ABNT NBR 7212:2012 - Comunidade da Construção
ABNT NBR 7212:2012 - Comunidade da Construção
ABNT NBR 7212:2012 - Comunidade da Construção
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Avanços e Inovações na Normalização<br />
Técnica de Concreto<br />
Enga. Inês Laranjeira <strong>da</strong> Silva Battagin<br />
Superintendente do <strong>ABNT</strong>/CB-18
CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL<br />
menor desperdício de materiais<br />
menor desgaste de equipamentos<br />
menos ruído<br />
maior produtivi<strong>da</strong>de<br />
segurança do trabalhador<br />
maior durabili<strong>da</strong>de<br />
APONTADO COMO A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA<br />
MAIS IMPORTANTE DO ÚLTIMO SÉCULO PARA A<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL
Como se sabe, o CAA foi desenvolvido no Japão ...<br />
Assim como o macarrão e as especiarias,<br />
veio do oriente para o ocidente, para ficar!
Para viabilizar esse avanço<br />
tecnológico no Brasil e também em<br />
outros países, muitas mu<strong>da</strong>nças tem<br />
sido necessárias...
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 11768: 2010 - ADITIVOS PARA CONCRETO<br />
‣ Classificação por função<br />
‣ Ensaios de caracterização<br />
‣ Controle <strong>da</strong> uniformi<strong>da</strong>de<br />
RETARDADOR<br />
DE PEGA<br />
PLASTIFICANTE<br />
SUPER<br />
PLASTIFICANTE<br />
‣ Verificação de desempenho<br />
‣ Ensaios de compatibili<strong>da</strong>de<br />
RETENTOR<br />
DE ÁGUA<br />
ADITIVOS<br />
QUÍMICOS<br />
POLIFUNCIONAL<br />
‣ Base: EN 934-2 e ASTM C 494<br />
INCORPORADOR<br />
DE AR<br />
ACELERADOR<br />
DE PEGA<br />
ACELERADOR<br />
ENDURECIMENTO
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 11768: 2010 - ADITIVOS PARA CONCRETO<br />
‣ Importância para o CAA:<br />
PLASTIFICANTE<br />
• aumento <strong>da</strong> fluidez sem<br />
adição de água<br />
RETARDADOR<br />
DE PEGA<br />
SUPER<br />
PLASTIFICANTE<br />
• maior coesão, diminuindo<br />
a tendência à segregação<br />
RETENTOR<br />
DE ÁGUA<br />
ADITIVOS<br />
QUÍMICOS<br />
POLIFUNCIONAL<br />
• viscosi<strong>da</strong>de adequa<strong>da</strong><br />
para bombeamento e<br />
espalhamento do concreto<br />
INCORPORADOR<br />
DE AR<br />
ACELERADOR<br />
ENDURECIMENTO<br />
ACELERADOR<br />
DE PEGA
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15900 – Partes 1 a 11<br />
Água de amassamento do concreto<br />
‣ Origem <strong>da</strong> água (fontes naturais)<br />
‣ Uso de água recicla<strong>da</strong> <strong>da</strong> preparação de concreto<br />
‣ Requisitos químicos<br />
‣ Requisitos físicos<br />
‣ Controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<br />
‣Freqüência de ensaios<br />
‣ Base: ISO/CD 12439<br />
‣ Normas similares: ASTM C-1602, EN 1008, NM 137
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 13956:<strong>2012</strong> (Partes 1 a 4) – SÍLICA ATIVA<br />
‣ Produto de grande homogenei<strong>da</strong>de, elevado<br />
teor de SiO 2 (partículas esféricas de diâmetro<br />
<strong>da</strong> ordem de 10 -6 m), coletado nos filtros dos<br />
fornos elétricos <strong>da</strong>s indústrias de silício<br />
metálico e de ligas de ferro-silício<br />
‣ Norma com requisitos e ensaios de<br />
aceitação (finura, composição e desempenho)<br />
‣ Dois métodos de ensaio indicados para<br />
comprovação de desempenho <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de<br />
pozolânica<br />
‣ Base: Normas <strong>NBR</strong> 13956 e 13957:1997, CEN e ASTM
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15894:2010 (Partes 1, 2 e 3) – METACAULIM<br />
‣ Produto obtido por calcinação e moagem de argilominerais<br />
cauliníticos. Constitui um tipo de pozolana forma<strong>da</strong><br />
essencialmente por partículas lamelares com estrutura<br />
predominantemente não cristalina.<br />
‣ Requisitos e ensaios de aceitação<br />
(finura, composição e desempenho)<br />
‣ Dois métodos de ensaio indicados para comprovação de<br />
desempenho <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de pozolânica<br />
‣ Base: Experiência Brasileira<br />
‣ Norma Francesa NF P 18-513:2010 com diretrizes similares
Contribuições <strong>da</strong> Sílica Ativa e do Metacaulim para o<br />
Concreto Auto Adensável<br />
‣ por sua finura promovem:<br />
• melhora no empacotamento;<br />
• aumento <strong>da</strong> coesão <strong>da</strong> massa de concreto<br />
• diminuição <strong>da</strong> segregação<br />
‣ pelas proprie<strong>da</strong>des pozolânicas:<br />
• tendência a maior resistência à compressão após as<br />
primeiras i<strong>da</strong>des, se comparado ao concreto sem essa<br />
adição<br />
• maior durabili<strong>da</strong>de (mitiga a reação álcali-agregado,<br />
resiste aos sulfatos, aumenta a impermeabili<strong>da</strong>de do<br />
concreto)
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823:2010<br />
Normalização Brasileira de<br />
Concreto Auto-Adensável<br />
Bases de inspiração <strong>da</strong> Comissão de Estudo<br />
‣ EN 206-9 e complementares<br />
‣ ASTM C 1610<br />
‣ ASTM C 1611<br />
‣ Trabalhos técnicos
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Concreto auto adensável<br />
Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco<br />
Parte 2: Determinação do espalhamento e do tempo de<br />
escoamento – Método do cone de Abrams<br />
Parte 3: Determinação <strong>da</strong> habili<strong>da</strong>de passante – Método do<br />
anel J<br />
Parte 4: Determinação <strong>da</strong> habili<strong>da</strong>de passante – Método <strong>da</strong><br />
caixa L<br />
Parte 5: Determinação <strong>da</strong> viscosi<strong>da</strong>de – Método do funil V<br />
Parte 6: Determinação <strong>da</strong> resistência à segregação – Método<br />
<strong>da</strong> coluna de segregação
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1<br />
Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco<br />
‣ classifica o concreto auto-adensável no estado fresco em<br />
função de sua auto-adensabili<strong>da</strong>de<br />
‣ estabelece as diretrizes para a realização do controle por<br />
ensaios e para a aceitação do concreto auto-adensável no<br />
estado fresco<br />
‣ se aplica a concreto com massa específica normal,<br />
compreendi<strong>da</strong> no intervalo entre 2 000 kg/m 3 e 2 800 kg/m 3<br />
dos grupos I e II de resistência, conforme classificação <strong>da</strong><br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953.<br />
‣ o concreto pode ser misturado na obra, dosado em central<br />
ou produzido em indústria de pré-mol<strong>da</strong>dos.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1<br />
Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco<br />
‣ classifica o concreto auto-adensável no estado fresco em<br />
função de sua auto-adensabili<strong>da</strong>de<br />
‣ estabelece as diretrizes para a realização do controle por<br />
ensaios e para a aceitação do concreto auto-adensável no<br />
estado fresco<br />
‣ se aplica a concreto com massa específica normal,<br />
compreendi<strong>da</strong> no intervalo entre 2 000 kg/m 3 e 2 800 kg/m 3<br />
dos grupos I e II de resistência, conforme classificação <strong>da</strong><br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953.<br />
‣ o concreto pode ser misturado na obra, dosado em central<br />
ou produzido em indústria de pré-mol<strong>da</strong>dos.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953:2009 – Classificação do concreto<br />
em grupos de resistência, massa específica e<br />
consistência<br />
CL<br />
C<br />
C60 S220<br />
CL25 S100<br />
CD<br />
CD 30 S180<br />
conforme Nota 1 <strong>da</strong> Tabela 4
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953 – Classificação do concreto<br />
pela massa específica<br />
Definições<br />
3.1<br />
concreto normal (C)<br />
concreto com massa específica seca, de acordo com a <strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong><br />
9778, compreendi<strong>da</strong> entre 2 000 kg/m³ e 2 800 kg/m³<br />
3.2<br />
concreto leve (CL)<br />
concreto com massa específica seca, de acordo com a <strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong><br />
9778, inferior a 2 000 kg/m³<br />
3.3<br />
concreto pesado ou denso (CD)<br />
concreto com massa específica seca, de acordo com a <strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong><br />
9778, superior a 2 800 kg/m³
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953 – Classificação do concreto por<br />
classes de resistência<br />
Tabela 1 — Classes de resistência de concretos estruturais do grupo I<br />
Classe de resistência<br />
Grupo I<br />
C20<br />
C25<br />
C30<br />
C35<br />
C40<br />
C45<br />
C50<br />
Resistência característica à<br />
compressão<br />
MPa<br />
20<br />
25<br />
30<br />
35<br />
40<br />
45<br />
50
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953 – Classificação do concreto por<br />
classes de resistência<br />
Tabela 2 — Classes de resistência de concretos estruturais do grupo II<br />
Classe de resistência<br />
Grupo II<br />
C55<br />
C60<br />
C70<br />
C80<br />
C90<br />
C100<br />
Resistência característica à<br />
compressão<br />
MPa<br />
55<br />
60<br />
70<br />
80<br />
90<br />
100<br />
Para os concretos do grupo II permite-se, na ausência de Norma<br />
brasileira em vigor, adotar os critérios de projeto estrutural de<br />
Normas Internacionais.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953 – Classificação do concreto por<br />
classes de resistência<br />
Tabela 3 — Classes de resistência de concretos não estruturais<br />
Classe de resistência<br />
C10<br />
C15<br />
Resistência característica<br />
à compressão<br />
MPa<br />
10<br />
15
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953 – Classificação do concreto<br />
pela consistência (abatimento)<br />
Classe<br />
Abatimento<br />
mm<br />
Aplicações tipicas<br />
S10 10 < A < 50 Concreto extrusado, vibro prensado ou centrifugado<br />
S50 50 < A < 100 Alguns tipos de pavimentos, de elementos de fun<strong>da</strong>ções e de<br />
elementos pré-mol<strong>da</strong>dos ou pré-fabricados<br />
S100<br />
S160<br />
100 < A < 160 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,<br />
tirantes, pisos, com lançamento convencional do concreto<br />
160 < A < 220 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,<br />
tirantes, pisos, paredes diafragma, com concreto lançado por<br />
bombeamento, estacas escava<strong>da</strong>s lança<strong>da</strong>s por meio de<br />
caçambas.<br />
S220 A > 220 Estruturas e elementos estruturais esbeltos ou com alta<br />
densi<strong>da</strong>de de armaduras com concreto lançado por<br />
bombeamento, lajes de grandes dimensões, elementos prémol<strong>da</strong>dos<br />
ou pré-fabricados de concreto, estacas<br />
escavadeiras lança<strong>da</strong>s por meio de caçambas.
Classe<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953 – Classificação pelo abatimento<br />
Abatimento<br />
mm<br />
Tabela 4 — Classes de consistência<br />
Aplicações tipicas (exemplos ilustrativos)<br />
S10 10 < A < 50 Concreto extrusado, vibro prensado ou centrifugado<br />
S50 50 < A < 100 Alguns tipos de pavimentos, de elementos de fun<strong>da</strong>ções e de<br />
elementos pré-mol<strong>da</strong>dos ou pré-fabricados<br />
S100<br />
S160<br />
100 < A < 160 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,<br />
tirantes, pisos, com lançamento convencional do concreto<br />
160 < A < 220 Elementos estruturais correntes como lajes, vigas, pilares,<br />
tirantes, pisos, paredes diafragma, com concreto lançado por<br />
bombeamento, estacas escava<strong>da</strong>s lança<strong>da</strong>s por meio de<br />
caçambas.<br />
S220 A > 220 Estruturas e elementos estruturais esbeltos ou com alta<br />
densi<strong>da</strong>de de armaduras com concreto lançado por<br />
bombeamento, lajes de grandes dimensões, elementos prémol<strong>da</strong>dos<br />
ou pré-fabricados de concreto, estacas<br />
escavadeiras lança<strong>da</strong>s por meio de caçambas.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 Concreto Auto Adensável<br />
Parte 2: Determinação do espalhamento (Slump-flow) e do<br />
tempo de escoamento – Método do cone de Abrams
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 2<br />
Classe de espalhamento<br />
SF1<br />
SF 2<br />
SF 3<br />
Classe de viscosi<strong>da</strong>de plástica<br />
aparente<br />
VS 1<br />
VS 2<br />
Espalhamento<br />
mm<br />
550 a 650<br />
660 a 750<br />
760 a 850<br />
t 500<br />
s<br />
≤ 2<br />
> 2
Slump<br />
Flow<br />
Espalhamento<br />
Tempo de<br />
escoamento<br />
t500
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823-2<br />
O ensaio pode ser realizado com o cone na posição normal<br />
ou invertido.<br />
A CE 18:300.03 – Comissão de Estudo de Concreto Auto<br />
Adensável realizou ensaios utilizando os dois procedimentos<br />
e verificou que não há diferença significativa entre eles.<br />
Pode ser mais<br />
interessante realizar o<br />
ensaio de espalhamento<br />
(Slump Flow) com o cone<br />
invertido para depois fazer<br />
o ensaio do anel J com<br />
mais facili<strong>da</strong>de.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 Concreto Auto Adensável<br />
Parte 3: Determinação <strong>da</strong> habilii<strong>da</strong>de passante –<br />
Método do anel J
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 3<br />
Classe de habili<strong>da</strong>de<br />
passante sob fluxo livre<br />
PJ1<br />
PJ2<br />
Anel J<br />
mm<br />
0 a 25<br />
25 a 50<br />
Classe <strong>da</strong><strong>da</strong> pela<br />
diferença entre o<br />
espalhamento do<br />
concreto sem o<br />
anel e com o anel
Curso do Dr. Fernando Almei<strong>da</strong> Filho ,<br />
do NETPRÉ, 22.11.2008,
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 Concreto Auto Adensável<br />
Parte 4: Determinação <strong>da</strong> habili<strong>da</strong>de passante –<br />
Método <strong>da</strong> caixa L
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 4<br />
Classe de habili<strong>da</strong>de<br />
passante sob fluxo confinado<br />
PL1<br />
PL2<br />
Caixa L<br />
H2/H1<br />
> 0,80 com 2 barras<br />
< 0,80 com 3 barras
Caixa L<br />
Medi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
habili<strong>da</strong>de<br />
passante
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 Concreto Auto Adensável<br />
Parte 5: Determinação <strong>da</strong> viscosi<strong>da</strong>de –<br />
Método do funil V
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 5<br />
Classe de viscosi<strong>da</strong>de plástica<br />
aparente sob fluxo confinado<br />
VF1<br />
VF2<br />
Funil V<br />
s<br />
< 9<br />
9 a 25
Curso do Dr. Fernando Almei<strong>da</strong> Filho ,<br />
do NETPRÉ, 22.11.2008,
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 Concreto Auto Adensável<br />
Parte 6: Determinação <strong>da</strong> resistência à segregação –<br />
Método <strong>da</strong> coluna de segregação
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 6<br />
Classe de<br />
resistência à<br />
segregação<br />
VF1<br />
VF2<br />
Coluna de<br />
segregação<br />
%<br />
< 20<br />
< 15
Dissertação de Mestrado de Tobias Azevedo <strong>da</strong><br />
Costa Pereira, apresenta<strong>da</strong> à Escola de<br />
Engenharia de São Carlos/USP
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1<br />
Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco<br />
‣ classifica o concreto auto-adensável no estado fresco em<br />
função de sua auto-adensabili<strong>da</strong>de<br />
‣ estabelece as diretrizes para a realização do controle por<br />
ensaios e para a aceitação do concreto auto-adensável no<br />
estado fresco<br />
‣ se aplica a concreto com massa específica normal,<br />
compreendi<strong>da</strong> no intervalo entre 2 000 kg/m 3 e 2 800 kg/m 3<br />
dos grupos I e II de resistência, conforme classificação <strong>da</strong><br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 8953.<br />
‣ o concreto pode ser misturado na obra, dosado em central<br />
ou produzido em indústria de pré-mol<strong>da</strong>dos.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
‣ Publica<strong>da</strong> em primeira versão em 1984<br />
‣ Revisa<strong>da</strong> em <strong>2012</strong> (publica<strong>da</strong> em 07.08.<strong>2012</strong>, em vigor a<br />
partir de 07.09.<strong>2012</strong>)
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Estabelece os requisitos para a execução de concreto dosado<br />
em central e inclui:<br />
‣ recebimento, controle de quali<strong>da</strong>de e inspeção dos<br />
materiais<br />
‣ armazenamento dos materiais<br />
‣ dosagem do concreto<br />
‣ mistura<br />
‣ transporte<br />
‣ critérios de aceitação e rejeição do controle interno <strong>da</strong><br />
central de concreto.
Palestra do Engo. Arcindo, <strong>da</strong> ABESC, em Belo Horizonte, 2010
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
‣ aplica-se, no que couber, aos casos em que a executante<br />
<strong>da</strong> obra dispõe de central de concreto<br />
‣ Não se aplica às operações subsequentes à entrega e<br />
recebimento do concreto fresco.<br />
O recebimento do concreto na obra deve sempre<br />
ser realizado conforme a <strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 12655
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Estabelece requisitos para os equipamentos de produção:<br />
‣ Balança – classe 3 <strong>da</strong> Portaria INMETRO ou melhor<br />
‣ Dosadores volumétricos – erros máximos permitidos de 2%<br />
‣ Calibrações periódicas:<br />
• Centrais com célula de carga – a ca<strong>da</strong> 6 meses<br />
• Centrais com transmissão mecânica – ca<strong>da</strong> 3 meses<br />
• sempre que houver reposicionamento dos equipamentos
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Estabelece tolerâncias para a dosagem dos materiais:<br />
‣ Cimento, sílica ativa e metacaulim:<br />
• 1% para dosagens > 30% <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> balança<br />
• 4% para dosagens < 30% <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> balança<br />
• nunca pesar junto com agregados<br />
• pode ser dosado em sacos inteiros, obedeci<strong>da</strong>s as<br />
tolerâncias acima<br />
‣ Agregados – 3% do valor nominal ou 1% <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
balança
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Estabelece tolerâncias para a dosagem dos materiais:<br />
‣ Aditivos – 5% do valor nominal<br />
‣ Água – 3% do valor nominal, que compreende:<br />
água adiciona<strong>da</strong><br />
+<br />
água dos agregados<br />
+<br />
água para dissolução dos aditivos<br />
+<br />
gelo (se for o caso)
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Mistura dos materiais, já previamente dosados, pode ser<br />
realiza<strong>da</strong> em:<br />
‣ Centrais dosadoras<br />
‣ Centrais misturadoras<br />
Devem ser obedeci<strong>da</strong>s as especificações dos equipamentos<br />
no que diz respeito ao tempo de mistura, veloci<strong>da</strong>de, número<br />
de rotações e capaci<strong>da</strong>de volumétrica.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
‣ Centrais misturadoras<br />
Os materiais componentes<br />
do concreto, devi<strong>da</strong>mente<br />
dosados, são colocados em<br />
um misturador e após<br />
homogeneização completa,<br />
são descarregados em<br />
veículo para o transporte até<br />
a obra.<br />
Os equipamentos devem ser verificados quanto ao desgaste<br />
<strong>da</strong>s pás, estanquei<strong>da</strong>de do misturador, veloci<strong>da</strong>de e tempo de<br />
mistura e aderência/limpeza do misturador, a fim de assegurar a<br />
eficiência necessária para a mistura.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
‣ Centrais dosadoras<br />
Os materiais componentes do concreto devem ser colocados no<br />
caminhão betoneira na melhor ordem e nas quanti<strong>da</strong>des totais<br />
tecnicamente determina<strong>da</strong>s.<br />
A verificação quanto à quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mistura <strong>da</strong> betoneira deve<br />
contemplar sua estanquei<strong>da</strong>de, a ausência de concreto aderido<br />
às paredes <strong>da</strong> betoneira e os parâmetros e seus limites<br />
especificados na Tabela 1.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Tabela 1 – Parâmetros e limites para caminhões<br />
betoneiras de centrais dosadoras<br />
Altura <strong>da</strong>s facas<br />
Parâmetro<br />
Espessura de chapas de aço<br />
(cilindro central do balão e <strong>da</strong>s<br />
facas)<br />
Veloci<strong>da</strong>de de mistura <strong>da</strong> betoneira<br />
Limite<br />
≥ 280 mm<br />
≥ 2 mm<br />
(14 ± 2) rpm
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Correções na obra:<br />
‣ Adição suplementar de água:<br />
EXCLUSIVAMENTE O PREVISTO NA DOSAGEM<br />
Qualquer adição de água exigi<strong>da</strong> pela contratante exime a<br />
empresa de serviços de concretagem de qualquer<br />
responsabili<strong>da</strong>de quanto às características do concreto<br />
constantes no pedido. Este fato deve ser registrado no<br />
documento de entrega.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Correções na obra:<br />
‣ Adição suplementar de aditivo:<br />
Caso o concreto apresente abatimento inferior à classe de<br />
consistência especifica<strong>da</strong>, admite-se adição suplementar de<br />
aditivo superplastificante antes do início <strong>da</strong> descarga, desde<br />
que a consistência final não ultrapasse a faixa especifica<strong>da</strong>.<br />
Esta deve ser uma decisão técnica defini<strong>da</strong> pela empresa de<br />
serviço de concretagem e mantém a sua responsabili<strong>da</strong>de<br />
pelas proprie<strong>da</strong>des constantes no pedido.
Concreto: quanto menos água, melhor!<br />
Resistência à compressão axial<br />
Resistência à Tração na flexão<br />
Resistência à abrasão<br />
Porosi<strong>da</strong>de<br />
Retração<br />
Exsu<strong>da</strong>ção / Segregação<br />
Módulo de Elastici<strong>da</strong>de<br />
Durabili<strong>da</strong>de<br />
Palestra do Engo. Arcindo, <strong>da</strong> ABESC, em Belo Horizonte, 2010<br />
Use água para curar o concreto e<br />
tecnologia para obter trabalhabili<strong>da</strong>de!
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Tempo para o transporte desde a adição de água<br />
‣ fim do adensamento não deve ocorrer após o início <strong>da</strong> pega do<br />
concreto lançado (evitar a formação de “junta-fria”)<br />
‣ inferior a 90 min, no caso do emprego de caminhão betoneira<br />
‣ inferior a 40 min, no caso de veículo não dotado de<br />
equipamento de agitação (Não se aplica ao CAA)<br />
Se esses prazos não forem atendidos e o tempo previsto<br />
para lançamento e adensamento ultrapassar os períodos<br />
previstos em 4.5.3, cabe à contratante recusar o recebimento.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Tempo para lançamento e adensamento do concreto<br />
‣ Iniciado até 30 min após a chega<strong>da</strong> do caminhão betoneira na<br />
obra<br />
Quando não for possível deve ser avalia<strong>da</strong> previamente a<br />
melhor solução técnica junto a empresa prestadora dos<br />
serviços de concretagem<br />
‣ 150 min, contado a partir <strong>da</strong> primeira adição de água, no caso<br />
do emprego de caminhão betoneira<br />
A não observância dos 150 min EXIME a empresa prestadora<br />
de serviços de concretagem de responsabili<strong>da</strong>de pelo<br />
concreto aplicado
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Pedido do concreto:<br />
‣ pela resistência característica do concreto à compressão na<br />
i<strong>da</strong>de de controle (fck)<br />
‣ pelo consumo de cimento (ver <strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 12655)<br />
‣ pela composição do traço
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Pedido pelo fck<br />
O concreto deve ser solicitado especificando-se:<br />
‣ a resistência característica do concreto à compressão na<br />
i<strong>da</strong>de de controle<br />
(fck)<br />
‣ a classe de agressivi<strong>da</strong>de ambiental<br />
<strong>NBR</strong> 12655<br />
‣ a dimensão máxima característica do agregado graúdo <strong>NBR</strong> 7211<br />
‣ a classe de consistência do concreto fresco (abatimento) ou<br />
classe de espalhamento no caso de concreto autoadensável no<br />
momento <strong>da</strong> entrega. <strong>NBR</strong> NM 67 ou <strong>NBR</strong> 15823
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Pedido pelo consumo de cimento<br />
O concreto deve ser solicitado especificando-se:<br />
‣ o consumo de cimento por metro cúbico de concreto <strong>NBR</strong> 12655<br />
‣ a dimensão máxima característica do agregado graúdo <strong>NBR</strong> 7211<br />
‣ a classe de consistência do concreto fresco (abatimento) ou<br />
classe de espalhamento no caso de concreto auto-adensável<br />
no momento de entrega. <strong>NBR</strong> NM 67 ou <strong>NBR</strong> 15823
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Pedido pela composição do traço<br />
‣ O concreto deve ser solicitado informando as quanti<strong>da</strong>des dos<br />
materiais componentes do concreto por metro cúbico,<br />
incluindo-se aditivos, se for o caso.<br />
‣ Neste caso, o profissional responsável pela composição do<br />
traço responde pelo desempenho do concreto e pelo<br />
atendimento às especificações técnicas. Cabe à empresa<br />
prestadora do serviço de concretagem a fiel reprodução do<br />
traço recebido.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Podem ser solicita<strong>da</strong>s outras características e parâmetros:<br />
‣ tipo de cimento<br />
‣ tipo e teor de aditivo<br />
‣ tipo e teor de adição (metacaulim, sílica ativa, fibras metálicas<br />
ou sintéticas e outras.)<br />
‣ relação água-cimento máxima<br />
‣ consumo de cimento máximo ou mínimo<br />
‣ teor de ar incorporado<br />
‣ tipo de lançamento (convencional, bombeado, projetado,<br />
submerso etc.)<br />
‣ e outros.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Documentos de entrega:<br />
Além do previsto pelos dispositivos legais vigentes, deve conter:<br />
‣ volume de concreto<br />
‣ hora de início <strong>da</strong> mistura (primeira adição de água)<br />
‣ classe de consistência ou classe de espalhamento no início <strong>da</strong><br />
descarga<br />
‣ dimensão máxima característica do agregado graúdo<br />
‣ resistência característica do concreto à compressão, quando<br />
especifica<strong>da</strong><br />
‣ quanti<strong>da</strong>de máxima de água complementar a ser adiciona<strong>da</strong> na<br />
obra, reti<strong>da</strong> pela central dosadora<br />
‣ código de identificação do traço utilizado na dosagem do<br />
concreto<br />
‣ carta de traço, quando solicita<strong>da</strong>.
Carta de traço:<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong><br />
Quando a contratante requerer a composição do traço, a empresa<br />
prestadora de serviço de concretagem deve apresentar as<br />
informações a seguir pela carta de traço:<br />
‣ <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> elaboração <strong>da</strong> carta de traço<br />
‣ código de identificação do traço<br />
‣ especificações do concreto<br />
‣ materiais utilizados<br />
‣ fornecedores de insumos<br />
‣ quanti<strong>da</strong>de em massa de ca<strong>da</strong> componente do concreto<br />
‣ assinatura do responsável técnico.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> <strong>7212</strong>:<strong>2012</strong> – Especificação do concreto<br />
dosado em central<br />
Prevê ain<strong>da</strong>:<br />
‣ O controle do processo de dosagem <strong>da</strong> central de concreto<br />
‣ A análise estatística pelo desvio padrão desse processo.
Requisitos<br />
Recebimento do concreto na obra<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 Concreto adensável<br />
Parte 1 – Requisitos gerais<br />
‣ classificação no estado fresco<br />
Laboratório<br />
‣ aceitação no estado fresco→espalhamento e anel J<br />
Obra<br />
‣ controle complementar de aceitação no<br />
estado fresco → ver Anexo A<br />
Laboratório<br />
‣ demais requisitos <strong>da</strong> <strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 12655.
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 12655 – Aceitação concreto endurecido<br />
Amostragem conforme<br />
a <strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> NM 33<br />
Mol<strong>da</strong>gem conforme a<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 5738, mas<br />
sem adensar (item 4.2 <strong>da</strong><br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823-1)
Normalização Brasileira de Concreto Auto-Adensável<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais<br />
Frequência – Indústria de pré-fabricados<br />
Conforme o processo e a aplicação:<br />
‣ para elementos estruturais armados → 1 x ao dia<br />
‣ para elementos estruturais protendidos, executados em<br />
pista de protensão → concreto de ca<strong>da</strong> pista, antes do<br />
início de sua concretagem<br />
‣ novo ensaio deve ser realizado sempre que houver<br />
alteração no proporcionamento dos materiais, ou<br />
paralisação e posterior retoma<strong>da</strong> dos trabalhos.
Normalização Brasileira de Concreto Auto-Adensável<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais<br />
Parte 1: Classificação, controle e aceitação no estado fresco<br />
‣ Anexo A (informativo) – Guia para o estabelecimento de<br />
requisitos do concreto auto-adensável no estado fresco em<br />
função de sua aplicação
Classe de<br />
espalha-mento<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A<br />
Espalhamento<br />
(mm)<br />
Mm<br />
Aplicação<br />
Exemplo<br />
SF 1 650 Estruturas não arma<strong>da</strong>s ou com baixa taxa de armadura e<br />
embutidos, cuja concretagem é realiza<strong>da</strong> a partir do ponto<br />
mais alto com deslocamento livre<br />
Concreto auto-adensável bombeado<br />
Estruturas que exigem uma curta distância de<br />
espalhamento horizontal do concreto auto-adensável<br />
Lajes<br />
Revestimento de<br />
túneis<br />
Estacas, certas<br />
fun<strong>da</strong>ções<br />
profun<strong>da</strong>s<br />
SF 2 750 Adequa<strong>da</strong> para a maioria <strong>da</strong>s aplicações correntes Paredes, vigas,<br />
pilares e outras<br />
SF 3 850 Estruturas com alta densi<strong>da</strong>de de armadura e/ou de forma<br />
arquitetônica complexa, com o uso de concreto com<br />
agregado graúdo de pequenas dimensões (menor que<br />
12,5 mm)<br />
Pilares-parede<br />
Paredes<br />
diafragma<br />
Pilares
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A<br />
Classe<br />
viscosi<strong>da</strong>de<br />
plástica<br />
aparente<br />
VS 1/<br />
VF 1<br />
t 500<br />
s<br />
Funil-<br />
V<br />
s<br />
Aplicação<br />
≤ 2 ≤ 9 Adequado para elementos estruturais com<br />
alta densi<strong>da</strong>de de armadura e embutidos,<br />
mas exige controle <strong>da</strong> exsu<strong>da</strong>ção e <strong>da</strong><br />
segregação.<br />
Concretagens realiza<strong>da</strong>s a partir do ponto<br />
mais alto com deslocamento livre.<br />
VS 2/VF 2 > 2 25 Adequado a para a maioria <strong>da</strong>s aplicações<br />
correntes. Apresenta efeito tixotrópico que<br />
acarreta menor pressão sobre as formas e<br />
melhor resistência à segregação.<br />
Efeitos negativos podem ocorrer na<br />
superfície de acabamento (ar aprisionado),<br />
no preenchimento de cantos e interrupções<br />
ou demora entre sucessivas cama<strong>da</strong>s.<br />
Exemplo<br />
Lajes, paredes<br />
diafragma,<br />
pilares-parede,<br />
indústria de prémol<strong>da</strong>dos<br />
e<br />
concreto<br />
aparente<br />
Vigas, pilares e<br />
outras
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A<br />
Classe de<br />
viscosi<strong>da</strong><br />
de<br />
plástica<br />
aparente<br />
Anel-J<br />
Mm<br />
Caixa-L<br />
(H2/H1)<br />
Aplicação<br />
Exemplo<br />
PL 1/PJ 1 25 a 50 mm,<br />
com 16<br />
barras de aço<br />
PL 2/PJ 2 0 a 25 mm,<br />
com 16<br />
barras de aço<br />
≥ 0,80, com<br />
duas barras<br />
de aço<br />
≥ 0,80, com<br />
três barras<br />
de aço<br />
Adequa<strong>da</strong> para elementos<br />
estruturais com<br />
espaçamentos de armadura<br />
de 800 mm a 100 mm<br />
Adequa<strong>da</strong> para a maioria<br />
<strong>da</strong>s aplicações correntes.<br />
Elementos estruturais com<br />
espaçamentos de armadura<br />
de 60 mm a 80 mm.<br />
Lajes,<br />
painéis,<br />
elementos<br />
de<br />
Fun<strong>da</strong>ção<br />
Vigas,<br />
pilares,<br />
tirantes,<br />
indústria de<br />
prémol<strong>da</strong>dos
Classe de<br />
resistência<br />
à<br />
segregação<br />
<strong>ABNT</strong> <strong>NBR</strong> 15823 – Parte 1 - Requisitos gerais – Anexo A<br />
Coluna de<br />
segregação<br />
(%)<br />
Distância a<br />
ser<br />
percorri<strong>da</strong><br />
Espaçamen<br />
-to entre<br />
armaduras<br />
Exemplo<br />
SR 1 ≤ 20 < 5 m > 80 mm Lajes de pequena espessura<br />
Estruturas convencionais de pouca<br />
complexi<strong>da</strong>de<br />
SR 2 ≤ 15 > 5 m > 80 mm Elementos de fun<strong>da</strong>ções profun<strong>da</strong>s.<br />
Pilares, paredes e elementos estruturais<br />
complexas.<br />
< 5 m < 80 mm<br />
Elementos pré-mol<strong>da</strong>dos.<br />
NOTA 1 SR 2 ou um valor-limite mais rigoroso pode ser especificado se a resistência ou a<br />
quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> superfície for particularmente crítica<br />
NOTA 2 Quando a distância a ser percorri<strong>da</strong> pelo concreto for maior e o espaçamento<br />
inferior aos estabelecidos na tabela, deve ser especificado um valor de SR menor que 10 %.