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Tratores agricolas 3 e 4-2001.pdf - LEB/ESALQ/USP

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<strong>Tratores</strong> agrícolas - Especial. 7<br />

Noprincipiodoono1990o distribuiçõodosvendoseroo seguinte:<br />

Balancodo mercadobrasileiro<br />

de tratores'de rodas nos anos 1988/89.<br />

Fabricante 1998 % 1989 %<br />

Móxiôri<br />

Valmel..<br />

Ford<br />

01<br />

Ailrõfe<br />

Oulra$,<br />

TOTAL<br />

14.997'<br />

10.097<br />

8.740<br />

2.644<br />

1.3.40<br />

1.288<br />

10<br />

,.,...,~...".,<br />

25.B.<br />

Z2J<br />

M..<br />

M.<br />

3J<br />

100<br />

"11.568<br />

8.949<br />

5.926<br />

3.193<br />

,1.204<br />

1.384<br />

22 100<br />

e reduzido bastante o nível de produção de<br />

outras.<br />

Neste mercado confuso e de poucas possibilidades<br />

para os menores fabricantes, algumas<br />

empresas, como a Santa Matilde e<br />

a Yanmar tiveram sua participação significativa.<br />

Outras empresas, como a Massey<br />

Ferguson, mudaram de nome, passando a<br />

produzir outra marca de tratores como era<br />

o caso dos tratores Maxion.<br />

Fazendo uma avaliação geral dos tratores<br />

brasileiros, se pode dizer que o nível técnico<br />

é bom, mas que os modelos fabricados<br />

caracterizam-se pela falta de alguns detalhes<br />

técnicos que os fazem menos seguros<br />

e confortáveis que os vendidos na Europa<br />

e nos Estados Unidos da América.<br />

Quanto a inovações tecnológicas podese<br />

destacar a utilização do álcool combustível,<br />

ainda que não tenha sido satisfatório<br />

tecnicamente. Durante alguns anos foram<br />

produzidos modelos de tratores com este<br />

combustível, tanto em ciclo Otto, como em<br />

mistura, no sistema Diesel.<br />

Baixa produção, preços altos<br />

Da capacidade instalada de produção,<br />

100 mil tratores por ano, produz-se<br />

somente 25 mil, isso se reflete<br />

em incremento de preço da unidade, o<br />

que diretamente incide no aumento da utilização<br />

do trator. Assim, estima-se que ao redor<br />

de 80% da frota de tratores do Brasil tenha<br />

mais de oito anos e 30% mais de 12 anos<br />

de utilização. Considerando-se pelos níveis<br />

de manutenção dos países desenvolvidos até<br />

que isto não se configuraria em um problema<br />

importante, mas se se analisa sob o ponto<br />

de vista de que na maioria dos casos a<br />

manutenção e as reparações são deficientes,<br />

o problema passa a ser mais grave.<br />

A partir do inicio da década de 90, o mercado<br />

voltou a abrir-se e começaram a entrar<br />

os tratores importados, principalmente da<br />

Europa e Estados Unidos.<br />

A situação atual é muito preocupante pois<br />

nos últimos dois anos as vendas<br />

ram das 12 mil unidades anuais<br />

não passa-<br />

no mercado<br />

interno e as revendas de tratores de pequeno<br />

porte distribuídas pelo interior do país<br />

não conseguiram suportar as novas condições<br />

de mercado estabelecidas<br />

Real. A rede de revendedores<br />

pelo Plano<br />

diminuindo<br />

desta forma fez com que o mercado se restringisse<br />

somente às grandes marcas.<br />

temente instalou-se no Brasil a John<br />

Recen-<br />

Deere,<br />

por meio de uma associação com a SLC, e<br />

iniciou a fabricação de uma linha de tratores<br />

semelhantes aos que já fabricava e comercializava<br />

no resto do mundo. A Maxion, do grupo<br />

Iochpe, foi adquirida pela AGCO e infelizmente<br />

a CBT encerrou a sua participação no<br />

mercado depois de mais de 35 anos de atividade.<br />

A Ford e a Fiat juntas formaram o grupo<br />

New Holland.<br />

Atualmente o Brasil é um dos grandes fabricantes<br />

de tratores do mundo. A globalização<br />

da economia fez com que, por nossas<br />

condições industriais particulares, fossemos<br />

transformados em fabricantes e montadores<br />

das mais importantes marcas mundiais.<br />

Nota-se que a maioria dos fabricantes produz<br />

tratores na faixa entre 50 e 199 cv de<br />

potência bruta no motor. A exceção fica por<br />

conta da Agrale e da Yanmar, que produzem<br />

tratores pequenos, e da Muller e da JI Case,<br />

que produzem tratores de grande porte.<br />

A produção anual de 2000 foi de aproximadamente<br />

27 mil unidades, um terço dos<br />

quais fabricados pela AGCO do Brasil, a maior<br />

do país. É de se ressaltar o volume crescente<br />

e importante da SLC-John Deere, que mesmo<br />

entrando recentemente no mercado já<br />

ocupa a quarta posição<br />

tratores de rodas.<br />

como fabricante de<br />

Ressalta-se que é uma particularidade<br />

brasileira a manutenção de modelos de linhas<br />

antigas, mesmo com o lançamento de<br />

novos produtos. Por uma questão de mercado<br />

os fabricantes mantêm em produção<br />

linhas antigas, atendendo o desejo de gru-<br />

A globalização<br />

da economia<br />

fez com que,<br />

por nossas<br />

condições<br />

industriais<br />

particulares,<br />

fossemos<br />

transformados<br />

em fabricantes<br />

e montadores<br />

das mais<br />

importantes<br />

marcas<br />

mundiais<br />

Produçãode tratoresde rodasnacionaispor fabricantee por categoriano ano 2000<br />

Morco Até40cv 50o99cv 1000199cv Moisde200cv Totol<br />

I Agrole<br />

629<br />

bf ~<br />

I J/Cose ,<br />

:o:<br />

84 97<br />

I NewHoIlondloIinoAmericanoUdo O<br />

3929 O-<br />

I SlC-JohnDeereSA<br />

I VoltrodoBrosilSA<br />

I,YonrnordoBrasilSA<br />

(Fonte: Anloveo).<br />

,o<br />

O<br />

291<br />

1479<br />

'38M<br />

154<br />

,2263 ,<br />

lli8. .<br />

Q<br />

L<br />

O"<br />

3742I<br />

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447 I<br />

. ~áquinas<br />

Março / Abril 2001

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