Volume 13 - Fundação Joaquim Nabuco

A edi9ao de estreia inseriu materia bastante
variada, incluindo artigos de Santiago Pereira,
A. Almeida, Jota Ferreira e Riva Costa; reportagem
de Petronio Tenorio; poesias e noticiario.
Publicafao mensal, abriu campanha contra
a "Societe Cotonniere" logo no segundo niimero,
quando deixou toda em branco a terceira pagina,
encimada pelo titulo: "O que tem feito a Societe
Cotonniere em beneficio dos operarios morenenses?!...".
Manteve, quanto ao mais, a rota tra^ada,
divulgando comentarios redacionais, artigos
e cronicas assinados, poesias; as sefoes "Flagrantes
do Moreno", por Vagalume; "Canto de
pagina", cronica de E. Almeida; "Coluna estudantil",
sob a responsabilidade de Santiago Pereira
do Nascimento; "Mexericos na politica",
por Spineli; "Coluna Social"; reportagens, noticiario
geral e aniincios. As notas intituladas "Na
esquina do Leo", de Aladino (pseudonimo de Juarez
Neri), nao passaram da primeira inser9ao.
Ao atingir o n°. 5, reduziu-se o formato
d'A Voz do Moreno para 41 x 29, a cinco colunas
de composifao, transferindo-se o servi^o de
impressao (o n"". 4 saiu da tipografia da Folha da
Manha) para as oficinas do Correio do Povo,
tambem no Recife. E baixou para Cr$ 1,00 o
custo do exemplar. Ja nao usava o slogan "livre
e independente" e, consoante os "Mexericos", os
responsaveis pelo jornal o alugaram ao PTB, devido
a crise que os assoberbava, Jose Pio Lopes,
que assumira a dire9ao no terceiro numero, permaneceu
no cargo, mas terminou substituido por
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