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Tratar-se-á mesmo de nma chantage ?

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SgggfHBMífW<br />

CORREIO DA MANHA — Qua^ájfelpi, 14 íe Fevereiro dc 1917<br />

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::;v|<br />

0 POLICIAMENTO DA CIDAPE DU<br />

V RANTE 0 CARNAVAL<br />

O chefe <strong>de</strong> policia leve hontem, no<br />

¦eu gabinete <strong>de</strong> trabalho,, uma <strong>de</strong>morada<br />

conferência com os<br />

«lel.-gidos au-<br />

-ciliares, inspectores do Corpo <strong>de</strong> üeg<br />

rança e Guarda Civil e o <strong>se</strong>u assis-<br />

Vcnte militar. Esta conferência versou<br />

sobre o policiamento<br />

no Carnaval, n-<br />

cando resolvido o <strong>se</strong>guinte:<br />

-O i" <strong>de</strong>legado auxiliar fica incumbido,<br />

com o inspector <strong>de</strong> vehiculos, e<br />

o da Guarda Civil, do <strong>se</strong>rviço <strong>de</strong> viação<br />

urbana.<br />

O 2" <strong>de</strong>legado auxiliar, tera a <strong>se</strong>u<br />

carco o policiamento da cida<strong>de</strong>.<br />

O 3o <strong>de</strong>legado auxiliar encarregar<strong>se</strong>-á<br />

«ío policiamento das casas dc diversões,<br />

bars, etc.<br />

As hospedai-las, casas <strong>de</strong> tolerância<br />

e <strong>de</strong> commodos <strong>se</strong>rão fiscalizadas (le<br />

modo a não <strong>se</strong> permittir a entrada <strong>de</strong><br />

mulheres ou easaes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a noite üe<br />

sabbado, ,. .. ,Vi,<br />

Os <strong>de</strong>legados dos respectivos distri-<br />

-tos fiscalizarão o cumprimento <strong>de</strong>sta<br />

"o^Corpo<br />

<strong>de</strong> Segurança distribuirá<br />

turmas <strong>de</strong> agentes por toda a cida<strong>de</strong>.<br />

Não <strong>se</strong>rá permittida a entrada a<br />

nenhum mascarado nos<br />

bailes públicos<br />

<strong>se</strong>m <strong>de</strong>scobrir a íacc ao agente incumbido<br />

<strong>de</strong>s<strong>se</strong> <strong>se</strong>rviço. Qualquer <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>iro,<br />

vagabundo conhecido ou amoral<br />

que quizer lotnar parte nos ditos<br />

bailes <strong>se</strong>rá immediatainente conduzido<br />

ao<br />

districto.<br />

Ouanto ao policiamento, a cida<strong>de</strong><br />

fóf dividida em <strong>se</strong>te zonas, confiada<br />

cada uma a ciiieo officiaes c <strong>se</strong>rvindo<br />

em iodas tres mil homens, alem <strong>de</strong><br />

abundante promptidão nos quartéis da<br />

Ilrigada Policial. .<br />

Delegados e supplentes auxiliarão<br />

todos os <strong>se</strong>rviços.<br />

Xa terça-feira os automóveis <strong>se</strong>rão<br />

retirados da Avenida Rio liranco ás<br />

d<br />

boras da tar<strong>de</strong>, só po<strong>de</strong>ndo voltar dci.ois<br />

da passagem do ultimo prestlto.<br />

¦»(¦»*¦<br />

TOSSE Y<br />

U<strong>se</strong><br />

XAROPE DO BOSQUE<br />

Dep<br />

' D.'°8- Pacheco — Andradas, 4S<br />

_<br />

ai ¦>¦<br />

O<br />

Centro Nacional dos Empregados<br />

em Escriptorio<br />

Knuic-sc hoje, cm as<strong>se</strong>mbléa geral, o<br />

fiiitio Nacional dos Empregados em l-.<strong>se</strong>rinlorio,<br />

para leitura, dlsciunao c.-,votatj»o<br />

A ir.ij.cl.. «lc Kstatutos,, cm sua sole provisoritl<br />

ú rua Sete .lc Setembro n. •«».<br />

<br />

¦IHIIH<br />

—-"<br />

Ar.n.1'- sc po<strong>de</strong>rá comer iim", P«j.vÚL--.i«{ep<br />

6 hSp«iili)t«.? »•> ..a CABAÇA GRANDE,<br />

Ntr.\S 'ULHSHSA8<br />

O estudo da situação do funccionatismo<br />

publico<br />

O ministro do Interior dirigiu aos<br />

directores das repartições <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

ao ministério ao <strong>se</strong>u enrgo o <strong>se</strong>guinte<br />

que sc possa atten<strong>de</strong>r á re»<br />

dá conunissão incumbida pelo<br />

aviso:<br />

"Tara<br />

(iiiisiçâo<br />

Senado fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> estudar a situação<br />

» ¦<br />

,Vs quintas-feiras. Succulenta Feijoada,<br />

¦«,<br />

9 d:, inanliã. »ó na CABAÇA GRANDK.<br />

UM CAMPO GRANDE<br />

O espancamento do lavrador<br />

Cyriaco<br />

O sr. Coelho lionies, <strong>de</strong>legado do<br />

25" districto, pro<strong>se</strong>guindo nas<br />

gitações sobre o bárbaro<br />

(pie<br />

tifienções<br />

¦Na matriz <strong>de</strong> Sant'Anna far-<strong>se</strong>-á<br />

hoje, <strong>de</strong> accordo com as inscripções<br />

emanatfas da Vigararia Geral; dp Arcebispado,<br />

a exposição do Santíssimo Sacramento,<br />

"pró-pace",<br />

<strong>de</strong>pois da<br />

missa,<br />

encerrando-<strong>se</strong> ás 5 i|a Horas da tar<strong>de</strong>,<br />

com benção e cânticos sacros,.<br />

AS REUNIÕES DE HOJE)<br />

.Na matriz <strong>de</strong> Nossa Senhora <strong>de</strong> Copacabana,<br />

ás 7 horas, as duas Conferencias<br />

<strong>de</strong> S. Vicente <strong>de</strong><br />

""atilo,<br />

sob os<br />

titulos do Senhor do Bomfim e Nossa<br />

Senhora da Graça.<br />

Na matriz <strong>de</strong> S. Francisco Xavier do<br />

Engenho Velho, ás 7 horas, da Confereucia<br />

<strong>de</strong> Nossa Senhora do Rosano<br />

Na egreja <strong>de</strong> Nossa <strong>se</strong>nhora do<br />

Parto,<br />

ás 7 horas, a Conferência <strong>de</strong> São<br />

José. z z z<br />

AS MISSAS DE HOJE<br />

Na matriz <strong>de</strong> Nossa Senhora da<br />

Conceição,<br />

do Realengo, ás 7 1I2 horas.^<br />

Na egreja do Convento <strong>de</strong> Nossa Se»<br />

nhora do Carmo, ás 7. 8 e 9 horas.<br />

¦Xa capella do Recolhimento <strong>de</strong> Nossa<br />

Senhora Auxiliadora, ás 8<br />

i|a horas.<br />

Na egreja I<strong>de</strong> «S. Pedro, ás 7 i|a ho»<br />

ras.<br />

Na egreja abbacial do Mosteiro <strong>de</strong><br />

S. liento, ás 5 .1I4, 7 e 8 i|a horas.<br />

Na matriz do -Sagrado Coração <strong>de</strong><br />

Jesus, ás 8 horas.<br />

No Santuário do Ininiaciilado Coração<br />

<strong>de</strong> Maria, ás 7 1I2 horas.<br />

Na egreja do Convento <strong>de</strong> Santo Antonio,<br />

ás 6, 7 e 8 horas.<br />

Na egreja <strong>de</strong> Nossa Senhora da Can<strong>de</strong>laria,<br />

ás 7 ,i|4 horas.<br />

Na egreja <strong>de</strong> S. Sebastião do Cas.<br />

tello, ás 5 i|s, 7 c 8 horas.<br />

AS AULAS DE ÒÀTHECÍSMÒ<br />

1)E HOJE<br />

Na egreia <strong>de</strong> Santo Affonso <strong>de</strong> Ligorio,<br />

ás 2 1I2 horas.<br />

Na capei:» <strong>de</strong><br />

Nossa Senhora da Con.<br />

ceição, no Jogo da Bola, ás 3 i|ü horas.<br />

Na capella <strong>de</strong> S. Sebastião, ein üeodoro,<br />

ás 4<br />

horas.<br />

Na egreja <strong>de</strong> Nossa Senhora Appa»<br />

recida, do Meyer, ás 4 horas.<br />

Na capella <strong>de</strong> Nossa Senhora A.pparecida,<br />

á rua 'Marechal Machado Uittcncoiirt,<br />

ás 4 horas. -.• ;<br />

¦No Santuarto do Santo Sepulchro,<br />

eni Cascadura, ás 4 horas.<br />

A<br />

AUDIÊNCIA DO CARDK.Ui<br />

Sija eminência o car<strong>de</strong>al arcebispo<br />

não dá hoje audiência no palácio <strong>de</strong><br />

S. Joaquim, 110 l-argo da Glo.ria.<br />

VIGARARIA GERÁIj<br />

DO ARCEBISPADO<br />

O revmo. mon<strong>se</strong>nhor Antônio Alves<br />

Ferreira dos Santos, vigário geral, dá<br />

audiência iodos os dias, excepto as<br />

quintas-feiras, das 12 ás 2 horas, na \ 1-<br />

gararia Geral do Arcebispado, na Cathedra!<br />

Metropolitana.<br />

INSTRUCÇÃO I'01-Ur.AR<br />

(Amanhai ás 7 horas, na matriz <strong>de</strong><br />

Sanla Rita, haverá instrucção popular<br />

para todas as .pessoas que <strong>de</strong><strong>se</strong>jarem<br />

assistir ¦<br />

MATRIZ DA<br />

CANDEI.AKIA<br />

Será celebrada hoje, nesta egreja, tlepois<br />

do Coro, uma missa solenne, ein<br />

louvor do Santíssimo Sacramento.<br />

CÂMARA ECCIiESIASTICA<br />

Dc 19 a 21 do corrente não haverá<br />

expediente na Câmara licclcsiastica.<br />

MATRIZ DE<br />

SANTA RITA<br />

Reuniões — Apostolado da Oração<br />

(<strong>se</strong>cção masculina) Ia <strong>se</strong>xta-feira, ás 7<br />

horas. Anostolado (<strong>se</strong>cção feminina),<br />

ultima <strong>se</strong>xta-feira, ás 3 1I2 horas. Ho»<br />

rario perpetuo, 1° domingo, ás choras,<br />

<strong>se</strong>guindo-<strong>se</strong> a procissão. Pia União das<br />

filhas <strong>de</strong> Maria, 30 domingo, ás 3 lioras,<br />

Associação dos Santos Anjos, 4<br />

domingo, ás 3 horas. Devoção (le San-<br />

Ia Rita, no dia 22, <strong>de</strong>pois da missa ío»<br />

icnnc.<br />

COM<br />

OS ESCULPTORES<br />

AMOR. AMORES...<br />

Um pedaço dà orelha<br />

por um beijo<br />

na<br />

prima<br />

Hn um mysterio dc amor neste caso<br />

do 7o districto. A policia procura reconstruir<br />

o episódio romanesco «jue o<br />

antece<strong>de</strong>u, evitando a<br />

indiscreção da reportagem,<br />

que, <strong>de</strong>bal<strong>de</strong>, <strong>se</strong> offerece<br />

para collaborar na urdidura do enredo<br />

pittoresco. Comtudo, elle bem podia<br />

acabar em um drama passional, um<br />

drama pungente que haveria <strong>de</strong><br />

commover<br />

todo o bairro elegante <strong>de</strong> Botafogo,<br />

on<strong>de</strong> o inci<strong>de</strong>nte veiu a terminar com<br />

uma simples c prosaica queixa levada<br />

ao <strong>de</strong>legado dr. Jorge <strong>de</strong><br />

Mattos.<br />

Narremos o facto como elle <strong>se</strong> passou.<br />

Mme. Horacio, casada com um funccionario<br />

civil do Ministério da Guerra,<br />

linha ido a<br />

<strong>se</strong>mana passada dar um<br />

pas<strong>se</strong>io a Paquctá, para visitar pnrentes<br />

<strong>se</strong>us ali domiciliados. O marido ficara<br />

em easa, á rua General Menna<br />

Barreto, recommandando muito á <strong>se</strong>nhora<br />

qiie tives<strong>se</strong> cuidado com as surpresas<br />

da ilha, tão cheia <strong>de</strong> veranistas<br />

perturbadores do socego bucólico por<br />

csle tempo.<br />

Km Paquctá, por uma coincidência,<br />

estava lambem o tenente «Io Exercito<br />

José<br />

Luiz, prinio.<strong>de</strong> madame, pessoa dc<br />

confiança e amigo do sr. Iloracio.<br />

Na varanda da casa <strong>de</strong> verão conversava-<strong>se</strong>,<br />

domingo á tar<strong>de</strong>. Outras<br />

pessoas ali <strong>se</strong> achavam, entretendo-<strong>se</strong><br />

numa palestra animada sobre a guerra,<br />

on<strong>de</strong> o tenente salientava-<strong>se</strong>, traçando<br />

planos c explicando batalhas imaginarias,<br />

hracejando para a esquerda e para<br />

a direita. O tenente exaltava a compe- .para affrontar<br />

tencia tactica do general Nivclle, e, no<br />

calor do <strong>se</strong>u enlhusiasmo, os braços estendidos<br />

para a frente, as mãos abertas,<br />

parecia empurral-o além do Rheno,<br />

cercando Strasburgo, ameaçando abrir<br />

passagem para<br />

llerlim...<br />

Madame escutava-o com orgulho,<br />

tendo fechado sobre o collo um Volume<br />

<strong>de</strong><br />

Dante.<br />

Afinal, o auditório massou-<strong>se</strong> da estrategia<br />

do joven militar e foi-<strong>se</strong> retirando.<br />

A tar<strong>de</strong> caia mansamente, espalhando-sc<br />

ao largo da ilha as canoas<br />

dos pescadores que recolhiam as suas<br />

ri<strong>de</strong>s. O tenente calou-<strong>se</strong> e ficou <strong>de</strong> pé,<br />

a contemplar a paizagem que <strong>se</strong> <strong>de</strong>liuxava<br />

ao longe, do horizonte á praia,<br />

<strong>de</strong>ante dos <strong>se</strong>us olhos cansados <strong>de</strong> vigilias<br />

sobre os mappas da guerra.<br />

Madame meditava... Abriu a<br />

"Divina<br />

Comedia" e, por acaso, relanccou a<br />

«/vista num dos versos do trecho dc<br />

Paolo e<br />

Prance<strong>se</strong>a:<br />

"La boca mi bacció tulto tremante!"<br />

De repente <strong>de</strong>u um grito, um grito<br />

agudo <strong>de</strong> quem tem medo, e o primo<br />

voltou-<strong>se</strong>. Madame ia 11 cair, quando o<br />

tenente <strong>se</strong> curvou lépido e cavalheiroso,<br />

para amparal-a nos <strong>se</strong>us braços. Tal<br />

íoi a precipitação, que elle <strong>se</strong> curvou<br />

<strong>de</strong> mais, roçando os <strong>se</strong>us lábios grossos<br />

no rosto <strong>de</strong>licado <strong>de</strong> madame. Esta insultou-<strong>se</strong>,<br />

cxprobrando-llié o procedimento.<br />

O primo quiz <strong>de</strong>sculpar-<strong>se</strong>, mas<br />

madame, ferida em sua dignida<strong>de</strong>, não<br />

o atten<strong>de</strong>u. Houve um começo <strong>de</strong> escandalo.<br />

Ante-hontem, pela manhã, madame<br />

regressou, cheia dc raiva e disposta<br />

a contar tudo ao marido, que a<br />

aguardava 110 Pharoux. Saltou cm terra<br />

c foi logo inteirando ao esposo do<br />

oceorrido. Foram para 11 casa, á rua<br />

General Menna Barreto.<br />

A' noile, com surpresa geral, o pri-<br />

1110 José Luiz appareceu para visitai-os.<br />

Logo no jardim, o sr. Horacio, <strong>de</strong>parando<br />

com o primo da esposa, perguntoti-llic,<br />

chispando raiva pelo<br />

olhar:<br />

— Mi<strong>se</strong>rável! Ousas ainda vir a esla<br />

Projecto <strong>de</strong> um monumento<br />

aos heroes pernambucanos<br />

Recife. 13 — (A. A.) — O sr. «Mario<br />

IMelto, <strong>se</strong>crelarJo «lo Instituto Archeologico<br />

Pernambucano, fez publicar<br />

o<br />

<strong>se</strong>guinte:<br />

'"Está<br />

aberto o concurso, durante o<br />

prazo <strong>de</strong> quatro mezes, -para a<br />

apre<strong>se</strong>ntação<br />

dos projectos para o<br />

monumento<br />

aos 'heroes <strong>de</strong> 1817, po<strong>de</strong>ndo <strong>se</strong>r admittidos<br />

artistas nacionaes e<br />

estrangeiros<br />

resi<strong>de</strong>ntes no Brasil. O primeiro premio<br />

<strong>se</strong>rá <strong>de</strong> 500^000 e o <strong>se</strong>gundo <strong>de</strong><br />

250$000.<br />

O monumento nao po<strong>de</strong> <strong>se</strong>r pensomficado<br />

num<br />

vulto, porque muitos foram<br />

os martyres. lA Republica evárain comsigo o cofre publico. Po<strong>de</strong>ndo<br />

furtar lodo o dinheiro, o <strong>de</strong>ixaram<br />

intacto no Engenho Paulista, a<br />

tres léguas distante <strong>de</strong> Olinda.<br />

¦¦« »» «'»¦ ¦>'<br />

I>oi*<br />

todos tem sido admirado us<br />

bellissiinos o originaes <strong>se</strong>rviços<br />

pura mesa quo a<br />

Cusa Muniz tem<br />

ein exposição nus suas vitrines cx»<br />

ternas.<br />

O<br />

MOÇO RICO...<br />

A policia pren<strong>de</strong>u<br />

dois passadores <strong>de</strong><br />

moeda falta<br />

TEMPOS<br />

'DIFFICEIS..,<br />

E os trapeiros do<br />

Cattete<br />

foram<br />

e<br />

NOTICIAS DA GUERRA<br />

avericspancaniciito<br />

do lavrador Cyriaco <strong>de</strong> Oliveira, na<br />

manhã <strong>de</strong> hoje, levou a effeito mais<br />

11111a diligencia, pren<strong>de</strong>ndo mais <strong>de</strong>z<br />

indivíduos (pie sc acham implicados<br />

nes<strong>se</strong><br />

crime.<br />

Sarnol triple _ contra 05 car.rapa»<br />

3, sam» e piolho.<br />

Agentes c ile posi tir íos, Dioz-<strong>se</strong><br />

a<br />

campo e <strong>de</strong>ntro em breve Alfredo era<br />

preso. . .<br />

Interrogado, confessou que<br />

havia furtado<br />

o «relógio e a corrente e que os<br />

entregara a um <strong>se</strong>u amigo <strong>de</strong> nome<br />

¦Manoel,<br />

"Manoel<br />

<strong>de</strong>via ven<strong>de</strong>r os<br />

objecios<br />

roubados, afim<br />

'<strong>de</strong> -que ambos tives<strong>se</strong>Lii<br />

'dinheiro para o Carnaval.<br />

A policia anda agora á iprocura dc<br />

Manoel, afim <strong>de</strong> ver <strong>se</strong> <strong>de</strong>scobre oa<strong>de</strong><br />

<strong>se</strong> acham o relógio e a corrente.<br />

—-»•¦»,'>-« ¦'<br />

O<br />

"Sargento<br />

Albuquerque" vem abi<br />

O chefe do Estado Maior da Armada<br />

recebeu telegram ma official comriiunicando-llie<br />

que o vapor " Sargento<br />

Albuquerque" partiu liontem dc Santos,<br />

as 7 horas da manhã, com <strong>de</strong>stino<br />

a este porto<br />

O<br />

sr. Pandiá Calogeras estabelece<br />

critério...<br />

O ministro da Fazenda, em resposta<br />

a uma consulta do <strong>de</strong>legado fiscal 110<br />

Pará. sobre a cobrança dos enioliimcntos<br />

dc<br />

registro das casas aviadoras da-<br />

«juella cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>clarou-lhe haver resolvido<br />

estabelecer o <strong>se</strong>guinte critério:<br />

a) As que receberem pedidos do interior<br />

e o transferirem a casas commerciaes,<br />

para estas os aviarem, rcmettendo<br />

directamente as mercadorias<br />

a quem fez a enconiinciida —_ são i<strong>se</strong>ntas<br />

<strong>de</strong> registro, pois que só figuram<br />

como meras intermediárias:<br />

b) As que receberem pedido direclamente<br />

«le consumidores e sob sua responsabilida<strong>de</strong><br />

os aviarem, pedidos cs<strong>se</strong>s<br />

dc mercadorias a retalho — pagarão<br />

o regislro como varegistas;<br />

c) As (pie, finalmente, aviarem habitualmcnte<br />

encommendas <strong>de</strong> mercadorias<br />

contidas em volumes intactos,<br />

qualquer que <strong>se</strong>ja sua quantida<strong>de</strong><br />

—<br />

pagarão o registro por grosso.<br />

'<br />

JEgtinlmenle <strong>de</strong>clarou o sr. Calogeras<br />

que em vei da quantia <strong>de</strong> 280?,<br />

cobrada das casas que pagaram tres<br />

emolumentos a 40$ cada <strong>nma</strong>, como<br />

differença para dois emolumentos <strong>de</strong><br />

200$ cada uni, <strong>de</strong>via ter sido cobrada<br />

a <strong>de</strong> 320Ç, á vista do artigo 18, do<br />

actual regulamento do imposlo <strong>de</strong> consumo.<br />

it<br />

ai »»i»- «-.T,<br />

DE S. PAULO;<br />

Santos <strong>de</strong>ve vinte e<br />

dois;<br />

mil contos , _<br />

S, Pal-lo, 12 <strong>de</strong> fevereiro. — Pai<br />

rece que, sc não eslá justificado, está'<br />

pelo menos explicado o motivo do re-'<br />

cente e -exagerido aiigmento dos impostos<br />

municipaes cm Santos: o im»<br />

portante e prospero município 'db lit.toral<br />

<strong>de</strong>ve 22 mil c tantos contos. Não<br />

são bem os 29 mil <strong>de</strong> que falavam os"<br />

systematicos opposicionistas politicos do<br />

vizinho município, mas a<br />

diiícrença não<br />

é muito gran<strong>de</strong>. K agora não ha exa-'<br />

gero, nem opposicionismo systeinatico:<br />

consta do relatório do prefeito que o<br />

Como e porque subiu tão alto a di»<br />

22.071:6S6$2io.<br />

Como e por que subiu tão alio a AU<br />

vida <strong>de</strong> um município que era tido o<br />

havido como um dos mais sólidos, so«í<br />

o ponto dc vista econômico? lv' no'<br />

próprio relatório do prefeito <strong>de</strong> Santos<br />

que po<strong>de</strong>mos c <strong>de</strong>vemos procurar a ex»'<br />

piicação para es<strong>se</strong> plienomcno contris-j<br />

Lador. Ainda ha 174 contos <strong>de</strong> uni eniprestimo<br />

externo contraído em 18.S8,<br />

110 valor <strong>de</strong> 19.fico libias, ao' cambio<br />

•lc 27.; 14 mil c tantos contos do em-'<br />

prestimo interno <strong>de</strong> 1910, no valor <strong>de</strong><br />

971.100 libras, ao cambio <strong>de</strong> ili; 2.653<br />

contos do funding loan Ae 1913, no va»<br />

Íor dc 177.000 libras, ao cambio dc ifi.-<br />

Es<strong>se</strong>s empréstimos formam um total <strong>de</strong><br />

pouco mais <strong>de</strong> 17 mil contos. Sendo a<br />

divida f.Mctuaute dc quasi cinco mil<br />

contos, ahi eslão os 22 mil c tantos contos<br />

da divida total do município dc<br />

Santos.<br />

Num periodo <strong>de</strong> qualro anno?, A<br />

contar <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1917, a divida municipal<br />

santista teve 11111 augr.ienlo <strong>de</strong><br />

mais <strong>de</strong> 3.500 contos. Os <strong>de</strong>ficits orçamentarios<br />

siicce<strong>de</strong>m-<strong>se</strong>. li como tambem<br />

acontece na maioria dos Estados<br />

ou cm quasi todos, como c corrente<br />

dar-<strong>se</strong> nos municipios, <strong>se</strong>m excepção<br />

dos paulistas, o<br />

po<strong>de</strong>r municipal <strong>de</strong> San»<br />

tos não encontra o remédio que os ou<br />

tros lambem não acham.<br />

Ora,<br />

"es<strong>se</strong><br />

remédio s" podia consistií<br />

110 equilíbrio orçamentário, <strong>de</strong>si<strong>de</strong>ratuni<br />

que <strong>se</strong>ria attingido mediante tuna rigorosa<br />

economia, uma applicacão muito<br />

<strong>se</strong>nsata dos dinheiros públicos c<br />

sobretudo<br />

com uma arrecadação bem fiscalizada.<br />

Xão sabemos sc é o que o munitipio<br />

<strong>de</strong> Santos tem feito, mas é,<br />

inconteslavelniente, o que precisa e<br />

<strong>de</strong>ve fazer. A situação financeira do<br />

município, atteri<strong>de</strong>ndo-<strong>se</strong> á. cifra da<br />

sua receita actual, não ó talvez para<br />

<strong>de</strong><strong>se</strong>speros inúteis, mas é o bastante para<br />

impressionar os po<strong>de</strong>res municipaes<br />

sanlistas, orient.-indo-os para novos ca-<br />

¦ninhos, e levando-os a cogitar sériamente<br />

dos meios cm que possam eu»<br />

contrar uma solução para o problema<br />

econômico da terra <strong>de</strong> Braz Cubas, tão<br />

digna <strong>de</strong> melhor sorte. — C.<br />

Bebam só Café I<strong>de</strong>al<br />

O Theatro Municipal (oi arrendado<br />

ao<br />

empresário Mocchi<br />

O prefeito <strong>de</strong>spachou hontem a petição<br />

<strong>de</strong> Walter Mocchi, cm que pe<strong>de</strong><br />

por arrendamento o Theatro Munici»<br />

pai, nos <strong>se</strong>guiutes termos:<br />

"Deferido<br />

nos termos da informação; obrigando<strong>se</strong><br />

mais o requerente a fazer cantar,<br />

na temporada official, uma opera <strong>de</strong><br />

compositor brasileiro, escolhida <strong>de</strong> accordo<br />

com a Prefeitura, e a realizar<br />

tres concertos symphonicos com programma<br />

organizado tambem dc aceordo<br />

com a Prefeitura, <strong>se</strong>ndo dois com<br />

obras inusícaes brasileiras, re<strong>se</strong>rvando,<br />

outrosim, á Prefeitura_ o direito <strong>de</strong><br />

escolha das principaes figuras da companhia<br />

lyrica entre os artistas contratados<br />

para a America do Sul.<br />

¦«»»-» » ím, "<br />

MOVEIS<br />

MAGALHÃES MACHADO &<br />

C.—*<br />

Run «los Andradas 19 o<br />

31. Os<br />

maiores nrinnzens .lesta rui.ital.<br />

Fugiram-lhe as filhas e queixou-<strong>se</strong> á<br />

policia<br />

O sr. «Annibal Montalvão queixara»'<br />

<strong>se</strong> iia dias á policia do 9" Uistrfato <strong>de</strong><br />

que suas filhas menores, Maria e Alirora<br />

haviam sido .raptadas, <strong>se</strong>ndo apontado<br />

conto séluetor o sr. Jo«é .Ou:ir'.'*<br />

Ferreira, pharmaceutico, estabelecido i<br />

rua do Hospicio '114.<br />

O sr. 'Ferreira foi preso e es'ev.» uni<br />

dia no Corpo <strong>de</strong> Segurança. Sendo o<br />

¦aso completamente cscl.irec.i1o cem a<br />

prisão do verda<strong>de</strong>iro scducíor, o sr.<br />

Ferreira foi iniméliltailieiUe posto em<br />

libcrdad*»-<br />

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