Parte 02 - Conservação Internacional
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64 BRASIL<br />
Somem-se a isso a falta de controle e fiscalização eficiente pelos órgãos<br />
públicos e a ausência de resultados positivos e imediatos nas ações das entidades e<br />
instituições que atuam na proteção da Mata Atlântica, especialmente as que<br />
visam à conscientização da população brasileira sobre a importância e os<br />
benefícios diretos e indiretos que esse bioma proporciona, como forma de<br />
garantir a qualidade de vida de todos.<br />
Além de uma maior participação da sociedade civil, o fim da destruição da<br />
Mata Atlântica requer a busca de alternativas sustentáveis para o uso econômico<br />
dos recursos florestais e a instituição de incentivos e mecanismos viáveis de estímulo<br />
a sua preservação.<br />
O projeto do Atlas da Mata Atlântica continuará a monitorar o impacto<br />
humano no bioma, a fim de oferecer continuamente informações precisas e<br />
atualizadas sobre as alterações na vegetação nativa da área estudada.<br />
É importante destacar os esforços da Fundação SOS Mata Atlântica e do<br />
INPE no sentido de mapear os remanescentes florestais das áreas anteriormente<br />
não avaliadas, tais como as matas secas, especialmente os encraves e as florestas<br />
estacionais decíduas e semidecíduas dos estados do Piauí, Bahia e Minas Gerais;<br />
o Parque Nacional da Serra da Bodoquena e outras áreas do Mato Grosso do Sul;<br />
e áreas nos extremos oeste e sul do Rio Grande do Sul. Além disso, estão em<br />
andamento a identificação e o mapeamento dos estágios intermediário, inicial e<br />
médio de regeneração. A análise e o estudo desses resultados irão, sem dúvida,<br />
fornecer novos subsídios aos esforços de conservação, visando à proteção desses<br />
hábitats.<br />
O desafio que resta a todos é reverter, sem demora, o processo de devastação<br />
e encontrar formas de acelerar a recuperação de áreas degradadas e expandir a<br />
cobertura florestal, contribuindo, assim, definitivamente, para a proteção dos<br />
remanescentes florestais e dos ecossistemas associados à Mata Atlântica.<br />
Referências<br />
Conservation International do Brasil, Fundação Biodiversitas e Sociedade Nordestina de<br />
Ecologia. 1994. Mapa de prioridades para conservação da Mata Atlântica do Nordeste.<br />
Workshop on “Áreas prioritárias para conservação da Mata Atlântica do Nordeste,” 1993,<br />
Pernambuco. Belo Horizonte: Conservation International do Brasil, Fundação Biodiversitas e<br />
Sociedade Nordestina de Ecologia.<br />
Fundação SOS Mata Atlântica/INPE. 1992–93. Atlas da evolução dos remanescentes florestais da<br />
Mata Atlântica e ecossistemas associados no período de 1985–1990. São Paulo: Fundação SOS<br />
Mata Atlântica/INPE.<br />
Fundação SOS Mata Atlântica/INPE. 2001. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica e<br />
ecossistemas associados no período de 1995–2000. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica/<br />
INPE.<br />
Fundação SOS Mata Atlântica/INPE/IBAMA. 1990. Atlas dos remanescentes florestais do Domínio<br />
da Mata Atlântica. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica/INPE/IBAMA.<br />
Fundação SOS Mata Atlântica /INPE/Instituto Socio-ambiental. 1998. Atlas da evolução dos<br />
remanescentes florestais da Mata Atlântica e ecossistemas associados no período de 1990–1995.<br />
São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica/INPE/Instituto Socio-ambiental (ISA).