Volume 13 - Fundação Joaquim Nabuco

Divulgando materia exclusivamente religiosa,
a come9ar pela "homilia", seguida do Expediente
do Governo do Bispado, noticiario, literatura
e Variedades, o periodico teve vida normal,
sendo impresso na Tipografia Comercial, de Geraldo
H. de Mira, a Rua Estreita do Rosario, 12,
Recife. Inseria alguma colabora9ao assinada, em
prosa ou verso, a destacar, no caso, os nomes a
seguir: padre Anisio de Torres Bandeira, L. M.
Percegueiro, J.S., padre Antonio Fernandes,
Guilherme Filho, padre M. Americo,F.F. Barreto,
padre J. Vitor, Amaro Fernandes Chaves e
Amaro Pessoa.
Ao completar o primeiro aniversario
(28/01/1872), o articulista d'A. Santa Cruz escreveu:
"...bem previam os seus redatores as dificuldades
com que haviam de lutar, visto ser
bem manifesta a indiferen9a que, em materia de
religiao, lavra por todas as partes. O espirito da
epoca, geralmente falando, e infenso a religiao;
e por isto circulam em maior escala e sao lidos
com maior interesse e avidez os jornais politicos
e anti-catolicos, nos quais saem artigos repassados
de antipatia contra a Igreja de Deus".
Como o periodico sofresse as consequencia
dessas indiferen^a, terminou a nota com um apelo,
ao clero e aos fieis, para que o nao deixassem
sucumbir.
Nao foi muito adiante A^ Santa Cruz, que
parou de circular uma vez publicada a edi^ao de
19 de maio de 1872. Sem ter havido nenhuma
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