D_Mag_02

D
WCBU 2015
Portugal
brilha alto!
páginas 04 a 14
Magazine
da APUDD
Associação
Portuguesa
de Ultimate
e Desportos
de Disco
trimestral
abril 2015
número 2
ano I
distribuição gratuita
MOW 2015 em grande
na Figueirinha
páginas 16 e 17
Março a Partir em
Palmela página 18
Go Ultimate 3x3
agita Leiria
página 19
Portugal lança discos
no WOC página 21
As novas regras do
ultimate de praia
página 25
Liga
de Praia
Carcavelos
recebe
primeira
jornada
página 20
Don Laczi
Disc Dog Leiria
estreia primeira
competição nacional
páginas 27 e 28
Relva CastleCrow 2015 decide campeão nacional em Leiria página 21

Índice
Nesta edição da
revista da APUDD o
grande destaque é a
participação da seleção
nacional no Mundial do
Dubai. O espectacular
quarto lugar é recordado
com grandes imagens e
os relatos de Summer
Brines e a opinião de
João Sousa Lopes
páginas 04 a 14
Oportunidade ainda para
recordar o MOW 2015,
um dos maiores torneios
de sempre realizados em
Portugal
páginas 16 e 17
Há muitos discos a voar
em Portugal. Em Palmela
estrearam-se três novos
cestos, em Leiria jogouse
o 3x3 Go Ultimate
páginas 18 e 19
A Liga de Praia arranca
dia 25 de abril em
Carcavelos. Também
recordamos e retificamos
o calendário para 2015
página 20
Há muitas opções
quando se tem um disco
na mão. Rui Pires vai à
Suécia uma semana e
explica aqui o que é o
WOC 2015
página 21
A WFDF lançou a versão
oficial das regras para
ultimate de praia e a D
leu-as em primeira mão!
página 24
Falámos com Frederico
António sobre o 1º Disc
Dog Cup Canisport, em
Leiria
páginas 26 e 27
APUDD
Magazine da APUDD
Associação Portuguesa de Ultimate
e Desportos de Disco
www.portugal-ultimate.org
info@portugal-ultimate.org
Colaboram neste número:
Ana Pires, Bruno Gravato, David
Lemos, Don Laczi, João Sousa
Lopes, Manuel Leiria, Rui Pires, Sara
Marques, Sofia C. Pereira, Summer Brines
Fotos WCBU de Ultiphotos, exceto quando indicado

D 3 Portugal?!
Onde fica?!
Editorial
Sara Marques
é presidente
da APUDD -
Associação
Portuguesa
de Ultimate e
Desportos de
Disco desde junho
de 2014
Dizem que somos pequenos. Que
somos uma província de Espanha.
Somos preguiçosos. Somos pobres,
somos fracos, não temos potencial.
Portugal?! Mas vocês jogam?!
Jogamos. E fomos ao Mundial. Chegámos,
surpreendemos, pusemos
tudo a falar de nós, até a comunicação
social. Portugal?! Não pode ser!
Pode. E foi. Até à semifinal.
Chamem-lhe falso patriotismo,
chamem-lhe oportunismo, chamem-lhe
o que quiserem. Para nós,
comunidade do Ultimate, foram os
melhores, dentro e fora do campo,
contra tudo e todos. Porque esta
selecção deixou a marca, e quem
os olha agora, olha-os com surpresa,
com admiração, com coragem.
Porque foram eles que constituiram
exemplo da maior importância de
esforço, espírito e de equipa, acreditando
nas capacidade de cada um.
Dizem que são poucos mas bons, eu
digo que são mais e melhores. Que
chegaram sem niguém dar conta e
foram embora a dar que falar. E é
isso que nos define. A garra, o efeito
surpresa e acima de tudo a vontade
de provar do que somos capazes. E
que mesmo assim somos capazes
de muito mais.
E para aqueles que cá, a estranhas
horas, podiam apenas imaginar
todo o cenário de um jogo, sofrendo
com uma página de resultados
que actualizava a cada 2 minutos,
onde apenas números e nomes nos
davam uma alegria contagiante,
uma esperança inesgotável ou um
grito de apoio a cada ponto sofrido,
mas que, a 6000 km de distância
partilharam um sentido de união
incomparável, um apoio incondicional
e um orgulho imenso, são vocês
que fazem esta comunidade neste
cantinho da Europa tão especial.
Tão único.
Portugal?! Onde fica?! Fica no 4º
lugar no Campeonato Mundial de
Ultimate de Praia. Aí mesmo.

WCBU 2015
D 4
Mundial
do Dubai
Uma
retrospetiva
Diário
de Summer
Brines
no Dubai [1]
www.portugal-ultimate.org/
diario-summer

D 5
O Campeonato Mundial de Ultimate
de Praia (WCBU), que teve lugar
entre 8 e 13 de março, na praia JBR,
no Dubai (Emirados Árabes Unidos),
foi o mais espetacular e bem documentado
evento de Ultimate de
sempre! A comissão organizadora,
que incluia alguns nossos conhecidos,
como Patrick van der Valk
(presidente da BULA), Pedro Vargas
(vice‐presidente da BULA e treinador
da seleção portuguesa) e Bruno
Gravato (tesoureiro da APUDD
e editor da D magazine), fez um
excelente trabalho. Sem esquecer
claro o inegável contributo dum grupo
fantástico de voluntários, assim
como o heterogéneo grupo de
organizadores locais, liderado pelo
diretor do torneio Patrick Fourcampre‐Maye.
Com a presença de 75 seleções,
oriundas de 25 países e cerca de
1100 jogadores, a competição foi
emocionante! Destaque para a
estreia das seleções do Uganda,
Quénia e Catar, que mostraram que
o ultimate está a crescer nos quatro
cantos do mundo! No espectro
oposto, Estados Unidos, Canadá,
Grã‐Bretanha e Alemanha apresentaram
seleções em todas as 7
divisões.
A seleção portuguesa terminou num
honroso quarto lugar, na altamente
competitiva divisão mista, sendo
superada apenas pelas seleções dos
Estados Unidos (3º lugar), Canadá
(2º lugar) e Alemanha (campeã).
Considerando que todos estes países
têm milhares (ou até milhões)
de jogadores, os portugueses têm
razões para estar muito orgulhosos
com o resultado obtido!
Destaque ainda para alguns jogadores
portugueses, ou residentes em
Portugal, que jogaram com as cores
do místico país de Currier Island,
nas divisões feminina masters (Sofia
Pereira e Eva Vazquez) e grand masters
(Zé Luís e Patrick van der Valk).
As seleções dos Estados Unidos ganharam
em quase todas as divisões,
com exceção da mista (Alemanha).
Já os troféus de Espirito‐de‐Jogo,
foram para seleções de mais países,
tais como India, Estados Unidos,
Currier Island, Alemanha, ou Grã‐
Bretanha, com as pontuações de
espirito‐de‐jogo a serem bastante
positivas em geral.
A cobertura do WCBU nos meios de
comunicação foi, também, impressionante!
Fãs de todo o mundo
tiveram a oportunidade de acompanhar
todos os resultados, em tempo
real, na página oficial do WCBU, que
recebeu mais de 1 milhão de visitas.
Com o apoio da Dubai Sports e SkyD
Magazine, foram transmitidos 23
jogos ao vivo na televisão do Dubai
e na Internet.
Em resumo, o WCBU 2015 foi um
evento fantástico, onde a competição
saudável e o fair‐play se juntaram,
em jogos de ultimate de praia
ao mais alto nível, tendo como pano
de fundo o impressionante panorama
urbano do Dubai!
Links úteis:
www.wcbu2015.org
live.wcbu2015.org
DIA 1
Todos os caminhos vão dar a “Ocean
Heights” a nossa mansão a dois
pés da praia e a mil pés do chão
(daí o nome). Luta sanguinária pelas
melhores camas não houve vítimas,
mas umas tantas birras! Discos
na mão, jacuzi e esta é a primeira
reunião de equipa no Dubai! Para
os interessados aqui vai um resumo:
gestão de emoções - fazer parte
da solução e evitar lançar bitaites
quando o capitão Vargas está a falar;
evitar atrasos - “Nós sabemos que
somos portugueses e que vamos
chegar tarde, contem com isso e
ajustem!” (citando Patrão 7/3/2015).
No primeiro dia iremos defrontar a
Suiça (9h), depois os Emirados Arábes
Unidos, seguido da Irlanda, que
vai ser sem dúvida o jogo mais difícil
do dia! O objetivo vai ser sempre
ganhar cada jogo e jogar cada ponto
como se fosse o último! »

WCBU 2015
Diário
de Summer
Brines
no Dubai [2]
www.portugal-ultimate.org/
diario-summer
»
Por isso, se tudo correr bem, na
segunda- feira estou de volta com o
resumo dos jogos e certamente com
descrições detalhadas dos pontos
que vou marcar!
DIA 2
Começamos cedo, cedinho (7h), o
que quer dizer - dado o fuso horário
- 4 da manhã, nem mais! Objectivo:
aperfeiçoar os lançamentos, espiar
as outras equipas e acima de tudo
transpirar por todos os poros possíveis
- bem vindos ao Dubai! No
treino pareciamos uma banda de
desafinados, mas dadas as diferenças
climáticas e horárias não foi mau
de todo! Mas claro que não pode
haver desculpas por esta altura -
amanhã é um novo dia! O dia!
Houve certamente alturas em que a
caminhada da cerimónia de abertura
mais parecia um exercício de resistência
ao sobreaquecimento por

D 7
Classificação
Mixed
1 Alemanha
2 Canadá
3 EUA
4 Portugal
5 Filipinas
6 Suécia
7 Irelanda
8 Rússia
9 Holanda
10 Suíça
11 Rep.Checa
12 Austrália
13 Reino Unido
14 Índia
15 Japão
16 Uganda
17 Eslováquia
18 EAU
SOTG
1 Índia
2 Alemanha
3 Austrália
3 Portugal
5 Irlanda
5 Suíça
7 Rep.Checa
8 Japão
9 Canadá
9 EAU
11 Eslováquia
12 Reino Unido
13 EUA
14 Holanda
15 Uganda
16 Filipinas
16 Rússia
18 Suécia
Jogadores Mixed
MVP [Pontos+Assistências]
3 David Pimenta (Portugal) 39
13 Seb Lacroix (Portugal) 27
15 Ricardo Patrão (Portugal) 25
17 Pedro Vargas (Portugal) 23
25 Inês Bringel (Portugal) 15
26 Summer Brines (Portugal) 14
29 David Lemos (Portugal) 11
30 Angela Ullmann (Portugal) 10
Pontos
1 David Pimenta (Portugal) 32
Assistências
3 Seb Lacroix (Portugal) 23
exposição solar, mas mesmo assim
foi uma honra ver- nos atrás
da bandeira do nosso país (ou do
país emprestado!). E depois mais
do mesmo: torrar ao sol enquanto
vimos o jogo de abertura. O jogo da
divisão feminina para comemorar o
Dia Internacional da Mulher: EUA vs
Alemanha. Antecipei a destruição
das alemãs mas não... elas cerraram
os dentes e deram luta às americanas,
perdendo infelizmente por uma
diferença pequena. Amanhã jogamos
contra os suiços que aparentemente
jogam quase sempre com 3 meninas
na linha - yupi! Mais oportunidades
de glória na endzone!
DIA 3
Outra madrugada mas desta vez
cheia de gente bem disposta e iluminada
pelo despertador do David
Pimenta: “Good morning, Good
morning...”, hmm... difícil de explicar
por escrito. Bom, os que gostam de
espreitar a página das estatísticas sabem
já que hoje foi um bom dia para
nós! Os suíços: esta era sem dúvida
uma equipa de talentos, mas que
poucas vezes se juntou para treinar.
Da nossa parte não esperávamos
uma vitória fácil e não a tivemos! O
jogo começou com uma tentativa de
lay -out falhada aqui pela vossa querida,
pernas enroladas sobre a cabeça
que nem cauda de escorpião »

D 8
WCBU 2015
Diário
de Summer
Brines
no Dubai [3]
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diario-summer
» e tudo... a culpa foi do lançamento!
E de seguida um festival de “longos”
por parte de ambas as equipas
e felizmente o nosso correu melhor
que o deles e ganhamos a primeira
parte 6 -4. Na segunda parte aumentamos
a vantagem e acabamos por
ganhar 11-8. Convém realçar que
nisto tudo o David Pimenta, que me
ignorou desavergonhadamente na
endzone num dos pontos, acabou
por me compensar, fazendo -me a
assistência para o ponto da vitória.
Em suma: calmos contra a [defesa
à] zona, na defesa precisamos de
ajustar melhor e ser mais rápidos e
ser mais eficientes a tirar o disco da
linha. Mas bom jogo e bom resultado!
EAU: O jogo contra os organizadores
do torneio (e que torneio!) correunos
bem e ganhámos relativamente
fácil. Mas como acontece quando
jogamos equipas menos fortes, a
nossa estrutura foi -se e foi um “salve
-se quem puder”. A vantagem foi
que a equipa irlandesa, a espiar o
nosso jogo, foi- se embora com pouca
ou nenhuma informação! O meu
momento alto deste jogo foi ver o Ricardo
Patrão e a Filipa Vargas a fazer
a dança do ventre com a bandana de
brilhantes de MVP. Inesquecível!
IRLANDA: o jogo mais difícil do dia e
o mais desejado! Entrámos a matar
e no fim da primeira parte ganhávamos
7 -4. Continuámos imparáveis
até ao 10 -7, mas depois... relaxámos
e demos fôlego à Irlanda para
levar o jogo a ponto universal 12 -
12. NERVOS! O ponto final viu as
duas equipas com oportunidades
de marcar, mas os deuses do disco
estavam connosco e um passe longo
difícil voou na direção das mãos
do nosso capitão! Que jogo! Ficámos
em delírio, delírio total!
DIA 4
Repouso bem merecido pois os jogos
para nós só começaram às 13h! Mas
claro, acordámos mais uma vez ao
som do melhor despertador do mundo:
“Goooodmooorning”, que
ficou na minha cabeça o dia inteiro e
agora vai ficar na vossa também ora
oiçam: http://youtu.be/7DlQ bRT2 A!
Assim que acabo de sair da varanda,
vejo o Lemos, o Jay e o David a dançar
ao som disto - é de matar a rir.
Tanta gargalhada o dia inteiro, todos
os dias! E assim fomos espiar os Australianos
a jogar contra a Russia. A
Austrália parece mais forte e ganhou
12- 7, para depois perder contra
a Suíça 9 -12. Os suíços também
tiveram um jogo renhido contra os
EUA. Parece que tivemos sorte em
jogar contra eles no primeiro jogo
pois parecem ter- se encontrado. No
primeiro jogo do dia jogámos contra
o Japão sob temperaturas de mais de
35 o C. Difícil! O jogo foi uma montanha
russa de emoções, em particular
para mim. Mais uma vez confusos
e sem estrutura aparente, mas lá
conseguimos ganhar a primeira parte
5 -6. Pedimos um time -out num ponto
que durou eternidades e a minha
garganta foi apertando. Queria dizer
que estávamos a concentrar nos
demais nos homens da nossa equipa
e que me parecia que as meninas
tinham a vantagem, mas com tantas
vozes era impossível! Outros que se
tinham dado conta, insistiram para
que falasse e depois, humm, foi um
misto de estratégia e lágrimas que

D 9
Don Laczi
vergonha! A ideia estava lá - temos
que saber usar melhor as mulheres
da nossa equipa quando é óbvio
que temos a vantagem! Felizmente
ganhámos 8- 6. Como no jogo contra
os Emirados, os americanos que nos
estavam a ver não ficaram a saber
nada. Os japoneses mantiveram a excelente
reputação de serem graciosos
na derrota, com sorrisos sem fim.
Eslováquia: Pffiuuuu, as temperaturas
baixaram! A Eslováquia tem uma
equipa de 11 jogadores e estavam
notoriamente cansados e nós tirámos
partido disso. Apesar de termos
jogado melhor, ainda vivemos alguns
momentos de caos. No final ganhámos
11 -8 mas deviamos ter ganho
por muito mais.
DIA 5
Mais uma madrugada para o jogo
mais antecipado do torneio - contra
os EUA - e menos recetiva ao “good
morrrrning” do nosso alarme (que
continua a ocupar os meus pensamentos
em permanência). Os EUA
não ficaram atrás das expectativas e
nós fomos oposição à altura. Trocámos
pontos até ao 5- 5 e foi aí que o
nosso capitão entrou em modo matador!
Chamámos linhas específicas
e ouvimos alguns “OH, COOOOM-
MEEE OOON’s”, mas eles acabaram
por nos quebrar e sair a ganhar da
primeira parte 5 -7. Na segunda parte,
distanciaram- se e acabaram por
ganhar o jogo 7- 12. Dito isto, foi um
bom jogo para nós, a vontade de
ganhar estava lá! Vistas as coisas, na
sede de querer marcar, talvez nos
tenhamos precipitado em algumas
situações e, claro, a defesa americana
estava lá. É interessante notar »

WCBU 2015
Diário
de Summer
Brines
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diario-summer

D 11
»
que enquanto o jogo estava
renhido os EUA chamaram imensas
faltas, picks, travels, provavelmente
o dobro do que quando o jogo se
tornou mais confortável para eles
estavam com medo! Jogo 2 contra os
australianos e claro... eu quero ganhar!
Mais do que eu pessoalmente,
este é o jogo que nos pode catapultar
para os quartos de final. E assim
foi... ganhámos! Pé no pedal do
princípio ao fim, levando a primeira
parte 7- 4 e ganhando o jogo 11- 5.
O resultado não faz juz à qualidade
de jogo dos australianos. Lutaram
com intensidade mas foram traídos
pelo vento. Pessoalmente, tive uma
branca neste jogo e esqueci- me
de ajustar os lançamentos ao vento
forte que se começava a fazer
sentir. Registado! Yupiii! Estamos nos
quartos- de -final! E por fim a Rússia.
Entrámos neste jogo completamente
ainda na nuvem de passarmos aos
quartos, sem grande aquecimento
nem concentração. Discutimos
descansar jogadores mas o plano foi
abandonado quando começámos
a deslizar na pontuação. Quando
decidimos jogar para ganhar já era
tarde demais... Perdemos 12- 9. Na
minha opinião estamos cansados e
desconcentrados, por isso, esta noite...
caminha cedo! Outras meninas
parecem partilhar o sentimento de
não estarem a ser usadas da forma
mais eficiente e falámos muito construtivamente
sobre isto. Esta equipa
é ótima a aperceber -se de falhas e
a corrigir de imediato, por isso não
tenho dúvidas que nos próximos dias
vamos descobrir outros elementos
do jogo que podem ser melhorados.
DIA 6
Bom hoje foi mesmo madrugar
jogo dos quartos- de- final às 8h,
contra Filipinas - duro! E ainda por
cima acordei mais cedo com um
“pássaro” no quarto (diz a Ana). Eu
acho que ela está a enlouquecer
- mas é um mistério o que lhe aterrou
no braço esta manhã... shhh...
segredo!
Como já sabem, pois a Eva - uma
das nossas seguidoras intrépidas
- publicou antes: conseguimos
ganhar e, caramba, quanto trabalhamos
para isso! Esta equipa [Filipinas]
tem a mulher mais rápida
que eu já vi em areia - a sério ela é
inacreditável. Aliás, toda a equipa
era estupidamente rápida o que
os faz (ou fazia) uma das equipas
mais temidas do torneio. Estiveram
a ganhar por dois pontos, mas nós
elevamos a intensidade e jogamos
ao nosso melhor, ganhando 9 -6.
Menção especial para o “ponto
das meninas” épico que envolveu
um número ridículo de lay outs da
Inês e que acabou com um passe
dela para Ana, levando a pontuação
para 8 -6! Que máximo! E o
lay out D animalesco do Seb no
último ponto, que acabou por fazer
a assistência para a vitória para
as mãos do nosso marcador de
serviço - David! Angie, Inês & Seb
- jogo épico! Um abraço gigantesco
para o nosso clube de fans - Tó,
Eva e mãe do Seb - incansáveis a
puxar por nós na linha! Momento
top quando a Tó, indignada pela
mãe do Seb ter parado de gritar,
lhe deu uma valente palmada nas
costas! Estávamos na lua a seguir a
este jogo - chegar aos quartos era
o nosso objectivo, mas às meias -
finais... Uau! Felicidade pura!
As meias -finais acabaram por ser
contra a Alemanha, um re encontro
depois da nossa vitória em ponto
universal no torneio de preparação
[MOW] algumas semanas antes.
Esperávamos um jogo emocionante,
mas o vento levou a melhor e
decidiu tornar a nossa meia -final
num jogo feio e sem nexo, uma
espécie de partida de ténis com
disco. Trocámos pontos intermináveis
até ao 2 -2. Infelizmente
não fomos capazes de aproveitar
algumas oportunidades de marcar
contra o vento e os alemães
conseguiram -no, marcando também
todos os pontos a favor do
vento e ganhando, assim, por 6 -3.
Ainda que o vento não nos tenha
deixado muito para jogar, penso
que o alemães foram melhores. Em
vez de continuarem em Huck & D,
alteraram a certa altura o estilo de
jogo e passaram a jogar mais curto,
trabalhando o disco até à endzone.
Claro que é triste termos perdido,
mas estamos orgulhosos enquanto
equipa de estar nas quatro melhores
equipas mundiais em ultimate
de praia.
DIA 7
Perdemos... [jogo contra EUA para
o 3º/4º lugar] :(
Festa! [de encerramento do torneio]

WCBU 2015
D 12

Opinião
D 13
João Sousa Lopes
foi chamado para o
Mundial do Dubai com
apenas um ano de
prática de ultimate. É
jogador e treinador dos
Leiria Flying Objects e
é também treinador de
badminton
Balanço
Merecemos chegar mais longe!
Quando comecei a jogar (há apenas
ano e meio) não tinha, obviamente,
como objetivo competir a um tão
alto nível. Por ter chegado há pouco
tempo à modalidade e à seleção, não
tenho ainda um conhecimento profundo
que só o tempo poderá proporcionar.
É demasiada informação, são
demasiados sentimentos e demasiadas
emoções para gerir e processar.
É um mundo novo, este planeta do
Ultimate!
Os meses que precederam o convite
para disputar o campeonato mundial
no Dubai foram fantásticos, mas nem
sempre fáceis. Apanhar o “comboio”
da preparação já em andamento,
com um nível de jogo e de exigência
completamente diferente daqueles a
que estava habituado, foi um grande
desafio. Exigiu muito trabalho, não só
durante os estágios da seleção, mas
também fora deles, para compreender
e executar as dinâmicas, técnicas
e tácticas que eram pedidas. Esta
aprendizagem foi, contudo, facilitada
pelo apoio de todos os colegas de
equipa.
No Dubai a realidade que encontrei
foi bastante diferente da minha
expectativa. Temia encontrar seleções
com super jogadores, tanto ao nível
físico como ao nível da qualidade de
jogo, que deixassem a anos luz a seleção
portuguesa. E isso não aconteceu.
A grande diferença está sobretudo
no nível competitivo com que estão
habituados a lidar. E é claro que isso
advém, também, da larga população
de praticantes que existe.
O que aconteceu na
meia-final frente à
Alemanha não foi
ultimate. Ainda hoje
é difícil falar disso...
A nossa prestação no WCBU foi marcada
por momentos extraordinários.
Quero destacar o jogo contra a Irlanda,
que conteve, provavelmente, os
melhores 30 minutos de ultimate que
praticámos durante todo o campeonato.
E a reviravolta e consequente
vitória nos quartos-de-final contra a
seleção das Filipinas que foi, na minha
ótica, verdadeiramente notável.
Houve, porém, também momentos
menos bons, e disso são exemplo os
jogos contra o Japão e a Rússia. Parecia
que tínhamos esquecido de tudo.
Claro que tenho de falar na meia-final
frente à Alemanha. Este jogo merece
um destaque especial: não pela
derrota ou pelo jogo que fizemos,
mas pela frustração provocada pela
enorme falta de sorte, em que tudo
parecia jogar a nosso desfavor. O que
aconteceu não foi ultimate e ainda
hoje é difícil falar disso…
Num balanço, o que retenho desta
experiência é altamente positivo.
Sei que me cabe continuar a treinar,
tentando evoluir sempre, para poder
voltar a ser chamado para uma
competição ao mais alto nível. Coletivamente
somos um grupo fantástico,
com jogadores fantásticos, que
podemos e merecemos, sem dúvida,
chegar mais longe!

WCBU 2015
D 14

Don Laczi
D 15

MOW 2015
D 16
Que fim de semana maravilhoso! O
torneio Lisboa MOW ocorreu nos dias
14 e 15 de fevereiro organizado pelos
LUC e foi um evento onde o Ultimate
de praia de alto nível foi desfrutado
por todos.
Os 180 participantes e pessoal de
apoio partilharam um fim de semana
maravilhoso na Praia da Figueirinha,
com a pitoresca costa da Arrábida
como paisagem de fundo e um clima
mágico e instável, que incluiu períodos
de chuva, vento forte, sol e até
mesmo um arco-íris duplo.
A três semanas do Mundial de praia
2015, o torneio serviu de “aquecimento”
para nove selecções nacionais
europeias. Na final, Portugal
bateu a Alemanha, que viria a eliminar
a seleção no Dubai.
Classificação
1 Portugal
2 Sandsturm
3 DCUB
4 Ireland
5 GB Mix
6 Codfish V
7 QUAMM
8 GB MM
9 DE MM
10 DE Women
11 GB Women
12 LUC
SOTG GB MM
MOW
Ultimate
de alto nível
e um duplo arco-íris

“Motivação
para o ultimate
frisbee” obtém
segundo lugar
no Prémio
Nacional
de Ética no
Desporto
O trabalho de
José Amoroso,
professor e
presidente e jogador
dos Leiria
Flying Objects,
sobre motivação
para o ultimate,
ficou classificado
em segundo
lugar no Prémio
PNED (Plano Nacional
de Ética
no Desporto)
para investigação
sobre ética
no desporto.
Em “Motivação
para o ultimate
frisbee” José
Amoroso estudou
e comparou
as motivações e
evolução entre
praticantes e
não-praticantes
de ultimate.

DiscGolf
D 18
Março a Partir
Palmela
estreia três
novos cestos
Palmela recebeu dia 11 de abril mais
um campeonato de DiscGolf, “A
Partir”, no único percurso em solo nacional,
localizado no Parque Venâncio
Ribeiro da Costa.
O evento foi organizado em conjunto
pelo Clube de Praticantes Vira’o’Disco
e pela Câmara Municipal de Palmela
e inseriu-se no Março a Partir, uma
iniciativa da autarquia para promover
a participação dos jovens e das associações
que trabalham com jovens
na dinamização das mais variadas
atividades no concelho de Palmela.
Este campeonato de DiscGolf teve
como intuito não só a promoção
desta modalidade de frisbee, onde a
destreza e a estratégia imperam, mas
também a inauguração dos três novos
cestos do percurso, perfazendo neste
momento um total de 6. Importante
referir que todos estes cestos foram
feitos mais uma vez através da colaboração
entre o Clube de Praticantes
Vira’o’disco e a C.M.P., onde se destaca
a exclusiva utilização de materiais
reciclados (antigos sinais de trânsito,
correntes e bidons metálicos) para a
execução dos mesmos, provando que
é possível fazer mais com menos.
O evento decorreu de tarde e contou
com a presença de várias membros
da comunidade de frisbee nacional
e de alguns elementos que vieram
experimentar a modalidade.
O percurso consistiu num ponto de
lançamento para cada cesto, sendo
que o melhor registo foi de 2 lançamentos
para a conclusão de um dos
cestos.
No final terminaram empatados Rui
Pires e Ricardo Patrão, com 20 lançamentos
para concluírem os 6 cestos.
De notar que os participantes ainda
usufruíram de música e churrasco na
esplanada do Castelo de Palmela.
No futuro está em vista a execução
de mais 3 cestos para que se possa
completar um percurso com 9 cestos
diferentes.
Quem quiser experimentar, basta
contactar o Clube de Praticantes
Vira’o’Disco, através da página www.
portugal-ultimate.org/VOD

Go Ultimate
D 19
Classificação
1 Retina Bem Colada
2 Zarolhos com Swag
3 Óculos de Sol Ferozes
4 Míopes Astutos
5 Nervo Óptico Alinhado
6 Íris Maquiavélica
7 Vesgos Charmosos
8 Caixa de Óculos Fenomenais
STOG Caixa de Óculos Fenomenais
Go Ultimate 3x3
Óptica Central Leiria
Meia centena a jogar
ultimate no Parque
da cidade
O ultimate saiu à rua em Leiria no dia 18 de abril, com
o torneio Go Ultimate 3x3 Óptica Central Leiria, uma
organização dos Leiria Flying Objects (LFO) que reuniu
cerca de meia centena de jogadores. Cada atleta dos LFO
inscreveu-se, convidando pelo menos um não-jogador,
que assim se estreou na modalidade no Parque da Cidade.
Durante um dia inteiro, as equipas de três elementos disputaram
a vitória no torneio, em ambiente de grande festa
e muita animação, com as famílias de diversos jogadores
em são convívio dentro e fora do campo.

Praia
Liga arranca
em Carcavelos
No próximo dia 25 de Abril tem início
a Liga Nacional de Praia de 2015.
Este ano, terá a duração de cinco
jornadas e conta com a participação
das mesmas seis equipas do ano
anterior (algumas delas com nome
novo): Gambozinos (Aveiro), LFO Beta
(Leiria), LFO Premium (Leiria), LUC
(Lisboa), Vira’o’Disco (Palmela) e UFA
(Portimão).
Liga de Praia
D 20
Por motivos alheios à APUDD (percalços
do desporto amador), houve necessidade
de alterar algumas datas,
relativamente ao calendário apresentado
pela D na edição anterior. Razão
pela qual apresentamos as nossas
desculpas.
Poderá consultar o calendário geral
de atividades (atualizado) ao lado.
Abaixo apresentamos o horário dos
jogos da primeira jornada.
1ª JORNADA - CARCAVELOS - 25 DE ABRIL
Campo 1
LUC - Gambozinos
LUC - LFO Beta
Vira’o’Disco - UFA
LFO Premium - Gambozinos
LFO Beta - UFA
12:00
13:30
15:00
17:00
18:30
Campo 2
Vira’o’Disco - LFO Premium
Gambozinos - UFA
LFO Premium - LFO Beta
LUC - UFA
Vira’o’Disco - Gambozinos
Calendário
25 de Abril
1ª jornada Liga (Carcavelos)
26 de Abril
Workshop com Rob
Schumacher e Nici Prien
(Carcavelos)
9 de Maio
Encontro de Escolas (Leiria)
30 e 31 de Maio
Campeonato Nacional de
Relva (Leiria)
18-21 de Junho
Bar do Peixe
27 de Junho
ECP/workshop (Pedrógão,
Leiria)
28 de Junho
2ª jornada (Pedrógão, Leiria)
11/12 de Julho
Demonstração/Promoção
Ultimate (Figueira da Foz)
18 de Julho
3ª jornada (praia a definir,
Aveiro)
19 de Julho
ECP/workshop (praia a
definir, Aveiro)
12/13 de Setembro
Silver Coast Hat (Areão,
Aveiro)
10/11 de Outubro
4ª jornada (Portimão)
11 de Outubro
Field Events (Portimão)
24/25 de Outubro
5ª jornada (Figueirinha,
Palmela)
25 de Outubro
Campeonato Disc Golf +
Churrasco + Entrega de
Prémios (Palmela)

Agenda
D 21
Portugal
lança discos
na Suécia
em julho
Portugal vai estar representado no
2015 WOC, que terá lugar pela segunda
vez na Suécia, entre 18 a 25 de
Julho.
O evento promove uma competição
"all-around", em que os participantes
vão somando a pontuação obtida nas
várias disciplinas com disco. Estão
previstas sete disciplinas (accuracy,
discathon, disc golf, distance, double
disc court, freestyle, self caught flight
(mta + trc)), algumas delas já experimentadas
em Portugal, embora de
forma pouco regular.
Rui Pires, que irá representar Portugal,
considera o WOC “uma oportunidade
de aprender algo novo, e promover o
disco como um meio de divertimento,
num contexto mais calmo”. “Em Portugal
temos tido um agradável desenvolvimento
e promoção do disco mais
à custa da magia do beach ultimate,
mas esta pode ser uma maneira de
chegar a mais pessoas”, sublinha.
Neste formato, explora-se a possibilidade
de “poder brincar de várias
maneiras com o disco: se gostas de
correr, há jogos que podes fazer com o
disco que te põem a correr como um
louco; se não gostas de correr, também
te podes divertir na mesma com
um disco em disciplinas que requerem
mais calma e precisão. Dependendo
do teu estado de espírito, o disco
oferece-te sempre um tempo agradável
e raramente desilude! É pegar e
largar!" (e não parar!!)”.
Links úteis:
www.2015woc.com
www.2015woc.com/team-portugal
Workshop de
Ultimate com
Schumacher e
Nici
No dia 26 de
Abril, em Carcavelos,
será realizado
um workshop
técnico de
ultimate, orientado
por dois dos
melhores jogadores
europeus
da atualidade:
Robert Schumacher
e Nici Prien.
Posicionamento
defensivo, técnicas
de lançamento
e jogo
aéreo (skying/
boxing) serão os
principais temas
abordados.
Campeonato
Nacional de
Disc Golf
Previsto para 26
de Abril, mas
por motivo de
conflito de datas
e também para
ir ao encontro da
vontade dos sócios
presentes na
última assembleia
geral, o Campeonato
Nacional
de Disc Golf
passou para 25
de Outubro, dia
em que termina a
Liga Nacional de
Praia. O evento
terá lugar em Palmela
e, além da
competição, será
acompanhado de
um churrasco e
cerimónia de entrega
de prémios
da Liga Nacional
de Praia. A APU-
DD espera, assim,
juntar praticantes
de ultimate e disc
golf num grande
evento, onde
haverá ainda mais
surpresas!
Campeonato
Nacional
de Relva
CastleCrow
O torneio de
relva Castle
Crow, organizado
pelos Leiria
Flying Objects e
sancionado pela
APUDD, disputa -
se nos dias 30 e
31 de Maio, no
magnífico Estádio
Municipal de
Leiria. Conta já
com presenças
confirmadas de
seis equipas portuguesas
e duas
espanholas (Disckatus
de Madrid
e Frisbillanas de
Sevilha). As inscrições
terminam
a 30 de Abril.
A equipa portuguesa
melhor
classificada será
campeã nacional.
Torneio Bar
do Peixe
De 18 a 21 de Junho
realiza- se, na
Praia do Meco, a
19ª edição do já
lendário torneio
Bar do Peixe. Este
é um torneio
“hat” de praia
muito conhecido
a nível mundial,
que todos os
anos reune perto
de duas centenas
de jogadores de
todo o mundo!
Encontro de
Escolas em
Leiria
As escolas do projeto
de formação
LFO terminam
a época no dia
9 de Maio com
um encontro no
Estádio Municipal
de Leiria.

Onde
jogar
D 22
01 Gambozinos • Aveiro
www.aveiroultimate.com
www.facebook.com/aveiro.frisbee
Treinos: de setembro a junho, segundas
e quartas, 20h, Universidade de
Aveiro (relvado da pista de atletismo);
sábados à tarde, treino na Praia da a
Barra, junto ao farol, 15h30; julho e
agosto, treinos apenas na praia
02 Leiria Flying Objects
www.lfo.pt.vu
Treinos: terças e quintas. 21h, GRAP
Pousos (relvado sintético); dois fins de
semana por mês numa praia da região
(ver em https://www.facebook.com/
LfoLeiriaFlyingObjects)
03 Lisbon
Ultimate Club
www.portugalultimate.org/LUC
Treinos: terças, 21h, Praia de Carcavelos
(perto da Capricciosa); treino e jogo
livre, quintas, 21h, no mesmo local
Maio vai ser um gambomês! Os Gambozinos
estão a recrutar novos jogadores
e em Maio vamos ter várias iniciativas
de promoção do ultimate! Se és da zona
de Aveiro fica atento à nossa página do
facebook!
Maio vai ser também o mês em que vão
abrir as inscrições para a 5ª edição do
Silver Coast Hat! Inscreve-te já e aproveita
os descontos para sócios da APUDD!
Para quem ainda não conhece, trata-se
de um torneio “hat” de praia organizado
pelos Gambozinos e recomendado pela
BULA. Como é habitual, terá lugar na
Praia do Areão (Vagos, Aveiro), nos dias
12 e 13 de Setembro. Não irá faltar muita
animação, jogadores de todo o mundo,
festa e - como não podia deixar de ser -
os famosos jogos “Gambolimpicos”!
2º Torneio Internacional
de Ultimate de Relva
Estádio de Leiria
30 e 31 de maio
Info: castlecrow2015@gmail.com
O Ulltimate em Lisboa é composto por
jogadores de várias idades e culturas.
Todos são benvindos aparticipar nos
treinos!
O clube de Ultimate de Lisboa apresenta
equipas nos vários campeonatos de
relva, pavilhão e na Liga Nacional de
"Beach Ultimate", que decorre de Março
a Outubro nas praias de Norte a Sul de
Portugal.
Treinos:
Os treinos são abertos a todos e existem
treinos direccionados para todos os
níveis de jogo
Contactos: Sofia Pereira (sofia@pereiravandervalk.com,
919 581 375); Ricardo
Patrão (rpatrao@gmail.com, 912 756
016). Visita o Clube Ultimate Lisboa no
Facebook!

D 23
01
Aveiro
02
Leiria
04 Vira’o’Disco • Palmela 05 Ultimate Frisbee
www.portugal-ultimate.org/VOD Algarve • Portimão
Treinos: aos fins de semana, Praia www.portugal-ultimate.org/UFA
da Figueirinha, Setúbal (confirmar Treinos: variáveis (informações
eventos no Facebook
através de filipa_bringel@
da equipa)
yahoo.com.br e do Facebook da
equipa)
Lisboa
06 03
Palmela
04
E ainda...
06 Lisboa
Quintas, 19 horas, pick-up game (jogo
para todos), Alameda da Cidade Universitária
Portimão
05
Ultimate Frisbee é um desporto de equipas
jogado num de campo (tipo de rugby). O
objetivo nº1 é passar o disco (frisbee) entre
os jogadores até que alguém marque ponto,
recebendo o disco na “Endzone” (zona
de ponto).
Regras base: 1 - não há contacto fisico;
2 - Quem tem o disco não pode correr (mas
pode girar sobre um pé).
Sempre que o disco for ao chão, defendido
ou sair para fora de campo, a equipa de
estava a atacar passa a defender e a que
estava a defender começa o ataque no
local onde o disco foi perdido ou defendido.
Aparece e traz amigos, uma t-shirt clara,
outra escura, muita vontade de fazer desporto
e boa disposição!
Contacto: www.facebook.com/nelson.
belem

Regras
D 24
WFDF lança
versão oficial das regras
para ultimate de praia
Apesar do ultimate de praia já ser
reconhecido pela WFDF desde
2010, ainda não existia uma versão
oficial das regras de jogo da WFDF
especificamente para o ultimate de
praia, existindo apenas um apêndice
às regras oficiais, que indicava as
diferenças relativamente ao ultimate
em relva.
A propósito da realização dos campeonatos
mundiais de ultimate de
praia (WCBU) no Dubai, em Março
deste ano, WFDF e BULA, elaboraram
uma versão completa das
regras, específica para o ultimate
de praia, à qual a D teve acesso em
primeira mão!
Relativamente ao anterior apêndice
há algumas novidades, como a
duração dos descontos de tempo
(“time outs”), que passa de 60 para
90 segundos.
Além das regras oficiais, foi também
editada uma versão, para ultimate
de praia, do apêndice com as regras
para campeonatos, que foram já
aplicadas no WCBU.
Aqui a maior novidade foi a introdução
de limites de tempo em diversas
situações de jogo (à semelhança
do que já acontece nos campeonatos
em relva há algum tempo), com
o objetivo de aumentar a fluidez e
tempo útil de jogo (por exemplo:
em casos de chamadas contestadas
o disco deve voltar atrás se a situação
não for resolvida em menos de
30 segundos).
De momento, os documentos com
as regras oficiais, ainda só estão
disponíveis em inglês e podem ser
descarregados aqui: http://www.
portugal-ultimate.org/regras
Links úteis:
portugal-ultimate.org/regras
WFDF Rules - rules.wfdf.org
Regras (relva) [inglês] - www.wfdf.org/about/meeting-minutes/doc_download/20-rules-of-ultimate
Regras (relva) [pt/br] - www.wfdf.org/about/meeting-minutes/doc_download/368-por--bra-regras-do-ultimate
Interpretações Oficiais [inglês] - www.wfdf.org/about/meeting-minutes/doc_download/23-official-interpretations-
Diagramas de Decisão [inglês] - www.wfdf.org/about/meeting-minutes/doc_download/25-decision-diagrams
Diagramas de Decisão [pt/br] - www.wfdf.org/about/meeting-minutes/doc_download/419-por--bra-graficos-das-regras-decisoes
Diagramas (Pull) [inglês] - www.wfdf.org/about/meeting-minutes/doc_download/26-diagrams

D 25
As questões abaixo abordam as infrações
de marcação definidas no ponto
18.1 das regras oficiais da WFDF.
P1: Qual das seguintes é uma infração
de marcação?
a) “fast count” (contagem rápida)
b) “disc space” (espaço do disco)
c) “wrapping” (envolvência)
d) todas as anteriores
P2: Em qual infração deve a contagem
baixar 2 segundos?
a) “fast count” (contagem rápida)
b) “double team” (equipe dupla)
c) “contact” (contacto)
d) todas as anteriores
P3: Durante a contagem, após o defesa
ter dito completamente a palavra
“quatro”, o lançador chama uma
infração de marcação. Sendo esta a
primeira infração nesta contagem e
não sendo contestada, qual deverá
ser a próxima palavra proferida pelo
defesa?
a) “um”
b) “dois”
c) “três”
d) “cinco”
Infrações
de marcação
R1: d) todas as anteriores
Existem várias infrações de marcação,
nomeadamente: “fast count”
(contagem rápida), “straddle” (passada),
“disc space” (espaço do disco),
“wrapping” (envolvência), “double
team” (equipe dupla), “vision” (visão),
“contact” (contacto).
R2: d) todas as anteriores
Qualquer que seja a infração de marcação
(não contestada) a contagem
deve baixar 2 segundos. Caso haja
uma nova chamada (não contestada)
de uma infração de marcação, durante
a mesma contagem, esta deverá
recomeçar em “um” (isto é verdade
mesmo que a nova infração seja diferente
da anterior).
R3: c) “três”
Quando há uma infração de marcação
dizem as regras que a contagem deve
baixar 2 segundos. Esta definição é
frequentemente mal interpretada
e na situação acima descrita muitos
jogadores recomeçariam a contagem
com “dois”, o que não está correcto.
Se o defesa já proferiu a palavra
“quatro”, a próxima contagem (caso
não houvesse nenhuma chamada)
seria “cinco”. Se o objetivo é baixar a
contagem 2 segundos, então a próxima
contagem deverá ser 5- 2=3. De
outra forma (em termos “temporais”)
estamos a tirar 3 segundos à contagem
e não 2.

Disc Dog
D 26
1º Disc Dog Cup Canisport
Discos e cães com encontro
marcado para Leiria
Frederico António, da escola/equipa Canisport, fala do primeiro
campeonato nacional de disc dog, a realizar nos dias 1, 2 e 3 de
maio, no Centro de Lançamentos de Leiria
Como surge o 1º Disc Dog Cup
Canisport?
Surge pela paixão que se criou pelo
Disc Dog na Canisport através dos
praticantes, que são pessoas inovadoras
e dinâmicas. Depois da realização
de um workshop em Leiria,
com o campeão europeu Paco Lobo,
só faltava realizar um prova. Mas de
uma prova, passámos a três em três
dias, o que torna este no segundo
maior evento da Europa. Contamos
ter cerca de 30 participantes em
Leiria.
Em que vai consistir?
Vamos ter três ligas diferentes de
Disc Dog: a QUADRUPPED, que consiste
no lançamento do disco o mais
longe possível, contando onde o cão
apanha o disco; a USDDN (U.S. Disc
Dog National) que será no sábado,
dia 2, que terá competidores na
modalidade de freestyle e que consiste
em criar uma rotina com o cão
com vários tipos de acrobacias - os
lançamentos do disco contam e em
regulamento são exigidos, pelo que
o lançamento e a receção do cão
são fundamentais para pontuar; e o
Toss&Fetch, que consiste em lançar
o disco numa pista de cerca de 45
metros de distância e 27 metros de
largura, ganhando-se pontos pelos
metros que se lança e o local onde
cão apanha o disco, com tempo
limite; e a AWI (Ashley whippet Invitational),
que também terá competidores
na modalidade de freestyle
e Toss&Fetch.
Como está o disc dog em Portugal?
Está a crescer bastante. Já existem
praticantes de Norte a Sul do país e
sei que não estarão todos presentes
nesta prova, com muita pena
nossa. É a primeira vez em Portugal
e muita gente não sabe ainda
bem como são as provas. É normal
que não participem. Devemos dar
tempo para as pessoas chegarem à
conclusão que participar em provas
é divertirem-se com o seu cão, com
plateia a bater palmas e música. O

Resultados
de relevo
O Disc Dog de competição é muito
recente em Portugal mas já dá
resultados. Em 2014, em Medina,
Espanha, Pedro Tavares e o seu
border collie ficaram em segundo
lugar no quadrupped, Carolina
Marques, também com o seu border
collie, ficou em 10º lugar no
freestyle, e em toss&fetch, Leonel
Roque Mourão, ficou em sexto
lugar com a border collie Mia. Em
Blois, França, Leonel e Mia chegaram
ao quarto lugar no toss&feth
da prova da USDDN, classificação
que repetiram em setembro, em
Vitoria, no País Basco, na classe
Pro, da AWI, obtendo o primeiro
lugar na competição da Skyhoundz.
Aí, o próprio Frederico António,
na classe beginners, venceu
as provas da skyhoundz e da AWI.
Atualmente o recorde de distância
extrema nacional, 48 metros,
é neste momento da escola Canisport,
obtido por Leonel Roque
Mourão.
Workshop com
Adrian Stoica
e Fernando
Calderón
D 27
Inserido no Dog Camp Festival (http://goo.gl/gp7Dvz),
realiza-se dias 27 e 28 de junho em Arcos de Valdevez, Viana
do Castelo, um workshop com Adrian Stoica, um dos
melhores disc doggers do mundo e o professor Fernando
Calderón. Inscrições: http://goo.gl/4gd3hV
Disc Dog é acima de tudo divertimento.
O que leva as pessoas a interessarem-se
pela modalidade?
O espectáculo que é ver um cão
correr atrás de um disco a toda a
velocidade e apanhá-lo no ar. E as
vantagens que a modalidade em si
permite: a melhoria da relação dono/
cão. Para poderem praticar, os donos
devem ter algum controlo e obediência
sobre o cão, para disfrutar este
desporto ao máximo. A satisfação dos
donos ao verem as suas mascotes
realizarem coisas que eles pensavam
ser impossíveis, a vontade de querer
fazer mais e divertir-se cada vez
mais, cria um estímulo tanto no dono
como no cão: um dia percebem que
não conseguem passar sem lançar
uns discos ao cão. E, já que o fazem,
então que o façam bem.
Quais são as principais dificuldades?
Há dois grupos de dificuldades: As
técnicas de lançamento do disco, que
são variadas e importantes para a distância
e para o freestyle - sem lançar
bem, seja quais forem as condições
meteorológicas, pode acontecer que
o cão nunca apanhe o disco como
desejamos e podemos lesiona-lo sem
querer; e sem saber algumas técnicas
de aprendizagem do cão, torna-se
difícil ensinar certos comportamentos
que são fundamentais, como trazer
o disco, largar o disco, técnicas de
acrobacias.
É uma modalidade de futuro em
Portugal?
Sim. Neste momento estamos abrir
caminho e construir estrutura para
os mais novos, eles é que vão ser o
futuro. Na Canisport Disc Dog Team
já temos algumas crianças a lançar
discos e nota-se uma capacidade de
aprendizagem fenomenal. Cabe-nos a
nós, praticantes, criar condições para
motivar os mais novos. O caminho é
longo, mas só se faz caminhando. Já
começámos e estamos no caminho
certo.

D
Portugal Mixed
4º lugar WCBU 2015 Dubai
3 Sebastien Lacroix
5 Angela Ullmann
6 Ana Pires
7 Inês Bringel
9 Charlotte Matos
10 João Sousa Lopes
12 Rui Ferreira
13 Pedro Vargas
20 André Carvalho
21 David Lemos
22 Dani Bodor
24 David Pimenta
25 Summer Brines
30 Filipa Vargas
73 Ricardo Patrão
APUDD