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Geral - SINDAFEP

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PÁGINA 22<br />

NOTIF ISCO<br />

JANEIRO/90<br />

Além da<br />

notícia<br />

Tuponi — 13.? DRR<br />

No período compreendido entre<br />

24 e 27 de outubro do corrente,<br />

estivemos na companhia de mais<br />

seis colegas de Cascavel, participando<br />

do 69 CONAFITE (Congresso<br />

Nacional de Fiscais de Impostos e<br />

Tributos Estaduais) na cidade de<br />

Curitiba, representando a nossa regional.<br />

Na oportunidade um trabalho<br />

por nós elaborado estava constando<br />

da pauta do congresso para ser apresentado..<br />

Dito trabalho, dentro da programação<br />

do congresso, tratava dos<br />

aspectos da Oualificaçao e da Quantificação<br />

do Fiscal de Tributos.<br />

Por conseguinte, no conteúdo<br />

do trabalho condenamos a ingerência<br />

política principalmente na criação<br />

dos conhecidos "trens da alegria".<br />

• que a imprensa noticiasse<br />

o tema do trabalho (que não<br />

tratou especificamente do caso paranaense)<br />

para que as partes interessadas<br />

(principalmente os senhores<br />

conferentes) se manifestassem repudiando<br />

a nossa posição, uma vez<br />

que feria seus interesses.<br />

Uma pena que esses passageiros<br />

do trem da alegria, da linha 54,<br />

tenham lido somente a notícia nos<br />

jornais, sem saberem que o nosso<br />

trabalho tratava de um assunto er,7-<br />

bora polêmico, mas de maneira genérica,<br />

vista do lado macro, sem ao<br />

menos se preocupar com o nosso<br />

"trem", uma vez que sobre tal assunto<br />

já tínhamos tomado posição<br />

na Assembléia <strong>Geral</strong> do nosso sindicato,<br />

quando ficou decidido por<br />

maioria dos presentes que "não<br />

iríamos discutir judicialmente" a<br />

legalidade ou não do dispositivo<br />

constitucional (isto em 1410.89).<br />

Ações tomadas dentro do<br />

extremo da emoção geralmente são<br />

lamentáveis, pois nesse momento a<br />

razão dá um tempo e ausenta-se do<br />

calor da discussão.<br />

Na realidade todas as pessoas<br />

que batalharam um cargo qualquer<br />

ou que sejam sensatas, são contra<br />

essas medidas arbitrárias que beneficiando<br />

poucos, tolhem o interesse<br />

geral de pessoas que se preparam<br />

para enfrentar a nível de igualdade<br />

uma disputa legal, com armas<br />

iguais, com regras gerais e indiscutíveis.<br />

Além do que mesmo entre os<br />

senhores conferentes há aqueles que<br />

não terão condições de cumprir às<br />

exigências da legislação e perderão<br />

o trem.<br />

E entao perguntamos, onde<br />

está a justiça?<br />

As ameaças das verdades<br />

imperfeitas<br />

Alexandre do Espirito Santo<br />

Generalizações nunca<br />

são completamente verdadeiras<br />

ou inteiramente falsas:<br />

são verdades imperfeitas.<br />

O problema é que pes<br />

soas e entidades afetadas<br />

por elas não as aceitam,<br />

quando depreciativas, e as<br />

ignoram quando elogiosas.<br />

Portanto, elas não conduzem<br />

a qualquer mudança<br />

desejável. Mas, em situação<br />

de crise, elas esparzem perplexidades<br />

e alimentam pessimismos.<br />

Podem ser vora<br />

zes desestabilizadoras sociais.<br />

No pastoso estado da<br />

economia nacional multiplicam-se<br />

as "cassandras" de<br />

muitas das instituições do<br />

país. Tornou-se hábito consumir<br />

as verdades imperfeitas<br />

propaladas por elas e-incorporar<br />

em nossas atividades<br />

seus amargos vaticínios.<br />

São produtos de elucubrações<br />

inteligentes, fundamentadas<br />

na capacidade de<br />

expressar e fazer bem urdidas<br />

associações. Porém, frequentemente<br />

espelham percepções<br />

originadas de experiências<br />

difusas, misturando<br />

o verossímil com o incrível.<br />

E, nessa salada comodista,<br />

põe-se mais vinagre que<br />

tempero de critérios.<br />

O problema que estou<br />

focando não tem recebido<br />

da mídia a atenção que merece.<br />

Trata-se do crescente<br />

número de jeremiadas que<br />

atinge diariamente milhões<br />

de brasileiros, abatendo o<br />

ânimo dos operosos e consolidando<br />

o desânimo dos<br />

fracos e acomodados. O mal<br />

que essas jeremiadas causam<br />

BONN — Beijos, abraços<br />

apertados e qualquer tipo<br />

de carícia são os melhores<br />

remédios para se conservar<br />

jovem e em forma, longe de<br />

doenças. A afirmação está<br />

contida em um estudo científico<br />

publicado pelo jornal<br />

alemão "Bild". Segundo a<br />

pesquisa, o beijo e as demais<br />

demonstrações de carinho<br />

são capazes até de diminuir<br />

os acidentes de trânsito.<br />

O estudo assegura que<br />

um simples beijo aumenta a<br />

pulsação do coração de 70<br />

batimentos para cerca de<br />

150, o que força o bombeamento<br />

por parte do coração<br />

de um litro de sangue a<br />

não pode ser estimado, porque<br />

afetam diferentemente<br />

diferentes pessoas. Entretanto,<br />

por não serem mentiras<br />

completas, acabam<br />

acumulando com outras<br />

fontes de insatisfações, acionando<br />

em cada um mecanismos<br />

de sobrevivência<br />

compatíveis com o desânimo<br />

já instalado no contexto<br />

instável.<br />

Há generalizações provindas<br />

da experiência empírica<br />

(vivências) e da experiência<br />

vicária (leituras) que<br />

servem para alertar contra<br />

perigos nascentes ou subjacentes<br />

numa situação.<br />

Quando expressas de maneira<br />

probabil ística, podem ser<br />

meros prognósticos e, neste<br />

caso, desnecessitam pesquisas<br />

comprobatórias. Porém<br />

há outras que são expressas<br />

como se fossem resultados<br />

de estudos sistemáticos. Essas<br />

são perigosas, porque<br />

frequentemente convincentes.<br />

Se não muito importantes<br />

e não hasteadas em pesquisas<br />

válidas, alarmam<br />

tes e não hasteadas em pesquisas<br />

válidas, alarmam<br />

irresponsavelmente.<br />

O serviço público em geral<br />

e as instituições educacionais<br />

em particular parecem<br />

ser alvos prediletos dos<br />

disseminadores de verdades<br />

imperfeitas. Naturalmente,<br />

o pequeno número de pesquisas<br />

institucionais facilita<br />

essa predileção. As universidades<br />

são em geral as mais<br />

alvejadas. Em dezembro de<br />

1988 o professor Edmundo<br />

Campos (IUPERJ), numa<br />

entrevista à "Veja" faz as<br />

seguintes afirmações, entre<br />

mais, pois as células pedem<br />

mais oxigênio para trabalhar.<br />

E este aumento da ta-,<br />

xa de oxigenação auxilia o<br />

metabolismo celular.<br />

Assim, as pessoas muito<br />

beijoqueiras sofrem com<br />

menos frequência de enfermidades<br />

ou molésticas do<br />

aparelho circulatório e também<br />

do estômago e da vesícula.<br />

Além disso, eles também<br />

têm mais facilidade em<br />

pegar no sono e pouca propensão<br />

à insônia e às dores<br />

de cabeça.<br />

Um beijo, também de<br />

acordo com os cientistas<br />

alemães, põe em circulação<br />

pelo corpo urna série de<br />

hormônios que proporciooutras<br />

de peso semelhante:<br />

a) A universidade não<br />

faz nenhuma falta, tornouse<br />

absolutamente irrelevante;<br />

b) A autonomia universitária<br />

hoje é um mito; c) Os<br />

verdadeiros cientistas têm<br />

medo de enfrentar as reuniões<br />

de docentes nas universidades;<br />

d) O problema<br />

(das universidades) no Brasil<br />

não é falta de dinheiro,<br />

mas de idéias; e) Oitenta<br />

por cento da produção científica<br />

nacional é resultado<br />

de dez por cento dos programas<br />

de pós-graduação, os<br />

outros 90 por cento não<br />

produzem absolutamente<br />

nada; e f) Nas salas de aula<br />

ficam os (professores)<br />

med locres.<br />

Mais recentemente, através<br />

de artigo da professora<br />

Maria Lúcia Victor Barbosa,<br />

publicado por este Jornal,<br />

ás universidades brasileiras<br />

foram mais Uma vez atingidas<br />

por outras verdades imperfeitas.<br />

O autor é o professor<br />

Simon Schwartzman,<br />

da UFMG. Ele fez as seguintes<br />

afirmativas: a) A<br />

univesidade perdeu capacidade<br />

de formar elites; b) A<br />

universidade é cada vez<br />

menos capaz de formar profissionais;<br />

c) A queda de<br />

qualidade do ensino universitário<br />

se deve também ao<br />

sistema de crédito; d) A<br />

função da pesquisa se torna<br />

cada vez mais difícil na universidade;<br />

e) A universidade<br />

tem dificuldade em cumprir<br />

sua função de extensão.<br />

Se tais afirmativas fossem<br />

hipóteses defensáveis,<br />

somente deveriam ser interpretadas<br />

após cuidadosa<br />

O melhor dos remédios<br />

nam bem-estar e alegria à<br />

pessoa. Dependendo do ardor<br />

do beijo, estes hormônios<br />

podem até diminuir a<br />

sensação de dor de uma maneira<br />

equivalente a uma dose<br />

de morfina, segundo o relatório<br />

publicado no "t3ild".<br />

Estes hormônios fazem do<br />

beijo uma espécie de "anjo<br />

da guarda", pois uma pesquisa<br />

realizada entre<br />

homens casados e que dirigem<br />

mostrou que os que são<br />

beijados pelas mulheres antes<br />

de sair de casa para o<br />

trabalho tendem a ter<br />

menos acidentes no tráfego.<br />

O relatório dos estudiosos<br />

alemães afirma que o<br />

beijo é uma das melhores<br />

verificação, através de pequ<br />

isa s.<br />

Porém, são apenas<br />

generalizações de experiências<br />

assistemáticas. Não sei<br />

de nenhuma pesquisa, com<br />

alguma validade interna,<br />

que tenha envolvido as oitenta<br />

e três universidades do<br />

Brasil, em um ou mais estudos<br />

que fundamentem essas<br />

e outras afirmativas semelhantes.<br />

Provavelmente,<br />

nenhum pesquisador social,<br />

devidamente instrumentado,<br />

sequer visitou todas<br />

elas. E correto fazer interferências<br />

sobre coisas semelhantes,<br />

quando se conhece<br />

bem um ou dois elementos<br />

do conjunto. Todavia, uma<br />

universidade, em alguns aspectos,<br />

é igual a todas as,<br />

demais; em outros, assemelha-se<br />

a poucas, e no todo,<br />

não é semelhante a nenhu -4<br />

ma. Sem pesquisas institucionais<br />

fidedignas, tais afirmativas<br />

servem mais para<br />

alarmar que para provocar<br />

mudanças.<br />

É desejável que os acadêmicos<br />

capazes de contribuir<br />

para o aumento de conhecimento<br />

e entendimento<br />

dos nossos problemas institucionais<br />

saiam dos seus gabinetes,<br />

instrumentem-se<br />

cientificamente, arregacem<br />

as mangas e penetrem a realidade<br />

que desejam revelar.<br />

Sem pesquisas, generalizações<br />

são meros exercícios<br />

de inteligência associativa<br />

ou, no máximo, interessantes<br />

especulações filosóficas,<br />

que para nada contribuem.<br />

O autor é doutor pela Universidade<br />

de Wisconsin e professor da Lin'<br />

versidade de Londrina. (Transcrito da<br />

"Folha de Londrina" de 17/01/90).<br />

formas de se evitar as rugas<br />

e de se fazer ginástica facial,<br />

já que põe em movimento<br />

nada menos do que 29 músculos<br />

do rosto. Ainda no<br />

campo dos benefícios estéticos,<br />

o estudo revela que o<br />

beijo emagrece, pois obriga<br />

o organismo a consumir cerca<br />

de 12 calorias, mais ou<br />

menos o mesmo que um<br />

abraço bem apertado.

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