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o projeto de revestimento - Comunidade da Construção

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TR 3 – Especificação e <strong>projeto</strong> executivo <strong>de</strong><br />

<strong>revestimento</strong>s cerâmicos<br />

Conceitos básicos... Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

Diretrizes <strong>de</strong> <strong>projeto</strong>s e etapas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

Análise <strong>de</strong> fatores externos e internos<br />

Especificação <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s do <strong>revestimento</strong><br />

Normalização e parâmetros<br />

Critérios <strong>de</strong> reforço do substrato e <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> juntas <strong>de</strong> movimentação<br />

Especificação e seleção <strong>de</strong> materiais<br />

Especificação <strong>de</strong> técnicas construtivas<br />

Principais <strong>de</strong>feitos com origem no <strong>projeto</strong>


Conceitos básicos<br />

Parte mais crítica <strong>da</strong> execução <strong>de</strong> edifícios hoje no Brasil...<br />

execução artesanal<br />

forte interferência<br />

falta <strong>de</strong> controle e alto risco<br />

caminho crítico<br />

fonte <strong>de</strong> retrabalho<br />

tecnologia incipiente<br />

fonte <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício<br />

domínio relativo <strong>da</strong> prática


Conceitos básicos<br />

TECNOLOGIA AINDA É INCIPIENTE...<br />

• Que vi<strong>da</strong> útil os <strong>revestimento</strong>s (e seus componentes)<br />

<strong>de</strong>vem apresentar e em que condições <strong>de</strong> manutenção?<br />

• Qual a real necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> juntas <strong>de</strong> movimentação para<br />

diferentes situações e formatos <strong>de</strong> placas?<br />

• Quanta a<strong>de</strong>rência e <strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser requeri<strong>da</strong><br />

para argamassas e rejuntes?<br />

• Qual a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência por fadiga?<br />

• O emboço tradicional serve para o porcelanato?<br />

• Telas <strong>de</strong> reforço funcionam? Qual o tipo mais indicado?


Conceitos básicos<br />

REVESTIMENTO CERÂMICO É UM CONJUNTO ADERIDO DE CAMADAS<br />

CAMADA DE FIXAÇÃO<br />

Argamassa A<strong>de</strong>siva<br />

SUBSTRATO<br />

Emboço Argamassado<br />

JUNTA DE COLOCAÇÃO<br />

Argamassa <strong>de</strong> Rejunte<br />

PREPARAÇÃO DA BASE<br />

Chapisco<br />

PLACA CERÂMICA<br />

BASE<br />

Alvenaria ou concreto


Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

PAPEL DO PROJETO DE REVESTIMENTOS<br />

• projetar é pensar antes.. para planejar e controlar melhor..<br />

e não improvisar no hora <strong>de</strong> fazer...<br />

• procurar antecipar <strong>de</strong>cisões necessárias para a execução<br />

22


Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

REVESTIMENTOS É PRINCIPAL AGENTE INDUTOR DE RACIONALIZAÇÃO...<br />

coberturas<br />

instalações<br />

esquadrias


Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS<br />

ESPECIFICAÇÃO <strong>de</strong> todos os MATERIAIS <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s constituintes<br />

• chapisco e aditivos<br />

• argamassa <strong>de</strong> substrato<br />

• armaduras para<br />

estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e dispositivos<br />

<strong>de</strong> fixação<br />

• armadura <strong>de</strong> combate a<br />

fissuração<br />

• membranas sintéticas <strong>de</strong><br />

combate a fissuração<br />

• argamassas e a<strong>de</strong>sivos<br />

<strong>de</strong> assentamento<br />

• material <strong>de</strong> rejuntamento<br />

• limitadores <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong><br />

junta <strong>de</strong> movimentação<br />

• fitas <strong>de</strong> proteção e ponte<br />

<strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência<br />

• selantes e perfis para<br />

ve<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> juntas


Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS<br />

Definição <strong>da</strong>s TÉCNICAS DE EXECUÇÃO<br />

• técnicas <strong>de</strong> preparação<br />

base, incluindo chapisco<br />

• meios <strong>de</strong> fixação <strong>da</strong> tela<br />

• meios <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong><br />

argamassa <strong>de</strong> substrato<br />

• técnicas <strong>de</strong> assentamento<br />

<strong>da</strong>s placas<br />

• técnica <strong>de</strong> abertura e<br />

tratamento <strong>da</strong>s juntas<br />

• acabamento <strong>de</strong> rejunte<br />

• aplicação <strong>de</strong> selantes e<br />

perfis em juntas <strong>de</strong><br />

movimentação<br />

• técnicas <strong>de</strong> limpeza e<br />

manutenção


Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS<br />

Como ferramenta <strong>de</strong> PLANEJAMENTO <strong>da</strong> produção<br />

• especificação para concorrência e análise <strong>de</strong><br />

propostas <strong>de</strong> execução<br />

• especificação para contratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

mão-<strong>de</strong>-obra<br />

• dimensionamento <strong>da</strong>s equipes <strong>de</strong> produção<br />

• <strong>de</strong>finição dos meios <strong>de</strong> acesso e proteção<br />

• seqüência construtiva


Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

FUNÇÕES DO PROJETO DE REVESTIMENTOS<br />

Como ferramenta <strong>de</strong> CONTROLE <strong>da</strong> produção<br />

• critérios para recebimento <strong>de</strong> materiais<br />

• condições <strong>de</strong> início <strong>de</strong> serviços<br />

• critérios para liberação <strong>de</strong> etapas<br />

• ensaios <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> execução<br />

• critérios para aceitação <strong>de</strong> serviços


Porque elaborar um <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong>s<br />

“EXECUTAR É IMPLANTAR O PROJETO E NÃO IMPROVISAR...”<br />

• logísticas <strong>de</strong> entrega e<br />

transporte<br />

• programação <strong>de</strong> serviços<br />

• gestão <strong>de</strong> equipes (mão<strong>de</strong>-obra)<br />

• controle <strong>de</strong> execução dos<br />

serviços<br />

• controle <strong>de</strong> aceitação dos<br />

serviços<br />

• apropriação <strong>de</strong><br />

consumos e<br />

produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

• feed back para<br />

orçamentação<br />

• treinamento <strong>da</strong> mão-<strong>de</strong>obra<br />

• suporte técnico e solução<br />

dos problemas do dia a<br />

dia <strong>da</strong> obra


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

DIRETRIZES DO PROJETO DE REVESTIMENTO<br />

• garantir <strong>de</strong>sempenho a<strong>de</strong>quado<br />

durante a vi<strong>da</strong> útil<br />

• prevenir manifestações<br />

patológicas<br />

• otimizar o uso <strong>de</strong> recursos<br />

22


Fluxograma geral <strong>da</strong>s etapas <strong>de</strong> <strong>projeto</strong><br />

FASE DE ANÁLISE E<br />

DEFINIÇÕES INICIAIS<br />

avaliação <strong>da</strong>s<br />

condições <strong>de</strong><br />

exposição <strong>da</strong> facha<strong>da</strong><br />

análise <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> estrutura<br />

estudo <strong>da</strong><br />

tipologia <strong>da</strong><br />

placa cerâmica<br />

<strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s<br />

cama<strong>da</strong>s do RCF<br />

<strong>de</strong>finição <strong>da</strong> <strong>da</strong> preparação<br />

<strong>da</strong> <strong>da</strong> base e do do substrato<br />

Análise <strong>da</strong><br />

arquitetura <strong>da</strong><br />

facha<strong>da</strong><br />

análise <strong>da</strong>s<br />

características <strong>da</strong>s<br />

alvenarias externas<br />

FASE DE ESPECIFICAÇÃO E<br />

DETALHAMENTO<br />

FASE DE<br />

PRODUÇÃO<br />

programação<br />

dos serviços<br />

<strong>de</strong>finição <strong>da</strong>s juntas <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

controle/reforços do do substrato<br />

seleção dos<br />

materiais <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

assentamento<br />

<strong>de</strong>finição dos<br />

<strong>de</strong>talhes<br />

construtivos<br />

<strong>de</strong>finição do do método<br />

construtivo<br />

<strong>de</strong>finição dos critérios<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle<br />

<strong>de</strong>finição <strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

mão-<strong>de</strong>-obra<br />

controle do do <strong>projeto</strong><br />

em em execução<br />

Re<strong>de</strong>finições <strong>de</strong> Projeto<br />

24


Fluxograma geral <strong>da</strong>s etapas <strong>de</strong> <strong>projeto</strong><br />

QUANDO FAZER O PROJETO DE REVESTIMENTO<br />

• em conjunto com os <strong>de</strong>mais<br />

• entra na coor<strong>de</strong>nação<br />

• não precisa sair pronto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início,<br />

precisa tomar <strong>de</strong>cisões necessárias<br />

26


Fluxograma geral <strong>da</strong>s etapas <strong>de</strong> <strong>projeto</strong><br />

QUEM FAZ O PROJETO DE REVESTIMENTO<br />

• projetista ou arquiteto que faz a<br />

coor<strong>de</strong>nação dos <strong>projeto</strong>s do edifício<br />

• técnicos <strong>da</strong> construtora<br />

• precisa ter um responsável pelas<br />

<strong>de</strong>cisões... em qualquer caso<br />

26


Apresentação Gráfica<br />

Planta <strong>de</strong> posicionamento <strong>de</strong> reforços e juntas verticais


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Critérios para reforçar ou usar juntas <strong>de</strong>vido ao substrato<br />

PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA HORIZONTAL<br />

• interface pare<strong>de</strong>-topo <strong>de</strong> viga / laje em regiões <strong>de</strong> balanço<br />

• interface pare<strong>de</strong>-topo <strong>de</strong> viga <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s vãos (relação<br />

L / h < 10 e vãos > 7 m)<br />

• interface pare<strong>de</strong>-topo <strong>de</strong> viga sujeitas a esforços <strong>de</strong><br />

torção<br />

• interface pare<strong>de</strong>-topo <strong>de</strong> viga na região <strong>de</strong> platiban<strong>da</strong> e<br />

pare<strong>de</strong>s sem vinculação superior<br />

• interface pare<strong>de</strong>-fundo <strong>de</strong> viga / laje nos casos <strong>de</strong><br />

variação <strong>de</strong> altura ou opção <strong>de</strong> <strong>projeto</strong>


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Critérios para reforçar ou usar juntas <strong>de</strong>vido ao substrato<br />

PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA VERTICAL<br />

• interface pare<strong>de</strong>-pilar adjacentes a vigas nas situações<br />

anteriores <strong>de</strong> topo <strong>de</strong> viga (nota<strong>da</strong>mente com direção<br />

<strong>de</strong>sfavorável a rigi<strong>de</strong>z do nó e seção esbelta)<br />

• interface pare<strong>de</strong>-pilar <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z eleva<strong>da</strong> em estruturas<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> altura (acima <strong>de</strong> 20 pavimentos)<br />

• interface pare<strong>de</strong>-pilarete na região do platiban<strong>da</strong>


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Critérios para reforçar ou usar juntas <strong>de</strong>vido ao substrato<br />

PRINCIPAIS SITUAÇÕES DE USO DE TELA METÁLICA DIVERSAS<br />

• encontro pare<strong>de</strong>-esca<strong>da</strong>, nota<strong>da</strong>mente sem viga externa<br />

• cantos <strong>de</strong> janelas com vãos superiores a 1,5 m em<br />

edifícios <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> altura (acima <strong>de</strong> 20 pavimentos)<br />

• cantos <strong>de</strong> janelas com vãos superiores a 1,0 m em<br />

edifícios <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> altura (acima <strong>de</strong> 20 pavimentos) e<br />

nas situações anteriores <strong>de</strong> topo <strong>de</strong> viga


Critérios gerais para o <strong>projeto</strong> <strong>de</strong><br />

juntas <strong>de</strong> movimentação em facha<strong>da</strong>s<br />

CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE JUNTAS<br />

Interface estrutura<br />

alvenaria<br />

Interface com<br />

outros elementos 3<br />

Junta estrutural<br />

Espaçamento <strong>de</strong> junta horizontal<br />

Pare<strong>de</strong> – Pilar<br />

Platiban<strong>da</strong><br />

Balanço<br />

Viga / Laje<br />

Pele <strong>de</strong> vidro<br />

Pintura e massa<br />

<strong>de</strong>corativa<br />

Alvenaria aparente<br />

NBR 13.755<br />

Necessário em to<strong>da</strong>s<br />

Não faz menção<br />

específica<br />

Não faz menção<br />

específica<br />

Necessário em to<strong>da</strong>s<br />

Sempre que houver<br />

mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong><br />

ou material<br />

Respeitar a posição e<br />

largura em to<strong>da</strong> a seção<br />

do <strong>revestimento</strong><br />

A ca<strong>da</strong> 3 m ou pé direito<br />

no fundo <strong>de</strong> vigas ou lajes<br />

GRÊS<br />

Pequenos Formatos<br />

Reforço com tela 4 ou<br />

adoção <strong>de</strong> junta<br />

conforme <strong>projeto</strong><br />

específico <strong>de</strong><br />

<strong>revestimento</strong>s<br />

Usar selante específico para ve<strong>da</strong>ção dos dois materiais<br />

Acabamento com rejunte<br />

<strong>de</strong> alto <strong>de</strong>sempenho<br />

para grês<br />

RECOMENDAÇÕES 1<br />

PORCELANATOS<br />

até 45x45 ou 30x60 2<br />

Reforço com tela 4 ou<br />

adoção <strong>de</strong> junta<br />

conforme <strong>projeto</strong><br />

específico <strong>de</strong><br />

<strong>revestimento</strong>s 5<br />

Acabamento com rejunte<br />

<strong>de</strong> alto <strong>de</strong>sempenho<br />

para porcelanato<br />

NBR 13.755 mais preferência por perfil pré formado 6<br />

Acompanhamento alinhado <strong>da</strong> abertura superior <strong>da</strong> janela conforme<br />

<strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>revestimento</strong> especifico<br />

Espaçamento <strong>de</strong> junta vertical 3<br />

A ca<strong>da</strong> 6 m e nos cantos<br />

e quinas<br />

A ca<strong>da</strong> 6 m nos planos<br />

<strong>de</strong> facha<strong>da</strong> sem<br />

aberturas; 8 m nos<br />

panos com aberturas e<br />

12 m em meias-pare<strong>de</strong>s<br />

ou conforme <strong>projeto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>revestimento</strong>s<br />

específico<br />

A ca<strong>da</strong> 6 m nos planos<br />

<strong>de</strong> facha<strong>da</strong> sem<br />

aberturas; 6 m nos<br />

panos com aberturas e 8<br />

m em meias-pare<strong>de</strong>s ou<br />

conforme <strong>projeto</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>revestimento</strong> específico<br />

Seção <strong>da</strong> junta<br />

Largura mínima<br />

Profundi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

5 mm dimensionado <strong>de</strong><br />

acordo com selante e<br />

<strong>de</strong>formação<br />

Espessura total do<br />

emboço<br />

15 mm <strong>de</strong> acordo com selante <strong>de</strong> poliuretano ou silicone e<br />

movimentações previstas 7<br />

Cerca <strong>de</strong> 1/3 ou 10 mm do emboço <strong>de</strong>ve ser mantido


Critérios gerais para o <strong>projeto</strong> <strong>de</strong><br />

juntas <strong>de</strong> movimentação em facha<strong>da</strong>s<br />

NOTAS<br />

1 - As recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> juntas <strong>de</strong> movimentação consi<strong>de</strong>ram a especificação correta <strong>de</strong> argamassas colantes e<br />

rejuntes conforme os Folha <strong>de</strong> Especificação FE 01 e FE 02<br />

2 – A NBR 13.755 se aplica somente as placas cerâmicas com área <strong>de</strong> até 400 cm². As recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> tabela<br />

são basea<strong>da</strong>s em pesquisas, referências técnicas nacionais e internacionais e na prática <strong>de</strong> obras.<br />

3 – As prescrições <strong>da</strong> NBR 13.755 para o posicionamento <strong>de</strong> juntas <strong>de</strong> movimentação e <strong>de</strong> <strong>de</strong>ssoli<strong>da</strong>rização levam a<br />

um excesso <strong>de</strong> juntas que po<strong>de</strong> comprometer a estética e funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> do <strong>revestimento</strong>.<br />

4 – A NBR 13.755 prevê o uso <strong>de</strong> tela metálica apenas para o caso <strong>de</strong> sobre-espessura (acima <strong>de</strong> 25 mm) e combate<br />

à retração <strong>da</strong> argamassa. O Projeto <strong>de</strong> Executivo <strong>de</strong> Revestimento recomen<strong>da</strong> o uso <strong>de</strong> tela eletrosol<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong> aço<br />

zincado a fogo com malha <strong>de</strong> 25x25 mm e diâmetro mínimo <strong>de</strong> 1,24 mm para combate a fissuração <strong>de</strong>vido as<br />

movimentações diferenciais <strong>da</strong>s interfaces entre estrutura e ve<strong>da</strong>ção.<br />

5 – O Projeto <strong>de</strong> Revestimentos <strong>de</strong>ve ser elaborado para ca<strong>da</strong> obra mediante análise <strong>da</strong> estrutura, arquitetura, e<br />

condições <strong>de</strong> produção existentes e <strong>de</strong>ve ser encomen<strong>da</strong>do a um especialista.<br />

6 – A prática mostra que o uso <strong>de</strong> perfis pré-formados colados com epóxi pelo próprio fabricante permite melhor<br />

<strong>de</strong>sempenho e durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do tratamento <strong>da</strong>s juntas estruturais.<br />

7 – A prática mostra que juntas <strong>de</strong> movimentação com largura inferior a 15 mm dificultam a obtenção do fator <strong>de</strong><br />

forma do selante e po<strong>de</strong> prejudicar a manutenção <strong>da</strong> estanquei<strong>da</strong><strong>de</strong> do tratamento.


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Detalhe genérico <strong>de</strong> uma junta <strong>de</strong> movimentação horizontal<br />

EMBOÇO<br />

VIGA DE<br />

CONCRETO<br />

TARUGO DE<br />

POLIETILENO<br />

X<br />

.7<br />

Y<br />

MÁSTIQUE<br />

ALVENARIA<br />

1.5<br />

2/3 1/3<br />

> 5 cm<br />

REVESTIMENTO<br />

CERÂMICO<br />

DETALHE 05<br />

JUNTA HORIZONTAL DE CONTROLE<br />

(EMBOÇO - ESPESSURA > 5 cm)<br />

IMPORTANTE X < Y


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Detalhe genérico <strong>de</strong> uma junta <strong>de</strong> <strong>de</strong>ssoli<strong>da</strong>rização<br />

PLACA CERÂMICA<br />

e: 8 a 10 mm<br />

VAZIO OU TARUGO DE<br />

POLIETILENO Ø 6 mm (opcional)<br />

ARGAMASSA DE<br />

REJUNTE CIMENTÍCIO<br />

5 mm<br />

5 mm<br />

3 mm<br />

PLACA CERÂMICA<br />

e: 8 a 10 mm<br />

ARGAMASSA<br />

COLANTE<br />

CONTRAPISO


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Detalhe genérico <strong>de</strong> modulação <strong>de</strong> placas e juntas


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Detalhe construtivo <strong>de</strong> junta <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> canto


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

ESPECIFICAÇÃO DA LARGURA DAS JUNTAS DE COLOCAÇÃO EM FUNÇÃO DA PLACA CERÂMICA<br />

Tipologia do Produto<br />

Grês (RR)<br />

Porcelanato Rústico<br />

Porcelanato Técnico<br />

Porcelanato Rústico Retificado<br />

Largura mínima <strong>da</strong><br />

junta <strong>de</strong> colocação<br />

em PISO<br />

5,0 mm<br />

5,0 mm<br />

1,5 a 2,0 mm<br />

1,5 a 2,0 mm<br />

Tipologia do Produto<br />

Pastilha <strong>de</strong> Porcelana 2, 5 x 2,5 cm<br />

Grês 7, 5 x 7,5 cm<br />

Grês 10 x 10 cm<br />

Porcelanato Rústico até 30 x 30<br />

Porcelanato Técnico até 45 x 45 cm ou 30 x 60 cm<br />

Porcelanato Rústico Retificado até 45 x 45 cm<br />

Largura mínima <strong>da</strong><br />

junta <strong>de</strong> colocação<br />

em FACHADA<br />

2,0 mm<br />

3,0 mm<br />

5,0 mm<br />

5,0 mm<br />

5,0 mm<br />

5,0 mm


Projeto <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Seleção <strong>da</strong> <strong>de</strong>sempena<strong>de</strong>ira e técnica <strong>de</strong> assentamento em função <strong>da</strong> área <strong>da</strong> placa<br />

Área <strong>da</strong> superfície<br />

<strong>da</strong>s placas<br />

cerâmicas (cm²)<br />

Até 400<br />

Entre 400 a 899<br />

Entre 900 a 2000<br />

Acima <strong>de</strong> 2000<br />

Dentes <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>sempena<strong>de</strong>ira<br />

(mm)<br />

6 x 6 x 6 quadra<strong>da</strong><br />

8 x 8 x 8 quadra<strong>da</strong><br />

8 x 8 x 8 quadra<strong>da</strong><br />

R 10 circular<br />

R 10 circular<br />

Técnica <strong>de</strong><br />

colagem para<br />

PISO<br />

Simples<br />

Simples<br />

Dupla Colagem<br />

Simples<br />

Dupla Colagem<br />

Área <strong>da</strong> superfície<br />

<strong>da</strong>s placas<br />

cerâmicas (cm²)<br />

Até 100<br />

Entre 100 a 900<br />

Entre 900 a 2025<br />

Acima <strong>de</strong> 2025<br />

Dentes <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>sempena<strong>de</strong>ira<br />

(mm)<br />

8 x 8 x 8 quadra<strong>da</strong><br />

8 x 8 x 8 Quadra<strong>da</strong><br />

10x10x10 Quadra<strong>da</strong><br />

-<br />

Técnica <strong>de</strong><br />

colagem para<br />

FACHADA<br />

Simples<br />

Dupla Colagem<br />

Dupla Colagem<br />

Fixação Mecânica


Material <strong>de</strong> substrato<br />

ARGAMASSAS DE CONTRAPISO<br />

Critério gerais para <strong>de</strong>finição<br />

• argamassa <strong>de</strong> cimento e areia com consistência semi-seca<br />

• 1 : 2 a 1 : 4 relação cimento e areia<br />

• argamassa industrializa<strong>da</strong><br />

• a<strong>de</strong>rência à base<br />

• resistência superficial<br />

• alta compactação<br />

• tratamento superficial


Material <strong>de</strong> substrato<br />

ARGAMASSAS DE EMBOÇO<br />

• argamassa mista<br />

• 1:4 a 1:5 relação cal CH I e areia<br />

• 1:5 a 1:6 relação cimento e argamassa intermediária<br />

• argamassa industrializa<strong>da</strong><br />

Critério gerais para <strong>de</strong>finição<br />

• a<strong>de</strong>rência à base<br />

• resistência superficial<br />

• <strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

• baixa retração<br />

• durabili<strong>da</strong><strong>de</strong>


Material <strong>de</strong> substrato<br />

A<strong>de</strong>rência emboço-chapisco<br />

chapisco-base e resistência superficial à tração<br />

ENSAIOS<br />

RECOMEDADOS<br />

RESISTÊNCIA DE<br />

ADERÊNCIA À TRAÇÃO<br />

DIRETA – aos 28 dias<br />

VALORES PARA<br />

FACHADAS COM<br />

REVESTIMENTO<br />

EM<br />

PORCELANATO<br />

ADERIDO<br />

0,40 MPa – valor<br />

médio necessário<br />

0,30 MPa – valor<br />

mínimo necessário<br />

VALORES PARA<br />

FACHADAS COM<br />

REVESTIMENTO<br />

EM GRÊS ADERIDO<br />

0,30 MPa – valor<br />

médio necessário<br />

0,20 MPa – valor<br />

mínimo necessário<br />

OBSERVAÇÕES<br />

SOBRE O ENSAIO<br />

Determina<strong>da</strong> em obra,<br />

sobre chapisco<br />

selecionado em<br />

condições reais <strong>de</strong> uso.<br />

Ensaio <strong>de</strong> acordo com<br />

a NBR 7.200 / 1998,<br />

NBR 13.281 / 1995 e<br />

NBR 13.528 / 1995<br />

RESISTÊNCIA À<br />

TRAÇÃO SUPERFICIAL<br />

– aos 28 dias<br />

0,80 MPa – valor<br />

médio necessário<br />

0,60 MPa – valor<br />

mínimo necessário<br />

0,70 MPa – valor<br />

médio necessário<br />

0,50 MPa – valor<br />

mínimo necessário<br />

Determina<strong>da</strong> em obra<br />

sob condições reais <strong>de</strong><br />

uso.<br />

Ensaio <strong>de</strong> acordo com<br />

a NBR 13.528 / 1995<br />

(sem corte no emboço)<br />

RESISTÊNCIA À<br />

COMPRESSÃO – aos 28<br />

dias<br />

Mínima <strong>de</strong> 5,0 MPa –<br />

valor necessário<br />

Máxima <strong>de</strong> 10,0 MPa<br />

– valor necessário<br />

Mínima <strong>de</strong> 4,0 MPa –<br />

valor necessário<br />

Máxima <strong>de</strong> 8,0 MPa –<br />

valor necessário<br />

Coeficiente <strong>de</strong> variação<br />

recomendável não<br />

superior a 20%.<br />

Determina<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo<br />

com a NBR 13.279 /<br />

1995 e NBR 13.281 /<br />

1995


Placas cerâmicas para <strong>revestimento</strong><br />

Talvez as placas sejam o único produto para<br />

construção com padronização mundial - cerca <strong>de</strong> 90<br />

países seguem padronização ISO<br />

• Qual o custo direto aplicado?<br />

• E com relação aos outros tipos concorrentes?<br />

• Qual a importância no valor final <strong>da</strong> obra?


Placas cerâmicas para <strong>revestimento</strong><br />

• “placas cerâmicas são componentes cujas duas<br />

dimensões (largura e altura) predominam sobre uma<br />

terceira (espessura), produzi<strong>da</strong>s a partir <strong>de</strong> argilas e/ou<br />

outras matérias-primas inorgânicas, conforma<strong>da</strong>s através<br />

<strong>de</strong> extrusão (tipo A) ou prensagem (tipo B) e sinteriza<strong>da</strong>s<br />

por meio <strong>de</strong> processo térmico, e utiliza<strong>da</strong>s como<br />

componente principal <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> mais externa <strong>de</strong><br />

<strong>revestimento</strong>s cerâmicos <strong>de</strong> pisos e pare<strong>de</strong>s.”


Placas cerâmicas para <strong>revestimento</strong><br />

O QUE É GRÊS PORCELANATO OU PORCELANATO (TÉCNICO)?<br />

• produto cerâmico <strong>de</strong> baixa absorção <strong>de</strong> água (inferior<br />

a 0,5 %), obtido por sinterização até a fase vítrea (até<br />

cerca <strong>de</strong> 1250 ºC) <strong>de</strong> matérias-primas seleciona<strong>da</strong>s<br />

(quartzo, feldspatos, argilas plásticas com alto teor <strong>de</strong><br />

caulim, materiais refratários e agentes colorantes<br />

naturais) que após prensagem a alta pressão (50 MPa)<br />

em uma ou mais cama<strong>da</strong>s, apresenta eleva<strong>da</strong>s<br />

características mecânicas e aspecto estético <strong>de</strong><br />

muitas possibli<strong>da</strong><strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>ndo receber acabamentos<br />

superficiais <strong>de</strong>corativos, polimento ou vidrado.


Placas cerâmicas para <strong>revestimento</strong><br />

PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE PISO<br />

• resistência ao<br />

escorregamento<br />

• resistência à abrasão<br />

• dureza<br />

• módulo <strong>de</strong> ruptura<br />

• resistência ao impacto<br />

• resistência ao ataque<br />

químico<br />

• resistência ao<br />

manchamento e<br />

limpabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

• planici<strong>da</strong><strong>de</strong>


Placas cerâmicas para <strong>revestimento</strong><br />

PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS PARA PLACAS DE FACHADA<br />

• absorção <strong>de</strong> água<br />

• EPU<br />

• planici<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

• muratura com potencial<br />

• espessura e<br />

opaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do vidrado<br />

• resistência ao<br />

gretamento<br />

<strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência mecânica


Material <strong>de</strong> assentamento<br />

ARGAMASSAS E ADESIVOS<br />

ARGAMASSAS ADESIVAS<br />

• base cimento<br />

• areia e finos<br />

controlados<br />

• apenas com retentor<br />

• com polímero<br />

redispersível<br />

• com polímero<br />

látices<br />

PASTAS DE RESINA<br />

• superfícies regulares<br />

• base vinílica e<br />

acrílicas<br />

ADESIVOS DE REAÇÃO<br />

• superfícies muito<br />

regulares<br />

• epóxi, furânica e<br />

poliuretânica


Material <strong>de</strong> assentamento<br />

PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS ADESIVAS<br />

• Resistência <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência à<br />

tração<br />

• Resistência <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência e<br />

ao cisalhamento<br />

• Tempo em aberto<br />

• Deslizamento<br />

• Deformabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (EN)<br />

• Facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espalhamento<br />

• Tempo <strong>de</strong> uso (pot life)<br />

• Tempo <strong>de</strong> ajustagem<br />

• Retração na secagem<br />

• Não manchamento <strong>da</strong><br />

placa<br />

• Resistência ao<br />

crescimento <strong>de</strong> fungos<br />

• Inalterabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

• Resistência ao<br />

congelamento<br />

• Resistência à compressão<br />

• Módulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação<br />

• ...


Material <strong>de</strong> assentamento<br />

Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s argamassas a<strong>de</strong>sivas<br />

CLASSIFICAÇÃO PELA NORMA BRASILEIRA<br />

TIPO<br />

Tipo I<br />

mais usa<strong>da</strong> no mercado<br />

brasileiro sem que aten<strong>da</strong> a<br />

gran<strong>de</strong> maioria dos casos<br />

Tipo II<br />

Tipo III<br />

Tipo III E<br />

DENOMINAÇÃO<br />

Interior<br />

Exterior<br />

Alta resistência<br />

Especial<br />

DISTINÇÃO<br />

a<strong>de</strong>rência à tração <strong>de</strong> 0,5 MPa<br />

sem cura em estufa<br />

a<strong>de</strong>rência à tração <strong>de</strong> 0,5 MPa<br />

maior tempo em aberto<br />

a<strong>de</strong>rência à tração <strong>de</strong> 1,0 MPa<br />

resistência ao cisalhamento<br />

a<strong>de</strong>rência à tração <strong>de</strong> 1,0 MPa<br />

maior tempo em aberto


Selantes para juntas <strong>de</strong> movimentação<br />

RESUMO DAS PROPRIEDADES DE ACORDO COM BS 5385 PART 2<br />

Tipo <strong>de</strong> selante<br />

Fator <strong>de</strong> acomo<strong>da</strong>çã<br />

ção (%)<br />

Limites <strong>de</strong> temperatura<br />

<strong>de</strong> serviço (ºC)<br />

Dureza (IRHD)<br />

Tempo <strong>de</strong> cura antes <strong>de</strong> uso<br />

em serviço (dias)<br />

ACRÍLICO<br />

20 -35 a + 90 25 a 30<br />

3 a 14 dias<br />

Ocorre por evaporação do<br />

solvente<br />

POLISSULFETO<br />

(monocomponente) 25 - 20 a + 80 15 a 40<br />

7 a 21<br />

Cura úmi<strong>da</strong>. Veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

principalmente <strong>da</strong> temperatura.<br />

POLIURETANO<br />

(monocomponente) 25 a 35 - 40 a + 70 15 a 40<br />

SILICONE<br />

3 a 14<br />

Cura úmi<strong>da</strong>. Veloci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> temperatura<br />

umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa.<br />

25 (HM) - 20 a + 180 20 a 30 1 a 14<br />

50 a 100 (LM) - 50 a +120 10 a 20<br />

Cura úmi<strong>da</strong>. Veloci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> temperatura e<br />

umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa.


Selantes para juntas <strong>de</strong> movimentação<br />

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE SILICONE<br />

VANTAGENS<br />

DESVANTAGENS<br />

1. disponíveis em várias cores 1. baixa a<strong>de</strong>rência a materiais porosos como concreto e<br />

argamassa<br />

2. estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cor 2. necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> imprimação para obtenção <strong>de</strong> boa a<strong>de</strong>rência<br />

3. resistência a altas temperaturas 3. menor capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alongamento que poliuretanos<br />

4. excelente trabalhabili<strong>da</strong><strong>de</strong> 4. po<strong>de</strong> manchar materiais pétreos (p. ex.: mármore e granitos)<br />

5. boa resistência a radiação UV e ozônio 5. capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> alongamento menor que poliuretanos<br />

6. não escorre na vertical 6. baixa resistência ao corte<br />

7. secagem ao toque rápi<strong>da</strong> 7. limitações para a abertura (largura) <strong>da</strong> junta<br />

8. flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> alta e permanente 8. requer contato com umi<strong>da</strong><strong>de</strong> atmosférica<br />

9. % <strong>de</strong> recuperação na tração e compressão<br />

10. boa resistência ao calor e ataque químico<br />

9. suja, principalmente com acúmulo <strong>de</strong> poeira<br />

10. odor <strong>de</strong>sagradável quando cura é acética<br />

11. excelente durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (vi<strong>da</strong> útil média <strong>de</strong> 30 anos)<br />

12. tempo <strong>de</strong> utilização longo (pot life)<br />

13. boa resistência a <strong>da</strong>nos provocados por terceiros<br />

(tentativa <strong>de</strong> remoção do material com objeto pontiagudo)


Selantes para juntas <strong>de</strong> movimentação<br />

VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SELANTES A BASE DE POLIURETANO<br />

VANTAGENS<br />

DESVANTAGENS<br />

1. possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação em juntas largas 1. baixa resistência à imersão na água<br />

2. excelente alongamento e recuperação elástica 2. a<strong>de</strong>rência nula em superfícies úmi<strong>da</strong>s<br />

3. excelente resistência à penetração e abrasão 3. eleva<strong>da</strong> coesão po<strong>de</strong> provocar problemas <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência,<br />

especialmente nos substratos frágeis<br />

4. boa trabalhabili<strong>da</strong><strong>de</strong> 4. baixa estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cor<br />

5. boa resistência a radiação UV e ozônio 5. requer preparação <strong>de</strong> superfície para obtenção <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são<br />

6. excelente a<strong>de</strong>rência a uma gran<strong>de</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> substratos 6. prazo <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> curto <strong>de</strong>vido à evaporação <strong>de</strong> solvente<br />

7. boa durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (vi<strong>da</strong> útil <strong>de</strong> 20 a 30 anos) 7. per<strong>da</strong> <strong>de</strong> eficiência em ambientes com mais <strong>de</strong> 70 % <strong>de</strong><br />

umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa do ar<br />

8. cura rápi<strong>da</strong> (bicomponente) 8. bicomponentes apresentam dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mistura<br />

9. retração <strong>de</strong>sprezível<br />

9. cura lenta (monocomponente)<br />

10. excelente resistência à compressão<br />

11. excelente resistência ao ataque químico


Sugestão <strong>de</strong> ciclos <strong>de</strong> balancins<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

1ª SUBIDA DOS BALANCINS<br />

Limpeza <strong>da</strong> base e eliminação <strong>de</strong> irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

Fixação superior externa <strong>da</strong>s alvenarias<br />

Colocação dos arames <strong>da</strong> facha<strong>da</strong><br />

1ª DESCIDA DOS BALANCINS<br />

Execução do mapeamento <strong>da</strong> facha<strong>da</strong><br />

Aplicação do chapisco<br />

2ª SUBIDA DOS BALANCINS<br />

Taliscamento<br />

Execução <strong>da</strong> primeira cheia caso necessário (e > 5 cm)<br />

Fixação prévia <strong>da</strong>s telas metálicas (opcional)<br />

2ª DESCIDA DOS BALANCINS<br />

Colocação <strong>da</strong>s telas metálicas sem fixação<br />

Aplicação <strong>da</strong> argamassa<br />

3ª SUBIDA DOS BALANCINS<br />

Controle <strong>de</strong> aceitação do emboço<br />

3ª DESCIDA DOS BALANCINS<br />

Assentamento <strong>da</strong>s placas cerâmicas<br />

4ª SUBIDA DOS BALANCINS<br />

Execução do rejuntamento<br />

Limpeza do rejuntamento<br />

Limpeza dos cortes no emboço (juntas <strong>de</strong> controle)<br />

4ª DESCIDA DOS BALANCINS<br />

Tratamento <strong>da</strong>s juntas <strong>de</strong> controle<br />

Limpeza final


Prazos técnicos<br />

PRAZOS A SEREM RESPEITADOS PARA A EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO<br />

Término <strong>da</strong> execução <strong>da</strong> estrutura dos<br />

três últimos pavimentos<br />

Término <strong>da</strong> elevação <strong>da</strong>s alvenarias<br />

Término <strong>da</strong> fixação <strong>da</strong>s alvenarias<br />

60 dias<br />

30 dias<br />

15 dias


Prazos técnicos<br />

PRAZOS PARA EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO DE FACHADA<br />

SERVIÇO EXECUTADO<br />

SERVIÇO ANTERIOR<br />

Emboço<br />

03 dias após o chapisco<br />

Assentamento <strong>da</strong>s placas cerâmicas<br />

• argamassa COM cal<br />

• argamassa SEM cal<br />

Rejuntamento <strong>da</strong>s juntas <strong>de</strong> colocação<br />

Tratamento <strong>da</strong>s juntas <strong>de</strong> controle com selante<br />

21 dias após o emboço<br />

14 dias após o emboço<br />

03 dias após o<br />

assentamento<br />

07 dias após o<br />

rejuntamento


Execução <strong>de</strong> Revestimentos<br />

Desempena<strong>de</strong>ira e técnica <strong>de</strong> assentamento<br />

Consumo aproximado <strong>de</strong> argamassa colante para piso e pare<strong>de</strong><br />

Área <strong>da</strong> superfície<br />

<strong>da</strong>s placas<br />

cerâmicas (cm²)<br />

Até 900<br />

Entre 900 e 1800<br />

Entre 1800 e 3600<br />

Acima <strong>de</strong> 3600<br />

Consumo <strong>de</strong><br />

Argamassa<br />

Colante para<br />

PISOS<br />

4 a 6 Kg/m²<br />

6 a 8 Kg/m²<br />

8 a 10 kg/m²<br />

10 a 12 kg/m²<br />

Área <strong>da</strong> superfície<br />

<strong>da</strong>s placas<br />

cerâmicas (cm²)<br />

Até 100<br />

Entre 100 e 900<br />

Entre 900 a 2025<br />

Consumo <strong>de</strong><br />

Argamassa<br />

Colante para<br />

FACHADA<br />

4 a 6 Kg/m²<br />

6 a 8 Kg/m²<br />

8 a 10 kg/m²


Defeitos Comuns<br />

NATUREZA DOS DEFEITOS.. COM ORIGEM EM ESPECIFICAÇÃO E PROJETO<br />

• <strong>de</strong>formação ocorri<strong>da</strong> na base (alvenaria/estrutura) <strong>de</strong>vido<br />

à acomo<strong>da</strong>ção do edifício <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> ocupação<br />

• fluência e retração <strong>da</strong> estrutura <strong>de</strong> concreto, não atingi<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> imediato, soma<strong>da</strong> as variações higrotérmicas<br />

• especificação e produção ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s argamassas <strong>de</strong><br />

emboço, colante e rejunte<br />

• falta <strong>de</strong> juntas <strong>de</strong> movimentação bem executa<strong>da</strong>s<br />

• preparação <strong>de</strong>ficiente <strong>da</strong> base para receber o <strong>revestimento</strong>


Diretrizes <strong>de</strong> melhoria global<br />

a partir dos <strong>revestimento</strong>s<br />

PROFILAXIA..<br />

• investir TEMPO em <strong>projeto</strong> para produção <strong>da</strong>s alvenarias<br />

e <strong>revestimento</strong><br />

• investir TEMPO em treinamento e controle <strong>da</strong> execução<br />

• estabelecer um plano <strong>de</strong> manutenção preventiva<br />

• Não esquecer que recuperar custa muito..<br />

muito mais caro que fazer certo a primeira<br />

vez !!!

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