estratégia de vendas da Companhia consiste em desenvolver uma parceria com os clientes e atender as suas<br />

necessidades de forma pró-ativa. Esta postura ajudou a <strong>Gerdau</strong> a estabelecer uma boa imagem de sua marca e<br />

atingir padrões muito altos para seus produtos.<br />

A ampla carteira de clientes oferece à Empresa uma extensa base de dados sobre as tendências do mercado e<br />

permite que ela sustente níveis de preços no mercado, fornecendo, assim, uma vantagem competitiva.<br />

A <strong>Gerdau</strong> planeja a entrega das mercadorias diretamente para seus clientes de modo a minimizar atrasos. As<br />

tendências de venda, tanto no mercado doméstico quanto internacional, são previstas mensalmente com base<br />

nos dados dos últimos três meses. A <strong>Gerdau</strong> emprega seu próprio sistema de dados para se manter<br />

permanentemente informada sobre o mercado e responder prontamente a flutuações deste. A <strong>Gerdau</strong><br />

considera chave para o sucesso sua flexibilidade e a sua habilidade para monitorar e adaptar-se a mudanças de<br />

demanda.<br />

Exportações<br />

As atividades comerciais destinadas à exportação são coordenadas por uma Unidade de Negócios específica e<br />

são conduzidas (i) predominantemente em base FOB (Free on Board), (ii) à vista, mediante cartas de crédito<br />

abertas por clientes em mais de 30 países, e (iii) diretamente a clientes em países vizinhos e indiretamente<br />

através de empresas comerciais.<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

Além de trabalhar predominantemente com commodities tais como os vergalhões, a <strong>Gerdau</strong> tem plena<br />

consciência da importância do controle de qualidade. A fim de garantir a satisfação de seus clientes em todo o<br />

mundo, a Companhia, periodicamente, envia técnicos para verificar a qualidade dos produtos.<br />

Varejo<br />

A Comercial <strong>Gerdau</strong> é o braço de varejo da Companhia. Essa Unidade de Negócios comercializa uma linha<br />

completa de produtos de aço, e não somente aqueles produzidos pela Companhia. A <strong>Gerdau</strong> pode utilizar as<br />

informações comerciais geradas pela Comercial <strong>Gerdau</strong> como um termômetro do mercado, através do qual<br />

criam-se as estratégias de produção e marketing. As vendas de produtos de fabricantes não afiliados à<br />

Companhia representaram aproximadamente metade das vendas físicas da Comercial <strong>Gerdau</strong>. A <strong>Gerdau</strong><br />

acredita que as informações sobre clientes e seu estreito relacionamento com os mesmos são as principais<br />

vantagens competitivas na venda de seus produtos.<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

Os custos de embarque, frete e carregamento no porto são os principais obstáculos para as importações de<br />

produtos siderúrgicos. Como a Companhia opera principalmente no setor de laminados longos comuns, onde<br />

as margens são relativamente pequenas, o incentivo para que concorrentes estrangeiros entrem no mercado<br />

brasileiro é pequeno.<br />

No mercado interno, nenhuma empresa individualmente concorre com a <strong>Gerdau</strong> em toda a sua linha de<br />

produtos. A <strong>Gerdau</strong> acredita que a diversificação e a descentralização dos seus negócios proporcionam<br />

vantagem competitiva em relação aos seus principais concorrentes, que possuem operações mais<br />

centralizadas.<br />

No mercado interno, as maiores empresas fabricantes de aços laminados longos, setor em que a <strong>Gerdau</strong> atua,<br />

são as seguintes:<br />

Empresa Produção 2002<br />

(1.000 toneladas)<br />

% do total<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. + Açominas 3.660,3 47,8<br />

Belgo Mineira 2.734,2 35,7<br />

V & M do Brasil 441,9 5,8<br />

Villares 420,8 5,5<br />

Barra Mansa 366,7 4,8<br />

Outras 28,0 0,4<br />

Total 7.651,9 100,0<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong> /IBS (Informe Estatístico - janeiro/2003)<br />

A <strong>Gerdau</strong> possui suas unidades industriais localizadas nas principais regiões consumidoras do país, ao passo<br />

que os concorrentes têm suas instalações concentradas principalmente na Região Sudeste. A tabela a seguir<br />

mostra as vendas domésticas por região:<br />

2000 2001 2002<br />

Sul 25,3 26,4 27,1<br />

Sudeste 51,2 49,3 47,9<br />

Nordeste 14,1 14,9 15,6<br />

Centro- Oeste 4,9 5,3 5,2<br />

Norte 4,5 4,1 4,2<br />

Fonte: <strong>Gerdau</strong><br />

A Belgo Mineira, segunda maior produtora de aços longos no Brasil, possui fábricas apenas na Região<br />

Sudeste. A Belgo Mineira foi originalmente uma companhia siderúrgica integrada, porém, atualmente,<br />

também possui instalações de mini-mills. A <strong>Gerdau</strong> é essencialmente uma companhia baseada em mini-mills,<br />

com fábricas localizadas próximas a depósitos de sucata de aço, de instalações portuárias e dos mercados que<br />

atendem, incorrendo assim em baixos custos com frete.<br />

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS<br />

Marcas institucionais:<br />

<strong>Gerdau</strong>, GG, GG <strong>Gerdau</strong>, Açonorte, AFP, Armafer, Comesa, GPM, Piratini, Usiba.<br />

Marcas de produtos:<br />

Búfalo, Cabopesca, Cactus, Campeão, Casa Fácil GG <strong>Gerdau</strong>, Cercafix, Clube Amigos do Campo,<br />

Coapa, Corfac, Elefante, Farpaço, Garantia GG <strong>Gerdau</strong>, <strong>Gerdau</strong> GG 50, <strong>Gerdau</strong>-Arc, <strong>Gerdau</strong>-Fix, <strong>Gerdau</strong>-<br />

Mig, <strong>Gerdau</strong>-Oxi, GG 50, GG-A36 <strong>Gerdau</strong>, Gir, Lev Dog, Mouraço, Multiviga, Palefort, Pantaneiro, Peg<br />

Dog, Perfil Estrela <strong>Gerdau</strong>, Pesqueiro, Potro, Qualidade Pela Competência, Telcon, Telheiro, Tenaz, Touro,<br />

Tribar, Urso, Vagomax, Zebu.<br />

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12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

01 GERDAU COSIGUA - RJ<br />

Av. João XXIII, 6777<br />

Rio de Janeiro RJ 11.296.021,000 1.600.000,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

02 GERDAU COTIA - SP<br />

Rod. Raposo Tavares, Km 29<br />

Cotia SP 48.150,000 9.979,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

04 GERDAU CONTAGEM - MG<br />

Av. João Cesar Oliveira, 5365<br />

Contagem MG 375.364,000 11.452,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

05 GERDAU NOVA IGUAÇU - RJ<br />

Rod. Pres. Dutra, Km 197<br />

Nova Iguaçu RJ 300.939,000 14.781,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

06 GERDAU SÃO GONÇALO - RJ<br />

Rua Barão de São Gonçalo, 196<br />

São Gonçalo RJ 234.331,000 34.075,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

07 GERDAU TELAS SOLDADAS - SP<br />

Rua Sisa, 450<br />

Guarulhos SP 30.644,000 15.061,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

08 GERDAU BARÃO DE COCAIS - MG<br />

Av. Getúlio Vargas, 1555<br />

Barão de Cocais MG 432.530,000 230.600,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

10 GERDAU METÁLICOS - SP<br />

Rua Irineu José Bordon, 754<br />

São Paulo SP 50.391,000 9.624,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

11 GERDAU METÁLICOS - SP<br />

Estr. do Sapopemba, Km 36<br />

Mauá SP 111.674,000 4.674,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

12 GERDAU METÁLICOS - SP<br />

Av. Marginal da Via Anhanguera, 310<br />

Jundiaí SP 25.836,000 3.000,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

13 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Diversos MG 1.501.260,000<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

14 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Diversos ES 9.880.000,000<br />

0,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

15 GERDAU AÇONORTE - PE<br />

BR-232, Km 12,7<br />

Recife PE 683.000,000 63.817,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

16 GERDAU TELAS SOLDADAS - PE<br />

BR-101, Km 24 Norte<br />

Igarassu PE 61.700,000 8.058,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

17 GERDAU USIBA - BA<br />

BR-324, Km 16<br />

Simões Filho BA 3.358.100,000 89.450,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

18 GERDAU CEARENSE - CE<br />

Av. Parque Oeste, 1400<br />

Maracanaú CE 525.257,000 11.392,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

19 GERDAU SÃO JOSE DOS CAMPOS - SP<br />

Rua Caravelas, 351<br />

São José dos Campos SP 868.815,000 55.937,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

20 GERDAU RIOGRANDENSE - RS<br />

Av. Borges de Medeiros, 650<br />

Sapucaia do Sul RS 1.270.960,000 88.442,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

07/01/2004 14:21:01 Pág: 73


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

23 GERDAU GUAÍRA - PR<br />

Rodovia PR 423, Km 24,5<br />

Araucária PR 1.820.202,000 36.400,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

24 GERDAU GUAÍRA - PR<br />

Rua Mato Grosso, 889<br />

Curitiba PR 13.262,000 6.770,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

25 GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI - RS<br />

Av. Getúlio Vargas, 3200<br />

Charqueadas RS 954.105,000 147.197,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

27 GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI - SP<br />

Rua Moisés Kahan, 191<br />

São Paulo SP 4.490,000 3.950,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

29 GERDAU DIVINÓPOLIS - MG<br />

Av. Gabriel Passos, 102<br />

Divinópolis MG 588.000,000 69.000,000 0 SIM NÃO NÃO<br />

30 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Cláudio MG 1.527.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

07/01/2004 14:21:01 Pág: 74


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

3 - CNPJ<br />

33.611.500/0001-19<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

31 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Três Marias MG 371.307.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

32 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

Lassance MG 73.983.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

33 Imóvel Rural<br />

Diversas Fazendas<br />

João Pinheiro MG 29.335.000,000<br />

0,000 0 NÃO NÃO NÃO<br />

07/01/2004 14:21:01 Pág: 75


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS<br />

07/01/2004 14:21:09 Pág: 76


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Níveis Diferenciados de Governança Corporativa<br />

Nível 1 de Governança Corporativa<br />

Item 6.5<br />

- POSIÇÃO EM 30/04/03<br />

GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19<br />

- Capital Social: R$ 1.735.656.174,86<br />

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

Acionista Ações Ordinárias % Ações Preferenciais % Total %<br />

Controlador 46.121.326 89,61 27.707.649 28,60 73.828.975 49,77<br />

Administradores - - -<br />

Cons. de Administração - - 1.810 0,00 1.810 0,00<br />

Diretoria 545 0,00 44.740 0,05 45.285 0,03<br />

Conselho Fiscal - - 11.396 0,01 11.396 0,01<br />

Ações em Tesouraria - - - - - -<br />

Outros Acionistas 5.346.353 10,39 69.120.192 71,34 74.466.545 50,20<br />

- - -<br />

Total do Capital 51.468.224 100,00 96.885.787 100,00 148.354.011 100,00<br />

Ações em Circulação no Mercado 5.346.898 10,39 69.178.138 71,40 74.525.036 50,23<br />

- POSIÇÃO EM 30/04/02<br />

GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19<br />

- Capital Social: R$ 1.335.120.134,51<br />

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

Acionista Ações Ordinárias % Ações Preferenciais % Total %<br />

Controlador 35.154.553.440 89,27 23.844.013.581 32,17 58.998.567.021 51,98<br />

Administradores - -<br />

Cons. de Administração 315.000 0,00 3.189.124 0,00 3.504.124 0,00<br />

Diretoria 102.898 0,00 17.802.234 0,02 17.905.132 0,02<br />

Conselho Fiscal - - 8.766.402 0,01 8.766.402 0,01<br />

Ações em Tesouraria - - - - - -<br />

Outros Acionistas 4.227.049.048 10,73 50.235.914.645 67,79 54.462.963.693 47,99<br />

Total do Capital 39.382.020.386 100,00 74.109.685.986 100,00 113.491.706.372 100,00<br />

Ações em Circulação no Mercado 4.227.466.946 10,73 50.265.672.405 67,83 54.493.139.351 48,02<br />

07/01/2004 14:21:21 Pág: 77


- POSIÇÃO EM 31/12/2002<br />

GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19<br />

- Capital Social: R$ 1.335.120.134,51<br />

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

Acionista Ações Ordinárias % Ações Preferenciais % Total %<br />

Controlador 35.472.661.289 89,60 21.299.160.961 28,58 56.771.822.250 49,75<br />

Administradores<br />

Cons. de Administração - - 1.393.078 0,00 1.393.078 0,00<br />

Diretoria 421.660 0,00 27.779.962 0,04 28.201.622 0,02<br />

Conselho Fiscal - - 8.766.402 0,01 8.766.402 0,01<br />

Ações em Tesouraria - - - - - -<br />

Outros Acionistas 4.117.858.834 10,40 53.190.428.377 71,37 57.308.287.211 50,22<br />

Total 39.590.941.783 100,00 74.527.528.780 100,00 114.118.470.563 100,00<br />

Ações em Circulação no Mercado 4.118.280.494 10,40 53.228.367.819 71,42 57.346.648.313 50,25<br />

- POSIÇÃO EM 31/12/2001<br />

GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19<br />

- Capital Social: R$ 1.320.133.000,00<br />

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

QUANTIDADES DE AÇÕES<br />

NOME DO ACIONISTA<br />

ORDINÁRIAS<br />

PREFERENCIAIS<br />

TOTAL<br />

QUANT. AÇÕES % QUANT. AÇÕES % QUANT. AÇÕES %<br />

CONTROLADORES 35.154.535.258 89,27 24.137.804.341 32,57 59.292.339.599 52,24<br />

Administradores<br />

Cons. de Administração 315.000 0,00 3.189.124 0,00 3.504.124 0,00<br />

Diretoria 257.854 0,00 28.333.970 0,04 28.591.824 0,03<br />

Conselho Fiscal - - 8.766.402 0,01 8.766.402 0,01<br />

Ações em Tesouraria - - - - - -<br />

Outros Acionistas<br />

Total 39.382.020.386 100,00 74.109.685.986 100,00 113.491.706.372 100,00<br />

- - -<br />

Ações em Circulação no Mercado 4.227.485.128 10,73 49.971.881.645 67,43 54.199.366.773 47,76<br />

NY/KAUFMANR/267091/5q3703!.DOC/1/07/04<br />

78


FORMULÁRIO 20-F<br />

RELATÓRIO ANNUAL CONFORME “SECURITIES EXCHANGE ACT OF 1934”<br />

Para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2002<br />

Número do arquivo: 1-14878<br />

GERDAU S.A.<br />

(Tradução Livre)<br />

Av. Farrapos 1811<br />

<strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, Rio Grande Do Sul - Brasil CEP 90220-005<br />

O número total de ações emitidas em cada classe de ações da GERDAU S.A. em 31 de dezembro de 2002 era:<br />

.<br />

39.590.941.783 Ações Ordinárias, sem valor nominal por ação<br />

74.527.528.780 Ações Preferenciais, sem valor nominal por ação<br />

NY/KAUFMANR/267091/5q3703!.DOC/1/07/04<br />

79


INTRODUÇÃO<br />

Salvo se indicado, todas as referências contidas neste documento (i) a “Companhia” ou “<strong>Gerdau</strong>”, são<br />

referências à <strong>Gerdau</strong> S.A., uma empresa constituída sob as leis da República Federativa do Brasil (“Brasil”) e suas<br />

subsidiárias consolidadas; (ii) as referências a “<strong>Gerdau</strong> não consolidado” são referências às operações brasileiras da<br />

Companhia, exceto a Açominas, que são realizadas diretamente pela <strong>Gerdau</strong> S.A.; as informações numéricas e<br />

financeiras da <strong>Gerdau</strong> não consolidado se referem exclusivamente à <strong>Gerdau</strong> S.A. em termos não-consolidados; (iii) as<br />

referências a “Ações Preferenciais” e “Ações Ordinárias” dizem respeito aos títulos preferenciais e ordinários<br />

autorizados e em circulação da Companhia, denominados ações preferenciais e ações ordinárias, respectivamente,<br />

todas sem valor nominal. Todas as referências contidas neste documento a “real,” “reais” ou “R$” são referências<br />

ao real brasileiro, moeda oficial do Brasil. Todas as referências a (i) “dólares americanos”, “dólares” ou “US$” são<br />

referências a dólares dos Estados Unidos, (ii) “dólares canadenses” ou “Cdn$” se referem a dólares do Canadá, (iii)<br />

“bilhões”, são milhares de milhões, (iii) “km”, são quilômetros, e (iv) “toneladas” expressam toneladas métricas.<br />

Todas as referências contidas neste documento a empresas subsidiárias na América do Norte correspondem às novas<br />

razões sociais dessas companhias após a fusão com a Co-Steel: a Ameristeel Corp. foi renomeada como <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel US Inc. (“AmeriSteel”), a Courtice Steel Inc. foi renomeada como <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge Inc.<br />

(“Cambridge”) e a <strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc. foi renomeada como <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Section Inc.<br />

A Companhia elaborou as demonstrações financeiras consolidadas incluídas neste documento em<br />

conformidade com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (“US GAAP”). Os<br />

investimentos na Sipar Aceros S.A., na Argentina (investimento de 38%) e os investimentos na Gallatin Steel Co. nos<br />

Estados Unidos, onde a <strong>Gerdau</strong> Ameristeel tem participação de 50% no capital total, não foram consolidados e sim<br />

contabilizados mediante o método de equivalência patrimonial nos demonstrativos consolidados.<br />

Salvo se indicado, todas as informações neste Formulário Anual de Informações tem como data base 31 de<br />

dezembro de 2002. Alterações subseqüentes estão descritas no Item 8 – Alterações significativas.<br />

RESSALVA RELATIVA A DECLARAÇÕES PROSPECTIVAS<br />

As declarações feitas neste relatório anual com respeito aos planos, estimativas, estratégias e convicções<br />

atuais da Companhia e outras declarações que não sejam fatos históricos são declarações prospectivas sobre o<br />

desempenho futuro da Companhia. Declarações prospectivas incluem, mas não se limitam a, aquelas que utilizam<br />

termos como “acreditar”, “esperar”, “planejar”, “estratégia”, “perspectivas”, “prever”, “estimar”, “projetar”,<br />

“antever”, “poderá” e palavras com significados semelhantes em conexão com uma discussão sobre operações futuras<br />

ou desempenho financeiro. Periodicamente, declarações prospectivas orais ou escritas também podem ser incluídas<br />

em outros materiais divulgados ao público. Essas declarações são baseadas em pressuposições e convicções da<br />

administração tendo em vista as informações atualmente disponíveis. A Companhia recomenda prudência em relação<br />

a tais declarações, já que inúmeros riscos e incertezas significativos poderiam gerar diferenças relevantes entre os<br />

resultados de fato e aqueles discutidos em declarações prospectivas, de forma que não é aconselhável confiar<br />

excessivamente nessas declarações. Além disso, não é aconselhável depender de qualquer obrigação por parte da<br />

Companhia de atualizar ou revisar quaisquer declarações prospectivas, seja como resultado de novas informações,<br />

eventos futuros ou outras circunstâncias; a Companhia não assume tal obrigação. Os riscos e incertezas que podem<br />

afetar a Companhia incluem, mas não estão limitados a (i) condições econômicas em geral nos mercados da<br />

Companhia, especialmente níveis de despesas; (ii) taxas de câmbio, especialmente entre o real e o dólar dos Estados<br />

Unidos ou outras moedas nas quais a Companhia faz vendas significativas ou na qual seus ativos e passivos são<br />

denominados; e (iii) o desfecho de contingências.


GLOSSÁRIO<br />

A$ ou pesos argentinos Moeda da Argentina - Pesos<br />

Ações Ordinárias<br />

Ações ordinárias com direito a voto<br />

Ações Preferenciais<br />

Ações Preferenciais sem direito a voto<br />

Açominas<br />

Aço Minas Gerais S.A. - Açominas<br />

ADR<br />

Recibos Depositários Americanos (American Depositary Receipt)<br />

AmeriSteel<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel US Inc.<br />

ANEEL<br />

Agência Nacional Energia Elétrica<br />

Armafer<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda.<br />

BACEN<br />

Banco Central do Brasil<br />

Banco Central<br />

Banco Central do Brasil<br />

Banco <strong>Gerdau</strong><br />

Banco <strong>Gerdau</strong> S.A. - Instituição Financeira controlada pela Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

BCCH<br />

Banco Central do Chile<br />

BNDES<br />

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social<br />

Bovespa<br />

Bolsa de Valores de São Paulo<br />

Bovespa Fix<br />

Sistema de negociação de Debêntures da Bovespa<br />

CADE<br />

Conselho Administrativo de Defesa Econômica<br />

CBLC<br />

Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia<br />

Cd$<br />

Moeda Canadense - Dólar Canadense<br />

CDI<br />

Certificado de Depósito Interbancário<br />

CIF<br />

Custo, seguro e frete (Cost, Insurance and Freight)<br />

Clps$ ou Pesos Chilenos Moeda do Chile - Pesos<br />

CMR<br />

Cesta de moedas relevantes do Chile<br />

COFINS<br />

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social<br />

Comercial <strong>Gerdau</strong><br />

Segmento de revenda da <strong>Gerdau</strong> no Brasil. Comercial <strong>Gerdau</strong> Ltda. - Incorporada pela<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Cosinor<br />

CPMF<br />

CSN<br />

CST<br />

CVM<br />

DFESA<br />

Dividendo Obrigatório<br />

Dólar<br />

Dólar Canadense<br />

EAF<br />

Eletrobrás<br />

FINSOCIAL<br />

FMI<br />

FOB<br />

FUNRURAL<br />

<strong>Gerdau</strong> Açonorte<br />

<strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM<br />

Special Sections<br />

Companhia Siderúrgica do Nordeste. Incorporada pela Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira<br />

Companhia Siderúrgica Nacional<br />

Companhia Siderúrgica de Tubarão<br />

Comissão de Valores Mobiliários<br />

Dona Francisca Energética S.A.<br />

Dividendo mínimo a ser pago segundo o estatuto da Companhia<br />

Moeda dos Estados Unidos<br />

Moeda Canadense<br />

Forno Elétrico a Arco (Electric Arc Funance)<br />

Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás<br />

Fundo de Investimento Social<br />

Fundo Monetário Internacional<br />

Livre de custo de frete (Free on board)<br />

Contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural<br />

Siderúrgica Açonorte S.A.- Incorporada pela <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

<strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini S.A. - Incorporada pela <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corporation.<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge Inc. (antiga <strong>Gerdau</strong> Courtice Steel Inc.)<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections Inc. (antiga <strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc.)


<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Perth<br />

Amboy<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Sayreville<br />

<strong>Gerdau</strong> AZA<br />

<strong>Gerdau</strong> Cosigua<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa<br />

<strong>Gerdau</strong> Metálicos<br />

<strong>Gerdau</strong> Previdência Privada<br />

<strong>Gerdau</strong> Usiba<br />

IBS<br />

ICMS<br />

IGP-M<br />

IISI<br />

INDAC<br />

INPC<br />

INSS<br />

IPCA<br />

IRPJ<br />

Latibex<br />

Legislação Societária Brasileira<br />

MAE<br />

MCF<br />

MCI<br />

MP<br />

OEM<br />

OTC<br />

Pains<br />

Peso/ Pesos<br />

Petrobrás<br />

PGQ<br />

PIB<br />

PIB<br />

PIS<br />

Plano Real<br />

Planta de DRI<br />

Programa Metas<br />

R$, real ou reais<br />

RAC<br />

SDE<br />

SEAE<br />

SEC<br />

Seiva<br />

Siderbrás<br />

Sipar<br />

Sipsa<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Perth Amboy Inc.<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Sayreville Inc.<br />

<strong>Gerdau</strong> Aza S.A.<br />

Companhia Siderúrgica da Guanabara - Cosigua (hoje <strong>Gerdau</strong> S.A.)<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa S.A<br />

Unidade da <strong>Gerdau</strong> S.A responsável pelo suprimento de sucata<br />

Plano de pensão administrado pela <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Usina Siderúrgica da Bahia S.A. - Incorporada pela <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Instituto Brasileiro de Siderurgia<br />

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços<br />

Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M<br />

Instituto Internacional de Ferro e Aço (International Iron and Steel Institute)<br />

INDAC - Indústria Comércio e Administração S.A. Holding controladora da Metalúrgica<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC<br />

Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS<br />

Índice Nacional de preços ao Consumidor Amplo – IPCA<br />

Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ<br />

Segmento da Bolsa de Madri voltado para empresas Latino-americanas cotado em Euros<br />

Lei número 6.404/76 e complementos<br />

Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE<br />

Mercado formal de câmbio do Chile<br />

Mercado informal e câmbio no Chile<br />

Medida Provisória<br />

Original Equipment Manufacturer<br />

Mercado de balcão (Over-the-counter market)<br />

Companhia Siderúrgica Pains. - Incorporada pela <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Moeda da Argentina, Uruguai e Chile<br />

Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS<br />

Programa <strong>Gerdau</strong> de Qualidade<br />

Produto Interno Bruto<br />

Produto Interno Bruto<br />

Programa de Integração Social - PIS<br />

Último plano de estabilização econômica do Brasil<br />

Processo de produção de ferro-esponja para ser usado na produção de aço bruto em usinas<br />

com redução direta usando minério de ferro e carvão como principais matérias-primas.<br />

Programa de Remuneração Variável da <strong>Gerdau</strong><br />

Moeda brasileira - real<br />

Remuneração Adicional Contratada<br />

Secretaria de Direito Econômico - SDE<br />

Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE<br />

Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange<br />

Commission)<br />

Seiva S.A. Florestas e Indústrias<br />

Antiga holding do Governo Brasileiro que controlava as siderúrgicas nacionais.<br />

Sipar Aceros S.A.<br />

Sociedad Industrial Puntana S.A


TJLP<br />

Toneladas<br />

TR<br />

UFIR<br />

US$ ou dólar ou dólar<br />

americano<br />

USGAAP<br />

Uy$ ou Pesos Uruguaios<br />

Taxa de Juros a Longo Prazo<br />

Toneladas métricas<br />

Taxa Referencial<br />

Unidade Fiscal de Referência<br />

Moeda dos Estados Unidos - dólar<br />

Práticas contábeis geralmente aceitas nos Estados Unidos (Generally Accpeted Accounting<br />

Principles in the United States)<br />

Moeda do Uruguai - Pesos


ITEM 1.<br />

PART I<br />

IDENTIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E CONSULTORES<br />

Não aplicável, uma vez que a Companhia está preenchendo este formulário 20-F como um relatóruio anual.<br />

ITEM 2.<br />

ESTATÍSTICAS E PREVISÃO DE CRONOGRAMA<br />

Não aplicável, uma vez que a Companhia está preenchendo este formulá rio 20-F como um relatóruio anual.<br />

ITEM 3.<br />

INFORMAÇÕES IMPORTANTES<br />

A. DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS<br />

Apresentação dos princípios contábeis (GAAP) americanos<br />

As informações financeiras selecionadas referentes à Companhia, incluídas na tabela a seguir, devem ser<br />

lidas em conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia baseadas no GAAP norte-americano nos<br />

princípios contábeis (GAAP) americanos, pelos quais são inteiramente qualificadas. Essas informações também<br />

devem ser lidas em conjunto com o item “Perspectivas e Revisão Operacional e Financeira”, que consta em outra<br />

parte do presente documento. Os dados financeiros consolidados referentes à Companhia em 31 de dezembro de<br />

2002, 2001 e 2000 são originários das demonstrações financeiras baseadas no GAAP norte-americano nos princípios<br />

contábeis americanos, constantes em outra parte do presente documento.<br />

Para os anos encerrados em 31 de dezembro de<br />

(em milhares de dólares americanos)<br />

Demonstração dos resultados 2002 2001 2000 1999 1998<br />

Receita líquida 3.264.926 2.401.138 2.771.376 1.760.693 1.969.236<br />

Custo das vendas (2.349.636) (1.722.228) (2.059.015) (1.141.076) (1.399.354)<br />

Lucro bruto 915.290 678.910 712.361 619.617 569.882<br />

Despesas de vendas e marketing com vendas e<br />

(112.645) (105.801) (112.195) (86.007) (101.386)<br />

marketing<br />

Despesas gerais e administrativas (221.895) (181.108) (213.143) (157.755) (175.457)<br />

Lucro operacional 580.750 392.001 387.023 375.855 293.039<br />

Despesas financeiras e perdas cambiais (424.147) (238.269) (243.477) (222.414) (151.739)<br />

Receitas financeiras 100.350 55.002 57.324 64.166 86.897<br />

Outro receitas/despesas não-operacionais (18.178) (7.853) 2.165 5.196 18.798<br />

Equivalência patrimonial da <strong>Gerdau</strong> não consolidado (10.057) 18.324 33.962 (4.903) -<br />

Lucro antes da dedução de impostos e participação 228.718 219.205 236.997 217.900 246.995<br />

dos minoritários<br />

Provisão para imposto de renda:<br />

Corrente (27.065) (40.981) (36.725) (17.456) (38.460)<br />

Diferido 20.507 (13.666) (8.899) (3.080) (13.843)<br />

Lucro antes da participação dos minoritários 222.160 164.558 191.373 197.364 194.692<br />

Participação dos minoritários 9.667 2.795 (2.815) 328 (844)<br />

Lucro líquido disponível para acionistas com ações<br />

ordinárias e preferenciais 231.827 167.353 188.558 197.692 193.848<br />

Lucro básico por ação (i)<br />

Ordinária 1,57 1,06 1,20 1,27 1,24<br />

Preferencial 1,57 1,17 1,32 1,38 1,40<br />

Receita diluída por ação (i)<br />

Ordinária 1,57 1,06 1,20 1,27 1,24<br />

Preferencial 1,57 1,17 1,31 1,37 1,39<br />

Dividendos pagos por ação (i)<br />

Ordinária 0,52 0,45 0,42 0,35 0.25<br />

Preferencial 0,52 0,50 0,46 0,38 0.25<br />

Número de ações ordinárias em circulação no final do 39.590.941.783 39.382.020.386 33.070.107.530 19.691.010.193 19,691,010,193<br />

exercício (ii)<br />

Número de ações preferenciais em circulação no final<br />

do exercício (ii)<br />

74.527.528.780 74.109.685.986 74.109.685.986 37.054.842.993 37.054.813.723


(i)<br />

(ii)<br />

Informações por ação foram feitas retroativamente para refletir em todos os períodos apresentados o<br />

efeito de: (a) split de 2 por 1 ação aprovado em abril de 2000, (b) o bônus de 3 ações por cada 10<br />

ações detidas aprovado em abril de 2003, (c) o grupamento de 1.000 para 1 aprovado em abril de<br />

2003.<br />

A informação da quantidade de ações apresentadas acima estão de acordo com as quantidades<br />

emitidas ao final de cada ano e não foram modificadas para refletir as alterações nas quantidades de<br />

ações devido as indicações no item (i) acima.<br />

Em 31 de dezembro de<br />

(em milhares de dólares americanos)<br />

Balanço Patrimonial 2002 2001 2000 1999 1998<br />

Caixa 40.457 27.832 12.433 9.570 10.938<br />

Caixa restrito 15.001<br />

Investimentos de curto prazo 367.748 306.065 290.449 364.492 338.930<br />

Capital de giro líquido (1) (63.579) 250.636 196.596 235.993 503.931<br />

Imobilizado 2.084.895 1.384.463 1.542.609 1.568.051 1.279.218<br />

Ativo total 4.086.349 2.952.677 3.231.758 3.215.542 2.559.396<br />

Dívida de curto prazo 1.104.793 567.491 688.586 655.551 274.818<br />

Dívida de longo prazo menos parcela corrente 794.571 630.636 717.830 739.315 224.309<br />

Dívida de longo prazo – controladora - 461 77 49.511 205.484<br />

Debêntures – curto prazo - 2.018 2.413 2.505 3.505<br />

Debêntures – longo prazo 200.766 94.204 113.349 81.613 172.978<br />

Equivalência patrimonial 865.010 1.032.720 1.065.659 1.022.744 1.205.325<br />

Patrimônio líquido 843.959 838.214 838.214 836.551 836.551<br />

(1) Total do ativo circulante menos total do passivo circulante<br />

Dividendos e Política de Dividendos<br />

O capital social autorizado da Companhia é composto por Ações Ordinárias e Ações Preferenciais. Em 31 de<br />

dezembro de 2002, 39.590.941.783 Ações Ordinárias e 74.527.528.780 Ações Preferenciais estavam em circulação.<br />

Eventos subseqüentes, tais como bonificação e grupamento, são discutidos no “Item 8 – Alterações Significativas”.<br />

Dividendos<br />

A tabela a seguir demonstra os dividendos pagos aos titulares de Ações Ordinárias e de Ações Preferenciais<br />

da Companhia desde 1998, em reais e em dólares americanos convertidos a partir de reais pela Taxa Comercial na<br />

data do pagamento. Os valores dos dividendos por ação foram ajustados retroativamente para todo o período<br />

apresentado, de modo a refletir: (a) um “split” (divisão) de ações de 2 ações por cada ação detida, aprovada em 2002;<br />

(b) uma bonificação de 3 ações por cada ação detida, aprovada em abril de 2003; e (c) um grupamento de 1 ação para<br />

cada 1.000 ações detidas, aprovado em abril de 2003.<br />

Período<br />

1º<br />

sem/1998*<br />

Data<br />

do Pagamento<br />

R$ por lote de mil<br />

Ações ordinárias<br />

R$ por lote de mil<br />

Ações preferenciais<br />

US$ por lote de mil<br />

Ações ordinárias<br />

US$ por lote de mil<br />

Ações preferenciais<br />

27/07/98 0,1731 0,1904 0,1484 0,1633<br />

2º sem /1998* 23/02/99 0,2062 0,2268 0,1024 0,1127<br />

1º sem /1999* 03/08/99 0,2423 0,2665 0,1326 0,1458<br />

2º sem /1999* 29/02/00 0,3812 0,4193 0,2155 0,2371<br />

1º sem /2000* 15/08/00 0,2869 0,3156 0,1589 0,1748<br />

2º sem /2000* 15/02/01 0,5092 0,5602 0,2570 0,2827<br />

1º sem /2001* 15/08/01 0,3062 0,3368 0,1224 0,1347<br />

2º sem /2001* 19/02/02 0,7385 0,8123 0,3045 0,3350<br />

1º sem /2002* 15/08/02 0,5385 0,5385 0,1687 0,1687<br />

2º sem /2002* 18/02/03 1,2538 1,2538 0,3494 0,3494


1º trim/2003* 15/05/03 0,5000 0,5000 0,1706 0,1706<br />

* Pagamentos de juros sobre o capital próprio.<br />

A Legislação Societária brasileira geralmente exige que os estatutos de cada Sociedade Anônima brasileira<br />

especifiquem uma porcentagem mínima dos lucros para cada exercício fiscal que deve ser distribuída aos acionistas<br />

como dividendos. Conforme o estatuto da Companhia, tal porcentagem foi fixada em valor não inferior a 30% do<br />

lucro líquido ajustado para distribuições a cada exercício fiscal (os “Dividendos Obrigatórios”).<br />

Os dividendos relativos a um exercício fiscal são pagáveis a partir de (i) lucros acumulados de períodos<br />

prévios e (ii) lucro após o desconto de impostos referentes a tal período, após distribuir tal lucro entre a reserva legal<br />

e outras reservas (“Lucro Líquido Ajustado”). Para a conversão de reais para dólares dos dividendos pagos pela<br />

Companhia, o Custodiante usará a taxa de câmbio comercial da data em que tais dividendos forem colocados à<br />

disposição dos acionistas no Brasil. Conforme a Legislação Societária brasileira, companhias brasileiras devem<br />

manter uma reserva legal, para a qual devem destinar 5% do lucro líquido, determinado de acordo com a Legislação<br />

Societária brasileira para cada exercício fiscal, até que tal reserva alcance uma quantia igual a 20% do capital social<br />

da Companhia. Em 31 de dezembro de 2002, de acordo com os princípios de contabilidade brasileiros, as reservas<br />

legais da <strong>Gerdau</strong> S.A. não-consolidado totalizavam R$ 127,6 milhões (US$ 36,1 milhões, convertidos segundo a taxa<br />

de câmbio comercial ao final do ano), ou 9,6% do capital social total de R$ 1.335,1 milhões (US$ 377,9 milhões,<br />

convertidos segundo a taxa de câmbio comercial ao final do ano).<br />

De acordo com a Lei 9.457, os titulares de Ações Preferenciais de uma Sociedade Anônima têm o direito de<br />

receber dividendos no mínimo 10% superiores aos dividendos pagos sobre as Ações Ordinárias, a menos que se<br />

observe uma entre as três exceções previstas na Lei. A <strong>Gerdau</strong> S.A. paga dividendos iguais sobre Ações Preferenciais<br />

e Ações Ordinárias desde a aprovação da política de 100% de tag along, em abril de 2002. Em 2002, na Assembléia<br />

de Acionistas, a Diretoria Executiva da <strong>Gerdau</strong> S.A. apresentou uma proposta para garantir às Ações Ordinárias e às<br />

Ações Preferenciais um direito de tag along de 100%, tendo sido a proposta aprovada. Os acionistas aprovaram esta<br />

medida, e o direito foi estendido a todos os acionistas, embora a nova legislação societária brasileira o exigisse apenas<br />

para acionistas minoritários de Ações Ordinárias (e a apenas 80% do valor pago aos acionistas controladores).<br />

Conforme as recentes emendas à Legislação Societária brasileira, ao estender o direito de tag along para<br />

acionistas minoritários, a Companhia não mais precisará cumprir a exigência de pagar um prêmio adicional de 10%<br />

sobre os dividendos pagos a acionistas preferenciais. À medida que as emendas sejam aprovadas e postas em efeito<br />

no estatuto da Companhia para oferecer o direito de tag along conforme descrito acima, a Companhia irá pagar os<br />

referidos 30% do Lucro Líquido Ajustado para todos os acionistas, e nenhum prêmio para titulares de ações<br />

preferenciais. Como resultado, os dividendos sobre o lucro líquido em 1° de janeiro de 2002 não estavam sujeitos à<br />

exigência de pagamento de um adicional de no mínimo 10% às Ações Preferenciais em relação às Ações Ordinárias.<br />

Como exigência geral, os acionistas que não são residentes no Brasil devem ter seus investimentos em uma<br />

companhia brasileira registrados no Banco Central, para que dividendos, lucros de vendas ou outras quantias<br />

relacionadas a suas ações sejam passíveis de conversão em moeda estrangeira para remessa para fora do país. Ações<br />

preferenciais subjacentes aos ADRs são mantidas no Brasil pelo Custodiante, como agente para á Instituição<br />

Depositária. O titular de Ações Preferenciais será registrado como proprietário nos registros para as Ações<br />

Preferenciais.<br />

Pagamentos de dividendos e distribuições, se existentes, serão feitos em moeda brasileira ao Custodiante, em<br />

benefício da Instituição Depositária, que então converterá tais recursos para dólares americanos e fará com que tais<br />

dólares sejam entregues ao depositário para distribuição aos detentores de ADRs. Se o Custodiante não puder<br />

converter imediatamente para dólares americanos a moeda brasileira recebida como dividendos, a quantia em dólares<br />

americanos pagável aos detentores de ADRs pode ser desfavoravelmente afetada por qualquer desvalorização ou<br />

depreciação da moeda brasileira em relação ao dólar americano que ocorrer antes de tais dividendos serem<br />

convertidos e remetidos. Dividendos relativos a Ações Preferenciais pagos a titulares que não sejam cidadãos<br />

residentes no Brasil, incluindo os detentores de ADRs, não estão sujeitos a impostos brasileiros retidos na fonte.<br />

Juros sobre o Capital Próprio<br />

A Lei 9.249, de dezembro de 1995, estabelece que uma companhia pode pagar aos acionistas juros sobre o


capital próprio como um adicional ou em substituição aos dividendos. Uma Sociedade Anônima brasileira deve pagar<br />

(e compensar os dividendos obrigatórios para cada exercício fiscal) a seus acionistas sobre o capital próprio até o<br />

valor limite da TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo). O pagamento de juros conforme descrito aqui está sujeito a<br />

retenção de imposto na fonte de 15%. Veja o “Item 10 - Tributação”.<br />

Política de Dividendos<br />

A Companhia atualmente pretende pagar sobre suas Ações Preferenciais em circulação dividendos no valor<br />

das distribuições obrigatórias para qualquer exercício fiscal, sujeitas à determinação do Conselho de Administração<br />

no sentido de que tais distribuições sejam desaconselháveis em vista da condição financeira da Companhia. É política<br />

da Companhia, embora não seja exigido por seu estatuto, pagar dividendos ou juros sobre capital próprio duas vezes<br />

ao ano. Em 31 de março de 2003, o Conselho de Administração aprovou uma nova política que estabelece uma base<br />

trimestral para o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas.<br />

As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes a<br />

Dividendos e Política de Dividendos, estão descritas no “Item 8 – Alterações Significativas”.<br />

Taxas de Câmbio<br />

Brasil<br />

Há dois mercados de câmbio legais no Brasil, o Mercado Comercial e o Mercado Flutuante. O Mercado<br />

Comercial é reservado principalmente para transações de comércio exterior e transações que geralmente exigem<br />

aprovação prévia das autoridades monetárias brasileiras, tais como a compra e a venda de investimentos registrados<br />

por não-residentes no Brasil e remessas de fundos para o exterior. Compras de moeda estrangeira no Mercado<br />

Comercial podem ser realizadas apenas através de uma instituição financeira no Brasil autorizada a comprar e vender<br />

moedas correntes naquele mercado. A Taxa de Câmbio Comercial é a taxa de venda comercial para a conversão da<br />

moeda brasileira em dólares americanos, conforme indicada pelo Banco Central. A Taxa Flutuante é a taxa de câmbio<br />

que predomina para a conversão da moeda brasileira em dólares americanos, sendo utilizada em transações para as<br />

quais a Taxa Comercial não se aplica. Antes da implementação do Plano Real, a Taxa Comercial e a Taxa Flutuante<br />

por vezes diferiam significativamente. Desde a introdução do real, as duas taxas não têm diferido significativamente,<br />

embora não haja garantia de que uma diferença significativa entre as duas taxas não venha a existir no futuro. Tanto a<br />

Taxa Comercial quanto a Taxa Flutuante são informadas diariamente pelo Banco Central do Brasil.<br />

A Taxa Comercial e a Taxa Flutuante são negociadas livremente, mas têm sido fortemente influenciadas<br />

pelo Banco Central. Após a implementação do Plano Real, o Banco Central brasileiro inicialmente permitiu que o real<br />

flutuasse com uma intervenção mínima. No dia 06 de março de 1995, o Banco Central anunciou que iria interferir no<br />

mercado e comprar ou vender dólares americanos, estabelecendo uma banda cambial dentro da qual a taxa de câmbio<br />

entre o real e o dólar americano poderia flutuar.


A tabela a seguir apresenta informações sobre as Taxas Comerciais predominantes nos períodos indicados.<br />

Ano<br />

Preço médio<br />

1998 Média 1,1609<br />

1999 Média 1,8133<br />

2000 Média 1,8293<br />

2001 Média 2,3504<br />

2002 Média 2,9189<br />

Fonte: Banco Central do Brasil<br />

Taxas de Câmbio<br />

Taxas de câmbio<br />

R$ por US$ 1,00<br />

Taxas de Câmbio<br />

R$ por US$ 1,00 R$ por US$ 1,00 (1)<br />

Ano Mês Taxa máxima Taxa mínima<br />

2002 Janeiro 2,4384 2,2932<br />

2002 Fevereiro 2,4691 2,3482<br />

2002 Março 2,3663 2,3236<br />

2002 Abril 2,3689 2,2709<br />

2002 Maio 2,5296 2,3770<br />

2002 Junho 2,8593 2,5413<br />

2002 Julho 3,4285 2,8147<br />

2002 Agosto 3,3275 2,8883<br />

2002 Setembro 3,8949 3,0286<br />

2002 Outubro 3,9552 3,5936<br />

2002 Novembro 3,6797 3,5035<br />

2002 Dezembro 3,7980 3,4278<br />

2003 Janeiro 3,6623 3,2758<br />

2003 Fevereiro 3,6580 3,4930<br />

2003 Março 3,5637 3,3531<br />

2003 Abril 3,3359 2,8898<br />

2003 Maio 3,0277 2,8653<br />

Fonte: Economática<br />

A paridade entre o real e o dólar americano nos últimos anos tem aumentado devido a uma série de fatores<br />

da economia brasileira e mundial. Em 31 de dezembro de 2002, a taxa de câmbio atingiu o valor de R$ 3,5333 (Ptax);<br />

durante este mesmo mês, as oscilações ficaram entre R$ 3,7980, cotação mais alta no período, e R$ 3,4278, menor<br />

registro no mês. A tabela acima mostra as cotações do dólar americano em relação ao real no decorrer do ano de 2002<br />

e nos primeiros cinco meses de 2003. Em 12 de junho de 2003, a cotação do dólar americano em relação ao real era<br />

de R$ 2,8620 (Ptax). Devido à instabilidade mundial e principalmente à aproximação das eleições no Brasil com<br />

possibilidades de vitória do partido de esquerda, durante 2002 houve uma diminuição de investimentos no país e uma<br />

maior procura pelo dólar, fazendo com que as cotações no mês de outubro de 2002 chegassem próximas a R$ 4,00.<br />

Assim, nos meses que antecederam as eleições, o Banco Central foi forçado a intervir algumas vezes vendendo<br />

dólares no mercado para suprir a crescente demanda e manter as cotações da moeda estrangeira dentro dos patamares<br />

aceitáveis. A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, as indicações de que o partido de esquerda continuaria com muitas<br />

das políticas e decisões do Governo anterior e a divulgação da sua equipe ministerial trouxeram calma ao mercado e<br />

resultaram na redução da taxa de câmbio.


Desde o início de 2003, o Banco Central do Brasil tem um novo presidente, Sr. Henrique Meirelles, indicado<br />

pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Espera-se que Meirelles continue a utilizar a mesma estratégia utilizada<br />

por Armínio Fraga no mandato anterior.<br />

A Companhia fará todas as distribuições em dinheiro relacionadas com as Ações Preferenciais em moeda<br />

brasileira. Assim, as flutuações da taxa de câmbio poderão afetar as quantias de dólares americanos recebidas pelos<br />

detentores de ADRs preferenciais quando da conversão, pela Instituição Depositária, de tais distribuições. Flutuações<br />

na taxa de câmbio entre o real e o dólar americano também poderão afetar o preço em dólares americanos equivalente<br />

ao preço em reais das Ações Preferenciais nas bolsas de valores brasileiras.<br />

A legislação brasileira prevê que, sempre que houver um desequilíbrio sério na balança de pagamentos do<br />

Brasil, ou fatores sérios que permitam antever tal desequilíbrio, restrições temporárias às remessas de capital<br />

estrangeiro para o exterior poderão ser impostas. Isso aconteceu por aproximadamente nove meses em 1989 e no<br />

início de 1990, por exemplo, para manter as reservas de moeda estrangeira do Brasil; subseqüenteme nte, as quantias<br />

foram liberadas, de acordo com as diretivas do Governo brasileiro. Não há garantia de que medidas similares não<br />

sejam tomadas pelo Governo brasileiro no futuro.<br />

Chile<br />

De acordo com o Compêndio do Banco Central Chileno (BCCH), o “Mercado de Câmbio Formal” (MCF)<br />

deverá ser composto por bancos e outras instituições não-bancárias expressamente autorizadas pelo BCCH.<br />

Além disso, existe também o chamado “Mercado de Câmbio Informal” (ou Mercado Extrabancário), onde<br />

corretores também podem operar, assim como casas de câmbio e outras instituições financeiras não-bancárias. Os<br />

bancos, no entanto, também estão autorizados a operar neste mercado, razão pela qual os preços nos dois mercados<br />

tendem a manterem-se muito próximos.<br />

Atualmente, não existe praticamente qualquer diferença entre os dois mercados, mas o estatuto do BCCH<br />

permite-lhe determinar que algumas operações sejam conduzidas no Mercado de Câmbio Formal, através de um<br />

acordo bem fundamentado, adotado pela maioria dos membros do Conselho. Os regulamentos em vigor definem, por<br />

exemplo, que a transferência de fundos ao exterior seja realizada por uma entidade do MCF (independentemente do<br />

fato de a compra de moeda estrangeira ter sido feita no MCF ou no MCI).<br />

Dólar de Referência<br />

O BCCH publica diariamente o chamado dólar acuerdo (dólar de referência), em vigor no dia anterior à<br />

publicação correspondente. O dólar de referência é determinado com base em uma cesta de moedas relevantes (CMR)<br />

composta de 80% de dólares americanos (USD), 15% de euros (EUR) e 5% de ienes japoneses (JPY). Além disso, a<br />

CMR é corrigida diariamente por um fator de 0,008099% até 9 de janeiro de 2004. Quando as bandas cambiais foram<br />

aplicadas no Chile, o dólar de referência constituía o núcleo da banda, mas, hoje, este dólar é publicado apenas em<br />

função de algumas operações pagas em pesos e ajustadas de acordo com a variação deste tipo de dólar (como os<br />

títulos do tesouro chileno e alguns títulos do BCCH). Alguns analistas também utilizam o dólar de referência para<br />

definir o valor de equilíbrio da taxa de câmbio nominal, embora esta prática esteja cada vez mais em desuso.<br />

Dólar de Mercado<br />

O dólar de mercado, conhecido no Chile como dólar observado, representa a média das transações<br />

conduzidas no MCF, não correspondendo a transações interbancárias; ou seja, são transações que apresentam um<br />

componente real de demanda e oferta do dia anterior àquele em que a taxa é aplicada. Por exemplo, o dólar de<br />

mercado para amanhã será publicado hoje (p elo BCCH), após as 18 horas. Este tipo de dólar é utilizado para<br />

determinar o ajuste de diversas operações de crédito expressas em dólares, mas pagáveis em pesos (pesos ajustáveis<br />

em dólares) e alguns instrumentos de renda fixa emitidos por empresas ou pelo BCCH. O dólar de mercado é também<br />

usado no mercado cambial a prazo a fim de fechar acordos usando o mecanismo de compensação (em oposição à<br />

entrega física).


A tabela a seguir apresenta a variação ano a ano do dólar de referência e os valores anuais médios, em pesos,<br />

para cada ano.<br />

Ano<br />

Dólar de mercado<br />

Taxas de Câmbio<br />

Pesos por US$ 1,00<br />

1998 Média 460,2900<br />

1999 Média 508,7800<br />

2000 Média 539,4900<br />

2001 Média 634,9400<br />

2002 Média 690,5500<br />

Fonte: Banco Central Chileno (BCCH)<br />

Uruguai<br />

A tabela abaixo apresenta, para cada período indicado, a média da taxa cambial para US$ 1,00 expressa em pesos,<br />

com base na taxa Cotización Interbancário – Dólar Billete, divulgada pelo Instituto Nacional de Estadísticas da<br />

República do Uruguai.<br />

Canadá<br />

Ano<br />

1998 Média 10,4728<br />

1999 Média 11,3392<br />

2000 Média 12,0994<br />

2001 Média 13,3191<br />

Taxas de Câmbio<br />

Pesos por US$ 1,00<br />

2002 Média 21,2545<br />

Fonte: República Oriental Del Uruguay – Instituto Nacional de Estadísticas<br />

A tabela abaixo apresenta, para cada período indicado, a média da taxa cambial para US$ 1,00 expressa em dólares<br />

canadenses, com base na taxa Bank of Canada Noon Rate e refletindo, de modo geral, as taxas de câmbio para<br />

transações de valor igual ou superio r a Cdn$ 1 milhão.<br />

Ano<br />

1998 Média 1,4800<br />

1999 Média 1,4858<br />

2000 Média 1,4852<br />

2001 Média 1,5484<br />

2002 Média 1,5704<br />

Fonte: Bank of Canada<br />

Taxas de Câmbio<br />

Cdn$ por US$ 1,00


B. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO<br />

Não se aplica.<br />

C. RAZÕES PARA A OFERTA E USO DE LUCROS<br />

Não se aplica.<br />

D. FATORES DE RISCO<br />

Condições Política e Econômica<br />

O ano de 2002 se encerrou num cenário mundial bastante conturbado, especialmente em função da iminente<br />

guerra. Nos primeiros meses de 2003, esta situação se agravou progressivamente, levando a um conflito entre os<br />

Estados Unidos e Iraque, no qual muitos países europeus e asiáticos acabaram envolvidos, apesar da oposição da<br />

ONU.<br />

A economia brasileira tem sido afetada por freqüentes e ocasionalmente drásticas intervenções do Governo<br />

brasileiro, que tem freqüentemente modificado as políticas monetárias de crédito, tarifárias e outras para influenciar o<br />

curso da economia brasileira. Mudanças em políticas envolvendo tarifas, controle de câmbio, políticas<br />

reguladoras e tributárias poderiam afetar desfavoravelmente os negócios da Companhia e seus resultados<br />

financeiros, assim como também o poderiam a inflação, a desvalorização, a instabilidade social e outros<br />

acontecimentos políticos, econômicos ou diplomáticos, bem como a resposta do Governo brasileiro a tais<br />

acontecimentos.<br />

Nos últimos anos, o Chile enfrentou alguns choques externos, que afetaram o seu crescimento, tais como baixos<br />

preços dos bens de exportação, altos preços do petróleo e maior volatilidade cambial em conseqüência da crise na<br />

Argentina, que afetou também o fluxo de capitais para a região. Tal agravamento do cenário externo é responsável em<br />

grande parte pela baixa taxa de crescimento do país, em conjunto com o impacto de questões locais, incluindo a<br />

extensa discussão sobre as reformas trabalhista e tributária durante 2001, que contribuiu para gerar instabilidade entre<br />

os investidores nacionais.<br />

A economia uruguaia cresceu continuamente de 1982 a 1998. De 1999 a 2002, a economia sofreu os impactos<br />

negativos da desvalorização do real no Brasil, ocorrida em janeiro de 1999, provocando significativas restrições nas<br />

exportações uruguaias para o Brasil, assim como a redução nos investimentos argentinos no Uruguai. Ao final de<br />

2001, a desvalorização na Argentina afetou fortemente o turismo e os investimentos argentinos no país.<br />

Inflação: Efeitos do Programa de Estabilização Econômica e Mudança da Moeda<br />

Durante vários anos, o Brasil experimentou taxas de inflação extremamente altas e geralmente imprevisíveis.<br />

Por este motivo, o Governo federal desenvolveu uma série de mecanismos para proteger o valor dos bens. Os<br />

principais instrumentos têm sido índices de inflação, com especial destaque para o INPC (Índice Nacional de Preços<br />

ao Consumidor). Com o fim da alta inflação e o recém-adquirido status de economia estável, o Brasil modificou sua<br />

referência para o monitoramento da inflação, instituindo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Este<br />

índice tem sido utilizado para definir as metas de inflação junto ao FMI e para fins domésticos. A inflação no Brasil,<br />

conforme a indicação do INPC, era de 2.489,11% em 1993 e de 929,32% em 1994. Depois de 1994, a inflação atingiu<br />

patamares mais baixos. A partir de 1999, o IPCA tornou-se o índice de referência. A inflação no Brasil foi de 22,41%<br />

em 1995; 9,56% em 1996; 5,22% em 1997; 1,66% em 1998; 8,94% em 1999; 5,97% em 2000; e 7,7% em 2001. Em<br />

2002, a inflação calculada por este índice atingiu 12,5%. A inflação, assim como os esforços governamentais para<br />

combatê-la, historicamente produziram significativos efeitos negativos sobre a economia brasileira em termos gerais<br />

e sobre a rentabilidade e os resultados das operações da Companhia em particular. Tentando controlar a inflação, o<br />

Governo algumas vezes impôs controles de salários e preços e reduziu seus gastos, dentre outras medidas. A inflação<br />

e as medidas governamentais para combatê-la, combinadas com a especulação pública sobre possíveis ações futuras,<br />

também têm contribuído para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade no mercado dos valores<br />

mobiliários brasileiros. Além disso, o desejo do Governo de controlar a inflação e reduzir os déficits orçamentários


pode levá-lo a tomar medidas que tornem o crescimento econômico mais lento ou estagnado. Um aumento<br />

significativo da inflação no Brasil poderia ter sérias conseqüências adversas sobre a Companhia.<br />

O Chile conseguiu controlar a inflação, com índices inferiores a 4,5% durante os últimos anos; em 2002, a<br />

inflação registrada no país foi de 2,8%, refletindo a estabilidade da economia chilena. A inflação no Chile é medida<br />

em relação à variação mensal do índice de preços ao consumidor. Esse indicador reflete a variação de preço de uma<br />

cesta de consumo estabelecida pelo Banco Central do Chile.<br />

Efeitos de Desvalorizações da Moeda e Flutuações da Taxa de Câmbio<br />

O valor de várias moedas da América do Sul, incluindo as moedas dos países nos quais a Companhia opera,<br />

quando comparadas entre si e com o dólar americano ou canadense, tem flutuado significativamente, e pode-se<br />

esperar que continue da mesma forma. No Brasil, as recentes crises sucessivas nos mercados financeiros<br />

internacionais criaram uma ameaça significativa para a estabilidade da moeda brasileira e, em 18 de janeiro de 1999,<br />

levaram o Banco Central a anunciar que o real iria, então, ser negociado livremente em mercados cambiais<br />

internacionais, com o Banco Central interferindo apenas para limitar amplas variações no valor do real. Essas<br />

flutuações podem ter efeitos significativos nos resultados das operações e na situação financeira da<br />

Companhia, bem como em suas demonstrações financeiras consolidadas, que são expressas em dólares<br />

americanos.<br />

A Companhia mantém os ativos expressos em reais, em dólares canadenses e americanos, e em pesos chilenos,<br />

argentinos e uruguaios. Regularmente, a Companhia experimenta ganhos e perdas devido a movimentos de câmbio<br />

entre tais moedas e o dólar americano. Ao mesmo temp o, a Companhia possui empréstimos contratados no Brasil e<br />

indexados ao dólar americano e a outras moedas, que também sofrem o impacto das taxas de câmbio entre essas<br />

moedas e o real. Como resultado, a companhia pode ser exposta a grandes perdas/ganhos cambiais por<br />

desvalorizações subseqüentes do real e/ou de outras moedas frente ao dólar americano. O faturamento líquido,<br />

lucro bruto e margens operacionais da Companhia também podem ser influenciados por taxas de câmbio. Uma<br />

vez que as demonstrações financeiras da Companhia com base no USGAAP são expressas em dólares americanos, o<br />

faturamento líquido e outras contas das demonstrações financeiras (incluindo lucro líquido) podem ser afetadas<br />

desfavoravelmente pela desvalorização de uma moeda local em relação ao dólar americano.<br />

Controles e Restrições sobre Remessas de Dólares Americanos<br />

A legislação brasileira determina que sempre que exista um sério risco de desequilíbrio substancial na<br />

balança de pagamentos do Brasil, o Governo poderá, por um período de tempo limitado, impor restrições à remessa a<br />

investidores estrangeiros dos lucros de seus investimentos no Brasil. Esta situação aconteceu por aproximadamente<br />

seis meses em 1989 e no início de 1990, assim como a imposição de uma restrição para a conversão da moeda<br />

brasileira em moedas estrangeiras. Tais restrições poderiam bloquear ou impedir o Custodiante ou os detentores que<br />

tivessem entregue os ADRs para as Ações Preferenciais subjacentes de converter os dividendos, distribuições ou<br />

lucros da venda de tais Ações Preferenciais para dólares americanos e de remeter tais dólares para o exterior. Os<br />

detentores de ADRs poderiam ser desfavoravelmente afetados por atrasos ou recusas na obtenção de<br />

quaisquer aprovações governamentais exigidas para conversão de pagamentos em moeda brasileira e remessas<br />

ao exterior relativos a Ações Preferenciais subjacentes aos ADRs.<br />

Comportamento dos mercados Emergentes<br />

Os mercados de valores mobiliários brasileiros são, em graus variáveis, influenciados por condições<br />

econômicas e de mercado em outros mercados emergentes. Embora as condições econômicas sejam diferentes em<br />

cada país, a reação dos investidores a desenvolvimentos em um país pode ter efeitos nos valores mobiliários de<br />

emitentes em outros países. Por exemplo, em dezembro de 1994, o Governo do México desvalorizou muito o peso e<br />

permitiu que seu valor flutuasse, desencadeando uma crise econômica naquele país que afetou negativamente os<br />

mercados de valores mobiliários em muitos países latino-americanos, incluindo o Brasil. Em 2001, o agravamento da<br />

crise econômica na Argentina teve um efeito adverso importante na economia brasileira e em seu mercado de valores<br />

mobiliários, e levou à adoção de políticas governamentais que podem ter futuros efeitos adversos tanto no<br />

crescimento econômico quanto nos mercados de valores mobiliários brasileiros. Não pode haver garantia de que os<br />

mercados de valores mobiliários brasileiros ou a economia do país não continuarão a ser afetados


negativamente por eventos (incluindo crises econômicas ou flutuações de moeda) que aconteçam em outros<br />

países, especialmente em mercados emergentes, ou que tais efeitos não venham a afetar os negócios, situação<br />

financeira, resultados das operações ou perspectivas da Companhia, ou o valor das ações ou dos ADRs.<br />

No Chile, vem ocorrendo um processo de expansão em direção aos mercados internacionais através de uma<br />

bem-sucedida política de diversificação comercial e financeira, um plano de impostos baixos e homogêneos, maior<br />

liberdade para a entrada de capitais e, recentemente, uma política de flutuação da taxa cambial. O declínio da<br />

economia internacional gerou um grande impacto em termos de taxas de câmbio e entrada de capital. Embora a alta<br />

taxa de câmbio tenha beneficiado o setor exportador, é também verdade que a instabilidade trouxe elementos<br />

indesejáveis, uma vez que a melhor situação em longo prazo para esses setores é uma taxa de câmbio alta e<br />

estável.<br />

Fatores de Risco Relativos à Companhia e ao Setor de Aço<br />

Integração das Companhias Adquiridas<br />

Nos últimos anos, a <strong>Gerdau</strong> expandiu-se através de significativas aquisições, tais como a aquisição da<br />

AmeriSteel em 1999, a aquisição da usina de Cartersville em 2001, a aquisição do controle acionário da Açominas<br />

em 2002 e a aquisição, ao final de 2002, da Co-Steel do Canadá, por uma operação de reverse takeover, que envolveu<br />

apenas a troca de capital social.<br />

A integração dos negócios e oportunidades das entidades adquiridas pela <strong>Gerdau</strong> S.A. envolve alguns riscos.<br />

Tais riscos incluem a dificuldade de integrar novos negócios, gerenciamentos, operações, produtos e serviços aos já<br />

existentes, e as despesas relacionadas a tal integração, que podem incluir despesas imprevistas, mas necessárias para<br />

alcançar a integração. A conclusão das transações e da integração necessária demandará uma quantidade substancial<br />

de tempo por parte da Administração. O afastamento das atenções da administração em relação aos negócios<br />

existentes, assim como os problemas que podem surgir em conexão com a integração das operações, podem ter<br />

impacto sobre a receita e o resultado das operações. A integração pode resultar em despesas adicionais, que podem<br />

reduzir a lucratividade. A <strong>Gerdau</strong> pode não ser bem-sucedida no gerenciamento desses riscos ou de quaisquer<br />

outros problemas encontrados em relação às aquisições. A Companhia pode não obter sucesso na integração<br />

de negócios, gerenciamento, operações ou produtos e não alcançar quaisquer dos benefícios antecipados sobre<br />

tais aquisições.<br />

A Natureza Cíclica da Indústria de Aço<br />

A natureza cíclica da indústria de aço e as condições econômicas negativas dos mercados nos quais a<br />

<strong>Gerdau</strong> opera podem causar flutuações na receita e na lucratividade da Companhia. A indústria de aço é<br />

altamente cíclica em sua natureza, sendo afetada significativamente por condições econômicas vigentes nas principais<br />

economias mundiais. A <strong>Gerdau</strong> é particularmente sensível às tendências em indústrias cíclicas, como construção civil,<br />

eletrodomésticos, máquinas e equipamentos, e indústrias de transporte, que são mercados importantes para os<br />

produtos da Companhia. Além disso, alguns dos clientes da <strong>Gerdau</strong> têm sido afetados pela recessão no Brasil, na<br />

América do Norte e no Uruguai, o que resultou, e pode resultar no futuro, no não-pagamento de valores devidos à<br />

Companhia.<br />

Eventos ou condições com efeito adverso sobre a indústria de aço em geral podem ocorrer. Tais eventos ou<br />

condições podem incluir, por exemplo, um maior declínio econômico no mercado no qual a Companhia opera, um<br />

aumento na produção resultando em sobre oferta nos mercados nos quais a Companhia operar, mudanças na relação<br />

entre as moedas dos países onde a <strong>Gerdau</strong> opera e outras moedas que facilitem a entrada de concorrentes nos<br />

mercados, ou um aumento na concorrência ou outros eventos e condições que a <strong>Gerdau</strong> não pode prever. Quaisquer<br />

desses eventos ou condições podem ter um efeito adverso sobre a condição financeira ou resultados das operações da<br />

Companhia.<br />

Fornecimento de Energia Elétrica<br />

A produção de aço é um processo de consumo intensivo de energia elétrica, principalmente nas aciarias de<br />

fornos elétricos. A energia elétrica constitui um significativo custo no processo produtivo, assim como o consumo de


gás natural, que é utilizado em algumas usinas. A interrupção no fornecimento de energia pode ter graves<br />

conseqüências para o processo produtivo das aciarias com fornos elétricos, já que não existe nenhuma outra<br />

forma de energia para ser usada como substituta.<br />

A Açominas é praticamente auto-suficiente na produção de energia elétrica. No entanto, racionamentos de<br />

energia (como o ocorrido no Brasil em 2001, quando foram definidas metas de consumo pelo Governo Federal)<br />

ou quaisquer outros contratempos, tais como intempéries ou acidentes com torres ou linhas de transmissão que<br />

possam prejudicar ou inviabilizar o recebimento de energia elétrica, obrigariam a Açominas a reduzir seus<br />

planos de produção para níveis compatíveis com sua capacidade interna de geração.<br />

Na América do Norte, a maioria das unidades possui contratos de suprimento de energia de longo prazo com<br />

as principais empresas públicas ou distribuidoras de energia elétrica. Embora possa usar óleo combustível caso o<br />

suprimento de gás natural seja interrompido, qualquer interrupção no abastecimento de energia elétrica,<br />

programado ou não-programado, pode afetar significativamente custos, receitas e ganhos da <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel.<br />

Considerando-se a importância da energia para o custo dos produtos acabados, aumentos nos preços<br />

da energia que não possam ser repassados pela <strong>Gerdau</strong> para o preço de venda, poderão afetar a lucratividade<br />

da Companhia.<br />

Custos Resultantes do Cumprimento da Legislação Ambiental<br />

As plantas industriais da Companhia são obrigadas a cumprir com uma série de leis e regulamentações em<br />

nível federal, estadual e municipal, em todos os países nos quais opera, além de regulamentações ambientais e<br />

operacionais. Caso a legislação se torne mais exigente no futuro, despesas sobre ativos fixos e custos com o<br />

cumprimento da legislação podem aumentar e causar um impacto negativo nas condições financeiras da<br />

Companhia e no setor de aço como um todo. Todas as unidades da <strong>Gerdau</strong> estão em conformidade com a<br />

legislação local.<br />

Consolidação do Mercado de Aço<br />

O Grupo <strong>Gerdau</strong> possui parte substancial de seus negócios no exterior, estando sujeito, assim, à competição<br />

nesses mercados. Recentemente, o setor de aço vem passando por um processo de consolidação, com a resultante<br />

criação de companhias com maior capacidade de produção. Isso pode representar um importante diferencial<br />

competitivo, e o Grupo, seguindo essa tendência, realizou a fusão de seus ativos norte-americanos com os da Co-<br />

Steel. Essa fusão, no quarto trimestre de 2002, deu origem à <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, o segundo maior produtor de aços<br />

longos e o terceiro maior produtor de aço bruto na América do Norte.<br />

O mercado norte-americano vem passando por um importante processo de consolidação de suas empresas<br />

siderú rgicas. A fim de melhorar suas condições no mercado, a <strong>Gerdau</strong> precisou ampliar sua participação. A<br />

consolidação do mercado de aço pode levar à criação de competidores fortes e ter impacto sobre as operações<br />

da <strong>Gerdau</strong>.<br />

Barreiras Tarifárias às Exportações<br />

As barreiras tarifárias são um fator de risco para a operação das empresas siderúrgicas em geral. A<br />

<strong>Gerdau</strong> não é tão afetada quanto alguns de seus competidores por medidas protecionistas (medidas antidumping e<br />

altas tarifas) já que sua estratégia é produzir localmente. Assim, as conseqüência dessas medidas para a <strong>Gerdau</strong><br />

seriam o não atingimento de suas metas de exportação.<br />

A Açominas, na condição de exportadora de placas, tarugos e blocos, está mais exposta a medidas<br />

protecionistas que foram e podem ainda vir a ser adotadas pelos países para os quais exporta.<br />

A <strong>Gerdau</strong> pode ser afetada pela redução das tarifas de importação no Brasil e pela imposição de<br />

maiores encargos de importação ou medidas de proteção não-tarifárias no exterior especialmente em relação<br />

às operações da Açominas.


Importações<br />

As importações de outros países podem, algumas vezes, serem consideradas como dumping, já que alguns<br />

produtos entram no mercado com preços muito baixos e sem condições de competir com produtos locais.<br />

Apesar dos altos custos de frete associados ao transporte, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel e outros produtores<br />

americanos vivenciaram durante os últimos anos uma significativa e, em alguns casos, injusta competição<br />

frente aos produtos siderúrgicos acabados. Devido a condições econômicas desfavoráveis nos mercados<br />

estrangeiros e a capacidade de produção em excesso, as importações de barras de aço para os mercados americano e<br />

canadense estão em níveis historicamente elevados e, freqüentemente, a preços abaixo de seus custos de produção e<br />

exportação, com um correspondente impacto negativo sobre os preços locais.<br />

Acidentes<br />

O processo produtivo no setor siderúrgico em geral tem um certo grau de periculosidade e é<br />

extremamente importante que as empresas mantenham uma boa política de gestão de seguros e gerenciamento<br />

de riscos. A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado assegura seu patrimônio com cobertura para incêndio, raio, explosão,<br />

vazamento de materiais em fusão e danos elétricos, de acordo com o grau de risco envolvido. A Açominas, uma usina<br />

integrada com maior exposição a riscos, além de investir fortemente em gerenciamento de riscos, contrata uma<br />

apólice de riscos operacionais, com cobertura All Risks para danos materiais, acrescida de cobertura para Interrupção<br />

de Negócios, caso ocorram interrupções na produção.<br />

No Chile, na Argentina e no Uruguai, o seguro de riscos operacionais é contratado com cobertura All Risks<br />

para danos materiais, além de cobertura para Interrupção de Negócios, caso ocorram interrupções na produção. Os<br />

seguros também s ão contratados com cobertura All Risks pelas unidades de operação na América do Norte.<br />

A Companhia pode ser afetada pela interrupção da produção em suas usinas se acontecerem acidentes<br />

envolvendo os fornos ou as laminadoras.<br />

Planos de Fundo de Pensão<br />

Os ativos que mantêm os fundos de pensão para funcionários de todas as companhias <strong>Gerdau</strong> podem sofrer o<br />

impacto de um declínio nos mercados financeiros (a desvalorização de investimentos baseados em capital) ou de uma<br />

redução nas taxas de juros pagas sobre ativos de renda fixa. Isso pode causar um impacto no passivo das Companhias.<br />

Na América do Norte, os planos de pensão contam com financiamento insuficiente, e a perpetuação de<br />

condições de mercado desfavoráveis podem obrigar a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel a fazer pagamentos à vista e reduzir o<br />

capital disponível para o negócio. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel pode ter de vir a fazer substanciais pagamentos à vista<br />

para financiar planos de pensão com cobertura insuficiente se as condições de mercado não apresentarem<br />

melhora ao longo do próximo exercício fiscal, o que reduziria o capital disponível para investimentos de<br />

liquidez imediata.<br />

ITEM 4.<br />

INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA<br />

A. HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. é uma companhia brasileira fundada em 11 de novembro de 1961. A sede executiva está<br />

localizada na Av. Farrapos, 1811, <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>/RS, Brasil, telefone (51) <strong>3323</strong> 2000.<br />

Em 102 anos de atividades, o Grupo <strong>Gerdau</strong> contribuiu para a construção da história da indústria brasileira,<br />

tendo começado suas operações em 1901 com a Fábrica de Pregos Pontas de Paris, localizada em <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>,<br />

região sul do Brasil. Em 1969, o nome da Companhia foi alterado para Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., hoje a holding que<br />

controla a <strong>Gerdau</strong> S.A.


Com o objetivo de suprir a escassez de matéria-prima logo após a II Guerra Mundial, foi adquirida a<br />

Siderúrgica Riograndense S.A., também na região de <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. E, assim, a partir de fevereiro de 1948, o Grupo<br />

<strong>Gerdau</strong> entrou na siderurgia, antecipando o consagrado modelo tecnológico de mini-mill, caracterizado pela produção<br />

de aço em fornos elétricos a arco, utilizando sucata como matéria-prima, e também pela comercialização regional,<br />

com custos operacionais mais competitivos. Em 1957, o crescimento do mercado acabou impulsionando o início das<br />

operações da segunda unidade da Riograndense, em Sapucaia do Sul (RS), consolidando a vocação siderúrgica do<br />

Grupo. Em 1962, com o crescimento da produção de pregos, foi construída uma fábrica mais moderna e com maior<br />

capacidade, em Passo Fundo (RS). Hoje, a <strong>Gerdau</strong> é a maior produtora mundial de pregos, com mais de 1.000 itens à<br />

disposição do consumidor em 100 mil pontos-de-venda.<br />

Em 1967, a rota de expansão da Companhia chegou a São Paulo, na região sudeste do Brasil, com a compra<br />

da Fábrica de Arames São Judas Tadeu, produtora de pregos e arames. Posteriormente, a empresa foi renomeada<br />

Comercial <strong>Gerdau</strong>, passando a ser o segmento de distribuição de produtos siderúrgicos no Brasil e contando, hoje,<br />

com 68 filiais no país e 4 centros de serviços para aços planos instalados estrategicamente em todo o território<br />

nacional.<br />

Em junho de 1969, foi dado o passo em direção ao nordeste do país, com o início da produção de aço em<br />

Pernambuco, por meio da Siderúrgica Açonorte. Em 1971, foi iniciada a construção da usina Cosigua, no Rio de<br />

Janeiro, inicialmente sob a forma de uma joint venture com o grupo alemão August Thyssen Huette. Oito anos<br />

depois, a <strong>Gerdau</strong> passou a deter o controle do empreendimento, que hoje é a maior mini-mill da América Latina. Em<br />

dezembro do mesmo ano, a <strong>Gerdau</strong> assumiu o controle da Siderúrgica Guaíra, pioneira na produção de aço no estado<br />

do Paraná, e constituiu a Seiva S.A. Florestas e Indústrias, voltada para a atividade de reflorestamento para uso na<br />

indústria moveleira, de celulose e aço. A partir daí, através de uma série de aquisições e construções, a <strong>Gerdau</strong> se<br />

espalhou pelo Brasil e hoje conta com 10 usinas siderúrgicas, dentre elas a Açominas, empresa com capacidade<br />

instalada de 3 milhões de toneladas de aço bruto por ano.<br />

Além das unidades industriais e das filias de distribuição, a <strong>Gerdau</strong> tem no Brasil 09 centros de serviços de<br />

corte e dobra de aço. Em janeiro de 2003, o Grupo <strong>Gerdau</strong> assumiu o controle da usina hidrelétrica Dona Francisca,<br />

localizada no centro do estado do Rio Grande do Sul, passando a deter 51,8% do capital social da empresa Dona<br />

Francisca Energética S.A.<br />

O processo de internacionalização do Grupo teve início em 1980 com a aquisição da Siderúrgica Laisa, no<br />

Uruguai, e, em 1989, com a aquisição da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge (antiga Courtice Steel), em Cambridge,<br />

província de Ontário, no Canadá. Em 1992, a <strong>Gerdau</strong> assumiu o controle das empresas Indac e AZA, no Chile, para,<br />

logo em seguida, fusioná-las em uma única unidade: a <strong>Gerdau</strong> AZA. Com o passar dos anos, a <strong>Gerdau</strong> foi ampliando<br />

sua participação no mercado internacional através de aquisições de unidades na Argentina e, principalmente, na<br />

América do Norte – <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections e AmeriSteel. Em 2002, a <strong>Gerdau</strong> uniu seus ativos na<br />

América do Norte com os da Co-Steel, do Canadá, criando, a partir de outubro, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, segunda maior<br />

produtora de aços longos naquela região.<br />

No Brasil, a <strong>Gerdau</strong> possui 09 centros de serviço de corte e dobra se (Armafer), 05 unidades de<br />

transformação e 08 pátios de sucata. Na América do Sul, possui 03 unidades industriais, localizadas no Chile,<br />

Argentina e Uruguai. Na América do Norte, a <strong>Gerdau</strong> conta com 15 centros de serviços de corte e dobra e outras 12<br />

unidades de produtos de maior valor agregado e seções especiais, como vigas superleves, guias de elevadores e<br />

revestimento em epóxi, contando também com 13 unidades de reciclagem de sucata.<br />

Em 1995, a <strong>Gerdau</strong> passou por um processo de reestruturação do Grupo. Neste processo, concluído em 1997,<br />

foram incorporadas 28 empresas, e as seis companhias de capital aberto foram reduzidas a apenas duas: a <strong>Gerdau</strong><br />

S.A. e a holding Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., trazendo maior transparência no relacionamento com o mercado de<br />

capitais.<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. está listada no Brasil desde 1980 e, a partir de março de 1999, na Bolsa de Valores de Nova<br />

Iorque (NYSE). Em junho de 2001, a <strong>Gerdau</strong> passou a fazer parte do Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa.<br />

Em dezembro de 2002, foi listada também no Latibex, segmento da Bolsa de Madrid destinado a empresas latinoamericanas<br />

cotadas em euros. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, por sua vez, está listada na Bolsa de Valores de Toronto, no<br />

Canadá.


Todo este processo, iniciado no Brasil em 1901, fez do Grupo <strong>Gerdau</strong> o 14º maior produtor de aço do mundo<br />

em 2002, segundo dados do IISI.<br />

B. VISÃO GERAL DA COMPANHIA<br />

Todos os comentários neste item estão organizados na seguinte ordem: <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, Açominas,<br />

operações na América do Sul e na América do Norte.<br />

A <strong>Gerdau</strong> é uma empresa produtora de aços longos dedicada à produção de aço principalmente através de<br />

mini-mills e à distribuição de produtos siderúrgicos através da sua rede de distribuição, incluindo 68 filiais da<br />

Comercial <strong>Gerdau</strong> no Brasil. Ao longo dos anos, a Companhia foi se consolidando no mercado nacional, tendo hoje<br />

uma participação de 47,8% na produção brasileira de aços longos.<br />

Após o processo de aquisição da Laisa em 1980, no Uruguai, a <strong>Gerdau</strong> passou a atuar fortemente na América<br />

do Sul e na América do Norte através das suas unidades industriais na Argentina, Chile, Estados Unidos e Canadá.<br />

Atualmente, a <strong>Gerdau</strong> Laisa é a única siderúrgica no Uruguai, contando com aproximadamente 93% do mercado de<br />

vergalhões naquele país. Na Argentina, tem participação de 38% na Sipar Aceros, um dos mais importantes<br />

produtores locais. No Chile, a <strong>Gerdau</strong> conta com uma moderna planta construída em 1999, com capacidade anual de<br />

produção de 360 mil toneladas de aço bruto e 440 mil toneladas de produtos laminados. A <strong>Gerdau</strong> entrou na América<br />

do Norte em 1989, com a aquisição da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge e, posteriormente, da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel<br />

MRM Special Sections, localizada em Monitoba, ambas no Canadá. Já em 1999, a <strong>Gerdau</strong> entrou no concorrido<br />

mercado norte-americano através da aquisição de 85% da AmeriSteel, que, na época, contava com 04 plantas<br />

industriais. Hoje, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel reúne em uma só emp resa as 03 unidades canadenses, as 07 unidades norteamericanas,<br />

além da Gallatin Mill (uma joint venture de 50% com a Dofasco), que foram fusionadas com a Co-Steel,<br />

do Canadá, através do processo de reverse takeover. Veja o “Item 4 – Companhias no Brasil e no Exterior”.<br />

Os três principais mercados atendidos pela <strong>Gerdau</strong> são os seguintes: (i) construção civil, através da venda de<br />

vergalhões, barras e perfis, assim como pregos e telas; (ii) indústria, com seus produtos destinados ao setor de<br />

máquinas e implementos agrícolas, ferramentas e outros fins industriais; (iii) agricultura, com produtos como cercas,<br />

arames e postes. Na América do Norte, através da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections, a <strong>Gerdau</strong> também<br />

atende os seus clientes com produtos de seções especiais, como, por exemplo, guias de elevadores e vigas superleves.<br />

Tanto no Brasil como na América do Norte, a <strong>Gerdau</strong> oferece aos seus clientes produtos de maior valor agregado<br />

através de seus 27 centros de serviços de corte e dobra de aço (sendo 09 Armafer no Brasil, 03 na América do Sul e<br />

15 Fabshops na América do Norte) e centros de serviços para aços planos (04 no Brasil).<br />

Estratégia de Negócio<br />

A estratégia da <strong>Gerdau</strong> está focada na produção descentralizada de aços longos através de fornos elétricos<br />

EAF (electric arc furnace) e no emprego da tecnologia de lingotamento contínuo. Além disso, a <strong>Gerdau</strong> conta com 3<br />

usinas integradas e com a Açominas. As plantas são dimensionadas e localizadas de forma a atender aos mercados<br />

locais e permitir o acesso eficiente aos clientes. Esta estratégia foi baseada na dimensão geográfica do território<br />

brasileiro e norte-americano em matéria de transporte e altos custos de frete. Dessa forma, a <strong>Gerdau</strong> está habilitada a<br />

atender seus clientes e a adquirir matérias-primas localmente. Entre os anos de 1970 e 1990, a Companhia se<br />

concentrou em aumentar sua participação no mercado brasileiro através do aumento da capacidade instalada e de<br />

aquisições de usinas já em funcionamento e normalmente com problemas de administração, sem necessidade de<br />

investimento de capital. Hoje a <strong>Gerdau</strong> é a terceira maior produtora brasileira de aço bruto, considerando a produção<br />

da <strong>Gerdau</strong> S.A. e da Açominas conjuntamente.<br />

No exterior, principalmente na América do Norte, a <strong>Gerdau</strong> ampliou sua participação no mercado local<br />

através de aquisições de usinas que, assim como as brasileiras, necessitavam de ajustes administrativos e pouco<br />

dispêndio de capital. Ao longo dos anos, a <strong>Gerdau</strong> foi implementando sua participação no mercado norte-americano e<br />

hoje já é a segunda maior produtora de aços longos, com capacidade instalada anual de 5,9 milhões de toneladas de


aço bruto e 5,5 milhões de toneladas de produtos laminados. Também na América do Norte, as unidades industriais<br />

da <strong>Gerdau</strong> estão geograficamente distribuídas para atender os mercados locais da costa leste dos Estados Unidos e<br />

leste e centro-leste do Canadá. Após a fusão com a Co-Steel, ocorrida em outubro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel<br />

passou a contar com 10 unidades de aços longos.<br />

Aquisições e Construções no Brasil:<br />

1969 – Aquisição da <strong>Gerdau</strong> Açonorte, em Pernambuco;<br />

1971 – Construção, no Rio de Janeiro, da <strong>Gerdau</strong> Cosigua, maior mini-mill da América Latina, com capacidade<br />

instalada de produção de 1,4 milhão de toneladas por ano; aquisição da <strong>Gerdau</strong> Guaíra, pioneira na produção de aço<br />

no estado do Paraná;<br />

1981 – Construção da <strong>Gerdau</strong> Cearense, em Alagoas, e da <strong>Gerdau</strong> Araucária, no Paraná;<br />

1985 – Aquisição da Hime, no Rio de Janeiro;<br />

1988 – Aquisição, através de leilão de privatização, da Barão de Cocais, em Minas Gerais;<br />

1989 – Aquisição, através de processo de privatização, da <strong>Gerdau</strong> Usiba, na Bahia, única planta que opera com o<br />

processo de redução direta no Brasil;<br />

1991 – Aquisição da Cosinor, em Pernambuco, através de processo de privatização;<br />

1992 – Aquisição, através de leilão de privatização, da <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini, no Rio Grande do Sul (com esta<br />

usina, a <strong>Gerdau</strong> ingressou no segmento de aços especiais e começou a atender novos mercados, como o da indústria<br />

automotiva);<br />

1994 – Aquisição da siderúrgica Pains, posteriormente renomeada <strong>Gerdau</strong> Divinópolis, tradicional produtora de<br />

vergalhões no estado de Minas Gerais;<br />

1997 – Entrada na Açominas em associação com a NatSteel e o Clube dos Empregados. Ao longo dos anos, houve<br />

aumentos de participação na Açominas. Em outubro de 2002, o Grupo se tornou o sócio majoritário da Companhia,<br />

através da aquisição de 17,7% do antigo Banco Econômico e de uma participação de 24,8% na Natsteel.<br />

Aquisições no Exterior:<br />

1980 – Aquisição da <strong>Gerdau</strong> Laisa, no Uruguai;<br />

1989 – Aquisição da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge, no Canadá;<br />

1992 – Aquisição das Empresas Indac e AZA, no Chile, posteriormente fusionadas em uma só empresa, a <strong>Gerdau</strong><br />

AZA, que, em 1999, teve construída uma planta totalmente n ova;<br />

1995 – Aquisição da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections, no Canadá, entrando no mercado de seções<br />

especiais e reforçando sua posição naquele país;<br />

1997 – Aquisição da Sipsa, na Argentina, laminadora com capacidade anual de produção de 75 mil toneladas;<br />

1998 – Associação com a Sipar, na Argentina, através de acordo de transferência de 1/3 da participação na<br />

laminadora Sipar em troca de 1/3 da participação na Sipsa (após este acordo, a <strong>Gerdau</strong> passou a deter 72% da Sipsa e<br />

38% da Sipar; posteriormente, após a reestruturação corporativa na Argentina, a Sipsa foi incorporada pela Sipar,<br />

enquanto que a <strong>Gerdau</strong> continuou com seus 38% de participação na Sipar);<br />

1999 – Aquisição da AmeriSteel, nos Estados Unidos, através da FLS holdings;<br />

2001 – Aquisição dos ativos operacionais da Republic Technologies International LLC através da AmeriSteel, nos<br />

Estados Unidos;<br />

2002 – Fusão dos ativos da <strong>Gerdau</strong> na América do Norte com os da Co-Steel nos Estados Unidos, criando a <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel, segunda maior produtora de aços longos da América do Norte e terceira maior produtora de aço bruto na<br />

mesma região.<br />

Além dessas aquisições, a <strong>Gerdau</strong> também está focada em melhorar seu mix de produtos, oferecendo a seus<br />

clientes produtos de maior valor agregado através dos centros de serviços para construção civil e aços planos, assim<br />

como de suas unidades de transformação, localizadas no Brasil e na América do Norte.<br />

A Açominas, por sua vez, é uma usina siderúrgica integrada, localizada no estado de Minas Gerais, que<br />

utiliza coque para produzir 3 milhões de toneladas de aço bruto por ano. Produz semi-acabados (placas, blocos e<br />

tarugos) e perfis estruturais pesados (laminador com capacidade instalada de 440 mil toneladas anuais), e também<br />

conta com uma unidade de laminação localizada no estado de São Paulo, onde produz 300 mil toneladas por ano de<br />

produtos acabados longos, como perfis, vergalhões e barras.


A Açominas é o maior exportador mundial de tarugos. A Companhia exporta 67% de suas vendas,<br />

principalmente para o sudeste asiático. O faturamento anual da companhia é da ordem de US$ 600 milhões. A<br />

Companhia foi privatizada em setembro de 1993 e tem como sócio majoritário o Grupo <strong>Gerdau</strong>. Como produtora de<br />

semi-acabados, após a entrada em operação, a Companhia pautou sua estratégia na forte busca da melhoria da<br />

qualidade dos produtos e da redução dos custos e despesas, objetivando sempre o aumento da margem operacional.<br />

Futuro<br />

De modo geral, o Grupo <strong>Gerdau</strong> continuará tendo como premissas para a orientação geral dos negócios<br />

alguns aspectos relacionados à administração financeira e de custos, conforme segue:<br />

Perspectiva financeira: Devido aos altos custos de financiamento no Brasil e à atual tendência de<br />

consolidação da indústria siderúrgica americana, a <strong>Gerdau</strong> está buscando consolidar suas aquisições recentes<br />

e reduzir suas despesas financeiras. Para tanto, a estratégia da Companhia baseia -se em aumentar sua<br />

geração de caixa e reduzir seus níveis atuais de endividamento.<br />

Perspectiva de custos: A <strong>Gerdau</strong> continua concentrada em reduzir o custo de matérias -primas e ajustar seus<br />

níveis de produção. No Brasil, a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado tem flexibilidade para alterar suas vendas entre o<br />

mercado doméstico e o mercado externo. Embora o mercado interno seja mais rentável, em momentos de<br />

crise, a Companhia está apta a adaptar-se rapidamente a novas realidades.<br />

No Brasil, conforme comentado anteriormente, a <strong>Gerdau</strong> possui 47,8% do mercado de longos e, por este<br />

motivo, não tem mais como expandir sua participação no país através da aquisição de outras empresas. A única forma<br />

de atingir tal expansão é através da construção de novas unidades e da ampliação da capacidade instalada das plantas<br />

existentes. A <strong>Gerdau</strong> vem focando seus esforços na melhoria do mix de produtos e na oferta de serviços que gerem<br />

valor à Companhia e aos seus clientes. A Companhia vem aprimorando sua estratégia de oferecer serviços através dos<br />

9 centros de corte e dobra de aço Armafer, dos 4 centros de serviços que atendem ao setor de planos e das 5 unidades<br />

de transformação (1 fábrica de guias de elevadores, 2 fábricas de telas soldadas e 2 trefilarias).<br />

Já na Açominas, a entrada da <strong>Gerdau</strong> possibilitou a realização de investimentos tecnológicos da ordem de US$<br />

250 milhões. Esses investimentos proporcionaram um melhor nível de atualização tecnológica, redução de custos,<br />

aumento de produtividade e maior flexibilidade de balanço entre produção e demanda. Encontram-se em andamento<br />

investimentos da ordem de US$ 130 milhões para a verticalização da produção. Destes, a linha de laminação de perfis<br />

estruturais já está em operação e uma linha de laminação de fio-máquina encontra-se em fase de implantação. Para o<br />

futuro, a estratégia visará ao enobrecimento da linha de produtos e à expansão da planta industrial e estará pautada<br />

pelo binômio retorno de capital e manutenção de níveis de endividamento compatíveis com a geração de caixa da<br />

Companhia.<br />

No exterior, assim como no Brasil, a <strong>Gerdau</strong> vem adicionando valor aos seus produtos. No Chile, a partir de<br />

2002, a <strong>Gerdau</strong> AZA passou a oferecer serviços de corte e dobra de aço para a construção civil, seguindo a mesma<br />

estratégia de melhoria do mix de produtos utilizada no Brasil e na América do Norte. Na América do Norte, os<br />

centros de serviços já estão consolidados há mais tempo, mas o segmento ganhou mais força após a aquisição da<br />

AmeriSteel pela <strong>Gerdau</strong>. Na América do Norte, a <strong>Gerdau</strong> conta com 15 centros de serviços de corte e dobra de aço e<br />

12 unidades de transformação (3 de revestimento de epóxi, 2 fábricas de pregos de linha e arame, 1 de telas e pregos,<br />

2 trefilarias, 2 fábricas de guias de elevadores e 2 de vigas superleves). Essas unidades estão geograficamente<br />

distribuídas para atender os clientes de forma a facilitar a entrega e reduzir custos. Na América do Norte, além da<br />

melhoria do mix de produtos, após a fusão com a Co-Steel, a <strong>Gerdau</strong> espera, para os próximos anos, capturar as<br />

sinergias inicialmente programadas. Já nos primeiros três meses após a fusão, foi possível perceber que os ganhos<br />

advindos de ajustes na administração, produção e vendas, de aproximadamente US$ 23 milhões, programados na<br />

época do fechamento do negócio, foram muito conservadores. Nos últimos anos, o setor de aço americano vem<br />

passando por um movimento muito forte de consolidação de mercado. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, por sua vez, está<br />

sempre atenta às oportunidades e, futuramente, caso venham a surgir novas opções, estará aberta a novas operações,<br />

seja através parceria, fusões ou aquisições.


Visão Geral do Ramo de Negócios<br />

Desde os anos 1940, o aço tem sido de importância vital para a economia brasileira. Como resultado da<br />

interrupção do fornecimento deste produto durante a II Guerra Mundial, o governo começou a desenvolver a indústria<br />

nacional através da formação da Companhia Siderúrg ica Nacional (CSN), produtora de aços planos, e da Companhia<br />

Vale do Rio Doce, uma mineradora. Durante quase 50 anos, o Estado controlou as siderúrgicas nacionais de planos<br />

através de um monopólio: a Siderbrás. Por outro lado, o governo teve menor envolvimento no setor de aços não<br />

planos, que tradicionalmente era formado por produtores privados menores. Com a crise brasileira dos anos 1980, o<br />

acesso do governo ao capital externo tornou-se severamente reduzido e os investimentos do Estado no setor do aço<br />

também diminuíram.<br />

Em 1990, a indústria siderúrgica foi selecionada pelo governo brasileiro para fins de privatização, e, a partir<br />

de 1991, os maiores produtores de aço, que sempre atuaram como empresas semi-autônomas sob o controle da<br />

Siderbrás, foram individualmente privatizados. Hoje a indústria nacional é formada por 12 empresas.<br />

Diferentemente da <strong>Gerdau</strong>, a Açominas era uma empresa estatal quando iniciou sua operação na usina<br />

Presidente Arthur Bernardes, em 1986. Em setembro de 1993, a empresa passou para as mãos da iniciativa privada,<br />

após ser disputada por grandes grupos econômicos no mais concorrido leilão da siderurgia brasileira. A <strong>Gerdau</strong><br />

entrou na empresa através da aquisição de 6,1% do seu capital e, atualmente, possui 78,9% da Açominas.<br />

Nos Estados Unidos, as empresas siderúrgicas são bem mais antigas do que as brasileiras. Dentre as maiores<br />

produtoras norte-americanas, três merecem destaque: a United States Steel (USX), a Nucor Steel e a <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel. Atualmente, essas são as três maiores produtoras de aço na região.<br />

A USX, fundada em 1901 como o maior empreendimento lançado até então, produziu, em 2001, 2,8 milhões<br />

de toneladas de aço. Ao longo dos anos, a USX respondeu a uma série de mudanças econômicas e novas<br />

oportunidades de mercado através da diversificação de seus negócios e de reestruturações periódicas. Hoje, com 102<br />

anos de existência, continua sendo a maior usina integrada dos Estados Unidos. A Nucor, por sua vez, começou suas<br />

operações como uma indústria automotiva e, através de uma série de transformações, em 1968 a administração<br />

resolveu construir sua primeira usina siderúrgica. Hoje, a Nucor opera 9 usinas nos Estados Unidos, com produção<br />

anual de 11,2 milhões de toneladas de aço.<br />

A indústria de aço norte-americana é altamente cíclica e competitiva. Ela é influenciada pela capacidade de<br />

produção global, pelos níveis vigentes de importação de aço e tarifas correspondentes, pelas condições econômicas<br />

gerais e pelo fortalecimento do dólar norte-americano. As tendências e os desenvolvimentos observados em outras<br />

indústrias cíclicas – tais como construção, eletrodomésticos, transporte, maquinário e equipamentos, embalagens<br />

industriais e para consumidores, que são mercados significativos para os produtos siderúrgicos – também afetam a<br />

indústria siderúrgica. Tendências recentes na indústria siderúrgica, especialmente uma onda de consolidação e a<br />

introdução de tarifas, fortaleceram a posição competitiva dos participantes do mercado norte-americano.<br />

Produção de Aço Bruto<br />

Milhões de toneladas<br />

Mundo<br />

América do América do<br />

Norte<br />

Sul<br />

Brasil<br />

1993 727,5 112,4 33,8 25,2<br />

1994 725,1 115,4 35,0 25,7<br />

1995 752,3 121,8 34,6 25,1<br />

1996 750,0 123,4 35,9 25,2<br />

1997 798,9 128,3 37,0 26,2<br />

1998 777,2 128,8 36,1 25,8<br />

1999 788,3 129,0 34,6 25,0<br />

2000 847,1 134,0 39,1 27,9<br />

2001 833,8 118,7 37,4 26,7<br />

2002 886,7 122,6 40,8 29,6<br />

Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook, dezembro de 2002.


A produção mundial de aço bruto em 2002 alcançou 886,7 milhões de toneladas, uma evolução de 22% nos<br />

últimos 9 anos. Na América do Norte, a produção chegou a 122,6 milhões de toneladas, sendo os Estados Unidos<br />

responsáveis por 94,2 milhões de toneladas. Na América do Sul, o Brasil é o maior produtor, com 29,6 milhões de<br />

toneladas, tendo participação de 3,3% na produção mundial e de 72,5% na produção da América do Sul.<br />

No que tange à produção mundial de aço, dados do International Iron and Steel Institute (IISI) mostram<br />

grandes variações de desempenho entre países. De um lado, dentre os maiores produtores, a China e a Turquia<br />

registraram crescimento acima de 10% em relação ao ano anterior. Por outro lado, Alemanha, Itália e Espanha não<br />

demonstraram crescimento no comparativo entre os anos de 2001 e 2002. No caso brasileiro, observou-se uma<br />

evolução de 10,8%, que esteve fortemente relacionada às reformas de alguns altos-fornos e à retomada da produção<br />

após o período de racionamento de energia elétrica nas regiões sudeste e nordeste do país.<br />

Produção de Produtos Laminados a Quente – Aços Longos<br />

Milhões de toneladas<br />

Mundo<br />

América do América do<br />

Norte<br />

Sul<br />

Brasil<br />

1993 289,9 31,8 9,9 6,2<br />

1994 293,5 34,0 10,1 6,3<br />

1995 299,8 34,7 9,1 5,2<br />

1996 291,9 35,9 9,5 5,4<br />

1997 305,2 37,8 10,1 5,8<br />

1998 300,2 36,8 10,1 5,8<br />

1999 305,1 37,8 10,1 6,4<br />

2000 327,3 37,7 10,8 6,6<br />

2001 260,7 34,5 11,1 7,0<br />

2002 283,9 35,5 11,3 7,2<br />

Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook 2002 e IISI Extranet.<br />

A produção de aços longos exclui tubos.<br />

Produção de Produtos Laminados a Quente – Aços Planos<br />

Milhões de toneladas<br />

Mundo América do Norte América do Sul Brasil<br />

1993 301,3 61,8 13,1 10,1<br />

1994 316,7 65,5 14,2 10,7<br />

1995 339,4 67,4 14,3 10,6<br />

1996 343,2 71,5 15,1 11,0<br />

1997 368,4 72,8 16,1 11,3<br />

1998 352,8 72,7 14,8 10,4<br />

1999 371,7 78,3 14,5 10,1<br />

2000 425,0 85,5 15,9 11,2<br />

2001 349,5 78,7 15,0 10,6<br />

2002 366,6 80,3 16,2 11,4<br />

Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook 2002 e IISI Extranet.<br />

A produção mundial de laminados a quente divide-se, basicamente, em dois grandes grupos: laminados<br />

longos e laminados planos. A <strong>Gerdau</strong> atua no segmento de longos e, desde a fusão com a Co-Steel, tem participação<br />

de 50% na Gallatin Steel, produtora de planos com capacidade instalada de 1,4 milhão de toneladas de aço bruto por<br />

ano e a mesma quantidade de laminados por ano. Gallatin Steel é uma joint venture com a Dofasco, do Canadá. Nos<br />

últimos anos, a produção mundial de longos diminuiu aproximadamente 2%, e a produção de planos cresceu cerca de<br />

22% entre os anos de 1993 e 2002. A produção brasileira de longos e planos é responsável por aproximadamente 3%<br />

da produção mundial desses produtos, sendo o país o maior produtor da América Latina.


Consumo Aparente<br />

Milhões de toneladas de produtos acabados<br />

Mundo<br />

América do América do<br />

Norte<br />

Sul<br />

Brasil<br />

1993 614,1 110,3 18,9 10,6<br />

1994 621,3 127,8 20,9 12,1<br />

1995 656,9 120,8 22,1 12,0<br />

1996 652,8 130,8 23,1 13,0<br />

1997 703,1 141,2 26,6 15,3<br />

1998 693,2 150,1 25,6 14,5<br />

1999 707,0 147,3 22,6 14,1<br />

2000 766,8 154,2 26,0 15,8<br />

2001 771,2 136,6 26,6 16,7<br />

2002 829,5 131,4 27,5 16,5<br />

Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook, dezembro de 2002 e IISI Extranet.<br />

A tabela acima apresenta os dados referentes ao consumo aparente de produtos acabados nos últimos anos.<br />

Como se pode perceber, no período entre 1993 e 2002, o consumo aparente mundial cresceu 35,1%; na América no<br />

Norte, a evolução foi de 19,1%; na América do Sul, de 45,5%; e no Brasil, de 55,7%. Mesmo assim, o país ainda tem<br />

um consumo per capita muito inferior ao de outras regiões (96,9 kg), como, por exemplo, Canadá e Estados Unidos,<br />

com um consumo de 489,1 e 372,8 kg, respectivamente (dados referentes ao ano de 2001), e Hong Kong, com um<br />

consumo de 1.217,9 kg por habitante. Isso mostra o forte potencial de consumo que ainda existe no país.<br />

Vendas Internas e Importações Brasileiras<br />

Mil toneladas<br />

Vendas Internas Importações Consumo Aparente<br />

1998 13.611 872 14.483<br />

1999 13.435 643 14.078<br />

2000 14.938 822 15.760<br />

2001 15.692 1.002 16.694<br />

2002 15.833 674 16.507<br />

Fonte: IBS – Estatísticas da Siderurgia<br />

O consumo aparente é calculado através do somatório das vendas internas e das importações, excluindo<br />

exportações. No Brasil, a demanda de produtos siderúrgicos é praticamente toda abastecida por empresas locais. Em<br />

2002, o consumo aparente chegou a 16,5 milhões de toneladas, das quais apenas 673,8 mil toneladas eram<br />

importadas. A série histórica apresentada acima mostra claramente os volumes relativamente baixos de importação.<br />

Produção e Consumo Aparente de Aç o Bruto nos Estados Unidos<br />

Milhões de toneladas<br />

Consumo Aparente Produção Déficit de Produção<br />

1993 104,4 88,8 15,6<br />

1994 117,5 91,2 26,3<br />

1995 112,6 95,2 17,4<br />

1996 119,4 95,5 23,9<br />

1997 123,6 98,5 25,1<br />

1998 134,6 98,7 35,9<br />

1999 127,5 97,4 30,1<br />

2000 132,9 101,8 31,1<br />

2001 114,3 90,1 24,2<br />

2002* 118,9 92,4 26,5<br />

Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook, dezembro de 2002 e website.<br />

* O consumo aparente de 2002 é um dado preliminar.<br />

Uma situação diferente ocorre nos Estados Unidos, onde grande parte do aço consumido é importado. Como<br />

apresentado acima, os Estados Unidos produzem em torno de 80% do seu consumo (aproximadamente 92 mil<br />

toneladas por ano). Sendo assim, a Seção 201 serviu muito mais para evitar a entrada de importações baratas do que<br />

para vetar a compra de aço, pois o país ainda depende da produção de outras regiões do mundo.


Implementada em março de 2002, as decisões relativas à Seção 201 não tiveram um impacto forte no cenário<br />

das empresas siderúrgicas brasileiras no que diz respeito às exportações de produtos acabados. A exportação de<br />

bobinas a quente e a frio e de chapas grossas já havia sido restrita por regulamentos anteriores, e a Seção 201 somente<br />

eliminou a possibilidade de exploração de nichos. Em síntese, no que diz respeito a produtos planos, a Seção 201<br />

trouxe às indústrias brasileiras a frustração de uma expectativa de retomada de fornecimento desses produtos para os<br />

Estados Unidos. No entanto, nenhuma barreira significativa restringiu a busca de novos mercados para a colocação de<br />

produtos.<br />

Quanto aos produtos longos, as exportações de fio-máquina já eram alvo de restrições anteriormente<br />

impostas. Certamente, o maior impacto foi nas exportações de placas, uma vez que a quota colocada ao Brasil (2,5<br />

milhões de toneladas) não foi grande o bastante para cobrir os volumes desejados de exportação da Açominas, CST,<br />

CSN, Usiminas e Cosipa, apesar de bem coerente com a média histórica.<br />

Mesmo assim, cabe ressaltar que, para a <strong>Gerdau</strong>, as tarifas mais altas de importação de produtos siderúrgicos<br />

impostas pelos Estados Unidos não tiveram impacto nas operações brasileiras. Na verdade, a Seção 201 favoreceu as<br />

operações da <strong>Gerdau</strong> na América do Norte, já que a Companhia tem como política produzir e entregar seus produtos<br />

localmente.<br />

A Açominas, grande exportadora de produtos semi-acabados, negociou uma parte da quota cedida pelos<br />

Estados Unidos com outras empresas brasileiras exportadoras de placas (tarugos não foram sobretaxados). O aço<br />

estrutural ficou isento da Seção 201, mas a importação desse produto nos Estados Unidos já era restrita por ações<br />

anteriores de antidumping e por tarifas específicas do país.<br />

Importações Americanas de Vergalhões<br />

Mil toneladas<br />

Importações de Vergalhões<br />

2001<br />

Janeiro 127,7<br />

Fevereiro 115,3<br />

Março 138,3<br />

Abril 142,2<br />

Maio 161,4<br />

Junho 167,7<br />

Julho 190,7<br />

Agosto 185,6<br />

Setembro 148,6<br />

Outubro 154,2<br />

Novembro 177,4<br />

Dezembro 49,3<br />

2002<br />

Janeiro 139,1<br />

Fevereiro 290,5<br />

Março 45,3<br />

Implementação da Seção 201<br />

Abril 66,3<br />

Maio 86,5<br />

Junho 100,2<br />

Julho 203,1<br />

Agosto 116,8<br />

Setembro 91,3<br />

Outubro 45,8<br />

Novembro 60,9<br />

Dezembro 29,3<br />

Fonte: Foreign Trade Statistics – Website US Census Bureau.


Nos Estados Unidos, mais de um ano após a implementação da Seção 201, o setor siderúrgico já mostrou<br />

diminuição nas importações e aumento nos preços médios. Os dados apresentados acima mostram uma redução na<br />

importação de vergalhões nos últimos 2 anos. Somente em fevereiro de 2002, as importações de vergalhões chegaram<br />

a 291 mil toneladas; depois da aplicação das sobretaxas de 15%, este número chegou a 29 mil toneladas em dezembro<br />

do mesmo ano. Os preços desses produtos também indicam melhorias, segundo dados da Foreign Trade Statistics.<br />

No primeiro trimestre de 2002, a média de preços era de US$ 240 por tonelada, e, no último período do mesmo ano,<br />

os vergalhões já estavam sendo negociados a US$ 250 por tonelada. Movimentos similares também podem ser<br />

percebidos nas vendas de produtos planos, com sobretaxas de 30%, e de fio -máquina, que teve tarifas diferenciadas<br />

para alguns países. O Brasil, por exemplo, recebeu tarifas que variam entre 74% e 95%; o Canadá, entre 4% e 10%;<br />

para a Indonésia, as tarifas foram estabelecidas em 4%; para o México, em 20%; Moldávia, 369%; Trinidad, 11%; e<br />

Ucrânia, 116%.<br />

Visão Geral da Companhia<br />

Processo Produtivo<br />

O processo produtivo da <strong>Gerdau</strong> é baseado no conceito de mini-mill. No Brasil, a Companhia possui seis<br />

usinas com fornos elétricos (EAF) e três unidades integradas – duas com alto-forno e uma planta de redução direta de<br />

minério de ferro (DRI) feita pela queima de gás natural. A Açominas, por sua vez, é uma usina integrada, produzindo<br />

aço com um alto-forno. Todas as unidades localizadas no exterior são mini-mills com fornos elétricos.<br />

Mini-mills são menores e oferecem várias vantagens sobre as produtoras integradas de aço:<br />

1- menor custo de capital;<br />

2- menor risco operacional devido à baixa concentração de capital e à capacidade de produção em uma única<br />

unidade de produção;<br />

3- proximidade das unidades de produção e das fontes de insumo;<br />

4- proximidade dos mercados locais e facilidade de ajuste dos níveis de produção;<br />

5- menor custo de insumos, principalmente devido ao uso de sucata de aço ao invés de minério de ferro e<br />

coque, os quais são empregados pelas usinas integradas;<br />

6- estrutura gerencial mais eficiente devido à relativa simplicidade do processo produtivo e à menor quantidade<br />

de níveis de administração necessários.<br />

O processo produtivo da <strong>Gerdau</strong> consiste na obtenção de matéria-prima, aciaria, lingotamento, laminação e<br />

trefilaria. A diferença básica entre os processos de produção envolve a aciaria, conforme descrito abaixo.<br />

Produção em Fornos Elétricos (EAF)<br />

Após carregar o forno elétrico com uma mistura predeterminada de matérias-primas (por exemplo, sucata e<br />

ferro gusa ou ferro esponja), é aplicada uma corrente elétrica seguindo um perfil de fusão controlado por computador.<br />

Na <strong>Gerdau</strong>, a mistura de matérias-primas varia de 60% de sucata e 40% de ferro gusa até 90% de sucata e 10% de<br />

ferro gusa no Brasil e na América do Sul, dependendo dos preços e da disponibilidade locais. A <strong>Gerdau</strong> acredita que<br />

essas medidas otimizam o uso de sucata de aço disponível sem causar pressão de demanda. Todas as mini-mills da<br />

<strong>Gerdau</strong> na América do Norte utilizam 100% de carga de sucata.<br />

Produção Integrada com Alto-forno<br />

A produção integrada começa no alto-forno, onde o ferro líquido é produzido pela redução de minério de<br />

ferro através da reação de carvão vegetal, coque ou de uma combinação dos dois com oxigênio. Após este primeiro<br />

processo, o gusa é transferido para o forno-panela, onde ligas são adicionadas e o aço é refinado.<br />

Redução Direta (DRI)<br />

Este processo dis pensa o alto-forno. A redução direta é feita pela reação do gás natural com o minério de<br />

ferro e vapor muito quente, produzindo o que é conhecido como ferro esponja, que será, então, colocado no forno<br />

elétrico juntamente com a sucata.<br />

Custo de Produção<br />

O Brasil tem um dos mais baixos custos de produção de aço no mundo. Uma das suas vantagens é a<br />

abundante oferta de matérias -primas, assim como os baixos custos com pessoal. As usinas da <strong>Gerdau</strong> também se


eneficiam do tamanho do mercado brasileiro, onde a maioria das vendas não-consolidadas é efetuada. No entanto, a<br />

<strong>Gerdau</strong> não tem auto-suficiência de energia elétrica, dependendo, assim, de fornecedores locais para operar suas 9<br />

unidades no país. Leia o “Item 4 - Energia”.<br />

A Açominas, por sua vez, apesar de ter um processo de produção um pouco diferente das outras unidades da<br />

<strong>Gerdau</strong> no Brasil, pratica um dos menores custos de produção de aço do mundo. A Companhia tem custos<br />

competitivos em relação às suas matérias-primas (destacando-se minérios, principalmente pela sua proximidade às<br />

minas), aos custos de mão-de-obra, à sua situação mundial e à baixa dependência de compra de energia elétrica, uma<br />

vez que ela própria gera em torno de 3/4 da energia que consome. Destaca-se a auto-suficiência em combustíveis, em<br />

função do aproveitamento de 100% dos gases gerados no processo produtivo. A atualização tecnológica que vem<br />

sendo implementada no parque industrial da Açominas também tem contribuído de forma expressiva para ganhos de<br />

custo. A forte cultura em controle de custos é outro fator que faz com que os custos, apesar das pressões<br />

inflacionárias, continuem se mantendo um fator importante de competitividade. Destaca-se também como ponto de<br />

constantes monitoramentos o custo do carvão, em função da dependência externa desse insumo.<br />

No que diz respeito à América do Sul, no Uruguai, os custos de sucata e calcário são relativamente baixos;<br />

neste país, também são vantajosos a grande disponibilidade de energia elétrica e os baixos custos de pessoal devido às<br />

recentes desvalorizações da moeda. No Chile, há abundância de minério de ferro e geração de sucata para uso das<br />

empresas do setor siderúrgico. Além disso, o Chile conta com baixos custos de captação de matéria-prima se<br />

comparado a outros países da região.<br />

Na América do Norte, a sucata metálica é o principal insumo da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, e sua disponibilidade é<br />

um dos principais fatores relacionados à capacidade de operação da Companhia. A <strong>Gerdau</strong> possui 13 unidades de<br />

reciclagem de sucata na América do Norte. As demandas de sucata da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel estão garantidas no<br />

mercado aberto. Várias firmas nacionais e estrangeiras fornecem outros insumos ou suprimentos operacionais<br />

necessários para a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, tais como refratários, ferro -ligas e eletrodos de carbono. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel<br />

tem obtido quantidades adequadas dessas matérias-primas e suprimentos a preços competitivos de mercado, a fim de<br />

permitir operações siderúrgicas eficientes. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel não depende de nenhum fornecedor em particular<br />

como fonte de qualquer material e acredita que existam fornecedores alternativos adequados disponíveis no mercado,<br />

caso haja a necessidade de substituir algum deles.<br />

O acesso à energia elétrica e ao gás natural a preços atraentes é uma importante vantagem competitiva de<br />

custo para uma mini-mill. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel compra energia de companhias de eletricidade via contratos com<br />

direito de interrupção no fornecimentos em horários de pico. Em tais contratos, as companhias de eletricidade<br />

fornecem o serviço a tarifas substancialmente mais baixas do que as taxas tarifárias fixas em troca do direito de<br />

reduzir o suprimento de energia durante os períodos de maior demanda. Essas interrupções geralmente são<br />

comunicadas com bastante antecedência, permitindo que a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel ajuste a produção de forma ordenada.<br />

O acesso livre ao suprimento de gás natural a preços competitivos possibilita que a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel garanta o<br />

fornecimento adequado a preços competitivos. Embora a desregulamentação tanto do gás natural quanto da<br />

eletricidade no atacado possa resultar em preços mais baixos a partir de forças competitivas de mercado, os preços<br />

para essas duas fontes de energia tornaram-se mais voláteis nos últimos anos e podem continuar assim.<br />

Produção de Aço<br />

O processo de produção de aço abrange três principais etapas: primeiro, a produção de aço líquido ou aço<br />

bruto; segundo, a laminação de produtos; terceiro, a trefilaria, onde os produtos já laminados podem passar por mais<br />

alguns processos de acabamento que agregam valor aos pro dutos.<br />

Processo de Fusão (Aciaria)<br />

O aço líquido (usina com alto-forno) ou aço bruto (mini-mills ou usinas de redução direta) são produzidos<br />

através de um dos três processos anteriormente descritos (leia o item “Processo Produtivo”). O aço líquido ou bru to é<br />

transferido, então, para o forno elétrico (mini-mills e redução direta) ou para o conversor (alto-forno), onde são feitos<br />

ajustes e acrescentadas sucata e ligas, de acordo com especificações químicas do tipo de aço que está sendo<br />

produzido. Para a produção de aços com alta liga ou aços especiais, a panela é levada a uma unidade de<br />

desgaseificação a vácuo para remover carbono, oxigênio e outros gases. Após o encerramento do processo produtivo


do aço, o produto ainda aquecido passa para o processo de lingotamento contínuo, para produzir os seguintes itens<br />

semi-acabados:<br />

Tarugos: São barras de aço com formato quadrado que servem como matéria -prima para a manufatura de fiomáquina,<br />

vergalhões, barras, perfis, etc.<br />

Blocos: São produtos com dimensões maiores que os tarugos (porém não tão longos), também com formato<br />

quadrado, usados como matéria-prima para a fabricação de molas, peças forjadas, perfis e tubos sem costura, entre<br />

outros.<br />

Placas: As placas são barras chatas com pouca altura e comprimentos similares aos tarugos. Servem como matériaprima<br />

para a produção de tiras a quente, a frio, chapas grossas, profiling e oxicorte, etc.<br />

Os produtos podem ser lingotados por diferentes processos, seja através do lingotamento contínuo, com<br />

corte mecânico ou oxicorte, ou ainda através do resfriamento em formas, sistema convencional de lingotamento<br />

através de lingoteiras. Apesar de pouco usado no Brasil, a Açominas ainda trabalha com o sistema convencional de<br />

lingotamento. No entanto, isso pode representar uma vantagem competitiva, uma vez que a Açominas é a única<br />

empresa que faz esses produtos, tendo, assim, clientes exclusivos.<br />

Processo de Laminação<br />

No processo de laminação, o aço produzido na aciaria em forma de tarugos, blocos ou placas é reaquecido<br />

em fornos e, então, laminado e utilizado na produção de uma enorme gama de produtos, como fio-máquina,<br />

vergalhões, barras e perfis, molas, peças forjadas, tubos sem costura, tiras a quente e a frio, chapas grossas, profiling e<br />

oxicorte, entre outros.<br />

Processo de Trefilaria<br />

No processo de trefilaria, os produtos já laminados servem como matéria -prima para a produção de outros<br />

que, por sua vez, não precisam ser reaquecidos para tomar o formato final. Nesta etapa são fabricados, a partir de fiomáquina,<br />

arames de várias espessuras e formatos, como, por exemplo, arame para solda, arame liso e farpado para<br />

cercas, arames galvanizados, arame de concreto armado e outros tipos de arame. Os arames ainda podem ser usados<br />

para a produção de cercas, correntes, pregos e grampos.<br />

Linha de Produtos<br />

A <strong>Gerdau</strong> oferece a seus clientes uma grande variedade de produtos, divididos em algumas linhas, conforme<br />

exposto a seguir.<br />

Aço Bruto<br />

São produtos semi-acabados que têm um valor agregado relativamente baixo. O principal produto da <strong>Gerdau</strong><br />

nessa linha é o tarugo. Através da Açominas, também são produzidos blocos e placas, porém em menores proporções.<br />

Em 2002, 15% da produção de semi-acabados da Açominas eram blocos, 20% eram placas e 65% eram tarugos. Já as<br />

outras usinas da <strong>Gerdau</strong> no Brasil e as empresas no exterior vendem apenas o excedente da produção em forma de<br />

tarugos, visto que as margens são menores.<br />

Produtos Laminados<br />

Grande parte da produção da <strong>Gerdau</strong> está incluída nessa linha de produtos. Os laminados longos comuns<br />

foram responsáveis por 64,2% das vendas consolidadas do Grupo em 2002 (35,6% pelas empresas no exterior e o<br />

restante, 28,6%, pelas empresas no Brasil, sendo que 24,3% das vendas foram para o mercado interno e 4,3% para o<br />

mercado externo). Dentre os principais produtos dessa linha estão os vergalhões, as barras e os perfis.<br />

Produtos Trefilados<br />

Os produtos trefilados têm melhores margens, já que são produtos de maior valor agregado, tais como<br />

arames lisos, farpados e galvanizados, cercas, telas de concreto, grampos e pregos, entre outros. Os produtos<br />

trefilados são responsáveis por 8,4% das vendas consolidadas e por 19,4% das vendas não-consolidadas da <strong>Gerdau</strong>.


Os produtos trefilados não são exportados e normalmente são destinados aos setores de construção civil, indústria e<br />

agricultura.<br />

Aços Especiais<br />

Aços Especiais requerem avançados processos de manufatura muitas vezes associados a níveis importantes<br />

de customização. A <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini produz aços alta liga (inoxidáveis e ferramenta) e aços construção<br />

mecânica usados na fabricação de molas, eixos, engrenagens, rolamentos, parafusos e aplicações off shore entre<br />

outras.<br />

Nos Estados Unidos, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections produz perfis de seção especial, tais como<br />

lâminas de motoniveladoras, smelter bars, trilhos leves, vigas I superleves e guias para elevadores com aplicação<br />

direta na linha de produção de seus clientes e com custos operacionais mais baixos.<br />

Aços Planos<br />

Os produtos planos são produzidos pela Açominas, representando 20% da produção de semi-acabados de<br />

2002. Através das filiais da Comercial <strong>Gerdau</strong>, produtos de outros fabricantes são vendidos e beneficiados de acordo<br />

com as necessidades dos clientes, através de 4 centros de serviços de aços planos. Após a criação da <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel, esta linha de produtos também foi disponibilizada na América do Norte, através da Gallatin Steel, uma<br />

joint venture de 50% com a Dofasco, do Canadá, que tem uma capacidade instalada anual de produção de 1,4 milhão<br />

de toneladas de aço bruto e 1,4 milhão de toneladas de produtos planos.<br />

Capacidade de Produção<br />

Evolução da Capacidade Instalada<br />

Milhões de toneladas<br />

Aço Bruto Laminados Trefilados<br />

1992 3,9 3,3 0,8<br />

2002* 13,7 10,8 0,9<br />

* Inclui 12 meses da Açominas e Co-Steel<br />

Na última década, a <strong>Gerdau</strong> aumentou sua produção de aço em 251,3% e de laminados em 227,3%, o que se<br />

deve, primordialmente, ao seu processo bem estruturado de expansão e internacionalização.


Capacidade Instalada da <strong>Gerdau</strong><br />

Mil toneladas<br />

Capacidade Anual<br />

Aço Bruto<br />

Capacidade Anual<br />

Laminados<br />

Açominas* 3.000 740<br />

<strong>Gerdau</strong> 4.374 4.071<br />

Açonorte 230 270<br />

Aços Finos Piratini 310 380<br />

Barão de Cocais 330 198<br />

Cearense 120 120<br />

Cosigua 1.404 1.510<br />

Divinópolis 600 456<br />

Guaíra 390 167<br />

Riograndense 390 470<br />

Usiba 600 500<br />

BRASIL 7.374 4.811<br />

AZA 360 440<br />

Laisa 70 72<br />

AMÉRICA DO SUL 430 512<br />

Cambridge 326 295<br />

Cartersville 780 544<br />

Charlotte 417 363<br />

Jackson 607 544<br />

Jacksonville 580 558<br />

Knoxville 413 454<br />

MRM Special Sections 349 299<br />

Perth Amboy* 817 907<br />

Sayreville* 726 544<br />

Whitby* 872 998<br />

AMÉRICA DO NORTE 5.887 5.506<br />

GERDAU CONSOLIDADO 13.691 10.829<br />

* Inclui 12 meses da Açominas e Co-Steel.<br />

Atualmente, a <strong>Gerdau</strong> tem capacidade instalada de 13,7 milhões de toneladas de aço bruto por ano e 10,8<br />

milhões de toneladas de produtos laminados por ano. A Siderúrgica Riograndense, quando foi adquirida, em 1948,<br />

produzia 3 mil toneladas de aço; isso significa que, em 55 anos de operações, a <strong>Gerdau</strong> passou de uma produção de 3<br />

mil toneladas para 9,3 milhões de toneladas, e de uma única usina para 22 unidades produtoras espalhadas pelo<br />

Brasil, América do Sul e América do Norte.<br />

Em 2002, a produção consolidada da <strong>Gerdau</strong> foi de 8,8 milhões de toneladas de aço bruto e 6,7 milhões de<br />

toneladas de produtos laminados. Do total de aço bruto, 62,6% foram produzidos pelas 9 unidades no Brasil e pela<br />

Açominas, 33,9% pela América do Norte através da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel e 3,5% pelas usinas da América do Sul. Já do<br />

total de laminados, o Brasil foi responsável por 53,8%, a América do Norte por 41,8%, e a América do Sul por 4,4%.<br />

Cabe ressaltar que a diferença entre a capacidade instalada e a produção efetiva no ano de 2002 deve-se à fusão<br />

ocorrida em outubro entre os ativos da <strong>Gerdau</strong> na América do Norte e os da Co-Steel, uma vez que a produção desta<br />

nova empresa só foi consolidada no último trimestre do ano. O mesmo aconteceu com a Açominas: capacidade anual<br />

de 12 meses e produção consolidada de 10 meses.<br />

Obtenção de Matéria-Prima<br />

A <strong>Gerdau</strong> tem sua produção baseada no conceito de mini-mills. Por este motivo, as principais matériasprimas<br />

utilizadas no processo produtivo tanto no Brasil quanto no exterior são a sucata e o ferro gusa. Os fornos<br />

elétricos são carregados de uma mistura que varia entre 60% de sucata e 40% de ferro gusa até 90% de sucata de e<br />

10% de ferro gusa, dependendo dos preços e disponibilidade locais. A <strong>Gerdau</strong> acredita que essas medidas otimizam o<br />

uso da sucata de aço disponível sem causar pressão de demanda. No exterior, as mini-mills operam com praticamente<br />

toda a carga de sucata.


As unidades no Brasil utilizam a sucata e o ferro gusa comprados de fornecedores locais, pois a Companhia<br />

acredita que essa estratégia minimiza os custos de transporte. A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado conta com uma rede de<br />

2.000 fornecedores de sucata que entregam seus materiais no pátio da Companhia e acredita ser a maior compradora<br />

deste produto no país. O ferro gusa usado nos fornos elétricos é produzido nas usinas de produção de gusa da <strong>Gerdau</strong><br />

em Contagem, no estado de Minas Gerais, e também comprado de terceiros. No ano de 2002, a <strong>Gerdau</strong> nãoconsolidado<br />

produziu 83% do seu consumo de ferro gusa. Já o minério de ferro usado na usina de redução direta<br />

(DRI) é comprado de várias mineradoras brasileiras.<br />

Devido à natureza das matérias-primas da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, a Companhia não costuma firmar, para<br />

suas 9 unidades brasileiras, contratos de longo prazo com fornecedores. A sucata utilizada é um produto gerado por<br />

obsolescência, e os outros materiais são comprados em moeda local. Por este motivo, os custos dos insumos não são<br />

muito afetados pela variação cambial. Em 2002, os cinco principais fornecedores da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado foram<br />

responsáveis (excluindo fornecedores de energia e sucata) por aproximadamente 21% das compras, e os dez<br />

principais (incluindo fornecedores de energia e excluindo fornecedores de sucata) contabilizam 26% das compras. O<br />

maior fornecedor de sucata da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado representa, aproximadamente, 2% das compras de sucata da<br />

Companhia.<br />

Já a Açominas tem uma estratégia diferente de obtenção e disponibilidade de matérias-primas, assinando<br />

contratos de longo prazo para garantir o fornecimento dos elementos. No caso do minério de ferro, a Companhia pode<br />

assegurar o fornecimento, regido por contratos, não só por parte de grandes mineradoras como também de pequenas e<br />

médias fornecedoras, estrategicamente localizadas próximas à usina. As principais matérias-primas da Açominas são<br />

(i) carvão, vindo do Canadá, Austrália e Estados Unidos; (ii) ferro -ligas, das quais pelo menos 90% são compradas no<br />

mercado doméstico; e (iii) minério de ferro, a matéria-prima mais estratégica da Açominas, devido à localização<br />

muito próxima às minas. Essas matérias-primas representam mais de 60% do total das compras da Açominas.<br />

Na América do Sul, a <strong>Gerdau</strong> AZA, assim como a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, não tem contratos de longo<br />

prazo com seus fornecedores, estando exposta às flutuações do mercado. Existem aproximadamente 100 fornecedores<br />

de sucata no Chile. No Uruguai, 100% da sucata usada na Laisa é comprada no mercado doméstico, e a Companhia é<br />

a única consumidora representativa deste produto. Em 2002, foram compradas 46 mil toneladas de sucata.<br />

A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel tem obtido quantidades adequadas de matérias -primas e suprimentos a preços<br />

competitivos de mercado a fim de permitir operações siderúrgicas eficientes. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel não depende de<br />

nenhum fornecedor como fonte de qualquer material em particular e acredita que existam fornecedores alternativos<br />

adequados disponíveis no mercado, caso haja a necessidade de substituir algum deles. As operações da <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel também incluem 13 unidades de reciclagem de sucata que permitem flexibilidade na compra do insumo.<br />

Insumos Metálicos<br />

A principal matéria-prima metálica da <strong>Gerdau</strong> é a sucata utilizada nos seus fornos elétricos. Também são<br />

importantes o ferro gusa, o minério de ferro (usado nos altos-fornos e na redução direta) e alguns ferro -ligas. As<br />

usinas brasileiras costumam misturar sucata e ferro gusa devido ao baixo rendimento da sucata brasileira; já na<br />

América do Norte, as usinas operam com 100% de sucata.<br />

A sucata representa aproximadamente 15% dos custos da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado. Na América do Norte,<br />

este percentual é de 35% a 40%. Embora os preços internacionais da sucata sejam determinados pelo mercado<br />

doméstico americano (já que os Estados Unidos é o principal exportador deste produto), o preço da sucata no Brasil<br />

varia de região para região, de acordo com a demanda local e os custos de transporte. A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado é a<br />

maior consumidora nacional de sucata e, apesar de seus 2.000 fornecedores, nenhum deles representa mais de 2% do<br />

total consumido pela Companhia nas suas unidades brasileiras.<br />

Sucata<br />

Existem duas classificações de sucata: (i) obsolescência, ou seja, produtos de aço de procedência variada,<br />

desde latas de cerveja até pedaços de carros e produtos da linha branca; (ii) industrial, ou seja, resíduos de<br />

estamparias, forjarias e até mesmo resíduos da produção das próprias usinas. Da sucata consumida pela <strong>Gerdau</strong> nãoconsolidado,<br />

70% é de obsolescência e 30% é industrial, comprada diretamente dos centros industriais geradores de<br />

sucata. Na A mérica do Norte, diferentemente do Brasil, a maior parte da sucata é industrial.


No Brasil, a maioria da sucata consumida é comprada no estado de São Paulo e o restante é distribuído<br />

proporcionalmente entre as regiões onde as unidades estão localizadas. A sucata de obsolescência normalmente é<br />

entregue nas usinas por sucateiros; nas regiões onde não existem unidades industriais, a <strong>Gerdau</strong> possui unidades de<br />

coleta de sucata, onde o produto é coletado e compactado para transporte através de serviços terceirizados. O preço da<br />

sucata no país varia entre as regiões, dependendo do fornecimento, da demanda e dos custos de transporte.<br />

Mensalmente, com base nas condições do mercado, o diretor de compras de cada unidade brasileira estipula os<br />

valores máximos a serem pagos pelos representantes por diferentes tipos de sucata. Devido ao alto número de<br />

fornecedores e, por conseqüência, à grande competitividade entre eles, o preço da sucata é mais alto na região<br />

sudeste, onde se concentra a maior parte das indústrias. No entanto, graças à diversificação geográfica das unidades<br />

brasileiras, a <strong>Gerdau</strong> pode comprar suprimentos com melhores preços e sem custos adicionais de transporte.<br />

Líder de reciclagem na América Latina, a <strong>Gerdau</strong> Metálicos, segmento da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado<br />

responsável pela coleta e suprimento de sucata para as unidades industriais, reaproveita milhões de toneladas de<br />

sucata por ano no Brasil. Isso resulta em ganhos expressivos na otimização dos processos, na redução do consumo de<br />

energia, no aumento de produtividade e na obtenção de custos operacionais cada vez mais competitivos. Vale lembrar<br />

que uma tonelada de aço produzida com sucata consome apenas um terço da energia que é utilizada para gerar uma<br />

tonelada de aço a partir de minério de ferro. Nos últimos 10 anos, a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado investiu US$ 30 milhões<br />

em coletas, transporte, armazenagem e beneficiamento de sucata. A <strong>Gerdau</strong> Metálicos atua diretamente na compra de<br />

sucata das indústrias de todo o território nacional, por meio de uma rede de mais de 2.000 fornecedores, gerando<br />

milhares de empregos. A <strong>Gerdau</strong> Metálicos também possui depósitos (pontos de recolhimento) em pontos<br />

estratégicos do país, além de uma série de prensas móveis que percorrem o Brasil, preparando a sucata para o<br />

transporte até as usinas. Todas as unidades industriais possuem centros de reciclagem com equipamentos de avançada<br />

tecnologia, a saber, prensas e tesouras fixas e móveis, além de 2 Shredders – um deles é o Mega Shredder, instalado<br />

na <strong>Gerdau</strong> Cosigua, no Rio de Janeiro, que é capaz de triturar 300 carros por hora.<br />

No Chile, o preço da sucata varia principalmente de acordo com a demanda, assim como em função da<br />

região e dos custos de transporte. A <strong>Gerdau</strong> AZA é o maior consumidor deste produto no país, utilizando<br />

aproximadamente 80% da sucata gerada. No Uruguai, 90% da sucata consumida pela <strong>Gerdau</strong> Laisa é de<br />

obsolescência e entregue na usina por sucateiros.<br />

A sucata metálica é a principal matéria-prima da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel e perfaz aproximadamente 30% a 45%<br />

de seu custo de vendas, dependendo da usina e do mix de produtos. A disponibilidade de sucata é um fator decisivo na<br />

capacidade de operação das companhias. A sucata é uma commodity, e sua disponibilidade está atrelada ao preço. As<br />

usinas Jackson e Jacksonville da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel possuem, cada uma, instalações (on-site) para processamento de<br />

sucata que suprem grande parte de sua demanda. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections recebe uma<br />

quantidade considerável de sua sucata dos centros de coleta de sucata e pátios de processamento da Mandak e Porter.<br />

Além disso, a antiga Co-Steel ganhou mais 7 centros de reciclagem de sucata, incluindo 2 Shredders. No total, a<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel tem 13 centros de reciclagem de sucata. Uma vez que nem toda a sucata consumida pela <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel vem de seus pátios de sucata, a demanda restante é garantida no mercado aberto, seja diretamente por<br />

empregados da Companhia ou por representantes que adquirem e agregam sucata aos seus negócios.<br />

Na América do Norte, todas as instalações de produção da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel são mini-mills. Os resultados<br />

operacionais estão fortemente ligados ao custo da sucata e dos substitutos de sucata, que são o principal insumo para<br />

as mini-mills. Os preços da sucata metálica são relativamente mais altos durante os meses de inverno devido ao<br />

impacto da meteorologia sobre a coleta e o fornecimento. Preços realizados na venda de produtos finais nem sempre<br />

podem ser ajustados a curto prazo a fim de recuperar o custo de aumentos nos preços da sucata metálica, mas<br />

geralmente refletem aumentos ou reduções nesses preços. Atualmente, aproximadamente metade de todos os produtos<br />

siderúrgicos na América do Norte é feita em fornos elétricos a arco que utilizam sucata metálica. A taxa crescente de<br />

consumo de sucata metálica gerou um aumento no seu preço. A disponibilidade e os preços da sucata estão sujeitos a<br />

forças de mercado e regulamentações do governo que fogem do controle da Companhia, incluindo a demanda dos<br />

produtores norte-americanos e internacionais de aço, os custos de frete e a especulação.


Ferro Gusa e Ferro Esponja<br />

O Brasil é um exportador líquido de ferro gusa. A maior parte do ferro gusa brasileiro é produzido no estado<br />

de Minas Gerais por uma extensa rede de pequenos produtores. O ferro gusa pode ser utilizado em substituição à<br />

sucata, e as usinas brasileiras costumam misturar sucata e ferro gusa devido à pouca qualidade da sucata brasileira. Já<br />

nos Estados Unidos, as usinas operam com 100% de sucata. No Brasil, o preço do ferro gusa é relacionado ao preço<br />

do carvão vegetal, um insumo importante, com o custo mais volátil na produção de gusa. Quando o valor do carvão<br />

vegetal é mais alto, o coque pode ser usado em substituição ao carvão (embora tenha um custo mais elevado, o coque<br />

produz maiores quantidades de gusa). O minério de ferro, principal componente do ferro gusa, é facilmente<br />

encontrado no Brasil, um dos maiores produtores e exportadores mundiais deste produto. A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado<br />

compra minério de ferro para suas unidades no Brasil de diversos fornecedores regionais. Aproximadamente 17% do<br />

ferro gusa que a Companhia necessita é comprado de terceiros. Na compra, a Companhia procura preservar a<br />

flexibilidade resultante de poder contar com um grande número de fornecedores, tentando evitar, desta forma, a<br />

dependência de um pequeno número de grandes fornecedores.<br />

A Companhia produz ferro esponja em sua unidade industrial localizada na Bahia (Usiba). Toda a produção<br />

desse insumo é utilizada pela própria Usiba.<br />

No Brasil, não existem contratos de fornecimento de ferro gusa, e a negociação é feita no mercado spot, ou<br />

seja, quantidades de fornecimento são acordadas e, conforme as entregas são feitas, os preços pagos podem variar<br />

conforme os preços de exportação, já que aproximadamente 60% da produção é destinada ao mercado externo. Se<br />

uma empresa não acompanha os preços praticados no mercado internacional, ela pode acabar perdendo o<br />

fornecimento. Nos períodos de chuva, os custos de produção deste insumo aumentam consideravelmente, já que falta<br />

carvão vegetal, insumo vital na produção do ferro gusa que representa 65% do custo total de produção.<br />

No Chile, toda a produção de ferro gusa pertence à Compañía Siderúrgica Huachipato, localizada 550 km ao<br />

sul de Santiago. A <strong>Gerdau</strong> AZA adquire o produto de acordo com as necessidades e especificações do aço a ser<br />

produzido. Aproximadamente 6% do total da carga metálica utilizada nesta unidade correspondem a ferro gusa.<br />

Minério de Ferro<br />

O consumo de minério de ferro pela <strong>Gerdau</strong> não-consolidado é direcionado para a produção de ferro gusa,<br />

nas unidades de Barão de Cocais e Divinópolis, em Minas Gerais, e para a produção de ferro esponja, na unidade da<br />

<strong>Gerdau</strong> Usiba, na Bahia.<br />

Já a Açominas é uma empresa siderúrgica integrada que utiliza o minério de ferro como principal fonte<br />

metálica na fabricação do aço. O minério de ferro utilizado é de granulometria fina, sendo transformado em sinter na<br />

Unidade de Sinterização; a forma granulada é carregada diretamente no alto-forno. A carga metálica do alto-forno é<br />

complementada com pelotas de minério de ferro pré-reduzidas, que contribuem para o aumento da produtividade do<br />

mesmo. Essas matérias-primas são adquiridas próximo à Açominas, propiciando redução nos custos com transporte e<br />

estocagem. O consumo desses três insumos em 2002 foi de 1,6 tonelada para cada tonelada de ferro gusa produzida.<br />

O aço líquido produzido no alto-forno foi a principal matéria-prima utilizada na aciaria em 2002, participando de<br />

84,3% da carga metálica. A sucata de aço participou em 13,1% e o ferro gusa, em 2,6%.<br />

Outros Insumos<br />

Nas unidades brasileiras da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, são utilizados em menores proporções, além da sucata,<br />

do ferro gusa e do ferro esponja, outros insumos para a produção de aço, como ferro-ligas, eletrodos, materiais<br />

refratários, oxigênio, nitrogênio e outros gases industriais e calcário. Todos esses insumos estão facilmente<br />

disponíveis no Brasil. Outros elementos associados à produção de ferro gusa são o carvão vegetal, utilizado nas<br />

usinas de alto-forno, e o gás natural, utilizado na usina de redução direta.<br />

O custo dos materiais adicionais utilizados no processo de refino chega a aproximadamente 10% do custo<br />

total de produção de uma tonelada de aço bruto. Como todos esses produtos estão disponíveis no Brasil de forma


abundante, os preços da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado em suas 9 unidades brasileiras apresentam pouca sensibilidade a<br />

flutuações.<br />

Na Açominas, outras matérias-primas e insumos importantes incluem carvão, minério de ferro e pelotas. O<br />

carvão mineral é utilizado na fabricação do coque metalúrgico, principal agente na redução do sínter. Ele é utilizado<br />

na forma de pó e injetado diretamente no alto-forno, propiciando uma grande redução no consumo de coque<br />

metalúrgico e, em conseqüência, no custo de produção do ferro gusa. Minério de ferro e pelotas são usados para a<br />

produção de ferro gusa.<br />

Os ferro-ligas também são utilizados na fabricação do aço, conferindo-lhe propriedades especiais para usos<br />

específicos. Oxigênio, nitrogênio e argônio são utilizados em alguns processos de produção e adquiridos junto a um<br />

fornecedor instalado na área da própria usina. Além disso, gases gerados nos processos de fabricação do coque, do<br />

gusa e do aço são limpos e utilizados nos processos de produção e na geração de energia elétrica na Açominas.<br />

No Chile, alguns dos insumos, tais como eletrodos, materiais refratários, ferro -ligas e calcário são<br />

importados, principalmente do Brasil e da Argentina. Outros elementos, como oxigênio, nitrogênio e gás natural são<br />

adquiridos no mercado local.<br />

As operações da América do Norte também utilizam insumos extras. Várias firmas nacionais e estrangeiras<br />

fornecem outros insumos ou suprimentos operacionais importantes, tais como refratários, ferro-ligas e eletrodos de<br />

carbono, que se encontram facilmente disponíveis no mercado aberto. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel tem obtido quantidades<br />

adequadas dessas matérias-primas e suprimentos a preços competitivos de mercado, a fim de permitir operações<br />

siderúrgicas eficientes. A Companhia não depende de nenhum fornecedor como fonte de qualquer material em<br />

particular e acredita que existam fornecedores alternativos adequados disponíveis no mercado, caso haja a<br />

necessidade de substituir algum deles.<br />

Energia<br />

A produção de aço é um processo de consumo intensivo de energia elétrica, principalmente nas aciarias com<br />

fornos elétricos. A energia elétrica constitui um custo significativo no processo produtivo, assim como o consumo de<br />

gás natural, utilizado em algumas usinas.<br />

Na <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, em 2002, a energia elétrica representou 9,5% dos custos totais de produção. A<br />

aquisição deste produto e do gás natural é feita através de contratos de longo prazo, na condição de cliente cativo,<br />

acertados entre cada uma das 9 unidades e seus fornecedores locais. Demanda e consumo são ajustados pelas duas<br />

partes anualmente. O governo brasileiro, através da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), determina os<br />

valores que cada fornecedor pode cobrar de seus clientes conforme a classificação de uso (comercial, industrial e<br />

residencial) e os níveis de demanda (tensão e volume). Após a promulgação da Lei 9.074, de 7 de julho de 1995,<br />

clientes com consumo superior a 3.000 quilowatts e tensão maior que 69 quilovolts podem comprar energia elétrica<br />

de concessionárias de outras regiões. Qualquer interrupção significativa no fornecimento de energia elétrica para a<br />

<strong>Gerdau</strong> pode ter impactos negativos em seus negócios.<br />

Atualmente, as interrupções no fornecimento de energia, quando ocorrem, não permitem, na maioria das<br />

unidades <strong>Gerdau</strong>, a utilização de opções alternativas, devido ao elevado volume e tensão necessários para a operação.<br />

Nesses casos, os fatos e suas conseqüências são discutidos com as concessionárias, e a capacidade operacional é<br />

mantida em caráter de emergência visando a preservar pessoas e equipamentos.<br />

Em casos de racionamento, as decisões e normas são implementadas através do Governo (órgão regulador). A<br />

interferência direta no resultado da empresa pode ocorrer, com a conseqüente redução na produção para se adaptar à<br />

disponibilidade de energia elétrica, além de ajustes na programação de entregas. Algumas unidades de pequeno porte<br />

da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado podem adotar, como alternativa, o uso de geradores para complementar a falta de energia,<br />

gerando acréscimo de custos.<br />

Historicamente, a geração de energia elétrica no Brasil tem sido alvo de investimentos anuais de<br />

aproximadamente US$ 13 bilhões. A redução nesses investimentos feita pelo governo brasileiro na década de 1990, o<br />

aumento de cerca de 5% no consumo anual nesse mesmo período e a falta de linhas de transmissão de alta capacidade


entre as regiões onde a eletricidade é abundante e aquelas onde há carência levaram à crise que assolou as regiões<br />

sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil em 2001. Durante o período de racionamento de energia elétrica no Brasil,<br />

a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado superou a crise através do remanejo da produção entre as diversas unidades industriais e da<br />

racionalização na utilização de energia elétrica. Essas medidas trouxeram ganhos de eficiência e produtividade, que<br />

foram incorporados aos processos de produção mesmo após o encerramento do período crítico.<br />

A matriz energética brasileira é composta, aproximadamente, por 82% de geração hídrica, ficando o restante<br />

(18%) distribuído entre a geração térmica, eólica e nuclear. Os reservatórios de água do país encontram-se em níveis<br />

normais, o que permite à <strong>Gerdau</strong> não-consolidado acreditar que não ocorrerão novos racionamentos, como o do ano<br />

de 2001. As medidas tomadas pela Companhia no período de crise foram incorporadas e continuam sendo utilizadas,<br />

trazendo ganhos de eficiência e produtividade. O mercado de distribuição é atendido por 64 concessionárias estatais<br />

ou privadas, que distribuem energia elétrica para todo o país. Segundo a ANEEL, o mercado experimenta um<br />

crescimento da ordem de 4,5% ao ano, devendo ultrapassar a casa dos 100 mil MW em 2008.<br />

O planejamento governamental de médio prazo prevê a necessidade de investimentos da ordem de R$ 6 a 7<br />

bilhões/ano para a expansão da matriz energética brasileira, em atendimento à demanda do mercado consumidor. Para<br />

o futuro, algumas alterações devem ocorrer na estrutura dos investimentos em energia, incluindo a instalação de<br />

centrais termelétricas movidas a gás natural, que exigem prazos de implementação e investimentos menores do que as<br />

hidrelétricas. Por outro lado, as importações de energia da Argentina, Venezuela e Bolívia deverão ser ampliadas, e as<br />

redes elétricas do sul e do norte do Brasil deverão ser interligadas em breve.<br />

A Açominas, por sua vez, é praticamente auto-suficiente com relação ao consumo de energia elétrica. A<br />

geração interna de energia, computadas as produções dos três turbo-geradores e da turbina de topo do alto-forno,<br />

representa 76% do consumo da usina de Ouro Branco.<br />

No Chile, a Chilectra Metropolitana S.A., através de um contrato de longo prazo, é o atual fornecedor da<br />

<strong>Gerdau</strong> AZA. A energia elétrica foi responsável por aproximadamente 19% dos custos de produção em 2002. Outro<br />

insumo energético importante é o gás natural, fornecido pela Metrogas S.A., também através de contrato de longo<br />

prazo. No Uruguai, existe apenas um único fornecedor de energia, e, como a <strong>Gerdau</strong> Laisa é a maior consumidora no<br />

país, torna-se possível negociar bons preços para este insumo (US$ 20,6 por megawatt hora em 2002). Em 2003, a<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa substituirá o óleo combustível pelo gás natural.<br />

A eletricidade e o gás natural combinados representam aproximadamente 15% a 22% dos custos de<br />

conversão da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel. O acesso à energia elétrica e ao gás natural a preços atraentes é uma importante<br />

vantagem competitiva de custo para uma mini-mill. O acesso livre ao suprimento de gás natural a preços competitivos<br />

possibilita que a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel garanta o fornecimento adequado a preços competitivos. Embora a<br />

desregulamentação tanto do gás natural quanto da eletricidade no atacado possa resultar em preços mais baixos a<br />

partir de forças competitivas de mercado, os preços dessas duas fontes de energia se tornaram mais voláteis nos<br />

últimos anos e podem continuar assim.<br />

A Companhia também possui contratos de oxigênio a longo prazo e acredita que o atual preço de mercado<br />

do oxigênio é mais ou menos igual ao custo constante dos contratos de fornecimento.<br />

A antiga Co-Steel possui contratos a longo prazo com as principais empresas de fornecimento de<br />

eletricidade. Esses contratos têm basicamente dois componentes: um fixo, que fornece uma carga básica para a<br />

unidade de laminação de cada fábrica e serviços auxiliares; e um “interrompível”, responsável pela carga do forno<br />

elétrico a arco. A porção interrompível do contrato representa 60% a 70% da carga total e, em sua maior parte, está<br />

baseada em um preço correspondente ao mercado spot, ou seja, à medida que está sendo usada. Assim, as usinas da<br />

antiga Co-Steel estão significantemente expostas ao mercado spot de eletricidade.


Companhias no Brasil e no Exterior<br />

Evolução da Produção<br />

Mil toneladas<br />

Produção de Aço<br />

Bruto<br />

Produção de<br />

Laminados<br />

1980 1.303 1.182<br />

1982 1.185 1.079<br />

1984 1.556 1.402<br />

1986 1.963 1.828<br />

1988 2.056 1.662<br />

1990 2.564 2.070<br />

1992 2.677 2.313<br />

1994 3.344 2.929<br />

1996 3.513 3.097<br />

1998 3.661 3.398<br />

2000 7.065 5.836<br />

2002* 11.500 8.800<br />

* Os números de 2002 incluem 12 meses de Açominas e Co-Steel.<br />

A produção da <strong>Gerdau</strong> nos últimos anos tem evoluído a partir de projetos de construção de novas usinas e<br />

aquisições de unidades estrategicamente posicionadas (empresas estatais privatizadas no Brasil e empresas privadas<br />

no exterior), que incrementaram a produção da empresa e facilitaram sua estratégia de expansão, sua relação com<br />

fornecedores e a proximidade com clientes. Leia o “Item 4 – Estratégia de Negócio”.<br />

Produção de Aço Bruto por Empresa<br />

Mil toneladas<br />

<strong>Gerdau</strong> Açominas Laisa AZA<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel<br />

Cambridge<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel<br />

MRM<br />

Special<br />

Sections<br />

AmeriSteel<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel<br />

1993 2.588,2 - 29,0 34,0 227,0 - - -<br />

1994 3.039,4 - 28,9 41,8 234,0 - - -<br />

1995 2.752,7 - 33,7 62,7 245,0 156,4 - -<br />

1996 2.877,9 - 43,5 72,8 244,5 273,8 - -<br />

1997 3.051,4 - 45,9 79,5 201,1 310,3 - -<br />

1998 2.974,2 - 51,4 80,4 259,8 294,9 - -<br />

1999 3.270,5 - 45,4 140,9 260,4 290,6 453,9 -<br />

2000 3.495,9 - 43,7 216,5 281,8 304,8 1.761,2 -<br />

2001 3.470,1 - 41,2 244,2 294,4 321,4 1.678,8 -<br />

2002* 3.602,9 1.901,1 45,6 266,3 - - - 2.984,8<br />

* Produção da Açominas consolidada desde fevereiro de 2002.


Produção de Laminados por Empresa<br />

Mil toneladas<br />

<strong>Gerdau</strong> Açominas Laisa AZA<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel<br />

Cambridge<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel<br />

MRM Special<br />

Sections<br />

AmeriSteel<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel<br />

1993 2.268,0 - 29,0 25,0 190,0 - - -<br />

1994 2.673,8 - 28,3 27,9 199,2 - - -<br />

1995 2.455,6 - 29,2 54,3 182,2 142,4 - -<br />

1996 2.528,6 - 36,1 68,1 206,2 258,0 - -<br />

1997 2.781,4 - 39,4 75,9 176,3 277,9 - -<br />

1998 2.753,1 - 45,2 75,7 220,5 265,0 - -<br />

1999 3.054,9 - 41,6 122,2 250,6 261,3 405,8 -<br />

2000 3.250,3 - 40,1 200,6 269,1 270,2 1.655,7 -<br />

2001 3.301,4 - 37,3 225,7 274,6 277,8 1.640,3 -<br />

2002* 3.335,5 278,9 39,7 253,6 - - - 2.807,7<br />

* Produção da Açominas consolidada desde fevereiro de 2002.<br />

No ano de 2002, a produção da <strong>Gerdau</strong> apresentou crescimentos de 45,5% em aço bruto e 16,6% em<br />

laminados. Essas diferenças substanciais ocorreram devido à consolidação da Açominas em março de 2002 e à fusão<br />

dos ativos da <strong>Gerdau</strong> na América do Norte com os da Co -Steel no último trimestre do ano, dando origem à <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel. A produção dessa nova empresa contabiliza os dados operacionais da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special<br />

Sections, da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge e da AmeriSteel, bem como as quantidades produzidas pelas usinas de<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Perth Amboy e <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Sayreville no último trimestre de 2002. A tabelas acima<br />

mostram a evolução na produção de aço bruto e produtos laminados em cada unidade na última década.<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado tem 9 usinas no Brasil, dispersas por várias regiões do território nacional. No<br />

estado do Rio Grande do Sul, a <strong>Gerdau</strong> conta com as unidades da <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini e <strong>Gerdau</strong> Riograndense;<br />

no Paraná, com a <strong>Gerdau</strong> Guaíra; no Rio de Janeiro, com a <strong>Gerdau</strong> Cosigua; em Minas Gerais, com as unidades<br />

<strong>Gerdau</strong> Barão de Cocais e <strong>Gerdau</strong> Divinópolis; na Bahia, com a <strong>Gerdau</strong> Usiba; em Pernambuco, com a <strong>Gerdau</strong><br />

Açonorte; e no Ceará, com a <strong>Gerdau</strong> Cearense. Além das unidades industriais, a <strong>Gerdau</strong> também conta com a<br />

Comercial <strong>Gerdau</strong>, uma rede de distribuição de produtos siderúrgicos próprios e de revenda de produtos planos de<br />

outros fabricantes –. São 68 filiais e 4 centros de serviços para aços planos. Existem, ainda, no Brasil, 9 centros de<br />

serviços de corte e dobra de aço Armafer e 5 unidades de transformação.<br />

Açominas<br />

A Açominas é uma empresa com capacidade anual de 3 milhões de toneladas de aço bruto e 740 mil<br />

toneladas de produtos laminados. A empresa é uma grande exportadora de produtos semi-acabados, principalmente<br />

tarugos, mas placas e blocos também são vendidos no exterior. No mercado interno, em quantidades bem inferiores,<br />

são vendidos produtos laminados, como barras e vergalhões. A partir de 2002, a Açominas também passou a produzir<br />

perfis estruturais pesados através de um laminador recentemente instalado na usina de Ouro Branco. Está em fase<br />

construção um outro laminador de fio-máquina, com capacidade instalada de 550 mil toneladas ao ano. O início das<br />

operações deste novo equipamento está previsto para o final do ano de 2003.<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa<br />

Adquirida em 1980, a <strong>Gerdau</strong> Laisa é uma mini-mill localizada no Uruguai. A empresa tem sido rentável nos<br />

últimos anos e é a única produtora de aços longos no país. A Laisa tem capacidade instalada anual de 70 mil<br />

toneladas de aço bruto e 72 mil toneladas de produtos laminados. As estatísticas de produção são baseadas nas vendas<br />

da Laisa e nas importações de outras regiões. Segundo dados da empresa, 93% do mercado nacional de vergalhões é<br />

atendido pela <strong>Gerdau</strong> Laisa.<br />

<strong>Gerdau</strong> AZA<br />

Adquirida pela <strong>Gerdau</strong> em 1992, a <strong>Gerdau</strong> AZA, localizada no Chile, também é uma mini-mill. Em janeiro<br />

de 1999, entrou em operação a sua segunda planta. As duas unidades, Renca e Colina, têm uma capacidade instalada


anual de 360 mil toneladas de aço bruto e 440 mil toneladas de produtos laminados. A discrepância entre as<br />

quantidades de aço e de produtos acabados se deve ao fato de que ainda está em operação, na usina de Renca, um<br />

laminador de perfis que não foi desativado após a inauguração da nova planta em 1999. Apesar de não existirem<br />

estatísticas oficiais no país, a <strong>Gerdau</strong> AZA acredita controlar aproximadamente 39% do mercado nacional de aços<br />

longos.<br />

Sipar<br />

Em dezembro de 1997, a <strong>Gerdau</strong> entrou no mercado argentino através da Sipsa, uma laminadora com<br />

capacidade instalada de 75 mil toneladas por ano. Em maio de 1998, a <strong>Gerdau</strong> concluiu um acordo para adquirir 1/3<br />

do capital total da Sipar, outra laminadora localizada no mesmo país, em troca de 1/3 do capital da Sipsa. Assim, a<br />

partir desta data, a <strong>Gerdau</strong> passou a contar com duas operações de laminação na Argentina, com participações de<br />

71,8% na Sipsa e de 38,2% na Sipar. Mais recentemente, a <strong>Gerdau</strong> passou por uma reestruturação financeira e<br />

corporativa em suas operações na Argentina, para se adaptar à nova situação econômica do país, permanecendo com<br />

participação de 38,2% na Sipar, e a Sipsa passa a ser uma subsidiária integral desta empresa. Espera-se, assim,<br />

maximizar as oportunidades de negócios, melhorar resultados e minimizar o impacto das flutuações do peso em<br />

relação a outras moedas.<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel<br />

Em setembro de 1999, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu da Kyoei Steel Ltd. (Japão) 75% da AmeriSteel (Flórida, EUA),<br />

empresa que, na época, operava 4 usinas siderúrgicas na costa leste americana (uma unidade na Flórida, duas no<br />

Tennessee e uma na Carolina do Norte). Em 2000, a <strong>Gerdau</strong> adquiriu da Kyoei uma participação adicional de 12%,<br />

totalizando 87% de participação. Em dezembro de 2001, a AmeriSteel adquiriu uma usina siderúrgica em<br />

Cartersville, estado da Geórgia.<br />

Em outubro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> fechou acordo para unir seus ativos na América do Norte, isto é, a<br />

AmeriSteel, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge (antiga <strong>Gerdau</strong> Courtice Steel, adquirida em 1989) e a <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel MRM Special Sections (antiga <strong>Gerdau</strong> MRM Steel, adquirida em 1995), com os a Co-Steel, formando a<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel.<br />

A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel é uma empresa com capacidade instalada de produção de 5,9 milhões de toneladas de<br />

aço bruto e 5,5 milhões de toneladas de produtos laminados. É a segunda maior produtora de aços longos na América<br />

do Norte. Após a conclusão da operação, suas ações passaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de Toronto, sob o<br />

símbolo GNA.<br />

A transação combinou operações complementares, resultando em um melhor mix de produtos, uma base<br />

financeira sólida e uma plataforma de crescimento consistente para que a Companhia assumisse a liderança na<br />

indústria siderúrgica norte-americana. A Co-Steel emitiu 146.588.194 ações ordinárias para adquirir as subsidiárias<br />

da <strong>Gerdau</strong> S.A. na América do Norte. Na conclusão das negociações, a Co-Steel passou a se chamar <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel, com aproximadamente 198 milhões de ações ordinárias. Os acionistas da Co-Steel passaram a deter 26%<br />

das ações da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, enquanto que a <strong>Gerdau</strong> S.A. e os demais acionistas da <strong>Gerdau</strong> Ameristeel ficaram<br />

com 74% do capital social.<br />

Após a fusão entre a <strong>Gerdau</strong> e a Co-Steel, houve alterações na razão social das empresas naquela região.<br />

Assim sendo, a partir do início de 2002, as antigas empresas da <strong>Gerdau</strong> na América do Norte passaram a ser assim<br />

chamadas:<br />

Produtos<br />

- <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections Inc., anteriormente <strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc.;<br />

- <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge Inc., anteriormente <strong>Gerdau</strong> Courtice Steel Inc.;<br />

- <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel US Inc., anteriormente AmeriSteel Corporation.<br />

Construção Civil<br />

Vergalhões GG-50, CA-60 e CA-25<br />

Arame recozido<br />

Telas soldadas nervuradas para concreto armado


Barras de transferência<br />

Colunas e malhas POP<br />

Treliças<br />

Perfis estruturais<br />

Armafer (serviço de corte e dobra de aço)<br />

Produtos Industriais<br />

Barras chatas, redondas e quadradas<br />

Barras trefiladas redondas, quadradas e sextavadas<br />

Blocos<br />

Cantoneiras<br />

Perfis U, I, T e W<br />

Perfil T nervurado<br />

Guias para elevadores<br />

Perfil estrela<br />

Placas<br />

Tribar<br />

Fio-máquina<br />

Tarugos laminados e de lingotamento contínuo<br />

Dormentes de aço<br />

Perfis de Seção Especial (produzidos no Canadá)<br />

Lâminas de motoniveladoras<br />

Smelter bars<br />

Trilhos leves<br />

Vigas I superleves<br />

Guias para elevadores<br />

Metalurgia<br />

Linha completa de arames para aplicações industriais, soldas e cordoalhas<br />

Produtos Agropecuários<br />

Arame ovalado e farpado<br />

Postes para cercas de alta resistência<br />

Grampos para cercas<br />

Distanciador Cercafix<br />

Arame e poste para cercas elétricas<br />

Cordoalha de aço para currais<br />

Arame e cordoalha para culturas aéreas<br />

Arame galvanizado<br />

Arame galvanizado plastificado<br />

Alambrados<br />

Pregos<br />

Pregos para construção civil<br />

Pregos para marcenaria<br />

Pregos para embalagens<br />

Aços Especiais<br />

Barras laminadas redondas e quadradas<br />

Fio-máquina<br />

Barras forjadas<br />

Produtos acabados a frio<br />

Com ou sem tratamento térmico<br />

Aço ferramenta<br />

Barras e blocos forjados


Barras laminadas redondas, quadradas e chatas<br />

Aços Inoxidáveis<br />

Barras laminadas redondas e quadradas<br />

Fio-máquina<br />

Barras forjadas<br />

Acabados a frio<br />

Produtos Planos (produzidos pela Gallatin Steel)<br />

Bobinas laminadas a quente<br />

Bandas laminadas a quente<br />

Produtos decapados e lubrificados<br />

Bobinas cortadas a quente<br />

Vendas e Marketing<br />

Vendas Consolidadas por Linha de Produtos<br />

Mil toneladas<br />

2002 2001 2000 1999 1998<br />

TOTAL 8.783,4 6.378,9 6.442,3 4.506,1 3.756,5<br />

Semi-acabados 1.613,7 181,2 247,6 109,6 119,8<br />

Mercado interno 408,1 54,4 53,5 29,0 41,6<br />

Exportações 1.205,6 126,8 194,1 80,6 78,2<br />

Laminados longos 5.707,3 4.775,4 4.734,9 3.151,1 2.540,5<br />

Mercado interno 2.131,7 1.887,9 1.891,6 1.740,8 1.727,4<br />

Exportações 386,8 314,4 329,3 308,0 102,2<br />

Exterior 3.188,8 2.573,1 2.513,8 1.102,3 710,9<br />

Aços especiais 272,9 259,9 263,8 212,8 168,2<br />

Mercado interno 269,6 254,9 250,5 208,8 157,5<br />

Exportações 3,3 5,0 13,3 4,0 10,7<br />

Produtos trefilados 767,4 713,3 706,3 661,0 648,5<br />

Mercado interno 763,7 701,8 693,9 651,6 631,4<br />

Exportações 3,7 11,5 12,4 9,4 17,1<br />

Aços planos 422,1 449,1 489,7 371,6 279,5<br />

Mercado interno (revenda) 422,1 449,1 489,7 371,6 279,5<br />

Entregas Consolidadas por Região<br />

Mil toneladas<br />

2002 2001 2000 1999 1998<br />

Toneladas Toneladas Toneladas Toneladas Toneladas<br />

Brasil 5.594,6 3.805,8 3.928,5 3.403,8 3.045,6<br />

América do Norte 2.884,3 2.294,0 2.264,1 927,1 505,5<br />

América do Sul 304,5 279,1 249,7 175,2 205,4<br />

Exterior 3.188,8 2.573,1 2.513,8 1.102,3 710,9<br />

TOTAL 8.783,4 6.378,9 6.442,3 4.506,1 3.756,5


Operações no Brasil<br />

As operações da <strong>Gerdau</strong> no Brasil, através da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado e da Açominas, foram responsáveis<br />

por 63,7% do volume consolidado de entregas de 2002. As vendas das operações brasileiras no ano foram de 5,6<br />

milhões de toneladas (70,8% da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado e 29,1% da Açominas). Através da Operação Longos Brasil,<br />

a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado atende a mais de 14 mil clientes (considerando clientes que fizeram pelo menos uma<br />

compra nos últimos 12 meses), sendo que nenhum deles foi responsável por mais de 2% do total das vendas; os 10<br />

maiores clientes representaram menos de 12% das vendas locais.<br />

Em 2002, a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado, com suas 9 unidades siderúrgicas, entregou 4 milhões de toneladas de<br />

produtos siderúrgicos; 97,4% das vendas foram destinadas aos setores da construção civil e da indústria, e o restante,<br />

ao setor de agropecuária.<br />

As Áreas de Negócios são definidas a partir de características comuns de produtos e/ou mercados e têm<br />

como objetivo definir estratégias comerciais com visão nacional. As Áreas de Negócios existentes dentro da<br />

Operação Longos Brasil são:<br />

<strong>Gerdau</strong> Construção Civil (GC)<br />

<strong>Gerdau</strong> Indústria (GI)<br />

<strong>Gerdau</strong> Produtos Agropecuários (GPA)<br />

<strong>Gerdau</strong> Pregos (GP)<br />

<strong>Gerdau</strong> Produtos Metalúrgicos (GPM)<br />

<strong>Gerdau</strong> Exportação (GEX)<br />

Comercial <strong>Gerdau</strong> (CG)<br />

Cada Área de Negócios tem atuação nacional com política de vendas centralizada e execução local. As<br />

Áreas de Negócios que realizam a maior parte das vendas de um determinado cliente são responsáveis pelo<br />

relacionamento da Companhia com este cliente. Mais de 50% da produção negociada pelas Áreas de Negócios são<br />

distribuídos através de canais de distribuição, como a Comercial <strong>Gerdau</strong>, o maior deles, com 68 filiais espalhadas por<br />

todo o Brasil. No último ano, a Comercial <strong>Gerdau</strong> atendeu 155 mil clientes (considerando clientes que fizeram pelo<br />

menos uma compra no ano de 2002). Acrescentam-se a esta rede cerca de 6.000 distribuidores independentes, o que<br />

resulta em uma ampla cobertura nacional da <strong>Gerdau</strong> no país. Para o atendimento tanto da rede de distribuição como<br />

de consumidores finais dos setores da indústria e da construção civil, a <strong>Gerdau</strong> trabalha com uma força de vendas<br />

formada por vendedores assalariados e também representantes comissionados. A <strong>Gerdau</strong> fornece a esses vendedores<br />

catálogos de produtos e computadores conectados com o sistema de informações da <strong>Gerdau</strong> (Internet e SAP R/3),<br />

além de fax e telefone.<br />

A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado efetua a entrega de seus produtos diretamente aos clientes, através de serviços<br />

terceirizados fiscalizados pela equipe da <strong>Gerdau</strong>, a fim de minimizar os atrasos. Atualmente, 70% dos pedidos são<br />

entregues no prazo acordado. As tendências de vendas tanto no mercado doméstico como nas exportações são<br />

projetadas mensalmente com base nos dados históricos da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado dos últimos três meses. A <strong>Gerdau</strong><br />

não-consolidado emprega seu próprio sistema de informações para manter-se a par do comportamento do mercado e,<br />

desta forma, responder rapidamente às flutuações de demanda. A <strong>Gerdau</strong> considera sua flexibilidade de deslocamento<br />

entre os mercados e sua capacidade de monitorar e adaptar-se a mudanças na demanda – mantendo, dessa forma,<br />

níveis mínimos de estoque – fatores -chave para o sucesso.<br />

A usina da <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini é considera uma operação independente da Operação Longos Brasil<br />

no que se refere a vendas e produção, já que está focada em aços especiais para construção mecânica, ferramentas e<br />

inoxidáveis. Do volume fabricado, 80% se destina ao segmento automotivo. Para atender às necessidades constantes<br />

de inovações da indústria, a usina tem como prática desenvolver permanentemente novos produtos em parceria com<br />

seus clientes. Como resultado, no exercício de 2002, a Companhia disponibilizou ao mercado aços para rolamentos<br />

com um nível diferenciado de limpeza inclusionária, aços destinados à aplicação em amarras off-shore e aços de alta<br />

estampabilidade para a produção de parafusos.


Vendas Não-Consolidadas por Região<br />

% sobre as vendas para o mercado doméstico<br />

Região 1998 1999 2000 2001 2002<br />

Sul 25,5% 20,9% 25,3% 26,4% 27,1%<br />

Sudeste 49,7% 52,2% 51,2% 49,3% 47,9%<br />

Nordeste 15,6% 15,7% 14,1% 14,9% 15,6%<br />

Centro-oeste 6,0% 7,9% 4,9% 5,3% 5,2%<br />

Norte 3,2% 3,3% 4,5% 4,1% 4,2%<br />

TOTAL 100% 100% 100% 100% 100%<br />

Das vendas feitas para o mercado doméstico, 47,9% foram direcionadas para a região sudeste, que<br />

compreende os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, regiões economicamente mais desenvolvidas. A região sul,<br />

onde a <strong>Gerdau</strong> opera com a <strong>Gerdau</strong> Riograndense e a <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini, foi responsável por 27,1% das<br />

vendas não-consolidadas no mercado doméstico em 2002. Juntas, as regiões sul, sudeste e nordeste, sem considerar a<br />

Açominas, representaram 90,6% das vendas das operações brasileiras para o mercado nacional.<br />

A Açominas, por sua vez, é uma empresa fortemente voltada para a exportação. Suas vendas no mercado<br />

doméstico envolvem produtos acabados, como vergalhões, barras e perfis, e são feitas diretamente aos clientes. A<br />

Açominas tem capacidade instalada de 740 mil toneladas de produtos laminados, os quais são praticamente todos<br />

vendidos no país. Em 2002, entrou em operação um novo laminador, com capacidade para produzir 440 mil toneladas<br />

de perfis estruturais pesados. Para o próximo ano, já com o equipamento ajustado e operando normalmente, a<br />

Açominas espera aumentar as vendas deste produto. Está programada para o final de 2003 a instalação de um novo<br />

laminador de fio-máquina, com capacidade instalada de 550 mil toneladas de produto por ano.<br />

Varejo<br />

Através da Comercial <strong>Gerdau</strong>, a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado vende seus produtos em todo o Brasil, contando<br />

com uma rede de 68 filiais e 4 centros de serviços para aços planos. A Comercial <strong>Gerdau</strong>, além da produção da<br />

própria <strong>Gerdau</strong>, revende produtos planos de outros fabricantes. A revenda de planos em 2002 chegou a 422,1 mil<br />

toneladas. A Açominas, por sua vez, em função das características dos seus produtos (semi-acabados) e do mercado<br />

(grandes clientes) não dispõe de uma estrutura de venda no varejo.<br />

Nas empresas da América do Sul, a <strong>Gerdau</strong> AZA (Chile) comercializa seus produtos através de uma rede de<br />

150 distribuidores independentes, e a <strong>Gerdau</strong> Laisa (Uruguai) vende seus produtos diretamente aos pequenos<br />

consumidores, com preços diferenciados.<br />

Exportações<br />

Historicamente, a <strong>Gerdau</strong> exporta apenas o excedente de produção, já que sua política é atender aos<br />

mercados localmente. É graças a esse posicionamento que as tarifas e barreiras impostas aos exportadores através da<br />

Seção 201, nos Estados Unidos, em nada influenciaram os negócios da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado e, de certa forma, até<br />

favoreceram suas operações na América do Norte.<br />

As atividades de marketing de exportação são coordenadas pela Área de Negócios responsável pela venda de<br />

produtos exportáveis pela Companhia e são realizadas (i) principalmente na forma FOB (Free on Board); (ii) à vista,<br />

com base em cartas de crédito abertas por clientes em mais de 30 países em todo o mundo; e (iii) diretamente a<br />

clientes em países vizinhos e indiretamente através de “trading companies”.<br />

Apesar de negociar principalmente com produtos de commodity, tais como vergalhões, a <strong>Gerdau</strong> está ciente<br />

da importância do controle de qualidade. A fim de garantir a satisfação dos consumidores finais em todo o mundo<br />

com os produtos comprados indiretamente da <strong>Gerdau</strong>, a Companhia periodicamente envia técnicos para verificar a<br />

qualidade dos produtos entregues aos clientes.<br />

A Açominas, por ser uma empresa exportadora, vende praticamente toda sua produção sob a forma de<br />

produtos semi-acabados, como tarugos, blocos e placas. As vendas de tarugos em 2002 chegaram a 925 mil toneladas,<br />

as placas, a 286,4 mil toneladas, e os blocos, a 217,8 mil toneladas. Grande parte da produção da Açominas destina-se


a atender o mercado asiático e, mesmo depois da Seção 201, a Companhia permaneceu atendendo ao mercado<br />

americano, que não impôs tarifas à importação de tarugos. Além disso, as quotas estabelecidas para aços planos<br />

foram suficientes para a manutenção das entregas. A maior parte das vendas no mercado externo é feita diretamente<br />

aos clientes. Aproximadamente 20% das vendas são realizadas através de companhias “trading companies”.<br />

As unidades estrangeiras dedicam-se principalmente ao abastecimento dos respectivos mercados domésticos<br />

dos países onde estão localizadas, com exceção das unidades canadenses, que vendem quase 50% de sua produção<br />

nos Estados Unidos. Aproximadamente 35% das vendas da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge são geradas por clientes<br />

nos Estados Unidos, predominantemente na região próxima aos Grandes Lagos. Os clientes consistem basicamente de<br />

centros de serviço (65%), construtores (25%) e fabricantes de equipamentos originais (OEMs) (10%). A <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel MRM Special Sections vende aproximadamente 65% de sua produção a clientes no mercado americano, e<br />

o restante a clientes canadenses. Cerca de 80% de sua produção é vendida diretamente a OEMs. As unidades<br />

canadenses comercializam seus produtos nos Estados Unidos através de venda direta aos clientes, para os quais a<br />

fatura é emitida nos mesmos termos dos clientes canadenses, mas em dólares americanos.<br />

Operações no Exterior<br />

Na América do Sul, a <strong>Gerdau</strong> AZA vendeu, no ano de 2002, 265,6 mil toneladas de produtos acabados, um<br />

incremento de 12,2% em relação a 2001. Em 2002, as vendas de barras e perfis para o setor metal-mecânico sofreram<br />

aumento da concorrência devido às importações que entraram no Chile. Neste segmento, a <strong>Gerdau</strong> AZA tem uma<br />

participação de mercado superior a 50%. Na construção civil, as vendas de vergalhões aumentaram no último ano,<br />

sendo que a empresa passou a ter 50% de participação no mercado. É importante ressaltar que, no ano de 2002, a<br />

demanda desses produtos aumentou em 6% devido aos investimentos feitos em infra-estrutura. Desde o final do ano<br />

2000, a <strong>Gerdau</strong> AZA tem uma Área de Negócios denominada AZAonLine, para atender clientes do Chile através da<br />

Internet. A versão eletrônica de vendas foi a primeira do Chile na área siderúrgica, e, atualmente, os clientes podem<br />

acompanhar o fluxo de seus pedidos pela Internet, bem como visualizar informações sobre os estoques de produtos, a<br />

situação de créditos e pagamentos e o histórico de compras, gerar certificados de qualidade e efetuar pedidos.<br />

No Uruguai, a <strong>Gerdau</strong> Laisa conta com 3.000 clientes registrados, que podem ser classificados em atacado,<br />

varejo e consumidores. Assim, os produtos são distribuídos por todo o país. Os clientes uruguaios também têm um<br />

canal de e-business à disposição.<br />

Os produtos da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel geralmente são vendidos a centros de serviços, fabricantes, ou<br />

diretamente aos OEMs a leste do Rio Mississippi. Os produtos são usados em várias indústrias, tais como construção,<br />

mineração, automóveis, comércio, celulares e transmissão elétrica, construções metálicas e fabricação de<br />

equipamentos. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel também vende produtos de maior valor agregado (corte e dobra de aço) a<br />

empreiteiros, realizando trabalho em projetos privados (comerciais) e públicos (estradas, pontes e outras construções<br />

ou infra-estruturas).<br />

Quanto à fabricação de vergalhões, as áreas de mercado cobertas são aquelas a leste do Rio Mississippi, com<br />

fábricas localizadas nas principais cidades do leste dos Estados Unidos ou próximo a elas. A estratégia da <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel é ter suas instalações de produção bem próximas ao local de trabalho suprido por ela, para que a<br />

companhia possa acelerar o tempo de resposta e satisfazer a demanda de aço para reforço de estruturas.<br />

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, em termos pro forma , vendeu<br />

produtos para mais de 1.000 clientes. Considerando a diversidade de seus produtos e mercados, nenhum cliente<br />

representa 3% ou mais do faturamento líquido consolidado. Os cinco maiores clientes perfizeram 8% do faturamento<br />

líquido consolidado pro forma no período.<br />

Em geral, as vendas de produtos acabados a clientes norte-americanos são realizadas pelo escritório de<br />

vendas em Tampa, e as vendas a clientes canadenses são feitas pelo escritório de vendas em Whitby. A <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel também possui escritórios de vendas em Perth Amboy, onde as vendas de fio-máquina são processadas, e<br />

em Selkirk, onde as vendas de seções especiais são intermediadas. Os representantes de vendas emitem pedidos,<br />

escalam a produção da usina e gerenciam o estoque. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel tem cerca de 50 empregados dedicados a<br />

marketing e vendas, dos quais um quarto encontra-se em campo, próximo aos clientes. Cada um dos representantes de<br />

venda da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel tem acesso imediato ao estoque e ao planejamento da produção em todas as usinas, o


que possibilita que eles ofereçam aos clientes um sistema de one stop shopping e atendam às necessidades dos<br />

clientes através da fonte ma is conveniente e/ou rentável para a Companhia. Nas usinas, os representantes<br />

metalúrgicos dão suporte técnico às vendas, mas não são considerados representantes de vendas.<br />

Em geral, as vendas de produtos trefilados, fio-máquina e vigas superleves são conduzidas por<br />

representantes localizados nas principais instalações da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel. Os vergalhões e as guias para elevadores<br />

normalmente são vendidos através de processos de licitação, no qual os empregados da empresa trabalham junto a<br />

cada cliente para estabelecer suas necessidades de especificações, prazo e preço.<br />

Prazo de Venda<br />

Normalmente, o prazo de faturamento da <strong>Gerdau</strong> não-consolidado é de 21 dias para as vendas domésticas,<br />

feitas no modo CIF (Cost Insurance and Freight). Clientes domésticos que fazem compras acima do equivalente a<br />

US$ 10.774 por mês estão sujeitos a um processo centralizado de aprovação de crédito. Como conseqüência dessas<br />

políticas, as baixas contábeis por contas incobráveis (feitas após 12 meses) representam uma porcentagem<br />

insignificante das contas recebíveis consolidadas da <strong>Gerdau</strong>. Na Açominas, o pagamento de compras domésticas é<br />

feito à vista ou em até 7 dias. O pagamento a prazo, por meio de títulos bancários, também é aceito. As vendas ao<br />

mercado estrangeiro são pagas imediatamente à Açominas através de cartas de crédito.<br />

Os termos de crédito da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel para seus clientes normalmente são determinados com base nas<br />

condições e costumes do mercado. A atividade da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel é sazonal, sendo que os pedidos feitos nos<br />

trimestres iniciados em junho e setembro tendem a ser mais numerosos do que aqueles feitos nos trimestres iniciados<br />

em março e dezembro, principalmente devido à quedas na atividade de construção relacionadas ao clima.<br />

Todas as unidades Ge rdau (no Brasil e no exterior) aceitam pagamento tanto à vista quanto a prazo para a<br />

compra de seus produtos. A segunda opção segue o padrão de prazos comerciais de cada região. Atualmente, a<br />

maioria das vendas é feita com o prazo máximo de 30 dias para pagamento.<br />

Concorrência<br />

Os custos de remessa, frete e carregamento portuário constituem importantes barreiras à importação. Uma<br />

vez que a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado opera principalmente no ramo dos produtos laminados longos, onde as margens de<br />

lucro são relativamente pequenas, o incentivo para concorrentes estrangeiros entrarem no mercado brasileiro é<br />

pequeno. No mercado doméstico, nenhuma empresa compete com a Companhia em toda a sua variedade de produtos.<br />

A <strong>Gerdau</strong> não-consolidado acredita que a diversificação e descentralização de seus negócios representa uma<br />

vantagem competitiva sobre seus principais concorrentes, cujas operações são mais centralizadas.<br />

Maiores Produtores Brasileiros de Aços Longos<br />

Mil toneladas<br />

Empresa Produção Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> + Açominas* 3.660,3 47,8%<br />

Belgo Mineira 2.734,2 35,7%<br />

V&M do Brasil 441,9 5,8%<br />

Aços Villares 420,8 5,5%<br />

Barra Mansa 366,7 4,8%<br />

Outros 28,0 0,4%<br />

TOTAL 7.651,9 100%<br />

Fonte: IBS – Informe Estatístico Preliminar, janeiro de 2003.<br />

* Os números da Açominas incluem 12 meses de produção<br />

A <strong>Gerdau</strong> é a maior produtora brasileira de longos, com uma participação de 47,8% do mercado. A Belgo<br />

Mineira é a segunda maior produtora no mercado brasileiro. Originalmente, a Belgo Mineira era uma empresa<br />

integrada, mas atualmente também opera no sistema de mini-mills. A estratégia da <strong>Gerdau</strong> está focada na produção<br />

descentralizada de aços longos através de fornos elétricos EAF e no emprego da tecnologia de lingotamento contínuo.<br />

Além disso, a <strong>Gerdau</strong> conta com 3 usinas integradas e com a Açominas, e tem usinas localizadas próximo a


fornecedores de sucata e instalações portuárias. Dessa forma, os custos com frete para os mercados atendidos ficam<br />

bastante baixos.<br />

Já a Açominas, é praticamente a fornecedora exclusiva de blocos e tarugos, no mercado interno, tendo um<br />

mercado bem definido e um alto grau de fidelidade dos seus clientes domésticos. O mercado de placas é mais<br />

competitivo, com participação da CST e, mais recentemente, da Cosipa. No mercado externo, a Açominas enfrenta<br />

grande concorrência de fornecedores do leste europeu (Rússia, Ucrânia, Itália e Japão) para produtos de maior<br />

qualidade. A empresa é altamente competitiva, pela tradição e qualidade de seus produtos, pela garantia dos prazos de<br />

entrega e pela assistência técnica prestada aos clientes. Em função dessas características, a lista de clientes da<br />

Açominas é bastante diversificada, contando com clientes tradicionais em todos os mercados nos quais atua.<br />

Na América do Sul, a <strong>Gerdau</strong> AZA enfrenta como principais barreiras para suas vendas os custos de frete e<br />

transporte e a disponibilidade dos produtos quando comparados com as importações. No mercado doméstico chileno,<br />

a Compañía Acero Del Pacífico (CAP) possui participação de 48%. A AZA fica com uma participação de 39% no<br />

mercado, enquanto que as importações representam 13% das vendas totais.<br />

No Uruguai, os principais concorrentes da <strong>Gerdau</strong> Laisa são duas laminadoras locais, além das importações<br />

vindas do Brasil, Argentina e leste europeu.<br />

A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel compete com vários produtores estrangeiros e domésticos, incluindo usinas integradas<br />

e mini-mills. Alguns dos concorrentes possuem mais recursos financeiros e de capital, e alguns continuam a investir<br />

pesadamente para atingir mais eficiência na produção e mais qualidade nos seus produtos. A concorrência é baseada<br />

no preço, na qualidade e na capacidade da empresa em atender às especificações e prazos solicitados pelo cliente.<br />

Além disso, no caso de certas aplicações, o aço compete com outros materiais, como plástico, alumínio e materiais<br />

compostos. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel pode ser adversamente afetada por um excesso de capacidade industrial, pela<br />

possibilidade de que instalações atualmente inativas voltem a operar, pelo excesso de fornecimento de alguns<br />

produtos e por alguns substitutos potenciais ao aço. A natureza altamente competitiva da indústria pode, futuramente,<br />

exercer uma pressão negativa sobre os preços de certos produtos.<br />

A área de mercado da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel atua engloba o Canadá e os Estados Unidos, principalmente ao<br />

longo da costa leste e no centro-oeste. Devido à sua natureza específica, os produtos da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM<br />

Special Sections muitas vezes são entregues a grandes distâncias, incluindo destinos além-mar. Assim, a AmeriSteel<br />

enfrenta uma concorrência significativa na venda de cada um de seus produtos por parte de vários concorrentes em<br />

cada mercado geográfico. Vergalhões, barras e perfis estruturais são produtos de commodity, nos quais o preço é o<br />

principal fator competitivo. Devido ao alto custo do frete em relação ao valor dos produtos, a concorrência de<br />

produtores não-regionais é relativamente limitada. A proximidade a clientes, juntamente com custos de frete<br />

competitivos e processos de fabricação de baixo custo, são fatores -chave para a manutenção das margens na venda de<br />

vergalhões, barras e perfis. A não ser em circunstâncias excepcionais, a despesa do cliente com a entrega do produto é<br />

limitada aos custos de frete da usina mais próxima até o destino final, e o fornecedor absorve quaisquer gastos<br />

adicionais.<br />

Apesar do alto custo de frete associado ao transporte de barras de aço, nos últimos anos muitos fabricantes<br />

da América do Norte têm experimentado concorrências significativas e, em alguns casos, injustas por produtores<br />

estrangeiros barras e perfis de aço. Devido a condições econômicas estrangeiras desfavoráveis e ao excesso de<br />

capacidade de produção, as importações de barras de aço para os mercados dos Estados Unidos e Canadá<br />

apresentaram níveis historicamente altos e, muitas vezes, preços abaixo dos custos de produção e exportação, com um<br />

correspondente impacto negativo nos preços domésticos. Apesar dos favoráveis regulamentos antidumping emitidos<br />

no início de 2001 pela Comissão Internacional de Comércio dos Estados Unidos, focados no comércio de vergalhões<br />

provindos de vários países, as importações de vergalhões para os Estados Unidos continuaram alcançando níveis<br />

muito altos.<br />

Em março de 2002, o Presidente Bush impôs tarifas e quotas sobre certos produtos de aço importados para<br />

os Estados Unidos. Os impostos são válidos por 3 anos e diminuirão após este período. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel acredita<br />

que seus principais concorrentes incluem as empresas Ispat Sidbec Inc., Stelco Inc. e Ivaco Inc., no Canadá, e Bayout<br />

Steel Corporation, Commercial Metals Corporation, Marion Steel Company, NorthStar Steel Company, Nucor<br />

Corporation, Roanoke Eletric Steel Corporation, Sheffield Steel e Steel Dynamics, nos Estados Unidos. Apesar da


característica de commodity dos mercados de vergalhões e barras e perfis, a Companhia acredita que seus produtos se<br />

distinguem dos produtos de seus concorrentes em termos de qualidade, desempenho consistente na entrega,<br />

capacidade de atender a pedidos volumosos e capacidade de atender à maioria dos pedidos com pronta-entrega. A<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel acredita que sua linha de barras e perfis é a mais completa produzida no território ao leste do Rio<br />

Mississippi, e julga que esta é uma importante vantagem competitiva em um mercado onde os clientes procuram o<br />

atendimento de todas as suas necessidades junto a alguns fornecedores-chave. Além disso, embora os projetos de<br />

construção e infra -estrutura geralmente sejam não-recorrentes em sua natureza, os fabricantes, distribuidores e centros<br />

de serviço que atendem a muitos desses projetos acabam se tornando clientes da Companhia no longo prazo.<br />

A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Perth Amboy participa de um processo antidumping e anti-subsídios governamentais<br />

(countervailing duty – CVD) movido pelos Estados Unidos contra certos países e produtores de fio-máquina. O<br />

Ministério do Comércio dos Estados Unidos determinou preliminarmente que os preços praticados por certos países e<br />

empresas prejudicam os produtores nos Estados Unidos e caracterizam dumping. Dessa forma, o Ministério do<br />

Comércio determinou a cobrança de taxas que variam de 7 a 369% sobre o fio-máquina importado de certos países e<br />

empresas. Embora recentemente tenha havido aumentos no preço do fio-máquina nos Estados Unidos, em resultado<br />

da aplicação dessas taxas, o volume de importação para os mercados dos Estados Unidos ainda é considerável.<br />

As tarifas impostas nos Estados Unidos e outras ações similares tomadas no Canadá podem não ter um<br />

impacto positivo sobre a indústria de aço da América do Norte e podem não reduzir o volume ou impacto negativo<br />

dos preços dos produtos importados. O excesso de capacidade de produção em nível mundial, a moeda forte – o dólar<br />

norte-americano –, a força da economia da América do Norte em relação ao resto do mundo, inúmeras isenções de<br />

tarifas, o curto prazo (3 anos) de duração das tarifas, o declínio nas taxas após o primeiro ano e a disparidade das<br />

taxas em diferentes linhas de produtos são os fatores que podem anular quaisquer benefícios. Por exemplo, no<br />

mercado de barras, que está sujeito a tarifas mais baixas, o benefício de preços levemente superiores foi neutralizado<br />

pelo aumento no custo da sucata, uma vez que a demanda por sucata aumentou devido aos volumes mais altos das<br />

produções beneficiadas pelas tarifas mais altas.<br />

Meio Ambiente<br />

As unidades da <strong>Gerdau</strong> são obrigadas a obedecer um conjunto de leis e regulamentos ambientais, em<br />

constante evolução, sobre emissões atmosféricas, descargas de efluentes em águas superficial e subterrâneas, controle<br />

de ruído, gestão de resíduos no que diz respeito a geração, manuseio, armazenamento, transporte e disposição de<br />

substâncias classificadas e remediação de áreas contaminadas. Estas leis e regulamentos variam e dependem da<br />

localização de cada planta e podem ser de competência do País, federal, estadual ou municipal.<br />

As operações da <strong>Gerdau</strong> geram certos resíduos e subprodutos, como escórias, carepas e pó de forno elétrico à<br />

arco, além de outros de menor relevância, que são classificados segundo sua periculosidade e devem ser controlados<br />

corretamente e dispostos segundo leis e regulamentos ambientais aplicáveis. Nos países em que a <strong>Gerdau</strong> atua certas<br />

leis e regulamentos ambientais impõem obrigações às empresa pelos custos relativos a tratamentos, controles,<br />

investigação e limpeza de propriedades contaminadas, mesmo que inadvertidamente, por práticas anteriores ou pela<br />

propriedade do local de disposição. São feitas verificações e provisionamento de recursos para a adequação ambiental<br />

de locais onde a Empresa tem conhecimento. Os custos de tais limpezas ou remediações não afetam materialmente a<br />

<strong>Gerdau</strong>.<br />

No Brasil e América do Sul foram provisionados recursos para investimentos e investigação de locais com<br />

potencial de contaminação, além de remediação de áreas comprovadas. Os principais investimentos realizados no<br />

exercício foram relativos à construção de aterros industriais dedicados na <strong>Gerdau</strong> Cosigua e Guaíra, no Rio de Janeiro<br />

e Curitiba, e remediação de locais contaminados pelo proprietário anterior na usina de São José dos Campos.<br />

Na <strong>Gerdau</strong> Cosigua, são realizadas Auditorias Anuais Obrigatórias por força de lei estadual. A empresa<br />

utiliza estas auditorias como ferramenta nos processo de renovação de suas licenças e permissões. Na <strong>Gerdau</strong><br />

Riograndense, no Rio Grande do Sul, foi empreendida uma completa investigação das atividades locais, abrangendo<br />

aspectos atmosféricos, hídricos e do solo, seus impactos na região afetada e ecossistemas vizinhos mais sensíveis. O<br />

relatório completo, com todas as conclusões, elaborado em conjunto por consultoria americana (ERM -Environmental<br />

Resources Managment) e empresas brasileiras, adicionadas de centros acadêmicos, foi encaminhado aos organismos<br />

governamentais responsáveis. Todo o processo foi acompanhado por ONG’s e demonstrou não haver contaminações


sensíveis que justifiquem outro tipo de intervenção além do controle das fontes de emissão e monitoramento<br />

sistemático.<br />

Na <strong>Gerdau</strong> Laisa, no Uruguai, e na <strong>Gerdau</strong> Açonorte, em Recife, no Brasil, foram instalados novos sistemas<br />

de exaustão e tratamento dos gases do forno elétrico, atendendo e superando os padrões de emissões legais vigentes<br />

nestes locais.<br />

Todas as plantas na América do Sul, incluindo as operações no Brasil, possuem licenças e permissões<br />

ambientais atualizadas e estão autorizadas a operar em conformidade com os regulamentos ambientais locais. As<br />

permissões são condição absolutamente necessária na obtenção de recursos financeiros dos agentes econômicos<br />

brasileiros.<br />

As plantas no Brasil participam com seus representantes formais na gestão de recursos hídricos superficiais,<br />

na região em que se localizam, através de novos modelos de participação conjunta dos setores governo-usuáriosociedade.<br />

A Açominas, como todas as demais plantas brasileiras, destinou recursos para implantação de novos<br />

sistemas de controle de emissões atmosféricas das suas operações de sinterização e manuseio de matérias primas. A<br />

planta de Ouro Branco possui as permissões necessárias à operação e destinação de seus rejeitos industriais, não<br />

havendo condicionantes maiores neste momento. A planta encontra-se em processo de renovação de licença, que no<br />

caso do Estado em que se localiza tem validade de 04 anos, e para isso faz-se necessário, por exigência<br />

governamental, a elaboração de um documento de desempenho ambiental denominado RADA (Relatório de<br />

Auditoria de Desempenho Ambiental). Todas as plantas localizadas em Minas Gerais: Açominas, <strong>Gerdau</strong> Divinópolis<br />

e <strong>Gerdau</strong> Barão de Cocais tiveram seus RADA’s realizados e condicionados nos processos de renovação de suas<br />

licenças.<br />

Algumas das operações nos Estados Unidos são responsáveis pela remediação de certos locais onde pó de<br />

sistemas de exaustão de fornos elétricos foi gerado e/ou disposto. Em geral, as estimativas de custos de remediação<br />

estão baseadas em avaliação de cada local e a natureza das atividades, antecipando as características da remediação a<br />

ser empreendida. Em tais avaliações, a <strong>Gerdau</strong> pode empregar consultores e provedores externos que ajudam a fazer<br />

estas determinações.<br />

Em 2000, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Perth Amboy e a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Sayreville fizeram parte do Programa<br />

de Auditoria de Siderurgicas tipo mini mill da Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA). As duas<br />

usinas conduziram uma completa auditoria ambiental multi-mídia. Os resultados desta auditoria foram encaminhados<br />

a EPA junto com uma lista de ações corretivas, as quais se espera que sejam concluídas no primeiro semestre de<br />

2003.<br />

A presença de materiais radioativos nas matérias-primas de sucata ferrosa pode apresentar significante risco<br />

a saúde e segurança para os trabalhadores e para o público em geral. Além disto, o custo para limpar o material<br />

contaminado e a perda de receita que resulta das paradas de produção pode ser materializada. Materiais radioativos<br />

normalmente estão na forma de fontes radioativas lacradas, tipicamente instaladas em instrumentos de medição ou em<br />

equipamentos hospitalares e de termoelétricas nucleares descomissionadas.<br />

A <strong>Gerdau</strong> tem sistemas de detecção de radiação sofisticados em todas as plantas tipo mini mills nos países<br />

em que atua, para monitorar as remessas entrantes de sucata. Caso seja encontrado material radioativo na sucata que a<br />

Companhia recebe, estes itens são encaminhamos a solução de disposição a este tipo de material. O custo de limpeza<br />

nestes casos é significativamente maior caso o material seja derretido nos fornos da aciaria.<br />

Embora a <strong>Gerdau</strong> tenha vários dispositivos de detecção em todas as nossas plantas, ocasionalmente uma<br />

fonte de sucata radioativa pode não ser detectável. Por exemplo, em julho de 2001, uma quantia pequena de césio foi<br />

recebida de fornecedores de sucata e acidentalmente foi derretida no forno da usina de Jacksonville na <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel. As atividades da aciaria foram suspensas durante aproximadamente 25 dias até aproximadamente 700<br />

toneladas de material contaminado tivessem sido removido e os equipamentos limpos. Como resultado deste acidente,<br />

a <strong>Gerdau</strong> revisou seus sistemas de detecção de radiação para reduzir o risco de acidente semelhante no futuro.


Nenhuma garantia pode ser dada que mudanças imprevistas, como novas leis ou políticas obrigatórias<br />

ocorram. Todas as unidades industriais são obrigadas a ter licenças legais e permissões. Quaisquer destas licenças ou<br />

permissões podem estar sujeitas a modificações sobre determinadas circunstâncias. Além disso, a Empresa pode ser<br />

exigida a obter licenças operacionais adicionais ou aprovações governamentais e eventualmente incorrer custos<br />

adicionais.<br />

Os sistemas de gestão ambiental implantados nas unidades industriais buscam garantir a precisa atualização<br />

de necessidades a partir de novas demandas legais e de partes interessadas.<br />

As unidades do Chile e de Cambridge já foram certificadas pela norma internacional ISO 14.001 sendo<br />

previsto na seqüência outras unidades estarão se preparando para tal.<br />

Manutenção e Tecnologia<br />

Devido às condições complexas da siderurgia, a manutenção regular dos equipamentos é uma despesa<br />

significativa constante, correspondendo a aproximadamente 8,3% dos custos das mercadorias vendidas pela <strong>Gerdau</strong><br />

não-consolidado para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002. A Companhia emprega equipes de<br />

manutenção especializadas, cada uma com responsabilidade por uma área especial da produção. No Chile, a<br />

manutenção dos equipamentos e maquinário envolve níveis significativos de custos, tendo correspondido a<br />

aproximadamente 8% do custo do produto final em dezembro de 2002. Na Argentina, esse montante é de 3% do custo<br />

das mercadorias vendidas.<br />

Na Açominas, o custo médio com manutenção em 2002 representou 15% do custo de produção de laminados<br />

acabados, demonstrando a eficácia da manutenção preventiva na preservação das instalações e equipamentos da usina<br />

e na garantia da continuidade operacional. A Companhia tem realizado um notável esforço na atualização tecnológica<br />

de seus processos e sistemas e na verticalização de sua linha de produtos, tendo investido US$ 415 milhões no<br />

período de 1999 a 2002. Todo esse esforço está voltado para a otimização dos resultados financeiros de sua operação.<br />

A defasagem tecnológica ainda existente em relação às empresas denominadas de “classe mundial” está sendo<br />

reduzida a cada novo investimento realizado, e os projetos em estudo, após implantados, eliminarão definitivamente<br />

essa defasagem, tornando a Companhia, que já é extremamente competitiva em nível internacional, uma líder<br />

mundial em competitividade no seu segmento de atuação.<br />

As capacidades anuais da aciaria da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel são baseadas nos resultados dos melhores meses de<br />

produção, calculados para todo o ano e prevendo 18 dias de parada para manutenção e feriados. Embora normalmente<br />

seja vantajoso operar as usinas em níveis máximos de produção (a fim de atingir custos mínimos por unidade), a<br />

operação orientada para a manutenção dos níveis do estoque permite o equilíbrio da produção em relação ao<br />

marketing, oferecendo flexibilidade à Administração no sentido de limitar os atrasos e paradas devidos a manutenção<br />

ou outros motivos.<br />

Como é comum para produtos de aço no sistema mini-mill, a <strong>Gerdau</strong> não possui nenhum programa formal de<br />

pesquisa e desenvolvimento, uma vez que a tecnologia de produção de aço está facilmente disponível para compra.<br />

No entanto, a Companhia está continuamente implementando melhorias e desenvolvimentos tecnológicos. Ao longo<br />

dos últimos anos, a Companhia introduziu tecnologias modernas em suas mini-mills, tais como transformadores de<br />

alta potência, paredes e abóbadas de fornos resfriados a água, lanças de oxigênio, fundentes para a formação de<br />

escória e forno panela. Nas suas unidades de laminação, a Companhia introduziu controle automático de fornos,<br />

laminadores contínuos, gaiolas de acabamento de alta velocidade, tratamento térmico Tempcore e Thermex,<br />

processamento de fio-máquina Stelmor, máquinas de processamento automáticas e laminação dividida. Os<br />

equipamentos de produção mais sofisticados usados pela Companhia são fornecidos por construtores de máquinas<br />

internacionais e companhias da tecnologia do aço. Tais fornecedores geralmente celebram contratos de transferência<br />

de tecnologia com os compradores e oferecem suporte técnico extensivo e treinamento de pessoal, em conjunto com a<br />

instalação e comissão do equipamento. A <strong>Gerdau</strong> celebrou contratos de transferência de tecnologia com a Nippon<br />

Steel, Sumitomo Steel, Thyssen, Daido Steel e BSW.


Colaboradores<br />

Número de Colaboradores em Dezembro de 2002<br />

América América do<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. Açominas<br />

Total<br />

do Sul Norte<br />

9.152 3.826 456 4.592 18.026<br />

Em 31 de dezembro de 2002, a <strong>Gerdau</strong> contava com a colaboração de 18.026 colaboradores em todas as suas<br />

unidades industriais. Deste montante, 72% estão alocados no Brasil e o restante nas unidades localizadas na América<br />

do Sul e na América do Norte, com 456 e 4.592 colaboradores, respectivamente. O número de funcionários no Brasil<br />

cresceu consideravelmente no último ano devido à consolidação integral da Açominas, que atualmente conta com<br />

3.826 trabalhadores. Na América do Norte, o aumento se refere à incorporação dos funcionários da antiga Co-Steel<br />

nos quadros da <strong>Gerdau</strong> Ameristeel.<br />

Maiores informações sobre os colaboradores da <strong>Gerdau</strong> podem ser encontradas no “Item 6 - Administração,<br />

Diretores e Colaboradores”.<br />

Outros Negócios<br />

Seiva S.A. – Florestas e Indústrias<br />

A Seiva é uma empresa integrante do Grupo <strong>Gerdau</strong>, constituída em 29 de dezembro de 1971 com a<br />

finalidade de implantar projetos de reflorestamento, dentro da sistemática do Decreto Lei nº 1.134/70. Os serviços de<br />

elaboração, implantação e manutenção dos projetos de reflorestamento da Seiva são executados por seus 47<br />

funcionários (dezembro de 2002).<br />

A empresa é proprietária de florestas de pínus e de eucaliptos. Desde 1971, a <strong>Gerdau</strong> vem plantando essas<br />

florestas, o que permite a obtenção de certas vantagens tributárias e o atendimento às regulamentações ambientais<br />

aplicáveis aos usuários de fornos movidos a carvão. O eucalipto é utilizado como matéria-prima para a produção de<br />

carvão, utilizado nos altos-fornos das unidades de produção de ferro gusa.<br />

Dona Francisca Energética S.A.<br />

A Dona Francisca Energética S.A. (DFESA) é uma empresa que atua na área de geração de energia elétrica<br />

por meio da Usina Hidrelétrica Dona Francisca, localizada na região central do estado do Rio Grande do Sul. Ela tem<br />

uma potência instalada de 125 megawatts.<br />

A DFESA tem como objetivo cumprir as obrigações de seus acionistas no que diz respeito à implantação,<br />

operação e manutenção do empreendimento, bem como ao aproveitamento do potencial energético da Usina<br />

Hidrelétrica Dona Francisca.<br />

Os acionistas integram, juntamente com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), um consórcio<br />

denominado Consórcio Dona Francisca, constituído conforme o Contrato de Constituição nº CEEE/9700295, de 13<br />

de março de 1997. Após a aquisição de uma participação adicional no início de 2003 pela <strong>Gerdau</strong> S.A., a Dona<br />

Francisca Energética passou a ser constituída pelos seguintes acionistas: <strong>Gerdau</strong> S.A., com 51,8%; Companhia<br />

Paranaense de Energia (COPEL), com 23%; Celesc, com 23%; e Engevix, com 2,2%.<br />

Bradley Steel Processors Inc.<br />

Consiste em uma joint venture de 50% com a Buhler Industries Inc., que processa vigas superleves.<br />

SSS/MRM Guide Rail<br />

Consiste em uma joint venture de 50% com a Monteferro S.p.A., que processa as guias de elevadores<br />

produzidas pela MRM para os fabricantes.


Gallatin Steel<br />

A Gallatin Steel está localizada no Condado de Gallatin, em Kentucky, Estados Unidos, aproximadamente<br />

40 milhas a sudoeste de Cincinnati, em um terreno de 1.000 acres de posse da própria empresa. A localização é<br />

conveniente no que se refere a transporte hidroviário, ferroviário ou rodoviário. A Gallatin opera com um forno<br />

elétrico movido a corrente contínua em conjunto com uma unidade de refino, lingotamento de placas, um laminador<br />

progressivo de alta velocidade e uma unidade de corte. A Gallatin é uma joint venture de 50% com a empresa<br />

canadense Dofasco, e é a única usina da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel que produz chapas laminadas planas, utilizadas nas<br />

indústrias de construção, automotiva, de eletrodomésticos, máquinas, equipamentos e embalagens.<br />

C. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL<br />

Estrutura de Capital<br />

Distribuição Acionária<br />

(% de participação no capital total em 31 de dezembro de 2002)<br />

Acionista Ações Ordinárias Total de Ações<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> e outras empresas <strong>Gerdau</strong> 89,78% 51,48%<br />

Investidores Institucionais Brasileiros 0,02% 12,95%<br />

Investidores Institucionais Estrangeiros 1,48% 18,94%<br />

Público 8,72% 16,63%<br />

A tabela acima apresenta a distribuição acionária na <strong>Gerdau</strong> S.A. em 31 de dezembro de 2002. Do capital<br />

total da empresa, 48,5% estavam detidos por investidores institucionais, dos quais 13% eram brasileiros. Os<br />

investidores institucionais estrangeiros, por sua vez, detinham 18,9%, e os pequenos investidores, 16,6%. A <strong>Gerdau</strong><br />

S.A. é controlada pela Família <strong>Gerdau</strong>, através da holding Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e de outras empresas. Em<br />

dezembro de 2002, a Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. detinha 44,9% da empresa, enquanto que a Santa Felicidade<br />

Comércio, Importação e Exportação de Produtos Siderúrgicos Ltda., outras empresas e a Família <strong>Gerdau</strong> detinham os<br />

6,6% remanescentes dos 51,5% do grupo de controle.<br />

As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento referentes à<br />

distribuição acionária estão descritas no “Item 8 – Alterações Significativas”.<br />

Estrutura Acionária - Principais Empresas<br />

Em 1995, a <strong>Gerdau</strong> passou por um processo de reestruturação do Grupo, concluído em 1997. Neste processo,<br />

foram incorporadas 28 empresas, e as seis companhias de capital aberto foram reduzidas para apenas duas: a <strong>Gerdau</strong><br />

S.A. e a holding Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., trazendo maior transparência no relacionamento com o mercado de<br />

capitais .<br />

Estrutura Acionária – Principais Empresas<br />

% de participação direta e indireta<br />

GERDAU S.A.<br />

Participação<br />

Acionistas<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. 45%<br />

Outros 55%


AÇOMINAS S.A.<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. 79%<br />

Outros 21%<br />

GERDAU INTERNACIONAL LTDA.<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. 100%<br />

GERDAU AZA S.A.<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> Internacional 100%<br />

GERDAU LAISA S.A.<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> Internacional 99%<br />

Outros 1%<br />

SIPAR ACEROS S.A.<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> Internacional 38%<br />

Outros 62%<br />

GERDAU AMERISTEEL CORP.<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> Internacional 74%<br />

Outros 26%<br />

GERDAU AMERISTEEL US INC<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. 100%<br />

GERDAU AMERISTEEL MRM SPECIAL SECTIONS<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. 100%<br />

GERDAU AMERISTEEL CAMBRIDGE<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. 100%<br />

GERDAU AMERISTEEL PERTH AMBOY<br />

Acionistas<br />

Participação<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. 100%


GERDAU AMERISTEEL SAYREVILLE<br />

Acionistas<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. 100%<br />

GALLATIN STEEL<br />

Acionistas<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. 50%<br />

Participação<br />

Participação<br />

A tabela a seguir mostra as principais companhias e investimentos mantidos direta ou indiretamente pela<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. em 31 de dezembro de 2002:<br />

Companhia<br />

País<br />

Participação<br />

no capital com<br />

direito a voto<br />

Participação<br />

no capital total<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda. Brasil 100% 100%<br />

<strong>Gerdau</strong> GTL Spain (GTL) Espanha 100% 100%<br />

<strong>Gerdau</strong> AZA S.A. Chile 100% 100%<br />

Aceros COX S.A. Chile 100% 100%<br />

<strong>Gerdau</strong> Internacional Empreendimentos Ltd. Brasil 100% 100%<br />

Seiva S.A - Florestas e Indústrias Brasil 100% 96%<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa S.ª Uruguai 99% 99%<br />

Aço Minas Gerais - Açominas Brasil 79% 79%<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. Canadá 74% 74%<br />

AmeriSteel Corp. Estados Unidos 74% 74%<br />

Ameristeel Bright Bar Inc. Estados Unidos 74% 74%<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge Inc. Canadá 74% 74%<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections Canadá 74% 74%<br />

Inc.<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Perth Amboy Inc. Estados Unidos 74% 74%<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Sayreville Inc. Estados Unidos 74% 74%<br />

Gallatin Steel Co. Estados Unidos 50% 50%<br />

Sipar Laminación de Aceros (Sipar) Argentina 38% 38%<br />

Sociedad Industrial Puntana S.A. - Sipsa Argentina 38% 38%<br />

Dona Francisca Energética S.A. Brasil 22% 22%<br />

D. PROPRIEDADES, FÁBRICAS E EQUIPAMENTOS<br />

As principais propriedades da <strong>Gerdau</strong> consistem em instalações para a produção de aço, produtos laminados<br />

e trefilados. A lista a seguir identifica a localização, capacidade e tipo de instalação, assim como os tipos de produtos<br />

manufaturados.


Localização das Plantas, Capacidades, Equipamentos e Produtos<br />

(mil toneladas por ano)<br />

Capacidade<br />

Capacidade Capacidade<br />

Localização das Plantas (Ferro Gusa e Ferro<br />

(Aço Bruto) (Laminados)<br />

Esponja)<br />

Capacidade<br />

(Trefilados)<br />

Equipamentos<br />

AÇOMINAS - 3.000 740 - Integrada com alto-forno<br />

GERDAU – Brasil 1.356 4.374 4.071 897 - -<br />

Açonorte<br />

- 230 270 91<br />

Mini-mill EAF, laminação, trefilaria, fábrica<br />

de pregos e de grampos<br />

Produtos<br />

Tarugos, blocos e placas, barras e perfis, dormentes<br />

de aço e perfis estruturais<br />

Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, trefilados e<br />

pregos<br />

Barão de Cocais 330 330 198 -<br />

Integrada com alto-forno, conversor LD e<br />

laminação<br />

Vergalhões, barras e perfis<br />

Cearense - 120 120 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras e perfis<br />

Cosigua - 1.404 1.510 284<br />

Mini-mill EAF, laminação, trefilaria, fábrica Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, trefilados e<br />

de pregos e de grampos<br />

pregos<br />

Divinópolis 336 600 456 -<br />

Integrada com alto-forno, conversor EOF e<br />

laminação<br />

Vergalhões, barras e perfis<br />

Guaíra - 390 167 - Mini-mill EAF e laminação Tarugos, vergalhões, barras e perfis<br />

Piratini - 310 380 - Mini-mill EAF e laminação Aços especiais<br />

Riograndense - 390 470 172<br />

Mini-mill EAF, laminação, trefilaria, fábrica Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, trefilados e<br />

de pregos e grampos<br />

pregos<br />

Usiba 450 600 500 -<br />

Integrada com DRI, mini-mill EAF,<br />

Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, e trefilados<br />

laminação, trefilaria,<br />

Contagem 240 - - 25 Alto-forno Ferro gusa<br />

Cotia - - - 72 Trefilaria Arames<br />

Cumbica - - - 130 Fábrica de telas e trefilaria Telas soldadas e arames<br />

São José dos Campos - - - 123 Trefilaria Arames<br />

BRASIL 1.356 7.374 4.811 897 - -<br />

AZA - 360 440 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras e perfis<br />

Laisa - 70 72 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras e perfis<br />

AMÉRICA DO SUL - 430 512 - - -<br />

Cartersville - 780 544 - Mini-mill EAF e laminação Barras e perfis<br />

Charlotte - 417 363 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras e perfis<br />

Jacksonville - 580 558 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões e fio-máquina<br />

Knoxville - 413 454 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões<br />

W. Tennessee - 607 544 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras<br />

Lasco - 872 998 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras e perfis<br />

Raritan - 817 907 - Mini-mill EAF e laminação Produtos de fio -máquina<br />

Sayerville - 726 544 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras e perfis<br />

Cambridge - 326 295 - Mini-mill EAF e laminação Vergalhões, barras e perfis<br />

MRM Special Sections - 349 299 - Mini-mill EAF e laminação Seções especiais<br />

AMÉRICA DO NORTE - 5.887 5.506 - - -<br />

TOTAL GERDAU 1.356 13.691 10.829 897 - -<br />

Notas: (1) EAF (electric arc furnace): usinas com forno elétrico a arco, que produzem aço bruto utilizando como principais matérias-primas sucata ou ferro gusa; (2) Altos fornos ou<br />

DRI (direct reduction iron): usinas que produzem ferro gusa ou ferro esponja para utilização na produção de aço bruto, tendo o minério de ferro e o gás natural como principais<br />

matérias -primas.<br />

F-131


ITEM 5.<br />

REVISÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL E PERSPECTIVAS<br />

A. RESULTADOS OPERACIONAIS<br />

Ambiente Econômico no Brasil.<br />

Os resultados operacionais e as condições financeiras da <strong>Gerdau</strong> dependem das condições econômicas gerais<br />

do Brasil e, em especial: (i) do crescimento econômico e de seu impacto sobre a demanda por aço; (ii) dos custos<br />

financeiros e da disponibilidade de financiamentos; (iii) das taxas de câmbio entre a moeda brasileira e moedas<br />

estrangeiras.<br />

Por muitos anos, o Brasil enfrentou altas taxas de inflação, cujo efeito foi um declínio progressivo no poder<br />

aquisitivo da grande maioria da população brasileira. Durante períodos de inflação alta, o valor efetivo de salários e<br />

remunerações tende a cair porque os reajustes normalmente não compensam a taxa real de inflação, em função não só<br />

dos valores do reajuste, mas também de sua freqüência. Desde a introdução do real, em julho de 1994, a taxa de<br />

inflação no Brasil caiu de forma dramática (ver tabela abaixo). Além disso, houve crescimento econômico depois da<br />

implementação do Plano Real, com um aumento de 0,2% no PIB brasileiro em 1998, 0,8% em 1999, 4,4% em 2000,<br />

1,4% em 2001 e 1,5% em 2002.<br />

Conforme os princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) no Brasil, e conforme a legislação societária<br />

brasileira, a UFIR foi usada como índice em épocas de inflação alta para reajustes de inflação na elaboração de<br />

demonstrações financeiras por períodos até 31 de dezembro de 1995. Contudo, a Lei Federal 9.249, que passou a<br />

vigorar em 26 de dezembro de 1995, aboliu, a partir de 1º de janeiro de 1996, o sistema anterior de correção<br />

monetária para fins de legislação societária e para fins de relatórios de empresas de capital aberto, embora a CVM<br />

permita que as companhias elaborem suas demonstrações financeiras de acordo com o método de moeda de valor<br />

constante e qualquer índice geral de preços pode ser usado para essa finalidade.<br />

A tabela abaixo mostra a inflação e a desvalorização da moeda brasileiras em relação ao dólar americano nos<br />

períodos especificados. Para uma discussão sobre a decisão do Banco Central, de janeiro de 1999, de permitir a<br />

variação cambial livre do real em mercados de câmbio estrangeiros e sua subseqüente desvalorização, ver o “Item 10.<br />

D. Controles de Câmbio - Taxas de Câmbio”.<br />

Janeiro a Abril<br />

Exercício encerrado em 31 de dezembro de<br />

2003 2002 2001 2000<br />

Inflação (com base no INPC) 6,84% 14,74% 9,44% 5,27%<br />

Inflação (IGP -M) 7,24% 25,30% 10,37% 9,96%<br />

Desvalorização (R$ vs. US$) (18,21%) 52,27% 18,67% 9,30%<br />

A desvalorização da moeda brasileira em 2002 foi conseqüência da interação entre algumas variáveis -<br />

chaves. Dignos de nota são o impacto do desequilíbrio econômico do maior parceiro comercial do Brasil, a Argentina,<br />

além de outros incidentes, como o ataque terrorista de setembro de 2001 nos Estados Unidos, que fizeram alguns<br />

investidores internacionais procurarem mercados mais seguros.<br />

O impacto da desvalorização sobre os negócios da <strong>Gerdau</strong> se resume, em essência, à possibilidade de uma<br />

redução ainda maior nas receitas em função da desaceleração da economia brasileira devido ao aumento nas taxas de<br />

juro domésticas. No entanto, é importante observar que a <strong>Gerdau</strong> S.A. tem quase 40% de suas operações no exterior,<br />

o que resulta em proteção natural e garante um certo efeito de equilíbrio, que minimiza o impacto de qualquer<br />

desvalorização do real sobre o aspecto operacional e sobre a parcela da dívida da <strong>Gerdau</strong> calculada em dólares<br />

americanos.<br />

132


Efeitos sobre a Demanda<br />

Durante o período de inflação alta, houve uma disparidade entre os índices e freqüência dos reajustes de<br />

preços e os aumentos correspondentes nos salários, o que resultou em uma diminuição do poder aquisitivo. Essa<br />

disparidade foi minimizada significativamente pela redução nas taxas de inflação e aumento da demanda de consumo.<br />

A recente desvalorização da moeda brasileira teve um impacto significativo na economia. Mesmo assim, o<br />

impacto negativo total esperado – isto é, maior inflação, PIB negativo – não ocorreu conforme o previsto. De fato, o<br />

processo de recuperação foi mais rápido do que se pensava ser possível. Isso, contudo, não é garantia do desempenho<br />

futuro da economia do país.<br />

Variação Sazonal<br />

As vendas da Companhia não estão sujeitas a variações sazonais significativas. Seu desempenho depende<br />

mais dos desenvolvimentos dos segmentos que compõem o PIB nos países onde a <strong>Gerdau</strong> opera. Em termos de<br />

entregas, no Brasil, o segundo e o terceiro trimestres são mais fortes do que os outros. Na América do Norte, a<br />

demanda é influenciada pelo período de inverno. O consumo mais elevado de energia elétrica e de fontes de energia<br />

(como gás natural, por exemplo), reforçado pelas condições severas do clima, contribuíram para aumentar custos,<br />

diminuir a atividade de construção e, assim, afetar as vendas da Companhia.<br />

Resultados das Operações<br />

A tabela a seguir mostra, em percentuais, a relações entre algumas linhas do balanço com a receita líquida de<br />

vendas, de acordo com o GAAP americano, nos anos especificados:<br />

Ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de<br />

2002 2001 2000<br />

Receita líquida 100,0% 100,0% 100,0%<br />

Custo das mercadorias vendidas (71,9%) (71,7%) (74,3%)<br />

Lucro bruto 28,0% 28,3% 25,7%<br />

Despesas de vendas (3,5%) (4,4%) (4,1%)<br />

Despesas gerais e administrativas (6,8%) (7,5%) (7,7%)<br />

Lucro operacional 17,8% 16,3% 14,0%<br />

Lucro líquido 7,1% 7,0% 6,8%<br />

A tabela a seguir traz informações sobre as receitas e despesas por segmento de mercado, de acordo com o<br />

GAAP americano, para os anos especificados:<br />

Receita líquida<br />

Ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de<br />

Variação percentual<br />

2002 2001 2000 2002-2001 2001-2000<br />

Construção civil 1.469.217 1.137.081 1.270.101 33,7% (13,5%)<br />

Indústria 1.567.164 1.065.753 1.163.835 52,7% (11,5%)<br />

Outros 228.545 198.304 242.778 19,2% (21,1%)<br />

Total 3.264.926 2.401.138 2.676.714 40,7% (13,3%)<br />

Custo das mercadorias vendidas<br />

Construção civil (1.057.336) (832.811) (932.085) 33,2% (14,8%)<br />

Indústria (1.127.825) (765.886) (854.101) 54,5% (14,5%)<br />

Outros (164.475) (123.531) (178.167) 39,7% (33,9%)<br />

Total (2.349.636) (1.722.228) (1.964.353) 43,1% 16,4%<br />

133


Lucro bruto<br />

Construção civil 411.880 304.270 338.015 35,0% (9,7%)<br />

Indústria 439.339 299.867 309.735 46,5% (3,2%)<br />

Outros 64.071 74.773 64.611 -13,3% 14,4%<br />

Total 915.290 678.910 712.361 34,8% (4,7%)<br />

Lucro operacional<br />

Construção civil 261.337 160.380 183.642 62,9% (12,7%)<br />

Indústria 278.760 179.920 168.278 54,9% 6,9%<br />

Outros 40.653 51.701 35.103 -21,4% 47,3%<br />

Total 580.750 392.001 387.023 48,15% 1,3%<br />

Receita financeira 100.350 55.002 57.324 -84,4% (4,0%)<br />

Despesa financeira (424.147) (238.269) (243.477) -78,0% (2,1%)<br />

Lucro líquido 231.827 167.353 188.558 38,5% (11,2%)<br />

A tabela a seguir mostra o custo das mercadorias vendidas, excluindo o custo dos fretes, durante 2002, 2001<br />

e 2000 expressa em percentual da receita líquida das vendas:<br />

Composição do custo das mercadorias vendidas<br />

2002 2001 2000<br />

Matérias-primas 53% 51% 53%<br />

Custos diretos de mão-de-obra 13% 14% 13%<br />

Custos diretos totais 66% 65% 66%<br />

Custos indiretos de mão-de-obra 5% 5% 5%<br />

Serviços de terceiros 7% 7% 7%<br />

Depreciação 9% 9% 9%<br />

Energia e eletricidade 10% 9% 8%<br />

Outros 3% 5% 4%<br />

Custos indiretos totais 34% 35% 33%<br />

Total de custos 100% 100% 100%<br />

Comparativo do Exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2002, com o Exercício fiscal encerrado em<br />

31 de dezembro de 2001<br />

Os resultados do exercício de 2002 refletem a consolidação da Açominas e das operações da Co-Steel a<br />

partir de suas respectivas datas de aquisição. Outros fatores que contribuíram para o desempenho observado no<br />

exercício foram o nível mais alto de atividade na Açominas após o acidente que ocorreu em março e durou até<br />

setembro, as melhores condições do mercado chileno, e o aumento nas exportações.<br />

Receita Líquida das Vendas<br />

Em 2002, a receita líquida consolidada alcançou US$ 3,3 bilhões contra US$ 2,4 bilhões em 2001, o que<br />

corresponde a um crescimento de 35.9%, result ado de um aumento de 37,7% nas vendas físicas e de uma diminuição<br />

de 1,8% nos preços médios. O preço líquido médio foi de US$ 371,7 por tonelada em 2002, mais baixo do que o<br />

preço médio de US$ 378,6 por tonelada em 2001. Aproximadamente 59% da receita líquida é proveniente das<br />

operações da Companhia no Brasil e 41%, de suas operações no exterior. A consolidação da Açominas e da Co-Steel<br />

representa 22,6% do volume das vendas consolidado.<br />

134


Custo das Vendas e Lucro Bruto<br />

O esforço para reduzir custos e melhorar a produtividade dos equipamentos compensou o aumento dos<br />

preços de algumas matérias-primas ao longo do ano, principalmente sucata e ferro gusa. Isso resultou em uma<br />

margem bruta de 28,03% no ano de 2002 contra 28,27% em 2001. O lucro bruto alcançou US$ 915,3 milhões em<br />

2002, comparado a US$ 678,9 milhões em 2001, um aumento de 34,8%. Durante o ano de 2002, algumas subsidiárias<br />

na América do Norte revisaram a vida útil de certos ativos reduzindo a despesa com depreciação em<br />

aproximadamente US$ 3,2 milhões.<br />

Lucro Operacional<br />

Despesas operacionais menores (despesas com vendas e marketing, gerais e administrativas) resultaram em<br />

um lucro operacional mais alto em 2002 em relação ao ano anterior. O lucro operacional alcançou US$ 580,8 milhões<br />

em 2002, um aumento de 48,2% em relação a 2001. A margem operacional foi de 17,79%, maior do que os 16.23%<br />

registrados em 2001.<br />

Despesas e Receitas Financeiras<br />

As despesas financeiras líquidas aumentaram 76,7%, alcançando US$ 323,7 milhões. Este aumento pode ser<br />

explicado pela maior perda cambial líquida contabilizada no período (US$ 131,7 milhões em 2002 versus US$ 71,8<br />

milhões em 2001) e pelo aumento do endividamento resultante da consolidação das operações da Co-Steel e do<br />

aumento de participação na Açominas. A maior desvalorização do real foi a principal razão para o aumento das<br />

perdas cambiais.<br />

Equivalência Patrimonial<br />

A equivalência patrimonial negativa de US$ 10,1 milhões em 2002 foi causada principalmente pelas perdas<br />

na Dona Fra ncisca Energética S.A. e na Sipar Aceros S.A.<br />

Provisão para Imposto de Renda<br />

Em 2002, a provisão para imposto de renda, de US$ 6,6 milhões, diminuiu em US$ 48,1 milhões em relação<br />

ao ano anterior. As principais razões para essa diminuição foram o aumento do volume de benefícios ficais resultantes<br />

da distribuição de juros sobre o Capital Social, o reconhecimento do Imposto de Renda Diferido através da reversão<br />

da provisão para valorização da Açominas e os maiores níveis de lucros não tributáveis.<br />

.<br />

Lucro Líquido<br />

O lucro líquido consolidado alcançou US$ 231,8 milhões em 2002, um resultado 38,5% superior ao do ano<br />

anterior, com uma margem líquida de 7,10% contra 6,96% em 2001. É importante observar que as operações<br />

brasileiras contribuíram com US$ 209,7 milhões, as da América do Norte com US$ 11,1 milhões e as da América do<br />

Sul com US$ 11,0 milhões.<br />

Comparativo do Exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2001, com o Exercício fiscal encerrado em<br />

31 de dezembro de 2000<br />

Receita Líquida das Vendas<br />

A receita líquida consolidada de US$ 2,4 bilhões apresentou uma redução de 13,3%, principalmente devido à<br />

desvalorização do real e aos preços mais baixos nos Estados Unidos. Aproximadamente 60% da receita líquida vem<br />

das operações no Brasil, sendo que o real se desvalorizou 18,7% ao longo do ano. O preço líquido médio nos Estados<br />

Unidos caiu de US$ 388/tonelada para US$ 375/tonelada, . As vendas físicas chegaram a 6,4 milhões de toneladas,<br />

valor semelhante ao do ano anterior.<br />

135


Custo das Vendas e Lucro Bruto<br />

O custo das vendas diminuiu 16,3%, alcançando US$ 1,7 bilhão. Essa redução é explicada pela<br />

desvalorização da moeda brasileira e pelos ganhos de produtividade obtidos pela atualização tecnológica e realocação<br />

da produção entre as diversas fábricas no Brasil. Devido a esses ganhos em particular, a margem bruta<br />

chegou a 28,27%, contra 25,70% do ano anterior. O lucro bruto totalizou US$ 678,9 milhões, uma redução de 4,7%<br />

em relação a 2000.<br />

Receita Operacional<br />

A receita operacional de US$ 392,0 milhões foi levemente superior à do ano anterior. A redução nas<br />

despesas operacionais foi suficiente para compensar a redução no lucro bruto. Além disso, a margem operacional<br />

subiu de 13,96% para 16,23%.<br />

Despesas e Receitas Financeiras<br />

As despesas financeiras diminuíram 1,6%, alcançando US$ 183,3 milhões. Esta redução pode ser explicada<br />

pelas perdas cambiais maiores contabilizadas no período (US$ 50,3 milhões em 2000 versus US$ 71,8 milhões em<br />

2001). A forte desvalorização do real foi a principal razão para o aumento nas perdas cambiais. As perdas cambiais<br />

teriam sido maiores se a Companhia não se tivesse protegido contra a exposição de sua dívida à variação cambial em<br />

2001 por meio de contratos de swap cambiais no valor de US$ 325 milhões sobre a dívida exposta em moeda<br />

estrangeira durante o ano de 2001.<br />

Equivalência Patrimonial<br />

A equivalência patrimonial alcançou US$ 18,3 milhões em 2001, contra US$ 34,0 milhões em 2000. A<br />

redução ocorreu devido aos resultados mais baixos obtidos pela Açominas como conseqüência de uma parada de 40<br />

dias no alto forno para reforma e modernização tecnológica.<br />

Provisão para Imposto de Renda<br />

Em 2001, a provisão para imposto de renda de US$ 54,6 milhões excedeu em US$ 9 milhões a provisão do<br />

ano anterior devido aos melhores resultados das operações da Companhia no Brasil.<br />

Lucro Líquido<br />

O lucro líquido de US$ 167,3 milhões diminuiu 11,2% em 2001 em relação a 2000. Os resultados foram<br />

afetados por: i) desvalorização da moeda brasileira, ii) resultados mais baixos na América do Norte e iii) resultados<br />

mais baixos da subsidiária Açominas.<br />

B. POLÍTICAS CONTÁBEIS CRÍTICAS<br />

Políticas contábeis críticas são aquelas que: (1) são importantes para retratar a condição financeira e os<br />

resultados da Companhia e (2) requerem um julgamento mais subjetivo ou complexos, muitas vezes como resultado<br />

das necessidades de serem feitas estimativas sobre os fatos inerentes de incertezas. Como o número das variáveis e<br />

das suposições que afetam uma possível definição futura sobre as incertezas aumetam, esses julgamentos tornam-se<br />

ainda mais subjetivos e complexos. Em relação à preparação das demonstrações financeiras incluídas neste relatório<br />

anual, a administração confiou nas variáveis e nas suposições derivadas de fatos históricos e vários outros fatores que<br />

a administração julga razoável e relevante. Embora estas estimativas e suposições sejam revisadas pela administração<br />

nas atividades normais da empresa, a representação da condição financeira e dos resultados da operação requer<br />

freqüentemente a administração a fazer os julgamentos a respeito dos efeitos dos assuntos que são inerentes de<br />

incertezas no valor contábil dos ativos e passivos da Companhia. Os resultados reais podem diferir daqueles<br />

estimados diante de diferentes variáveis, suposições ou circunstâncias. A fim de fornecer uma compreensão sobre<br />

136


como a administração forma seus julgamentos sobre os eventos futuros, incluindo as variáveis e as suposições<br />

subjacentes às estimativas, foram incluídos comentários relacionados a cada política contábil crítica descrita como<br />

segue:<br />

• Reconhecimento da receita e provisão para riscos de crédito;<br />

• Imposto de renda futuro;<br />

• Pensão e benefícios pós-aposentadoria;<br />

• Passivo ambiental; e<br />

• Instrumentos financeiros derivativos<br />

As demonstrações financeiras consolidadas apresentadas neste relatório anual foram preparadas de acordo com<br />

os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. Essas demonstrações financeiras envolvem<br />

necessariamente determinadas suposições, que são derivadas de dados históricos e vários outros fatores julgados<br />

razoáveis e relevantes. Embora a administração revise essas estimativas e suposições nas atividades normais da<br />

empresa, a representação da condição financeira e dos resultados da operação da Companhia requer freqüentemente<br />

a administração a fazer os julgamentos a respeito dos efeitos nas condições financeiras e resultados das operações dos<br />

assuntos que são inerentes de incertezas. Os resultados reais podem diferir daqueles estimados diante de diferentes<br />

variáveis, suposições ou circunstâncias.<br />

Reconhecimento da Receita e Provisão para Riscos de Crédito<br />

A Companhia reconhece as receitas de vendas e a provisão de custos estimados relativos à devolução de<br />

itens vendidos quando o produto é embarcado e o título transferido ao comprador. As provisões para devoluções de<br />

produtos e reclamações de clientes são feitas com base em estimativas e em experiências anteriores. Se os dados<br />

históricos utilizados nas estimativas não refletem as devoluções futuras e tendências de reclamações, provisões<br />

adicionais podem ser necessárias. Uma provisão para riscos de crédito é mantida por estimativas das perdas<br />

resultantes da incapacidade dos clientes de fazer os pagamentos exigidos. Se as condições financeiras dos clientes<br />

deteriorarem, comprometendo sua capacidade de pagamento, provisões adicionais podem ser necessárias.<br />

Imposto de Renda Futuro<br />

O método do passivo de contabilização de imposto de renda foi usado para imposto de renda futuro proveniente<br />

de diferenças temporárias entre o valor contábil de ativos e passivos e seus respectivos valores fiscais. Os ativos e<br />

passivos fiscais futuros foram calculados usando a alíquota fiscal aplicável ao lucro tributável nos anos em que essas<br />

diferenças temporárias deverão ser recuperadas ou liquidadas. É registrada uma provisão para desvalorização na<br />

medida em que a realização do ativo fiscal futuro seja mais improvável do que provável. O lucro tributável futuro<br />

pode ser maior ou menor que as estimativas levadas em consideração na determinação da necessidade e do montante<br />

da provisão para desvalorização.<br />

Pensão e Benefícios Pós-Aposentadoria<br />

A Companhia destina fundos para as obrigações relativas aos planos de benefícios de seus colaboradores e<br />

aos custos relacionados a eles, valor líquido dos ativos do plano, mediante a adoção das seguinte políticas:<br />

• O custo das pensões e outros benefícios de aposentadoria pagos aos colaboradores é determinado<br />

atuarialmente utilizando o método de benefícios projetados proporcionalmente com base no tempo de<br />

serviço e na melhor estimativa da administração quanto ao desempenho esperado do plano de investimento<br />

para planos financiados, aumentos salariais, idade de aposentadoria dos colaboradores e custos esperados<br />

com planos de saúde. O índice de desconto utilizado para determinar o passivo para benefícios futuros é a<br />

taxa de juros corrente, na data do balanço, que incide sobre investimentos de renda fixa de alta qualidade<br />

com vencimento coincidente com o vencimento esperado das obrigações;<br />

• Os ativos de pensão são avaliados pelo valor de mercado;<br />

• Os custos de serviços passados, relativos a emendas ao plano, são amortizados mediante aplicação do<br />

método linear sobre a média do tempo de serviço restante dos colaboradores ativos na data da emenda;<br />

137


• O excedente de ganho ou perda atuarial líquido superior a10% sobre as obrigações de benefícios e o valor de<br />

mercado dos ativos do plano são amortizados ao longo do tempo de serviço médio restante dos<br />

colaboradores ativos;<br />

• Haverá redução na duração do plano s e houver uma redução significativa na expectativa de tempo de serviço<br />

futuro dos colaboradores atuais. Uma perda líquida relativa à redução na duração do plano é reconhecida<br />

quando o evento é provável e pode ser estimado. Um ganho líquido relativo à redução na duração do plano é<br />

diferido até ser realizado.<br />

Na contabilização dos benefícios de pensão e pós-aposentadoria são usados diversos fatores estatísticos e<br />

outros, os quais buscam antecipar eventos futuros, para calcular as despesas e as provisões relacionadas aos planos.<br />

Estes fatores incluem as suposições sobre a taxa de desconto, expectativa de retorno sobre ativos do plano, aumento<br />

futuro em custos de plano de saúde e a taxa de futuros aumentos de salários. Além disso, consultores atuariais usam<br />

também fatores subjetivos tais como taxas de retirada, de retorno e de mortalidade para estimar estes fatores. As<br />

suposições atuariais usadas pela Companhia podem diferir consideravelmente dos resultados reais devido à mudança<br />

de mercado e as condições econômicas, eventos reguladores, regras judiciais, taxas de retirada mais altas ou baixas ou<br />

expectativa de vida mais longa ou curta dos participantes.<br />

Passivo Ambiental<br />

A Companhia fez reservas para potenciais passivos ambientais com base na melhor estimativa em relação a<br />

exigências de limpeza e remediação para locais ambientais conhecidos.A Companhia emprega uma equipe de<br />

especialistas em questões ambientais para gerenciar todas as etapas de seus programas ambientais e utiliza<br />

especialistas independentes sempre que necessário. Esses profissionais projetam estimativas do passivo potencial<br />

nesses locais com base em custos de remediação projetados e conhecidos. Essa análise exige que a Companhia faça<br />

estimativas significativas; quaisquer alterações nos fatos e circunstâncias poderiam resultar em alterações relevantes<br />

na reserva feita para questões ambientais.<br />

Moeda para Fins de Relatório e Conversão de Moeda Estrangeira - SIKI<br />

A Companhia aplica o SFAS n. o . 133 "Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities" conforme<br />

emendas e interpretação.<br />

Instrumentos financeiros derivativos incluem operações de swap, que trocam taxas de juros, onde as empresas<br />

que operam no Brasil trocam principalmente suas dívidas com taxas fixas denominadas ou indexadas ao dólar por<br />

taxas variáveis indexadas em reais. As operações de swap são reconhecidas no balanço pelo seu valor de mercado e<br />

os ajustes a este valor são feitos na linha do lucro. Estes swaps inter-moedas não são operações derivativas e foram<br />

realizadas com diferentes instituições financeiras no Brasil. A companhia avalia estes instrumentos a partir das<br />

cotações obtidas de operadores do mercado e segundo uma metodologia desenvolvida internamente e que considera<br />

as taxas de câmbio futuras do dólar americano e as taxas de juros no Brasil, em reais, na data da aferição. A<br />

companhia entende que as cotações obtidas são razoáveis quando comparadas às informações sobre instrumentos<br />

financeiros similares, negociados na bolsa de mercadorias e futuros (BM & F), e que a metodologia desenvolvida<br />

internamente é consistente com os métodos usados por outras empresas participantes do mercado brasileiro de swaps,<br />

e cujos resultados refletem o total a ser pago ou recebido no momento do vencimento dos swaps. No entanto, a<br />

grande volatilidade dos mercados brasileiros de taxas de juros e câmbio, observadas durante 2002, determinaram<br />

mudanças significativas nas taxas de mercado a termo em períodos muito curtos gerando grandes variações nesses<br />

contratos de dólar a termo e de taxas de juros. Assim, o valor de mercado, reconhecido nas demonstrações financeiras<br />

da <strong>Gerdau</strong>, podem não necessariamentente representar os montantes recebidos ou pagos, conforme esperado, se<br />

transações fossem encerradas em 31 de dezembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2002, o ganho não-realizado em<br />

operações de swap chegou a us$51.858;<br />

138


C. LIQUIDEZ E RECURSOS DE CAPITAL<br />

O ativo líquido disponível gerado pelas atividades operacionais totalizou US$ 266,7 milhões, US$ 395,4<br />

milhões e US$ 350,5 milhões respectivamente para os anos terminados em 31 de dezembro de 2000, 2001 e 2002,<br />

somando US$ 1.012,6 milhões. O ativo líquido disponível gerado pelas atividades operacionais foi uma das principais<br />

fontes de liquidez utilizadas pela Companhia. Os contratos de financiamento de curto e longo prazo compreenderam<br />

um total de US$ 1.885,4 milhões no período, contribuindo com US$ 421,8 milhões em 2000, US$ 377,6 milhões em<br />

2001 e US$ 1.086,0 milhões em 2002, em favor das necessidades de liquidez da Companhia. A venda de ativos fixos,<br />

disponibilizados/alienados, geraram recursos totais de US$ 48,7 milhões para os anos de 2000, 2001 e 2002.<br />

Em 2002, os principais usos dos fundos foram: US$ 185,9 milhões em ativos fixos, US$ 824,9 milhões em<br />

pagamento de dívidas de curto e longo prazo e US$ 74,3 milhões em pagamento de dividendos. Em 2001, os<br />

principais usos dos recursos de capital foram: US$ 244,0 milhões em ativos fixos, US$ 436,6 milhões em pagamento<br />

de dívidas de curto e longo prazo e US$ 64,4 milhões em pagamento de dividendos. Em 2000, os principais usos dos<br />

recursos de capital foram: US$ 264,8 milhões em ativos fixos, US$ 348,4 milhões em pagamento de dívidas de curto<br />

e longo prazo e US$ 58,9 milhões em pagamento de dividendos. O montante de recursos investidos em ativos fixos<br />

de 2000 a 2002 (US$ 694,7 milhões) foi utilizado para a modernização e atualização tecnológica das unidades<br />

industriais da Companhia e suas subsidiárias.<br />

De 31 de dezembro de 2001 a 31 de dezembro de 2002, o capital de giro líquido caiu em US$ 314,2 milhões,<br />

de US$ 250,6 milhões em 2001 para o valor negativo de US$ 63,6 milhões em 2001. Essa diminuição se deveu<br />

principalmente a um aumento no passivo circulante (princip almente dívidas de curto prazo, parcela atual da dívida de<br />

longo prazo e contas a pagar a fornecedores), resultado da consolidação da Açominas e da Co-Steel.<br />

Endividamento e Estratégia Financeira<br />

Os empréstimos feitos pela Companhia têm como objetivo principal financiar investimentos em ativos fixos,<br />

tanto para a modernização e atualização tecnológica das fábricas quanto para a expansão da capacidade instalada,<br />

financiamento de capital de giro, compra de participações em outras empresas (como a Açominas) e, dependendo das<br />

condições de mercado, investimentos de curto prazo.<br />

O saldo dos empréstimos totalizou US$ 1.899,4 milhões e US$ 1.198,1 milhões em 31 de dezembro de 2002<br />

e 2001, respectivamente. Nas mesmas datas, o saldo de investimentos financeiros de curto prazo e caixa totalizaram<br />

US$ 423,2 milhões e US$ 333,9 milhões, respectivamente.<br />

A dívida total atingiu US$ 2.100,1 milhões em 2002, contra US$ 1.294,3 milhões em 2001. A dívida líquida<br />

aumentou de US$ 960,4 milhões, em 2001, para US$ 1.676,9 milhões, em 2002, principalmente em função da dívida<br />

de curto prazo e da parcela corrente da dívida de longo prazo, resultado da consolidação da Açominas e da Co-Steel.<br />

As despesas financeiras foram de US$ 183,3 milhões e US$ 323,4 milhões em 2001 e 2002,<br />

respectivamente.<br />

139


A tabela a seguir mostra o perfil de endividamento da Companhia em 31 de dezembro de 2002 e 2001 (em milhares<br />

de dólares americanos):<br />

2002 2001<br />

Curto prazo:<br />

Dívida de curto prazo:<br />

Dívida contratada em reais 42.974 372<br />

Dívida contratada em moeda estrangeira 664.404 370.967<br />

Total da dívida de curto prazo 707.378 371.339<br />

Parcela corrente da dívida de longo prazo:<br />

Dívida contratada em reais 84.569 45.342<br />

Dívida contratada em moeda estrangeira 312.846 150.810<br />

Total da parcela corrente da dívida de longo prazo 397.415 196.152<br />

Debêntures - 2.018<br />

Dívida de curto prazo mais parcela corrente da dívida<br />

de longo prazo mais debêntures<br />

1.104.793 569.509<br />

Longo prazo:<br />

Dívida de longo prazo, menos parcela de curto prazo:<br />

Dívida contratada em reais 118.248 141.833<br />

Dívida contratada em moeda estrangeira 676.323 488.803<br />

Total da dívida de longo prazo 794.571 630.636<br />

Debêntures 200.766 94.204<br />

Subtotal 995.337 724.840<br />

Dívida de longo prazo, da empresa controladora - 461<br />

Dívida de longo prazo, debêntures e dívida da empresa<br />

995.337 725.301<br />

controladora<br />

Dívida total 2.100.130 1.294.810<br />

Caixa e aplicações financeiras 423.206 333.897<br />

Dívida líquida: 1.676.924 960.913<br />

Em 31 de dezembro de 2002, o endividamento da Companhia estava sujeito aos seguintes termos e condições:<br />

Curto prazo:<br />

Em 2002, a dívida de curto prazo da Companhia subiu para US$ 707,4 milhões. Desse montante, US$ 43,0<br />

milhões são relativos a financiamentos em reais e US$ 664,4 milhões são relacionados a financiamentos em moeda<br />

estrangeira. Além disso, a Companhia terá de pagar a parcela corrente da dívida de longo prazo e debêntures no valor<br />

de US$ 397,4 milhões, dos quais US$ 84,6 milhões são relativos a financiamentos em reais e US$ 312,8 milhões são<br />

relacionados a financiamentos em moeda estrangeira.<br />

Longo prazo:<br />

A dívida de longo prazo totalizou US$ 995,3 milhões em 31 de dezembro de 2002. Dessa dívida, US$ 794,6<br />

milhões são compostos de empréstimos de instituições financeiras; desses, US$ 118,3 milhões são contratados em<br />

reais e US$ 676,3milhões são contratados em moeda estrangeira. Do total da dívida de longo prazo, US$ 200,8<br />

milhões referem-se a debêntures contratadas em reais.<br />

Dos empréstimos expressos em moeda estrangeira, US$ 676,3 milhões, aproximadamente 32,8% foram<br />

contratados pela Companhia no Brasil, enquanto que 67,2% foram contratados por suas subsidiárias no exterior.<br />

Informação sobre o custo da dívida de longo prazo está descrita na nota 13 das demonstrações financeiras -<br />

“Endividamento de longo prazo e debêntures”. Para informação adicional, ver item 11 - Divulgação de informações<br />

quantitativas e qualitativas sobre riscos de mercado..<br />

140


Em 09 de agosto a Companhia lançou debêntures no montante de R$ 300 milhões, com vencimento em 01<br />

de novembro de 2011. As debêntures são contratadas em reais e os juros variam com base no CDI. A Companhia<br />

deve cumprir os seguintes indicadores (covenants):<br />

1. Manter a relação entre sua dívida consolidada e o EBITDA consolidado (definido a , partir do lucro bruto<br />

menos faturamento e despesas com vendas e marketing menos despesas gerais e administrativas mais<br />

depreciação e amortização) em não mais de 4,0x;<br />

2. Manter o EBITDA consolidado (definido a , partir do lucro bruto menos faturamento e despesas com vendas<br />

e marketing menos despesas gerais e administrativas mais depreciação e amortização) em relação a despesa<br />

financeira líquida em pelo menos 2,0x.<br />

Em janeiro de 1999, a Companhia assumiu a dívida dos Eurobônus emitidos pela Metalúrgica <strong>Gerdau</strong>, de<br />

US$ 130,0 milhões, com vencimento em 26 de maio de 2004, que foram parcialmente resgatados em 26 de maio de<br />

1999.<br />

A Companhia está sujeita a limitações no endividamento, cessão de bens em garantia e pagamento de<br />

dividendos sob certas circunstâncias, pelos instrumentos que definem os direitos dos credores de debêntures, do<br />

financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eurobônus emitidos pela<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., em 1996, e assumidos pela Companhia e com vencimento em 2004, e também devido à<br />

aquisição da Ameristeel.<br />

As debêntures públicas da Companhia proíbem o pagamento de dividendos que excedam 30% do lucro<br />

líquido ajustado e distribuído se, após tais distribuições, as obrigações de longo prazo da Companhia excederem em<br />

mais do que 1,5 vez seu valor líquido, e se o ativo circulante da Companhia for menor do que seu passivo circulante.<br />

Os Eurobônus de 1996 limitam o endividamento financeiro consolidado a um valor não superior a quatro<br />

vezes o valor do EBITDA (definido a , partir do lucro bruto menos faturamento e despesas com vendas e marketing<br />

menos despesas gerais e administrativas mais depreciação e amortização).<br />

O endividamento da Companhia com o BNDES exige que a liquidez corrente (que consiste do ativo<br />

circulante dividido pelo passivo circulante) seja, pelo menos, 1,3, e que o valor da dívida, dividido pelo EBITDA<br />

(lucro antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amo rtizações, para lucro bruto menos faturamento e<br />

despesas com marketing menos despesas gerais e administrativas mais depreciação e amortização) seja inferior a 5.<br />

Esses contratos também incluem cláusulas de não-constituição de garantias reais, sujeitas às exceções costumeiras.<br />

A <strong>Gerdau</strong> Steel, Inc., subsidiária canadense da <strong>Gerdau</strong> S.A., responsável pelo financiamento para a aquisição<br />

da Ameristeel, deve cumprir os seguintes indicadores (covenants):<br />

1. Índice de liquidez corrente de 1,0 ou superior;<br />

2. Índice de cobertura da dívida superior a 1,0;<br />

3. Cobertura de juros superior a 2,0;<br />

4. Dívida total sobre EBITDA inferior a: 2,75 até setembro de 2002 e 2,0 após setembro de 2002;<br />

5. Dívida sobre capitalização não superior a 0,55 até 31 de dezembro de 2001 e não superior a 0,4 após<br />

essa data;<br />

6. Patrimônio líquido tangível das empresas canadenses do Grupo superior a US$110 milhões mais<br />

50% do lucro líquido consolidado acumulado.<br />

A Companhia concorda em fornecer uma cópia dos instrumentos aqui descritos à Comissão de Valores<br />

Mobiliários, mediante solicitação.<br />

Todos os compromissos descritos acima estão baseados em demonstrações financeiras elaboradas de acordo<br />

com a legislação societária brasileira para as operações contratadas pelas empresas brasileiras e pelas empresas no<br />

exterior, como a <strong>Gerdau</strong> Steel Inc.. A Administração acredita que, em 31 de dezembro de 2002, a Companhia<br />

cumpria integralmente os compromissos da dívida e outras condições da dívida descritas acima.<br />

141


Em 31 de dezembro de 2002, a dívida de longo prazo e as debêntures da Companhia (inclusive a parcela<br />

corrente) totalizavam US$ 1.392,8 milhões. Desse saldo, US$ 347,5 milhões (24,9%) eram contratados em reais e<br />

US$ 1.045,3 milhões (75,1%) eram contratados em dólares americanos.<br />

Com o propósito de se proteger contra flutuações da moeda brasileira em relação ao dólar americano e<br />

contra mudanças nas taxas de juros da dívida incorrida em moeda estrangeira no Brasil, a <strong>Gerdau</strong> fez transações de<br />

swap cambial entre moedas. Com essas transações, a Companhia recebe dólares americanos, normalmente<br />

acumulando juros a taxas fixas, em troca de reais, acumulando juros a taxas de CDI. Em dezembro de 2002, o valor<br />

total nas transações foi de US$ 973,2 milhões dos quais US$ 188,9 foram negociadas de acordo com EITF No. 02-02<br />

somadas como se estes empréstimos fossem originalmente denominados em reais e recebessem juros em CDI.Parte<br />

do fluxo de caixa da Companhia derivado de operações é contratado em reais, e outra parte é contratada em dólares<br />

americanos. Ver a nota 19 – Instrumentos Derivativos. Esses fluxos de caixa originários de operações podem ser<br />

utilizados para pagar essa dívida. No entanto, não pode haver garantia de que os fluxos de caixa derivados de<br />

operações serão suficientes para pagar as obrigações da dívida contratada em moeda estrangeira, principalmente em<br />

dólares americanos. Conseqüentemente, não pode haver garantia de que as flutuações na taxa de câmbio não tenham<br />

um efeito adverso importante nos negócios, condição financeira e resultados das operações da Companhia. Ver o<br />

“Item 3. D – Informações -Chave”.<br />

A dívida de longo prazo da Companhia com instituições financeiras será amortizada como segue:<br />

US$ milhões<br />

2004 367,2<br />

2005 268,1<br />

2006 72,6<br />

2007 79,3<br />

2008 em diante 208,2<br />

Total 995,4<br />

Provisão para Contingências.<br />

Em 31 de dezembro de 2002, a provisão para as contingências prováveis e razoavelmente estimáveis<br />

totalizava US$ 60,5 milhões. Esse montante é parcialmente garantido por contas de depósitos judiciais controlados<br />

pelas respectivas cortes, que, na mesma data, totalizavam US$ 13,4 milhões.<br />

Investimentos<br />

Em 2002, o principal movimento de expansão foi a fusão entre as operações do Grupo na América do Norte<br />

com as da Co-Steel. Esta operação, concluída em outubro, resultou na criação da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel, a segunda<br />

maior produtora de aços longos da região. A transação envolveu sete unidades da <strong>Gerdau</strong> – duas no Canadá e cinco<br />

nos Estados Unidos – e três usinas da Co -Steel, bem como a participação da Co-Steel na Gallatin Steel. Atualmente, o<br />

Grupo detém 74% da nova Companhia, e outros acionistas detêm 26%.<br />

Ao longo de 2002, os investimentos do Grupo totalizaram US$ 558,8 milhões, dos quais 66,8% foram<br />

direcionados para aquisições/alienação de investimentos, e 33,2% foram destinados para aquisição de propriedades,<br />

fábricas e equipamentos.<br />

Um dos destaques do ano foi a nova posição da Açominas, na qual o Grupo passou a ser o acionista<br />

majoritário, com uma maioria qualificada nos termos do acordo de acionistas. Em fevereiro foi fechado um acordo<br />

para a compra do capital social pertencente à Agropecuária Senhor do Bonfim, uma empresa controlada pelo Banco<br />

Econômico, e a Natsteel, uma empresa que fazia parte do bloco controlador. Com esses dois investimentos,<br />

concluídos em fevereiro de 2002 e outubro de 2002, a participação do Grupo na Açominas alcançou 78,9%,<br />

conferindo importantes vantagens competitivas em termos de flexibilidade operacional e localização privilegiada da<br />

usina na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais.<br />

142


Nos Estados Unidos, o Grupo <strong>Gerdau</strong> comprou uma usina da Republic Technologies International LLC em<br />

um leilão público. Localizada em Cartersville, Geórgia, a usina tem uma capacidade anual de processamento de 60<br />

mil toneladas de barras trefiladas redondas, quadradas, chatas e sextavadas para uso na indústria.<br />

Base de Apresentação<br />

A análise a seguir é baseada e deve ser lida em conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia com<br />

base nos padrões contábeis norte-americanos (USGAAP), incluindo as notas de tais demonstrações apresentadas. Para<br />

certos propósitos, como a apresentação das demonstrações financeiras à Comissão de Valores Mobiliários brasileira,<br />

ou a determinação do pagamento de dividendos e obrigações fiscais no Brasil, a Companhia tem estado e continuará a<br />

estar sujeita às exigências dos padrões contábeis brasileiros e continuará a elaborar as demonstrações financeiras no<br />

Brasil de acordo com o padrão brasileiro. As informações incluídas nesta seção (receitas e despesas) serão<br />

apresentadas em dólares, conforme o padrão norte-americano (notas 2.1 e 2.2 das demonstrações financeiras), e<br />

devem ser analisadas em conjunto com tais demonstrações, onde são apresentados os critérios para conversão em<br />

dólares das receitas e despesas, assim como os efeitos dessa conversão.<br />

Denominação da Receita e Desvalorização da Taxa de Câmbio<br />

A tabela a seguir mostra a receita bruta de vendas expressa em reais, dólares canadenses e americanos e pesos<br />

uruguaios, chilenos e argentinos para os anos in dicados.<br />

Em milhares de dólares americanos<br />

Real Dólar Peso Peso Peso Dólar<br />

% Canadense % uruguaio % chileno % argentino % americano % Total<br />

2002 2.525.302 68,9 338.841 9,2 19,628 0,5 83.935 2,3 - - 697.214 19,0 3.664.920<br />

2001 1.749.414 63,6 244.151 8,9 18.114 0,7 76.060 2,7 16.711 0,6 647.422 23,5 2.751.872<br />

2000 2.106.759 66,6 253.671 8,0 20.387 0,6 73.173 2,3 32.014 1,1 676.533 21,4 3.162.537<br />

Os custos de venda da Companhia, expressos nas moedas do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Uruguai e<br />

Chile, representaram 38,7%, 16,0%, 7,7%, 0,3% e1,5%, respectivamente, da receita bruta consolidada de vendas da<br />

Companhia para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2001. Uma vez que as demonstrações financeiras da<br />

Companhia baseadas no padrão contábil norte-americano são expressas em dólares americanos, o faturamento e<br />

outras contas da demonstração financeira poderiam ser adversamente afetados por uma desvalorização da moeda local<br />

em relação ao dólar americano.<br />

Para minimizar o efeito das variações cambiais sobre seu passivo, a Companhia realizou operações de swap<br />

cambial convertidas em reais na data da contratação e vinculadas a taxas de CDI.<br />

F. DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS<br />

Pagamentos devidos por período<br />

Obrigações Contratuais<br />

Menos de<br />

Mais de<br />

Total<br />

1-3 anos 3-5 anos<br />

1 ano<br />

5 anos<br />

Obrigações de longo prazo<br />

incluindo debêntures<br />

1.392.752 397.415 635.313 239.591 120.433<br />

Operações de leasing 84.351 13.242 20.174 12.840 38.095<br />

Total 1.477.103 410.657 655.487 252.431 158.528<br />

143


ITEM 6.<br />

ADMINISTRADORES E COLABORADORES<br />

A. ADMINISTRADORES<br />

Com os objetivos de ampliar a capacidade de gestão do Grupo <strong>Gerdau</strong>, atender às demandas resultantes do<br />

processo de expansão e à maior competitividade do mercado internacional, assegurar a condução do processo de<br />

sucessão sem perder as experiências acumuladas e aumentar a transparência com os acionistas e com o mercado de<br />

capitais, a <strong>Gerdau</strong> apresentou, em 8 de julho de 2002, a sua nova estrutura de governança corporativa.<br />

Visando incrementar sua relação com o mercado, e seguindo as melhores práticas de governança corporativa,<br />

a gestão do negócio passou a ser de responsabilidade do Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>. A partir desta importante<br />

alteração na estrutura de gestão da Companhia, o CEG passou a ser o elo entre o Conselho de Administração e as<br />

operações de negócios.<br />

Assim sendo, atualmente, a gestão da <strong>Gerdau</strong> está estruturada da seguinte forma:<br />

Conselho de Administração: O Conselho de Administração é responsável pela orientação geral dos negócios do<br />

Grupo e pode ter até 10 integrantes. Três conselheiros externos participam do processo decisório do Grupo.<br />

Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>: A gestão dos negócios é realizada pelo Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>, elo entre o Conselho<br />

de Administração e as operações do Grupo. Sua atuação está segmentada em cinco operações de negócios, definidas a<br />

partir da linha de produtos e/ou da localização geográfica das unidades: Aços Longos Brasil, Aços Especiais,<br />

Açominas, América do Norte e América do Sul. Cada um dos membros do comitê – presidente e vice-presidentes –<br />

também é responsável pelos principais processos funcionais que atuam verticalmente em todo o Grupo, como<br />

Finanças, Contabilidade, Recursos Humanos e Planejamento. Os membros do comitê trabalham em conjunto,<br />

buscando uma maior sinergia entre as operações e, individualmente, com foco na gestão de cada negócio e dos<br />

processos funcionais, para maximizar resultados.<br />

Processos Funcionais: Os Processos Funcionais incluem Processos Operacionais e Processos de Suporte. Processos<br />

Operacionais são aqueles processos-fim diretamente vinculados ao negócio, como Marketing e Vendas, Processos<br />

Industriais, Suprimentos, Logística/Transportes e Metálicos. Os Processos de Suporte são aqueles processos-meio que<br />

apóiam os diversos processos envolvidos na condução do negócio como um todo: Planejamento Estratégico –<br />

Corporativo e de Operações –, Comunicação Social e Relações com a Comunidade, Recursos Humanos e<br />

Desenvolvimento Organizacional, Jurídico, Finanças e Relações com Investidores, Holdings, Contabilidade e<br />

Auditoria, Sistemas de Gestão da Qualidade e Informática.<br />

Operações de Negócios: As Operações de Negócios são gerenciadas pelos diretores através da seguinte estrutura:<br />

Açominas, Aços Longos Brasil, Aços Especiais, América do Norte, América do Sul, <strong>Gerdau</strong> Florestal e Banco<br />

<strong>Gerdau</strong>. O Diretor Presidente da <strong>Gerdau</strong> é também o Presidente do Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong> e do Conselho de<br />

Administração, e os Vice-Presidentes são também membros do Comitê Executivo. As Operações de Negócios contam<br />

também com o apoio de um grupo de 19 diretores responsáveis por conduzir as operações da empresa no Brasil.<br />

Comitês de Estratégia e de Excelência: O Comitê de Estratégia foi criado para prestar apoio operacional, sendo<br />

composto por executivos que contribuem para o alcance de níveis crescentes de desempenho operacional. O comitê<br />

analisa o panorama atual do Grupo e as oportunidades de crescimento, além de definir um foco de longo prazo para o<br />

negócio. Já os Comitês de Excelência servem de apoio aos processos funcionais, tendo como objetivos buscar as<br />

melhores práticas de gestão e estimular o intercâmbio de conhecimentos entre as unidades.<br />

O processo decisório e as estratégias gerais do Grupo são conduzidos pelo Conselho de Administração, que<br />

pode ser formado por até 10 membros, dos quais três são independentes. Os membros do Conselho de Administração<br />

são eleitos, para mandatos de um ano, nas Assembléias de Acionistas pelos detentores de ações ordinárias. A<br />

administração da Companhia é conduzida dia a dia, com abrangência global, pelo Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>,<br />

contando com o apoio de outros 19 diretores responsáveis pelas operações no Brasil. Os membros do Comitê<br />

Executivo Ge rdau, assim como os outros diretores, são eleitos na reunião do Conselho de Administração, para<br />

144


mandatos anuais renováveis pelo mesmo Conselho. A <strong>Gerdau</strong> não tem nenhum acordo com acionistas, clientes,<br />

fornecedores ou outros com relação à eleição de seus administradores.<br />

Não há processos legais pendentes contra a Companhia por parte de qualquer membro do Conselho de<br />

Administração ou do Comitê Executivo.<br />

A tabela a seguir apresenta informações relacionadas ao Conselho de Administração, ao Comitê Executivo<br />

<strong>Gerdau</strong> e a outros diretores da Companhia:<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Nome<br />

Idade<br />

Cargo<br />

Ano em que foi<br />

originalmente eleito<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 66 Presidente 1983<br />

Germano Hugo <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 70 Vice-Presidente 1983<br />

Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 67 Vice-Presidente 1983<br />

Frederico Carlos <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 60 Vice-Presidente 1983<br />

Affonso Celso Pastore 63 Membro Independente 2002<br />

Oscar de Paula Bernardes Neto 56 Membro Independente 2002<br />

André Pinheiro de Lara Resende 51 Membro Independente 2002<br />

Expedito Luz 51 Secretário Geral 2002<br />

COMITÊ EXECUTIVO GERDAU E DIRETORIA<br />

Nome Idade Cargo Ocupa o cargo desde<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 66 Diretor/Presidente 1983<br />

Frederico Carlos <strong>Gerdau</strong><br />

60 Vice-Presidente Executivo 1983<br />

Johannpeter<br />

Sênior<br />

Carlos João Petry<br />

61 Vice-Presidente Executivo<br />

Sênior<br />

2002<br />

André Bier Johannpeter 39 Vice-Presidente Executivo 2002<br />

Paulo Fernando Bins de<br />

57<br />

Vasconcellos<br />

Vice-Presidente Executivo 2002<br />

52 Vice-Presidente Executivo e<br />

Osvaldo Burgos Schirmer<br />

Diretor de Relações com 2002<br />

Investidores<br />

Claudio Johannpeter 39 Vice-Presidente Executivo 2002<br />

Domingos Somma 58 Vice-Presidente Executivo 2002<br />

Sirleu José Protti 60 Diretor 1981<br />

João Aparecido de Lima 55 Diretor 1987<br />

Expedito Luz 51 Diretor 1989<br />

Érico Teodoro Sommer 55 Diretor 1992<br />

Luiz Alberto Morsoletto 51 Diretor 1994<br />

Paulo Roberto Perlotti Ramos 50 Diretor 1996<br />

Joaquim Guilherme Bauer 49 Diretor 1997<br />

Júlio Carlos Lhamby Prato 56 Diretor 1998<br />

Francesco Saverio Merlini 60 Diretor 1998<br />

João Carlos Salin Gonçalves 56 Diretor 1999<br />

Heitor Luis Beninca Bergamini 45 Diretor 1999<br />

Carlos Bier Johannpeter 39 Diretor 2000<br />

Cláudio Mattos Zambrano 55 Diretor 2000<br />

Elias Pedro Vieira Manna 47 Diretor 2000<br />

Gerson Marcos Venzon 47 Diretor 2000<br />

Nestor Mundstock 51 Diretor 2001<br />

André Felipe Gueiros Reinaux 39 Diretor 2002<br />

Dirceu Tarcísio Togni 53 Diretor 2002<br />

145


A seguir está uma breve biografia de cada um dos administradores.<br />

JORGE GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Jorge Johannpeter trabalha no Grupo <strong>Gerdau</strong> desde 1954. Ele e seus<br />

irmãos, Germano, Klaus e Frederico, iniciaram na Companhia como auxiliares. O Sr. Jorge Johannpeter passou a<br />

fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Presidente em 1983. Em 2002, após a implementação da nova<br />

estrutura de governança corporativa, o Sr. Jorge Johannpeter se tornou Presidente do Conselho de Administração e do<br />

Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>. Ele é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />

GERMANO HUGO GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Germano Johannpeter trabalha com seus irmãos desde<br />

1951. Passou a fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente do Grupo <strong>Gerdau</strong> em 1983. O Sr.<br />

Germano Johannpeter é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas.<br />

KLAUS GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Klaus Johannpeter trabalha no Grupo <strong>Gerdau</strong>, com seus irmãos, desde<br />

1954. Passou a fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente do Grupo em 1983. O Sr. Klaus<br />

Johannpeter é formado em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica pela Universidade Federal<br />

do Rio Grande do Sul.<br />

FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Frederico Johannpeter trabalha no Grupo <strong>Gerdau</strong>,<br />

com seus irmãos, desde 1961. Passou a fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente do Grupo em<br />

1983. Desde a implementação da nova estrutura de governança corporativa, ele passou a ser membro do Comitê<br />

Executivo <strong>Gerdau</strong>. É formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e tem<br />

mestrado em Negócios, Finanças, Custos e Investimentos pela Universidade de Köln, na Alemanha.<br />

AFFONSO CELSO PASTORE – O Sr. Affonso Pastore foi eleito Membro Independente do Conselho em 2002. É<br />

formado em Economia pela Universidade de São Paulo e obteve o título de Doutor em Economia pela mesma<br />

Universidade. O Sr. Affonso Pastore é também Professor na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro e consultor<br />

econômico independente. Ele foi Secretário dos Negócios da Fazenda do Estado de São Paulo e Presidente do Banco<br />

Central do Brasil.<br />

OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO – O Sr. Oscar Bernardes Neto foi eleito Membro Independente do<br />

Conselho em 2002. É formado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em<br />

Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O Sr. Oscar Bernardes é sócio-diretor da<br />

LID- Latin America Internet Development Group e membro do conselho consultivo da Telesystem International<br />

Wireless (TIW) no Brasil. Ele é membro, também, dos Conselhos de Administração da Bunge Alimentos, Seara e<br />

Serrana, todas as companhias do Grupo Bunge, e membro do conselho de Administração da RBS, CheckForte,<br />

Satipel e Alcoa no Brasil e Delphi Corp., nos Estados Unidos.<br />

ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE – O Sr. Lara Resende foi eleito Membro Independente do Conselho de<br />

Administração em 2002. É formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, obteve o<br />

título de mestrado pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, e o título de PhD pelo<br />

Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge, Massachusetts, EUA. O Sr. Lara Resende também é membro<br />

do Conselho de Administração da Alps Funds. Ao longo de sua carreira, desempenhou funções como Presidente do<br />

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Assessor Especial da Presidência da República,<br />

Sócio Diretor do Banco Matrix S.A., Negociador Chefe da Dívida Externa Brasileira, Diretor Presidente da<br />

Companhia Siderúrgica Tubarão (CST), Vice-Presidente Executivo e membro do Conselho de Administração do<br />

Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., Diretor da Brasil Warrant Administração de Bens e Empresas Ltda.,<br />

membro do Conselho de Administração da Cia. Ferro Brasileiro S.A., membro do Conselho de Administração das<br />

Lojas Americanas S.A., Sócio Diretor do Banco de Investimento Garantia e Diretor da Dívida Pública e Mercado<br />

Aberto do Banco Central do Brasil.<br />

EXPEDITO LUZ O Sr. Expedito Luz trabalha no Grupo <strong>Gerdau</strong> desde 1976 e, desde 1989, é Diretor do<br />

Departamento Jurídico. Foi indicado para o Conselho de Administração em 2001 e, após a implantação da nova<br />

estrutura de governança corporativa, desempenha a função de Secretário Geral do Conselho de Administração e do<br />

Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>. Sr. Expedito Luz graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />

em 1975 e obteve o título de mestre em Direito pela Columbia Law School, em 1981.<br />

146


CARLOS JOÃO PETRY O Sr.Carlos Petry trabalha no Grupo <strong>Gerdau</strong> desde 1965. Em 1975, foi indicado para<br />

fazer parte do Conselho de Administração e, mais tarde, foi nomeado Vice-Presidente Executivo Sênior. Sr. Carlos<br />

Petry é formado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />

ANDRÉ BIER JOHANNPETER – O Sr. André Johannpeter trabalha no Grupo <strong>Gerdau</strong> desde 1980. Foi<br />

recentemente nomeado Vice-Presidente do Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>, sendo responsável pelas operações na América<br />

do Norte e pela Processos de Informática. Sr. André Johannpeter é formado em Administração de Empresas pela<br />

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.<br />

CLAUDIO JOHANNPETER - O Sr. Claudio Johannpeter passou a fazer parte da Companhia em 1982. Em 1997,<br />

tornou-se membro da diretoria e, atualmente, é Vice-Presidente Executivo, responsável pelas unidades industriais. O<br />

Sr. Claudio Johannpeter graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em<br />

1990.<br />

OSVALDO BURGOS SCHIRMER – O Sr. Osvaldo Schirmer começou a trabalhar no Grupo <strong>Gerdau</strong> em 1986 e foi<br />

nomeado Diretor Financeiro em 1987. Desde 1994, o Sr. Schirmer é também responsável pelo Banco <strong>Gerdau</strong>.<br />

Recentemente, foi promovido ao cargo de Vice-Presidente Executivo e Diretor de Relações com Investidores da<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. O Sr. Osvaldo Schirmer é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio<br />

Grande do Sul (1973), com MBA em Administração de Agronomia Industrial pela Illinois University, nos Estados<br />

Unidos. O Sr. Schirmer é o único membro da diretoria que, antes de fazer parte do Grupo <strong>Gerdau</strong>, foi diretor do<br />

Grupo Ioschpe-Maxion, uma holding que controla empresas dos setores de autopeças e equipamentos ferroviários.<br />

PAULO FERNANDO BINS DE VASCONCELLOS – O Sr. Paulo Vasconcellos passou a integrar a Companhia<br />

em 1972. Recentemente, foi indicado para o cargo de Vice-Presidente Executivo na área de Processos Globais de<br />

Marketing e Vendas, assim como nas áreas de Metálicos e Tecnologia de Gestão da Qualidade. Também é<br />

responsável pela Açominas, localizada no estado de Minas Gerais. O Sr. Paulo Vasconcellos é formado em<br />

Engenharia Metalúrgica.<br />

DOMINGOS SOMMA – O Sr. Domingos Somma ingressou na Companhia em 1980 e se tornou membro da<br />

diretoria em 1988. Atualmente, é Vice-Presidente Executivo das Operações de Aços Longos no Brasil. O Sr.<br />

Domingos Somma graduou-se em Economia pela Universidade Mackenzie em 1968.<br />

SIRLEU JOSÉ PROTTI – O Sr. Sirleu Protti trabalha na Companhia desde 1967 e se tornou membro da diretoria<br />

em 1981. Atualmente, é o Diretor Executivo das Operações de Aços Longos no Brasil. O Sr. Sirleu Protti graduou-se<br />

em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1966.<br />

JOÃO APARECIDO DE LIMA – O Sr. João Lima passou a integrar a Companhia em 1974 e se tornou membro da<br />

diretoria em 1987. Atualmente, é Diretor Executivo de Recursos Humanos. Sr. João Lima graduou-se em Literatura<br />

Brasileira pela Universidade de São Paulo em 1971.<br />

ÉRICO TEODORO SOMMER – O Sr. Érico Sommer passou a fazer parte do Grupo <strong>Gerdau</strong> em 1975 e tornou-se<br />

membro da diretoria em 1992. Atualmente, é Diretor Executivo de Engenharia. O Sr. Sommer graduou-se em<br />

Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1970.<br />

LUIZ ALBERTO MORSOLETTO – O Sr. Luiz Morsoletto entrou para a Companhia em 1983 e tornou-se membro<br />

da diretoria da Unidade Industrial <strong>Gerdau</strong> Divinópolis. Graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela Escola de<br />

Engenharia Mauá, no estado em São Paulo, em 1975.<br />

PAULO ROBERTO PERLOTTI RAMOS – O Sr. Paulo Ramos entrou para a Companhia em 1976 e tornou-se<br />

membro da diretoria em 1995. Atualmente, é Diretor Comercial da <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini. Sr. Paulo Ramos é<br />

formado em Engenharia Mecânica e Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.<br />

JOAQUIM GUILHERME BAUER – O Sr. Joaquim Bauer passou a integrar a Companhia em 1982. Em 1997,<br />

tornou-se Diretor da Área de Negócios <strong>Gerdau</strong> Industrial (GI). O Sr. Joaquim Bauer graduou-se em Engenharia<br />

Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977.<br />

147


JÚLIO CARLOS LHAMBY PRATO – O Sr. Júlio Prato faz parte do Grupo <strong>Gerdau</strong> desde 1969 e tornou-se<br />

membro da diretoria em 1992. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais. O Sr. Júlio Prato graduou-se<br />

em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1969.<br />

FRANCESCO SAVÉRIO MERLINI – O Sr. Francesco Merlini passou a fazer parte da Companhia em 1977 e<br />

tornou-se membro da diretoria em 1998. Atualmente, é Diretor da Unidade Industrial <strong>Gerdau</strong> Cosigua. O Sr.<br />

Francesco Merlini graduou-se em Técnicas de Soldagem pela Universidad Nacional de Cuyo, Argentina, em 1970.<br />

JOÃO CARLOS SALIN GONÇALVES – O Sr. João Salin entrou na Companhia em 1969 e tornou-se membro da<br />

diretoria em 1999. Atualmente, é Diretor de Suprimentos Metálicos. O Sr. João Salin Gonçalves graduou-se em<br />

Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1969.<br />

HEITOR LUIS BENINCA BERGAMINI – O Sr. Heitor Bergamini passou a fazer parte da Companhia em 1985 e<br />

tornou-se membro da diretoria em 1999. Atualmente, é o Diretor Executivo da Comercial <strong>Gerdau</strong>. O Sr. Heitor<br />

Bergamini graduou-se em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1982.<br />

CARLOS BIER JOHANNPETER – O Sr. Carlos Johannpeter entrou para a Companhia em 1976 e tornou-se<br />

membro da diretoria em 1991. É formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />

CLÁUDIO MATTOS ZAMBRANO - O Sr. Cláudio Zambrano passou a fazer parte do Grupo <strong>Gerdau</strong> em 1970 e<br />

tornou-se memb ro da diretoria em 2000. Atualmente, é Diretor Executivo da Unidade Industrial <strong>Gerdau</strong> Aços Finos<br />

Piratini. O Sr. Cláudio Zambrano graduou-se em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio<br />

Grande do Sul em 1970 e em Administração de Emp resas pela mesma universidade em 1975.<br />

ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA – O Sr. Elias Manna passou a fazer parte do Grupo <strong>Gerdau</strong> em 1988 e tornou-se<br />

diretor em 2000. Atualmente, é Diretor Executivo da Área de Negócios <strong>Gerdau</strong> Industrial (GI). O Sr. Elias Manna<br />

graduou-se em Engenharia Mecânica Operacional, Engenharia Mecânica e Engenharia Civil pela Pontifícia<br />

Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1977, 1981 e 1982, respectivamente. Além disso, obteve o título de<br />

mestre em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1982.<br />

GERSON MARCOS VENZON – O Sr. Gerson Venzon passou a integrar a Companhia em 1982 e tornou-se parte<br />

da diretoria em 2000. Atualmente, é Diretor Executivo da <strong>Gerdau</strong> Construção Civil (GC). O Sr. Gerson Venzon<br />

graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977 e obteve o título de mestre em<br />

Enegnharia de Produção – Especialidade em Engenharia Econômica pela Universidade Federal de Santa Catarina em<br />

1980. O Sr. Gerson Venzon possui também uma pós-graduação em Marketing pela Universidade Federal do Rio<br />

Grande do Sul.<br />

NESTOR MUNDSTOCK – O Sr. Nestor Mundstock passou a fazer parte da Companhia em 1975 e tornou-se<br />

membro da diretoria em 2001. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região central<br />

do Brasil. O Sr. Nestor Mundstock graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal Fluminense em<br />

1975.<br />

ANDRÉ FELIPE GUEIROS REINAUX – O Sr. André Reinaux passou a integrar o Grupo <strong>Gerdau</strong> em 1984 e<br />

tornou-se membro da diretoria em 2002. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na<br />

região norte do Brasil. O Sr. André Reinaux é formado em Engenharia Mecânica.<br />

DIRCEU TARCÍSIO TOGNI – O Sr. Dirceu Togni passou a fazer parte da Companhia em 1974 e tornou-se diretor<br />

em 2002. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região sul do Brasil. O Sr. Dirceu<br />

Togni é graduado em Engenharia Mecânica.<br />

Relações de parentesco<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter, Germano Hugo Ge rdau Johannpeter, Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter e Frederico<br />

Carlos <strong>Gerdau</strong> Johannpeter são irmãos. Carlos Bier Johannpeter e André Bier Johannpeter são filhos de Jorge <strong>Gerdau</strong><br />

Johannpeter, e Claudio Johannpeter é filho de Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter.<br />

148


B. REMUNERAÇÃO<br />

A política de remuneração da <strong>Gerdau</strong> consiste no pagamento de salários-base semelhantes à mediana do<br />

mercado, com o total do pagamento em dinheiro (salário base + variável) acima das medianas. A remuneração<br />

variável, que, em 2002, totalizou US$ 64,1 milhões, é paga a todos os colaboradores e calculada com base nos<br />

resultados atingidos pelas equipes conforme o contratado no início de cada período.<br />

Em 2002, a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado pagou a seus executivos, em salários e remuneração variável, um total<br />

de US$ 8,5 milhões. A remuneração variável dos executivos é determinada com base no desempenho global da<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A., através do indicador EBTDA (conforme definido com propósito de computação da remuneração<br />

variável) realizado versus planejado (conforme definido com propósito de computação da remuneração variável), no<br />

desempenho da unidade à qual o executivo está vinculado e no seu desempenho individual. Cada um desses fatores<br />

corresponde a um terço do valor da remuneração variável.<br />

A Companhia e outras subsidiárias do Grupo no Brasil co-patrocinam planos de pensão (Planos brasileiros)<br />

de benefício definido que cobrem praticamente todos os colaboradores no Brasil, incluindo a os colaboradores da<br />

Açominas desde a sua consolidação. Os planos brasileiros são principalmente planos de benefícios definidos com<br />

certas contribuições definidas limitadas. Adicionalmente as subsidiárias canadenses e americanas da Companhia,<br />

incluindo a Co-Steel, patrocinam planos de benefício definido (Planos norte americanos) cobrindo substancialmente<br />

todos os seus colaboradores. As contribuições são baseadas em montantes determinados atuarialmente.<br />

A contribuição para o plano brasileiro para participantes com participação definida são baseadas numa<br />

percentagem específica do salário dos colaboradores e totalizaram US$ 634 em 2002, US$ 955 em 2001 e US$ 1.596<br />

em 2000. Contribuições para os planos de aposentadoria com contribuição definida para os colaboradores das<br />

subsidiárias nos Estados Unidos e no Canadá totalizaram US$ 8.200, US$ 1,100 e US$ 429 em 2002, 2001 e 2000<br />

respectivamente<br />

As subsidiárias na América do Norte também tem disponível a quase todos os seus funcionários um plano de<br />

poupança voluntária. Neste plano, a empresa contribui com montante baseado no percentual de economia com parcela<br />

do montante pago ao plano pelo empregado.<br />

As contribuições da <strong>Gerdau</strong> não consolidado para o Plano <strong>Gerdau</strong> em 2002 totalizaram US$ 19,3 mil. Este<br />

montante refere-se apenas à parcela de contribuição referente aos executivos, cujos benefícios em nada divergem<br />

daqueles oferecidos aos outros colaboradores da empresa.<br />

C. PRÁTICAS DOS ADMINISTRADORES<br />

A tabela a seguir apresenta informações referentes às práticas do Conselho de Administração, do Comitê<br />

Executivo e de outros diretores da Companhia.<br />

Nome<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Presidente do Conselho de Administração e do Comitê Executivo; Diretor<br />

Presidente desde 1983.<br />

Germano Hugo <strong>Gerdau</strong> Johannpeter Membro do Conselho de Administração desde 1983.<br />

Klaus <strong>Gerdau</strong> Johannpeter Membro do Conselho de Administração desde 1983.<br />

Membro do Conselho de Administração e Vice-Presidente Executivo Sênior<br />

Frederico Carlos <strong>Gerdau</strong> Johannpeter desde 1983, responsável pelas áreas de Contabilidade, Auditoria, Holdings,<br />

Jurídico e <strong>Gerdau</strong> Florestal.<br />

Affonso Celso Pastore Membro Independente do Conselho de Administração desde 2002.<br />

Oscar de Paula Bernardes Neto Membro Independente do Conselho de Administração desde 2002.<br />

André Pinheiro de Lara Resende Membro Independente do Conselho de Administração desde 2002.<br />

Expedito Luz<br />

Diretor do Jurídico desde 1988. Secretário Geral do Conselho de<br />

Administração e do Comitê Executivo desde 2002.<br />

Carlos João Petry<br />

Vice-Presidente Executivo Sênior desde 2002, responsável pelas áreas de<br />

Recursos Humanos, Suprimentos, Logística e Transporte.<br />

149


André Bier Johannpeter<br />

Vice-Presidente Executivo responsável pelas operações na América do Norte<br />

e processos de Informática desde 2002.<br />

Vice-Presidente Executivo responsável pela Açominas, Processos Globais de<br />

Paulo Fernando Bins de Vasconcellos Marketing e Vendas, Metálicos e Tecnologia de Gestão da Qualidade desde<br />

2002.<br />

Vice-Presidente Executivo responsável pelas operações da Amé rica do Sul<br />

Osvaldo Burgos Schirmer<br />

desde 2002, Diretor de Relações com Investidores desde 2001, responsável<br />

pelo Banco <strong>Gerdau</strong> desde 1994.<br />

Vice-Presidente Executivo responsável pelas operações das usinas de Aços<br />

Claudio Johannpeter<br />

Longos e Aços Especiais e pelos processos industriais no Brasil e em outros<br />

países desde 2002.<br />

Domingos Somma<br />

Vice-Presidente Executivo responsável pela operação de Aços Longos no<br />

Brasil desde 2002.<br />

Sirleu José Protti Diretor Executivo da operação de Aços Longos no Brasil desde 2002.<br />

João Aparecido de Lima Diretor Executivo da área de Recursos Humanos desde 1987.<br />

Érico Teodoro Sommer Diretor Executivo da área de Engenharia desde 1992.<br />

Luiz Alberto Morsoletto Diretor Industrial da Unidade Divinópolis desde 1994.<br />

Paulo Roberto Perlotti Ramos Diretor Comercial da Aços Finos Piratini desde 2002.<br />

Joaquim Guilherme Bauer Diretor da <strong>Gerdau</strong> Indústria (GI) desde 1997.<br />

Júlio Carlos Lhamby Prato Diretor Executivo das Unidades Industriais desde 2002.<br />

Francesco Saverio Merlini Diretor Executivo da Cosigua desde 1998.<br />

João Carlos Salin Gonçalves Diretor de Suprimentos Metálicos desde 1999.<br />

Heitor Luis Beninca Bergamini Diretor Executivo da Comercial <strong>Gerdau</strong> desde 1999.<br />

Carlos Bier Johannpeter Diretor Executivo das Áreas de Negócios desde 2000.<br />

Cláudio Mattos Zambrano Diretor Executivo da <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini desde 2000.<br />

Elias Pedro Vieira Manna Diretor Executivo da Área de Negócio <strong>Gerdau</strong> Indústria desde 2002.<br />

Gerson Marcos Venzon Diretor Executivo da <strong>Gerdau</strong> Construção Civil (GC) desde 2002<br />

Nestor Mundstock Diretor Executivo daUnidades Industriais – Centro desde 2001.<br />

André Felipe Gueiros Reinaux Diretor Executivo daUnidades Industriais – Norte desde 2002.<br />

Dirceu Tarcísio Togni Diretor Executivo da Unidades Industriais – Sul desde 2002.<br />

José Antônio Cruz de Módena Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde 2002.<br />

Peter Wilm Rosenfeld Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde 2002.<br />

Alberto Monteiro de Queiroz Netto Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde 2002.<br />

Rudolfo Teodoro Tanscheit Membro Substituto do Conselho Fiscal desde 2002.<br />

Tranquilo Paravizi Membro Substituto do Conselho Fiscal desde 2002.<br />

José Silva Correa Membro Substituto do Conselho Fiscal desde 2002.<br />

Todas as pessoas listadas acima são eleitas na Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas para mandatos<br />

anuais. Por ocasião do término dos mandatos, recebem apenas os benefícios estatutários relativos ao desempenho de<br />

seu cargo, conforme previsto pela lei, sem qualquer tipo de compensação especial.<br />

Conselho Fiscal e Comitê de Remuneração e Sucessão<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. não possui um Comitê de Auditoria. Contudo, no intuito de melhorar seu relacionamento com<br />

o mercado de capitais e acionistas, e atender à Lei 6.404/76, das Sociedades Anônimas., desde abril de 2000 a <strong>Gerdau</strong><br />

elege seu conselho fiscal, cuja finalidade é monitorar e fiscalizar os atos dos diretores e seus deveres legais, opinar e<br />

emitir pareceres sobre o relatório anual da administração, opinar sobre as propostas dos administradores, denunciar<br />

erros ou fraudes, convocar assembléias quando necessário e analisar demonstrações financeiras. O Conselho Fiscal da<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. é composto por três membros, dos quais dois foram indicados pelos controladores e um foi eleito pelos<br />

acionistas minoritários.<br />

150


O Conselho Fiscal eleito na Assembléia de Acionistas de 2002 é composto pelos seguintes membros:<br />

Efetivos<br />

José Antônio Cruz de Módena<br />

Peter Wilm Rosenfeld<br />

Alberto Monteiro de Queiroz Netto (indicado pelos acionistas minoritários)<br />

Substitutos<br />

Rudolfo Teodoro Tanscheit<br />

Tranquilo Paravizi<br />

José Silva Correa (indicado pelos acionistas minoritários)<br />

Os membros do Conselho Fiscal são eleitos na Assembléia de Acionistas para mandatos anuais, podendo ser<br />

reeleitos. O conselho fiscal, conforme previsto no artigo 162 da Lei 6.404/76, deve ser composto por pessoas que<br />

tenham exercido, por um prazo mínimo de três anos, cargos de administradores de empresa ou de conselheiros fiscais.<br />

O conselho fiscal, a pedido de qualquer um de seus membros, poderá solicitar aos auditores independentes que<br />

forneçam esclarecimentos ou informações e que investiguem fatos específicos.<br />

Em 10 de abril de 2003, a SEC publicou a resolução final sobre as provisões da Sarbanes-Oxley no que diz<br />

respeito ao comitê de auditoria (audit committee). Assim, ficou definido que as empresas estrangeiras com ações<br />

listadas nas Bolsas Americanas devem cumprir com uma série de requerimentos.<br />

A regra determina que as companhias brasileiras podem decidir em implementar um comitê de auditoria<br />

conforme a definição da SEC ou utilizar os seus conselhos fiscais existentes de acordo com a legislação local. Porém,<br />

as responsabilidades do conselho fiscal e do comitê de auditoria divergem principalmente quanto a relação das<br />

empresas com seus auditores externos.<br />

Segundo a lei americana o conselho fiscal deve ser responsável pela relação da empresa com os auditores<br />

externos, já pela legislação brasileira esta atividade é de total responsabilidade do Conselho Fiscal. Nestes casos a<br />

SEC aceita que, quando houver restrições sobre a delegação de poder, o comitê de auditoria ou o conselho fiscal<br />

sirvam apenas de consultores do conselho de administração.<br />

A <strong>Gerdau</strong> está atualmente avaliando as mudanças necessárias para que seu Conselho Fiscal esteja de acordo<br />

com as exigências requeridas pela Sarbanes-Oxley. Sob as regras da SEC, as empresas estrangeiras têm até Julho de<br />

2005 para ajustar-se às novas regras.<br />

Com a nova estrutura de governança corporativa introduzida em 2002, foi criado o Comitê de Estratégia,<br />

formado por executivos que contribuem para o alcance de níveis crescentes de desempenho operacional. Além disso,<br />

Comitês de Excelência foram criados com o objetivo de dar apoio aos processos funcionais, e de buscar as melhores<br />

práticas de gestão e estimular o intercâmbio de conhecimentos entre as unidades. Com base neste conceito, a <strong>Gerdau</strong><br />

conta também com um Comitê de Remuneração e Sucessão que orienta as práticas de remuneração dos executivos.<br />

Este comitê é composto por:<br />

Frederico Carlos <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Carlos João Petry<br />

João Aparecido de Lima<br />

Affonso Celso Pastore<br />

Oscar de Paula Bernardes Neto<br />

151


D. COLABORADORES<br />

A tabela a seguir apresenta informações com relação à distribuição geográfica dos colaboradores da <strong>Gerdau</strong>:<br />

Próprios Brasil Exterior Total<br />

1998 8.639 1.172 9.811<br />

1999 8.495 3.361 11.856<br />

2000 8.436 3.654 12.090<br />

2001 8.631 3.565 12.196<br />

2002 12.978 5.048 18.026<br />

Terceiros Brasil Exterior Total<br />

2002 6.487 194 6.681<br />

Em 31 de dezembro de 2002, a Companhia contava com 18.026 colaboradores em todas as suas unidades<br />

industriais. Deste montante, 72% estão alocados no Brasil e o restante nas unidades localizadas na América do Sul e<br />

na América do Norte, com 456 e 4.592 colaboradores, respectivamente. O número de colaboradores no Brasil cresceu<br />

consideravelmente no último ano devido à consolidação integral da Açominas, que atualmente conta com 3.826<br />

trabalhadores. Na América do Norte, o aumento no número de colaboradores resulta da incorporação dos<br />

colaboradores da antiga Co-Steel nos quadros da <strong>Gerdau</strong> Ameristeel Corp.<br />

Uma vez que os sindicatos no Brasil são organizados de forma regional, e não nacional, a Companhia não<br />

tem acordos nacionais com seus colaboradores. A <strong>Gerdau</strong> acredita que a estrutura de salário e benefícios oferecida<br />

aos seus colaboradores é comparável aos níveis gerais do mercado. Além disso, a <strong>Gerdau</strong> propicia outros benefícios<br />

aos seus colaboradores, tais como planos de saúde e creches.<br />

A <strong>Gerdau</strong> não consolidado procura manter boas condições de trabalho nas fábricas da Companhia e,<br />

conseqüentemente, apresenta uma taxa de rotatividade de funcionários relativamente baixa. Devido à forte ênfase<br />

dada ao treinamento dos colaboradores, a Companhia organiza eventuais quedas na produção através da realocação<br />

dos períodos de férias, não reduzindo o quadro pessoal. No Brasil, a <strong>Gerdau</strong> não consolidado não enfrentou greves no<br />

passado, e acredita ter uma boa relação com seus colaboradores. A Companhia não perdeu nenhum dia de produção<br />

em função de conflitos com trabalhadores nos últimos 40 anos.<br />

A Açominas tem mantido uma boa relação com os sindicatos representativos dos seus colaboradores. A<br />

empresa mantém uma política de remuneração e reconhecimento (PAR – Programa Açominas de participação nos<br />

resultados, mapeamento de competências e avaliação de desempenho) condizente com as melhores práticas do<br />

mercado onde atua, e seus 3.826 colaboradores são amparados por uma moderna política de benefícios – incluindo<br />

plano de saúde, fundo de pensão, seguro de vida em grupo, alimentação, etc. Visando à maior satisfação de seus<br />

colaboradores e à proteção da Companhia contra possíveis demandas trabalhistas, a Açominas criou a “Comissão<br />

Paritária Extrajudicial de Solução de Conflitos Individuais”, formada por integrantes da Companhia e dos sindicatos<br />

representativos dos trabalhadores. A comissão funciona como uma ante-câmara da justiça do trabalho. A estabilidade<br />

do seu quadro de pessoal é a prova principal de que os colaboradores consideram o sistema de gestão de recursos<br />

humanos satisfatório. Por outro lado, com a instalação de novos equipamentos na usina de Ouro Branco (laminação<br />

de perfis estruturais e fio-máquina), novos colaboradores têm sido admitidos, o que tem resultado em melhorias nas<br />

condições socioeconômicas nas cidades localizadas próximo à usina, e tem feito da Açominas a maior promotora do<br />

desenvolvimento regional.<br />

A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel foi e continua sendo pró-ativa no estabelecimento e na manutenção de boas relações<br />

com os colaboradores. As iniciativas em andamento incluem treinamento de capacidades de desenvolvimento<br />

organizacional, programas para desenvolvimento do trabalho em equipe, oportunidades de participação em equipes de<br />

engajamento de colaboradores e um sistema “aberto” de gestão. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel acredita que o engajamento<br />

dos colaboradores é um fator-chave para o sucesso das operações da Companhia. Os programas de remuneração são<br />

designados de forma a tornar o interesse financeiro dos colaboradores coerente com os interesses dos acionistas da<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel.<br />

152


Atualmente, a <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel conta com 4.592 colaboradores. Deste total, aproximadamente 1.000 são<br />

representados por acordos coletivos com sindicatos de trabalhadores. Os acordos com os colaboradores terminam em<br />

diferentes datas, a primeira delas em fevereiro de 2004.<br />

As políticas de relações com os colaborares da antiga Co-Steel são elaboradas para atingir e manter boas<br />

relações entre a Companhia e seus colaboradores. Os benefícios que os colaboradores recebem incluem ampla<br />

cobertura médica e odontológica e seguro de vida e contra invalidez. A Companhia também oferece planos de pensão<br />

e benefícios pós-aposentadoria para colaboradores qualificados.<br />

E. PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIA<br />

A tabela a seguir indica o número de ações ordinárias e preferenciais da <strong>Gerdau</strong> S.A. que cada diretor<br />

detinha em 31 de dezembro de 2002. Os diretores que possuem ações da Companhia, conforme indicado abaixo, não<br />

possuem 1% ou mais do capital da Companhia em cada classe de ações. A Companhia não dá aos empregados<br />

qualquer direito adicional em qualquer forma, isto é, remuneração por ações (stock option) ou títulos da Companhia.<br />

Nome Ações ordinárias % Ações preferenciais %<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter * 44.574 - 1.690.478 -<br />

Frederico Carlos <strong>Gerdau</strong> Johannpeter* 44.774 - 5.366.478 0,01%<br />

Carlos João Petry 314.968 - 11.229.124 0,02%<br />

Expedito Luz 32 - 1.560.000 -<br />

Sirleu José Protti - - 60.000 -<br />

João Aparecido de Lima - - 1.560.000 -<br />

Osvaldo Burgos Schirmer - - 60.000 -<br />

Domingos Somma 24.274 - 1.870.350 -<br />

Carlos Bier Johannpeter 2.786.164 0,01% 11.376.380 0,02%<br />

Érico Teodoro Sommer - - 1.560.000 -<br />

Luiz Alberto Morsoletto - - 3.505.956 -<br />

Júlio Carlos Lhamby Prato - - 60.000 -<br />

André Bier Johannpeter 2.786.164 0,01% 11.382.982 0,02%<br />

Claudio Johannpeter 2.700.000 0,01% 23.611.464 0,03%<br />

Joaquim Guilherme Bauer - - 1.689.014 -<br />

Francesco Saverio Merlini - - 60.000 -<br />

João Carlos Salin Gonçalves - - 60.000 -<br />

Cláudio Mattos Zambrano 28.314 - 840.580 -<br />

Elias Pedro Vieira Manna - - 60.000 -<br />

Gerson Marcos Venzon - - 860.000 -<br />

Paulo Roberto Perlott Ramos - - 232.566 -<br />

Nestor Mundstock 50.310 - 503.768 -<br />

Paulo Fernando Bins de Vasconcellos 3.762 - 273.204 -<br />

André Felipe Gueiros Reinaux - - 1.530.000 -<br />

Dirceu Tarcísio Togni - - 265.400 -<br />

* A família de <strong>Gerdau</strong> controla a Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. através de suas holdings Indac - Indústria, Comércio S.A.<br />

de Administração, Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda. e Gersul Empreendimentos Imobiliários Ltda., possuindo,<br />

coletivamente, 71,8% do capital votante e 23,9% do capital total. Individualmente, a Indac - Indústria, Comércio de<br />

Administração possui 32,3% do capital votante e 10,8% do capital total da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A., o Grupo <strong>Gerdau</strong><br />

Empreendimentos Ltda. Possui 25,6% do capital votante e 8,5% do capital total da Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e a<br />

Gersul Empreendimentos Imobiliários Ltda. possui 13,9% do capital votante e 4,6% do capital total Metalúrgica<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A..<br />

153


As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes<br />

ao Item Administração, Diretores e Colaboradores, estão descritas no Item 8 – Alterações Significativas.<br />

ITEM 7.<br />

PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS<br />

A. PRINCIPAIS ACIONISTAS<br />

Em 31 de dezembro de 2002, 39.590.941.783 Ações Ordinárias e 74.527.528.780 Ações Preferenciais da<br />

Companhia estavam em circulação. Desses dois tipos de ações, apenas as Ações Ordinárias têm direito a voto.<br />

Contudo, de acordo com o estatuto da Companhia, direitos específicos são garantidos às Ações Preferenciais nãovotantes.<br />

Acionista Ações Ordinárias % Ações Preferenciais %<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. 32.995.481.401 83,3 18.197.604.558 24,4<br />

BNDES Participações S.A. – BNDESPAR 2.923.891.507 7,4 4.842.794 -<br />

Santa Felicidade Com. Imp. Exp. Prods. Sid. Ltda.* 936.949.502 2,4 2.999.759.664 4,0<br />

Gersul Empreendimentos Imobiliários S.A.* 747.214.768 1,9 - -<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda.* 547.679.662 1,4 7.705.453 -<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.* 236.648.440 0,6 - -<br />

Membros do Conselho de Administração e outros<br />

executivos (24 membros) 8.783.336 - 81.267.744 0,1<br />

* Controladas ou afiliadas à Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

A tabela acima mostra as informações referentes à Companhia em 31 de dezembro de 2002 quanto a (i) toda<br />

e qualquer pessoa que detenha mais de 5% das Ações Ordinárias da Companhia em circulação (ii) toda e qualquer<br />

pessoa que detenha mais de 5% das Ações Preferenciais da Companhia em circulação e (iii) o número total de ações<br />

Ordinárias e Preferenciais da Companhia detidas pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria.<br />

A Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. e suas controladas detêm 83,3% do capital votante da <strong>Gerdau</strong> S.A.. Como<br />

conseqüência, essas empresas têm poder para controlar o Conselho de Administração da Companhia, assim como<br />

estabelecer diretrizes e decidir sobre outras operações.<br />

As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes<br />

aos principais acionistas, estão descritas no Item 8 – Mudanças Significativas.<br />

B. TRANSAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS<br />

As operações da companhia com suas partes relacionadas consistem em (i) empréstimos e (ii) operações<br />

comerciais com controladas ou coligadas.<br />

(i)<br />

(ii)<br />

(i) A <strong>Gerdau</strong> S.A. mantém empréstimos com algumas de suas controladas e coligadas mediante<br />

contratos de mútuos, os quais são remunerados em condições semelhantes às do mercado. Os contratos<br />

entre coligadas e controladas no Brasil são atualizados pela taxa média ponderada de captação no<br />

mercado. Os contratos com empresas do Grupo no exterior são remunerados por encargos (LIBOR +<br />

3% a.a.) e atualizados conforme a variação cambial.<br />

As operações comerciais da <strong>Gerdau</strong> S.A. com controladas e coligadas consistem basicamente de<br />

transações de compra e venda de insumos e produtos. Essas transações são efetuadas em condições e<br />

prazos iguais aos praticados nas transações com terceiros não relacionados. Dentre as operações<br />

comerciais há, ainda, pagamentos pelo uso da ma rca <strong>Gerdau</strong>, e pagamentos de garantias por avais de<br />

financiamentos.<br />

154


C. INTERESSES DE CONSULTORES E ADVOGADOS<br />

Não aplicável.<br />

ITEM 8.<br />

INFORMAÇÕES FINANCEIRAS<br />

A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E OUTRAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS<br />

Ações judiciais<br />

As demonstrações financeiras da Companhia estão incluídas no Item 18.<br />

Questões relativas a tributos<br />

Como ocorre com muitas outras empresas industriais no Brasil, a Companhia está envolvida em vários<br />

litígios com autoridades fiscais brasileiras. As principais ações envolvem os impostos federais Contribuição<br />

Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), Fundo de Participação e Integração Social (PIS), Contribuição<br />

Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuições Previdenciárias (INSS), Fundo de<br />

Investimento Social (FINSOCIAL), Contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL),<br />

Contribuição Social Sobre o Lucro, assim como o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O<br />

Supremo Tribunal Federal já decidiu muitas das questões relativas a esses tributos, estabelecendo precedentes para os<br />

tribunais inferiores.<br />

Assim, embora em alguns casos o resultado seja altamente previsível, como as ações relevantes não foram<br />

concluídas, o passivo contingente em relação a esses e outros impostos permanece nos livros fiscais da Companhia no<br />

valor agregado de US$ 22,2 milhões em 31 de dezembro de 2002 (CPMF: US$ 2,0 milhões; PIS/COFINS: US$ 2,7<br />

milhões; INSS: US$ 5,6 milhões; FINSOCIAL - US$ 2,0 milhões; FUNRURAL: US$ 0,06 milhões; Contribuição<br />

Social Sobre o Lucro: US$ 0,9 milhões; Imposto de Renda de Pessoa Jurídica: US$ 4,7 milhões; ICMS: US$ 3,1<br />

milhões; e outros: 0,9 milhões).<br />

O valor total equivalente a US$ 12,2 milhões foi depositado em juízo, para que seja mantido como garantia<br />

enquanto se aguarda a decisão judicial sobre as ações descritas anteriormente; assim, o valor a ser de fato pago, no<br />

caso de a Companhia ser inteiramente mal sucedida em tais litígios fiscais, não será superior a US$ 10,0 milhões.<br />

Juntamente com outros consumidores de energia elétrica, a Companhia questionou a constitucionalidade dos<br />

"empréstimos compulsórios" que eram devidos para a Companhia Estatal Eletrobrás por seus clientes (Empréstimo<br />

Compulsório Eletrobrás Sobre Energia Elétrica). A quantia atualmente em litígio é equivalente a US$ 14,3 milhões,<br />

incluindo um valor agregado de US$ 1,3 milhão que foi depositado em juízo (onde é mantido em caução judicial<br />

enquanto se aguarda a decisão dos litígios pertinentes). Em 2002, os valores questionados e mantidos em caução<br />

foram reduzidos em US$ 7,4 milhões e US$ 1,3 milhão, respectivamente, como resultado da conclusão de ações<br />

judiciais importantes e outros procedimentos. A Companhia estabeleceu uma reserva relacionada a "empréstimos<br />

compulsório s" já que: (i) em março de 1995, o Supremo Tribunal Federal decidiu contra os interesses da Companhia<br />

nessa questão; (ii) embora o pagamento à Eletrobrás tenha sido feito na forma de empréstimo, o reembolso à<br />

Companhia será feito, provavelmente, na forma de ações da Eletrobrás; e (iii) com base na informação atualmente<br />

disponível, as ações da Eletrobrás valerão provavelmente menos do que 5% da quantia paga caso o repasse fosse feito<br />

em espécie. Embora o Supremo Tribunal Federal tenha decidido pela constitucionalidade do débito, diversas questões<br />

ainda estão pendentes, inclusive as quantias a serem pagas pela Companhia.<br />

Questões relativas à contribuição previdenciária<br />

Em 2002, a <strong>Gerdau</strong> S.A. não consolidado moveu quatro ações judiciais com o objetivo de anula r diversos<br />

lançamentos fiscais relativos ao INSS (contribuição de seguro social sobre a folha de pagamento). Entre outras<br />

questões, as autoridades fiscais apontaram irregularidades nos pagamentos relativos a seguro contra acidentes de<br />

155


trabalho, salário doença, assim como em relação à contribuição ao INSS dos empregados de empresas de serviços<br />

terceirizados, em função das obrigações que recaem sobre a Companhia.<br />

O valor total em litígio (US$ 3,2 milhões) está depositado em juízo. A Companhia prevê um desfecho<br />

favorável para uma das ações, que corresponde a 13,5% do valor depositado. Uma possível perda é prevista para<br />

62,3% do valor em litígio, enquanto que um desfecho desfavorável é esperado para 24,2% do total em caução.<br />

A Açominas recebeu, recentemente, duas autuações fiscais cobrando valores relativos a contribuições<br />

previdenciárias. O INSS discorda dos critérios de cálculo utilizados pela companhia para atualizar valor relativo a<br />

crédito, compensado com débitos regulares de contribuição previdenciária; também discorda do procedimento de<br />

distribuição de lucro aos colaboradores. No primeiro caso, a companhia acredita que um desfecho desfavorável é<br />

possível, e, no segundo caso, provável. Os valores cobrados correspondiam a US$ 1,9 milhão em dezembro de 2002.<br />

Questões Antitruste<br />

Existe atualmente uma ação antitruste pendente contra a <strong>Gerdau</strong> não-consolidado. Essa ação foi movida por<br />

dois sindicatos de construção civil de São Paulo. Os sindicatos alegam que a <strong>Gerdau</strong> e outros produtores de aços<br />

longos no Brasil dividiam a clientela entre si, dessa forma violando as leis antitruste.<br />

Após investigações conduzidas pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) e com base em audiências<br />

públicas, o parecer do Secretário foi pela existência de cartel. Essa conclusão foi apoiada também pelo parecer<br />

emitido previamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE).<br />

O processo será encaminhado agora para uma última instância junto ao Conselho Administrativo de Defesa<br />

Econômica (CADE), que decidirá a questão.<br />

A <strong>Gerdau</strong> nega ter se engajado em qualquer tipo de conduta anti-competitiva. Acredita que as investigações<br />

realizadas pela SDE não seguiram o devido processo legal e que representantes da SDE orientaram algumas das<br />

testemunhas. Além disso, o parecer da SDE foi emitido antes que a <strong>Gerdau</strong> tivesse chance de responder às alegações<br />

finais, o que indica que houve viés no julgamento feito pela SDE. O mesmo se aplica ao parecer da SEAE, que não<br />

analisa questões econômicas e se baseia exclusivamente no depoimento de testemunhas. A <strong>Gerdau</strong> seguirá na busca<br />

em garantir o respeito a seus direitos constitucionais pelas autoridades antitruste.<br />

Com base nos argumentos apresentados às autoridades pertinentes, a <strong>Gerdau</strong> acredita que deverá ter sucesso<br />

nesse processo, pelo menos no âmbito judicial. Com base nisso, não foi feito provisionamento para essa questão.<br />

De acordo com as leis brasileiras que se aplicam ao caso, multas de até 30% da receita bruta do exercício<br />

anterior podem ser cobradas da Companhia. Além disso, se ficar provado que houve responsabilidade pessoal de<br />

algum diretor, esse diretor pode ser multado de 10% a 50% da multa aplicada à Companhia. Não há precedentes no<br />

país de multas superiores a 4%. Em um caso semelhante envolvendo empresas produtoras de aços planos, a multa foi<br />

de 1%. As empresas envolvidas estão movendo ações contra o pagamento da multa.<br />

Questões Trabalhistas<br />

A Companhia também é litigante em diversas ações por parte de ex-empregados, inclusive pedidos de<br />

indenização por lesões. Com relação às ações que se referem diretamente ao cumprimento de leis trabalhistas, é muito<br />

difícil prever o valor de tais ações, porque os reclamantes no Brasil geralmente fazem diversos pedidos alternativos<br />

ou complementares em uma única ação, sendo que apenas alguns poucos resultam em indenização. Além disso, na<br />

experiência da Companhia, os reclamantes nessas ações tendem a exagerar os valores reivindicados. Mesmo assim, a<br />

Companhia estimou o valor provável de perda em cada uma dessas ações. A Companhia estima que o valor total<br />

relativo às ações de provável perda nessas reclamatórias trabalhistas não deva exceder US$ 9,1 milhão, em 31 de<br />

dezembro de 2002.<br />

A maioria dessas ações trabalhistas é caracterizada por múltiplas demandas de ex-empregados, resultantes<br />

da legislação brasileira que prevê pagamentos adicionais em relação ao salário básico que o empregado recebia. Tais<br />

ações incluem, entre outras, demandas em relação a (i) horas extras, (ii) trabalho noturno, (iii) correções de condições<br />

156


perigosas de trabalho, (iv) redução de multas incorridas em função de rescisão contratual e (v) requerimentos para que<br />

a Companhia seja multada pelo atraso no pagamento de encargos relativos à rescisão contratual. Além disso, alguns<br />

ex-empregados movem contra a Companhia ações de reparação em função de lesões corporais resultantes de<br />

acidentes de trabalho. O tratamento contábil adotado pela Companhia para as quantias em litígio é provisionar como<br />

contingência as quantias prováveis razoavelmente estimadas.<br />

Ausência de Efeitos Materiais<br />

A Companhia acredita, com base, em parte, no aconselhamento de sua consultoria jurídica, que a reserva para<br />

contingências de US$ 60.5 milhões, em 31 de dezembro de 2002, seja suficiente para atender a perdas prováveis e<br />

razoavelmente estimáveis no caso de decisões legais desfavoráveis nas questões descritas anteriormente. Assim, a<br />

Companhia acredita que a decisão final em tais casos não terá um efeito substancial sobre a posição financeira<br />

consolidada em 31 de dezembro de 2002, nem sobre os resultados de operações futuras ou fluxos de caixa.<br />

B. ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS<br />

As seguintes alterações ocorreram entre a publicação dos resultados em 31 de dezembro de 2002 e a<br />

submissão deste documento:<br />

Razão social das companhias na América do Norte<br />

Após a fusão dos ativos da <strong>Gerdau</strong> na América do Norte com a Co -Steel, houve alterações na razão social<br />

das empresas naquela região. Assim sendo, a partir do início de 2003 as antigas empresas da <strong>Gerdau</strong> na América do<br />

Norte passaram a ser chamadas de:<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel MRM Special Sections Inc., antiga <strong>Gerdau</strong> MRM Steel Inc.<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Cambridge Inc., antiga <strong>Gerdau</strong> Courtice Steel Inc.<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel US Inc., antiga AmeriSteel Corporation.<br />

Pagamento de dividendos<br />

Foi aprovado pelo Conselho de Administração da <strong>Gerdau</strong> S.A., em 31 de março de 2003, o pagamento<br />

trimestral de dividendos. A partir desta data a Companhia passou a pagar dividendos quatro vezes ao ano. O primeiro<br />

pagamento, sob a forma de juros sobre capital próprio, foi feito em 15 de maio de 2003, no valor de R$ 0,65 por lote<br />

de 1.000 ações da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Membros do Conselho Fiscal<br />

Em 30 de abril de 2003 a Assembléia de Acionistas elegeu o Conselho Fiscal para o exercício encerrado em<br />

31 de dezembro de 2003. O Conselho é composto por três (03) membros efetivos e (03) substitutos. Na mesma<br />

ocasião, os seguintes indivíduos foram eleitos:<br />

Efetivos<br />

José Antônio Cruz de Módena<br />

Peter Wilm Rosenfeld<br />

José Bernardo de Medeiros Neto (eleito pelos acionistas minoritários)<br />

Substitutos<br />

Rudolfo Teodoro Tanscheit<br />

Tranquilo Paravizi<br />

Alfredo Tostes Bello da Silva (eleito pelos acionistas minoritários)<br />

Os membros do Conselho Fiscal têm mandato de um ano e podem ser reeleitos pelo Conselho.<br />

157


Bonificação e grupamento de ações<br />

A Assembléia de Acionistas aprovou, em 30 de abril de 2003, a proposta para pagamento de uma<br />

bonificação, assim como uma operação de grupamento das ações da Companhia. Os acionistas da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

receberam uma bonificação com base na incorporação de reservas de R$ 400 milhões ao capital social da <strong>Gerdau</strong><br />

S.A., cujo resultado foi a emissão de novas ações. Com essa operação, houve um aumento de 30%, para 148,4<br />

milhões, no número de ações da <strong>Gerdau</strong> S.A. em circulação. Após da bonificação, as ações da Companhia foram<br />

grupadas e passaram a ser negociadas por unidades, e não mais por lotes de mil ações.<br />

Bonificação de 30%<br />

Foi aprovado um aumento de 30% no capital social em função da transferência de reservas para capital de<br />

giro e investimentos. Isso possibilitou a emissão de três (03) novas ações para cada dez ações (10) existentes.<br />

Grupamento<br />

Foi aprovada uma uma operação de grupamento das ações da <strong>Gerdau</strong> S.A.. Cada lote de mil ações foi<br />

substituído por uma nova ação. A posição dos acionistas foi ajustada de forma a manter a participação original. Em<br />

relação ao grupamento, o preço das ações passou a ser cotado por unidades, e não mais por lotes de mil ações.<br />

Após o grupamento e a bonificação, as novas ações foram creditadas pela Instituição Depositária – Banco<br />

Itaú S.A. a cada um dos acionistas. A partir de 2 de maio de 2003 as negociações passaram a ser feitas ex-bonificação<br />

e ex-grupamento.<br />

Negociação em bolsas de valores fora do Brasil<br />

Assim como no Brasil, os ADRs negociados na Bolsa de Valores de Nova Iorque foram ajustados às<br />

mudanças aprovadas pelos acionistas na Assembléia de 30 de abril de 2003.<br />

Em 13 de maio de 2003, a proporção de ADRs negociados nos Estados Unidos passou a ser de 1 (um) ADR<br />

para cada 1 (uma) ação preferencial (proporção de 1:1).<br />

Depois da bonificação e do grupamento, a cotação dos ADRs foi ajustada. Em 13 de maio de 2003 os ADRs<br />

foram cotados a US$10,90 (preço de abertura) na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Na bolsa de Madrid - Latibex - as<br />

mudanças entraram em vigor em 2 de maio de 2003, já que cada negociação feita no Latibex é feita diretamente com<br />

a Bolsa de Valores de São Paulo.<br />

As frações de ADRs oriundas dos dividendos e grupamento serão ressarcidas através da Instituição<br />

Depositária nos Estados Unidos – The Bank of New York.<br />

Aumento do Capital Social<br />

A Assembléia Geral dos Acionistas, realizada em 30 de abril de 2003, aprovou o aumento do capital social<br />

de R$ 1.335.120.134,51 para R$ 1.735.656.174,86 mediante incorporação de reservas para capital de giro e<br />

investimentos no montante de R$ 400.536.040. Como resultado, 34.235.541.169 novas ações foram emitidas, das<br />

quais 11.877.282.535 são ações ordinárias e 22.358.258.634 são ações preferenciais concedidas aos acionistas com<br />

base nos tipos de ações existentes em 30 de abril de 2003.<br />

Número de Ações<br />

Após as aprovações concedidas na Assembléia de Acionistas de 30 de abril de 2003, a estrutura acionária da<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. ficou da seguinte forma:<br />

Total de ações : 148.354.011<br />

Ações ordinárias: 51.468.224<br />

Ações preferenciais: 96.885.787<br />

158


Principais Acionistas<br />

Em 30 de abril de 2003, 51.486.224 Ações Ordinárias e 96.885.787 Ações Preferenciais estavam em<br />

circulação. Dessas duas classes de ações, apenas as Ações Ordinárias têm direito a voto. Contudo, de acordo com o<br />

estatuto da Companhia, direitos específicos são garantidos às Ações Preferenciais não-votantes.<br />

Ações<br />

Acionista<br />

% Ações Preferenciais %<br />

Ordinárias<br />

Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. 42.894.125 83,34 23.656.885 24,42<br />

BNDES Participações S.A. – BNDESPAR 3.801.058 7,39 1.971.391 2,03<br />

Santa Felicidade Com. Imp. Exp. Prods. Sid. Ltda.* 1.218.034 2,37 3.899.687 4,03<br />

Gersul Empreendimentos Imobiliários S.A.* 971.379 1,89 - -<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda.* 712.050 1,38 10.702 0,01<br />

Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.* 307.642 0,60 - -<br />

Grupo dos membros do Conselho de Administração e<br />

outros executivos (24 membros)<br />

7.792 0,02 98.110 0,10<br />

* Controladas ou afiliadas à Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Limite Estatutário para Emissão de Novas Ações<br />

A Assembléia de Acionistas da <strong>Gerdau</strong> S.A., realizada em 30 de abril de 2003, com base no grupamento de<br />

ações e na Resolução nº 145/2003-AGE (Assembléia Geral Extraordinária), aprovou o limite estatutário para emissão<br />

de novas ações. Esse limite foi, mediante deliberação do Conselho de Administração, fixado em 240.000.000 ações<br />

ordinárias e 480.000.000 ações preferenciais.<br />

Plano de opção de compra de ações (Stock Option)<br />

A Assembléia Geral de Acionistas realizada em 30 de abril de 2003 aprovou a mudança do artigo 4 o do<br />

Estatuto, no qual um novo segundo parágrafo foi incluído:<br />

Art. 4º, § 2º - Dentro do limite do capital autorizado, poderá o Conselho de Administração, com base em<br />

plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações aos administradores, empregados ou<br />

pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedades sob seu controle.<br />

A Assembléia também aprovou a criação do referido programa opção de compra de ações (stock option), que<br />

se constitui em uma nova forma de remuneração para executivos, e instituiu o programa denominado “Programa de<br />

Incentivos de Longo Prazo”. Esse programa também foi aprovado, e o documento será arquivado junto à Companhia.<br />

O documento autoriza também a concessão, pela administração, em 9 de abril de 2003, com data retroativa de 1 o de<br />

janeiro de 2003, de 683.936 ações cotadas a R$ 23,88 (vinte e três reais e oitenta e oito centavos) por ação (exdividendo<br />

e ex-grupamento, conforme mencionado nos nrs. 145 e 146/2003-AGE). Dessas ações, 280.785 fazem<br />

parte do programa usual opção de compra de ações (stock option) e não podem ser vendidas por cinco (5) anos.<br />

Excepcionalmente neste primeiro ano, 403.151 ações poderão ser vendidas após três (3) anos.<br />

Posição Acionária<br />

O quadro a seguir mostra a distribuição individual das ações ordinárias e preferenciais da <strong>Gerdau</strong> S.A. entre<br />

administradores em 30 de abril de 2003. Os administradores que detêm ações da Companhia, conforme indicado a<br />

seguir, não possuem 1% ou mais do capital da Companhia em cada classe de ações.<br />

159


Diretores<br />

Nome Ações ordinárias % Ações preferenciais %<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 57 0,00 2.295 0,00<br />

Frederico Carlos <strong>Gerdau</strong> Johannpeter 58 0,00 7.073 0,01<br />

Carlos João Petry 409 0,00 14.597 0,02<br />

Expedito Luz - - 3.068 0,00<br />

Sirleu José Protti - - 78 0,00<br />

João Aparecido de Lima - - 2.028 0,00<br />

Osvaldo Burgos Schirmer - - 8.008 0,01<br />

Domingos Somma 31 0,00 2.431 0,00<br />

Érico Teodoro Sommer - - 2.028 0,00<br />

Luiz Alberto Morsoletto - - 4.557 0,00<br />

Júlio Carlos Lhamby Prato - - 78 0,00<br />

André Bier Johannpeter 3.622 0,01 14.797 0,02<br />

Claudio Johannpeter 3.510 0,01 30.694 0,03<br />

Joaquim Guilherme Bauer - - 2.195 0,00<br />

Francesco Saverio Merlini - - 78 0,00<br />

João Carlos Salin Gonçalves - - 78 0,00<br />

Cláudio Mattos Zambrano 36 0,00 1.092 0,00<br />

Elias Pedro Vieira Manna - - 78 0,00<br />

Gerson Marcos Venzon - - 1.118 0,00<br />

Paulo Roberto Perlott Ramos - - 302 0,00<br />

Nestor Mundstock 65 0,00 654 0,00<br />

Paulo Fernando Bins de Vasconcellos 4 0,00 355 0,00<br />

André Felipe Gueiros Reinaux - - - -<br />

Dirceu Tarcísio Togni - - 345 0,00<br />

Paulo Ricardo Tomazelli - - 83 0,00<br />

TOTAL 7.792 0,02 98.110 0,10<br />

Na Assembléia do Conselho de Administração realizada em 30 de abril de 2003, o Sr. Paulo Ricardo<br />

Tomazelli foi eleito diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A. Tomazelli trabalha para a Companhia desde 1986, e em 2003 se tornou<br />

Diretor das unidades de negócios <strong>Gerdau</strong> Produtos Agrícolas (GPA) e <strong>Gerdau</strong> Pregos (GP). O Sr. Paulo Ricardo<br />

Tomazelli é formado em engenharia metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1984) e tem<br />

mestrado em corrosão e proteção de materiais pela mesma universidade (1985). Ele é, também, especializado em<br />

marketing pela IOB (1996).<br />

Desde 30 de abril de 2003, o Sr. Carlos Bier Johannpeter não atua mais como diretor da <strong>Gerdau</strong> S.A..<br />

Dona Francisca Energética S.A.<br />

Em janeiro de 2003, a <strong>Gerdau</strong> não consolidado aumentou seus investimentos no setor de energia adquirindo<br />

119,8 milhões de ações da Dona Francisca Energética S.A., ou 30% do capital total desta empresa, pelo preço de R$<br />

20,0 milhões, mais o valor líquido a receber correspondente à participação da Inepar Energia S.A. em créditos detidos<br />

pela Dona Francisca Energética S.A. junto ao MAE – Mercado Atacadista de Energia Elétrica em 30.09.2002.<br />

A <strong>Gerdau</strong> S.A. já detinha participação de 21,8% no capital total da Dona Francisca Energética S.A e a partir<br />

desta data passou a ter 51,8 % do capital total da hidrelétrica, que tem capacidade instalada de 125 MW e está<br />

localizada na região central do Rio Grande do Sul.<br />

160


Debt refinancing<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel Corporation anunciou em 09 de junho de 2003 a intenção de captar US$ 400 milhões por<br />

meio de oferta privada de Senior Notes (notas bancárias) com vencimento em 2011. Simultaneamente com a oferta<br />

das Senior Notes, a Companhia pretende estruturar uma operação de senior secured credit facility (linha de crédito<br />

sindicalizada) no montante de US$ 350 milhões. A <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel deverá utilizar os recursos para o<br />

refinanciamento de dívidas existentes em credit facilities (linhas de crédito bancário). Assim que a empresa completar<br />

o processo de refinanciamento, planeja reorganizar suas subsdiárias para integrar de forma mais eficiente suas<br />

operações dentro do grupo.<br />

Alterações no Conselho Executivo <strong>Gerdau</strong><br />

Em junho de 2003, foi aprovado pelo Conselho de Administração, algumas alterações na estrutura organizacional da<br />

<strong>Gerdau</strong>.<br />

Assim, o Sr. Paulo F. Bins de Vasconcellos foi designado para o cargo de Vice-Presidente da <strong>Gerdau</strong> Ameristeel para<br />

a Operação do Nordeste dos Estados Unidos, com responsabilidade direta pelas Unidades de Perth Amboy e<br />

Sayreville, reportando-se ao Presidente da <strong>Gerdau</strong> Ameristeel, Phil Casey. Também será responsabilidade do Sr.<br />

Vasconcellos representar a <strong>Gerdau</strong> no Comitê de Gestão da Gallatin Steel Co. Em função das responsabilidade<br />

assumidas na <strong>Gerdau</strong> Ameristeel, o Sr. Vasconcellos afastou-se do Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>.<br />

O Sr. Carlos J. Petry, Vice-Presidente Senior será responsável pela orientação global do Processo Tecnologia de<br />

Gestão cumulativamente com suas atuais funções frente aos Processos de Recursos Humanos, Suprimentos e<br />

Logística/Transportes.<br />

O Sr. Claudio <strong>Gerdau</strong> Johannpeter, Vice-Presidente Executivo, será responsável pela Operação de Negócio<br />

Açominas, mantendo suas atuais responsabilidades por Aços Especiais e pela orientação global do Processo<br />

Industrial.<br />

O Sr. Domingos Somma , Vice-Presidente Executivo passou a integrar o Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong> , assumindo ainda<br />

a responsabilidade pela orientação global do Processo Metálicos, cumulativamente com suas atuais responsabilidades<br />

de Vice-Presidente da Operação Aços Longos Brasil.<br />

O Sr. Ruy Lopes Filho foi designado Líder do Processo Marketing e Vendas, cumulativamente com seu cargo de<br />

Diretor de Planejamento, reportando-se a Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter, responsável pela orientação global deste<br />

Processo.<br />

Com estas decisões, o Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong> passa ser integrado pelos seguintes memb ros:<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter - Presidente<br />

Frederico C. <strong>Gerdau</strong> Johannpeter - Vice-Presidente Executivo Sênior<br />

Carlos J. Petry - Vice-Presidente Executivo Sênior<br />

André Bier <strong>Gerdau</strong> Johannpeter - Vice-Presidente Executivo<br />

Claudio <strong>Gerdau</strong> Johannpeter - Vice-Presidente Executivo<br />

Domingos Somma - Vice-Presidente Executivo<br />

Osvaldo Burgos Schirmer - Vice-Presidente Executivo<br />

Expedito Luz - Secretário Geral<br />

161


ITEM 9.<br />

OFERTA E LISTAGEM DE AÇÕES<br />

A. DETALHES SOBRE A OFERTA E LISTAGEM DE AÇÕES<br />

Informações sobre preço<br />

A tabela a seguir apresenta as cotações mínimas e máximas em reais das Ações Preferenciais da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

(GGBR4) na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) para os períodos indicados, assim como as cotações<br />

mínimas e máximas em dólares (PTAX venda) para o mesmo período.<br />

Cotações de fechamento GGBR4 – Base Anual<br />

Ajustado por proventos<br />

Ano Reais por 1.000 Ações Preferenciais Dólares por 1.000 Ações Preferenciais<br />

Máximo (R$) Mínimo (R$) Máximo (US$) Mínimo (US$)<br />

1999 19,92 2,83 10,89 2,12<br />

2000 23,57 11,62 13,15 5,87<br />

2001 21,08 11,23 10,23 4,01<br />

2002 34,78 19,90 13,17 2,26<br />

2003 (até março) 32,99 28,59 9,74 7,85<br />

Fonte: Economática<br />

Cotações de fechamento GGBR4 – Base Trimestral<br />

Ajustado por proventos<br />

Ano Reais por 1.000 Ações Preferenciais Dólares por1.000 Ações Preferenciais<br />

Máximo (R$) Mínimo (R$) Máximo (US$) Mínimo (US$)<br />

2001<br />

1º trimestre 20,21 14,22 10,23 6,84<br />

2º trimestre 17,67 13,01 8,09 5,56<br />

3º trimestre 15,65 11,23 6,53 4,01<br />

4º trimestre 21,09 11,49 8,95 4,21<br />

2002<br />

1º trimestre 27,44 19,90 11,71 8,63<br />

2º trimestre 31,53 24,83 13,17 8,88<br />

3º trimestre 32,20 24,39 10,66 6,26<br />

4º trimestre 34,78 24,39 9,82 6,51<br />

2003<br />

1º trimestre 32,99 28,59 9,74 7,85<br />

Fonte: Economática<br />

Cotações de fechamento GGBR4 – Base Mensal<br />

Ajustado por proventos<br />

Ano Reais por 1.000 Ações Preferenciais Dólares por 1.000 Ações Preferenciais<br />

Máximo (R$) Mínimo (R$) Máximo (US$) Mínimo (US$)<br />

2002<br />

Janeiro 25,48 19,90 10,59 8,63<br />

Fevereiro 26,32 21,34 10,99 8,81<br />

Março 27,44 23,72 11,71 10,08<br />

Abril 30,50 24,83 13,17 10,81<br />

Maio 31,53 25,38 12,45 10,22<br />

Junho 29,78 25,11 11,34 8,88<br />

Julho 29,82 25,25 10,48 7,86<br />

Agosto 32,20 26,20 10,66 7,87<br />

Setembro 31,43 24,39 10,29 6,26<br />

162


Outubro 32,38 24,39 8,88 6,51<br />

Novembro 34,78 29,54 9,82 8,01<br />

Dezembro 32,87 29,73 9,51 7,83<br />

2003<br />

Janeiro 33,70 29,20 9,96 8,02<br />

Fevereiro 33,60 29,80 9,39 8,20<br />

Março 32,99 29,12 9,37 8,45<br />

Fonte: Economática<br />

Em abril de 2000, o Conselho de Administração da Companhia autorizou o desdobramento de suas ações<br />

(preferenciais e ordinárias) através da emissão de uma nova ação para cada uma existente (de 1 para 2 ações),<br />

conforme aprovado em Assembléia de Acionistas. As ações adicionais, resultantes do desdobramento, foram<br />

distribuídas entre os acionistas com base nas posições de 28 de abril de 2000 pela Instituição Depositária, o Banco<br />

Itaú S.A., dois dias após a aprovação para as ações comercializadas no Brasil e sete dias após a aprovação para os<br />

ADRs; a partir de então, as ações passaram a ser negociadas com base nas novas quantidade de ações.<br />

A tabela a seguir apresenta as cotações máximas e mínimas para os ADRs da <strong>Gerdau</strong> S.A., negociados na<br />

Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) desde 10 de março de 1999, quando os ADRs da Companhia passaram do<br />

Nível I para o Nível II.<br />

Cotações de fechamento GGB – Base Anual<br />

Ajustado por proventos<br />

Dólares por<br />

Ano<br />

1.000 Ações Preferenciais<br />

Máximo (US$) Mínimo (US$)<br />

1999 (a partir de 10/03/99) 13,50 4,22<br />

2000 15,50 7,88<br />

2001 11,69 4,68<br />

2002 14,00 6,90<br />

2003 (até 31 de março de 2003) 9,88 8,09<br />

Fonte: Bloomberg<br />

Cotações de fechamento GGB – Base Trimestral<br />

Ajustado por proventos<br />

Dólares por<br />

Ano<br />

1.000 Ações Preferenciais<br />

Máximo (US$) Mínimo (US$)<br />

2001<br />

1º trimestre 11,69 8,10<br />

2º trimestre 9,26 6,60<br />

3º trimestre 7,44 4,68<br />

4º trimestre 9,80 4,99<br />

2002<br />

1º trimestre 12,43 9,55<br />

2º trimestre 14,00 9,25<br />

3º trimestre 10,91 6,90<br />

4º trimestre 9,97 6,95<br />

2003<br />

1º trimestre 9,88 8,09<br />

Fonte: Bloomberg<br />

163


Cotações de fechamento – Base Mensal<br />

Ajustado por proventos<br />

Dólares por<br />

Ano<br />

1.000 Ações Preferenciais<br />

Máximo<br />

Mínimo<br />

2002<br />

Janeiro 11,13 9,58<br />

Fevereiro 11,79 9,55<br />

Março 12,43 11,10<br />

Abril 14,00 11,71<br />

Maio 13,36 11,35<br />

Junho 12,06 9,25<br />

Julho 10,91 8,48<br />

Agosto 10,86 8,65<br />

Setembro 10,53 6,90<br />

Outubro 9,15 6,95<br />

Novembro 9,97 8,65<br />

Dezembro 9,66 8,31<br />

2003<br />

Janeiro 9,88 8,09<br />

Fevereiro 9,31 8,35<br />

Março 9,65 8,81<br />

Fonte: Bloomberg<br />

B. PLANO DE DISTRIBUIÇÃO<br />

Não exigido.<br />

C. MERCADOS<br />

Negociação nas Bolsas de Valores Brasileiras<br />

A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) é uma associação sem fins lucrativos de propriedade de<br />

sociedades corretoras. A negociação na BOVESPA é limitada às corretoras membros e a um número restrito de nãomembros<br />

autorizados. Atualmente, a BOVESPA conta com duas sessões de negociação livres e abertas a cada dia<br />

útil, das 11h às 13h30min e das 14h30min às 17h45min. A negociação também é conduzida entre 11h e 18h no<br />

sistema automatizado da BOVESPA. Além disso, as negociações ocorrem no assim chamado After-Market, através<br />

do sistema eletrônico da BOVESPA, das 18h45min às 19h30min. Apenas as ações negociadas durante a sessão<br />

regular do dia podem ser comercializadas no After-Market do mesmo dia.<br />

Não há especialistas ou agentes de mercado (market makers) dedicados às ações da Companhia na<br />

BOVESPA. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a BOVESPA têm poder discricionário para suspender a<br />

negociação das ações de um determinado emissor sob certas circunstâncias. A negociação das ações de empresas<br />

listadas na BOVESPA pode ser realizada fora do pregão sob certas circunstâncias, embora esse tipo de negociação<br />

seja bastante limitado.<br />

Embora todas as ações em circulação de empresas listadas possam ser negociadas na BOVESPA,<br />

normalmente menos da metade das ações listadas estão realmente disponíveis para negociação pelo público; o<br />

restante é controlado por pequenos grupos de indivíduos que raramente negociam suas ações. Por essa razão, os dados<br />

sobre o total da capitalização de mercado da BOVESPA tendem a exagerar a liquidez do mercado brasileiro de<br />

títulos, que é relativamente pequeno e ilíquido se comparado com os principais mercados mundiais.<br />

A liquidação das transações é feita três dias úteis após a data de negociação, sem ajuste do preço de compra<br />

pela inflação. O pagamento é feito através de uma câmara independente de compensação de cheques, a Companhia<br />

Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que mantém contas para as corretoras membros. Normalmente, solicita-<br />

164


se que o vendedor entregue as ações à bolsa no segundo dia útil após a data da transação. A CBLC é controlada por<br />

agentes de compensação, como corretoras e bancos membros, além da BOVESPA.<br />

As negociações na BOVESPA por parte de pessoas não-residentes no Brasil estão sujeitas a certas<br />

limitações, de acordo com a legislação aplicável a investimentos estrangeiros no Brasil.<br />

Regulação dos Mercados Brasileiros de Ações<br />

Os mercados brasileiros de ações são regulados pela CVM, que tem autoridade sobre as bolsas de valores e<br />

sobre os mercados de ações, e também pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que, dentre outros poderes, regula as<br />

corretoras e as transações e investimento por parte de estrangeiros. O mercado brasileiro de ações é regido pela Lei<br />

6.385, de 7 de dezembro de 1976 (Lei dos Valores Mobiliários) e pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das<br />

Sociedades Anônimas).<br />

A Lei 10.303, de 31 de outubro de 2001, atualizou e deu a redação definitiva às Leis 6.385/76 e 6.404/76. As<br />

alterações mais importantes foram (i) a conversão da CVM em uma agência governamental autônoma ligada ao<br />

Ministério da Fazenda, com independência legal e orçamento, ativo e passivo independentes; (ii) a exigência de maior<br />

transparência por parte das empresas de capital aberto; (iii) direito de tag along para acionistas minoritários em caso<br />

de alienação do controle de uma empresa de capital aberto; (iv) direito dos detentores de ações preferenciais, sem<br />

direito a voto ou com voto restrito, e que representem pelo menos 10% do capital total da empresa de capital aberto,<br />

de eleger um membro ou suplente para o conselho (considerando que, até abril de 2005, o representante desses<br />

acionistas deverá ser escolhido a partir de uma lista de três nomes preparada pelos acionistas controladores); (v)<br />

direito concedido a acionistas minoritários de também eleger um membro do conselho; e (vi) ações preferenciais<br />

somente podem ser negociadas se tiverem pelo menos um dos direitos mencionados a seguir: (a) prioridade sobre<br />

dividendos correspondendo a pelo menos 3% do valor líquido das ações no último balanço financeiro aprovado da<br />

empresa; (b) direito de receber dividendos pelo menos 10% maiores do que os dividendos atribuídos a cada ação<br />

ordinária; ou (c) direito de tag along em caso de alienação do controle da empresa.<br />

Conforme a Lei das Sociedades Anônimas, as empresas são listadas – como no caso da <strong>Gerdau</strong> S.A. – ou<br />

não. Todas as empresas listadas devem ser registradas junto à CVM e em uma das bolsas de valores brasileiras,<br />

estando permanentemente sujeitas ao fornecimento de informações. Uma empresa de capital aberto pode ter suas<br />

ações negociadas tanto na BOVESPA como nos mercados de balcão (over-the-counter - OTC). As ações de uma<br />

empresa de capital aberto, incluindo a <strong>Gerdau</strong> S.A., também podem ser negociadas de forma privada, estando esse<br />

tipo de negociação sujeito a certas limitações impostas pelo regulamento da CVM.<br />

Há certos casos nos quais se torna necessária a divulgação de informações à CVM, à BOVESPA, e ao público<br />

em geral. Esses casos incluem (i) a aquisição direta ou indireta por um investidor de pelo menos 5% (cinco por cento)<br />

das ações de qualquer classe ou tipo que representem o capital social de uma empresa listada, (ii) a venda de ações<br />

que represente a alienação do controle de uma empresa listada, e (iii) a ocorrência de um evento relevante para a<br />

corporação.<br />

No dia 5 de março de 2002, a CVM emitiu a Instrução 361, que regulamenta a oferta de ações caso venha a<br />

ocorrer algum dos seguintes eventos: (i) cancelamento do registro da empresa na bolsa de valores; (ii) aumento de<br />

participação do acionista controlador; e (iii) alienação do controle de uma empresa aberta.<br />

O mercado de balcão brasileiro consiste em negociações diretas entre indivíduos, intermediadas por uma<br />

instituição financeira registrada junto à CVM. Nenhum requisito – além do registro junto à CVM – é exigido para que<br />

as ações de uma empresa de capital aberto sejam negociadas no mercado de balcão. A CVM deve ser notificada de<br />

todas as negociações realizadas neste mercado pelos intermediários.<br />

A negociação de ações de uma empresa na BOVESPA pode ser suspensa em antecipação ao anúncio de um<br />

evento relevante. A negociação também pode ser suspensa por iniciativa da BOVESPA ou da CVM em função da<br />

convicção de que uma empresa forneceu informações inadequadas sobre um evento relevante, deu respostas<br />

inadequadas a questionamentos feitos pela CVM ou pela bolsa, ou, ainda, por outras razões.<br />

165


As leis e regulamentos que regem o mercado brasileiro de ações prevêem a divulgação de informações,<br />

restrições a negociações baseadas em informações privilegiadas e à manipulação de preço, e proteção aos acionistas<br />

minoritários. Embora muitas alterações e melhorias tenham sido alcançadas, os mercados brasileiros de ações ainda<br />

não são tão bem regulados e supervisionados como os mercados de ações nos Estados Unidos ou em outras<br />

jurisdições.<br />

Negociações em Bolsas Estrangeiras<br />

Além da BOVESPA, as ações da <strong>Gerdau</strong> são negociadas em outras duas bolsas de valores:<br />

Bolsa de Valores de Nova Iorque<br />

O ano de 1999 foi um marco importante para a <strong>Gerdau</strong> no mercado de ações internacional. No dia 10 de<br />

março, a <strong>Gerdau</strong> S.A. obteve o registro para emissão dos ADRs de Nível II e iniciou a negociação de suas ações na<br />

Bolsa de Valores de Nova Iorque. Sob o código GGB, os ADRs Nível II têm sido negociados em praticamente todas<br />

as sessões desde o primeiro dia. De março a dezembro de 1999, as ações tiveram valorização em dólares de 201,4%.<br />

Em 2002, 14 milhões de ações foram negociadas, movimentando US$ 144,1 milhões, ou seja, uma média diária de<br />

US$ 569,7 mil.<br />

Latibex – Bolsa de Valores de Madri<br />

Desde o dia 02 de dezembro de 2002, as ações preferenciais da <strong>Gerdau</strong> S.A. estão sendo negociadas no<br />

Latibex, o segmento da Bolsa de Valores de Madri dedicado a empresas latino-americanas cujas ações são negociadas<br />

em euros. Após a aprovação pela CVM e pelo Banco Central do Brasil, esta data marcou o início do Programa de<br />

Depositary Receipts (DRs) para ações preferenciais emitidas pela Companhia na Espanha e listadas no Latibex. As<br />

ações são negociadas na Espanha com o código XGGB sob a forma de DRs, onde cada DR corresponde a 1 ação<br />

preferencial (valor já ajustado após o grupamento de ações). A participação no Latibex aumentou a<br />

visibilidade da <strong>Gerdau</strong> no mercado europeu e agregou maior liquidez às ações negociadas na<br />

Bovespa, já que cada unidade negociada na Bolsa de Valores de Madri gera uma operação na<br />

BOVESPA.<br />

As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes a<br />

oferta e listagem de Ações, estão descritas no Item 8 – Alterações Significativas.<br />

ITEM 10.<br />

INFORMAÇÕES ADICIONAIS<br />

A. CAPITAL EM AÇÕES<br />

Não se aplica.<br />

B. MEMORANDO E ESTATUTOS DE CONSTITUIÇÃO<br />

As informações exigidas neste item foram incluídas na Declaração de Registro no Formulário 20-F de 3 de<br />

fevereiro de 1999 (número do arquivo: 0-29956) e nos relatórios anuais subseqüentes do Formulário 20-F, com datas<br />

de 14 de julho de 1999 e 29 de junho de 2000 (número do arquivo: 1-14878) para os exercícios encerrados em 31 de<br />

dezembro de 1998 e 1999, respectivamente.<br />

Direito de Tag Along<br />

Em 30 de abril de 2002, foi aprovada, em Assembléia de Acionistas, alteração do Estatuto Social da<br />

Companhia, modificando o Art. 4º, § 5º, no que se refere ao direito das ações preferenciais. Na mencionada alteração<br />

foi aprovado o direito de tag along de 100%. Assim, todas as ações ordinárias e preferenciais passaram a ter o direito<br />

de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação de controle, sendo-lhes assegurado preço igual ao valor<br />

pago para as ações ordinárias integrantes do bloco de controle.<br />

166


A nova Lei das Sociedades Anônimas (Lei n o 10.302 de 31/10/2001) introduziu modificações nos direitos<br />

dos acionistas minoritários. Uma delas é a obrigação do novo controlador, em caso de alienação de controle, fazer<br />

oferta pública de aquisição das ações com direito de voto ao preço, no mínimo, igual a 80% do pago por ação com<br />

direito a voto integrante do bloco de controle.<br />

É importante destacar que a <strong>Gerdau</strong> adiantou-se e foi além das determinações legais no que diz respeito à<br />

proteção do minoritário. O direito de receber 100% do prêmio de controle é garantido a todos os acionistas<br />

minoritários de ações ordinárias e também a todos os titulares de ações preferenciais.<br />

C. CONTRATOS RELEVANTES<br />

Não se aplica.<br />

D. CONTROLE CAMBIAL<br />

Indivíduos ou entidades legais domiciliadas no exterior não sofrem qualquer tipo de restrição quanto a sua<br />

participação ou direito de voto no capital social da Companhia. O direito de converter dividendos e resultados da<br />

venda do capital social da Companhia em moeda estrangeira e de remeter essas quantias para o exterior está sujeito a<br />

restrições impostas pela legislação de investimentos estrangeiros, que normalmente exige, dentre outras coisas, que o<br />

investimento em questão tenha sido registrado no Banco Central.<br />

No Brasil, existe um mecanismo disponível para investidores não residentes no Brasil interessados em negociar<br />

diretamente na Bolsa de Valores de São Paulo. Até março de 2000, este mecanismo era conhecido como<br />

Regulamento Anexo IV, em referência ao Anexo IV da Resolução 1.289 do Conselho Monetário Nacional<br />

(“Regulamento Anexo IV”). Atualmente, o mecanismo é regulado pela Resolução 2.689, de 26 de janeiro de 2000, do<br />

Conselho Monetário Nacional, e pela Instrução 325, de 27 de janeiro de 2000, da CVM, conforme emenda<br />

(“Resolução 2.689”).<br />

A Resolução 2.689, que passou a vigorar em 31 de março de 2000, estabelece novas regras para investimentos<br />

estrangeiros em ações no Brasil. As novas regras permitem que investidores não residentes invistam em quase todos<br />

os tipos de ativos financeiros e participem em quase todos os tipos de transação disponíveis nos mercados financeiros<br />

e de capitais no Brasil, desde que alguns requisitos sejam cumpridos. De acordo com a Resolução 2.689, investidores<br />

estrangeiros são pessoas físicas ou jurídicas, fundo ou outra entidade de investimento coletivo, com residência, sede<br />

ou domicílio no exterior. A Resolução 2.689 proíbe a transferência ou atribuição de títulos no exterior, a não ser em<br />

casos de (i) reorganização corporativa efetuada no exterior por um investidor externo ou (ii) herança.<br />

De acordo com a Resolução 2.689, os investidores estrangeiros devem: (i) indicar pelo menos um representante<br />

no Brasil com poderes para realizar ações relativas ao investimento estrangeiro; (ii) preencher o formulário de registro<br />

de investidor estrangeiro apropriado; (iii) registrar-se como investidor estrangeiro junto à CVM; e (iv) registrar o<br />

investimento estrangeiro no Banco Central.<br />

Ainda de acordo com a Resolução 2.689, os valores mobiliários e outros ativos financeiros de posse do<br />

investidor estrangeiro devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob a custódia de uma entidade<br />

devidamente licenciada pelo Banco Central ou pela CVM, ou, então, registrados em sistemas de registro,<br />

compensação e custódia autorizados pelo Banco Central ou pela CVM. Além disso, a comercialização de valores<br />

mobiliários é restrita a transações realizadas em bolsas de valores ou mercados over-the-counter organizados,<br />

licenciados pela CVM.<br />

Todos os investimentos feitos por investidores estrangeiros em conformidade com a Resolução 2.689 estarão<br />

sujeitos a um registro eletrônico junto ao Banco Central.<br />

A Resolução 1.927 do Conselho Monetário Nacional, que consiste na versão atualizada do Anexo V da<br />

Resolução 1.289 (“Regulamento Anexo V”), permite a emissão, em mercados estrangeiros, de ADRs relativos a<br />

ações emitidas no Brasil. Os ADRs foram aprovados pelo Banco Central e pela CVM de acordo com o Anexo V.<br />

Assim, os resultados das vendas de ADRs por seus titulares fora do Brasil não estão sujeitos a controle por parte do<br />

167


Brasil, e os titulares de ADRs recebem tratamento fiscal favorável. De acordo com a Resolução 2.689, investimentos<br />

estrangeiros registrados de acordo com o Regulamento Anexo V podem ser transferidos para o novo sistema de<br />

investimento criado pela Resolução 2,689 e vice-versa, desde que observadas as condições estabelecidas pelo Banco<br />

Central e pela CVM.<br />

Um registro de investimento estrangeiro foi feito em nome do The Bank of New York como Depositário de<br />

ADRs Preferenciais (“Depositário”). Tal investimento é mantido pelo Banco Itaú S.A. (“Custodiante”) em nome do<br />

Depositário. Com o registro de investimento estrangeiro, o Custodiante e o Depositário podem converter em moeda<br />

estrangeira os dividendos e outras distribuições relacionadas às Ações Preferenciais representadas pelos ADRs<br />

Preferenciais e remeter os resultados para o exterior. Se um titular de ADRs Preferenciais trocar esses ADRs por<br />

Ações Preferenciais, somente poderá utilizar o registro do Depositário do investimento estrangeiro por cinco dias<br />

úteis depois da troca. Depois desse período, deverá obter seu próprio registro junto ao Banco Central, e, a não ser que<br />

as Ações Preferenciais sejam manipuladas por um investidor estrangeiro em conformidade com a Resolução 2.689, o<br />

titular pode não conseguir fazer a conversão para moeda estrangeira nem remeter para o exterior os resultados de<br />

vendas das Ações Preferenciais ou das distribuições referentes a elas. Além disso, o titular normalmente estará sujeito<br />

a um tratamento fiscal menos favorável do que um titular de ADRs Preferenciais.<br />

As restrições à remessa de capital estrangeiro para o exterior podem prejudicar ou impedir o Custodiante –<br />

enquanto custodiante de Ações Preferenciais representadas por ADRs Preferenciais – ou titulares que trocaram ADRs<br />

Preferenciais por Ações Preferenciais de converter dividendos, distribuições ou resultados de vendas de Ações<br />

Preferenciais em dólares norte-americanos, e também de remeter esses dólares para o exterior. Titulares de ADRs<br />

Preferenciais podem ser afetados negativamente por a trasos ou recusa, por parte do governo, em fornecer a aprovação<br />

necessária para conversões de pagamentos em moeda brasileira e também para remessas das Ações Preferenciais<br />

subjacentes aos ADRs Preferenciais.<br />

Taxas de Câmbio<br />

Brasil<br />

Há dois mercados de câmbio legais no Brasil, o Mercado Comercial e o Mercado Flutuante. O Mercado<br />

Comercial é reservado principalmente para transações de comércio exterior e transações que geralmente exigem<br />

aprovação prévia das autoridades monetárias brasileiras, tais como a compra e a venda de investimentos registrados<br />

por não residentes e remessas de fundos para o exterior. Compras de moeda estrangeira no Mercado Comercial<br />

podem ser realizadas apenas através de uma instituição financeira no Brasil autorizada a comprar e vender moedas<br />

correntes neste mercado. A Taxa de Câmbio Comercial é a taxa de venda comercial para a conversão da moeda<br />

brasileira em dólares norte-americanos, conforme indicada pelo Banco Central. A Taxa Flutuante é a taxa de câmbio<br />

que predomina para a conversão da moeda brasileira em dólares norte-americanos, sendo utilizada em transações para<br />

as quais a Taxa Comercial não se aplica. Antes da implementação do Plano Real, a Taxa Comercial e a Taxa<br />

Flutuante por vezes diferiam significativamente. Desde a introdução do real, as duas taxas não têm diferido<br />

significativamente, embora não haja garantia de que qualquer diferença significativa entre as duas taxas não venha a<br />

existir no futuro. Tanto a Taxa Comercial quanto a Taxa Flutuante são informadas diariamente pelo Banco Central.<br />

Ver Item 3 – Informações Relevantes.<br />

A paridade entre o real e o dólar americano nos últimos anos tem aumentado devido a uma série de fatores<br />

da economia brasileira e mundial. Em 31 de dezembro de 2002 este valor chegou a R$ 3,5333 (Ptax) e durante aquele<br />

mesmo mês as oscilações ficaram entre R$ 3,7980, cotação mais alta no período, e R$ 3,4278, menor registro no mês.<br />

Em 12 de junho de 2003 o preço do dólar americano em relação ao real era de R$ 2,8620 (Ptax). Devido à<br />

instabilidade mundial e, principalmente, à aproximação das eleições no Brasil; com possibilidade de vitória do partido<br />

de esquerda, houve diminuição de investimentos no País e maior procura pela moeda estrangeira, fazendo com que as<br />

cotações no mês de outubro de 2002 chegassem próximas a R$ 4,00. Assim, nos meses que antecederam as eleições,<br />

o Banco Central interviu algumas vezes no mercado, vendendo dólares para suprir a crescente demanda e manter as<br />

cotações da moeda estrangeira dentro dos patamares aceitáveis. A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e as indicações<br />

de que o partido de esquerda continuaria com muitas das políticas e decisões do Governo anterior, assim como a<br />

divulgação da equipe de governo, fez com que o mercado se tranqüilizasse e o dólar baixasse novamente.<br />

Desde o início de 2003, o Banco Central do Brasil tem um novo presidente, Henrique Meirelles, eleito pelo<br />

168


governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Espera-se que Meirelles continue a utilizar a mesma estratégia utilizada por<br />

Armínio Fraga no mandato anterior.<br />

As distribuições em dinheiro relacionadas com as Ações Preferenciais serão feitas pela Companhia em<br />

moeda brasileira. Assim, as flutuações da taxa de câmbio poderão afetar as quantias de dólares americanos recebidas<br />

pelos detentores de ADRs preferenciais quando da conversão, pelo depositário, de tais distribuições. Flutuações na<br />

taxa de câmbio entre o real e o dólar americano também poderão afetar o preço em dólares americanos equivalente ao<br />

preço em reais das Ações Preferenciais nas bolsas de valores brasileiras.<br />

E. TRIBUTAÇÃO<br />

O resumo a seguir contém uma descrição das principais conseqüências, quanto ao pagamento de imposto de<br />

renda federal no Brasil e nos Estados Unidos, da compra, posse e alienação de Ações Preferenciais ou ADRS<br />

Preferenciais; contudo, não pretende ser uma descrição completa de todas as considerações fiscais que podem ser<br />

relevantes para embasar uma decisão de compra de tais títulos. Em especial, este resumo trata apenas dos acionistas<br />

detentores de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais na forma de “ativos fiscais” conforme o significado<br />

estabelecido em 1986 na Seção 1221 do Internal Revenue Code (Código de Receita Interna) dos Estados Unidos,<br />

conforme emendas (o “Código”), e não faz considerações sobre o tratamento fiscal de detentores de ações que possam<br />

estar sujeitos a regras fiscais especiais, como bancos, seguradoras, corretores de ações, pessoas que detêm Ações<br />

Preferenciais ou ADRs Preferenciais em transações de “straddle”ou “transações de conversão” para fins de taxação,<br />

pessoas cuja “moeda funcional” não é o dólar americano, pessoas sujeitas a taxação mínima alternativa ou pessoas<br />

que detêm, ou são consideradas como detentoras, de 10% ou mais do capital votante da Companhia. Compradores em<br />

potencial desse tipo de título devem consultar seus próprios especialistas fiscais em relação às conseqüências<br />

específicas de seu investimento, que podem variar para investidores em diferentes situações fiscais.<br />

Este resumos é baseado em leis fiscais do Brasil e Estados Unidos e suas regulamentações conforme estavam<br />

em vigor na data de elaboração deste documento, e que estão sujeitas a mudanças (possivelmente com efeito<br />

retroativo). Embora não haja, presentemente, nenhum acordo relativo a tributação da renda entre o Brasil e os Estados<br />

Unidos, as autoridades fiscais de ambos os países têm mantido conversações que podem culminar em um acordo<br />

desse tipo; contudo, não há garantias em relação a se e quando um tal acordo entrará em vigor, ou como afetará os<br />

detentores de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais nos Estados Unidos. Este resumo também se baseia nas<br />

informações fornecidas pela Instituição Depositária e na pressuposição de que cada uma das obrigações descritas no<br />

Acordo de Depósito em relação aos ADRs preferenciais e quaisquer documentos a eles relacionados serão cumpridas<br />

conforme os termos do acordo.<br />

Considerações Tributárias para o Brasil<br />

A discussão a seguir resume as conseqüências de importância da aquisição, posse e alienação de Ações<br />

Preferenciais ou ADRs Preferências para detentores não residentes no Brasil para fins de tributação no Brasil, assim<br />

como para detentores de Ações Preferenciais cujo investimento esteja registrado junto ao Banco Central como um<br />

investimento em dólares americanos (em ambos os casos um “detentor não residente”). A discussão a seguir não trata<br />

especificamente de todas as considerações tributárias que se aplicam no Brasil a detentores não residentes específicos,<br />

e todos os detentores não residentes devem consultar seus próprios especialistas fiscais em relação às conseqüências<br />

específicas de seu investimento.<br />

Tributação de Dividendos<br />

Os dividendos pagos sobre lucro auferido desde 1 o de janeiro de 1996, inclusive dividendos pagos em<br />

espécie (i) à Instituição Depositária relativamente às Ações Preferenciais subjacentes a ADRs Preferenciais ou (ii) a<br />

um detentor não residente relativamente a Ações Preferenciais não estão sujeitos a tributação na fonte no Brasil. A<br />

legislação fiscal em vigor eliminou a retenção previamente praticada, de 15% na fonte quando do pagamento de<br />

dividendos a empresas e indivíduos residentes ou não residentes no Brasil. Dessa forma, os dividendos relativos a<br />

lucros gerados em ou depois de 1 o de janeiro de 1996 não estão sujeitos a tributação na fonte no Brasil. Os dividendos<br />

relativos a lucros gerados antes de 31 de dezembro de 1993 estão sujeitos a tributação de 25% na fonte. Os<br />

dividendos relativos a lucros gerados entre 1 o de janeiro de 1994 e 31 de dezembro de 1995 estão sujeitos a tributação<br />

de 15% na fonte.<br />

169


Tributação de Ganhos.<br />

Os ganhos realizados fora do Brasil sobre a venda de ADRs preferenciais por um detentor não residente a<br />

outro detentor não residente não estão sujeitos a tributação no Brasil. A retirada de Ações Preferenciais quando da<br />

troca por ADRs Preferenciais não está sujeita a tributação no Brasil. O depósito de Ações Preferenciais quando da<br />

troca por ADRs preferenciais não está sujeito a tributação no Brasil desde que as Ações Preferenciais sejam<br />

registradas pelo investidor ou por seu agente de acordo com a Resolução 2.689. No caso de Ações Preferenciais que<br />

não sejam registradas, o depósito de Ações Preferenciais quando da troca por ADRs Preferenciais pode estar sujeito a<br />

tributação de 15% no Brasil. Por ocasião do recebimento das Ações Preferenciais subjacentes, um detentor não<br />

residente que seja qualificado de acordo com a Resolução 2.689 terá direito a registrar o valor em dólares de tais<br />

ações junto ao Banco Central, conforme descrito a seguir.<br />

Os detentores não residentes não estão sujeitos a tributação no Brasil dos ganhos realizados sobre a venda de<br />

Ações Preferenciais no exterior ou sobre os resultados de resgate de Ações Preferenciais ou, ainda em relação a<br />

Ações Preferenciais, de distribuições resultantes de liquidação. Se as Ações Preferenciais estiverem registradas<br />

conforme a Resolução 2.689, não é permitida a cessão ou transferência dessas ações para o exterior pelo detentor não<br />

residente. Como regra geral, os detentores não residentes estão sujeitos a retenção na fonte de 15% sobre os ganhos<br />

realizados com a venda ou troca de Ações Preferenciais no Brasil, fora da Bolsa de Valores de São Paulo, para, ou<br />

com, um residente no Brasil. Detentores não residentes estão sujeitos a tributação de 20% na fonte sobre ganhos<br />

realizados com vendas ou trocas no Brasil de Ações Preferenciais que ocorram na Bolsa de Valores de São Paulo, a<br />

não ser que essas transações sejam feitas em conformidade com a Resolução 2.689. Os ganhos realizados com<br />

transações na Bolsa de Valores de São Paulo por investidores em conformidade com a Resolução 2.689 não estão<br />

sujeitos a tributação (a não ser nos casos descritos mais adiante). O “ganho realizado” como resultado de uma<br />

transação na Bolsa de Valores de São Paulo corresponde à diferença entre a quantia em moeda brasileira realizada na<br />

venda ou troca e o custo de aquisição medido em moeda brasileira, sem correção para inflação, das ações vendidas. O<br />

“ganho realizado” como resultado de uma transação que ocorra fora da Bolsa de Valores de São Paulo corresponde à<br />

diferença positiva entre a quantia realizada na venda ou troca e o custo de aquisição das Ações Preferenciais, estando<br />

ambos esses valores em reais. Há razões, contudo, para afirmar que o “ganho realizado” deva ser calculado com base<br />

no valor em moeda estrangeira registrado junto ao Banco Central. Não há garantias de que o tratamento preferencial<br />

ora praticado em relação a detentores de ADRs preferenciais e em relação a certos detentores não residentes de Ações<br />

Preferenciais, conforme a Res olução 2.689, se manterá no futuro, nem há garantias de que tal tratamento não seja<br />

modificado no futuro.<br />

A partir de 1 o de janeiro de 2000, a Lei 9.959, de 27 de janeiro de 2000, eliminou o tratamento preferencial<br />

previsto na Resolução 2.689 para detentores de ADRs Preferenciais ou Ações Preferenciais não residentes no Brasil e<br />

que sejam residentes em um paraíso fiscal – isto é, países que não praticam imposto sobre renda ou onde tal imposto<br />

corresponde a menos de 20%. Nesse caso, os ganhos realizados na Bolsa de Valores de São Paulo estão sujeitos a<br />

tributação de 20%. O exercício de qualquer direito de preferência em relação às Ações Preferenciais não está sujeito a<br />

tributação no Brasil. Qualquer ganho sobre a venda ou cessão de direitos de preferência em relação às Ações<br />

Preferenciais pela Instituição Depositária em nome de detentores de ADRs Preferenciais estará sujeito a tributação de<br />

15%, a não ser que tal venda ou cessão seja levada a cabo na Bolsa de Valores de São Paulo, na qual tais ganhos estão<br />

is entos de tributação na fonte.<br />

Qualquer ganho sobre a venda ou cessão de direitos de preferência em relação às Ações Preferenciais estará<br />

sujeito a tributação sobre renda no Brasil com a mesma taxa aplicável à venda ou cessão de Ações Preferenciais. O<br />

valor máximo para tal tributação é, atualmente, 15%.<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

A distribuição de juros sobre o capital próprio em relação às Ações Preferenciais como forma alternativa de<br />

pagamento aos acionistas que são residentes ou não residentes no Bras il, inclusive detentores de ADRs, está sujeita a<br />

tributação na fonte de 15%. No caso de não residentes no Brasil que sejam residentes em paraísos fiscais, a tributação<br />

é de 25%. Atualmente, tais pagamentos podem ser deduzidos do imposto pago pela Companhia quando da<br />

determinação das contribuições sociais e imposto de renda. Não há garantias de que a Companhia não venha a<br />

distribuir lucro em forma de juros sobre o patrimônio dos acionistas ao invés de em forma de dividendos.<br />

170


Outros Tributos Brasileiros<br />

No Brasil não há tributos sobre heranças, doações ou sucessão que se apliquem à posse, transferência ou<br />

alienação de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais por detentores não brasileiros. Uma exceção são os impostos<br />

que incidem, em alguns estados brasileiros, sobre doações ou heranças concedidas por indivíduos ou entidades não<br />

residentes ou domiciliados no Brasil, ou com domicílio nos estados em questão, a indivíduos ou entidades residentes<br />

ou domiciliados nesses estados. No Brasil não há imposto de selo, emissão, registro ou impostos ou taxas semelhantes<br />

pagáveis por detentores de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais. O Imposto sobre Operações Financeiras<br />

(“IOF”) pode incidir sobre diversas transações, inclusive a conversão de moeda brasileira em moeda estrangeira (por<br />

exemplo, para fins de pagamento de dividendos e juros). A taxa do IOF para tais conversões atualmente é 0%, mas o<br />

Ministro da Fazenda tem poder legal para aumentar a taxa até um máximo de 25%. Todo e qualquer aumento dessa<br />

natureza se aplicará apenas prospectivamente. O IOF também pode incidir sobre transações envolvendo títulos ou<br />

ações (“IOF/Títulos”), mesmo se as transações são efetuadas em bolsas brasileiras de ações, futuros ou commodities.<br />

A taxa de IOF/Títulos relativa a Ações Preferenciais ou ADRs preferenciais é atualmente 0%. O Ministro da Fazenda,<br />

contudo, tem poder legal para aumentar a taxa até um máximo de 1,5% do montante da transação taxada para cada dia<br />

do período de posse do investidor, mas apenas em relação ao ganho realizado na transação e apenas<br />

prospectivamente. Além do IOF, um imposto temporário se aplica a todas as transferências de fundos relacionadas<br />

com transações financeiras no Brasil (a “CPMF”). De acordo com a Lei 9.311, de 24 de outubro de 1996, e com a<br />

Emenda Constitucional 37, de 12 de junho de 2002, a CPMF será cobrada, a uma taxa de 0,38%, até 31 de dezembro<br />

de 2003, e a uma taxa de 0,08% de 1 o de janeiro a 31 de dezembro de 2004. A expiração da CPMF estava<br />

inicialmente prevista para fevereiro de 1998. Contudo, sua cobrança foi estendida por períodos adicionais nos últimos<br />

anos. Na mesma linha, o Congresso brasileiro está discutindo a possibilidade de converter a CPMF em imposto<br />

permanente. A responsabilidade pela cobrança da CPMF é da instituição financeira que realiza a transação financeira<br />

relevante. Conforme a Emenda Constitucional 37, quando o detentor faz uma remessa de fundos exclusivamente em<br />

conexão com a compra, venda ou transferência de Ações Preferenciais, a CPMF não é cobrada.<br />

Capital Registrado<br />

A quantia relativa ao investimento em Ações Preferenciais pertencentes a um detentor não residente<br />

registrado junto à CVM, em conformidade com a Resolução 2.689, ou em ADRs de posse da Instituição Depositária<br />

que representa esse detentor, pode ser registrada junto ao Banco Central; tal registro (a quantia registrada é<br />

denominada “Capital Registrado”) possibilita o envio para o exterior de moeda estrangeira (com conversão pela taxa<br />

de câmbio comercial) adquirida com os resultados de distribuições sobre Ações Preferenciais e quantias realizadas em<br />

função da alienação de tais Ações. O Capital Registrado para as Ações Preferenciais negociadas na forma de ADRs<br />

Preferenciais, ou negociadas no Brasil e depositadas junto à Instituição Depositária em troca de ADRs preferenciais,<br />

será igual ao valor de compra (em dólares americanos) pago pelo comprador. O Capital Registrado para as Ações<br />

Preferenciais que são sacadas quando do resgate de ADRs Preferenciais serão o equivalente em dólares (i) do preço<br />

médio das Ações Preferenciais na Bolsa de Valores de São Paulo no dia do saque ou (ii) se nenhuma Ação<br />

Preferencial foi vendida nesse dia, o preço médio das Ações Preferenciais vendidas nas quinze sessões de negociação<br />

imediatamente anteriores ao saque. O valor em dólares americanos das Ações Preferenciais é determinado com base<br />

na taxa de câmbio comercial média definida pelo Banco Central nessa data [ou, se o preço médio das Ações<br />

Preferenciais é determinado conforme a cláusula (ii) da frase anterior, o valor em dólares é determinado com base na<br />

média de tais taxas médias nas mesmas quinze datas usadas para determinar o preço médio das Ações Preferenciais].<br />

Um detentor não residente de Ações Preferenciais pode enfrentar atrasos ao efetuar o registro do Capital Registrado,<br />

com conseqüente atraso no envio de remessas ao exterior. Tais atrasos podem afetar adversamente o montante em<br />

dólares americanos recebido pelo detentor não brasileiro.<br />

Considerações sobre o Imposto de Renda Federal nos Estados Unidos<br />

Conforme utilizado a seguir, um “detentor americano” é um detentor de Ações Preferenciais ou ADRs<br />

Preferenciais que é, para fins do imposto de renda federal nos Estados Unidos, (i) um cidadão individual ou residente<br />

nos Estados Unidos, (ii) uma corporação organizada conforme as leis dos Estados Unidos, de qualquer estado naquele<br />

país ou do Distrito de Colúmbia, ou (iii) qualquer outra pessoa ou entidade sujeita a imposto de renda federal nos<br />

Estados Unidos sobre lucro líquido no que diz respeito às Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais (inclusive<br />

indivíduos estrangeiros não residentes ou corporações estrangeiras cujo lucro obtido com Ações Preferenciais ou<br />

171


ADRs Preferenciais é efetivamente ligado com a condução de qualquer tipo de comércio ou negócio nos Estados<br />

Unidos). A discussão que segue pressupõe que as Ações Preferenciais e as ADRs Preferenciais sejam mantidas como<br />

bens de capital. Em geral, para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, um detentor de American<br />

Depository Receipts (“ADRs ”) que evidencie um ADR será tratado como proprietário beneficiário das Ações<br />

Preferenciais representadas pelo ADR pertinente.<br />

Tributação de Dividendos<br />

Em geral, uma distribuição relativa a Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais (que para esse fim incluirá<br />

distribuições de juros sobre o capital próprio) irá se constituir, enquanto resultado de lucros e receitas acumulados ou<br />

correntes da Companhia, em dividendo, para fins do imposto de renda federal nos Estados Unidos, conforme<br />

determinado pelos princípios federais de tributação da renda naquele país. Se uma distribuição exceder o montante<br />

dos lucros e receitas acumulados e correntes da Companhia, será tratada como retorno de capital não tributável em<br />

relação à base tributária do detentor americano em termos das Ações Preferenciais ou ADRs preferenciais sobre as<br />

quais tal distribuição é paga; para além disso, a distribuição será tratada como ganho de capital. Conforme discutido a<br />

seguir, o termo “dividendo” significa uma distribuição que constitui um dividendo para fins de imposto de renda<br />

federal nos Estados Unidos.<br />

O valor bruto de qualquer dividendo pago (incluindo quaisquer quantias retidas como conseqüência de<br />

tributação no Brasil) sobre uma Ação Preferencial ou ADR Preferencial estará sujeito a tributação federal nos Estados<br />

Unidos como dividendo de origem estrangeira, sem direito à dedução relativa a dividendos recebidos que<br />

normalmente é permitida a corporações nos Estados Unidos. Um dividendo pago em moeda brasileira poderá ser<br />

agregado ao lucro de um detentor americano expresso em dólares, com valor calculado pela taxa de câmbio<br />

prevalente no mercado à vista (spot market) no dia em que tal dividendo for recebido pelo detentor americano, ou, em<br />

caso de dividendo relativo a ADRs Preferenciais, pela taxa de câmbio na data em que o dividendo é recebido pela<br />

Instituição Depositária, seja o dividendo convertido ou não em dólares americanos. Qualquer ganho ou perda<br />

realizados em conversões subseqüentes ou outras alienações da moeda brasileira serão tratados como ganho ou perda<br />

ordinários de fonte americana. No caso de um detentor nos Estados Unidos que não seja cidadão daquele país, o<br />

ganho ou perda de moeda será considerado lucro de origem americana apenas se a moeda for detida por uma unidade<br />

de negócios qualificada do detentor nos Estados Unidos. A retenção na fonte praticada no Brasil, que está sujeita às<br />

limitações geralmente aplicáveis sob a lei de imposto de renda nos Estados Unidos, será tratada como imposto de<br />

renda estrangeiro e poderá ser utilizada como crédito na definição do imposto de renda federal a ser pago por um<br />

detentor americano. Para fins de cálculo do limite de crédito relativo a imposto estrangeiro, separadamente para cada<br />

categoria de renda, todo e qualquer dividendo será geralmente considerado como “renda passiva” de origem<br />

estrangeira, ou, no caso de certos detentores, “renda de serviços financeiros”.<br />

Alternativamente, um detentor americano pode optar por não reivindicar crédito relativamente a seus<br />

impostos estrangeiros e em vez disso deduzir todos os impostos ao calcular a renda sujeita a tributação.<br />

Uma legislação que entrou recentemente em vigor nos Estados Unidos, relativa a imposto de renda federal,<br />

reduz para 15% a taxa de imposto de renda federal a ser pago por contribuintes não corporativos nos Estados Unidos<br />

sobre dividendos recebidos de certas corporações americanas (ou, em relação a dividendos que de outra forma seriam<br />

tributados a uma taxa de 10 ou 15%, para 5%, exceto para os anos tributáveis a partir de 31 de dezembro de 2007,<br />

para os quais o imposto foi eliminado). As taxas reduzidas se aplicam para fins tanto de imposto regular como para a<br />

alternativa de imposto mínimo. Um dividendo pago por uma corporação não americana se qualifica para a taxa<br />

reduzida de imposto se as ações sobre as quais o dividendo é pago puderem ser regularmente negociadas em uma<br />

bolsa de valores estabelecida nos Estados Unidos. A nova legislação não define, para tal fim, “regularmente<br />

negociadas” ou uma “bolsa de valores estabelecida”, embora a história legislativa indique que uma ação é tratada<br />

como regularmente negociável em uma bolsa de valores, se um ADR lastreado por ações tem liquidez. Com base em<br />

disposições semelhantes na lei de imposto de renda federal dos Estados Unidos, a Bolsa de Va lores de Nova Iorque<br />

(NYSE), onde são negociados ADRs Preferenciais, deve se qualificar como uma “bolsa de valores estabelecida”.<br />

Mesmo se os ADRs Preferenciais podem ser negociados dessa forma quando do pagamento de um dividendo, para se<br />

qualificar às taxas reduzidas o acionista deve estar de posse da ação sobre a qual o dividendo é pago por mais de 60<br />

dias durante o período de 120 dias que se inicia 60 dias antes da data ex-dividendo, desconsiderando para esse fim<br />

qualquer período durante o qual: o contribuinte tem opção de vender, está sob obrigação contratual de vender ou fez<br />

(mas não fechou) uma venda a descoberto de títulos ou ações substancialmente idênticos; é adjudicador de uma opção<br />

172


de compra de ações ou títulos substancialmente idênticos ou, conforme regulações do Tesouro, diminuiu seu risco de<br />

perda mantendo uma ou mais posições adicionais com respeito a propriedade substancialmente semelhante ou<br />

relacionada. Os períodos de 60 e 120 dias são estendidos para 90 e 180 dias no caso de ações preferenciais. Além<br />

disso, para se qualificar às taxas reduzidas, o contribuinte não deve estar obrigado a fazer pagamentos relativos a<br />

posições em propriedade substancialmente semelhante ou relacionada. Os pagamentos que substituem os dividendos<br />

de vendas especulativas ou outras transações semelhantes não se qualificam para as taxas reduzidas, embora seja<br />

possível que contribuintes individuais que recebem tais pagamentos de seus corretores possam tratar esses<br />

pagamentos como dividendos na medida que os pagamentos forem informados a eles como renda advinda de<br />

dividendos no Formulário 1099-DIV recebido para o ano-calendário 2003, a não ser que esses contribuintes saibam,<br />

ou tenham razão para saber, que os pagamentos são de fato pagamentos feitos em substituição aos dividendos, em vez<br />

de serem os dividendos de fato. Um contribuinte que recebe um dividendo extraordinário ao qual se podem aplicar as<br />

novas taxas reduzidas de imposto deve tratar toda e qualquer perda sobre a venda de ações como perda de capital de<br />

longo prazo em termos do dividendo. Para fins de determinar a despesa de investimento a ser deduzido, um dividendo<br />

é tratado como renda de investimento apenas se o contribuinte optar por tratar o dividendo como não sendo passível<br />

da aplicação das novas taxas reduzidas. Limitações especiais se aplicam a créditos de imposto estrangeiro com<br />

respeito aos dividendos sujeitos às taxas reduzidas, de forma a refletir as taxas reduzidas de imposto. As novas taxas<br />

reduzidas de imposto sobre dividendos se aplicam aos anos tributáveis a partir de 31 de dezembro de 2002 e antes de<br />

1 o de janeiro de 2009.<br />

Tributação de Ganhos de Capital<br />

Um depósito ou retirada de Ações Preferenciais por um detentor em troca de ADRs Preferenciais não<br />

implicará na realização de ganho ou perda para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos. O ganho ou<br />

perda sobre a venda ou outra alienação de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais de posse de um detentor<br />

americano ou Instituição Depositária serão geralmente reconhecidos pelo detentor americano em valor igual à<br />

diferença entre a base ajustada do detentor americano nas Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais (determinada<br />

em dólares americanos) e a quantia em dólares americanos realizada quando da venda ou outra alienação. Se o<br />

imposto brasileiro é retido na venda ou alienação de uma ação, o valor realizado por um detentor americano incluirá a<br />

quantia bruta da venda ou alienação antes da dedução do imposto brasileiro. Os ganhos de capital reconhecidos por<br />

certos detentores não-corporativos nos Estados Unidos são tributados em um máximo de 20% no caso de propriedade<br />

detida por mais de um ano.<br />

Uma legislação que entrou recentemente em vigor nos Estados Unidos, relativa a imposto de renda federal,<br />

reduz para 15% a taxa máxima de imposto de renda federal dos Estados Unidos que os contribuintes não corporativos<br />

pagam sobre o valor líquido ajustado de ganhos de capital (ou, em relação ao valor líquido ajustado de ganhos de<br />

capital que de outra forma seria tributado a taxas de 10 ou 15%, para 5%, exceto para os anos tributáveis que se<br />

iniciam depois de 31 de dezembro de 2007, para os quais o imposto foi eliminado). As taxas reduzidas se aplicam<br />

para fins tanto de imposto regular como para a alternativa de imposto mínimo. As taxas reduzidas de 8 a 18% para<br />

ativos com mais de cinco anos de posse foram eliminadas. A nova legislação se aplica a anos tributáveis encerrados<br />

em ou após 6 de maio de 2003 e antes de 1 o de janeiro de 2009; depois dessa data, a taxa máxima de imposto sobre o<br />

valor líquido ajustado de ganhos de capital para contribuintes não corporativos será de 20%.<br />

Conseqüentemente, no caso de alienação de uma Ação Preferencial que esteja sujeita a imposto brasileiro<br />

sobre o ganho ou no caso de um depósito, em troca de uma ADR Preferencial ou Ação Preferencial que não esteja<br />

registrada conforme a Resolução 2.689, e sobre o qual incida um imposto sobre ganho de capital no Brasil (ver<br />

“Considerações Tributárias para o Brasil – Tributação de Ganhos”), é possível que o detentor americano não possa<br />

usar o crédito relativo a imposto estrangeiro para o imposto brasileiro, a não ser que possa utilizar o crédito para<br />

pagamento nos Estados Unidos de impostos sobre outras rendas de origem estrangeira na categoria apropriada, ou,<br />

alternativamente, o detentor pode optar por deduzir o imposto brasileiro se optar por deduzir todos os seus impostos<br />

de renda estrangeiros. Em geral, qualquer perda será atribuída ao local de residência do contribuinte [conforme<br />

especialmente definido na Seção 865(g) do Código], com certas exceções pelas quais uma perda reconhecida por um<br />

cidadão dos Estados Unidos pode ser tratada integralmente ou em parte como perda de origem estrangeira.<br />

173


Regras Relativas a Companhias de Investimento Estrangeiro Passivo<br />

Com base na natureza de seu lucro, ativos e atividades correntes e projetados, a Companhia não espera que<br />

suas Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais venham a ser considerados como ações de uma companhia de<br />

investimento estrangeiro passivo (“PFIC”) para fins do imposto de renda federal nos Estados Unidos. Em geral, uma<br />

corporação estrangeira é considerada como PFIC se pelo menos 75% de seu lucro bruto para o ano tributável (ou, em<br />

geral, para um ano tributável anterior no qual o contribuinte possuía ações na corporação) corresponde a lucro<br />

passivo, ou se pelo menos 50% de seus ativos para o ano corrente (ou, em geral, para um ano tributável anterior no<br />

qual o contribuinte possuía ações na corporação) produzem lucro passivo ou são detidos para fins de produção de<br />

lucro passivo. Em geral, lucro passivo significa, nesse caso, a não ser em certas exceções, dividendos, juros, aluguéis,<br />

royalties, anuidades, ganhos líquidos advindos da alienação de certos ativos, ganhos líquidos em moeda estrangeira,<br />

ganho advindo de juros, ganho advindo de contratos de especulação e pagamentos em substituição a dividendos. A<br />

determinação de se as Ações Preferenciais ou os ADRs Preferenciais são ações de PFIC é factual e feita anualmente.<br />

Assim, o fato de uma companhia não ser considerada como PFIC em um determinado momento não significa que ela<br />

não possa vir a ser enquadrada como tal no futuro. A não ser em certas exceções, uma vez que as Ações Preferenciais<br />

ou ADRs Preferenciais de um detentor nos Estados Unidos sejam tratados como ações de uma PFIC, permanecerão<br />

sempre como tal.<br />

Se a Companhia fosse tratada como PFIC, contrariamente à discussão contida em “US Fereal Income Tax<br />

Considerations – Taxation of Dividends” e “US Fereal Income Tax Considerations – Taxation of Capital Gains” um<br />

detentor americano estaria sujeito a regras especiais com relação a (i) qualquer ganho realizado com a venda ou outra<br />

alienação de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais e (ii) qualquer “distribuição extraordinária” pela Companhia<br />

ao detentor americano (geralmente, qualquer distribuição feita em um ano tributável no qual as distribuições sobre<br />

Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais excedam a 125% da média anual de distribuições durante os três anos<br />

tributáveis anteriores ou durante o período pelo qual o detentor americano estiver de posse das Ações Preferenciais ou<br />

ADRs Preferenciais, se este período for mais curto). De acordo com essas regras, (i) o ganho ou distribuição<br />

excessivo seria alocado proporcionalmente pelo período de posse das Ações Preferenciais ou ADRs preferenciais pelo<br />

detentor americano; (ii) a quantia alocada no ano tributável no qual o ganho ou distribuição excessiva é realizado<br />

seria tributável como renda ordinária; (iii) a quantia alocada em cada ano anterior, com certas exceções, estaria sujeita<br />

a tributação pela taxa mais elevada em vigor para aquele ano; e (iv) os juros geralmente aplicáveis no caso de<br />

pagamento de imposto a menor incidiriam sobre o imposto atribuível a cada ano anterior. Um detentor americano que<br />

possua Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais durante qualquer ano no qual a companhia é enquadrada como<br />

PFIC deve submeter o Formulário 8621 do Serviço de Arrecadação (Internal Revenue Service) dos Estados Unidos.<br />

As regras especiais sobre PFIC, descritas acima, não se aplicam a um detentor americano se esse detentor<br />

optar oportunamente por tratar a Companhia como um fundo opcional qualificado (qualified electing fund, “QEF”) no<br />

primeiro ano tributável no qual o detentor americano esteja de posse de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais e<br />

a Companhia cumpre certos requisitos de relatório de informações. Ao invés disso, acionistas de um QEF devem<br />

incluir, para cada ano tributável, na categoria renda, uma quota pro rata relativa a ganhos ordinários do QEF como<br />

renda ordinária, e uma quota pro rata relativa aos ganhos de capital líquidos do QEF como um ganho de capital de<br />

longo prazo que está sujeito a uma opção separada para diferir o pagamento de impostos; tal diferimento está sujeito à<br />

cobrança de juros. Qualquer inclusão de renda ordinário, assim como qualquer dividendo de fato que de outra forma<br />

estaria qualificado para a taxa máxima de 15% de imposto descrita em legislação sobre imposto de renda federal que<br />

entrou recentemente em vigor nos Estados Unidos, não estará qualificada para essa taxa se a corporação estrangeira<br />

for uma PFIC, seja no ano tributável do dividendo, seja no ano tributável anterior. Qualquer inclusão de ganho de<br />

capital líquido deveria se qualificar para a nova taxa de 15% sobre valor líquido ajustado de ganho de capital. A<br />

Companhia ainda não definiu se, no caso de ser enquadrada com PFIC, faria os cálculos necessários para fornecer aos<br />

detentores americanos a informação exigida para declarar renda e ganho após uma opção por QEF. Assim, é possível<br />

que os detentores americanos pudessem não ser capazes de fazer essa opção caso a Companhia fosse enquadrada<br />

como PFIC. Pressupondo que a opção esteja disponível, a opção por QEF é feita pelos acionistas individualmente, e<br />

geralmente pode ser revogada apenas com consentimento do Serviço de Arrecadação dos Estados Unidos (IRS). Um<br />

acionista faz a opção por QEF anexando o Formulário 8621 do IRS, preenchido, inclusive com a declaração anual de<br />

informação da PFIC, a uma declaração de renda submetida oportunamente ao governo dos Estados Unidos, e<br />

entregando esse formulário no Centro de Serviço do IRS na Filadélfia, Estado da Pensilvânia. Mesmo se a opção por<br />

QEF não é feita, o acionista de uma PFIC que não seja um cidadão dos Estados Unidos precisa preencher e submeter<br />

anualmente o Formulário 8621 do IRS. Embora a opção por QEF geralmente não possa ser revogada, se um detentor<br />

174


americano fizer a opção oportunamente por QEF, no primeiro ano tributável de enquadramento da Companhia como<br />

PFIC em que ele possuía uma Ação Preferencial ou ADR Preferencial, a opção por QEF deixa de valer em qualquer<br />

ano tributável posterior no qual a Companhia não satisfaz os requisitos para enquadramento como PFIC. Se essa<br />

opção não é feita no primeiro ano tributável, fazer a opção em um ano posterior geralmente exigirá o pagamento de<br />

imposto e juros, e em certas circunstâncias a opção pode deixar de estar disponível em datas posteriores.<br />

Em lugar da opção por QEF, um detentor americano que tenha ações em uma PFIC, que seja m consideradas ações<br />

negociáveis, poderia optar por marcar as ações a serem negociadas anualmente, reconhecendo como lucro ou perda<br />

ordinários a cada ano uma quantia igual à diferença, quando do encerramento do ano tributável, entre o valor justo de<br />

mercado das ações do detentor na PFIC e a base ajustada no capital da PFIC. Perdas seriam permitidas apenas na<br />

medida do ganho líquido de valorização no mercado (mark-to-market) previamente incluído na categoria de renda<br />

pelo detentor americano como parte da opção para anos tributáveis anteriores. Se a opção mark-to-market fosse feita,<br />

então as regras estabelecidas no segunda parágrafo precedente não se aplicariam para períodos contemplados por essa<br />

opção. Em geral, nossas ações serão negociáveis, conforme o significado definido nas regulações do Tesouro, se<br />

forem negociadas, em quantidades acima do mínimo estabelecido, em pelo menos 15 dias durante cada trimestre do<br />

ano-calendário.<br />

.<br />

Fornecimento de Informações e Retenção de Segurança na Fonte<br />

Um detentor americano de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais estará geralmente sujeito a fornecer<br />

informações ao Serviço de Arrecadação dos Estados Unidos (“IRS”) e a uma “retenção de segurança” de 31% com<br />

respeito a dividendos pagos sobre ou com respeito à venda ou outras alienações de Ações Preferenciais ou ADRs<br />

Preferenciais pagas dentro dos Estados Unidos ou através de certos intermediários financeiros relacionados aos<br />

Estados Unidos, a não ser que tal detentor (i) seja uma corporação ou se enquadre em certas outras categorias isentas<br />

e demonstre esse fato quando assim for exigido; ou (ii) forneça um número de contribuinte correto, comprove que não<br />

está sujeito à retenção de segurança, e de outra forma cumpra com as exigências pertinentes da regra de retenção de<br />

segurança. Toda e qualquer quantia retida sob essas regras será passível de crédito contra o imposto de renda federal<br />

nos Estados Unidos a ser pago pelo detentor americano, e o detentor americano pode obter um reembolso de qualquer<br />

valor retido em excesso mediante a submissão do formulário adequado junto ao IRS. Enquanto detentores que não<br />

são detentores americanos estão geralmente isentos da retenção de segurança e também de submeter informações<br />

sobre pagamentos feitos nos Estados Unidos, pode-se exigir de um detentor que não é americano que cumpra certos<br />

procedimentos de qualificação aplicáveis para demonstrar que não é um cidadão americano, de forma a evitar a<br />

obrigação de fornecer informações e a retenção de segurança em vigor nos Estados Unidos.<br />

F. DIVIDENDOS E AGENTES PAGADORES<br />

Não aplicável.<br />

G. PARECER DE ESPECIALISTAS<br />

Não aplicável.<br />

H. DOCUMENTOS PARA CONSULTA<br />

A Companhia submete seus documentos em formato eletrônico mediante utilização do sistema EDGAR de<br />

arquivamento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Tais arquivos estão disponíveis pelo<br />

sistema EDGAR no endereço www.sec.gov. Além disso, os arquivos da Companhia estão disponíveis ao público pela<br />

Internet no website da <strong>Gerdau</strong> www.gerdau.com.br . Esses arquivos e outras informações no website não são<br />

incorporadas por referência a esse Relatório Anual. É possível solicitar uma cópia deste arquivo, ou de qualquer outro<br />

relatório, sem custo, pelo correio ou telefone: Av. Farrapos, 1811 – <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>/RS – 90.220-005 – Brasil ou +55<br />

(51) <strong>3323</strong> 2703 ou inform@gerdau.com.br<br />

I. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES<br />

Não aplicável.<br />

175


ITEM 11. DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCOS<br />

DE MERCADO<br />

A <strong>Gerdau</strong> está exposta a vários riscos de mercado, principalmente no que diz respeito a variações nas taxas<br />

de câmbio e volatilidade das taxas de juros. Risco de mercado é uma potencial perda resultante das alterações nas<br />

taxas de mercado e preços. A <strong>Gerdau</strong> faz contratos de derivativos e outros instrumentos financeiros para gerenciar e<br />

reduzir o impacto das flutuações nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras e taxas de juros. A <strong>Gerdau</strong> estabeleceu<br />

política e ações de avaliação de risco e aprovação, informação e monitoramento das atividades financeiras<br />

derivativas.<br />

Os investimentos de títulos de curto prazo da <strong>Gerdau</strong>,os quais consistem principalmente de obrigações<br />

privadas de prazo fixo e títulos de governo, não estão sujeitos a risco de mercado.<br />

Riscos relacionados à variação cambial<br />

A <strong>Gerdau</strong> está exposta a flutuações nas taxas de câmbio devido, substancialmente, ao fato de que suas receitas<br />

nas subsidiárias não americanas são geradas em moeda local, enquanto que significativa parte de sua dívida está<br />

denominada ou indexada ao dólar americano. A <strong>Gerdau</strong> administra e reduz o impacto destas mudanças na taxas de<br />

câmbio de moedas estrangeiras através de instrumentos financeiros derivativos. Em 31 de dezembro de 2002, as<br />

atividades derivativas consistiam basicamente de operações de swap de moedas estrangeiras. A tabela abaixo<br />

apresenta informações sobre as operações sensitivas das flutuações das taxas de câmbio em 31 de dezembro de 2002<br />

assim como os instrumentos financeiros usados para suavizar os riscos potenciais relacionados.<br />

A Companhia estima que os valores dos instrumentos financeiros, incluindo dívida de longo prazo, estão<br />

próximos aos seus valores patrimoniais.<br />

1- Instrumentos Financeiros indexados ao dólar americano exluindo as subsidiárias dos Estados Unidos.<br />

GERDAU E AÇOMINAS<br />

Endividamento das operações em reais.<br />

Eurobonus<br />

Vencimento<br />

2003 2004 2005 2006 2007 Após 2007 TOTAL<br />

Valor em circulação 1.446 33.470 - - - - 34.916<br />

Taxa de juros média VC+11,1% VC+11,1%<br />

Financiamentos de importação<br />

Valor em circulação 99.809 20.718 5.401 20.477 348 - 146.753<br />

Taxa de juros média VC+6,8% VC+6,8% VC+6,8% VC+6,8% VC+6,8%<br />

Financiamentos de exportação<br />

Valor em circulação 299.220 32.500 22.500 15.000 - - 369.220<br />

Taxa de juros média VC +7,7% VC +7,7% VC +7,7% VC +7,7%<br />

ACC/ PreExport<br />

Valor em circulação 42.702 - - - - - 42.702<br />

Taxa de juros média<br />

Capital de giro e outros financiamentos<br />

VC+10,5%<br />

Valor em circulação 162.273 - 71.432 - - - 233.705<br />

Taxa de juros média VC+9,7% VC+9,7%<br />

176


Contratos de swaps<br />

Montante 226.917 524.527 24.921 7.902 - - 784.267<br />

Média recebida em US$ VC+7,9% VC+3,7% VC+7,4% VC+7,4%<br />

Média de juros pago em R$ (% do<br />

CDI) 30,5% 84,3% 92,4% 87,3%<br />

O utors ativos denominados em dólar<br />

Caixa 22.977 - - - - - 22.977<br />

Taxa de juros média -<br />

Invetimentos de curto prazo 259.388 - - - - - 259.388<br />

Taxa de juros média 4,0%<br />

Total líquido da dívida indexada ao<br />

dólar descontando os montantes<br />

swapados e outros ativos em dólar<br />

96.168 (437.839) 74.412 27.575 348 (239.336)<br />

SUBSIDIÁRIAS CANADENSES<br />

Endividamento das operações em dólares canadense<br />

Debêtures<br />

Montante - - - - 56.056 - 56.056<br />

Taxa de juros média 6,5%<br />

Financiamentos de máquinas e outros<br />

Montante 22.157 30.577 - - - - 52.734<br />

Taxa de juros média LIBOR+4,5% LIBOR+4,5%<br />

Total da dívida canadense indexada<br />

ao dólar americano<br />

22.157 30.577 56.056 108.790<br />

SUBSIDIÁRIAS CHILENAS<br />

Endividamento das operações em pesos chilenos<br />

Financiamentos de máquinas e outros<br />

Montante 14.320 13.038 7.412 1.416 20.170 608 56.964<br />

Taxa de juros média LIBOR+7,0% LIBOR+7,0% LIBOR+7,0% LIBOR+7,0% LIBOR+7,0% LIBOR+7,0%<br />

Total da dívida chilena indexada ao<br />

dólar americano 14.320 13.038 7.412 1.416 20.170 608 56.964<br />

Nota: Em 31 de dezembro de 2002 do total de US$ 1.077,5 milhões da dívida denominada em dólar americano advinda das operações<br />

no Brasil, aproximadamente US$ 973,2 milhões estavam swapadas por dívida denominada em reais, dos quais US$ 188,9 milhões foram<br />

negociados conforme a EITF nº 02-02, somadas, como se estes empréstimos fossem originalmente denominados em reais e recebessem juros em<br />

CDI.<br />

Riscos relacionados à taxa de juros<br />

As taxas de juros cobradas na dívida da Companhia nas operações norte-americanas são predominantemente<br />

variáveis, na sua maioria em relação a LIBOR (London Interbank Offered Rate). Em novembro de 1999 a <strong>Gerdau</strong><br />

Canada fez operação de hedge de US$ 68 milhões através de operações de swap de taxas de juros que resultaram em<br />

taxas fixas de juros sobre o montante total. Por meio de duas operações independentes, o montante diminuiu em datas<br />

pré-determinadas por valores pre´-negociados. A primeira operação de swap teve prazo de 3 anos com vencimento<br />

em 4 de novembro de 2002. A segunda operação encerra em setembro de 2004 e o montante atualmente é de US$ 17<br />

milhões. In 2001, a <strong>Gerdau</strong> USA fez operação de hedge de US$ 55 milhões da sua dívida através de swaps de taxas<br />

de juros que resultaram em uma taxa fixa em um período de 4 a 5 anos. Como resultado, a <strong>Gerdau</strong> USA reduziu sua<br />

exposição a flutuações nas taxas de juros e, aproximadamente 33% da dívida das operações americanas estão<br />

177


expostas a estas variações nas taxas de juros de mercado. Assim uma variação de 10% nas taxas, poderia resultar em<br />

uma alteração nas despesas financeiras inferior a US$ 0,5 milhões.<br />

O valor das operações de swap de taxas de juros variam devido a mudanças na curva de retorno relativo a<br />

curva de retorno do swap a partir da sua contratação e ajustada para o encurtamento do prazo de vigência.<br />

Normalmente o valor de mercado dos instrumentos de swap declinam caso as taxas de juros se mantenham em níveis<br />

inferiores aos previamente projetados, e aumentam se a taxa de juros cresce mais do que o esperado. As empresas nos<br />

Estados Un idos reconhecem as mudanças resultantes do ajuste ao valor de mercado (mark-to-market) via outras<br />

receitas, segundo o FAS 133 “Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities”. O swap no Canadá<br />

não se enquadra no tratamento definido pelo FAS 133 e os ganhos/perdas são refletidos no lucro líquido.<br />

ITEM 12.<br />

DESCRIÇÃO DE OUTROS TIPOS DE CAPITAL<br />

Não aplicável.<br />

ITEM 13. DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS, DIVIDENDOS ATRASADOS E<br />

INADIMPLÊNCIA<br />

Não aplicável.<br />

PART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART<br />

IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART<br />

IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART II<br />

ITEM 14. MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE TÍTULOS E<br />

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS<br />

Não aplicável.<br />

PART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART<br />

IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART<br />

IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART III<br />

ITEM 15.<br />

CONTROLES E PROCEDIMENTOS DE DIVULGAÇÃO<br />

A Companhia realizou uma avaliação sob a supervisão de sua administração, inclusive de seu CEO (Chief<br />

Executive Officer) e de seu CFO (Chief Financial Officer), sobre a eficácia da concepção e da operação de seus<br />

procedimentos e controles de divulgação de informações. Há certas limitações inerentes à eficácia de qualquer<br />

sistema de procedimentos e controles de divulgação de informações, inclusive a possibilidade de erro humano e de<br />

fraude ou de desconsideração desses controles e procedimentos. Assim, mesmo sistemas eficazes de controle e<br />

procedimentos de divulgação de informações oferecem segurança apenas razoável de atingir seus objetivos de<br />

controle. Com base em, e na data da avaliação, o CEO e o CFO da Companhia concluíram que os controles e<br />

procedimentos de divulgação de informações são eficazes para oferecer segurança razoável de que a informação cuja<br />

divulgação é exigida nos relatórios que a Companhia submete em função do Exchange Act é registrada, processada,<br />

resumida e relatada como e quando exigido.<br />

A <strong>Gerdau</strong> criou um Comitê de Divulgação composto pelo Diretor de Relações com Investidores, Osvaldo<br />

Burgos Schirmer, o Diretor Contábil, Geraldo Toffanello e o Diretor do Departamento Jurídico, Expedito Luz. Este<br />

comitê supervisiona e revisa todos os materiais legalmente requeridos para divulgação com todos os dados<br />

necessários para dar suporte aos documentos mencionados. Este Comitê reúne-se regularmente para tais revisões.<br />

178


Além disso, não houve mudanças significativas nos controles internos da Companhia ou em outros fatores<br />

que poderiam afetar significativamente esses controles depois da data de sua avaliação mais recente, inclusive<br />

quaisquer ações corretivas relativas a deficiências significativas.<br />

Favor consultar o documento 12.01 e 12.02 para os certificados exigidos nesse Item.<br />

ITEM 16.<br />

ESPECIALISTA EM FINANÇAS DO COMITÊ DE AUDITORIA<br />

Não aplicável.<br />

PART III<br />

ITEM 17.<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

A Companhia respondeu ao Item 18 em substituição a este item.<br />

ITEM 18.<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

O Item 19 contém uma lista de todas as demonstrações financeiras preenchidas como parte deste<br />

Relatório Anual.<br />

ITEM 19.<br />

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS<br />

(a) Demonstrações Financeiras para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000<br />

Page<br />

Parecer dos Auditores Independentes F-1<br />

Parecer dos Auditores Independentes F-2<br />

Balanços Consolidados dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2002 e 2001 F-3<br />

Balanços consolidados de lucro para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000<br />

F-5<br />

Demonstrações consolidadas das mutações no patrimônio líquido para os anos findos em<br />

31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000 F-6<br />

Demonstrações consolidadas da Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios encerrados em 31 de dezembro<br />

de 2002, 2001 e 2000 F-7<br />

Fluxo de caixa consolidado para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000 F-8<br />

Notas a demonstrações financeiras consolidadas e combinadas F-10<br />

(b) Lista de Anexos<br />

12.01 Certificação do CEO conforme Item 15.<br />

12.02 Certificação do CFO conforme Item 15.<br />

13.01 Certificação conforme a 18 U.S.C. Section 1350.<br />

179


13.02 Certificação conforme a 18 U.S.C. Section 1350.<br />

180


ASSINATURAS<br />

A registrante por meio desta certifica que cumpre todas exigências para o preenchimento do Formulário 20-F<br />

e que solicitou devidamente e autorizou os abaixo assinados a assinarem este relatório anual em seu favor.<br />

GERDAU S.A.<br />

Por: /s/ Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Name: Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Title: Chief Executive Officer<br />

Data: 30 de junho de 2003<br />

Por: /s/ Osvaldo Burgos Schirmer<br />

Name: Osvaldo Burgos Schirmer<br />

Title: Chief Financial Officer<br />

181


CERTIFICAÇÕES<br />

Eu, Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter, atesto que:<br />

1. Revisei este relatório anual da <strong>Gerdau</strong> S.A. no Formulário 20-F;<br />

2. Conforme meu entendimento, este relatório anual não contém nenhuma declaração inverídica relativa a qualquer<br />

fato de relevância, nem omite a declaração de qualquer fato de relevância que seja necessário para garantir que as<br />

declarações feitas, à luz das circunstâncias sob as quais tais declarações foram emitidas, não sejam enganosas com<br />

respeito ao período coberto por este relatório anual;<br />

3. Conforme meu entendimento, os demonstrativos financeiros e outras informações financeiras incluídas neste<br />

relatório anual representam justamente, sob todos os aspectos relevantes, a condição financeira, resultados de<br />

operações e fluxos de caixa do inscrito em, e para, os períodos apresentados neste relatório anual;<br />

4. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu somos responsáveis por estabelecer e manter controles e<br />

procedimentos de divulgação de informação (conforme definido nas Regras 13a-14 e 15d-14 do Decreto de Valores<br />

Mobiliários dos Estados Unidos) para o in scrito, e declaramos ter:<br />

a. Formulado tais controles e procedimentos de divulgação de informações para assegurar que as informações<br />

relevantes relacionadas ao inscrito, incluindo suas subsidiárias consolidadas, nos são repassada por outros<br />

nessas entidades, especialmente durante o período para o qual este relatório anual está sendo preparado;<br />

b. Avaliado a eficácia dos controles e procedimentos de divulgação de informações do inscrito no período de<br />

90 dias que precedeu a data de submissão deste relatório anual (a “Data de Avaliação”); e<br />

c. Apresentado neste relatório anual nossas conclusões sobre a eficácia dos controles e procedimentos de<br />

divulgação de informações com base em nossa avaliação na Data de Avaliação.<br />

5. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu divulgamos, com base em nossa avaliação mais recente, aos<br />

auditores do inscrito e ao comitê de auditoria do Conselho de Administração do inscrito (ou às pessoas ocupando<br />

função equivalente):<br />

a. Todas as deficiências significativas na formulação ou operação dos controles internos que poderiam afetar<br />

adversamente a capacidade do inscrito de registrar, processar, resumir e relatar dados financeiros, e<br />

identificamos aos auditores do inscrito toda e qualquer fraqueza relevante nos controles internos; e<br />

b. Qualquer fraude, de importância crucial ou não, envolvendo a administração ou outros colaboradores que<br />

possuam um papel significativo nos controles internos do inscrito; e<br />

6. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu indicamos neste relatório anual se houve ou não mudanças<br />

significativas nos controles internos ou em outros fatores que poderiam afetar significativamente os controles internos<br />

subseqüentemente à data de nossa avaliação mais recente, inclusive quaisquer ações corretivas com respeito a<br />

deficiências significativas e fraquezas relevantes.<br />

Data: 30 de junho de 2003<br />

___________________________________<br />

Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Chief Executive Officer


CERTIFICAÇÕES<br />

Eu, Osvaldo Burgos Schirmer, atesto que:<br />

1. Revisei este relatório anual da <strong>Gerdau</strong> S.A. no Formulário 20-F;<br />

2. Conforme meu entendimento, este relatório anual não contém nenhuma declaração inverídica relativa a qualquer<br />

fato de relevância, nem omite a declaração de qualquer fato de relevância que seja necessário para garantir que as<br />

declarações feitas, à luz das circunstâncias sob as quais tais declarações foram emitidas, não sejam enganosas com<br />

respeito ao período coberto por este relatório anual;<br />

3. Conforme meu entendimento, os demonstrativos financeiros e outras informações financeiras incluídas neste<br />

relatório anual representam justamente, sob todos os aspectos relevantes, a condição financeira, resultados de<br />

operações e fluxos de caixa do inscrito em, e para, os períodos apresentados neste relatório anual;<br />

4. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu somos responsáveis por estabelecer e manter controles e<br />

procedimentos de divulgação de informação (conforme definido nas Regras 13a-14 e 15d-14 do Decreto de Valores<br />

Mobiliários dos Estados Unidos) para o inscrito, e declaramos ter:<br />

d. Formulado tais controles e procedimentos de divulgação de informações para assegurar que as informações<br />

relevantes relacionadas ao inscrito, incluindo suas subsidiárias consolidadas, nos são repassada por outros<br />

nessas entidades, especialmente durante o período para o qual este relatório anual está sendo preparado;<br />

e. Avaliado a eficácia dos controles e procedimentos de divulgação de informações do inscrito no período de<br />

90 dias que precedeu a data de submissão deste relatório anual (a “Data de Avaliação”); e<br />

f. Apresentado neste relatório anual nossas conclusões sobre a eficácia dos controles e procedimentos de<br />

divulgação de informações com base em nossa avaliação na Data de Avaliação.<br />

5. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu divulgamos, com base em nossa avaliação mais recente, aos<br />

auditores do inscrito e ao comitê de auditoria do Conselho de Administração do inscrito (ou às pessoas ocupando<br />

função equivalente):<br />

c. Todas as deficiências significativas na formulação ou operação dos controles internos que poderiam afetar<br />

adversamente a capacidade do inscrito de registrar, processar, resumir e relatar dados financeiros, e<br />

identificamos aos auditores do inscrito toda e qualquer fraqueza relevante nos controles internos; e<br />

d. Qualquer fraude, de importância crucial ou não, envolvendo a administração ou outros colaboradores que<br />

possuam um papel significativo nos controles internos do inscrito; e<br />

6. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu indicamos neste relatório anual se houve ou não mudanças<br />

significativas nos controles internos ou em outros fatores que poderiam afetar significativamente os controles internos<br />

subseqüentemente à data de nossa avaliação mais recente, inclusive quaisquer ações corretivas com respeito a<br />

deficiências significativas e fraquezas relevantes.<br />

Data: 30 de junho de 2003<br />

___________________________________<br />

Osvaldo Burgos Schirmer<br />

Chief Financial Officer


CERTIFICAÇÃO CONFORME A SEÇÃO 1350 do capítulo 18 do código dos EStados Unidos (USc),<br />

COmo ADOTADA EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 906 DO DECRETO SARBANES-OXLEY DE<br />

2002<br />

Com respeito ao Relatório Anual da <strong>Gerdau</strong> S.A. (a “Companhia”) no Formulário 20-F para o ano fiscal<br />

encerrado em 31 de dezembro de 2002, conforme submetido à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos<br />

(U.S. Securities and Exchange Commission) na data de assinatura deste documento (o “Relatório”), eu, Jorge<br />

<strong>Gerdau</strong> Johannpeter, Chief Executive Officer, atesto, conforme a seção 1350 do capítulo 18 do U.S.C., como<br />

adotada em conformidade com a seção 906 do decreto de Sarbanes-Oxley, de 2002, até o limite do meu<br />

conhecimento:<br />

(i) o Relatório cumpre todas as exigências da Seção 13(a) ou 15(d) do Decreto de Valores<br />

Mobiliários (U.S. Securities Exc hange Act) de 1934; e<br />

(ii) a informação contida no Relatório representa, em todos os aspectos fundamentais, a<br />

condição financeira e resultados das operações da Companhia.<br />

/s/: Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Nome: Jorge <strong>Gerdau</strong> Johannpeter<br />

Cargo: Chief Executive Officer<br />

30 de junho de 2003


CERTIFICAÇÃO CONFORME A SEÇÃO 1350 do capítulo 18 do código dos EStados Unidos (USc),<br />

COmo ADOTADA EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 906 DO DECRETO SARBANES-OXLEY DE<br />

2002<br />

Com respeito ao Relatório Anual da <strong>Gerdau</strong> S.A. (a “Companhia”) no Formulário 20-F para o ano fiscal<br />

encerrado em 31 de dezembro de 2002, conforme submetido à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos<br />

(U.S. Securities and Exchange Commission) na data de assinatura deste documento (o “Relatório”), eu, Osvaldo<br />

Burgos Schirmer, Chief Financial Officer, atesto, conforme a seção 1350 do capítulo 18 do U.S.C., como adotada<br />

em conformidade com a seção 906 do decreto de Sarbanes-Oxley, de 2002, até o limite do meu conhecimento:<br />

(i) o Relatório cumpre todas as exigências da Seção 13(a) ou 15(d) do Decreto de Valores<br />

Mobiliários (U.S. Securities Exchange Act) de 1934; e<br />

(ii) a informação contida no Relatório representa, em todos os aspectos fundamentais, a<br />

condição financeira e resultados das operações da Companhia.<br />

/s/:Osvaldo Burgos Schirmer<br />

Nome: Osvaldo Burgos Schirmer<br />

Cargo: Chief Financial Officer<br />

30 de junho de 2003


PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

Ao Conselho de Administração e Acionistas da<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas, que acompanham o presente documento, assim<br />

como as respectivas demonstrações do resultado do exercício, o lucro compreensivo, fluxos de caixa e mutações do<br />

patrimônio líquido, representam adequadamente, sob todos os aspectos relevantes, a posição financeira da <strong>Gerdau</strong> S.A.<br />

e de suas subsidiárias em 31 de dezembro de 2002, e os resultados de suas operações e fluxos de caixa para o ano então<br />

encerrado, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. Essas demonstrações<br />

financeiras são de responsabilidade da administração da Companhia; nossa responsabilidade é a de expressar uma<br />

opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria. Nossos exames foram conduzidos em<br />

conformidade com as normas de auditoria geralmente aceitas nos Estados Unidos da América. Tais normas exigem que<br />

a auditoria seja planejada e realizada de forma a obter razoável garantia de que as demonstrações financeiras estão<br />

isentas de declarações errôneas relevantes. Uma auditoria inclui o exame, para testagem, das evidências que corroborem<br />

as quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras. Além disso, uma auditoria inclui a avaliação das<br />

práticas contábeis empregadas e das estimativas significativas feitas pela administração, bem como uma avaliação da<br />

apresentação global das demonstrações financeiras. Acreditamos que nossos exames fornecem uma base razoável para<br />

nosso parecer. As demonstrações financeiras da Companhia, levantadas na data de 31 de dezembro de 2001, e para os<br />

anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000, antes das revisões descritas na Nota 10, “Ágios”, e na Nota 21,<br />

“Informação por segmento”, e da reelaboração retroativa de informações sobre lucro por ação, descrita na Nota 17,<br />

“Lucro por Ação”, foram examinadas por outra empresa de auditoria que não mais está em operação. Esses auditores<br />

emitiram um parecer desqualificado sobre as demonstrações financeiras em seu relatório de 28 de janeiro de 2002.<br />

Conforme divulgado na Nota 10, “Ágios”, a Companhia mudou o modo pelo qual contabiliza seus ágios e<br />

outros ativos intangíveis desde a adoção, em 1 o de janeiro de 2002, da diretriz contábil No. 142 da Declaração dos<br />

Padrões de Contabilidade Financeira (Statement of Financial Accounting Standards, “SFAS No. 142”) , “Ágios e outros<br />

Ativos Intangíveis”.<br />

Conforme discutido acima, as demonstrações financeiras da Companhia levantadas em 31 de dezembro de 2001,<br />

e as demonstrações para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000 foram examinadas por outra empresa<br />

de auditoria que não mais está em operação. Conforme descrito na nota “Lucro por Ação”, e na nota “Informação por<br />

Segmento”, essas demonstrações foram revisadas para refletir retroativamente os efeitos de uma bonificação de ações,<br />

os efeitos do agrupamento de ações e os efeitos sobre as alterações nos segmentos das informações prestadas. Conforme<br />

descrito na nota “Ágios”, essas demonstrações financeiras foram revisadas para incluir as informações de transição<br />

divulgadas conforme exigência da SFAS No. 142. Nós examinamos os ajustes, descritos em “Lucro por Ação”e<br />

“Informação por Segmento”, que foram aplicados para fins de reelaboração das demonstrações de 2001 e 2000.<br />

Também examinamos os ajustes aplicados às informações de transição divulgadas na nota “Ágios”. É nossa opinião que<br />

todos esses ajustes foram adequados e que foram adequadamente aplicados. Contudo, não nos foi solicitado que<br />

examinássemos, revisássemos ou aplicássemos quaisquer procedimentos às demonstrações financeiras da Companhia<br />

relativas aos exercícios de 2001 e 2000, a não ser com respeito a tais ajustes e, dessa forma, não expressamos nossa<br />

opinião, nem de outra forma oferecemos garantia, em relação às demonstrações financeiras de 2001 e 2000 como um<br />

todo.<br />

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes<br />

<strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, Brasil<br />

18 de fevereiro de 2003, exceto para as Notas 17 e 24, datadas de 30 de abril de 2003.<br />

F-2


O parecer a seguir é copia de um parecer previamente emitido pelos auditores Arthur Andersen<br />

S/C, <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, Brasil, e que não foi modificado por Arthur Andersen S/C. Conforme discutido<br />

na Nota “Informação por Segmento”, durante 2002 foram feitas alterações à estrutura<br />

operacional da Companhia. Tais alterações modificaram os segmentos da Companhia passíveis<br />

de relatório conforme a diretriz 131 da Declaração dos Padrões de Contabilidade Financeira<br />

(“SFAS”), “Divulgação de Informações sobre Segmentos de uma Empresa e Informações<br />

Relacionadas”, de forma que a Companhia reelaborou as informações comparativas para os<br />

anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000. Conforme discutido na nota “Lucro por<br />

Ação”, em abril de 2003 a Companhia aprovou tanto a distribuição de uma bonificação quanto o<br />

agrupamento de ações e, como resultado, a Companhia ajustou retroativamente o lucro por ação<br />

para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000. Além disso, em 2002, conforme<br />

discutido na nota sobre “Ágios”, a Companhia apresentou as informações de transição para 2001<br />

e 2000 exigidas pela SFAS No. 142. O parecer da Arthur Andersen S/C não trata desses ajustes<br />

às demonstrações financeiras consolidadas de 2001 e 2000. Os ajustes às demonstrações<br />

financeiras consolidadas de 2001 e 2000 foram examinadas pela PricewaterhouseCoopers<br />

Auditores Independentes, <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, Brasil, conforme declarado no parecer desses auditores<br />

incluído como parte deste documento.<br />

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES PÚBLICOS<br />

Ao Conselho de Administração e Acionistas da <strong>Gerdau</strong> S.A.:<br />

Examinamos os balanços consolidados da <strong>Gerdau</strong> S.A. e suas subsidiárias, convertidos para dólares<br />

americanos, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000, e as respectivas demonstrações<br />

consolidadas, convertidas para dólares americanos, de resultados, mutações do patrimônio líquido e fluxos de caixa para<br />

cada um dos três anos do período encerrado em 31 de dezembro de 2001. Essas demonstrações consolidadas são<br />

elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia. Nossa responsabilidade é a de expressar uma<br />

opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria.<br />

Nossos exames foram conduzidos em conformidade com as normas de auditoria geralmente aceitas nos<br />

Estados Unidos da América. Tais normas exigem que a auditoria seja planejada e realizada de forma a obter razoável<br />

garantia de que as demonstrações financeiras estão isentas de declarações errôneas relevantes. Uma auditoria inclui o<br />

exame, para testagem, das evidências que corroboram as quantias e informações divulgadas nas demonstrações<br />

financeiras. Além disso, uma auditoria inclui a avaliação das práticas contábeis empregadas e das estimativas<br />

significativas feitas pela administração, bem como uma avaliação da apresentação das demonstrações financeiras como<br />

um todo. Acreditamos que nossos exames fornecem uma base razoável para nosso parecer.<br />

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras convertidas, mencionadas acima, representam adequadamente, em<br />

todos os aspectos relevantes, a posição financeira consolidada da <strong>Gerdau</strong> S.A. e de suas subsidiárias em 31 de dezembro<br />

de 2001 e 2000, e os resultados consolidados das operações e fluxos de caixa para cada um dos três exercícios<br />

encerrados em 31 de dezembro de 2001, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados<br />

Unidos da América.<br />

Arthur Andersen S/C<br />

<strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, Brasil<br />

28 de janeiro de 2002, exceto com respeito às questões discutidas na Nota 24, para as quais a data é 28 de março de<br />

2002.<br />

F-3


GERDAU S.A.<br />

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO<br />

Em 31 de dezembro de 2002 e 2001<br />

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações)<br />

________________________________________________________________________________________________<br />

ATIVO<br />

2002 2001<br />

Ativo circulante<br />

Caixa e equivalentes de caixa $ 40,457 $ 27,832<br />

Caixa restrito 15,001 -<br />

Aplicações financeiras 367,748 306,065<br />

Contas a receber de clientes, líquido de provisão para inadimplência 361,801 288,842<br />

Estoques 632,806 443,633<br />

Ganhos não realizados com derivativos 8,712 -<br />

Imposto de renda diferido 34,585 6,804<br />

Outros ativos 63,108 58,354<br />

Total do ativo circulante 1,524,218 1,131,530<br />

Ativo não-circulante<br />

Imobilizado, líquido 2,084,895 1,384,463<br />

Imposto de renda diferido 98,103 43,866<br />

Depósitos judiciais 13,391 26,730<br />

Ganhos não realizados com derivativos 43,146 1,997<br />

Investimentos equivalidos 112,016 197,611<br />

Investimentos ao custo 9,672 14,851<br />

Goodwill 114,374 114,374<br />

Custo pré -pago de pensão 25,050 -<br />

Outros ativos 61,484 37,255<br />

Total do ativo $ 4,086,349 $ 2,952,677<br />

As notas explicativas são parte integral destas<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

F-4


GERDAU S.A.<br />

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO<br />

Em 31 de dezembro de 2002 e 2001<br />

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações)<br />

PASSIVO<br />

2002 2001<br />

Passivo circulante<br />

Financiamentos de curto prazo $ 707,378 $ 371,339<br />

Porção de curto prazo de financiamentos de longo prazo 397,415 196,152<br />

Debêntures - 2,018<br />

Fornecedores 281,855 137,397<br />

Imposto de renda a recolher 23,978 12,787<br />

Perdas não realizadas com derivativos 2,003 -<br />

Imposto de renda diferido 7,628 2,872<br />

Salários a pagar 53,682 32,504<br />

Dividendos (juros sobre o capital próprio) a pagar 42,288 44,957<br />

Impostos a pagar, além do imposto de renda 21,255 24,413<br />

Outras contas a pagar 50,315 56,455<br />

Total do passivo circulante 1,587,797 880,894<br />

Passivo exigível a longo prazo<br />

Financiamentos de longo prazo, líquido da porção de curto prazo 794,571 630,636<br />

Debêntures 200,766 94,204<br />

Imposto de renda diferido 128,416 151,257<br />

Obrigações com plano de pensão e outros benefícios pós-emprego 109,870 38,125<br />

Provisão para contingências 60,498 55,170<br />

Outras contas a pagar 30,666 37,274<br />

Total do exigível a longo prazo 1,324,787 1,006,666<br />

Total do passivo 2,912,584 1,887,560<br />

Participação de minoritários 308,755 32,397<br />

Compromissos e contingências (Nota 14)<br />

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 15)<br />

Ações preferenciais - sem valor nominal<br />

74,527,528,780 e 74,109,685,986 ações emitidas e disponíveis em 31 de dezembro de<br />

562,801 558,971<br />

2002 e 2001, respectivamente<br />

Ações ordinárias - sem valor nominal<br />

39,590,941,783 e 39,382,020,386 ações emitidas e disponíveis em 31 de dezembro de<br />

281,158 279,243<br />

2 2002 e 2001, respectivamente<br />

Capital adicional pago 2,086 -<br />

Reserva legal 36,105 56,074<br />

Lucros acumulados 936,612 762,494<br />

Outros prejuízos compreensivos acumulados<br />

- Ajuste de conversão para moeda estrangeira (935,133) (624,062)<br />

- Obrigação adicional mínima de pensão (16,309) -<br />

- Perda não realizada com hedge de fluxo de caixa (2,310) -<br />

Total do patrimônio líquido 865,010 1,032,720<br />

Total do passivo e patrimônio líquido $ 4,086,349 $ 2,952,677<br />

As notas explicativas são parte integral destas<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

F-5


GERDAU S.A.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS<br />

para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000<br />

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações e montantes por ações)<br />

________________________________________________________________________________________________<br />

2002 2001 2000<br />

Vendas $ 3,664,920 $ 2,751,872 $ 3,162,537<br />

Menos: Impostos sobre vendas federais e estaduais (344,654) (311,223) (349,949)<br />

Menos: Descontos (55,340) (39,511) (41,212)<br />

Vendas líquidas 3,264,926 2,401,138 2,771,376<br />

Custo das vendas (2,349,636) (1,722,228) (2,059,015)<br />

Lucro bruto 915,290 678,910 712,361<br />

Despesas com vendas e marketing (112,645) (105,801) (112,195)<br />

Despesas gerais e administrativas (221,895) (181,108) (213,143)<br />

Lucro operacional 580,750 392,001 387,023<br />

Despesas financeiras (292,463) (166,496) (193,172)<br />

Variações cambiais líquidas (131,684) (71,773) (50,305)<br />

Receitas financeiras 100,350 55,002 57,324<br />

Equivalência patrimonial (10,057) 18,324 33,962<br />

Outras receitas (despesas) não operacionais, líquidas (18,178) (7,853) 2,165<br />

Lucro antes dos impostos e participação de minoritários 228,718 219,205 236,997<br />

Provisão para imposto de renda (Nota 16):<br />

Corrente (27,065) (40,981) (36,725)<br />

Diferido 20,507 (13,666) (8,899)<br />

(6,558) (54,647) (45,624)<br />

Lucro antes da participação de minoritários 222,160 164,558 191,373<br />

Participação de minoritários 9,667 2,795 (2,815)<br />

Lucro líquido $ 231,827 $ 167,353 $ 188,558<br />

Dados por ações (em US$)<br />

Lucro básico por ação<br />

Preferencial $ 1.57 $ 1.17 $ 1.32<br />

Oridnária $ 1.57 $ 1.06 $ 1.20<br />

Lucro diluído por ação<br />

Preferencial - $ 1.17 $ 1.31<br />

Oridnária - $ 1.06 $ 1.20<br />

Média ponderada de ações ordinárias disponíveis após consideração<br />

retroativa do efeito de stock bonus e split de ações (Nota 25.c) – Básica 51,343,083 51,196,627 51,196,627<br />

Média ponderada de ações preferenciais disponíveis após consideração<br />

retroativa do efeito de stock bonus e split de ações (Nota 25.c) – Básica 96,653,627 96,342,592 96,342,592<br />

As notas explicativas são parte integral destas<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

F-6


GERDAU S.A.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO LUCRO (PREJUÍZO) COMPREENSÍVEL<br />

para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000<br />

(em milhares de dólares norte-americanos)<br />

________________________________________________________________________________________________<br />

2002 2001 2000<br />

Lucro líquido apurado na demonstração consolidada de resultados 231,827 167,353 188,558<br />

Ajuste de conversão para moeda estrangeira (311,071) (129,395) ( 79,657)<br />

Obrigação adicional mínima de fundo de pensão ( 16,309)<br />

Hedge de fluxo de caixa ( 2,310)<br />

Lucro (prejuízo) compreensivo para o ano ( 97,863) 37,958 108,901<br />

As notas explicativas são parte integral destas<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

F-7


GERDAU S.A.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000<br />

(em milhares de dólares norte-americanos, exceto dados por ação)<br />

Ações<br />

Ordinárias<br />

Ações<br />

Preferenciais<br />

Capital<br />

Adicional<br />

Pago<br />

Reserva<br />

Legal<br />

Lucros<br />

Acumulados<br />

Outros Lucros<br />

(Prejuízos)<br />

Compreensivos<br />

Acumulados<br />

Total<br />

Saldos em 1º de Janeiro de 2000 $ 277,580 $ 558,971 $ - $ 37,690 $ 563,513 $ (415,010) $ 1,022,744<br />

Aumento de capital com uso de reservas 1,663 - - (1,663) - - -<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinárias e preferenciais - - - - 188,558 - 188,558<br />

Ajuste de conversão de moeda estrangeira - - - - - (79,657) (79,657)<br />

Dividendos (juros sobre capital próprio) - $0.42 por ação ordinária e - - - - (65,986) - (65,986)<br />

$0.46 por ação preferencial (*)<br />

Transferência para reserva legal - - - 10,048 (10,048) - -<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2000<br />

$<br />

279,243 $ 558,971 $ - $ 46,075 $ 676,037 $ (494,667) $ 1,065,659<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinárias e preferenciais - - - - 167,353 - 167,353<br />

Ajuste de conversão de moeda estrangeira - - - - - (129,395) (129,395)<br />

Dividendos (juros sobre capital próprio) - $0.45 por ação ordinária e<br />

$0.50 por ação preferencial (*) - - - - (70,897) - (70,897)<br />

Transferência para reserva legal - - - 9,999 (9,999) - -<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2001 $ 279,243 $ 558,971 $ - $ 56,074 $ 762,494 $ (624,062) $ 1,032,720<br />

Aumento de capital pela conversão de debêntures 1,915 3,830 - - - - 5,745<br />

Lucro líquido disponível para acionistas ordinárias e preferenciais - - - - 231,827 - 231,827<br />

Ajuste de conversão de moeda estrangeira - - - - - (311,071) (311,071)<br />

Obrigação mínima adicional com fundo de pensão - - - - - (16,309) (16,309)<br />

Perda não realizada com hedge de fluxo de caixa - - - - - (2,310) (2,310)<br />

Excesso do preço de venda sobre o custo de ações em tesouraria - - 2,086 - - 2,086<br />

Dividendos (juros sobre o capital próprio) - $0.52 por ação ordinária e<br />

$0.52 por ação preferencial (*) - - - - (77,678) - (77,678)<br />

Transferência de reserva legal - - - (19,969) 19,969 - -<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2002 $ 281,158 $ 562,801 $ 2,086 $ 36,105 $ 936,612 $ (953,752) $ 865,010<br />

(*) Após dar efeito retroativo ao bonus de ações e split de ações descritos na Nota 25<br />

As notas explicativas são parte integral destas demonstrações contábeis consolidadas.<br />

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GERDAU S.A.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA<br />

para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000<br />

(em milhares de dólares norte-americanos)<br />

________________________________________________________________________________________________<br />

2002 2001 2000<br />

Fluxo de caixa da atividade operacional<br />

Lucro líquido $ 231,827 $ 167,353 $ 188,558<br />

Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das<br />

atividades operacionais:<br />

Depreciação e amortização 178,805 135,878 140,912<br />

Equivalência patrimonial 10,057 (18,324) (33,962)<br />

Variações cambiais 266,594 71,773 50,305<br />

Ganhos não realizados com instrumentos derivativos (58,772) - -<br />

Participação de minoritários (9,667) (2,795) 2,815<br />

Imposto de renda diferido (20,507) 13,666 8,899<br />

Perda na alienação de imobilizado 997 10,395 2,165<br />

Provisão para realização de créditos 1,310 6,743 10,820<br />

Provisão para contingências 20,773 (4,099) 10,253<br />

Variação de ativos e passives:<br />

Aumento de contas a receber (28,657) (16,948) (62,738)<br />

Aumento de estoques (94,477) (57,563) (41,668)<br />

Aumento de contas a pagar e provisões (9,632) 66,496 882<br />

Aumento de outros ativos e passivos (138,196) 22,867 (10,550)<br />

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 350,455 395,442 266,691<br />

Fluxo de caixa das atividades de investimento<br />

(185,892) (244,021) (264,799)<br />

Adições de imobilizado<br />

Recebimentos de alienações de imobilizado 6,029 11,482 13,625<br />

Aquisições / alienações de investimentos, líquidas - 29,850 (50,533)<br />

Caixa pago por aquisições em 2002, principalmente Açominas (412,150)<br />

Caixa incorpordo nas aquisições 19,954<br />

Aplicações financeiras (847,806) (282,967) (341,259)<br />

Resgate de aplicações financeiras 847,108 223,874 387,234<br />

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento (572,757) (261,782) (255,732)<br />

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GERDAU S.A.<br />

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA<br />

para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000<br />

(em milhares de dólares norte-americanos)<br />

____________________________________________________________________________________________________<br />

2002 2001 2000<br />

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos<br />

$ (74,265) $ (64,399) $ (58,851)<br />

Dividendos (juros sobre o capital próprio) pagos<br />

Venda de ações em tesouraria 2,318 110,508 163,777<br />

Aumento de caixa restrito (6,091) (121,270) (74,957)<br />

Aportes de financiamentos de longo prazo 1,186,109 267,125 257,992<br />

Pagamentos de financiamentos de longo prazo (824,880) (315,352) (273,407)<br />

Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamentos 283,191 (123,388) 14,554<br />

Efeito de variação cambial sobre o caixa (48,264) 5,127 (22,650)<br />

Aumento (redução) do caixa 12,625 10,272 25,513<br />

Caixa no início do ano 27,832 12,433 9,570<br />

Caixa no final do ano $ 40,457 $ 27,832 $ 12,433<br />

Dados complementares do fluxo de caixa<br />

Caixa pago durante o ano para:<br />

Juros (líquido dos montantes capitalizados) $ 123,680 $ 83,258 $ 137,592<br />

Imposto de renda 28,003 11,890 25,916<br />

Divulgações Suplementares de atividades de investimento e de<br />

financiamento não caixa:<br />

Valor de compra, representando 51,503,960 ações da Co-Steel a $2.51 por<br />

ação $ 129,275<br />

Debêntures convertidas em ações ordinárias e preferenciais (Note 15.1) • 5,745<br />

As notas explicativas são parte integral destas<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

1 Operações<br />

<strong>Gerdau</strong> S.A. é uma sociedade anônima incorporada como uma companhia de responsabilidade limitada<br />

sob as leis da República Federativa do Brasil. O principal negócio da <strong>Gerdau</strong> S.A. (“<strong>Gerdau</strong>”) no Brasil<br />

e de suas subsidiárias na Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos e Uruguai (coletivamente a<br />

“Companhia”) compreende a produção de aço bruto e produtos laminados, produtos trefilados e<br />

produtos longos especiais. A Companhia produz aço baseada no conceito de mini-mill, onde o aço é<br />

produzido em fornos elétricos a arco, a partir de sucata e ferro gusa adquiridos principalmente na<br />

região onde opera cada usina. A <strong>Gerdau</strong> também opera usinas, incluindo a da subsidiária Aço Minas<br />

Gerais S.A. – “Açominas” que produzem aço a partir de minério de ferro, em alto-forno, e através do<br />

processo de redução direta.<br />

Os principais mercados para os produtos de aço da Companhia são os setores da construção civil e<br />

indústria, os quais representam aproximadamente 90% do faturamento total consolidado em 2002 e,<br />

exceto no Canadá e Estados Unidos, o setor agropecuário. Os mercados onde a Companhia opera são<br />

localizados no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Chile e, em menor extensão, na Argentina e Uruguai.<br />

2 Base de apresentação<br />

2.1 Registros societários<br />

As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente<br />

aceitos nos Estados Unidos (“U.S. GAAP”), os quais diferem em certos aspectos das práticas contábeis<br />

adotadas no Brasil (“GAAP Brasileiro”), aplicadas pela Companhia na preparação de suas demonstrações<br />

contábeis societárias e para outros fins legais e regulamentares. As demonstrações contábeis consolidadas<br />

para fins societários são preparadas em reais Brasileiros.<br />

2.2 Conversão monetária<br />

A Companhia escolheu o dólar dos Estados Unidos como moeda de relatório. Os valores em dólares<br />

norte-americanos foram convertidos ou remensurados, conforme apropriado, seguundo o critério estabelecido<br />

no Statement of Financial Accounting Standards (“SFAS”) No. 52, “Foreign Currency Translation”, a partir<br />

das demonstrações contábeis expressas na moeda local dos países onde a <strong>Gerdau</strong> e cada uma de suas<br />

subsidiárias operam.<br />

As principais operações da Companhia estão localizadas no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Chile. A<br />

moeda local é a moeda funcional para essas operações. Essas demonstrações contábeis, exceto por<br />

aquelas localizadas nos Estados Unidos, onde se preparam demonstrações contábeis em dólares norteamericanos,<br />

são convertidas da moeda funcional para dólares norte-americanos. Ativos e passives são<br />

convertidos pela cotação cambial vigente no final de cada ano. São usadas taxas medias de câmbio<br />

para conversão de receitas, despesas, ganhos e perdas na demonstração de resultados. Aumentos ou<br />

integralizações de capital e dividendos são convertidos pela taxa de câmbio vigente na data da<br />

transação. Ganhos e perdas de conversão resultants da metodologia descrita acima são registrados<br />

diretamente em “Outros prejuízos compreensivos acumulados”, no patrimônio líquido. Ganhos e<br />

perdas em transações denominadas em moeda estrangeira são incluídas no resultado consolidado.<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

2.3 Acionista controlador<br />

Em 31 de dezembro de 2002, o controlador da Companhia, Metalúrgica <strong>Gerdau</strong> S.A. (“MG”,<br />

coletivamente com suas controladas e coligadas, o “Conglomerado”) detinha 44.86% (2001- 47.33%) do<br />

capital total da Companhia. A participação acionária da MG consistia de 83.34% (2001 – 82.98%) das ações<br />

ordinárias votantes da Companhia e 24.40% (2001- 28.39%) das ações preferenciais não votantes.<br />

3 Práticas contábeis significativas<br />

Apresentamos a seguir um resumo das práticas contábeis significativas adotadas na preparação das<br />

demonstrações contábeis consolidadas.<br />

3.1 Consolidação<br />

As demonstrações contábeis consolidadas incluem as contas da Companhia e de suas controladas<br />

operacionais, como segue:<br />

Percentage of interest<br />

(%)<br />

2002 2001<br />

Aceros Cox S.A. (Chile) 100 100<br />

Aço Minas Gerais S.A. - Açominas e subsidiárias (Brasil) 79 (a)<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda. (Brasil) 100 100<br />

<strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corporation (Canadá) e suas subsidiárias: 74 (b)<br />

<strong>Gerdau</strong> USA Inc. (“GUSA”) (USA) 100<br />

AmeriSteel Corp. (USA) 85<br />

AmeriSteel Bright Bar Inc. (USA)<br />

(b)<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel MRM Special Sections Inc. (Canadá) 100<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel Cambridge Inc. (Canadá) 100<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel Perth Amboy Inc. (USA)<br />

(b)<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel Sayreville Inc. (USA)<br />

(b)<br />

<strong>Gerdau</strong> Aza S.A. (Chile) 100 100<br />

<strong>Gerdau</strong> Internacional Emprendimentos Ltda. (Brasil) e sua controlada <strong>Gerdau</strong><br />

GTL Spain S. L. (Spain) e subsidiárias 100 100<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa S.A. (Uruguai) 99 99<br />

Seiva S.A. – Florestas e Indústrias 96 96<br />

(a)<br />

(b)<br />

Conforme indicado na Nota 4.1, nós contabilizamos nosso investimento na Açominas pelo método da equivalência<br />

patrimonial em 31 de dezembro de 2001<br />

Em 31 de dezembro de 2001, não tínhamos participação nessas companhias. Obtivemos essas participações como<br />

resultado da combinação de negócios com a Co-Steel Inc., descrita na Nota 4.2<br />

As demo nstrações contábeis consolidadas incluem todas as companhias onde a Companhia possui<br />

controle financeiro através da propriedade direta ou indireta de participação majoritária com direito a voto. As<br />

demonstrações contábeis consolidadas incluem, em adição às companhias operacionais apresentadas na tabela<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

acima, todas as outras companhias que se enquadram nos critérios de consolidação sob os US GAAP, as quais<br />

são companhias holding para seus investimentos nas companhias operacionais e para transações financeiras.<br />

As demonstrações contábeis consolidadas incluem os resultados das operações da Co-Steel Inc. e<br />

suas subsidiárias (Nota 4.2) para o período de 23 de outubro de 2002 (a data de aquisição). Os resultados da<br />

Açominas, para o ano findo em 31 de dezembro de 2002 foram contabilizados pelo método de equivalência<br />

patrimonial até 13 de fevereiro de 2002 (a data de aquisição do controle) e foram consolidadosa partir desta<br />

data. Todos os saldos significativos e transações entre companhias foram eliminados na consolidação.<br />

3.2 Uso de estimativas<br />

A preparação de demonstrações contábeis de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos<br />

exige que a administração faça estimativas e adote premissas que afetam os montantes declarados de ativos e<br />

passivos e as divulgações de ativos e passivos contingentes nas datas das demonstrações contábeis, bem como<br />

os montantes declarados de receitas e despesas durante os períodos do relatório. Estimativas são usadas para,<br />

embora não se limitem a isso, a contabilização da provisão para realização de créditos, depreciações e<br />

amortizações, perda de valor de ativos de longa duração, vida útil dos ativos, provisões para desvalorização de<br />

imposto de renda diferido e contingências. Os resultados reais podem diferir daqueles estimados.<br />

3.3 Caixa e equivalentes de caixa<br />

Caixa e equivalentes de caixa são registrados pelo custo acrescido de juros. São considerados<br />

equivalentes de caixa todos os investimentos temporários de alta liquidez, principalmente depósitos, com<br />

datas originais de vencimento de três meses ou menos.<br />

3.4 Aplicações financeiras<br />

As aplicações financeiras consistem de certificados de depósito bancário e títulos e valores mobiliários,<br />

incluindo investimentos mantidos em um fundo administrado por parte relacionada para uso exclusivo<br />

da Companhia (Nota 8). Os certificados de depósito e os títulos têm vencimentos entre quarto meses e<br />

um ano, na data da compra. Os certificados de depósito são contabilizados pelo custo acrescido de<br />

juros auferidos. Títulos e valores mobiliários são registrados pelo seu valor de mercado, e as variações<br />

em seu valor são reconhecidas na demonstração consolidada de resultados.<br />

3.5 Contas a receber<br />

Contas a receber são demonstradas pelo seu valor realizável estimado. São constituídas provisos para<br />

realização, quando necessário, em montante considerado pela administração como suficiente para<br />

cobrir eventuais perdas futuras com incobráveis.<br />

3.6 Estoques<br />

Os estoques são avaliados pelo menor valor entre o custo de produção ou reposição e seu valor de<br />

realização. O custo é determinado pelo método de custo médio.<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

3.7 Imobilizado<br />

O imobilizado está registrado pelo custo, incluindo juros capitalizados incorridos durante a fase de<br />

construção das novas obras. Juros capitalizados sobre financiamentos denominados em reais incluem efeitos<br />

de indexação do principal requeridos por certos contratos de empréstimos. Juros capitalizados sobre<br />

financiamentos em moeda estrangeira excluem os efeitos de ganhos e perdas cambiais.<br />

A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil dos<br />

ativos: 15 a 30 anos para prédios e construções, 4 a 15 anos para má quinas e equipamentos, 10 anos para<br />

móveis e utensílios, e 5 anos para veículos e equipamentos de computação. Bens em construção não são<br />

depreciados até que estejam em condições de ser postos em operação. Grandes reformas e melhorias são<br />

capitalizadas. Gastos com manutenção e reparos são reconhecidos como despesa quando incorridos. Ganhos<br />

ou perdas na alienação de imobilizado são reconhecidos na baixa dos bens. Durante o ano findo em 31 de<br />

dezembro de 2002 certas subsidiárias alteraram a vida útil estimada de certas construções e equipamentos<br />

para refletir sua vida econômica atualizada. O efeito dessa mudança de estimativa contábil reduziu a despesa<br />

com depreciação em $ 3.2 milhões.<br />

A Companhia avalia periodicamente o saldo contábil de seus ativos de longa duração para fins de<br />

perda de valor. O valor contábil de um ativo de longa duração é considerado impactado, pela<br />

Companhia, quando o fluxo de caixa antecipado do ativo é identificável e menor que seu valor<br />

contábil. Nesse caso, é reconhecida uma perda, baseada no montante pelo qual o valor contábil exceed<br />

o valor de mercado do ativo de longa duração. O valor de mercado é determinado usando o fluxo de<br />

caixa descontado antecipado. Não foram registradas perdas nos períodos apresentados.<br />

3.8 Investimentos equivalidos<br />

Investimentos em entidades onde a Companhia possui 20% a 50% do capital votante ou onde tem o<br />

poder de exercer influência significativa são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.<br />

Em 31 de dezembro de 2002, os investimentos equivalidos da Companhia são compostos de: (a) uma<br />

participação de 38.18% no capital of Sipar Aceros S.A. – Sipar, e (b) participação de 50% na Gallatin<br />

Steel Company, Bradley Steel Processors e MRM Guide Rail. Em 31 de dezembro de 2001 os<br />

investimentos incluíam a participação de 38.18% no capital da Sipar e a participação de 37.90% na<br />

Açominas (Nota 4.1).<br />

3.9 Investimentos ao custo<br />

Investimentos ao custo consistem de investimentos em entidades onde a Companhia possui menos de<br />

20% do capital votante, incluindo incentivos fiscais a serem utilizados em projetos aprovados pelo governo,<br />

registrados pelo custo e reduzidos por provisão para desvalorização baseada nas estimativas de valor<br />

realizável.<br />

3.10 Ágios<br />

Ágio representa o custo de investimentos em excesso ao valor de mercado dos ativos identificáveis<br />

líquidos adquiridos e passivos assumidos.<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

A partir de 1 de Janeiro de 2002, a Companhia adotou o SFAS No. 142 (“SFAS 142”), “Goodwill and<br />

Other Intangible Ativos”. Sob essa nova regra, ágios, inclusive aqueles reconhecidos em combinações<br />

de negócios consumadas antes da aplicação inicial da regra, não são amortizados mas são testados para<br />

fins de perda de valor ao menos anualmente, usando uma abordagem de dois passos, que envolve a<br />

identificação das “unidades de reporte” e a estimativa do valor de mercado. Durante os anos findos em<br />

31 de dezembro de 2001 e 2000, o ágio resultante de aquisições foi amortizado entre 20 e 25 anos, a<br />

vida estimada dos ativos correspondentes.<br />

Durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002, o ágio foi testado e não foram registrados valores de<br />

perda.<br />

Se o ágio não fosse amortizado nos anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000, o lucro líquido<br />

seria de $ 171,353 e $ 192,368, respectivamente. O lucro por ação, se o ágio não fosse amortizado nos<br />

anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000, está apresentado na Nota 10.<br />

3.11 Plano de pensão e outros benefícios pós-emprego<br />

A Companhia provisiona suas obrigações com plano de pensão e outros benefícios pós-emprego de<br />

acordo com o SFAS No. 87, “Employers’ Accounting for Pensions” e SFAS No. 106, “Employers’<br />

Accounting for Postretirement Benefits Other Than Pensions”, respectivamente.<br />

O custo com plano de pensão e outros benefícios pós-emprego é determinado atuarialmente usando o<br />

método de benefício projetado, baseado nas melhores estimativas da administração de ganho esperado<br />

de investimento, aumentos salariais, idade de aposentadoria dos empregados e custos esperados de<br />

tratamento de saúde. Ativos dos planos de pensão são avaliados a valor de mercado. O excesso de<br />

ganhos ou perdas atuariais líquidas acima de 10% do maior valor entre a obrigação de benefício e o<br />

valor de mercado dos ativos é amortizado ao longo do período remanescente médio de serviço dos<br />

empregados ativos (abordagem de corredor).<br />

Caso a obrigação de benefício acumulada (“ABO”) exceda o valor de mercado dos ativos do plano, e<br />

esse montante não esteja coberto pelo passivo com plano de pensão reconhecido no balanço<br />

patrimonial, é reconhecida uma obrigação mínima adicional em “Outros prejuízos compreensivos<br />

acumulados”, no patrimônio líquido. Uma obrigação mínima adicional foi reconhecida em 31 de<br />

dezembro de 2002, referente aos planos de pensão oferecidos aos empregados na América do Norte.<br />

3.12 Ausências remuneradas<br />

As ausências remuneradas, por conta de férias, são provisionadas ao longo do período aquisitivo.<br />

3.13 Plano de remuneração baseado em ações<br />

A <strong>Gerdau</strong> Ameristeel Corp mantém planos de remuneração baseados em ações (Nota 23), embora não<br />

tenham sido outorgadas opções durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002. A Companhia registra<br />

os planos de remuneração baseados em ações conforme a Opinião do “Conselho de Princípios<br />

Contábeis” (“Accounting Principles Board - APB”) No. 25 e interpretações relacionadas.<br />

3.14 Reconhecimento de receitas<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando a propriedade é transferida e o cliente<br />

assumiu os riscos e benefícios da propriedade de acordo com os termos contratuais.<br />

3.15 Imposto de renda<br />

A Companhia contabiliza o imposto de renda de acordo com o SFAS No. 109, “Accounting for<br />

Imposto de rendaes”, que requer a aplicação do método do passivo para contabilização do imposto de renda.<br />

Sob esse método, a Companhia deve reconhecer ativos ou passivos fiscais diferidos para todas as diferenças<br />

temporárias. Os ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando a alíquota fiscal vigente no ano em<br />

que essas diferenças temporaries deverão ser recuperadas ou resolvidas. Pelo SFAS No. 109, o efeito nos<br />

ativos e passives fiscais diferidos decorrente de mudanças na alíquota fiscal é reconhecido no resultado do<br />

período em que ocorre a mudança.<br />

Ativos fiscais diferidos são reduzidos por provisão para desvalorização, se apropriado, quando, com<br />

base em evidências disponíveis, é mais provável que o ativo fiscal diferido não se realize.<br />

3.16 Lucros por ação<br />

A Companhia calcula o lucro por ação de acordo com o SFAS No. 128, “Earnings per Share”.<br />

Cada ação ordinária ou preferencial garante ao acionista a participação nos lucros. Até 31 de dezembro<br />

de 2001, de acordo com as leis Brasileiras e com os estatutos da Companhia, os acionistas preferenciais<br />

tinham direito a receber dividendos em valor 10% maior do que os dividendos pagos aos acionistas<br />

ordinários. Como resultado das mudanças nos estatutos da <strong>Gerdau</strong>, aprovadas na Assembléia Geral de<br />

30 de Abril de 2002, a partir de 1º de Janeiro de 2002, os acionistas preferenciais deixaram de ter<br />

direito aos 10% adicionais nos dividendos, e os dividendos para acionistas ordinários e preferenciais<br />

são pagos no mesmo montante por ação.<br />

No cálculo do lucro por ação (“EPS”) até 31 de dezembro de 2001, as ações preferenciais eram tratadas<br />

como um título participativo, e a Companhia adotou o método de duas-classes. Esse método é uma<br />

formula de alocação de lucros que determina o lucro por ação para cada classe de ações ordinaries e<br />

títulos participativos de acordo com os dividendos declarados e direitos de participação para os lucros<br />

não distribuídos. Por este método, o lucro líquido é, primeiro, reduzido pelo montante de dividendos<br />

declarados no período corrente para cada classe de ações; o lucro remanescente é então alocado às<br />

ações ordinárias e aos títulos participativos à extensão dos direitos que cada um possui na divisão de<br />

lucros. O lucro total alocado a cada tipo de ação (dividendos declarados e o montante alocado pelo<br />

direito de participação) é então dividido pela média ponderada de ações disponíveis nesse período.<br />

O lucro por ação básico exclui a diluição, enquanto que o lucro por ação diluído para os anos findos em<br />

31 de dezembro de 2001 e 2000 reflete a diluição potencial que poderia ocorrrer se as debêntures<br />

conversíveis fossem convertidas em ações. Durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002 todas as<br />

debêntures conversíveis disponíveis emitidas pela <strong>Gerdau</strong> foram convertidas em ações. Não há outros<br />

instrumentos disponíveis, em 31 de dezembro de 2002, que poderiam ter efeito de diluição. No cálculo<br />

do lucro por ação diluído, a despesa financeira líquida de impostos, sobre os títulos conversíveis, é<br />

adicionada ao “Lucro líquido alocado disponível para acionistas ordinários e preferenciais”, e o<br />

montante resultante é dividido pelo número diluído de ações disponíveis. As debêntures conversíveis<br />

estão consideradas no número de ações ordinárias e preferenciais diluídas. Vide Nota 17.<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Todos os dados de lucro por ação foram calculados dando consideração retroativa ao split de ações<br />

aprovado em 28 de abril de 2000 e ao bônus de ações e ao split reverso de ações aprovados em 30 de abril de<br />

2003. A partir do split reverso, as ações da Companhia não são mais negociadas nas bolsas de valores<br />

Brasileiras em lotes de 1.000. O lucro por ação é apresentado em base por ação (Nota 17).<br />

3.17 Dividendos e juros sobre o capital próprio<br />

O estatuto da Companhia determina o pagamento de dividendos anuais aos acionistas ordinários e<br />

preferenciais no montante de 30% do lucro líquido calculado de acordo com as regras da Legislação<br />

Societária Brasileira. A aprovação do pagamento dos dividendos é outorgada na Assembléia Geral<br />

Ordinária da Companhia, a qual deve ocorrer até 30 de abril de cada ano. Os dividendos são pagáveis<br />

em reais Brasileiros e são refletidos nas demonstrações contábeis a partir de declarados pela<br />

Assembléia Geral Anual.<br />

As corporações Brasileiras têm permissão para distribuir juros sobre o capital próprio, semelhantes à<br />

distribuição de dividendos, os quais são dedutíveis para fins fiscais. O montante a pagar não pode exceder<br />

50% do lucro líquido do período ou dos lucros acumulados, dos dois o maior, calculados de acordo com a<br />

Legislação Societária Brasileira. Também não pode exceder o produto da Taxa de Juros Longo Prazo<br />

(“TJLP”) (taxa de juros de longo prazo) e o saldo do patrimônio líquido, calculado de acordo com a<br />

Legislação Societária Brasileira.<br />

O pagamento de juros sobre o capital próprio é benéfico para a Companhia quando comparado ao<br />

pagamento de dividendos, uma vez que pode ser reconhecida uma despesa dedutível em sua declaração de<br />

imposto de renda por tal montante. O benefício fiscal correspondente é registrado na demonstração<br />

consolidada de resultados. O imposto de renda retido na fonte, quando do pagamento aos acionistas, é<br />

calculado à alíquota de 15%, exceto no caso de juros devidos ao governo Brasileiro, o qual é isento de<br />

retenções de impostos.<br />

3.18 Custos de tratamento ambiental<br />

Despesas relacionadas com o cumprimento de normas ambientais, incorridas para minimizar o<br />

impacto ambiental das operações da Companhia, são capitalizadas ou registradas contra lucros, conforme<br />

apropriado. A Companhia registra potenciais passivos ambientais com base nas melhores estimativas de<br />

tratamento e remediação potenciais por entidades ambientais conhecidas. A Administração entende que, no<br />

momento, cada uma de suas unidades está em cumprimento substancial com as normas ambientais aplicáveis.<br />

3.19 Custos com publicidade<br />

Os gastos com publicidade incluídos nas despesas com vendas e marketing foram de $9,386, $9,144 e<br />

$8,966 para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000 respectivamente. Não foram<br />

diferidos gastos de publicidade nas datas dos balanços.<br />

3.20 Ações em tesouraria<br />

Ações ordinárias e preferenciais readquiridas são registradas em "Ações em tesouraria", no patrimônio<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

líquido, pelo custo. As ações em tesouraria que são vendidas posteriormente são registradas como<br />

redução de Ações em tesouraria, pelo custo médio das ações detidas em tesouraria na data. A diferença<br />

entre o preço de venda e o custo médio é registrada como redução ou aumento do capital adicional<br />

pago.<br />

3.21 Instrumentos financeiros derivativos<br />

Instrumentos financeiros derivativos que não qualificam para contabilização de hedge são registrados<br />

no balanço patrimonial pelo valor de mercado, e os ganhos e perdas não realizados são reconhecidos no<br />

resultado.<br />

Para qualificar como hedge, o derivativo deve ser (i) designado como hedge de um ativo ou passivo<br />

financeiro específico no início do contrato, (ii) eficiente na redução do risco associado à exposição a<br />

ser protegida, e (iii) altamente correlacionado no que diz respeito a variações de seu próprio valor de<br />

mercado em relação ao valor de mercado do item protegido, tanto no início quanto durante a vida do<br />

contrato. Temos derivativos que qualificam como hedge somente em nossas subsidiárias no Canadá e<br />

nos Estados Unidos.<br />

O SFAS No. 133, “Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities”, e suas emendas,<br />

foi adotado a partir de 1º de Janeiro de 2001. O efeito inicial da implementação dos procedimentos do<br />

SFAS No. 133, em 1º de Janeiro de 2001, foi um ganho de US$ 6,074 (líquido de efeitos de imposto de<br />

renda de US$ 3,129), e foi apresentado como redução das despesas financeiras na demonstração de<br />

resultados daquele ano.<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

3.22 Reclassificações<br />

Foram feitas certas reclassificações nas demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2001 e para os<br />

anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000 para adequar a apresentação à do ano corrente.<br />

3.23 Novos pronunciamentos contábeis<br />

O Conselho de Padrões Contábeis Financeiros (Financial Accounting Standards Board - “FASB”)<br />

emitiu recentemente os seguintes pronunciamentos SFAS, que entram em vigor em períodos após 31<br />

de dezembro de 2002: SFAS No. 143, Accounting for Asset Retirement Obligations (contabilização de<br />

obrigações por desativação de ativos); SFAS No. 145, Extinguishment of Debt (extinção de dívida);<br />

and SFAS No. 146, Accounting for Costs Associated with Exit or Disposal Activities (contabilização<br />

de custos associados à atividades de alienação ou saída).<br />

O SFAS No. 143 requer que as entidades registrem o valor de mercado do passivo por obrigações de<br />

desativação de ativos no período em que for incorrido e um aumento correspondente no valor contábil<br />

do ativo de longa duração relacionado. Posteriormente, o custo de desativação do bem deverá ser<br />

alocado a despesas usando um método sistemático e racional. O SFASNo. 143 vigora nos anos fis cais<br />

iniciados após 15 de setembro de 2002.<br />

O SFAS No. 145 aborda a contabilização e divulgação de extinção de dívidas.<br />

O SFAS No. 146 regula atividades de saída ou alienação iniciadas após 31 de dezembro de 2002 e em<br />

geral requer que os custos associados com atividades de saída ou alienação (incluindo custos<br />

relacionados a encerramentos involuntários e custos de encerramento de contratos) sejam reconhecidos<br />

quando incorridos, e não na data do comprometimento com um plano de encerramentos.<br />

Especificamente, custos associados com encerramentos involuntários devem ser provisionados na data<br />

em que os empregados são notificados, assumindo que o período de tempo entre a data de notificação e<br />

a data de encerramento seja menor que 60 dias ou que o período legalmente requerido para notificação.<br />

Caso contrário, esses custos devem ser reconhecidos de modo uniforme ao longo do período entre a<br />

notificação e o encerramento. Custos com encerramento de contratos devem ser reconhecidos quando<br />

o contrato é legalmente extinto ou quando os benefícios econômicos do contrato não sejam mais<br />

realizáveis.<br />

Adicionalmente, em Novembro de 2002, o FASB emitiu a Interpretação No. 45, "Guarantor's<br />

Accounting and Disclosure Requirements for Guarantees, Including Indirect Guarantees of<br />

Indebtedness of Others". Esta Interpretação esclarece que um avalista deve reconhecer, no início da<br />

garantia ou aval, um passivo pelo valor de mercado da obrigação assumida na emissão da garantia ou<br />

aval. O reconhecimento inicial e as mensurações iniciais desta Interpretação são aplicáveis em base<br />

prospectiva para garantias e avais emitidos ou modificados após 31 de dezembro de 2002.<br />

Em Janeiro de 2003 o FASB emitiu a Interpretação No. 46 (“FIN 46”) “Consolidation of Variable<br />

Interest Entities”. A Interpretação se aplica a entidades de participação variável (“Variable Interest<br />

Entities - VIEs”), muitas das quais foram referidas como entidades de propósito especial (“special<br />

purpose entities – SPEs”). Pelas regras anteriores ao FIN 46, uma companhia geralmente incluía outra<br />

entidade em suas demonstrações contábeis consolidadas somente se a controlasse através de<br />

participação votante. O FASB determinou que essa abordagem não era eficiente na identificação de<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

situações de controle financeiro em entidades que não são controladas através de participação votante,<br />

ou onde os investidores não têm os riscos e recompensas econômicos residuais. O FIN 46 requer que<br />

uma entidade de participação variável seja consolidada por uma companhia se esta for o beneficiário<br />

primário dessa entidade. O beneficiário primário está sujeito a maioria dos riscos de perda das<br />

atividades da entidade, ou tem o direito de receber a maior parte dos lucros residuais da entidade, ou<br />

ambos.<br />

Os requisitos de consolidação da Interpretação se aplicam imediatamente para as entidades dessa<br />

natureza criadas após 31 de janeiro de 2003 e se aplicam a entidades previamente estabelecidas para os<br />

primeiros períodos de ínterim após 15 de junho de 2003. Alguns dos requisitos de divulgação se<br />

aplicam a todas as demonstrações contábeis emitidas após 31 de Janeiro de 2003, independente de<br />

quando a entidade foi estabelecida.<br />

A única entidade de propósito especial com a qual temos negócios em 31 de dezembro de 2002 é,<br />

como descrito na nota Note 13, “Brasilian Steel International Trading”, uma entidade de propósito<br />

especial criada para servir como veículo para obtenção de financiamentos suportados por exportações<br />

futuras da Açominas. Consolidamos esta entidade desde adquirimos o controle acionário da Açominas.<br />

Assim, não esperamos que a aplicação do FIN 46 tenha efeito no que tange às entidades existentes.<br />

Estamos avaliando o impacto que esses recentes pronunciamentos poderiam ter na posição financeira e<br />

nos resultados das operações da Companhia.<br />

4 Aquisições<br />

4.1 Açominas<br />

Em 13 de fevereiro de 2002 e 18 de outubro de 2002 adquirimos um adicional de 16.12% e 24.79%,<br />

respectivamente, do capital votante e total da Açominas. A aquisição em fevereiro aumentou nossa<br />

participação nas ações votantes para 54.0% e passamos a consolidar a posição financeira, resultados<br />

das operações e fluxos de caixa desde a data da aquisição.<br />

O preço total de compra, o qual foi pago em dinheiro, foi de $ 179,042 para as ações adquiridas em<br />

fevereiro de 2002 e de $ 226,730 para as ações adquiridas em outubro de 2002.<br />

A tabela a seguir resume o valor de mercado estimado dos ativos adquiridos e passivos assumidos em<br />

fevereiro e outubro de 2002:<br />

Fevereiro de<br />

2002<br />

Outubro de 2002<br />

Ativo circulante $ 313,023 $ 246,176<br />

Imobilizado 1,280,382 1,167,590<br />

Outros ativos 79,962 73,312<br />

Passivo circulante (363,771) (298,894)<br />

Passivo não-circulante (198,915) (273,583)<br />

Ativos líquidos adquiridos 1,110,681 914,601<br />

Percentual adquirido 16,12% 24,79%<br />

Preço de compra $ 179,042 $ 226,730<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

4.2 Co-Steel<br />

Em 23 de outubro de 2002, a Companhia e a siderúrgica Canadense Co-Steel combinaram suas<br />

operações na América do Norte. Na transação, a Co-Steel adquiriu todas as ações emitidas e em<br />

circulação do Grupo <strong>Gerdau</strong> na América do Norte (como definido abaixo) em troca de ações da Co-<br />

Steel representando 74% das ações da entidade combinada. O Grupo <strong>Gerdau</strong> na América do Norte é<br />

composto pelas operações da <strong>Gerdau</strong> no Canadá (<strong>Gerdau</strong> Ameristeel MRM Special Sections Inc,<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel Cambridge Inc e certas companhias holding) e nos Estados Unidos (Ameristeel<br />

Corp., Ameristeel Bright Bar Inc. e uma companhia holding).<br />

Uma porção das ações será emitida para os acionistas minoritários da AmeriSteel Corp em 31 de<br />

março de 2003 (Nota 25). O nome da Co -Steel foi alterado para <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corporation como<br />

parte da transação. Para fins contábeis, a combinação de negócios do Grupo <strong>Gerdau</strong> na América do<br />

Norte e Co -Steel foi contabilizada usando o método de tomada de controle reversa para contabilização<br />

da compra. A <strong>Gerdau</strong> América do Norte é considerada a adquirente e presume-se que ela comprou os<br />

ativos e passivos da Co-Steel, uma vez que a Companhia, o acionista original do Grupo <strong>Gerdau</strong> na<br />

América do Norte, tornou-se proprietária de mais de 50% do capital votante da Co-Steel numa base<br />

totalmente diluída. Os resultados das operações da Co-Steel foram consolidados a partir da data da<br />

transação. A tabela a seguir resume o valor de mercado estimado dos ativos adquiridos e passivos<br />

assumidos na data de aquisição:<br />

Ativo circulante $ 242,252<br />

Passivo circulante (130,345)<br />

Imobilizado 389,915<br />

Outros ativos (177)<br />

Financiamentos de longo prazo (300,082)<br />

Outros passivos de longo prazo (81,386)<br />

Imposto de renda diferido, líquido 15,768<br />

Ativos líquidos adquiridos $ 135,945<br />

Valor de compra, representando 51,503,960 ações da Co-Steel a $2.51 por ação $ 129,275<br />

Mais: custos da transação 6,670<br />

$ 135,945<br />

4.3 Resultados pro-forma das operações (não auditado)<br />

A tabela a seguir apresenta informações em base pro -forma como se as participações na Açominas e na<br />

Co-Steel fossem adquiridas no início de cada um dos anos apresentados abaixo:<br />

2002<br />

Receita líquida $ 3,983,576<br />

Net income $ 229,391<br />

Earnings per Ordinárias and Preferenciais share:<br />

Básico and Diluído $ 1.55<br />

2001<br />

Net income $ 100,057<br />

5 Aplicações financeiras<br />

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2002 2001<br />

Fundos de investimento $ 32,364 $ 50,976<br />

Fundos de investimento administrados pelo Banco <strong>Gerdau</strong> S.A. (parte<br />

97,775 76,125<br />

relacionada)<br />

Títulos de renda fixa 228,758 113,640<br />

Títulos de renda variável 8,851 65,324<br />

$ 367,748 $ 306,065<br />

6 Contas a receber de clients, líquido<br />

2002 2001<br />

Contas a receber de clientes $ 376,940 $ 311,887<br />

Menos: provisão para riscos de crédito (15,139) (23,045)<br />

$ 361,801 $ 288,842<br />

7 Estoques<br />

2002 2001<br />

Produtos acabados $ 331,926 $ 215,045<br />

Produtos em elaboração 87,728 62,149<br />

Matéria prima 85,682 95,904<br />

Materiais de almoxarifado 105,833 62,140<br />

Adiantamentos a fornecedores 21,637 8,395<br />

$ 632,806 $ 443,633<br />

8 Saldos e transações com partes relacionadas<br />

2002 2001<br />

Aplicações financeiras - Fundos administrados pelo Banco <strong>Gerdau</strong> S.A. (i) $ 97,775 $ 76,125<br />

Empréstimos de longo prazo – MG (ii) 277 461<br />

Empréstimos e adiantamentos a diretores $ 1,559 $ 2,648<br />

(i)<br />

(ii)<br />

Banco <strong>Gerdau</strong> é uma controlada da MG e administra fundos de investimento de uso exclusivo<br />

da <strong>Gerdau</strong> e Açominas. Os investimentos dos fundos consistem de depósitos temporaries em<br />

grandes bancos Brasileiros e títulos do tesouro do governo Brasileiro. Os ganhos gerados pelos<br />

investimentos da Companhia nos fundos agregaram $9,469 em 2002 e $14,440 em 2001,<br />

representando rentabilidade média de 19.0 % e 17.0 %, respectivamente.<br />

Empréstimos da MG em 31 de dezembro de 2002 e 2001 são denominados reais, pagam juros<br />

pela taxa media composta de captação do Conglomerado (23.0% em 31 de dezembro de 2002),<br />

vencem em Maio de 2003, e podem ser renovados a cada seis meses. A despesa financeira<br />

referente a tais empréstimos foi de $39 em 2002, $20 em 2001 e $3,081 em 2000,<br />

representando taxas médias de 23.0 %, 22.8 % e 19.6%, respectivamente.<br />

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Adicionalmente, a INDAC – Indústria, Administração e Comércio S.A., Companhia holding<br />

controlada pela família <strong>Gerdau</strong> e acionista da MG age como avalista de algumas dívidas assumidas<br />

pela Companhia em troca de um honorário de 1% ao ano sobre o montante avalizado. O saldo médio<br />

avalizado durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002 foi de $ 243,105.<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

9 Imobilizado, líquido<br />

2002 2001<br />

Prédios e benfeitorias $ 714,326 $ 352,653<br />

Máquinas e equipamentos 2,006,922 1,495,911<br />

Veículos 9,540 13,096<br />

Móveis e utensílios 32,195 33,170<br />

Outros 91,650 118,370<br />

2,854,632 2,013,200<br />

Menos: depreciação acumulada (989,415) (833,261)<br />

1,865,217 1,179,939<br />

Terrenos 122,135 96,276<br />

Imobilizações em andamento 97,543 108,248<br />

Total $ 2,084,895 $ 1,384,463<br />

As imobilizações em andamento em 31 de dezembro de 2002 representam principalmente reformas e<br />

melhorias nas unidades produtivas da <strong>Gerdau</strong> e Açominas no Brasil. A Companhia capitalizou juros sobre as<br />

imobilizações em andamento no montante de $ 10,370 em 2002, $14,228 em 2001 e $20,735 em 2000.<br />

10 Ágio<br />

Em 31 de dezembro de 2002, máquinas e equipamentos com valor contábil líquido de $ 127,938<br />

serviam como garantia para alguns financiamentos de longo prazo.<br />

O ágio corresponde exclusivamente à aquisição da Ameristeel Corp. Durante o ano findo em 31 de<br />

dezembro de 2002 não foi reconhecido qualquer ágio adicional como resultado de aquisições. Até 31 de<br />

dezembro de 2001, o ágio era amortizado linearmente num período de 20 a 25 anos, a vida útil estimada dos<br />

benefícios correspondentes. Se o ágio não fosse amortizado nos anos findos em 31 de dezembro de 2001 e<br />

2000, o lucro para esses anos teria sido de $ 171,353 e $ 192,368, respectivamente, e o lucro por ação teria<br />

sido como segue:<br />

2001 2000<br />

Lucro por ação – básico<br />

Ordinárias 1.09 1.22<br />

Preferenciais 1.20 1.35<br />

Lucro por ação - diluído<br />

Ordinárias 1.09 1.22<br />

Preferenciais 1.20 1.34<br />

11 Provisão para plano de pensão e outros benefícios pós -emprego<br />

11.1 Planos de Pensão<br />

A Companhia e outras subsidiárias no Grupo co-patrocinam planos de pensão (os “Planos Brasileiros”)<br />

cobrindo substancialmente todos os empregados baseados no Brasil, incluindo Açominas a partir de<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

sua consolidação. Os Planos Brasileiros são principalmente planos de benefício definido com certas<br />

contribuições definidas limitadas. Adicionalmente, as subsidiárias Canadenses e Americanas da<br />

Companhia, incluindo a Co-Steel, patrocinam planos de benefício definido(os “Planos Norte-<br />

Americanos”) cobrindo a maioria de seus empregados. As contribuições aos Planos Brasileiros e aos<br />

Planos Norte-Americanos são baseadas em montantes determinados atuarialmente.<br />

As contribuições aos Planos Brasileiros para participantes de contribuição definida são baseadas em<br />

um percentual específico da remuneração dos empregados e totalizou $ 634 em 2002, $ 955 em 2001 e<br />

$1,596 em 2000. As contribuições aos planos de aposentadoria de contribuição definida dos<br />

empregados das subsidiárias nos Estados Unidos e Canadá totalizou $ 8,200, $ 1,100 e $ 429 em 2002,<br />

2001 e 2000, respectivamente.<br />

As subsidiárias na América do Norte também têm um plano de poupança voluntário disponível para<br />

substancialmente todos os seus empregados. Sob este plano, a Companhia contribui com valores baseados em<br />

percentual das poupanças pagas ao plano pelos funcionários. A Companhia completa 50% das contribuições<br />

dos empregados até 4% dos salários dos mesmos. O custo desse plano no período findo em 31 de dezembro<br />

de 2002 foi de $1.9 milhões (2001- $1.8 milhões).<br />

11.1.(a) Planos Brasileiros<br />

O custo periódico líquido com plano de pensão referente ao componente de benefício definido dos<br />

Planos Brasileiros, o qual inclui em 2002 o plano patrocinado pela Açominas, foi o seguinte:<br />

002<br />

Custo do serviço 4<br />

,867<br />

Custo de juros 1<br />

4,181<br />

Retorno esperado dos ativos do plano (<br />

17,825)<br />

Contribuições dos participantes (<br />

1,001)<br />

2<br />

001<br />

2<br />

1<br />

,989<br />

5<br />

,037<br />

(<br />

4,573)<br />

-<br />

000<br />

2<br />

2<br />

,180<br />

5<br />

,110<br />

(<br />

4,970)<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

O status do componente de benefício definido dos Planos Brasileiros era o seguinte:<br />

Ativos do plano a valor de mercado 18<br />

4,850<br />

Obrigação projetada de benefício 13<br />

5,455<br />

Status do fundo 49,<br />

395<br />

02<br />

20<br />

001<br />

2<br />

6<br />

2,222<br />

5<br />

5,597<br />

6<br />

,625<br />

Obrigação transitória não reconhecida, líquida (1,<br />

652)<br />

Custo do serviço passado não reconhecido 3,1<br />

60<br />

Ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos (37<br />

,794)<br />

Montantes reconhecidos no balanço patrimonial,<br />

líquidos<br />

13,<br />

109<br />

1<br />

,757<br />

-<br />

(<br />

25,761)<br />

(<br />

17,379)<br />

As informações adicionais requeridas pelo SFAS 132 (“SFAS 132”) “Employers' Disclosures<br />

about Pensions and Other Postretirement Benefits” para os Planos Brasileiros são as seguintes:<br />

2002 2001<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Variação da obrigação de benefício<br />

Obrigação de benefício no início do ano $ 55,597 $ 60,329<br />

Consolidação da Açominas 119,915 -<br />

Custo do serviço 4,867 1,989<br />

Custo de juros 14,181 5,037<br />

(Ganho) perda atuarial 9,838 (1,642)<br />

Benefícios pagos (4,453) (721)<br />

Efeitos de variação cambial (64,490) (9,395)<br />

Obrigação de benefício no final do ano $ 135,455 $ 55,597<br />

Variação nos ativos do plano<br />

Valor de mercado dos ativos do plano no início do ano $ 62,222 $ 55,370<br />

Consolidação da Açominas 159,931 -<br />

Retorno dos ativos do plano 47,691 15,111<br />

Contribuições do patrocinador 2,750 941<br />

Contribuições dos participantes 1,001 -<br />

Benefícios pagos (4,453) (721)<br />

Efeitos de variação cambial (84,292) (8,479)<br />

Valor de mercado dos ativos do plano no final do ano $ 184,850 $ 62,222<br />

As premissas usadas para o componente de benefício definido dos Planos Brasileiros são apresentadas<br />

abaixo. As taxas apresentadas abaixo são taxas nominais e consideram uma inflação de 5% (4.5% para<br />

os anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000).<br />

2002 2001 2000<br />

Taxa media de desconto 10.3% 9.7% 9.7%<br />

Taxa de aumento salarial 9.2% 8.7% 8.7%<br />

Taxa de retorno dos ativos do plano 10.3% 9.7% 9.7%<br />

Os ativos dos Planos Brasileiros, em 31 de dezembro de 2002, incluem ações da Açominas e <strong>Gerdau</strong><br />

no montante de $ 12,007 e $5,258, respectivamente.<br />

11.1.(b) Planos Norte-Americanos<br />

Os componentes do custo periódico líquido com plano de pensão para os Planos Norte-Americanos são<br />

os seguintes:<br />

2002 2001 2000<br />

Custo do serviço $ 5,606 4,947 4,167<br />

Custo de juros 12,830 10,921 10,098<br />

Retorno esperado dos ativos do plano (13,536) (12,258) (11,494)<br />

Amortização do custo do serviço passado 388 282 70<br />

Amortização de ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos 4 (134)<br />

Despesa líquida com plano de pensão $ 5,292 3,758 2,841<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

O status do fundo dos Planos Norte-Americanos é o seguinte:<br />

2002 2001<br />

Ativos do plano a valor de mercado $ 206,070 133,827<br />

Obrigação projetada de benefício 301,352 164,260<br />

Status do fundo (95,282) (30,433)<br />

Custo do serviço passado não reconhecido 2,564 578<br />

Obrigação transitória não reconhecida 1,702 1,845<br />

Ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos 52,139 16,086<br />

Obrigação mínima adicional (27,763) -<br />

Passivo com plano de pensão reconhecido no balanço patrimonial $ (66,640) (11,924)<br />

As informações adicionais requeridas pelo SFAS 132 para os Planos Norte-Americanos são as<br />

seguintes:<br />

2002 2001<br />

Variação na obrigação de benefício<br />

Obrigação de benefício no início do ano 164,260 146,934<br />

Aquisição da Co-Steel 111,530<br />

Custo do serviço 5,606 4,947<br />

Custo de juros 12,830 10,921<br />

Perda atuarial 13,659 7,777<br />

Benefícios pagos (8,765) (7,292)<br />

Ajustes 2,233 973<br />

Obrigação de benefício no final do ano 301,353 164,260<br />

Variação nos ativos do plano<br />

Ativos do plano no início do ano 133,827 140,599<br />

Aquisição da Co-Steel 79,628<br />

Contribuições do patrocinador 10,142 1,910<br />

Benefícios pagos (8,765) (7,292)<br />

Retorno dos ativos (8,762) (1,390)<br />

Ativos do plano no final do ano 206,070 133,827<br />

As premissas adotadas na contabilização dos Planos Norte-Americanos foram:<br />

2002 2001 2000<br />

Taxa media de desconto 6.5%-6.8% 7%-7.3% 6.5%-7.5%<br />

Taxa de aumento salarial 4.3%-4.5% 2.5% -4.5% 2.5%-4.5%<br />

Taxa de retorno dos ativos do plano 7.5%-9.3% 7%-9.3% 7.0%-9.5%<br />

11.2 Outros Benefícios Pós-Emprego<br />

As subsidiárias na América do Norte oferecem benefícios específicos de saúde a funcionários<br />

aposentados. Funcionários que se aposentam após certa idade, com determinado tempo de serviço,<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

tornam-se elegíveis para benefícios sob este plano. A Companhia tem o direito de modificar ou<br />

encerrar esses benefícios.<br />

Os componentes do custo periódico líquido com plano de pensão para os benefícios de saúde pós<br />

emprego são os seguintes:<br />

2002 2001 2000<br />

Custo do serviço 341 247 210<br />

Custo de juros 876 586 564<br />

Amortização da obrigação transitória não reconhecida - - (11)<br />

Amortização de ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos - - (18)<br />

Despesa líquida com saúde pós-emprego 1,217 833 745<br />

A tabela a seguir mostra o status do fundo para o benefício de saúde pós-emprego:<br />

2002 2001<br />

Ativos do plano a valor de mercado<br />

Obrigação projetada de benefício<br />

-<br />

31,979<br />

-<br />

9,068<br />

Status do fundo (31,979) (9,068)<br />

Ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos 690 246<br />

Passivo com benefício de saúde pós-emprego reconhecido no balanço patrimonial (31,289) (8,822)<br />

As informações adicionais requeridas pelo SFAS 132 para os benefícios de saúde pós-emprego são as<br />

seguintes:<br />

2002 2001<br />

Variação na obrigação projetada de benefício<br />

Obrigação projetada de benefício no início do ano 9,068 7,858<br />

Aquisição da Co-Steel 22,049<br />

Custo do serviço 341 247<br />

Benefícios pagos (1,331) (1,403)<br />

Custo de juros 876 586<br />

Contribuições dos participantes 532 466<br />

Emendas ao plano 135<br />

Perda atuarial 444 1,179<br />

Obrigação projetada de benefício no final do ano 31,979 9,068<br />

Variação nos ativos do plano<br />

Ativos do plano no início do ano - -<br />

Contribuição do patrocinador 799 937<br />

Contribuições dos participantes 532 466<br />

Benefícios e despesas administrativas pagas (1,331) (1,403)<br />

Retorno dos ativos - -<br />

Ativos do plano no final do ano - -<br />

As premissas adotadas na contabilização dos benefícios de saúde pós-emprego foram:<br />

2002 2001<br />

Taxa media de desconto 6.5%-6.8% 7.3%<br />

Tratamento de saúde – taxa de incidência – início 2003 10.0%-12.0% 8.6%<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Tratamento de saúde – taxa de incidência – final 2008 5.5% 5.5%-6.0%<br />

Os saldos reconhecidos no balanço patrimonial são os seguintes:<br />

2002 2001<br />

Passivos<br />

Obrigação com plano de pensão – <strong>Gerdau</strong> 11,941 17,379<br />

Obrigação com plano de pensão – América do Norte 66,640 11,924<br />

Outras obrigações além de pensão – América do Norte 31,289 8,822<br />

Passivo referente a plano de pensão e outras obrigações de benefício 109,870 38,125<br />

Ativos<br />

Custo de plano de pensão pré-pago do plano da Açominas (registrado<br />

como outros ativos não-circulantes) 25,050 -<br />

12 Financiamentos de curto prazo<br />

Os financiamentos de curto prazo consistem de linhas de crédito de capital de giro e adiantamentos de<br />

exportações com juros variando de 3.75% a.a. a 11.13% a.a. para financiamentos denominados em<br />

dólares norte-americanos e com juros de TR + 15.49% a.a. (taxa referencial – taxa de juros nominal)<br />

para financiamentos denominados em reais. Adiantamentos recebidos contra futuras exportações são<br />

obtidos junto a bancos comerciais com o compromisso de que os produtos serão exportados.<br />

13 Financiamentos de longo prazo e debêntures<br />

Os financiamentos de longo prazo e debêntures consistem do seguinte em 31 de dezembro de:<br />

Taxa de Juros<br />

Anual % 2002 2001<br />

Financiamentos de longo prazo, menos debêntures, denominados em reais<br />

Brasileiros<br />

Capital de giro 14.4 20,559 -<br />

Financiamento de imobilizado 9.4 to 15.8 182,258 187,175<br />

Financiamentos de longo prazo, menos debêntures, denominados em moedas<br />

estrangeiras<br />

(a) Financiamentos de longo prazo da <strong>Gerdau</strong>, Açominas e <strong>Gerdau</strong> Aza S.A.<br />

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Taxa de Juros<br />

Anual % 2002 2001<br />

Capital de giro (US$) 3.0 to 8.4 270,185 163,540<br />

Financiamento de imobilizado e outros (US$) LIBOR+11.02 114,982 161,334<br />

Securitização de exportações a receber da Açominas (US$) 10.5 42,705<br />

Capital de giro (pesos chilenos) 5.9 8,428 -<br />

Financiamento de imobilizado (pesos chilenos) 5.8 34,216 -<br />

(b) Financiamentos de longo prazo de companhias Canadenses que não a Co-Steel<br />

Dívida bancária 17,243 -<br />

Termo de taxa flutuante em dólar norte-americano<br />

Aceitação do 61,743 85,855<br />

banco + 2.75%<br />

Empréstimo em dólar canadense<br />

Taxa bancária 22,157 15,068<br />

primária + 1.75%<br />

Outros 1,444 1,458<br />

(c) Financiamentos de longo prazo da <strong>Gerdau</strong> USA Inc. (“GUSA”) e subsidiárias<br />

Acordo de Crédito Rotativo da Ameristeel 3.8% 100,800 80,000<br />

Empréstimo a Termo da Ameristeel 3.8% 68,750 93,750<br />

Títulos de receita industrial 3.8% 36,795 33,315<br />

Ameristeel Bright Bar 6.0% 3,522 3,867<br />

Outros 809 1,426<br />

(d) Financiamentos de longo prazo do antigo grupo Co-Steel<br />

Dívida bancária 6,136 -<br />

Crédito rotativo em dólar canadense LIBOR+2% to 5% 30,577 -<br />

Empréstimo a termo a taxa fixa reduzida em dólar norte-americano 8.9% to 10.9% 105,849 -<br />

Crédito rotativo em dólar norte-americano 59,768 -<br />

Outros 3,061 -<br />

1,191,986 826,788<br />

Menos: parcela de curto prazo (397,415) (196,152)<br />

Financiamentos de longo prazo, excluindo debêntures, menos parcela corrente 794,571 630,636<br />

Debêntures 200,766 96,222<br />

Menos: parcela de curto prazo - (2,018)<br />

Debêntures, menos parcela corrente 200,766 94,204<br />

Os financiamentos de longo prazo vencem nos seguintes anos:<br />

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2004 $ 367,227<br />

2005 268,086<br />

2006 72,611<br />

2007 31,259<br />

2008 e após 55,388<br />

$ 794,571<br />

Financiamentos de longo prazo denominados em reais Brasileiros<br />

Financiamentos de longo prazo denominados em reais Brasileiros são indexados pela inflação usando a<br />

TJLP – fixada pelo Governo trimestralmente - ou a TR – Taxa Referencial (taxa nominal referencial de<br />

juros) publicada pelo Governo diariamente.<br />

Financiamentos de longo prazo denominados em moedas estrangeiras<br />

(a) <strong>Gerdau</strong>, Açominas e <strong>Gerdau</strong> AZA S.A.<br />

Os contratos de financiamentos da <strong>Gerdau</strong> contêm cláusulas restritivas, as quais exigem a manutenção<br />

de certos índices, calculados de acordo com suas demonstrações contábeis preparadas conforme o<br />

GAAP Brasileiro. Essas cláusulas incluem várias restrições financeiras, como índices de liquidez,<br />

dívida total sobre o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), cobertura do<br />

serviço da dívida e cobertura de juros, entre outras.<br />

Em 4 de Janeiro de 1999, a Companhia assumiu a dívida referente a Eurobônus de $130,000 emitidos<br />

pelo controlador da Companhia, Metalúrgica <strong>Gerdau</strong>, com vencimento em Maio 2004, em permuta<br />

pela dívida então existente com o controlador. A Companhia está sujeita a certas restrições financeiras<br />

relacionadas com a emissão desses Eurobônus incluindo índice de dívida total sobre o EBITDA<br />

calculado com based nas demonstrações contábeis preparadas pelo GAAP Brasileiro. GTL Equity<br />

Investments Corp., uma controlada consolidada, readquiriu $ 96,530 do total de Eurobônus emitidos<br />

quando alguns dos portadores exerceram a opção de “put”. A dívida de Eurobônus é apresentada<br />

líquida da recompra, na linha de “Financiamento de imobilizado e outros”.<br />

Em dezembro de 1999, a Açominas Overseas Ltd, uma subsidiária consolidada da Açominas, entrou<br />

em um acordo com a Brasilian Steel International Trading (“BSIT”), uma companhia de propósito<br />

especial nas Ilhas Cayman. BSIT obteve um financiamento de um consórcio de bancos e usou os<br />

fundos para fazer um pagamento adiantado a Açominas Overseas Ltd., por conta de futuras<br />

exportações. A Açominas Overseas Ltd. deve fazer exportações a um grupo de compradors designados<br />

e o pagamento das exportações por esses compradores será feito para a BSIT como pagamento pelo<br />

adiantamento, acrescido de juros incorridos. A Açominas é obrigada, sob os termos do acordo, a<br />

exportar exclusivamente através da Açominas Overseas Ltd. (para for a da América do Sul) e a manter<br />

certos volumes mínimos de exportações. As demonstrações contábeis da BSIT estão incluídas nas<br />

demonstrações contábeis consolidadas da Companhia.<br />

(b) Companhias canadenses que não a Co-Steel<br />

A linha total autorizada pelo Termo de taxa flutuante em dólar norte-americano é de Cdn $97.5<br />

milhões [$61.7 milhões] (2001 - Cdn$135 milhões [$84.8 milhões]) com vencimento em 15 de janeiro<br />

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de 2004. Foram contratados, em novembro de 1999, swap’s de taxas de juros referentes a esta linha,<br />

tendo um banco como contraparte, que efetivamente fixaram a taxa de juros em aproximadamente 50%<br />

do saldo. O contrato é de $17 milhões e tem juros de 6.4% por um prazo de cinco anos expirando em<br />

2004. O valor de mercado agregado dos contratos de swap de taxa de juros, quem representam o valor<br />

que seria pago pela Companhia se o contrato fosse liquidado em 31 de dezembro de 2002, era de $1.2<br />

milhões (2001 - $2.2 milhões).<br />

As companhias Canadenses tem uma linha de crédito rotativo autorizada no total de Cdn $73 milhões<br />

($46 milhões) que juros a taxas de mercado flutuantes aproximadas da taxa bancária primária (como<br />

definido no contrato) acrescidos de 1.75% (2001- 2.25%) ou aceitação bancária acrescida de 2.75%<br />

(2001- 3.25%). Algumas companhias ofereceram contas a receber e estoques como garantia. A linha<br />

de crédito rotativo expira em 30 de setembro de 2003 e é renovável até 15 de janeiro de 2004.<br />

Os contratos bancários Canadenses contêm várias cláusulas restritivas com respeito à manutenção de<br />

certos índices financeiros. Em 31 de dezembro de 2002, as companhias não estavam em cumprimento<br />

com certas restrições, e solicitaram e receberam um perdão de cumprimento.<br />

Adicionalmente, o contrato bancário requer pagamentos adicionais de principal de 50% do fluxo de<br />

caixa excedente, conforme definido no contrato, para os anos de 2001 a 2003. Com base nos fluxos de<br />

caixa calculados para 2002, as companhias no Canadá deverão fazer pagamentos adicionais de<br />

principal de $4.1 milhões em 2003.<br />

As garantias das linhas de crédito Canadenses incluem: (i) Cdn$350 milhões de demanda em<br />

debêntures dadas por <strong>Gerdau</strong> Steel Inc., <strong>Gerdau</strong> MRM Holdings Inc., <strong>Gerdau</strong> Ameristeel MRM Special<br />

Sections Inc. e <strong>Gerdau</strong> Ameristeel Cambridge Inc., garantindo prioridade fixa (incondicional) sobre<br />

imóveis, máquinas e equipamentos, prioridade flutuante (sob certas condições) sobre todos os outros<br />

ativos e a prioridade fixa sobre estoques e contas a receber até o máximo de $20 milhões, (ii) garantias<br />

de várias companhias do Grupo <strong>Gerdau</strong> no Canadá, e (iii) garantia pela <strong>Gerdau</strong> SA. Adicionalmente, os<br />

credores são beneficiaries numa apólice de seguro total a valor de reposição dos ativos.<br />

(c) <strong>Gerdau</strong> USA Inc. – GUSA e subsidiárias<br />

A principal obrigação financeira pendente em 31 de dezembro de 2002 é uma linha de crédito de $285<br />

milhões (o "Contrato de Crédito Rotativo"). É garantida pelo contas a receber e estoques da GUSA,<br />

bem como pela prioridade sobre substancialmente todo o contas a receber e estoques da GUSA e a<br />

penhora do imobilizado da usina de Charlotte. O contrato de Crédito Rotativo teve um adendo em<br />

setembro de 2000 e aumentou a linha total de $150 milhões para $285 milhões, dos quais $100 milhões<br />

são um empréstimo a termo que amortiza a uma taxa de 25% ao ano a partir de dezembro de 2001. O<br />

contrato de Crédito Rotativo vence em setembro de 2005. Empréstimos obtidos através do contrato de<br />

Crédito Rotativo têm juros ao ano equivalentes a uma das várias opções de taxa (LIBOR, Fundos<br />

Federais ou Taxa Primária, conforme definido no contrato) com base na linha escolhida no momento<br />

do empréstimo, somados a uma margem aplicável determinada por testes periódicos de performance. A<br />

taxa de juros efetiva em 31 de dezembro de 2002 era aproximadamente 3.8% (2001- 4.2%).<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

O contrato de Crédito Rotativo contém certos compromissos incluindo o requisito de manter índices<br />

financeiros e limitações ao endividamento, penhoras, investimentos e alienação de ativos e dividendos.<br />

Cartas de crédito estão sujeitas a um limite agregado de $50 milhões.<br />

Os títulos de receita industrial ("IRBs") da GUSA foram emitidos para obter fundos para construção de<br />

instalações em Jackson, Tennessee; Charlotte, North Carolina; Jacksonville, Florida; e Plant City,<br />

Florida. A GUSA incorreu em um IRB adicional de $3.6 milhões com a aquisição de uma trefila a frio<br />

em junho de 2002. As taxas de juros sobre esses títulos variam de 50% a 75% da taxa primária (3.8% a<br />

4.3% em 31 de dezembro de 2002); $9.4 milhões dos IRBs vencem em 2003, $3.8 milhões vencem em<br />

2015, $20.0 milhões vencem em 2017, e $3.6 milhões vencem em 2018. Os IRBs são cobertos por<br />

cartas de crédito irrevogáveis emitidas em conformidade com o contrato de Crédito Rotativo. Em 31 de<br />

dezembro de 2002, a GUSA tinha aproximadamente $44.8 milhões de cartas de crédito, principalmente<br />

para IRBs e seguros.<br />

O financiamento da AmeriSteel Bright Bar representa um empréstimo bancário da controlada da<br />

GUSA, segurada por máquinas e equipamentos. O empréstimo vence em 2011, com pagamentos que<br />

começam em julho de 2001. O financiamento tem juros à taxa aproximada de 6.0% ao ano, com<br />

repactuação em junho de 2002 e a cada três anos a partir dessa data, com base na taxa primária mais<br />

1%. A AmeriSteel é a avalista do financiamento.<br />

Visando reduzir sua exposição a flutuações na taxa de juros, a GUSA efetuou operações de swap de<br />

juros em agosto e setembro de 2001. Os swaps de taxa de juros têm valor nominal de $55 milhões, com<br />

a Companhia pagando uma taxa fixa de juros e recebendo uma taxa variável de juros baseada na<br />

LIBOR trimestral. Os instrumentos protegidos nessa operação são tranches específicos de crédito<br />

rotativo baseados na LIBOR e empréstimos a termo sob o contrato de Crédito Rotativo da Companhia.<br />

O valor de mercado agregado da porção efetiv a do swap de taxa de juros, que representa o montante<br />

que seria pago pela GUSA se os contratos fossem liquidados em 31 de dezembro de 2002, era de $4.6<br />

milhões. Quando ocorrer a transação, este montante será reconhecido nas despesas financeiras.<br />

(d) Antigo Grupo Co-Steel<br />

As entidades da Co-Steel, em 31 de dezembro de 2002, têm linhas de crédito rotativo de Cdn$133.9<br />

milhões e Cdn$22.2 milhões, as quais podem operar em dólares canadenses ou norte-americanos. Estas<br />

linhas vencem em 15 de janeiro de 2004, com juros a taxa de aceitação bancária ou LIBOR mais 2% a<br />

5%, dependendo do índice da dívida sobre o EBITDA.<br />

O empréstimo a termo a taxa fixa reduzida em dólar norte-americano, em 31 de dezembro de 2002, era de<br />

$96.8 milhões. Esta linha será reduzida em $59.3 milhões em 15 de Janeiro de 2004 e então reduzida<br />

em $12.5 milhões em 15 de julho de cada um dos anos de 2004 a 2006, com juros à taxa fixa de 8.9% a<br />

10.9%, dependendo do índice da dívida sobre o EBITDA. Os termos desta linha incluem um requisito<br />

(no caso de pagamento antecipado) que obriga a Companhia a pagar uma penalidade se a taxa de juros<br />

tiver diminuído desde o início original do financiamento. Em 31 de dezembro de 2002, o montante<br />

provisionado para esse requisito (o qual foi incluído nos ajustes de valor de mercado referentes à<br />

aquisição da Co-Steel) era de $9.1 milhões. As linhas são seguradas por substancialmente todos os<br />

ativos das entidades da antiga Co-Steel.<br />

Debêntures<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Debêntures incluem sete emissões disponíveis, pela <strong>Gerdau</strong>, e debêntures conversíveis da <strong>Gerdau</strong><br />

Ameristeel, como segue:<br />

Issuance Maturity 2002 2001<br />

Terceira série 1982 2011 $ 15,687 $ 20,240<br />

Quinta série 1989 2005 - 8,116<br />

Sétima série 1982 2012 9,639 6,331<br />

Oitava série 1982 2013 11,733 17,503<br />

Nona série 1983 2014 23,149 43,280<br />

Décima primeira série 1990 2020 4,837 6,236<br />

Décima terceira série 2001 2008 87,765 -<br />

Debêntures conversíveis da <strong>Gerdau</strong> Ameristeel 1997 2007 56,056 -<br />

208,866 101,706<br />

Menos debêntures em poder de companhias consolidadas (8,100) (5,484)<br />

Total 200,766 96,222<br />

Menos: parcela de curto prazo - (2,018)<br />

Total de debêntures – longo prazo $ 200,766 $ 94,204<br />

Debênturesemitidas pela <strong>Gerdau</strong><br />

As debêntures são denominadas reais Brasileiros, com juros variáveis a um percentual da taxa CDI<br />

(Certificado de Depósito Interbancário). A taxa nominal media anual de juros foi de 19.11% e 16.95%<br />

em 31 de dezembro de 2002 e 2001, respectivamente. A décima terceira série de debêntures contém<br />

compromissos financeiros que requerem: (a) que a dívida financeira total consolidada não exceda<br />

quarto vezes o Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, conforme definidos nos<br />

contratos, e (b) que o EBITDA consolidado não deve ser menor que 2.5 vezes as despesas financeiras<br />

líquidas, excluindo ganhos and perdas cambiais e correções monetárias. As series anteriores de<br />

debêntures contêm compromissos financeiros que limitam a distribuição de dividendos a não mais que<br />

30% do lucro líquido distribuível se os financiamentos de longo prazo consolidados excederem 1.5<br />

vezes o patrimônio líquido. Todos os compromissos financeiros são calculados com base nas<br />

demonstrações contábeis consolidadas societárias da <strong>Gerdau</strong> S.A., preparadas pelo GAAP Brasileiro.<br />

Em 31 de dezembro de 2001, $8,073 em debêntures conversíveis vencíveis em várias datas até 2005<br />

estavam disponíveis, os quais foram convertidos, por opção do portador, em ações ordinárias e<br />

preferenciais. Em 5 de junho de 2002 o único portador de tais debêntures conversíveis exerceu seu<br />

direito de conversão e 208,921,397 ações ordinárias e 417,842,794 ações preferenciais foram emitidas.<br />

Em 31 de dezembro de 2002 não havia debêntures conversíveis emitidas pela <strong>Gerdau</strong> em circulação.<br />

Debêntures emitidas pela <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp.<br />

As debêntures conversíveis emitidas pela <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. tem juros de 6.5% ao ano,<br />

vencem em 30 de abril de 2007, e, por opção do portador, são conversíveis em ações ordinárias da <strong>Gerdau</strong><br />

AmeriSteel Corp. a um preço de conversão de Cdn$26.25 por ação. Sob os termos do Edital de Debêntures<br />

Conversíveis, não é requerido ajuste de preço de conversão se as ações ordinárias forem emitidas em uma<br />

oferta comum. As debêntures são resgatáveis após 30 de abril de 2002, por opção da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel<br />

Corp., a valor nominal acrescido de juros. <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. tem o direito de liquidar o principal<br />

através da emissão de ações ordinárias baseadas no valor de mercado no momento do resgate. O valor<br />

nominal das debêntures é de Cdn$ 125,000. Como parte do ajuste de valor de mercado dos ativos e passivos<br />

da Co -Steel, as debêntures foram reavaliadas com base em seu valor de negociação na bolsa de valores de<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Toronto no momento do anúncio da fusão. A diferença entre o valor nominal e o valor de mercado será<br />

amortizada até 30 de abril de 2007.<br />

14 Compromissos e contingências<br />

14.1 Contingências legais e tributárias<br />

A Companhia é parte em ações judiciais de natureza tributária e trabalhista. A Administração entende,<br />

baseada na opinião de seus consultores legais, que a reserva para contingências é suficiente para cobrir<br />

perdas prováveis e razoavelmente estimáveis no caso de decisões desfavoráveis, e que a resolução<br />

final não terá efeito significativo na posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 2002, ainda<br />

que possa ter efeito significativo nos resultados de futuras operações ou fluxos de caixa.<br />

Compõem a reserva para contingências, em 31 de dezembro de 2002, $14,280 referentes a<br />

“empréstimos compulsórios” para a Eletrobrás (“Empréstimo Compulsório Eletrobrás sobre Energia<br />

Elétrica”), uma Companhia estatal de energia elétrica, pelos consumidores. A Companhia, ju nto com<br />

outros consumidores de eletricidade, questionou a constitucionalidade desse empréstimo. Em março de<br />

1995, o Supremo Tribunal Federal decidiu contra os interesses da Companhia. Ainda que a<br />

constitucionalidade do “empréstimo compulsório” tenha sido sustentada pelo Supremo Tribunal<br />

Federal, vários pontos permanecem pendentes, inclusive os montantes a serem pagos pela Companhia.<br />

A Companhia registrou uma provisão referente aos “empréstimos compulsórios” na medida que: (i) o<br />

Supremo Tribunal Federal inicialmente decidiu contra os interesses da Companhia no que se refere a<br />

essa matéria, (ii) ainda que o pagamento a Eletrobrás seja na forma de empréstimo, o retorno para a<br />

Companhia será feito na forma de ações da Eletrobrás, e (iii) com base em informações disponíveis, as<br />

ações da Eletrobrás deverão valer menos que 5% do montante pago, caso o retorno fosse feito em<br />

espécie.<br />

Também compõem a reserva, montantes provisionados para impostos contestados num total de $<br />

15,549. A provisão total para impostos contestados inclui: $2,039 referentes a contribuição para o<br />

“Fundo de Investimento Social” (“FINSOCIAL”), $3,125 referentes a “Imposto Sobre Circulação de<br />

Mercadorias e Serviços” (“ICMS”), $889 referentes a “Contribuição Social Sobre o Lucro”, $2,031<br />

relacionados com “Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira” (“CPMF”), $4,726<br />

relacionados com imposo de renda (“Imposto de Renda”), $5,650 referentes a contribuição para<br />

seguridade social (“INSS”) e $2,739 referentes ao “Programa de Integração Social”, (“PIS”) e<br />

“Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social” (“COFINS”). A Companhia entende que,<br />

pelos julgamentos do Supremo Tribunal sobre o PIS, terá direito a um crédito fiscal, o qual está sendo<br />

compensado contra os pagamentos mensais de PIS e COFINS. Os montantes compensados foram<br />

contabilizados como passivo contingente.<br />

A Companhia também é parte em ações judiciais movidas por empregados. Em 31 de dezemb ro de<br />

2002, a Companhia provisionou $7,166 referentes a tais processos. Adicionalmente, a Companhia está<br />

envolvida em ações judiciais decorrentes do curso ordinário dos negócios e provisionou $1,940 para<br />

esses processos.<br />

Depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Companhia, referem-se a montantes pagos em<br />

juízo e que permanecem sob guarda judicial até a resolução das matérias legais relacionadas. O saldo<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

em 31 de dezembro de 2002 é composto de $ 12,102 referentes às contingências tributárias descritas<br />

acima e $1,289 referentes à disputa da Eletrobrás.<br />

Há também um processo antitruste contra a <strong>Gerdau</strong> S.A. Refere-se a reclamatória de dois sindicatos de<br />

construção civil de São Paulo alegando que a <strong>Gerdau</strong> S.A. e outros produtores de aços longos no Brasil<br />

dividem clientes entre si, infringindo, assim, a legislação antitruste. Após investigações conduzidas<br />

pela SDE - Secretaria de Direito Econômico e com base em audiências públicas, a opinião da<br />

Secretaria é de que existe um cartel. Esta conclusão foi apoiada também por uma opinião da SEAE -<br />

Secretaria de Acompanhamento Econômico que foi apresentada anteriormente.<br />

O processo seguirá seu estágio final no CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que<br />

decidirá o caso. A <strong>Gerdau</strong> entende, com base nas informações disponíveis, incluindo opiniões de seus<br />

consultores legais, que deverá ter sucesso nesse processo, se não a nível administrativo, ao menos a<br />

nível judicial. Assim, não foi feita provisão para esse caso. A <strong>Gerdau</strong> combate e espera continuar<br />

combatendo as alegações das autoridades antitruste. De acordo com a legislação Brasileira aplicável,<br />

multas de até 30% da receita bruta nos anos fiscais anteriores podem ser aplicadas a Companhia e, se<br />

for provado que há responsabilidade pessoal de um executivo, tal executivo pode ser receber multa de<br />

10% a 50% da multa aplicada a Companhia. Não há precedente de multas no país excedentes a 4%;<br />

num caso semelhante envolvendo companhias de aços planos, a multa foi de 1%.<br />

A Companhia também é parte, como reclamante ou como réu, em uma variedade de litígios inerentes<br />

ao curso normal dos negócios. A Administração entende, baseada na opinião de seus consultores<br />

legais, que tais processos são defensáveis ou que a Companhia está protegida no que diz respeito a t ais<br />

litígios, e que quaisquer perdas decorrentes, seguradas ou não, não terão efeito adverso material nos<br />

resultados consolidados das operações ou posição financeira consolidada da Companhia.<br />

14.2 Ambientais<br />

O principal negócio da Companhia é a fabricação de aço, processo que envolve a produção e uso de<br />

certas substâncias que podem causar danos ao meio-ambiente.<br />

Resíduos gerados pelas operações correntes e passadas incluem pó de aciaria. A Companhia entende<br />

que atende a todas as regras ambientais federais, estaduais e provinciais nos Estados Unidos e Canadá.<br />

Contudo, a Companhia tratou e descartou pó de aciaria de várias maneiras, e é responsável pela<br />

remediação de certos locais onde este pó foi gerado e/ou descartado. A Companhia estima os custos de<br />

remediação com base na revisão de cada local e da natureza das atividades de remediação a serem<br />

adotadas. Ainda que os custos definitivos associados à remediação não sejam conhecidos precisamente,<br />

a Companhia estimou que os custos totais remanescentes em 31 de dezembro de 2002 eram de $6.3<br />

milhões e esses custos foram registrados como passivo em 31 de dezembro de 2002.<br />

Um passivo adicional de $8.6 milhões foi registrado a respeito de certas obrigações ambientais, as<br />

quais foram acionadas pela mudança no controle da Co-Steel em certas jurisdições onde a Co-Steel<br />

operava. Esse passivo foi registrado pelo valor presente do custo futuro estimado dessas obrigações.<br />

Considerando as incertezas inerentes à determinação dos custos associados a limpeza, incluindo os<br />

períodos de tempo ao longo dos quais tais custos deverão ser pagos, a extensão da contribuição por<br />

partes que são co-responsáveis, e a natureza e timing dos pagamentos a serem feitos sob os acordos de<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

divisão de custos, não é possível assegurar que os custos definitivos com remediação não serão<br />

diferentes dos custos estimados.<br />

A Companhia não tem ciência de quaisquer custos ou passivos com tratamento ambiental relacionados<br />

com suas operações fora dos Estados Unidos e Canadá.<br />

Informações e desenvolvimentos futuros levarão a Companhia a reavaliar continuamente a expectativa<br />

de impacto ambiental. Contudo, a Companhia avaliou sua exposição ambiental total com base nos<br />

dados disponíveis no momento e entende que o cumprimento com todas as leis e regras aplicáveis não<br />

terá impacto material na liquidez da Companhia, posição financeira consolidada ou resultados das<br />

operações.<br />

14.3 Leasing operacional<br />

A Companhia arrenda certos equipamentos e imóveis na América do Norte sob contratos não<br />

canceláveis de leasing operacional. Os pagamentos futuros mínimos desses contratos são como segue:<br />

Ano findo em 31 de dezembro de<br />

Montante<br />

2003 $ 13,242<br />

2004 10,757<br />

2005 9,417<br />

2006 6,859<br />

2007 5,981<br />

Após 38,095<br />

84,351<br />

14.4 Operações de vendor<br />

<strong>Gerdau</strong> fornece garantias ao Banco <strong>Gerdau</strong> S.A., que financia vendas a clientes selecionados. Essas<br />

vendas são reconhecidas quando os produtos são entregues. Pelo programa de vendor, a Companhia<br />

tem uma obrigação secundária com o banco. Em 31 de dezembro de 2002 as garantias fornecidas pela<br />

Companhia totalizaram $ 13,891.<br />

15 Patrimônio líquido<br />

15.1 Capital social<br />

Em 31 de dezembro de 2002, estão subscritas e integralizadas 39,590,941,783 ações ordinárias e<br />

74,527,528,780 ações preferenciais. O capital social da Companhia é composto de ações ordinárias e<br />

preferenciais, todas sem valor nominal. O capital autorizado da Companhia é composto de<br />

240,000,000,000 ações ordinárias e 480,000,000,000 ações preferenciais. Somente as ações ordinárias<br />

têm direito a voto. Pelo estatuto da Companhia, são assegurados direitos específicos às ações<br />

preferenciais não votantes. Não há provisões para resgate associadas às ações preferenciais. As ações<br />

preferenciais têm preferência de pagamento em caso de liquidação da Companhia.<br />

A seguir demonstramos as variações no número de ações da Companhia de 1º de Janeiro de 2000 até<br />

31 de dezembro de 2002:<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Ações Ações Ações em<br />

Ordinárias Preferenciais Tesouraria<br />

Saldos em 1º de Janeiro de 2000 19,691,010,193 37,054,842,993 -<br />

Ações emitidas no split de ações a 2:1 19,691,010,193 37,054,842,993 -<br />

------------------- ------------------- ------------------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2000 e 2001 39,382,020,386 74,109,685,986 -<br />

Aquisição de ações em tesouraria - - 318,017,301<br />

Venda de ações em tesouraria - - (318,017,301)<br />

Ações emitidas na conversão de debêntures 208,921,397 417,842,794 -<br />

------------------ ------------------ ----------------<br />

Saldos em 31 de dezembro de 2002 39,590,941,783 74,527,528,780 -<br />

=========== =========== ==========<br />

15.2 Reserva legal<br />

Pela legislação Brasileira, a Companhia deve transferir até 5% do lucro líquido anual, determinado<br />

de acordo com as demonstrações contábeis societárias conforme o GAAP Brasileiro, para uma reserva legal<br />

até que esta reserva seja equivalente a 20% do capital integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para<br />

aumento de capital ou absorção prejuízos, mas não para pagamento de dividendos.<br />

15.3 Reserva de investimentos e capital de giro<br />

O Conselho de Administração pode propor aos acionistas a transferência de pelo menos 5% do lucro<br />

líquido de cada ano para uma reserva estatutária, a reserva para investimentos e capital de giro. A reserva será<br />

criada somente se não afetar os requisitos de dividendo mínimo e se seu saldo não exceder o capital<br />

integralizado. A reserva pode ser usada na absorção de perdas, para capitalização, para pagamento de<br />

dividendos ou para recompra de ações.<br />

15.4 Dividendos<br />

A legislação Brasileira permite o pagamento de dividendos a partir dos lucros acumulados calculados<br />

de acordo com os requisitos da Legislação Societária Brasileira e apresentados nos registros contábeis<br />

societários. Em 31 de dezembro de 2002, os lucros acumulados da Companhia correspondem ao saldo<br />

da reserva estatutária descrita em 15.3 acima, cujo valor nos registros societários da Companhia era de<br />

$ 430,277 (convertidos pela taxa de câmbio de final de ano). Em 30 de abril de 2003 foi capitalizado o<br />

montante de R$ 400,536 (equivalente a US$ 113,70 pela cotação de câmbio de final de ano) registrado<br />

em 31 de dezembro de 2002 como parte da reserva estatutária.<br />

Os dividendos (que consistiam exclusivamente de juros sobre o patrimônio) declarados pela<br />

Companhia foram os seguintes:<br />

2002 2001 2000<br />

Ações ordinárias $ 26,948 $ 23,046 $ 21,491<br />

Ações preferenciais 50,730 47,851 44,495<br />

Total $ 77,678 $ 70,897 $ 65,986<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

16 Contabilização do imposto de renda<br />

16.1 Análise da despesa de imposto de renda<br />

O imposto de renda a pagar é calculado separadamente para a <strong>Gerdau</strong> e cada uma de suas<br />

subsidiaries, como é requerido pela legislação fiscal dos países onde a <strong>Gerdau</strong> e suas subsidiárias operam.<br />

2002 2001 2000<br />

Despesa fiscal corrente (benefício):<br />

Brasil $ 37,245 $ 34,883 $ 37,058<br />

Estados Unidos (8,255) (2,236) (3,611)<br />

Canadá (2,890) 5,414 3,357<br />

Outros países 965 2,920 (79)<br />

27,065 40,981 36,725<br />

Despesa fiscal diferida (benefício):<br />

Brasil (32,971) 12,699 2,522<br />

Estados Unidos 9,598 - 5,321<br />

Canadá 830 1,168 (1,955)<br />

Outros países 2,036 (201) 3,011<br />

(20,507) 13,666 8,899<br />

Despesa de imposto de renda $ 6,558 $ 54,647 $ 45,624<br />

16.2 Reconciliação do imposto de renda<br />

A reconciliação do imposto de renda, na demonstração de resultados, para o imposto de renda<br />

calculado pela alíquota societária Brasileira, é a seguinte:<br />

2002 2001 2000<br />

Lucro líquido antes dos impostos e participação de minoritários $ 228,718 $ 219,205 236,997<br />

Alíquota de imposto de renda societária no Brasil 34.00% 34.00% 34.00%<br />

Imposto de renda pela alíquota Brasileira 77,764 74,530 80,579<br />

Diferenças permanentes:<br />

Diferenças de alíquota (5,448) (1,655) (1,085)<br />

Receitas não-tributáveis líquidas de despesas não dedutíveis (17,560) (1,277) (11,244)<br />

Reversão da provisão para desvalorização (12,939)<br />

Juros sobre o patrimônio pagos aos acionistas (31,001) (24,105) (22,435)<br />

- Outros, líquido (4,258) 7,154 (191)<br />

Despesa de imposto de renda $ 6,558 $ 54,647 45,624<br />

16.3 Alíquotas fiscais<br />

As alíquotas fiscais nas principais áreas geográ ficas onde a Companhia opera são as seguintes:<br />

2002 2001 2000<br />

Brasil<br />

Imposto de renda federal 25.00% 25.00% 25.00%<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Contribuição social 9.00% 9.00% 9.00%<br />

Alíquota composta de imposto de renda 34.00% 34.00% 34.00%<br />

Estados Unidos<br />

Imposto de renda federal e estadual (aproximado) 40.00% 40.00% 40.00%<br />

Canadá<br />

Imposto de renda federal 21.84% 21.84% 21.84%<br />

Alíquota provincial (aproximada) 15.16% 15.16% 15.16%<br />

Alíquota composta de imposto de renda 37.00% 37.00% 37.00%<br />

Chile<br />

Imposto de renda federal 16.00% 15.00% 15.00%<br />

16.4 Análise dos saldos fiscais<br />

As diferenças temporárias mais significativas que geram ativos e passivos fiscais diferidos são<br />

apresentadas abaixo:<br />

2002 2001<br />

Ativos fiscais diferidos<br />

Imobilizado $ 39,849 $ 27,403<br />

Prejuízos fiscais líquidos 217,457 1,177<br />

Provisão para benefício pós-emprego 23,722 13,340<br />

Outros 56,799 8,750<br />

Provisão para desvalorização de ativo fiscal diferido (205,139)<br />

Ativo fiscal diferido bruto 132,688 50,670<br />

Passivos fiscais diferidos<br />

Imobilizado 125,461 145,523<br />

Outros 10,583 8,606<br />

Passivo fiscal diferido bruto 136,044 154,129<br />

Ativo (passivo) fiscal diferido líquido $ (3,356) $ (103,459)<br />

Foi reconhecida uma provisão para desvalorização no montante de $ 306,092, na aquisição, referente a<br />

prejuízos fiscais da Açominas. Parte desse montante foi liberado após a data de aquisição e como não<br />

houve reconhecimento de ágio ou de ativos intangíveis na aquisição, o efeito foi reconhecido<br />

diretamente no resultado. Não foram registradas outras provisos para desvalorização para reduzir o<br />

ativo fiscal diferido, uma vez que a Administração entende que a realização é mais provável que<br />

improvável. A legislação fiscal Brasileira permite que os prejuízos fiscais sejam carregados<br />

indefinidamente para serem utilizados na compensação de futuros lucros tributáveis. Contudo, a<br />

utilização anual de prejuízos fiscais é limitada a 30% do lucro tributável.<br />

Saldos fiscais diferidos 2002 2001<br />

Ativos fiscais diferidos – circulante $ 34,585 $ 6,804<br />

Ativos fiscais diferidos – longo prazo 98,103 43,866<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

132,688 50,670<br />

Passivos fiscais diferidos – circulante 7,628 2,872<br />

Passivos fiscais diferidos – longo prazo 128,416 151,257<br />

136,044 154,129<br />

Saldo fiscal diferido líquido (3,356) (103,459)<br />

17 Lucro por ação (EPS)<br />

Conforme o SFAS No. 128, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido aos montantes usados para<br />

cálculo do lucro por ação básico e diluído. Todos os cálculos de lucro por ação apresentados abaixo<br />

foram ajustados retroativamente para refletir: (a) o split de ações a 2 para 1 ocorrido em 2000, (b) o<br />

bônus de 3 ações para cada 10 ações possuídas, aprovado na Assembléia Geral de 30 de abril de 2003,<br />

e (c) um split reverso de 1000 para 1 aprovado pela Assembléia Geral de 30 de abril de 2003.<br />

2002<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)<br />

Numerador<br />

Dividendos declarados $ 26,948 $ 50,730 $ 77,678<br />

Lucros não distribuídos alocados (i) 53,477 100,672 154,149<br />

Lucro líquido alocado disponível para acionistas<br />

ordinários e preferenciais $ 80,425 $ 151,402 $ 231,827<br />

Denominador<br />

Média ponderada das ações após efeito retroativo do<br />

bônus e split reverso de ações (Nota 24.c) 51,343,083 96,653,627<br />

Lucro por ação (em US$) – Básico e diluído $ 1.57 $ 1.57<br />

2001<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)<br />

Numerador Básico<br />

Dividendos declarados $ 23,046 $ 47,851 $ 70,897<br />

Lucro básico alocado não distribuído (i) 31,416 65,040 96,456<br />

Lucro líquido alocado disponível para acionistas<br />

ordinários e preferenciais $ 54,462 $ 112,891 $ 167,353<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Denominador Básico<br />

Média ponderada das ações após efeito retroativo do<br />

bônus e split reverso de ações (Nota 24.c) 51,196,627 96,342,592<br />

Lucro básico por ação (em US$) $ 1.06 $ 1.17<br />

2001<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)<br />

Numerador Diluído<br />

Dividendos declarados $ 23,046 $ 47,851 $ 70,897<br />

Lucro básico alocado não distribuído (i) 31,416 65,040 96,456<br />

Lucro diluído alocado não distribuído 54,462 112,891 167,353<br />

Títulos conversíveis:<br />

Despesa financeira sobre debentures conversíveis,<br />

160 300 460<br />

líquida de impostos (ii)<br />

Lucro líquido diluído alocado disponível para<br />

acionistas ordinários e preferenciais $ 54,622 $ 113,191 $ 167,813<br />

Diluí do Denominador<br />

Média ponderada básica das ações após efeito<br />

51,196,627 96,342,592<br />

retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)<br />

Títulos conversíveis:<br />

Debêntures conversíveis (ii) 264,000 528,000<br />

Média ponderada básica das ações após efeito<br />

retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c) 51,460,627 96,870,952<br />

Lucro diluído por ação $ 1.06 $ 1.17<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

2000<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)<br />

Numerador Básico<br />

Dividendos declarados $ 21,941 $ 44,495 $ 65,986<br />

Lucro básico alocado não distribuído (i) 39,922 82,650 122,572<br />

Lucro líquido alocado disponível para acionistas<br />

ordinários e preferenciais $ 61,413 $ 127,145 $ 188,588<br />

Denominador Básico<br />

Média ponderada das ações após efeito retroativo do<br />

bônus e split reverso de ações (Nota 24.c) 51,196,627 96,342,592<br />

Lucro básico por ação $ 1.20 $ 1.32<br />

2000<br />

Ordinárias Preferenciais Total<br />

(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)<br />

Numerador Diluído<br />

Dividendos declarados $ 21,491 $ 44,495 $ 65,986<br />

Lucro básico alocado não distribuído (i) 39,922 82,650 122,572<br />

Lucro diluído alocado não distribuído 61,413 127,145 188,558<br />

Títulos conversíveis:<br />

Despesa financeira sobre debentures conversíveis,<br />

227 427 654<br />

líquida de impostos (ii)<br />

Lucro líquido diluído alocado disponível para<br />

acionistas ordinários e preferenciais $ 61,640 $ 127,572 $ 189,212<br />

Denominador Diluído<br />

Média ponderada básica das ações após efeito<br />

retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c) 51,196,627 96,342,592<br />

Títulos conversíveis:<br />

Debêntures conversíveis (ii) 366,000 732,000<br />

Média ponderada básica das ações após efeito<br />

retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c) 51,562,627 97,074,592<br />

Lucro diluído por ação $ 1.20 $ 1.31<br />

(i) Até 31 de dezembro de 2001 a Companhia calculou o lucro por ação para ações ordinárias e<br />

preferenciais pelo "método de duas classes" considerando que os acionistas preferenciais tinham direito<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

a receber dividendos por ação 10% maiores que os dividendos por ação pagos aos acionistas ordinários.<br />

Os lucros não distribuídos, assim, foram alocados aos acionistas ordinários e Preferenciais a uma base de<br />

100 para 110 respectivamente, com base no número de ações disponíveis no final do período e<br />

assumindo itens considerados equivalentes a ações ordinárias para fins de cálculo de lucro por ação. A<br />

partir de 1º de janeiro de 2002, os acionistas preferenciais não mais têm direito ao adicional de 10% e os<br />

acionistas preferenciais e ordinários recebem dividendos na mesma base.<br />

(ii) Para fins de cálculo do lucro diluído por ação, os títulos conversíveis são considerados<br />

convertidos em ações ordinárias e preferenciais no início do período ou a partir do ponto em que tais<br />

títulos estejam disponíveis. De acordo com a Legislação Societária Brasileira, na conversão da dívida<br />

conversível, o máximo de 66.67% da dívida pode ser aplicado na aquisição de ações preferenciais. No<br />

cálculo do lucro por ação diluído, portanto, a Companhia assumiu um índice de conversão para títulos<br />

conversíveis de 66.67: 33.33 ações preferenciais para ações ordinárias. Durante o ano findo em 31 de<br />

dezembro de 2002, todos os títulos conversíveis foram convertidos em ações ordinárias e preferenciais;<br />

não é apresentado lucro diluído por ação para o ano findo em 31 de dezembro de 2002.<br />

18 Valor de mercado dos instrumentos financeiros<br />

Conforme o SFAS No. 107, “Disclosures About Fair Value of Financial Instruments”, a Companhia<br />

deve divulgar o valor de mercado dos instrumentos financeiros, incluindo instrumentos financeiros extracontábeis,<br />

quando o valor de mercado pode ser razoavelmente estimado. A estimativa da Companhia sobre o<br />

valor de mercado dos instrumentos financeiros, que incluem contas a receber, contas a pagar, financiamentos<br />

de longo prazo e componente passivo das debêntures conversíveis, se aproxima do valor contábil<br />

principalmente devido ao seu vencimento de curto prazo.<br />

19 Instrumentos derivativos<br />

O uso de derivativos pela Companhia é limitado. Os instrumentos derivativos são usados para<br />

gerenciar riscos cambiais e de juros claramente identificáveis, inerentes ao curso normal dos negócios.<br />

<strong>Gerdau</strong> e Açominas<br />

Como parte de suas operações normais, a <strong>Gerdau</strong> e Açominas obtiveram financiamentos denominados<br />

em moeda estrangeira (substancialmente em dólares norte-americanos), geralmente a taxas fixas e<br />

estão expostos a riscos de variações cambiais e de taxas de juros. Variações cambiais do real Brasileiro<br />

contra moedas estrangeiras expoem a <strong>Gerdau</strong> e Açominas ganhos e perdas cambiais, os quais são<br />

reconhecidos no resultado, assim como a variação no montante de reais Brasileiros a pagar pela dívida<br />

denominada em moeda estrangeira. Variações de juros expoem a <strong>Gerdau</strong> e Açominas a variações no<br />

valor de mercado de sua dívida em moeda estrangeira. De modo a gerenciar tais riscos, a <strong>Gerdau</strong> e a<br />

Açominas adotaram instrumentos derivativos, principalmente contratos de swap de câmbio. Pelos<br />

contratos de swap, a <strong>Gerdau</strong> e Açominas têm o direito de receber, no vencimento, dólares norteamericanos<br />

acrescidos de juros auferidos a uma taxa fixa e têm a obrigação de pagar reais Brasileiros<br />

remunerados a taxas variáveis baseadas na taxa do CDI.<br />

Ainda que tais instrumentos minimizem os riscos cambiais e de juros, eles não necessariamente os<br />

eliminam. A Companhia não possui instrumentos financeiros para fins de negociação.<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Todas as operações de swap foram registradas a valor de mercado e as perdas realizadas e não<br />

realizadas foram incluídas nas despesas financeiras na demonstração de resultados consolidada.<br />

O valor nominal desses swaps era de $ 785,267 ($ 225,576 em 31 de dezemb ro de 2001), vencendo<br />

entre Janeiro de 2003 e Março de 2006 (Junho de 2002 e Março de 2006 em 31 de dezembro de, 2001),<br />

com juros pagáveis em reais Brasileiros, variando entre 20.30% e 103.70% do CDI (entre 80.30% e<br />

103.70% em 31 de dezembro de 2001). Ganhos não realizados sobre os swaps em aberto em 31 de<br />

dezembro de 2002 totalizava $ 51,858 ($ 1,997 em 31 de dezembro de 2001) e as perdas não realizadas<br />

totalizavam $ 2,003 (nil em 31 de dezembro de 2001).<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel Corporation<br />

<strong>Gerdau</strong> Ameristeel Corp. efetuou operações de swap para gerenciar riscos relacionados à dívida a<br />

taxas variáveis (Nota 13).<br />

20 Concentração de riscos de crédito<br />

A principal atividade da Companhia é a produção e venda de produtos de aço longos, incluindo: aço<br />

bruto; produtos laminados, como barras e tarugos usados na indústria de construção; produtos trefilados,<br />

como fios e arames; e produtos longos especiais, como aço-ferramenta e aços inoxidáveis. Aproximadamente<br />

90 % das vendas da Companhia durante 2002 foram feitas a clientes de construção civil e indústria.<br />

Aproximadamente 48 % das vendas consolidadas da Companhia foram para companhias Brasileiras,<br />

47% para clientes nos Estados Unidos e Canadá e o restante foi dividido entre exportações a partir do Brasil e<br />

vendas de suas subsidiárias localizadas no Chile e Uruguai.<br />

Nenhum cliente da Companhia responde individualmente por mais de 10% do faturamento líquido e<br />

nenhum fornecedor responde individualmente por mais de 10% das compras em qualquer um dos anos<br />

apresentados. Historicamente, a Companhia não tem tido perdas significativas no contas a receber.<br />

21 Informações por segmento<br />

Em julho de 2002, a Companhia anunciou uma modificação na sua estrutura de governança gerencial<br />

e corporativa. A modificação incluiu a criação do Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>, o qual é responsável pelo<br />

gerenciamento do negócio. O Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong> é composto pela maioria dos executivos seniors da<br />

Companhia, incluindo o Presidente do Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong>, que também preside o Conselho de<br />

Administração.<br />

Como resultado dessa modificação, a Companhia alterou os segmentos demonstrados pelo SFAS No.<br />

131 “Disclosures About Segments of an Enterprise and Related Information” e definiu que os segmentos<br />

demonstrados correspondem às unidades de negócio através das quais o Comitê Executivo <strong>Gerdau</strong> gerencia<br />

suas operações. As informações por segmento para os anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000 foram<br />

reclassificadas para adequar à apresentação atual.<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Não há transações de vendas significativas entre companhias e o lucro operacional consiste de<br />

vendas líquidas menos custo das vendas, custos e despesas operacionais e despesas e receitas financeiras. Os<br />

ativos identificáveis são contas a receber de clientes, estoques e imobilizado.<br />

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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

Brasil<br />

Açominas<br />

América<br />

do Sul<br />

2002<br />

América<br />

do Norte<br />

Total<br />

Ajustes e<br />

reconciliações<br />

Total pelas<br />

demonstrações<br />

contábeis<br />

Receita líquida 1,571,136 459,930 113,341 994,348 3,138,755 126,171 3,264,926<br />

Lucro operacional 276,277 10,482 13,989 28,649 329,397 251,353 580,750<br />

Ativos identificáveis 790,129 962,141 169,248 1,246,435 3,167,953 (88,451) 3,079,502<br />

Despesas financeirass (279,762) (138,790) (20,993) (26,507) (466,052) 173,589 (292,463)<br />

Imposto de renda (37,949) 11,407 (3,016) 2,188 (27,370) 20,812 (6,558)<br />

Gastos de capital 91,072 64,351 5,621 32,806 193,850<br />

Depreciação e<br />

amortização (78,502) (34,486) (6,722) (55,620) (175,330)<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

Brasil<br />

Açominas<br />

América<br />

do Sul<br />

2001<br />

América<br />

do Norte<br />

Total<br />

Ajustes e<br />

reconciliações<br />

Total pelas<br />

demonstrações<br />

contábeis<br />

Receita líquida 1,361,935 220,430 116,863 806,049 2.505.277 (104,139) 2,401,138<br />

Lucro operacional 195,718 28,599 (4,789) 24,430 243,958 148.043 392,001<br />

Ativos identificáveis 1,003,200 1,402,754 201,472 826,469 3,433,895 (1,316,957) 2,116,938<br />

Despesas financeirass (179.670) 5,763 (26,074) (69.365) (269,346) 102,850 (166,496)<br />

Imposto de renda (42.222) 34,138 (1.952) 4.001 (6,035) (48,612) (54,647)<br />

Gastos de capital 56,324 38,779 14,824 79,091 189,018<br />

Depreciação e<br />

amortização (76.620) (21,337) (6,998) (61.416) (166,371)<br />

<strong>Gerdau</strong><br />

Brasil<br />

Açominas<br />

América<br />

do Sul<br />

2000<br />

América<br />

do Norte<br />

Total<br />

Ajustes e<br />

reconciliações<br />

Total pelas<br />

demonstrações<br />

contábeis<br />

Receita líquida 1,593,805 198.762 126,382 920,604 2,839,553 (68,177) 2,771,376<br />

Lucro operacional 208,094 38,659 2,189 1,472 250,414 136,609 387,023<br />

Ativos identificáveis 1,192,970 559,995 240,455 838,432 2,831,852 (499,486) 2,332,366<br />

Despesas financeirass (189,220) (12,014) (14,859) (54,555) (270,648) 77,476 (193,172)<br />

Imposto de renda (31,440) - (1,271) 304 (32,407) (13,217) (45,624)<br />

Gastos de capital 148,086 16,523 5.621 32.806 203,036<br />

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Reapresentação Espontânea<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Depreciação e<br />

amortização (101,200) (18,016) (8,526) (58,106) (185,848)<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

As informações por segmento acima foram preparadas sob o GAAP Brasileiro. As atividades corporativas<br />

executadas em benefício do Grupo, como um todo, não foram apresentadas separadamente e foram incluídas<br />

como parte da informação de <strong>Gerdau</strong> Brasil. A coluna “Ajustes e Reconciliações” apresenta as diferenças<br />

oriundas do fato de que a Açominas está consolidada para todo o ano de 2002 e 2001 e proporcionalmente<br />

consolidada no ano 2000 na informação por segmento acima, enquanto que esta subsidiária é consolidada<br />

somente a partir da data de aquisição do controle nestas demonstrações financeiras consolidadas; além disso,<br />

os seguintes efeitos estão apresentados em Ajustes e Reconciliações:<br />

• Receita líquida é apresentada líquida de custos de frete, enquanto que os mesmo são apresentados<br />

como parte do custo de vendas nas demonstrações contábeis consolidadas<br />

• Lucro operacional nas informações por segmento inclui despesas financeiras, ganhos e perdas<br />

cambiais e receitas financeiras, enquanto que nestas demonstrações contábeis consolidadas esses<br />

itens não são considerados no cálculo do lucro operacional<br />

• Ativos identificáveis nas informações por segmento incluem o imobilizado, que é apresentado com<br />

base no custo histórico de aquisição, enquanto que nestas demonstrações contábeis consolidadas são<br />

incluídos efeitos de valor de mercado dos ativos adquiridos em combinações de negócios<br />

• Despesas financeiras nas informações por segmento incluem: (a) variação cambial de empréstimos<br />

denominados em moeda estrangeira, a qual é apresentada em uma linha separada nestas<br />

demonstrações contábeis consolidadas, e (b) variação cambial em financiamentos inter-companhias,<br />

a qual está eliminada nestas demonstrações contábeis consolidadas.<br />

Informações geográficas sobre a Companhia apresentadas na mesma base das informações por segmento são as seguintes:<br />

Brasil<br />

Estados<br />

Unidos<br />

Canadá<br />

Outros<br />

países<br />

2002<br />

Total<br />

Ajustes e<br />

reconciliações<br />

Total pelas<br />

demonstrações<br />

contábeis<br />

Receita líquida 2,031,066 670,702 323,646 113,341 3,138,755 126,171 3,264,926<br />

Ativos identificáveis 1,752,270 597,705 648,730 169,248 3,167,953 (88,451) 3,079,502<br />

Ativos longa duração 1,266,889 373,549 386,493 123,274 2,150,205 (65,310) 2,084,895<br />

Lucro operacional 286,759 12,266 16,383 13,989 329,397 251,353 580,750<br />

Brasil<br />

Estados<br />

Unidos<br />

Canadá<br />

Outros<br />

países<br />

2001<br />

Total<br />

Ajustes e<br />

reconciliações<br />

Total pelas<br />

demonstrações<br />

contábeis<br />

Receita líquida 1,582,365 647,422 158,627 116,863 2,505,277 (104,139) 2,401,138<br />

Ativos identificáveis 2,405,954 591,677 234,792 201,472 3,433,895 (1,316,957) 2,116,938<br />

Ativos longa duração 1,827,422 384,571 140,786 150,181 2,502,960 (1,118,497) 1,384,463<br />

Lucro operacional 224,317 19,488 4,942 (4,789) 243,958 148,043 392.001<br />

Brasil<br />

Estados<br />

Unidos<br />

Canadá<br />

Outros<br />

países<br />

2000<br />

Total<br />

Ajustes e<br />

reconciliações<br />

Total pelas<br />

demonstrações<br />

contábeis<br />

Receita líquida 1,792,567 676,533 244,071 126,382 2,839,553 (68,177) 2,771,376<br />

Ativos identificáveis 1,752,965 582,891 255,541 240,455 2,831,852 (499,486) 2,332,366<br />

Ativos longa duração 1,261,280 367,218 160,736 179,034 1,968,268 (425,659) 1,542,609<br />

Lucro operacional 246,753 22,063 (20,591) 2,189 250,414 136,609 387,023<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

22 Contas qualitativas e de avaliação<br />

Ano findo em 31 de dezembro de 2002:<br />

Saldo no Cargas Efeito de Saldo no<br />

início ao custo e Variação Combinação final<br />

Descrição do ano Pagamentos despesas Reversões Cambial de Negócios do ano<br />

Provisões reduzindo saldos ativos:<br />

Provisão para riscos de crédito $ 23,045 1,310 (9,216) 15,139<br />

Provisão para desvalorização de<br />

imposto de renda diferido - - - (12,939) (85,292) 303,370 205,139<br />

Reservas:<br />

Provisão para contingências 55,170 (2,243) 20,773 (21,802) 8,600 60,498<br />

(a) Inclui os efeitos de variação cambial sobre balances em outras moedas além do dólar norte-americano<br />

Ano findo em 31 de dezembro de 2001:<br />

Saldo no Cargas Saldo no<br />

início ao custo e Deduções final<br />

Descrição do ano despesas (a) do ano<br />

Provisões reduzindo saldos ativos:<br />

Provisão para riscos de crédito $ 19,345 $ 6,743 $ (3,043) $ 23,045<br />

Reservas:<br />

Provisão para contingências 70,395 (4,099) (11,126) 55,170<br />

Total $ 89,740 $ 2,644 $ (14,169) $ 78,215<br />

(a) Inclui os efeitos de variação cambial sobre balances em outras moedas além do dólar norte-americano<br />

Ano findo em 31 de dezembro de 2000:<br />

Saldo no Cargas Saldo no<br />

início ao custo e Deduções final<br />

Descrição do ano despesas (a) do ano<br />

Provisões reduzindo saldos ativos:<br />

Provisão para riscos de crédito $ 9,318 $ 10,820 $ (793) $ 19,345<br />

Reservas:<br />

Provisão para contingências 87,430 10,253 (27,288) 70,395<br />

Total $ 96,748 $ 21,073 $ (28,081) $ 89,740<br />

(a) Inclui os efeitos de variação cambial sobre balances em outras moedas além do dólar norte-americano<br />

23 Planos de remuneração baseados em ações das subsidiárias<br />

Dois planos de remuneração por ações são oferecidos por certas subsidiárias na América do Norte.<br />

23.1 Plano de Opção em Ações da Antiga Co-Steel (“Antigo Plano da Co-Steel”)<br />

Pelo Antigo Plano da Co-Steel, opções poderão ser emitidas para os empregados e diretores para<br />

adquirir até um máximo de 3,041,335 ações ordinárias. O preço de exercício foi baseado no preço de<br />

fechamento das ações ordinárias da antiga Co-Steel na data de negociação anterior à data da emissão<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

das opções. As opções têm um prazo máximo de 10 anos e são outorgadas ao longo de vários períodos<br />

conforme determinado pelo administrador do Plano no momento da outorga, com exercícios em<br />

prestações.<br />

Segue um resumo das opções de compra de ações:<br />

Número de<br />

Ações<br />

Média Ponderada<br />

Preço de Exercício<br />

Preço Agregado das<br />

Opções (em milhares)<br />

Saldo - 31 de dezembro de 2002 1,367,400 Cdn$ 14.69 Cdn$ 20,092<br />

A tabela a seguir resume as informações sobre opções de compra de ações disponíveis em 31 de<br />

dezembro de 2002:<br />

Preço de<br />

Exercício Cdn$<br />

Número Disponível<br />

em 31/12/2002<br />

Média Ponderada da Vida<br />

Contratual Remanescente<br />

Média Ponderada Preço<br />

de Exercício Cdn$<br />

Número a Exercer em 31 de<br />

dezembro de 2002<br />

18.60 to 19.75 295,500 4.5 years 19.07 295,500<br />

22.00 to 30.625 1,071,900 3.2 years 24.35 1,071,900<br />

23.2 Planos da Ameristeel Corporation<br />

AmeriSteel Corporation, tem alguns planos de remuneração por ações para seus empregados. Pelos<br />

termos do Acordo de Transação referente à aquisição da Co -Steel, os acionistas minoritários da<br />

AmeriSteel permutarão ações e opções da AmeriSteel por ações e opções da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp.<br />

à razão de 9.4617 ações da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel e opções para cada opção ou ação da AmeriSteel. Esta<br />

permuta está agendada para ocorrer em 31 de março de 2003.<br />

Em março de 2000, O Conselho de Administração da AmeriSteel aprovou um plano de incentivo de<br />

longo prazo disponível para a gerência executiva (o "Stakeholder Plan") para assegurar que os<br />

interesses da gerência sênior da AmeriSteel está congruente com os dos acionistas da AmeriSteel. Os<br />

prêmios são determinados por uma formula baseada no retorno sobre o capital da AmeriSteel<br />

empregado em um dado ano do plano. Os prêmios adquiridos são outorgados e pagos durante um<br />

período de quatro anos. Os participantes podem eleger pagamento em espécie ou investimento em<br />

ações da AmeriSteel e <strong>Gerdau</strong>, para os quais é dado um prêmio de 25%, se eleito. Os benefícios<br />

levados a despesa sob este plano para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000, foram<br />

de $90 mil, $257 e $ 300 mil, respectivamente.<br />

Em julho de 1999, O Conselho de Administração da AmeriSteel aprovou um Plano SAR/Compra de<br />

Ações (o Plano "SAR") disponível a essencialmente todos os empregados. O Plano SAR autoriza a<br />

venda de 100,000 ações ordinárias aos empregados durante três períodos de oferta, Julho até Setembro<br />

em 1999, 2002 e 2005. Os empregados que comprarem ações são recompensados com direitos de<br />

apreciação de ações (“stock appreciation rights - SARs") iguais a quatro vezes o número de ações<br />

compradas. No período de oferta de 1999, um total de 42,321 ações foi vendido sob o Plano SAR a um<br />

preço de compra de $15.30 por ação, com 28,683 dessas ações disponíveis em 31 de dezembro de<br />

2002. Foram concedidas “SARs” a valor de mercado na data da concessão, determinado com base em<br />

avaliação independente no encerramento do ano anterior. No período de oferta de 1999, um total de<br />

169,284 SARs foi concedido sob o Plano SAR, com 114,451 desses direitos disponíveis em 31 de<br />

dezembro de 2002. No período de oferta de 2002, um total de 44,299 ações foi vendido sob o Plano<br />

SAR a preço de compra de $14.45 por ação, com 44,299 dessas ações disponíveis em 31 de dezembro<br />

07/01/2004 14:21:21 Pág: 43


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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

de 2002. Foram concedidas “SARs” a valor de mercado na data da concessão, determinado com base<br />

em avaliação independente no encerramento do ano anterior. No período de oferta de 2002, um total de<br />

177,196 SARs foi concedido sob o Plano SAR, com 177,048 desses direitos disponíveis em 31 de<br />

dezembro de 2002. Pode-se exercer os SARs à taxa de 25% anualmente a partir da data da concessão e<br />

pode ser exercido por 10 anos a partir da data da concessão.<br />

Em setembro de 1996, o Conselho de Administração da AmeriSteel também aprovou o Plano<br />

AmeriSteel Corporation Equity Ownership (o Plano "Equity Ownership"), o qual concede ações<br />

ordinárias, opções de compra de ações ordinárias e “SARs”. O número máxiom de ações que podem<br />

ser emitidas sob esse plano é de 438,852. Ameristeel concedeu 493,350 opções incentivadas de ações e<br />

52,100 ações ordinárias sob o Plano Equity Ownership até 31 de dezembro de 2002, com 279,553<br />

opções incentivadas de ações e 22,006 ações ordinárias disponíveis em 31 de dezembro de 2002. todas<br />

as opções e ações ordinárias emitidas tornaram-se um-terço outorgadas dois anos a partir da data de<br />

concessão, e um terço a cada dois anos subsequentes. Todas as concessões foram a valor de mercado<br />

das ações ordinárias na data da concessão, determinado com base em avaliação independente no<br />

encerramento do ano anterior. Opções podem ser exercidas por 10 anos a partir da data da concessão.<br />

Em Maio de 1995, o Conselho de Adminis tração da AmeriSteel aprovou um plano de opção/compra<br />

de ações (o "Plano de Compra") disponível a essencialmente todos os empregados. Os empregados que<br />

compraram ações foram premiados com opções de ações iguais a seis vezes o número de ações<br />

compradas. Um total de 37,689 ações foi vendido sob o Plano de Compra a um preço de compra de<br />

$10.63 por ação, com 397 dessas ações disponíveis em 31 de dezembro de 2002. As opções foram<br />

concedidas a valor de mercado na data da concessão, determinado com base em avaliação<br />

independente no encerramento do ano anterior. Um total de 226,134 opções foi concedido sob o Plano<br />

de Compra, com 1,644 dessas opções disponíveis em 31 de dezembro de 2002. Não há opções<br />

disponíveis para concessão futura. Todas as opções concedidas estão outorgadas. Opções podem ser<br />

exercidas por 10 anos a partir da data de concessão. A tabela a seguir resume as atividades de opções<br />

de ações da AmeriSteel para os anos findos em 31 de dezembro de 2002 e 2001:<br />

Número de<br />

Ações<br />

Equity Ownership Plan<br />

Ano findo em 31 de dezembro de<br />

2002 2001<br />

Média ponderada<br />

do Preço de<br />

Exercício<br />

Número de<br />

Ações<br />

Média ponderada<br />

do Preço de<br />

Exercício<br />

Disponível, início do período 305,840 $ 19.22 204,006 $ 19.22<br />

Concedidas 58,650 17.00 121,000 13.00<br />

Exercidas (17,053) 12.75 (9,631) 13.42<br />

Retidas (67,884) 14.02 (9,535) 19.31<br />

Disponível, final do período 279,553 $ 17.91 305,840 $ 16.94<br />

Opções outorgadas no final do período 115,395 $ 18.29 92,977 $ 15.57<br />

Média ponderada do valor de mercado das<br />

opções concedids durante o período $ 3.22 $ 2.87<br />

07/01/2004 14:21:21 Pág: 44


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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Número de<br />

Ações<br />

Plano de Compra<br />

Ano findo em 31 de dezembro de<br />

2002 2001<br />

Média ponderada<br />

do Preço de<br />

Exercício<br />

Número de<br />

Ações<br />

Média ponderada<br />

do Preço de<br />

Exercício<br />

Disponível, início do período 1,824 $ 12.50 3,468 $ 12.50<br />

Concedidas - - - -<br />

Exercidas (180) 12.50 (1,644) 12.50<br />

Retidas - 12.50 - 12.50<br />

Disponível, final do período 1,644 $ 12.50 1,824 $ 12.50<br />

Opções outorgadas no final do período 1,644 $ 12.50 1,824 $ 12.50<br />

A média ponderada da vida contractual remanescente das opções sob o Plano Equity Ownership e o<br />

Plano de Compra em 31 de dezembro de, 2002 é 4.1 anos para opções concedidas até 1997 a um preço<br />

entre $12.50 e $13.50 por ação, e 6.6 anos para as opções concedidas entre 1998 e 2000 a preços entre<br />

$20.00 e $28.00 por ação, e 8.9 anos para opções concedidas entre 2001 e 2002 a um preço entre<br />

$13.00 e $17.00 por ação. A média ponderada do preço de exercício das opções sob Plano Equity<br />

Ownership em 31 de dezembro de 2002 é $13.21 para opções concedidas até 1997 a um preço entre<br />

$12.50 e $13.50 por ação, $22.17 para opções concedidas entre 1998 e 2000 a um preço entre $20.00 e<br />

$28.00 por ação, e $14.95 para opções outorgadaas em 2001 e 2002 a um preço entre $13.00 and<br />

$17.00 por ação. A média ponderada do preço de exercício das opções sob o Plano de Compra em 31<br />

de dezembro de 2002 era de $12.50.<br />

24 Eventos subsequentes<br />

(a) Em 10 de Janeiro de 2003, recebemos ações representando uma participação de 30% na Dona<br />

Francisca Energética S.A. pelo valor total de $ 6,076. Como resultado da aquisição, a Companhia<br />

possui 52% do capital total e votante da Dona Francisca Energética S.A.<br />

(b) Em 31 de março de 2003, pelos termos do Acordo de Transação referente à aquisição da Co-Steel,<br />

a <strong>Gerdau</strong> Ameristeel Corp. completou a permuta de ações minoritárias da subsidiária AmeriSteel por<br />

ações da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel Corp. Os acionistas minoritários da AmeriSteel, na maioria executivos e<br />

empregados, permutaram 1,395,041 ações da AmeriSteel por 13,199,260 ações da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel,<br />

numa taxa de permuta de 9.4617 para um. Como resultado, AmeriSteel tornou-se uma controlada total<br />

da <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel e a participação da Companhia na <strong>Gerdau</strong> AmeriSteel foi reduzida de 74% para<br />

67%.<br />

(c) A Assembléia Geral de Acionistas de 30 de abril de 2003 aprovou um bônus aos acionistas<br />

ordinários e preferenciais de 3 ações por 10 ações detidas e também um split reverso de ações de 1<br />

ação para cada 1,000 ações detidas.<br />

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Reapresentação Espontânea<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO<br />

Em 2002, os investimentos realizados pelas empresas <strong>Gerdau</strong> em manutenção e em atualização tecnológica<br />

das plantas industriais somaram US$ 198,9 milhões, dos quais US$ 161,9 milhões foram investidos nas<br />

empresas no Brasil e os demais US$ 37,0 milhões nas do exterior.<br />

Além desses investimentos, cabe informar que no exercício foram ainda investidos mais US$ 423,1 milhões<br />

na aquisição de ativos e participações acionárias, conforme segue:<br />

Em fevereiro, foi concluída a aquisição da participação de 17,7% pertencentes a uma das empresas do Banco<br />

Econômico e, em outubro, a participação de 24,8% detidos pela Natsteel, de Cingapura. Com estes<br />

investimentos, cujo montante somou US$ 393,7 milhões, a <strong>Gerdau</strong> passou a ter uma posição de 78,9% no<br />

capital social da Açominas.<br />

A AmeriSteel, subsidiária da <strong>Gerdau</strong> nos Estados Unidos, arrematou em leilão público, realizado no dia 17 de<br />

junho, pelo valor de US$ 7 milhões, a trefilaria da Republic Technologies International LLC, localizada em<br />

Cartersville, Geórgia.<br />

No Chile, com vistas a oferecer produtos de maior valor agregado, a <strong>Gerdau</strong> Aza adquiriu, em setembro, por<br />

US$ 2,4 milhões, 50% da Armacero Ltda., em Santiago, empresa que atua, além da comercialização de<br />

produtos siderúrgicos, no serviço de corte e dobra de barras e vergalhões para a construção civil.<br />

No final de dezembro, a <strong>Gerdau</strong> ampliou sua participação de 21,8% para 51,8% na Dona Francisca Energética<br />

S.A. ao adquirir a totalidade da participação da Inepar Energia S.A. nessa empresa. De acordo com o contrato<br />

firmado, o preço da transação é de R$ 20,0 milhões, acrescido do valor líquido a receber correspondente à<br />

participação da Inepar Energia S.A. em créditos detidos pela Dona Francisca Energética S.A. junto ao MAE –<br />

Mercado Atacadista de Energia Elétrica em 30.09.2002.<br />

Na América do Norte, a <strong>Gerdau</strong> concluiu, em 22 de outubro, o processo de fusão das suas operações (Courtice<br />

Steel, MRM e AmeriSteel) com as da Co-Steel Inc., do Canadá, formando-se, assim, a <strong>Gerdau</strong> Ameristeel<br />

Corporation. Com a conclusão de tal operação, a <strong>Gerdau</strong> passou a ter uma atuação mais forte nos mercados<br />

dos Estados Unidos e do Canadá.<br />

Em 2003 a <strong>Gerdau</strong> anunciou os seguintes investimentos:<br />

GERDAU USIBA AMPLIA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE AÇO EM 20% E DE LAMINADOS<br />

EM 25%<br />

O novo programa de investimentos de R$ 110 milhões da <strong>Gerdau</strong> Usiba irá ampliar a capacidade instalada<br />

anual de aço em 20%, para 600 mil toneladas, e de laminados em 25%, alcançando a marca de 500 mil<br />

toneladas. A capacidade de produção de ferro-esponja, uma das principais matérias-primas do processo<br />

siderúrgico, também será expandida, em 33%, para 600 mil toneladas por ano. Os recursos serão destinados<br />

ainda para as áreas de trefilaria e meio amb iente.<br />

A unidade, atualmente a única planta de redução direta no País, está posicionada entre as siderúrgicas<br />

brasileiras mais produtivas. Iniciou a produção de aço em 1973 por iniciativa da Sudene para o<br />

aproveitamento do gás natural da região do recôncavo baiano. Nesse processo, o gás natural é utilizado como<br />

redutor, ao transformar o minério de ferro em ferro-esponja. Essa tecnologia permite alcançar níveis de<br />

qualidade superiores, reconhecidos internacionalmente. Em 1989, o Grupo assumiu o controle da siderúrgica,<br />

por meio do processo de privatização federal.<br />

07/01/2004 14:21:28 Pág: 241


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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO<br />

Redução Direta<br />

A instalação do sistema ZR envolve R$ 36 milhões em recursos e desempenha um papel fundamental na<br />

ampliação da capacidade de produção do ferro-esponja.<br />

Aciaria<br />

Na aciaria - onde o aço é produzido a partir do ferro-esponja e da sucata -, será implantado um novo<br />

lingotamento contínuo. O equipamento, utilizado para a solidificação do aço líquido em tarugos, irá ampliar a<br />

qualidade e a linha dos produtos, melhorar a produtividade, além de contribuir para o aumento da capacidade<br />

de produção de aço bruto.<br />

Laminação<br />

Na laminação, área de transformação do aço em produtos siderúrgicos, o destaque será a incorporação das<br />

tecnologias sizing mill e multi-slitting. A tecnologia sizing mill, utilizada para a produção de fio-máquina,<br />

permite alcançar uma maior precisão milimétrica em relação ao tamanho do produto. Também amplia a<br />

velocidade final de laminação para 105 metros por segundo, um acréscimo de 10%. Já o uso da tecnologia<br />

multi-slitting agrega mais produtividade no processo de fabricação de vergalhões GG 50.<br />

Trefila<br />

A capacidade de produção da trefila será duplicada a partir da instalação de novos equipamentos, expandindo<br />

a oferta de produtos com maior valor agregado, voltados para atender à construção civil.<br />

Meio Ambiente<br />

O conjunto de investimentos na área ambiental alcança 19% do total, chegando a R$ 21 milhões. O projeto<br />

prevê a ampliação do sistema de despoeiramento na redução direta para atender ao aumento de capacidade de<br />

produção na área e também a modernização do equipamento na aciaria. Ambos filtram com alta eficiência as<br />

partículas sólidas e gases gerados em cada etapa de produção.<br />

As águas industriais são totalmente recirculadas e tratadas por um sistema em circuito fechado, cuja<br />

tecnologia será modernizada dentro do novo ciclo de investimentos. Ainda está previsto o replantio de 30 mil<br />

árvores na área verde de 321 hectares da unidade, equivalentes a 91% do espaço ocupado pela <strong>Gerdau</strong> Usiba.<br />

GERDAU INVESTE R$ 626 MILHÕES NO RIO GRANDE DO SUL<br />

O Grupo <strong>Gerdau</strong> irá investir R$ 626 milhões nos próximos quatro anos na modernização tecnológica das<br />

usinas siderúrgicas <strong>Gerdau</strong> Riograndense e <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini, ambas localizadas no Rio Grande do<br />

Sul. Deste total, R$ 348 milhões serão destinados à <strong>Gerdau</strong> Aços Finos Piratini, unidade produtora de aços<br />

especiais voltada para atender ao mercado interno. Sediada em Charqueadas, a unidade direciona 80% da sua<br />

produção para o setor automotivo.<br />

O principal investimento na planta industrial será a instalação de um conjunto de equipamentos na laminação,<br />

que irá contribuir para o aumento da capacidade instalada anual de produtos acabados em 200 mil toneladas,<br />

levando a usina para um total de 500 mil toneladas. Em 1992, quando o Grupo <strong>Gerdau</strong> passou a operar a<br />

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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO<br />

unidade, a produção anual era composta por aproximadamente 100 mil toneladas de aços especiais e 60 mil<br />

toneladas de aços comuns. Atualmente, 100% da sua produção é de aços especiais.<br />

Para a <strong>Gerdau</strong> Riograndense, estão programados R$ 278 milhões, sendo que o destaque será a instalação de<br />

um novo conjunto de trefilarias. Como resultado, haverá uma melhoria da qualidade na linha de produtos com<br />

maior valor agregado - arames ovalados para a pecuária e arames para cultura aérea destinados à fruticultura.<br />

Investimentos em sistemas de automação reforçam práticas de qualidade total nas usinas<br />

Do total de investimentos, 13% será direcionado para a implantação de novos sistemas de automação nas duas<br />

unidades, como o projeto MES - Manufacturing Execution System, que garante uma visão completa sobre<br />

todas as etapas do processo produtivo, permitindo um acompanhamento detalhado nas áreas gerencial e<br />

industrial. O aporte de recursos inclui ainda a instalação de tecnologias complementares à plataforma de<br />

gestão integrada SAP R/3, como, por exemplo, melhorias no Sistema de Identificação de Produtos (SIP),<br />

assegurando qualidade e exatidão no processo de expedição de produtos, com a utilização de leitores de<br />

códigos de barras. Também está programada a adequação da infra-estrutura à nova configuração tecnológica<br />

das plantas, além da capacitação técnica dos colaboradores que operarão os sistemas.<br />

Na área ambiental, os investimentos nas usinas somam R$ 38 milhões e estão voltados principalmente para a<br />

adequação dos sistemas de proteção atmosférica e das águas às novas capacidades de produção<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Ecoeficiência e desenvolvimento sustentável<br />

A <strong>Gerdau</strong> segue os princípios da ecoeficiência e do desenvolvimento sustentável, com uma política orientada<br />

para a responsabilidade social de preservação ambiental e de desenvolvimento econômico. Dentro da cultura<br />

de sustentabilidade, ela se destaca pela sua posição de liderança na reciclagem da sucata e pela política de<br />

reaproveitamento dos subprodutos decorrentes da produção do aço. Isto significa que a Empresa contribui na<br />

limpeza do meio ambiente, poupando os recursos naturais e conservando energia. Além disso, destina<br />

investimentos permanentes em tecnologias de ponta e capacitação das equipes.<br />

Grande volume de recursos está sendo destinado para a implantação de novos e modernos sistemas de<br />

despoeiramento nas usinas, com tecnologia que elimina as emissões atmosféricas. Em todas as unidades,<br />

multiplicam-se iniciativas como: adoção de sistemas fechados de recirculação das águas industriais, lagoas de<br />

separação dos sólidos dos efluentes líquidos, isolamento acústico de diversos pavilhões e melhoria dos<br />

sistemas de tratamento de efluentes líquidos.<br />

Política de Gestão Ambiental<br />

Satisfazer as necessidades de conservação do meio ambiente buscando a melhoria contínua dos nossos<br />

processos dentro dos conceitos do desenvolvimento sustentado.<br />

Compartilhar com todos os colaboradores a responsabilidade e o comprometimento com o Sistema de Gestão<br />

Ambiental - SGA.<br />

Garantir a performance ambiental dos tratamentos realizados, de forma adequada e permanente.<br />

Manter consistente atendimento às exigências da legislação ambiental vigente.<br />

Tratar planejadamente as potenciais fontes de poluição do ar, da água e do solo, em conformidade com o<br />

plano de ação definido pelo SGA.<br />

Priorizar a seqüência nos resíduos industriais: não gerar, reduzir, reutilizar, reciclar e dispor adequadamente.<br />

Sistema de Gestão Ambiental<br />

Todas as usinas <strong>Gerdau</strong> operam dentro dos parâmetros do Sistema de Gestão Ambiental - SGA, que define<br />

suas práticas na preservação do meio ambiente. Formulado nos moldes da norma ISO 14000, o SGA permite<br />

o acompanhamento e gerenciamento dos resultados obtidos pelas unidades e promove a busca pela melhoria<br />

contínua de forma compartilhada com todos os colaboradores.<br />

Somente nos últimos 10 anos, o Grupo <strong>Gerdau</strong> investiu mais de R$ 300 milhões em tecnologias na área<br />

ambiental.<br />

Pioneiro na siderurgia brasileira desenvolveu um programa de diagnóstico e monitoramento ambiental que irá<br />

servir de referência técnica para o setor.<br />

<strong>Gerdau</strong> construindo e reciclando o Brasil<br />

Líder em reciclagem na América Latina, a <strong>Gerdau</strong> utiliza a sucata como principal insumo, juntamente com o<br />

ferro gusa e o ferro esponja, reaproveitando mais de 2 milhões de toneladas por ano no Brasil. Fogões e<br />

refrigeradores velhos, partes de veículos, resíduos industriais, móveis e latinhas de aço; enfim, objetos que<br />

podem ser obsoletos para a sociedade transformam-se em matéria-prima para a Empresa. Vale lembrar que 1<br />

tonelada de aço produzida com sucata consome apenas um terço da energia que é utilizada para gerar a<br />

mesma quantidade de aço a partir do minério de ferro.<br />

A <strong>Gerdau</strong> atua diretamente na compra de sucata nas indústrias, com qualidade diferenciada na prestação de<br />

serviços, por meio de uma estrutura de trabalho altamente especializada, com pessoal treinado e equipamentos<br />

sofisticados. Sua área de engenharia de sucata está preparada para avaliar, orientar e implantar processos de<br />

captação de sucata que atendam às necessidades de seus fornecedores.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

A <strong>Gerdau</strong> opera com depósitos localizados em pontos estratégicos do País e com centros de reciclagem em<br />

todas as suas unidades industriais, contando com equipamentos que possuem a tecnologia mais avançada no<br />

processamento de sucata. Um deles, o Mega Shredder, iniciou suas operações em 1999 na <strong>Gerdau</strong> Cosigua<br />

(RJ) e é capaz de triturar 300 carros por hora.<br />

07/01/2004 14:21:35 Pág: 245


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

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16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO<br />

1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIMÔNIO 4 - % LUCRO 5 - PROVISÃO 6 - VALOR<br />

LÍQUIDO<br />

LÍQUIDO<br />

(Reais Mil)<br />

01 TRABALHISTA 0,00 0,00<br />

0<br />

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00<br />

0<br />

03 OUTRAS 0,00 0,00<br />

0<br />

07/01/2004 14:21:44 Pág: 246


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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS<br />

Durante o exercício de 2002, a Empresa aplicou parte das suas sobras de caixa e buscou parte das suas necessidades de<br />

recursos com as suas coligadas, cujos valores são remunerados/onerados pela taxa média ponderada de captação no mercado.<br />

Eventuais transações comerciais entre empresas relacionadas são realizadas nos mesmos prazos e condições que as realizadas<br />

com terceiros não relacionados.<br />

O saldo dessas transações financeiras, lançadas nas rubricas "Créditos com Pessoas Ligadas" e “Dívidas com Pessoas<br />

Ligadas” do DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas, apresentava a seguinte composição:<br />

a) COMPOSIÇÃO DOS SALDOS DE MÚTUOS (Em milhares de reais)<br />

Ativos<br />

Empresa<br />

Consolidado<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Fundação <strong>Gerdau</strong> 7.925 7.652 7.867 7.815<br />

Sipar Aceros S.A. 12.366 - 7.636 -<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda. e outros (4.894) 27.107 (7.918) 20.278<br />

Seiva S.A. - Florestas e Indústrias (264) (1.626) - -<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda. (2.786) 1.601 - -<br />

Florestal Rio Largo Ltda. (3.522) (1.139) - -<br />

Total ativo 8.825 33.595 7.585 28.093<br />

Passivos<br />

GTL Equity Investments Corp. (88.064) - - -<br />

GTL Financial Corp. (960.361) - - -<br />

Total passivo (1.048.425) - - -<br />

Receitas (despesas) financeiras (203.403) 4.694 (394) 5.978<br />

Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela taxa média ponderada de captação no mercado. Os<br />

contratos com empresas no exterior são atualizados por encargos (LIBOR + 3% a.a) mais variação cambial.<br />

Em virtude da união das operações da Co-Steel Inc. e das empresas <strong>Gerdau</strong> na América do Norte, a Companhia assumiu<br />

financiamentos que foram tomados por controladas no Canadá, por ocasião da aquisição da Ameristeel Corp., no montante de<br />

US$ 266 milhões, correspondentes, em 31 de dezembro de 2002, a R$ 960 milhões. A assunção de dívida se deu na forma de<br />

capitalização da Holding controladora da empresa resultante dessa união.<br />

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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS<br />

b) OPERAÇÕES COMERCIAIS (Em milhares de reais)<br />

Vendas<br />

Empresa - 2002<br />

Contas Contas<br />

a a<br />

Empresa - 2001<br />

Compras/<br />

receber pagar Vendas despesas<br />

Compras/<br />

despesas<br />

Contas<br />

a<br />

receber<br />

Contas<br />

a<br />

pagar<br />

Armafer Serviços de Construção Ltda. 71 - 12 - 12 - - -<br />

Aço Minas Gerais S.A. - Açominas 5.246 146.031 689 7.312 137 113.328 - 7.351<br />

Sociedad Industrial Puntana S.A. - SIPSA - - - - 592 - 29 -<br />

<strong>Gerdau</strong> Laisa S.A. 1.579 - 194 - 4.689 - 632 -<br />

<strong>Gerdau</strong> Aza S.A. 3.247 - 49 - 3.639 - 398 -<br />

Sipar Aceros S.A. 12.903 - 9.254 - 19.015 - 4.026 -<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> Empreendimentos Ltda. (*) - 600 - - - 600 - -<br />

Indac - Ind. Adm. e Comércio S.A. (**) - 7.096 - - - 11.686 - -<br />

As transações de compras e vendas de insumos e produtos, são efetuadas em condições e prazos iguais às transações com<br />

terceiros não relacionados.<br />

(*) Pagamentos pelo uso da marca <strong>Gerdau</strong>.<br />

(**) Pagamentos de garantias por avais de financiamentos.<br />

07/01/2004 14:21:53 Pág: 248


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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS<br />

07/01/2004 14:21:53 Pág: 249


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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

GERDAU S.A.<br />

CNPJ nº 33.611.500/0001-19<br />

NIRE Nº 33300032266<br />

Companhia Aberta<br />

ESTATUTO SOCIAL<br />

CAPÍTULO I - DA SEDE, FINS E DURAÇÃO: Art. 1º - A GERDAU S.A., com sede e foro na Cidade do<br />

Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, reger-se-á por este Estatuto e pela legislação aplicável às sociedades<br />

anônimas. Art. 2º - A Companhia, que terá prazo de duração indeterminado, tem por objeto principal a<br />

indústria e o comércio de produtos siderúrgicos e/ou metalúrgicos, sendo as usinas integradas, ou não, com<br />

porto. A Companhia poderá exercer quaisquer outras atividades comerciais ou industriais relacionadas com o<br />

objeto principal, inclusive a pesquis a, a lavra e a industrialização e a comercialização de minérios, elaboração,<br />

execução e administração de projetos de florestamento e reflorestamento, bem como ou comércio, a<br />

exportação e importação de bens de/ou para sua indústria e comércio a transformação de florestas em carvão<br />

vegetal, o transporte de bens de sua indústria e as atividades de operador portuário, de que trata a Lei nº 8.630,<br />

de 25.02.93. Parágrafo único - Terão os seguintes títulos os estabelecimentos da Sociedade que têm por objeto<br />

principal a indústria e o comércio de produtos de aços longos: os situados no Estado do Rio de Janeiro,<br />

Municípios do Rio de Janeiro e São Gonçalo, “GERDAU COSÍGUA”; os situados no Estado do Rio Grande<br />

do Sul, Município de Charqueadas, “GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI”; Municípios de Sapucaia do Sul e<br />

São Leopoldo, “GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE”; os situados no Estado do Paraná,<br />

Municípios de Curitiba e Araucária, “GERDAU GUAÍRA”; os situados no Estado da Bahia, Município de<br />

Simões Filho, “GERDAU USIBA”; o situado no Estado do Ceará, Município de Maracanaú, “GERDAU<br />

SIDERÚRGICA CEARENSE”; os situados no Estado de Pernambuco, Município de Recife, “GERDAU<br />

AÇONORTE”; o estabelecimento situado no Estado de São Paulo, Município de Guarulhos, que se dedica à<br />

produção de telas soldadas terá como título “GERDAU TELCON”. Os estabelecimentos que se dedicam<br />

exclusivamente ao comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos em geral e ou ao<br />

beneficiamento desses produtos, localizados em todo o território nacional, terão como título “COMERCIAL<br />

GERDAU”; à exceção do estabelecimento localizado no Estado da Bahia, Município de Salvador, na Rua<br />

Uruguai, 159-A, parte, Bairro Uruguai que terá como título “LBH”. Art. 3º - A Companhia poderá abrir e<br />

manter sucursais, filiais , agências e escritórios, no País e no exterior, bem como participar de outras<br />

sociedades.<br />

CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL: Art. 4º - O capital social é de R$ 1.735.656.174,86, (um bilhão e<br />

setecentos e trinta e cinco milhões, seiscentos e cinqüenta e seis mil, cento e setenta e quatro reais e oitenta e<br />

seis centavos), dividido em 51.468.224 (cinqüenta e um milhões, quatrocentos e sessenta e oito mil, duzentos<br />

e vinte e quatro) ações ordinárias e 96.885.787 (noventa e seis milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil,<br />

setecentos e oitenta e sete) ações preferenciais, sem valor nominal. § 1º - O Conselho de Administração<br />

poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações, inclusive mediante a<br />

capitalização de lucros e reservas, com a observância do disposto no presente estatuto, até o limite autorizado<br />

de 240.000.000 (duzentos e quarenta milhões) ações ordinárias e 480.000.000 (quatrocentos oitenta milhões)<br />

ações preferenciais. § 2º - Dentro do limite do capital autorizado, poderá o Conselho de Administração, com<br />

base em plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações aos administradores,<br />

empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedades sob seu controle. § 3º -<br />

Os aumentos de capital da Sociedade poderão compreender ações ordinárias ou preferenciais, ou somente de<br />

um tipo, sem guardar proporção entre as ações de cada espécie ou classe, observando-se, quanto às<br />

preferenciais, o limite máximo previsto em Lei. § 4º - O direito de preferência deverá ser exercido no prazo<br />

decadencial de 30 (trinta) dias, excluído esse quando se tratar de emissão de ações ou valores mobiliários<br />

conversíveis em ações, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública,<br />

ou ainda, permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, hipóteses em que o Conselho de<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

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00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

Administração assegurará aos acionistas prioridade de subscrição dos valores mobiliários, no prazo<br />

decadencial não inferior a 10 (dez) dias. § 5º - A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações<br />

da Assembléia Geral. § 6º - As ações da sociedade, independentemente de espécie ou classe, participarão<br />

de forma idêntica nos lucros sociais e no direito de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação de<br />

controle, sendo-lhes assegurado preço igual ao valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de<br />

controle. As ações preferenciais não terão direito de voto e não poderão ser resgatadas, tendo, além do direito<br />

antes mencionado, as seguintes preferências e vantagens: a) Direito de participar proporcionalmente do<br />

dividendo obrigatório correspondente a, pelo menos, 30% (trinta por cento) do lucro líquido do exercício,<br />

calculado na forma do § 4º do artigo 19; e b) Preferência no reembolso do Capital, até o valor de sua<br />

participação ideal no capital social, por eventual liquidação da Sociedade, sendo, a seguir, reembolsadas as<br />

ações ordinárias até o valor de sua respectiva participação ideal no capital social; o saldo restante será<br />

distribuído em igualdade de condições entre as ações ordinárias e preferenciais. § 7º - As ações da Sociedade<br />

serão da forma escritural. § 8º - As ações serão mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, no<br />

Banco Itaú S.A, sem a emissão de certificados. § 9º - A Sociedade poderá cobrar o custo de transferência da<br />

propriedade das ações escriturais, observados os limites máximos fixados pela Comissão de Valores<br />

Mobiliários. § 10º - A Sociedade poderá suspender, por períodos que não ultrapassem, cada um, quinze dias,<br />

nem o total de noventa dias durante o ano, os serviços de transferência de ações.<br />

CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO –<br />

SEÇÃO I - NORMAS GERAIS : Art. 5º - A Administração da Companhia incumbe ao Conselho de<br />

Administração e à Diretoria. § 1º - A investidura de cada um dos membros eleitos do Conselho de<br />

Administração ou da Diretoria far-se-á mediante termo lavrado em livro próprio, independentemente de<br />

caução. § 2º - A remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria será fixada pela<br />

Assembléia Geral, podendo ser votada individual ou globalmente, cabendo ao Conselho de Administração,<br />

nesse último caso, deliberar sobre sua distribuição. A Assembléia poderá determinar que o Presidente e os<br />

membros do Conselho de Administração, que indicar, recebam remuneração até a que for fixada para o<br />

Diretor Presidente.<br />

SEÇÃO II - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Art. 6º - O Conselho de Administração é um<br />

órgão de deliberação colegiada, composto de 3 (três) a 10 (dez) membros efetivos e até 10 (dez) membros<br />

suplentes, a critério da Assembléia Geral que os eleger, acionistas, com mandato de 1 (um) ano, facultada a<br />

reeleição. § 1º - A Assembléia Geral determinará, antes da eleição dos membros do Conselho de<br />

Administração, o número de membros efetivos e o número de membros suplentes a serem eleitos. Esses<br />

números podem não coincidir. Caso eleitos, os suplentes substituirão os efetivos na ordem estabelecida pela<br />

Assembléia que os eleger. O membro suplente, que exerça cumulativamente cargo de Diretor, ficará<br />

automaticamente impedido do exercício simultâneo desse cargo durante o período em que vier a substituir o<br />

membro efetivo se, pelo fato do exercício simultâneo, vier a ser excedido o limite legal da cumulação. Em<br />

caso de vacância e não havendo suplentes, o substituto será nomeado pelos conselheiros remanescentes e<br />

servirá até a primeira Assembléia Geral. § 2º - A Assembléia Geral designará, dentre os conselheiros eleitos,<br />

um Presidente e até quatro Vice-Presidentes, que substituirão o titular de acordo com a respectiva ordem de<br />

nomeação. § 3º - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que o exigirem os interesses sociais e pelo<br />

menos a cada seis meses, observada a antecedência mínima de 24 horas para a primeira convocação, salvo nas<br />

hipóteses de manifesta urgência, cabendo a iniciativa da convocação ao Presidente do Conselho ou a maioria<br />

dos seus membros. § 4º - As reuniões do Conselho de Administração considerar-se-ão instaladas em primeira<br />

convocação com a presença da maioria de seus membros e em segunda convocação com qualquer número,<br />

sendo presididas pelo Presidente, na sua falta, por qualquer dos Vice-Presidentes e, na falta destes, por<br />

qualquer dos demais membros do Conselho de Administração. As deliberações serão tomadas pela maioria<br />

dos presentes, cabendo ao Presidente ou substituto o voto de qualidade, permitido a todos o voto antecipado<br />

por escrito. As deliberações constarão de atas lavradas em livro próprio. § 5º - Além das atribuições<br />

decorrentes de outros preceitos do presente Estatuto ou da Lei, incumbe ao Conselho de Administração: (a)<br />

fixar a orientação geral dos negócios sociais; (b) aprovar o planejamento estratégico, bem como os<br />

planejamentos de longo prazo e anuais da Companhia; (c) aprovar os programas de expansão e de<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

investimentos, considerando os riscos envolvidos e retornos esperados; (d) definir a política que orientará as<br />

relações com investidores e mercado de capitais; (e) estabelecer critérios para o controle do desempenho<br />

empresarial da Companhia; (f) eleger e destituir os Diretores da Companhia, dar-lhes substitutos em caso de<br />

vacância, fixar-lhes as atribuições e avaliar seus desempenhos; (g) estabelecer a remuneração individual dos<br />

administradores da Companhia, caso a Assembléia Geral tenha fixado montante global, e propor à<br />

Assembléia deliberar a participação dos mesmos nos lucros sociais, observado o que, a respeito, dispõem a lei<br />

e o presente estatuto; (h) aprovar alterações relevantes na estrutura organizacional da Companhia, necessárias<br />

ao suporte às estratégias definidas; (i) fiscalizar a gestão dos negócios sociais pelos Diretores e zelar pelo<br />

estrito cumprimento das decisões dos órgãos da Companhia; examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis<br />

da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros<br />

atos; (j) deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral; (k) manifestar-se sobre o relatório da<br />

Administração e as contas da Diretoria; (l) escolher e destituir os auditores independentes; (m) autorizar a<br />

negociação, pela Companhia, de ações de sua própria emissão; (n) autorizar a emissão de títulos de crédito<br />

para distribuição pública; (o) autorizar o pagamento de juros a título de remuneração do capital próprio, bem<br />

como sua integração ao valor dos dividendos do exercício; (p) autorizar a participação em outras sociedades,<br />

bem assim, a formação de consórcios, “joint ventures” e alianças estratégicas, no País e no exterior; (q) fixar<br />

diretrizes a serem observadas pelos representantes da Companhia em quaisquer reuniões de grupo de controle<br />

e ou de quotistas ou Assembléias Gerais de empresas coligadas ou controladas, ou outras que envolvam<br />

consórcios, “joint ventures” ou alianças estratégicas de que a Companhia participe; (r) fixar periodicamente<br />

critérios de valor envolvido, tempo de duração, extensão de efeitos e outros, pelos quais determinados atos<br />

societários, inclusive empréstimos ativos ou passivos, só possam ser praticados por um ou mais dentre os<br />

membros da Diretoria, ou após sua prévia autorização ou do Comitê Executivo; (s) autorizar a prática de atos<br />

que impliquem em alienar, mesmo fiduciariamente, ou onerar bens sociais do ativo permanente, inclusive<br />

hipotecar, empenhar, caucionar, dar em anticrese, dar aval ou fiança, confessar, renunciar a direito, transigir,<br />

acordar, estabelecer ainda, quando julgar conveniente, quais dentre os membros da Diretoria deverão praticar<br />

o ato autorizado; (t) autorizar, enquanto não estabelecidos os critérios a que se refere a letra r supra, a tomada<br />

de empréstimos pela Companhia, bem como a concessão de empréstimos ou outros créditos, inclusive a<br />

funcionários e membros dos órgãos sociais; (u) fortalecer e zelar pela imagem institucional da Companhia; (v)<br />

deliberar sobre a prática de qualquer ato de gestão extraordinária não compreendido na competência privativa<br />

da Assembléia Geral. § 6º - O Conselho de Administração poderá atribuir a seu Presidente e ou a qualquer de<br />

seus Vice-Presidentes ou, ainda, qualquer de seus membros, que indicar, o acompanhamento sistemático dos<br />

negócios sociais, de modo a assegurar a consecução plena dos objetivos da Companhia e o cumprimento das<br />

decisões do próprio Conselho de Administração. § 7º - O Conselho poderá deliberar a criação de comitês<br />

específicos, a ele vinculados, a serem integrados por um ou mais dentre os seus membros, com ou sem a<br />

participação de Diretores, empregados da Companhia, ou terceiros contratados, com o fim de coordenar e ou<br />

orientar determinados processos ou operações sociais.<br />

SEÇÃO III - DA DIRETORIA: Art. 7º - A Diretoria se compõe de: (a) um Diretor Presidente; (b) dois a<br />

dez Diretores Vice-Presidentes; e (c) um a vinte e cinco Diretores, sem designação especial. § 1º - Os<br />

Diretores, pessoas físicas residentes no País, Acionistas ou não, serão eleitos pelo Conselho de<br />

Administração, com mandato de um ano. § 2º - A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, nas ocasiões por ela<br />

determinadas e, extraordinariamente, sempre que necessário ou conveniente, por convocação do Diretor<br />

Presidente ou qualquer dos Diretores Vice-Presidentes ou, ainda, por dois dentre seus membros. § 3º - As<br />

reuniões da Diretoria instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros, em primeira convocação. As<br />

deliberações serão tomadas por maioria de votos e constarão de atas lavradas em livro próprio. § 4º - Tanto<br />

para os fins do "quorum" de instalação quanto do "quorum" de deliberação, é admitido o voto escrito<br />

antecipado. O Presidente terá, nas reuniões, o voto de qualidade, além do seu próprio. Art. 8º - Compete à<br />

Diretoria praticar todos os atos necessários à consecução do objeto social e a responsabilidade pela adequada<br />

execução das deliberações dos órgãos sociais. Art. 9º - Os Diretores, sem prejuízo de suas funções<br />

individuais, agirão sob orientação do Comitê Executivo, órgão de deliberação colegiada, constituído pelo<br />

Diretor Presidente e pelos Diretores Vice-Presidentes para tanto especificamente designados pelo Conselho de<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

Administração. § 1º - Incumbe ao Comitê Executivo elaborar e submeter à aprovação do Conselho de<br />

Administração: (a) os planejamentos estratégicos, de longo prazo e anuais da Companhia, bem como seus<br />

programas de expansão e investimentos; (b) o portfólio de negócios da Companhia; (c) propostas de<br />

alterações relevantes na estrutura organizacional da Companhia, necessárias ao suporte às estratégias<br />

definidas pelo Conselho de Administração. § 2º - Incumbe, ainda, ao Comitê Executivo: (a) estabelecer as<br />

diretrizes básicas da ação executiva dos Diretores, e zelar pelo estrito cumprimento das mesmas; (b) fixar a<br />

estrutura administrativa da Companhia, obedecida a atribuição de funções dos Diretores; c) definir e<br />

sistematizar os processos e operações, aprovar suas políticas, estratégias e diretrizes, avaliando o respectivo<br />

desempenho por seus titulares, o grau de excelência alcançado e as técnicas de gestão empregadas; (d)<br />

estabelecer as políticas e práticas de remuneração de recursos humanos, inclusive participação nos lucros ou<br />

resultados; (e) orientar e prover a capacitação e desenvolvimento profissional aos executivos estratégicos,<br />

bem como cuidar de seus planos de sucessão; (f) dar cumprimento às metas estabelecidas pelo Conselho de<br />

Administração, submetendo-lhe os resultados obtidos; (g) submeter ao Conselho de Administração programas<br />

de expansão ou investimentos e responder pelos respectivos resultados; (h) autorizar a captação de recursos,<br />

contratação de empréstimos e financiamentos, no País ou no exterior, inclusive mediante a emissão de títulos<br />

e valores mobiliários, obedecidas as disposições legais pertinentes e o que, a respeito, vier a ser estabelecido<br />

pelo Conselho de Administração; (i) autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício dos<br />

empregados ou das comunidades de que participe a Companhia, inclusive doação de bens inservíveis, tendo<br />

em vista suas responsabilidades sociais; (j) acompanhar e controlar as atividades das empresas coligadas e<br />

controladas da Companhia; (k) instruir os representantes da Companhia nas reuniões de grupo de controle e<br />

de quotistas e nas Assembléias Gerais das empresas coligadas e controladas, em conformidade com as<br />

diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração; (l) autorizar a abertura de sucursais, filiais, agências e<br />

escritórios; (m) promover o intercâmbio de experiências e máxima sinergia entre os processos e operações da<br />

Companhia; (n) disseminar os valores e a cultura da Companhia para todos os níveis funcionais; (o) zelar e<br />

responder pela imagem institucional da Companhia; (p) resolver os casos omissos, desde que não<br />

compreendidos na competência da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração. § 3º - O Comitê<br />

Executivo reunir-se-á, ordinariamente, nas ocasiões por ele determinadas e extraordinariamente, sempre que<br />

necessário ou conveniente, por convocação do Diretor Presidente ou por dois dentre seus membros. § 4º - As<br />

reuniões do Comitê Executivo instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros, em primeira<br />

convocação. As deliberações serão tomadas por maioria de votos e constarão de atas lavradas em livro<br />

próprio. § 5º - Tanto para os fins do "quorum" de instalação quanto do "quorum" de deliberação, é admitido o<br />

voto escrito antecipado. O Presidente terá, nas reuniões, o voto de qualidade, além do seu próprio. § 6º - O<br />

Comitê Executivo encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas de suas reuniões e da Diretoria<br />

e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da Companhia. § 7º -<br />

Independentemente de sua participação no Comitê Executivo, cada membro do mesmo será responsável pela<br />

gestão dos processos e operações que lhe forem cometidos pelo Conselho de Administração. § 8º - O Comitê<br />

Executivo poderá deliberar a criação de comitês auxiliares, a serem integrados por um ou mais dentre os seus<br />

membros e ou os demais Diretores, empregados da Companhia e terceiros contratados, para promover o<br />

intercâmbio de experiências e a máxima sinergia entre as operações da Companhia, ou com o fito de<br />

coordenar, orientar, facilitar ou apoiar determinados processos ou operações. Art. 10 - Os Diretores, salvo<br />

casos excepcionais autorizados pelo Conselho de Administração (art.6º § 5º, s) ou pelo Comitê Executivo (art.<br />

9º, §§ 3º a 5º), exercerão seus cargos com dedicação integral de tempo e não darão aval, fiança, nem de<br />

qualquer forma garantirão dívidas de terceiros. Art. 11 - Compete aos Diretores representar a Companhia<br />

ativa e passivamente em juízo ou fora dele, observadas as disposições legais ou estatutárias pertinentes e as<br />

deliberações tomadas pelos órgãos sociais. Art. 12 - Como regra geral e ressalvados os casos objeto dos<br />

parágrafos subseqüentes, a Companhia se obriga validamente sempre que representada por 2 (dois) membros<br />

quaisquer da Diretoria, ou ainda, 1 (um) membro da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois) procuradores,<br />

no limite dos respectivos mandatos. § 1º - Os atos para cuja prática o presente Estatuto exija autorização<br />

prévia do Conselho de Administração ou do Comitê Executivo só poderão ser praticados uma vez preenchida<br />

tal condição preliminar. § 2º - A Companhia poderá ser representada por apenas 1 (um) membro da Diretoria<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

ou 1 (um) procurador, quando se tratar de receber e dar quitação de valores que sejam devidos à Companhia,<br />

emitir e negociar, inclusive endossar e descontar, duplicatas relativas às suas vendas, bem como nos casos de<br />

correspondência que não crie obrigações para a Companhia e da prática de atos de simples rotina<br />

administrativa, inclusive os praticados perante repartições públicas em geral, autarquias, empresas públicas,<br />

sociedades de economia mista, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, IAPAS, FGTS e seus bancos<br />

arrecadadores, e outros de idêntica natureza. § 3º - O Conselho de Administração e o Comitê Executivo<br />

poderão autorizar a prática de atos que vinculem a Companhia, por apenas um dos Diretores ou um<br />

procurador, ou ainda, pela adoção de critérios de limitação de competência, restringir, em determinados casos,<br />

a representação da Companhia a apenas um Diretor ou um procurador. § 4º - Na constituição de<br />

procuradores, observar-se-ão as seguintes regras: (a) todas as procurações terão de ser previamente aprovadas<br />

pelo Comitê Executivo, ou, então, outorgadas, em conjunto, por dois de seus membros ou por dois Diretores<br />

pelo Comitê designados; (b) quando o mandato tiver por objeto a prática de atos que dependam de prévia<br />

autorização do Conselho da Administração ou do Comitê Executivo, a sua outorga ficará expressamente<br />

condicionada à obtenção dessa autorização; c) exceto nos casos de representação judicial ou similar, em que<br />

seja da essência do mandato o seu exercício até o encerramento da questão ou do processo, todas as demais<br />

procurações serão por prazo certo, não superior a um ano, e terão poderes limitados.§ 5º - Serão nulos e não<br />

gerarão responsabilidades para a Companhia os atos praticados em desconformidade às regras dos parágrafos<br />

precedentes.<br />

CAPÍTULO IV - DO CONSELHO FISCAL. Art. 13 - O Conselho Fiscal será composto de, no mínimo, 3<br />

(três) e, no máximo, 5 (cinco) membros efetivos e de suplentes em igual número, acionistas ou não,<br />

instalando-o e elegendo-o em Assembléia Geral, a pedido dos acionistas, nos termos da Lei. Parágrafo<br />

Único - Quando em funcionamento, o Conselho Fiscal exercerá as atribuições e poderes conferidos pela Lei,<br />

bem como estabelecerá, por deliberação majoritária, o respectivo regimento interno.<br />

CAPÍTULO V - DA ASSEMBLÉIA GERAL. Art. 14 - A Assembléia Geral, convocada e instalada na<br />

forma da lei e deste capítulo, tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia, e<br />

tomar as resoluções que julgar convenientes à defesa e ao desenvolvimento da Companhia. Art. 15 - A<br />

Assembléia Geral será instalada por um Diretor, ou, na sua ausência, por um Acionista presente, sendo<br />

presidida e secretariada por Acionistas escolhidos na ocasião. § 1º - A Sociedade poderá exigir, em prazo<br />

fixado no anúncio de convocação, o depósito de comprovante de titularidade de ações, expedido pela<br />

instituição financeira depositária dos mesmos, assim como suspender, pelo mesmo período, os serviços de<br />

transferência e desdobramento de ações. § 2º - Ressalvados os casos para os quais a lei determine "quorum"<br />

qualificado, as deliberações da Assembléia serão tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando<br />

os votos em branco. Art. 16 - Dos trabalhos e das deliberações da Assembléia Geral serão lavradas atas em<br />

livro próprio, com os elementos, indicações, requisitos e assinaturas exigidas em lei. Art. 17 - A Assembléia<br />

Geral será Ordinária ou Extraordinária conforme a matéria sobre a qual versar. A Assembléia Geral Ordinária<br />

e a Assembléia Geral Extraordinária poderão ser cumulativamente convocadas e realizadas no mesmo local,<br />

data e hora, instrumentadas em ata única. Art. 18 - A Assembléia Geral Ordinária deverá se realizar no<br />

prazo da lei e terá por objeto. I. tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as<br />

demonstrações financeiras. II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de<br />

dividendos; III. eleger os membros do Conselho de Administração e, quando for o caso, do Conselho Fiscal;<br />

IV. aprovar a correção da expressão monetária do Capital Social.<br />

CAPÍTULO VI – DO EXERCÍCIO SOCIAL. Art. 19 – O exercício social se inicia a 1º de janeiro e se<br />

encerra a 31 de dezembro de cada ano. § 1º - Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com<br />

observância dos preceitos legais pertinentes, as seguintes demonstrações financeiras: I. balanço patrimonial;<br />

II. demonstração das mutações do patrimônio líquido; III.demonstração do resultado do exercício; e<br />

IV.demonstração das origens e aplicações de recursos. § 2º - Juntamente com as demonstrações financeiras<br />

do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a<br />

destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto neste Estatuto e na Lei. § 3º - O<br />

Conselho de Administração poderá propor, e a Assembléia deliberar, deduzir do lucro líquido do exercício,<br />

uma parcela de ao menos cinco por cento para a constituição de uma Reserva para Investimentos e Capital de<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

Giro, que obedecerá aos seguintes princípios: (a) sua constituição não prejudicará o direito dos Acionistas<br />

preferenciais de receber o dividendo mínimo a que fizerem jus, nem prejudicará o pagamento do dividendo<br />

obrigatório previsto no § 4º, infra; (b) seu saldo, em conjunto com o saldo das demais reservas de lucros,<br />

exceto as reservas para contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social, sob pena<br />

de capitalização ou distribuição em dinheiro do excesso; c) a reserva tem por finalidade assegurar<br />

investimentos em bens do ativo permanente, ou acréscimos do capital de giro, inclusive através de<br />

amortização das dívidas da Companhia, independentemente das retenções de lucro vinculadas ao orçamento<br />

de capital, e seu saldo poderá ser utilizado: (i) na absorção de prejuízos, sempre que necessário; (ii) na<br />

distribuição de dividendos, a qualquer momento; (iii) nas operações de resgate, reembolso ou compra de<br />

ações, autorizadas por lei; (iv) na incorporação ao Capital Social, inclusive mediante bonificações em ações<br />

novas. § 4º - Os Acionistas terão direito a receber em cada exercício, a título de dividendo, um percentual do<br />

lucro líquido, obedecido ao mínimo obrigatório de 30% sobre aquele lucro líquido, com os seguintes<br />

reajustes: (I) o acréscimo das seguintes importâncias: - resultantes da reversão, no exercício, de reservas para<br />

contingências, anteriormente formadas; - resultantes da realização, no exercício, de lucros que tenham sido<br />

transferidos anteriormente para a reserva de lucros a realizar; - resultantes da realização, no exercício, do<br />

aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrado como reserva de<br />

reavaliação; (ii) o decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva legal, de<br />

reservas para contingências e da reserva de lucros a realizar. § 5º - Integram o dividendo obrigatório o<br />

dividendo preferencial e o pago à conta de reservas de lucros preexistentes ou com base em balanços<br />

semestrais ou intermediários, a menos que doutra forma estabelecido pela Assembléia Geral ou pelo Conselho<br />

de Administração. § 6º - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria fazem jus a uma<br />

participação no lucro da Companhia, a ser deliberada pela Assembléia, observados os limites de lei. É<br />

condição para o pagamento de tal participação a atribuição aos Acionistas do dividendo obrigatório a que se<br />

refere o § 4º, supra. Sempre que for levantado balanço semestral e com base nele forem pagos dividendos<br />

intermediários em valor ao menos igual a 30% (trinta por cento) sobre o lucro líquido do período, calculado<br />

nos termos do referido § 4º, poderá ser paga, por deliberação do Conselho de Administração, aos<br />

administradores participação no lucro semestral, "ad referendum" da Assembléia Geral. § 7º - Sempre que o<br />

dividendo obrigatório for pago por conta de reservas de lucros preexistentes, parcela do lucro do exercício,<br />

equivalente ao dividendo pago, será apropriada à recomposição da reserva utilizada. § 8º - O Conselho de<br />

Administração poderá declarar dividendos à conta de reservas de lucros preexistentes, ou à conta de lucros<br />

existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário. § 9º - A Assembléia Geral poderá deliberar a<br />

capitalização de reservas constituídas em balanços semestrais ou intermediários. § 10 - Os dividendos não<br />

reclamados em três anos prescrevem em favor da Companhia. § 11 - As ações preferenciais adquirirão o<br />

direito de voto se a Sociedade, pelo prazo de 3 (três) exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos<br />

mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o primeiro posterior pagamento de dividendos que a<br />

Sociedade vier a efetuar.<br />

CAPÍTULO VII - DA LIQUIDAÇÃO. Art. 20 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos<br />

em lei ou em virtude de deliberação da Assembléia Geral, cabendo a esta, em qualquer hipótese, estabelecer o<br />

modo de liquidação, eleger o liquidante e os membros do Conselho Fiscal, se deliberado o funcionamento no<br />

período de liquidação, fixando-lhes a remuneração.<br />

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IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

07/01/2004 14:22:04 Pág: 256


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

CONTROLADA/COLIGADA<br />

DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA.<br />

19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS<br />

1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS<br />

3 - VALOR DOS PEDIDOS NO 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO<br />

ÚLTIMO EXERCÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO<br />

(Reais Mil) (Reais Mil) (Reais Mil)<br />

99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 0<br />

07/01/2004 14:22:09 Pág: 257


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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA.<br />

A Empresa é uma “holding” e suas receitas são provenientes das participações nas controladas /<br />

coligadas Seiva S.A. Florestas e Indústrias e empresas <strong>Gerdau</strong> no exterior. Por tratar-se de uma<br />

“holding”, os quadros Operações com empresas relacionadas, Características do setor de atuação,<br />

Posicionamento no processo competitivo, Pedidos em carteira, Matérias-primas e fornecedores e<br />

Clientes principais por produto e/ou serviço deixaram de ser apresentados.<br />

O Balanço Patrimonial, as Demonstrações de Resultados e as Mutações do Patrimônio Líquido da<br />

Companhia estão incluídas nas demonstrações financeiras da <strong>Gerdau</strong> S.A., razão pela qual os<br />

quadros de Ativo e Passivo, Demonstração de Resultado do Exercício e Mutações do Patrimônio<br />

Líquido não foram preenchidos.<br />

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19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

Os tarugos da Açominas são vendidos principalmente para a indústria de aços longos,<br />

onde são produzidos vergalhões, barras, perfis e outros produtos siderúrgicos de maior<br />

valor agregado. Conseqüentemente, a demanda para produtos da Açominas é dirigida<br />

pela demanda nos setores de construção civil, na indústria metal-mecânica e no setor<br />

agrícola.<br />

A competitividade é baseada primeiramente na qualidade, preço e serviço. A Açominas<br />

acredita que tem importantes vantagens competitivas. De acordo com os estudos feitos<br />

pela empresa de consultoria Arthur D. Pouco, a Açominas é uma das produtoras com<br />

custos mais baixos de aço líquido, lingotes e tarugos no mundo. Mesmo após o custo de<br />

frete para América do Norte e Sudeste da Ásia, a Empresa tem custos competitivos em<br />

tais mercados para tarugos de alta qualidade.<br />

Em dezembro de 1994, foi concedida à Açominas a certificação de ISO 9001 para o<br />

sistema de qualidade total do projeto e a manufatura de placas, blocos e tarugos de aço<br />

especial e de carbono, tornando-se a primeira produtora de aço a possuir tal certificação<br />

no País.<br />

A Açominas tem a capacidade de produzir mais de 500 especificações diferentes de aço.<br />

Além disso, ela pode atender ordens especiais para clientes que requerem combinações<br />

químicas, especificações técnicas e classes diferenciadas de aço.<br />

A Açominas é a maior fornecedora mundial de tarugos, seu principal produto. Seus<br />

concorrentes incluem as seguintes companhias: BHP Steel, Austrália; Huta Katowice,<br />

Polônia; Hoogouvens Ijmuiden, Holanda; QIT, Canadá; ISCOR, África do Sul; Trinecke<br />

Zelezarny AS, República Tcheca; e Kosice, República Tcheca.<br />

Concorrentes de blocos incluem BHP Steel, Austrália e Huta Katowice, Polônia.<br />

Concorrentes de placas incluem: CST, Brasil; Ispat Mexicana S.A. de C.V., México;<br />

Pohang Iron and Steel Co. Ltd., Coréia do Sul; BHP Steel, Austrália; ISCOR, África do<br />

Sul; e Magnitogorsk Iron and Steel Works Combine, Rússia.<br />

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

00398-0<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

GERDAU S.A.<br />

33.611.500/0001-19<br />

CONTROLADA/COLIGADA<br />

DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS<br />

1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS<br />

3 - VALOR DOS PEDIDOS NO 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO<br />

ÚLTIMO EXERCÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO<br />

(Reais Mil) (Reais Mil) (Reais Mil)<br />

99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 0<br />

07/01/2004 14:22:28 Pág: 260


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19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

As principais matérias-primas utilizadas na Açominas são Minério de Ferro, Carvões Minerais, Calcário,<br />

Quartzo, Ferro-ligas, Sucata e Gusa sólido adquirido.<br />

O Minério de Ferro é adquirido na forma de finos e granulado, estando todos os fornecedores localizados a<br />

uma distancia inferior a 100 Km da Usina. Adicionalmente a essa localização privilegiada, os minérios são<br />

transportados por duas empresas ferroviárias, a CVRD e MRS Logística, numa proporção de 70% do<br />

consumo. Os demais 30% são transportados por rodovia, com fretes competitivos em função da curta<br />

distância das minas a Usina e alta velocidade na descarga nos pátios de estocagem da Empresa.<br />

Usualmente são adquiridos cerca de 15 diferentes tipos de Minérios de Ferro, de 9 a 10 fornecedores, de<br />

modo a se obter a qualidade desejada da mistura a ser sinterizada e se reduzir os riscos decorrentes da<br />

dependência de poucos fornecedores. As demais matérias -primas e os fundentes e escorificantes utilizados<br />

são também adquiridos na região da Usina, e também são transportados por via rodoviária e ferroviária.<br />

O coque de petróleo é adquirido da Petrobrás, geralmente proveniente da REGAP em Betim. Os Carvões<br />

Minerais são utilizados na fabricação do coque metalúrgico que é material fundamental para a redução do<br />

Sinter e Minério no Alto Forno para a obtenção do gusa líquido .<br />

Os Carvões Minerais utilizados devem atender a classificação clássica mundial que os caracteriza pelo teor de<br />

matérias voláteis que contêm e sua fluidez.<br />

Tipo de Carvão<br />

Alto Volátil<br />

Médio Volátil<br />

Baixo Volátil<br />

Soft<br />

Fontes<br />

USA, Austrália, China<br />

Austrália, Canadá, Polônia, China<br />

Canadá, Austrália<br />

Canadá, Austrália<br />

Como todos os Carvões Minerais são importados, a Açominas tem como política o desenvolvimento de novos<br />

tipos de carvões para utilização em sua Coqueria. Essa prática garante a manutenção do nível de qualidade da<br />

mistura a ser coqueificada, um custo competitivo e maior segurança no abastecimento. Outra estratégia<br />

extremamente importante na aquisição dos Carvões Minerais é a negociação conjunta de todas as siderúrgicas<br />

nacionais integradas a coque com os fornecedores internacionais. Essa estratégia garante um preço de compra<br />

mais competitivo devido ao maior volume negociado, viabiliza os embarques conjugados de carvões para<br />

mais de uma empresa, reduz o custo do frete e do estoque nas empresas.<br />

A Açominas dispõe de porto marítimo próprio para o desembarque e estocagem intermediária dos Carvões<br />

Minerais que utiliza, tendo também utilizado o <strong>Porto</strong> de Sepetiba. Essas facilidades propiciam à Empresa uma<br />

situação privilegiada em termos de custo e confiabilidade no abastecimento.<br />

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19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

A Açominas é praticamente a única fornecedora de blocos e tarugos no mercado interno, tendo um mercado<br />

bem definido e um alto grau de fidelidade dos seus clientes domésticos. O mercado de placas é mais<br />

competitivo, com participação da CST e, mais recentemente, da Cosipa. No mercado externo, a Açominas<br />

enfrenta grande concorrência de fornecedores do leste europeu (Rússia, Ucrânia, Itália e Japão) para produtos<br />

de maior qualidade. A empresa é altamente competitiva, pela tradição e qualidade de seus produtos, pela<br />

garantia dos prazos de entrega e pela assistência técnica prestada aos clientes. Em função dessas<br />

características, a lista de clientes da Açominas é bastante diversificada, contando com clientes tradicionais em<br />

todos os mercados nos quais atua.<br />

07/01/2004 14:22:42 Pág: 262


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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

Transações com partes relacionadas<br />

Os principais saldos e operações mantidos com empresas ligadas podem ser assim<br />

sumariados:<br />

31 de dezembro de 2002<br />

Açominas<br />

Comércio<br />

Holdercim Importação e Açominas<br />

<strong>Gerdau</strong> Brasil Banco Exportação S.A. Overseas<br />

S.A. S.A. Real S.A. - Açotrading Ltd. Total<br />

Ativo<br />

Curto prazo<br />

Contas a rec. de clientes – no país 6.265 1.043 7.308<br />

Contas a rec. de clientes – no exterior 389.937 389.937<br />

Passivo<br />

Curto prazo<br />

Fornecedores (566) (451) 1.017<br />

Financ. – securitização de recebíveis (150.880) (150.880)<br />

Contas a pagar (3) (13.943) (13.946)<br />

Adiant. sobre contratos de câmbio (3.510) (3.510)<br />

Vendas 143.736 9.848 864.295 1.017.879<br />

Compras (6.077) (4.074) (10.151)<br />

31 de dezembro de 2001<br />

Açominas<br />

Fundação<br />

Comércio<br />

Holdercim Açominas de<br />

Import. e Açominas<br />

<strong>Gerdau</strong> Brasil Seguridade Banco Export. S.A. Overseas<br />

S.A. S.A. Social - Aços Real S.A. - Açotrading Ltd. Total<br />

Ativo<br />

Curto prazo<br />

Ctas a rec. de clientes – no país 7.351 1.147 8.498<br />

Ctas a rec. de clientes – no exterior 170.194 170.194<br />

Longo prazo<br />

Títulos a receber 86 35 121<br />

Passivo<br />

Curto prazo<br />

Fornecedores (261) (358) (619)<br />

Financ. – secur. de recebíveis (120.548) (120.548)<br />

Contas a pagar (73) (38) (66) (177)<br />

Adiant. s/ contratos de câmbio (2.794) (2.794)<br />

Longo prazo<br />

Financ. – secur. de recebíveis (99.087) (99.087)<br />

Contas a pagar (14.047) (14.047)<br />

Vendas 113.328 8.852 558.442 680.622<br />

Compras (4.211) (4.550) (8.761)<br />

As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições que incluem atualizações monetárias e<br />

juros quando aplicável e consideradas, pela administração, como compatíveis com as de mercado.<br />

07/01/2004 14:22:49 Pág: 263


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19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

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19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

A Açominas atua no segmento de laminados longos, placas, blocos e tarugos de aço, além de outros<br />

produtos secundários como carboquímicos, sínter, cal, coque e escória. Também atua na venda de serviços<br />

e tecnologia.<br />

Os produtos laminados, placas, blocos e tarugos são comercializados tanto no mercado doméstico quanto<br />

no mercado externo.<br />

Os demais produtos e serviços são quase integralmente comercializados no mercado interno, respondendo<br />

no seu conjunto por cerca de 5% do faturamento líquido da empresa.<br />

A Açominas é a maior fornecedora de tarugos e blocos no mercado interno, respondendo por cerca de 60%<br />

do mercado.<br />

As vendas de placas são, em sua maior parte, efetuadas no mercado externo, a não ser em situações atípicas<br />

de paradas de equipamentos em outras usinas integradas no Brasil.<br />

Em 2003, a destinação de produtos da Açominas foi de 33% para o mercado doméstico e de 67% para<br />

exportação.<br />

A situação da Açominas é confortável no mercado interno pela qualidade do produto oferecido, pela<br />

assistência técnica prestada e pelo preço altamente competitivo.<br />

Os mesmos fatores acima garantem uma condição estável de vendas no mercado internacional, com uma<br />

gama extensa de clientes regulares em várias regiões do mundo como na América do Norte, na Ásia, na<br />

América do Sul (Argentina) e na Europa.<br />

A Açominas atua em mercados, tanto interno quanto externo, muito competitivos, onde a relação estreita<br />

com o cliente final é fundamental para a manutenção desses mercados. Daí a política de garantir assistência<br />

aos seus clientes no processamento dos produtos.<br />

A certificação da Açominas dentro da norma internacional ISO 9001 é um fator de preponderante<br />

importância para garantia de continuidade do fornecimento a mercados cada vez mais exigentes.<br />

07/01/2004 14:22:56 Pág: 265


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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

I – Finanças<br />

O ano de 2002 caracterizou-se como um período de crises profundas nas economias mundial e brasileira,<br />

agravadas, ainda, por conflitos, incertezas e mudanças no plano da política internacional e nacional, o que<br />

acabou por gerar instabilidade para os negócios.<br />

A Açominas fechou 2002 apurando um lucro líquido de R$ 62,7 milhões contra R$ 93,2 milhões no período<br />

anterior.<br />

O EBITDA atingiu R$ 395,5 milhões contra R$ 237,1 milhões em 2001. A margem EBITDA foi de 29%.<br />

A estimativa de indenização de lucros cessantes, sem dedução de franquias, decorrente do sinistro dos<br />

regeneradores, é de R$ 219 milhões. O lucro líquido apurado contempla, de forma conservadora, apenas o<br />

valor de R$ 49,9 milhões já recebido do IRB – Brasil Resseguros S.A a esse título.<br />

O reflexo da variação do dólar sobre o endividamento líquido da Açominas foi de R$ 231,4 milhões, já<br />

minimizado por operações financeiras que permitiram a pro teção cambial de 92,5% do total dos empréstimos<br />

e financiamentos contratados nesta moeda.<br />

A dívida financeira líquida era de R$ 834 milhões em dezembro de 2002.<br />

II – Vendas<br />

O faturamento anual atingiu R$ 1.593 milhões. Os preços médios de venda evoluíram 9% no período, em<br />

US$, em função do início de recuperação do mercado internacional e do melhor mix de produtos, apesar de a<br />

Açominas não ter tido oportunidade de atender plenamente a demanda aos preços mais elevados, em<br />

decorrência do sinistro mencionado e dos compromissos firmados.<br />

Foram comercializadas 2 milhões de toneladas de produtos, 33% no mercado interno e 30% no Sudeste<br />

Asiático, 11% no restante da Ásia, 8% na Europa, 10% na América do Norte, 4% na América Central e 3% na<br />

América do Sul (excluindo Brasil).<br />

Em junho deste ano, começaram a ser comercializados os perfis estruturais de abas paralelas – nova linha de<br />

produtos da Açominas. Em outubro a Açominas promoveu o primeiro lote de exportação de perfis estruturais<br />

ao vender 99 ton para o Chile. A expectativa da companhia é de produzir entre 200 mil a 230 mil<br />

toneladas/ano do produto em 2003 e atingir, nos próximos quatro anos, um patamar de vendas de 440 mil<br />

toneladas/ano, o que representa a capacidade instalada do laminador de perfis da Açominas. No ano foram<br />

vendidas 31 mil toneladas.<br />

III – Produção<br />

O acidente nos regeneradores, ocorrido em março deste ano, resultou na manutenção da produção de 2002 no<br />

mesmo nível do período anterior: 2,1 milhões de toneladas de produtos acabados.<br />

07/01/2004 14:23:04 Pág: 266


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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

Em 2001, havia ocorrido redução da produção por efeito de uma parada de 38 dias do Alto-forno, para a<br />

implantação do novo sistema de refrigeração -“stave cooler” (painéis refrigerados de ferro fundido e cobre),<br />

que propicia<br />

o crescimento do volume interno do forno e possibilita o aumento de produção de 2,7 para 3 milhões de<br />

toneladas de aço líquido por ano.<br />

A partir de setembro a Usina voltou a operar em níveis normais.<br />

IV – Investimentos<br />

A implantação de um Laminador de Fio-Máquina, com capacidade de produção de 550 mil t/ano, destinado<br />

ao fornecimento de produtos para os mercados interno e externo, que deverá entrar em operação em<br />

novembro deste ano, está em andamento e orçado em US$ 75 milhões.<br />

V – Pessoas e Equipes<br />

A consciência de que o sucesso de uma empresa está diretamente ligada à qualidade e satisfação de seus<br />

recursos humanos é parte fundamental de sua estratégia de desenvolvimento. Por isso, tem adotado práticas<br />

modernas e pioneiras para desenvolver e dotá-los de conhecimentos, competências e motivação que os tornem<br />

mais capazes de enfrentar os desafios de um mundo globalizado.<br />

A Comissão Paritária Extrajudicial de Solução de Conflitos Individuais, em parceria com o Sindicato dos<br />

Metalúrgicos de Ouro Branco, e o Plano Açominas de Participação nos Resultados (PAR) responsável pelo<br />

sistema de remuneração variável da companhia, têm sido referência entre as empresas brasileiras em termos<br />

de RH.Foi em coerência com essa prática que a Açominas mais uma vez inovou no setor ao implantar em<br />

2002, uma das mais modernas políticas de RH do país: o Mapeamento das Competências – que integra<br />

remuneração, desenvolvimento e reconhecimento.<br />

Foi retomada a prática de formular o Planejamento de Longo Prazo – PLP. Os objetivos estratégicos foram<br />

estabelecidos pelos sócios Grupo <strong>Gerdau</strong> e CEA e todas as áreas e empregados da empresa foram envolvidas<br />

em um processo participativo que resultou na identificação de projetos, que objetivam transformar a<br />

Açominas em uma empresa de classe mundial, através do crescimento da empresa e da busca de<br />

rentabilidade adequada aos investidores e acionistas, buscando cada vez mais qualidade de seus produtos e<br />

serviços para atender cada vez melhor os clientes.<br />

O passo seguinte, será a elaboração do Planejamento Estratégico, procurando estabelecer os rumos no<br />

horizonte de 10 anos.<br />

VI – Segurança Trabalho<br />

A Segurança do Trabalho na empresa tem-se tornado um valor praticado com determinação e competência. O<br />

objetivo tem sido alcançado com a participação dos empregados nas ações previstas no Sistema de Garantia<br />

de Segurança e Saúde da Açominas (SGSA) e estimuladas pelo TOP Açominas que premia o esforço do<br />

empregado por manter seu local de trabalho limpo e seguro.<br />

VII – Meio Ambiente, Comunidade e Responsabilidade Social<br />

07/01/2004 14:23:04 Pág: 267


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19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO<br />

Controlada/Coligada :<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

A Açominas prioriza a questão ambiental desde a sua implantação. Localizada na região do Alto Paraopeba<br />

(MG), a Usina Presidente Arthur Bernardes abrange uma área pertencente aos municípios de Ouro Branco,<br />

Congonhas do Campo e Conselheiro Lafaiete. Uma região com um patrimônio histórico-natural de beleza<br />

privilegiada. Para contribuir com a preservação desse patrimônio, impedindo a ocupação desordenada e<br />

predatória das áreas em torno da Usina, foi criado um cinturão verde de 1.458 hectares. A Açominas possui<br />

um Sistema de Gestão Ambiental que engloba desde equipamentos de controle de emissões atmosféricas e<br />

hídricas até Programas de Educação Ambiental para empregados e comunidade, como o Projeto Germinar.<br />

Com a implantação desse Projeto em 1990, as ações ambientais da Açominas ultrapassaram os limites da<br />

Usina, alcançando a população das cidades vizinhas. Atualmente o Projeto Germinar está sediado no Centro<br />

de Educação Ambiental da Açominas, em uma área verde de 120 mil metros quadrados, na Fazenda do<br />

Cadete, em Ouro Branco.<br />

A Responsabilidade Social é parte do ideário e da filosofia institucional da Açominas, em profunda identidade<br />

com seus valores e missão. É um compromisso consensual assumido pelos principais acionistas, entre eles o<br />

Grupo <strong>Gerdau</strong> e Clube dos Empregados da Açominas – CEA, que o referendaram no acordo de acionistas.<br />

Os projetos que compõem o Programa de Investimento Social da Açominas, atingem uma população estimada<br />

em 300 mil pessoas e abrangem atuações nas áreas de saúde, educação e preservação cultural histórico e<br />

ambiental, economia e assistência social.<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS<br />

Grupo 3.3 – Distribuição do Capital Social dos Controladores até o nível de pessoa física<br />

Alteração na distribuição acionária da empresa e suas controladoras<br />

Grupo 6 – Proventos em dinheiro (Dividendos)<br />

Grupo 19 – Dados da Controlada Coligada<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

ÍNDICE<br />

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO<br />

PÁGINA<br />

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1<br />

01 02 SEDE 1<br />

01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1<br />

01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2<br />

01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2<br />

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2<br />

01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3<br />

01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3<br />

01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3<br />

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3<br />

02 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4<br />

02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 5<br />

03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 8<br />

03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 8<br />

03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 9<br />

04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 30<br />

04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 31<br />

04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 32<br />

04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 33<br />

04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 33<br />

06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 34<br />

06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 35<br />

06 04 MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA 35<br />

07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 36<br />

07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 36<br />

07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 37<br />

08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 38<br />

09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 48<br />

09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 52<br />

10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 57<br />

10 02 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 58<br />

11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 59<br />

11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 64<br />

11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 67<br />

12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 69<br />

13 01 PROPRIEDADES 71<br />

14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 76<br />

14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 77<br />

14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 241<br />

15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 244<br />

16 01 AÇÕES JUDICIAIS 246<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2002<br />

Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19<br />

ÍNDICE<br />

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO<br />

PÁGINA<br />

17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 247<br />

18 01 ESTATUTO SOCIAL 250<br />

GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA.<br />

19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 257<br />

19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 258<br />

GERDAU AÇOMINAS S.A.<br />

19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 259<br />

19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 260<br />

19 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 261<br />

19 04 CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 262<br />

19 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 263<br />

19 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 265<br />

19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 266<br />

20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 269<br />

07/01/2004 14:23:15<br />

Pág: 271

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