IIíl.. :•¦¦¦ fi -:. fo.--.\_i .'•¦>¦ »¦'-.-> •- .--¦¦ c» Pg i • CALADO QUALIDADE , ' DE FAMA, M', tJOEREIO DA •M-áSB.fc'*^^ :».*- tf;^---.- 7..-.:'-'/ .-,-7: -.r--*-.1"';.-.:- ,---V-;- ¦;"-'¦*¦ .v ~—-r-**--*^M 8 e 40 IX. Carioca 13411. Larga («11 DE MO ves, Carlos V. da Luz, José Carneiro, dr Antônio P. <strong>de</strong> Vasconccllos, José <strong>de</strong> Souza Campos, Antônio Casanovt, Leonardo F. da SUva e os repre<strong>se</strong>ntantes da imprensa. Aos blocos e ranchos que mais <strong>se</strong> distinguirem durante a festa scraa disti-iliuidos ticos prêmios. * Na rua Corrêa Dutra realiza-<strong>se</strong> amanhã «ma grandiosa festa carnavalesca, promovida por um grupo • <strong>de</strong> alegres rapazes. * Vac <strong>se</strong>r um suecesso a gran<strong>de</strong> b«- talha <strong>de</strong> confetti annunciada pajfa «minhã na avenida Atlântica, entre *»[««•' Constante Ramos e Furquim Wcrnecic. * Conforme jâ noticiámos, reall*.»-»" amanhã uma gran<strong>de</strong> batalha it .i:mi,ii*.ii>i | llia do major Heitor l.obo, fiscal <strong>de</strong> tlieatro. Coniplclou honlcm mais um annive» sario natalicio a estimada Cinira (Pi* liiinli.-t). dilecta filha do ph-ariuacculico Martiiri Lobo.  situação internacional Copeiihayue, i.t — (A. íl.) —lafor.uain <strong>de</strong> Berlim mie a "Vossi<strong>se</strong>li ZiUung", commentarido a partida 'Ae dois vappres iiorte-.iiuerieunos <strong>de</strong> Nova York, para a Europa, diz que o presi<strong>de</strong>nte Wilson, <strong>de</strong><strong>se</strong>ja .tentar romper o bloqueio allemão. li accrescenta: "Üs Estados L'nidos são, pois, 03 rcspjnsavejs pelo que vier a suece<strong>de</strong>r". A partida <strong>de</strong>s<strong>se</strong>s dois vapores <strong>de</strong> Nova Vork causou gran<strong>de</strong> <strong>se</strong>nsação em Berlim. Bci-hii, 13 - (A. H.) —, A Aliemanha chamou ás armas os filiados ás organizações socialistas e ás uni.".-.-.- operárias, ou <strong>se</strong>jam 10.000 homens que até agora haviam sido i<strong>se</strong>ntos do <strong>se</strong>rviço militar. Nova York, 13 - (A. A.I —Q sr. Robert I.ansinji, <strong>se</strong>cretario <strong>de</strong> listado, recebeu hoje um longo telegramma que lhe on-.lcreçou o sr. James Gerard, embaixador norte-americano em Berlim, <strong>de</strong> 011'le acaba <strong>de</strong> chegar. Apezar da euriosid<strong>de</strong> da reportagem, I licio do coinnu-n.-l.-idor 1. Upiani, qua nada <strong>se</strong> cuD.<strong>se</strong>guiu saber com relação a oííereceu eni Petropolis, on<strong>de</strong> <strong>se</strong> acha es<strong>se</strong> <strong>de</strong>spacho, cujo contendo <strong>se</strong> anceia veraneando, uniu recepção ás faniüia.' Passou Íiont.en. anniversario uai, por conhecer. das suas relações <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong>. Meias e luvas Para o Carnaval, to.las as cores Casa Cavanellas, Ouvidor. 178. KAIOS X—EMOCTItlCIDADE MEDICA Exames, photographias e tratamento pelos raios X. Applicaeões <strong>de</strong> electrieida<strong>de</strong> nas moléstias em geral. Dr. J. dc Toledo Dodsworth — 10S, Avenida Central (ao lado do Jornal do Brasil — TelêDli., c*,--6. Central. ¦ »«*¦» «¦» COM A POLICIA Os moradores da roa Benedicto Hippolyto reclamam Xão é «1 primeira vez i|lltí recebemos queixas dos moradores da rua Benedicto Hippolyto sobre umas mulheres da vida airada, ali resi<strong>de</strong>ntes, c que não <strong>se</strong> comportam com a necessária <strong>de</strong>cência, obrigando r.s familias da vizinliaiiça a pre<strong>se</strong>nciarem scenas inimoratissímas. Não haveria meio da policia acabar com <strong>se</strong>melhante escândalo ? Aqui <strong>de</strong>ixamos a reclamação, com vistas á autorida<strong>de</strong> competente., A proprietária do Hotel Central quer os favores da lei Havendo unia lei da Prefeitura i<strong>se</strong>ntando, durante <strong>se</strong>te annos. dos 1111- postos e emolumentos municipaes. excepto a taxa sanitária, os cinco gran<strong>de</strong>s boteis que <strong>se</strong> installarem nesta capital, nos mol<strong>de</strong>s dos_ congêneres curopeus. requereu es<strong>se</strong> favor a proprietaria do Hotel Central, na praia _ do Flamengo, allegando preencher as tormalida<strong>de</strong>s da lei votada em 100?. Massa <strong>de</strong> Tomate-- i% t da Companhia, , Manufactora <strong>de</strong> Con<strong>se</strong>rvas Aliraenticias. jV.-I AVENIDA MllM DE SA" Apparece o cadáver <strong>de</strong> um recem-nascido Ttontc.11 á tardíiíha, foi levada ao coniiecimento da policia d., ti'1 dislriclo, a nolicia <strong>de</strong> que fora encontrado á porta da casa n. 291. da avenida Mem <strong>de</strong> Sá. nu* ma habitação ei.llcctiva, o cadáver <strong>de</strong> ura recehi-nascido, cin franca <strong>de</strong>composição. Achou o .. sr. João Benedicto dus San. tos. ali resi<strong>de</strong>nte. O pequenino corpo estava envolto ein pannos. . A policia do 12o. provi<strong>de</strong>nciando, tez remover o càdavecsinho l»*ira o Xecroterio do Serviço .Medico Legal, afim <strong>de</strong> <strong>se</strong>r examinado. Só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>s<strong>se</strong> exame c que <strong>se</strong> verificará, <strong>se</strong> a morte fui ou não natural. Os acadêmicos internos da Brigada Policial O ministro do Interior exonerou hontem os acadêmicos <strong>de</strong> medicina Pedro Chagas e João Braga <strong>de</strong> Araujo dos logares <strong>de</strong> internos da Brigada Policial. Para uma das vagas foi nomeado o acadêmico dc medicina Lbiratau Pam plona. ESMOLAS AOS POBRES Um aviso da A. P. dos Pobres e Creanças T-e<strong>de</strong>tn-nos a publicação do <strong>se</strong>guinte: "A Associação .Protcctora dos Pobres e Creanças faz scieiitc aos P obres portadores dos cartões <strong>de</strong> distribuição «<strong>de</strong>sta Associação virem substituir po.* novos que vão <strong>se</strong>rvir para a pro- — *** —=gg*,»= —--- a i\^^^^_St^^m^_f^^^_________tw_^^^^m'______^ ~^mm-*-^^m^~ Ar» anhã, 15 d® fevereiro <strong>de</strong> 1917, amanhã Grandioso «fantlaiigiiassií)) BAILE á íautasia riipo dos Ofterecião as PRAÇA Nota : - JVíío ha convites. S ESCOVADAS» ,. t \iiua dis-.nb-.üção. eSaia ».._:: \ 8oo*-otari«*> 1 A.;
dirigida ao Congresso Legislativo do Estado pelo dr, fcffonso Alves <strong>de</strong> Camargo, presi<strong>de</strong>nte do Estado do Paraná ao instailar <strong>se</strong> a 2a <strong>se</strong>ssão da 13a legislatura, em Io <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1017 SENHORES DEPUTADOS AO CONGRESSO LEGISLATIVO DO ESTADO Dando cumprimento ao que prescreve art. 47, n. 18, da nossa Constituição Política, venho expór-vos, cm synthesc, os factos otfcorridos durante o primeiro anno da minha administração, com as ¦medidas adopladas e .problemas resolvi- Idos. sob a inspiração <strong>de</strong> bem <strong>se</strong>rvir ao Estado e correspon<strong>de</strong>r á 'coiífiança cm \111i1n <strong>de</strong>positada pelo povo paranaen<strong>se</strong>, 'clégendo-mc o <strong>se</strong>u imais alto magistrado Ipára dirigir os <strong>se</strong>us <strong>de</strong>stinos no qua- . lirietlliio <strong>de</strong> 1916 a iujo. ' .Quando assumi, a gestão dos negofeios ipitblicos do 'Paraná, .. _•"". dc fevetein. do anno próximo j.assaUo", como lsu'ccc__or do iJluslre, honrado e opeto; Isu administrador dr. Carlos Cavalvaníi )<strong>de</strong> Albiiqtlèrtitiê, tinha a nítida compre- Oitíüsão das graiidís rcspaitsabili.la.les 'que mc nguarVIíivaiii, certo, como esta- ".*,*., dc que problemas os -mais complexos teriam <strong>de</strong> <strong>se</strong>r resolvidos neste qua- Iriciinio. Traçaiido-me a linha dc condueta .n <strong>se</strong>guir, que era a dc <strong>de</strong>tiiberar e agir, cir busca do bem estar dns 'tttetis coes- IlaUoanos, puz cm pratica, cotno já o .Ifi-t-r.. o meu illustre antecessor, unia Ipoliiiea larga è liberal, <strong>de</strong> modo a am- _>ar;.r os direitos individuae.* cm to:la •a si.i plenitu<strong>de</strong>, com n ctititipriínòiito exacto da lei. distribuição da justiça e .igariintia <strong>de</strong> loilas as liberda<strong>de</strong>s. ' Na iiilirivnistração, tenho procurado leu fren lar iodas tis diííiculíla<strong>de</strong>s, que <strong>se</strong> mc <strong>de</strong>paravam co.n •óbices ao nosso i<strong>de</strong>s» nvolviincirio. resolvendo diversos '(problemas para os quaes <strong>se</strong> tornava (necessária unia therapeutiea adminis- Ürattva énén_.jca", rápida e <strong>se</strong>gura. .A vusso patriótica c iiilclliscnte coiíabiiração lem concorrido, oüficazmente, •para (pie o meu iprdgraniina (lc governo K';'i lendo a precisa, execução, dc modo '« chegarmos ao fim coMt-mado, que é a »-oiífpiista máxima da paz e do progre-so. RELAÇÕES COM A UNIÃO E ESTADOS ii"* iT*r.r 'Foram as mais cor<strong>de</strong>aes as nossas relações com as autorida<strong>de</strong>s constituiidas d.i União c dos Estados, <strong>se</strong>ndo <strong>de</strong> i_tl_ll.il aqui catisijjinar Ioda a nossa Krali-.lão aa benemérito .presi<strong>de</strong>nte da (RepiiWicá, dr. Wencesláo 'Braz Pereira Gòuies, pelos inestimáveis <strong>se</strong>rviços filie, espontaneamente e 'cotn o maior •carinho, vem prestando ao Paraná, klesl.lc o itiíclio do <strong>se</strong>u .patriótico go»vernu. e. bem assim aos illustres ilirigentcs dos '<strong>de</strong>mais lisra-dos -ila Fe<strong>de</strong>ração, os íjiiaes. no momento mais difficil da aios-a vida histórica, quando da soltt Ção da questão (lc limiles, trouxeram, «.'om os <strong>se</strong>us votos dc ifranca solidário- * cs'.-ki ecríc, <strong>se</strong>ia •bcindilo peias gerações futuras, como 110 pre<strong>se</strong>nte o est:'. <strong>se</strong>ndo pela Nação inteira. CONVF.NtO SOBRE KBllVA-MA- TE — A luta econômica, que ha muito vinha offlprimiiiuló a industria da herva-mate, pondo-a em perigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>snacioiialisar-<strong>se</strong>, por força .da protecçáo creada nos mefe-ídos consumidores, para a hertva carfçheada, com o direito <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong> «dois e »meio centavos por liilogram-ma, a menos do que a benafioiada, ' vos acon<strong>se</strong>lhou medidas as<strong>se</strong>curatorias <strong>de</strong>ssa principal indtistiria, consçfbstanciadas em a lei n. 1.575, <strong>de</strong> í •; <strong>de</strong> maio do anno findo, em virtu<strong>de</strong> da qual atítõrisastcs o po<strong>de</strong>r executivo a convencionar com o governo <strong>de</strong> Santa Catharina, a creação do Imposto, ouro, para a 'berra cancheada. Es<strong>se</strong> convênio foi assignado em data <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1916, entrando cm vigor, a 1» <strong>de</strong> julho, "ex-vi", do <strong>de</strong>CTeto n, ,11). A, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> maio do <strong>mesmo</strong> anno. O imposto*, ouro, tem sido cobrado regularmente, .não obstante a opposição levantada contra a sua execuçãu por alguns commerciantes <strong>de</strong> herva catícheada. iDetcrniin.-i._Jo uma das cláusulas do convênio que este po<strong>de</strong>rá <strong>se</strong>r dèhttilciado »nor uma das .partes contratantes, <strong>se</strong>ria conveniente que apparelhas<strong>se</strong>is o gbrerno com a necessária lei, tlelerminando quaes os impostos què <strong>de</strong>vem <strong>se</strong>r cobrados _ sobre a herva exportada, caso sc verifique aquella <strong>de</strong>nuncia. *\'a confecção <strong>de</strong>ssa 1ei, <strong>de</strong>verá <strong>se</strong>r lavado em conta, qttc o 'Estado não tom interes<strong>se</strong> em alfastar dos mercados consumidores a herva cancheada e, pelo contrario, a sua saida, cm concorreucia leal e dquitativa com a beneficiada. ailgmeatafá a nossa .pruklucção e riqueza. BNOxVVIiPAÇAO DA. EMPRESA OE AGÜAS E ESGOTOS - Oi protestos que diariamente <strong>se</strong> vinhsm levantando contra o ãbastetimenro dágua nesta capitai, <strong>de</strong> todo in.ii£6reiente ipara os nccessida<strong>de</strong>s da pcpulação e o 'perigo tmniineivte a qite estava exposta a sau<strong>de</strong> puMica, 'com a falta do precioso liquido levaram o governo a tomar medidas prctuipt-as, uo <strong>se</strong>ntido <strong>de</strong> 'fazer cessar essa anomalia, em um dos <strong>se</strong>rv.i.os mais importantes da administração puhli ca. Sem elomentos, <strong>de</strong>ntro 5 líovcniantos é, som cluví* ila, o d.i lijigiene. Iiin que pe<strong>se</strong> :. salubrid.i<strong>de</strong> e nineiúiliule .Io nosso clima, -lovcino-nos aíauleür contra as molt'**ti:i5 eufie:tii\'.*is c epitlemicaf.. il^ara isso é n-Cis-i-irio. conto ve-ai exigimlõ o ilustre gestor do <strong>se</strong>rviço .aniiario. \\wc iponliámos em praltca um:. \fcrt!:w.le)ra hy-^iu-tie 'preventivii; preparaado-nos com bons hospitaes <strong>de</strong> isolamen-to, alem da va:cinação nu escolas e medidas <strong>de</strong> prophylaxia das moléstias contagiosas, O governo, indo ao encontra <strong>de</strong>s<strong>se</strong>s salutares con<strong>se</strong>lhos, não <strong>se</strong> tem <strong>de</strong>scuidado <strong>de</strong> tomar as necessárias provi<strong>de</strong>ncias, <strong>de</strong>ntro dos recursos finaaceiros, para tornar essas ntAlidas a»»* guradoras da sau<strong>de</strong> (itíWica. Ainda agora, illustre *fa'cullaliyo, <strong>de</strong> aocordo com a .Directoria dc Hjtgicnc, percorre o -littoral do Estado.^ an<strong>de</strong> faz a •geograirihi.i .medica daquella região, para que, em virtu<strong>de</strong> das obstrvações feitas, ipossa o g-yverito tomar as provi<strong>de</strong>ncias que ellas a'consc'.harem. O estado sanitário cor-i!mi'a a Sir bom, pcis a estatística <strong>de</strong>mographica, não aceusa attgmeivlo <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>, e. ao contrario, conipar.indo-s' o numero <strong>de</strong> nascimento» c óbitos da anuo findo com o dos annos anteriores, <strong>se</strong> chega -á conclusão dc que o coopitcliente <strong>de</strong> nascimentos aujnienta á medida que o <strong>de</strong> óbitos diminuo. 'iCurityba íoii.íiHi'» .1 oeçupnr; n.i escala dcniogr.iphica o <strong>se</strong>gundo logar entre as' capitães, <strong>de</strong> menor mortal'.- da<strong>de</strong>. JUSTIÇA' A nossa organização judiciaria, mol- Uada em a lei n. 322. Ac. S dc maio <strong>de</strong> iSqo. vae urceucheiido os "fins a qtie" é <strong>de</strong>stinada, na distribuição üa jliitiW <strong>se</strong>ndo precisas apenas ligeiras modificações, mais <strong>de</strong> '<strong>de</strong>talhes e consolidação das leis existentes, para o perfeito funecionamento do nosso mecanismo judiciario. A situação do Ternio da I'oz 00 Iguassu' distante <strong>se</strong>tenta léguas da-sédc da Comarca, dc diifficil comimuiicação e, além disso, fronteiriço com dois paizes estrangeiros, acon<strong>se</strong>lha a sua elevação á categoria <strong>de</strong> Comarca, para evitar os gran<strong>de</strong>s prejuizos que es<strong>se</strong> facto vem causando aos <strong>se</strong>rvi.os da justiça naquèlle município. A execução do Código Civil, •¦nonumento j.uridico que muito .cnaKeíí a (?essa cultura <strong>de</strong> povo civi.lisado, yeju liberSr-nos dc leis antiquadas, que não mais estavam Ue aecordo com a* nossas nccessda<strong>de</strong>- e progresso, <strong>de</strong>correndo <strong>de</strong>s<strong>se</strong> facto a necessida<strong>de</strong> que temos <strong>de</strong> confeccionar o nosso Código <strong>de</strong> Pro cesso Civil. Para isso pcJ.I-creis autorizar o poverno a encarregar um .dos nossos juris'as <strong>de</strong> elaboração do respectivo riojecto, <strong>de</strong> modo que. na próxima legisíaliira. já possaes tonrar conli-.-cntfii.o dc lão importante assumpto. Consciente dc (pie n.i iit<strong>de</strong>.ieti leiciã do Po<strong>de</strong>r Judiciário é que resi<strong>de</strong> a garantjia <strong>de</strong> tod.»is as libc-rda<strong>de</strong>í e .l.rMta-i íivdividuaes, faço o maior èmpotilv.- cm presligial-o, ctimprindo e fazendo rumprir as suas '<strong>de</strong>cisões oara que ;Í3."in> haja a boa apolicação d.i justiça, -ins a qual é ihíposiiyçl a existência das socicdàdès bem organizadas. INSTRUCÇÃO PUBLICA O primeiro cuidado do go.vrn. que. sinceramente, <strong>de</strong><strong>se</strong>ja o dc.*ei'V9lv'.i'-.'iit.» Ua colleclivid i<strong>de</strong> que eslá s»ib .. sua acção administrativa, é, <strong>se</strong>m duvida' o dc resolver com acerto o problema da ii-sírucção publica, ba<strong>se</strong> <strong>de</strong> todo o progresso humano. i.) povo, cuja instrucção fiir ileficienti, não terá a verda<strong>de</strong>ira coiiiprchcn-tão tios <strong>se</strong>us direitos e <strong>de</strong>veres, nem o neeessát-iò preparo e estimulo para o Jc<strong>se</strong>nvolvimenío do <strong>se</strong>u coniine_ri.'io, itrlúsfrias, sciencias e artes. ipclizniente, entre mis, todos os çovemos'<strong>se</strong> lcm interessado co.n cáriul'. por es<strong>se</strong> iuipòrlanfe probltmia, já trj tat.do <strong>de</strong> melhorar os inethodos <strong>de</strong> cnsino, já dif fui*.' lindo escolas prt.u.iria; por todos os nortos do Estado, attinaraudo, ao <strong>mesmo</strong> tempo, as pfófis.iio". naes e o ensino <strong>se</strong>cundário _: suivrior. -A fundação a niattntcnçãn <strong>de</strong> .eu çjí talielcciiiiíento d»; ensino superior, como <strong>se</strong>ja a liuivcr.ndailc do Paraná, en<strong>de</strong> Tuiicçióiiaín FÀcuhlá<strong>de</strong>s dc div.rsos ràmos <strong>de</strong> süienoiaSt com real ip-T-uc-ut- ...eiito dos aliiuriios .• •..edic.l.lji Aos mestres; .': para nós um padrão do gtrí-* ria e niostia todo o nosso esturço eíii prol da instrucção. Além <strong>de</strong>s<strong>se</strong>, importantes çjtjlibltómt.ntos <strong>de</strong> eiisjun <strong>se</strong>cundnrin çúino S.': jam o C.yii.tiapip Paranaen<strong>se</strong>, líscola jVormal. Instituto 'Comniercial e diversos particulares. ;j.i bem po<strong>de</strong>m ,.ttés'ar o no-*so a<strong>de</strong>.iittaiítctilo cm o que diz respeito áíjinsirtiçção, não falando (las in- .ut.iiera'** escolas dc ensino priin.trio, que, .-om ie:'.u!:trida-Je, faíncciònãth ein ledos o* nninicipios do lí-ilado. A fi<strong>se</strong>tiiizaçãi. do Ensino, factor princ»j:al |>ara a boa apr.Iicaçfio dos nietliòdos adopíado», está <strong>se</strong>tvdq feita com to- (i) o rigor »¦ .'ííicienciii por inspectores escolares, rclir:t'dos do próprio professorado* ¦O metlioJii do en.-,-:u,. sc.iado, já çm franca applicação nos grupos escolares <strong>de</strong>sta capital, por forca do Código do Ensino, cstJ.í produzindo os mais l.enefícos resultados. O governo, uo atino passado, resolveu mandar a S. Paulo divor-ííis professores norn^Hstas, pára ali .'studarciu os niçiliòdos iíedagogicos adaptados uos grupos escolares do progri.-.íisla 'listado. E-i<strong>se</strong>s profissionaes (leram cabal <strong>de</strong><strong>se</strong>mpenho, á sua nobre missão c já eslão ai.|ili_._n;Io o liictliodo análytico, a.loptado iiíiqnelle lisliitlo, cm o Grupo Mo<strong>de</strong>lo, eri-ndo por <strong>de</strong>cròio n. p;8, <strong>de</strong> 25 do im-z findo, còm <strong>se</strong><strong>de</strong> nesta capital. Com es<strong>se</strong> Grupo Mo<strong>de</strong>lo e uma c»- crl.i pratica <strong>de</strong> pedagogia, une está fuiiccionaildo no edificio du Cviuuasio, sob a imniediala fiscalização »lo ilbislr.» professor daquella disciplina, esla- .::»»-» üeni ;ip;.)are!li::f'!c.s não ..ú para a a{iplicaçãdf-'cú -umi.botn meUhòJo 3e,cnsirip, como tàm*féhi para a pratica' dos •professoíiaritíos. Está am plena execução o Código do Ensino, que ,ioi approrãdo pelo <strong>de</strong>creto n. 710, <strong>de</strong> i-8 üe outubro <strong>de</strong> t_»ts". Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> pequenas reformas nelle introduífdas ultimamente, estão tambem em vigor: a) instituição da Ban<strong>de</strong>ira -Nacional e culto *_v mesma, nas escolas publicas do Estado; ib) programma es- . pecial para o Grupo Mo<strong>de</strong>lo; e) Uesdobramento dos grigips escolares, que funccionarão diariamente, em dois predios; d) direitos aos "afiimnos approvados no curso intermediarij. <strong>de</strong> <strong>se</strong>r.m nonieallos -professores effcctiyos; e) "creação dè escolas <strong>de</strong>signadas»- creanças operárias, nas proximida<strong>de</strong>s ijis iüíferentes fabrica-;,f) registro obrigatório das escolas psrtioularis; gl iôspgcçJo cm íoVlos os estabelecimentos .'o.es.'ensino, primário, <strong>se</strong>cundário,, superior e profissional, que tiverem subvenção* do Estado. .Continua a <strong>se</strong>r feito o recen<strong>se</strong>amento. da população escolar, <strong>se</strong>ndo que, <strong>de</strong>ntro em - douco tempo, estará completo ess; importante <strong>se</strong>rviço <strong>de</strong> estatística, ja bastante a<strong>de</strong>antado. •A escola profissional feminina eitá actualmente. funccionaivdo no predio esudoal, que era oecupado pela Secretaria dí Fazenda. As alumiias, na exposição inaugurada a i(| do mez <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro ultimo, <strong>de</strong>- 1r.0nslrc.ram o <strong>se</strong>u real aproveitamento, principalmente no» .trabalhos dc ptnturJ, cos.ura, boivJádoj}; confecção tie chapéos e iloros ariifjciaes. .Essa escola, suln-çncionada' pelos cofres do Estado, ^beçn po<strong>de</strong>ria <strong>se</strong>r offi-; cializada, <strong>se</strong>m anjiitento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas, <strong>de</strong> modo a ter uma organização harmônica, com as d_i*iais csiábèiecímentos officiaes dc ensino. O <strong>se</strong>cretario do. interior, Jitstiijâ e Instrucção Publica, .lembra :i edificação dc mais alguns grupos escolares, no interior do Estado, o que irá <strong>se</strong>ndo feito á medida que o pe.mittir a situação do Tliesouro, esrando a Secretaria <strong>de</strong> Fazenda, Agricultura c Obras Publicas a chamar, Ues<strong>de</strong> já concorrência para a edificação <strong>de</strong> um <strong>de</strong>lles na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pa iluas. OBRAS PUBLICAS E VIAÇÃO A cri<strong>se</strong> financeira, que vem entravauUo a acção do governo, <strong>de</strong>terminou a medida que sc impunha, <strong>de</strong> não screm iniciadas novas obras,, <strong>de</strong> modo a allivi-ir. o quanto possível, o Thesouro do Estado. Es<strong>se</strong> o motivo por que a Secretaria <strong>de</strong> Fazenda, Agricultura e Obras Publicas <strong>se</strong> tem reslrihgido a ultimar os <strong>se</strong>rviços já iniciados e a iazer a iiupresciudivel con<strong>se</strong>rvação Jos próprios estadoaes. Assim é que. executo pequenas reformas* e ad.iDt.%cao dos prédios das Secretaria». Posto 1'olicial c Escola Profij.-ion.il Feminina, aliás indispensáveis aos respectivos <strong>se</strong>rviços, Iodos ns <strong>de</strong>mais trabalhos executados, quando náo têm sido Para .ultimar obras inadiáveis; referem-<strong>se</strong> áquelli con<strong>se</strong>rvação. A conclusão das obras do theatro Guayra. do Hospital <strong>de</strong> Isolamento; do Corpo Ue Hombeiros, das casas <strong>de</strong>stinadas ás reò_rtj.3és publicas, cm Tiníbó, 03 diversos preparos executados uos nredios escolares 10 <strong>de</strong> Dezembro, Uio Branco. Cruz Machado, Xavier da Silva, Carlos <strong>de</strong> Carvalho, Professor Cie-' to, Tira<strong>de</strong>ntes. 'Presi<strong>de</strong>nte Pedrosa, Silveira»da Moita. Humanitária Paranaen<strong>se</strong>j P.iriti Sobrinho é 'Senador Corrêa, bem eomo os <strong>se</strong>rviços .feitos nas reparlições <strong>de</strong> Hygiene, Policia c Ca<strong>de</strong>ia.dc Ponta Grossa. Fóz <strong>de</strong> Iguassu', I.apa, etc, por certo não poMiam <strong>se</strong>r adiados <strong>se</strong>m grave prejuízo nara a economia (fo Estado. A exieiii-i re<strong>de</strong> <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong> rodagem, ipie estabelece as coininünicàç.íci. entre os Uiversos pontos do -nosso Es. tado, a qual conta actualmente con» mais <strong>de</strong> 6.000 Icilotuètros em trrf.fcgo.; não i.o<strong>de</strong>ria, <strong>se</strong>m grare falta, <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> receber os necessários <strong>se</strong>rviços <strong>de</strong> mantitchção, para a facilida<strong>de</strong>'dos tr.tnsportes e con<strong>se</strong>qüente titil.Ma<strong>de</strong> do commercio. Devido á falta <strong>de</strong> con<strong>se</strong>rvação cm algumas estradas, ficaram estas cem o respectivo trafego ameaçado <strong>de</strong> <strong>se</strong>r interrompido, <strong>se</strong>ndo que. para evitar es<strong>se</strong> inconveniente, foram reconstruídas ntimeros.s noilt-es, pontiMiõcs c boeiros, bem como . foram excciita-Jos gràhÜes <strong>se</strong>rviços <strong>de</strong> térraplènagetn e roçada. Actualmente recebem regular e .pernianctite <strong>se</strong>rviço Ao con<strong>se</strong>rvação as <strong>se</strong>guintes estradas: Matlo Grosso, Tijuca, Castelhanos. Guarapuava, iPalmas, Colomuo, Caiitipina Gran<strong>de</strong> a Deodoro, Campo Erè, Clevelandia. Jaearézinlto a Santo Antônio da Platina, Serro 'Azul, Santa Cruz, Colônia Pereira, Graciosa, rama! dc Porto <strong>de</strong> Cima. S. João do Tri.tiullio e iPii'iiieiras, S. José da Boa Visla e Thiiiiiazina, Conchas a llom Jardim, Uipa, 1'ernaiules Pinhçiro e .m-bitnva, cotn u:n Uè<strong>se</strong>avoJlvinicntò tolal <strong>de</strong> Í.14S líilcimelros," <strong>se</strong>ndo nes<strong>se</strong>s <strong>se</strong>rviços . eiu.pi-cg;itlos 3.8 ihomens que <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>m, unia média mensal '<strong>de</strong> .... -fi :ood$noo. scin inelmr o forneci-uento <strong>de</strong> -ni-sleri.ies c fenranjenías. Além <strong>de</strong>s<strong>se</strong>s <strong>se</strong>rviços dc con<strong>se</strong>rvação, têm sido cxdcii-lados cc>iistántes reparos nas estradas <strong>de</strong> Casiro a Tibagy, Ponta Grossa a Re<strong>se</strong>rva, Tibagy a Caeté, Ponta Grossa a' Itararé, Castro a Socavão c divepsas linhas coloiiiacs, eujas <strong>de</strong>spezas montaram :i .1 :ooo$uoo mensaes. Duran,te n anno ror;i'H construída, as estradas »ie Uio Preto ao Posto Fiscal- Carvallio. coni .ií l-ilunietros. Porto, 110 rio 'Paraná á foz do Iguassu', com 4 Itijonictros, villa Nova do Timbi. ,. Uichard, .{assando por Valües, com 38 liiloinetros. Ribeirão Uaro a». Pop:o limygrdião. com 12 küomelre.s e, bem assim, foram recoii-struid.is as estrai.i.ts <strong>de</strong> (.uaiy.pitav;. a ('.'.itatv'», -.1. ciStu 231 kilonictros e I.apa ao Povoado Malto Queimado. .•Vettialinettlc acham-<strong>se</strong> em construccão as estradas <strong>de</strong> Guaralu-ba, Cplonia Ai-citsta Vistoria, Itayotpolis ao rio Itajüliy. Valnijs ao rio do Peixe e Sinta Cruz áo Assungiiv. <strong>se</strong>ndo que. com iv-ÇT.nção <strong>de</strong>sta ultima, que está scií.lo feila nor uma conipanliia do Regimento .1.- Segurança, tiílas as <strong>de</strong>mais <strong>se</strong> achavam em execução quando asstinú a .presi<strong>de</strong>.!.*.,, do li3tadò. íV)úíu <strong>de</strong>s<strong>se</strong>s trabalhos foram executados diversos reparos cm varias outras estra das. bem 'como foram, conslrui-das O balsas, <strong>se</strong>iído que todos es<strong>se</strong>s <strong>se</strong>rviços <strong>se</strong> acham Üciiorimiiia los no relatório »lo sr. <strong>se</strong>cretario da Fhaçtülil, Agrknltúra e (Hji;is Publicas, lim 8 <strong>de</strong> novembro -findo foi inau- .curada a ponle sobre o rio Paraliapanema, ligando este Estado ao d* S. Paulo, coni a pre<strong>se</strong>nça dos presi<strong>de</strong>ntes dos dois Estados, <strong>se</strong>ndo que durante minha estadia no gran<strong>de</strong> e hospitalciro Estado vizinho, .por oceasião daquella inauguração, fui alvo das maio* res alttetições pòr. pante do <strong>se</strong>u illustre presi<strong>de</strong>nte, dr. Altino Arantes, <strong>de</strong>mais autorida<strong>de</strong>s e .povo. iPara a execução <strong>de</strong>s<strong>se</strong> importante 'mellioramento, que actualmente vem beneficiar ¦consi<strong>de</strong>ravolmente a nossa lavoura <strong>de</strong> café, .facilitando o transpotte do_ <strong>se</strong>u .produeto, este lEstado concorreu com o auxilio <strong>de</strong> 50 :ooo$ooo, No <strong>se</strong>ntido <strong>de</strong> resolver a comtminicação cot**, o Esitado <strong>de</strong> Matto Gros- 50, foi rescindido, am virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> autorização legislativa, o contrato exislente entre o .'Estado e os srs. Colle Wciss St C„ para a construcção, uso e igos*» <strong>de</strong> uma estrada que ligas<strong>se</strong> aquelle Estado, <strong>se</strong>ndo encampados os <strong>se</strong>rviços já feilos, pela quantia <strong>de</strong> ... .cc :ooo$ooo. a <strong>se</strong>r paga em dois exerciclos financeiros. -Nos termos do contraio existente, a encampação <strong>de</strong>via <strong>se</strong>r eftectuáda com o pagamento <strong>de</strong> <strong>se</strong>tenta por etnto sobre o vilor dos <strong>se</strong>rviços feitos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que-a consínlcção fos<strong>se</strong> interrompida par mais <strong>de</strong> cres mezes. Tendo esta liypotthest: <strong>se</strong> verificada por tempo muito mais lato, não oKflante as saccessivas ptorogações, :oo\ graves prejuízos ,para o Es'ado, resolveu o governo fazer a encampação, propondo pagar aos concessionários trinta e trcs por cento do valor dos <strong>se</strong>rviços feitos, sm .vez. dc <strong>se</strong>tenta .por cento, como re2jva o contrato. .Acceita essa proposta foi extpedido o <strong>de</strong>creto n. ág6. <strong>de</strong> .j <strong>de</strong> agosto do anno findo, tomando offcctiva a eucantpa.ão, <strong>de</strong> benéficos resultados para o listado, po;s com a ligação da Estrada "da Foz do Iguassu', no ponto dcnomitudo .CalailUuvii'. com a conhecida pelo nome <strong>de</strong> Artiza c <strong>de</strong>sla com a do alto ao baixo 'Paraná, em virtu<strong>de</strong> -do contrato feito com a firma Laranjeiras. Men<strong>de</strong>s & C, esttá franca: a oainul-iicação pira o vizinlio Estado, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> já foi importada, por essa via, uma tropa <strong>de</strong> gado vaccuni, chegando 'nas melhores condições e:n o municipio Jc Guarapuava' Resolvido, agora, o problema do transporte tle gado .10 rio Paraná, do que 11 governo já está cogitando, ficará tatiíbéni resolvido o problema comníeícial entre os dois Estados. 'ViAOAO FER»"!'EA. -Continua <strong>se</strong>m alteração a re<strong>de</strong> ferro-viaria; apenas foram reenectados os trabalhos <strong>de</strong> construcção da linha S. Francisco, 110 irecho coniprcheiulido entre Canoiiihas e União 'da Victoria. 'Ii' proiíivel que neste anno <strong>se</strong>jam atacados os <strong>se</strong>rviços <strong>de</strong> construcção do ramal <strong>de</strong> Jaguariahiva a Oúrinhos, o qual, como s.tbois, c <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> a'__*ance econômico para o Estado. A Norte Paraná continua a trafegar até a Villa do 'Rio Branco, qtiatrJo sciia dc alcance econômico e <strong>de</strong> re.ies vantagens para o commercio, o <strong>se</strong>u prolongamenti. até a comarca" do Serro Azul, ua fronteira com o listado <strong>de</strong> São Paulo. TERRAS. — Duran!e o anno foram apre<strong>se</strong>ntados 111 processos <strong>de</strong> niAlição dc terras, <strong>se</strong>ndo 60 rcferVtcs á legitiinação <strong>de</strong> pos<strong>se</strong> c 51 relativos a compras. Nes<strong>se</strong> <strong>mesmo</strong> periodo foram appro- \adas '-' mediações, (las quaes 27 a titttlo <strong>de</strong> compra, bem como foram expedidos óS titulos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> com a área "total dc 640.32.)...8Smc. O numero <strong>de</strong> titulos <strong>de</strong> lotes coloniaes expedidos durante o anno subiu a 90 e correspon<strong>de</strong>m a área <strong>de</strong> 1fi.615.1j2 metros quadraUos. SITUAÇÃO FINANCEIRA Os "<strong>de</strong>ficits" dc quadriennios anteriòrés, aggravados no ultimo, coin a baixa, süfírida 110 commercio cm gerat, cm virtu<strong>de</strong> da guerra eiiròpéá; -iiuimiição da receita uos exercicios <strong>de</strong> lotj- ' HJ14 1! i.ji4-iqi5 e augmento das <strong>de</strong>s. pesas com a conflagração no Contestado, on<strong>de</strong> o Estado con<strong>se</strong>rvou o Kcgimettro <strong>de</strong> Segurança com eff-èctiyòs aughientados c vautíjrens <strong>de</strong> campanha, além <strong>de</strong> outras <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>ssa luta infestiná e d.i (quèstâò <strong>de</strong> "limites, <strong>de</strong>spesas que coiitit__.iar.-ini e ainda continuíiiu. 110 exercício vigente — influíram, <strong>de</strong> modo <strong>de</strong>cisivo, para oue a nosso eslado financeiro náo <strong>se</strong>ja ,.in'.la satisfaclorio não obstante .0 augme.ito progressivo da receita. Assim é que o exercicio que findou a jo dc junho último; assignala <strong>mesmo</strong> o máximo da arrecadação dos impostos, que rcflectem a expansão ""commercial, como <strong>se</strong>jam : Exportação ile hervamate. .... .7. . . 2.632 :afij$.|fio Industrias c profissões 5.17 tgOfi?0..7 Exportações diversas. , 247:o.6$»i*31 Tixas das iMrroiras. . i._S:?_ 1 $?6_ Imposto dc piopagandii S6:,ififi$665 'A <strong>de</strong>speito <strong>de</strong>s<strong>se</strong> facto auspicioso, o "déficit" manifesta-<strong>se</strong> 110 exercicio que passou e continua, bem que mair, re- ÚiTzido, 110 aclual. A sua origem principal, <strong>se</strong>não unica, está, portanto, na <strong>de</strong>masia da <strong>de</strong>spesa; e, em verda<strong>de</strong>, exercicios ha que a <strong>de</strong>speito do exce?- so <strong>de</strong> arrecadação obtida, nota-<strong>se</strong> que a <strong>de</strong>spesa supera <strong>de</strong> muito a receitai. O.*, "<strong>de</strong>ficits" sc acciitiiiilarnm dc anno para anno, <strong>de</strong>terminando operações <strong>de</strong> credito diversas, <strong>de</strong> modo a consolidar j divida fluctuante.. A receita arrecadada no periodo financeiro <strong>de</strong> i'.,.'* só R'.Tãu aceci- .rias c -fei!;.*! com os próprios iu- Jlcresâiúlos ou com oâ <strong>se</strong>us legitinr.si- repre<strong>se</strong>nlanies. A Commissão rounes»; á,*; 17 [lioras das <strong>se</strong>gundas, quartas e <strong>se</strong>xtas, 110 Club Militar. líto 1). 17 ic <strong>de</strong> 'Fevereiro dc 1 »i 1 7 ¦ A Coiuiuissão i'.M'1'lvlO — lista repartição e*»i>c- ^'''-¦::íc. ICuroua vin I.is-iíorj rectiben* l.IS--.\v. Quinze Je Novembro n. 848. NOTAS DO DIA. Hoje, á 1 bora du tar.lc, (1rviS$ooo íjioÇ-ioo ;S.»S-.Joa 7"*!.)íOO'** ;S;íooo 7820000 770S00". 77ü$joo 77o?ono 7__$i)b 7^4$ooo ?0Ü3 íStSo CAFE' MOVr-JEXTO DO MERCADO Küos Saccas FÀUtencia em ir» dc tar<strong>de</strong> . . 720.;u6 _ Entrada em ri: IC. l-\ Central . 0;. |6o K. I?. I^çopoldina. .*if>;.2ao 7-645 o . . . ,?_00 SANTOS Dia 12: b.ntradas: t.i o?o Facca*?. Des<strong>de</strong> 1: 167.911 saccaf. Des<strong>de</strong> » <strong>de</strong> iunlio: 8.S45.59J saccas. Saidas: 52.S71 sacr.s. tí:.xÍ3U*ncia: 2.S;o..i.(J Aiccas. Preço por .10 kilo.: .;__,_o. Posição iio merado: calmo ASSUCAR Entradas cm i^: K02 eac»3 Des<strong>de</strong> 1: 5...UJ4 ditos. Saida; em ia: 6.5». saceos. Des<strong>de</strong> .: 5=.327 ditos. Existência cm 13 <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>: 149.415 13CC03. Posi.ã.. do mercado, firme. COTAÇÕES llranco crj-stal. . . , s5s0 a $600 Crystal amarcllo. . , . S400 a $520 Mascavo Si8o a $400 Hranco. ..« sJrte . . , $580 a S3. o Mascavo $470 a 5;o0 Entrada cai 12: .100 fardos. Des<strong>de</strong> ti 7.173 diios. Saidas eat 121 517 fardos Des<strong>de</strong> 1: 6 .05 ditos. Existência eai 13, <strong>de</strong> Ur<strong>de</strong>: 16.619 fardos. Posição do mercado': estável. COTAÇOKS Sellões C9-000 a tníooo Primeiras sortes. . 27.1500 a sSS.i.o Ijí.-js i<strong>de</strong>m, 1. C. <strong>de</strong> IC. du 17-rr.i, 1, .. 11 I')iWs i<strong>de</strong>m, i, a. . . . Ditas i<strong>de</strong>ni, ., 3. I, 10, >• .0, !.-, .4, 14. 2. 15. ij 31 S. da Haixada, io, a. . C. do TUc.ur.', 700?. a. Uitas dc -íooS, 4, ;\. * . 'Ilitas <strong>de</strong> 500?. 1, J,a. - * fDitás dc 1 :ci>o$, 1. 3, a. P.^.-; i<strong>de</strong>m. 50, a. . . . Ditas i<strong>de</strong>m, ia, 30, 30, íi. 'Municiiiacs dc njob, port io, 20, tgj)5Q0a Pilas idom, 51, 30, a. . . -*>9$503 •Ditas <strong>de</strong> igi4. port., 10, 27, S.-20, iSnSjo.» Ditas i<strong>de</strong>in. 1, 13, a. . . . iyp$ooo íDitas <strong>de</strong> XictSicroy. 4, S, 4, ('* 7» 10, 350. 'a. , ., , 8o$5oo "Ditas i<strong>de</strong>ni, i, 2, 4, ui, .id. '"'34 .*,o 8i$oor» K. d? Minas Oeracs dc ( 1 :oooS. íí, SojÇooo Topi^ar {4 °|°), 8, 3, 7, 5», S6$5oo Bancos : Commercio, 5, a. , , , , 15'..$oo-i Jírasíl, 50, 50, a. .... . coiíooa C'*:|*7j/*í:»;(Í1ij ; f\*ca_ da Bahia, s^o. a. . , 1.SS50-*» Docas dft Santo*;, nom.. 10, a 44S?ooo Debenturcs : Progresso Industrial, ioo, a. iojíooo VENDA POR ALV.-VRA' 26 acíões da Compnnhia di Tecidos A!*»: .in..». ;5Q$ooo líENDAS PLHr.Ii_*lAS KECEDEDORIA DE MINAS Arrecadação <strong>de</strong> hontem, *ií):3j.*)S4ô3 tle 1 1 !.'_:_ i7$.-,i_ Km effual período do anno passado. . . . jo3:^*>45^jt RENDA DA Al.PAXDI-C.A Arrecadada hoje : "Ea» ouro 56:769*1.0 Em papel. .... .,::6iS$6oo ... Porlõ. . . IC. <strong>de</strong> IC. <strong>de</strong> Vem, .S6S000 C. ilu Thesòiiro ji.85.0oq S. da Haix.adi, — lv. do Rio (4 a\°). S7?ooo li. iio Uio. ttc Soo?, nom i35$òon Dito <strong>de</strong> M. (icraes So.iSooo V,. ii'* lv. Santo f»"i". .... - I'.. »le Alasoiis,'.6°|u . :o"r,S Municip. <strong>de</strong> 1906, 'Ditas nom. . . . port. port. nom, Total BOLSA irontcm, a líolsi iiinccio.in;. activa, t ten-lo sido realizado regular numero ..37.071 * <strong>de</strong> nefirocin» Total. ..... ioç:38rSSoo iDc i a 13 l..t|i:;6;íiS.t Km égitaí periodo dc iS»*"- I.9."5iS68$633 piffcrca.a a maior era ioií. .... 5i4:ior»$399 Dita1? 1004, Ditas nom, Ditas iv!.), Ditas 1914 ¦¦ Uitas ue liello Ho rir.ont Ditas dc Xiciíieioy Urasil , Hanco.i: Conüncrdal. . , . Mercantil .... Commercio. . , , í.avotira C. as Seguros: llrasil .Minerva /íaratitia, .... InlCR.ida<strong>de</strong>. , . . Vnrcgtstas. . . . Comiam;.! .... rrevi<strong>de</strong>nte. . , . U. dos rropriet. Estradas <strong>de</strong> Ferro .\1. S. Jeronymo , Xoncsie C**oy;!z Kêdé Mineira. , . »Vortc do Ernsil. . .. J. Botânico. . . Fetropolitaiia. . , C. <strong>de</strong> Tecido': Alliança Corrorado. . . . S. P. <strong>de</strong> Alc-ntara M.ig.en<strong>se</strong>. M. Fluminen<strong>se</strong>. , C. Industrial, . . Profrrcsso Ind. . Covil bã B, Industrial . , Ç. D-tvêrsüs: Docas ,1a Bjhia. . D. <strong>de</strong> Santos, nom. 'Dita5 ao port. . , Loterias T* e Colonização . Centros Pastoris . . Mcllt. Ho M.irjnhSo ; Mc\b. no Urasil. , .)8$ooo ..SSi.nn ,i6?r,oo áíoí 3.10$000 i3$».oe :4 o $000 —' io»S£oüo .505,00 rgSooo 2;$000 3o$ooo líoíilOO 15;>000 40$o-"-o 95S000 i4aíooo 160S000 I9?ooo u$oon 65/50 iooSooo 6o$ooo aoSSooo ioiJooo 550S110J 2S$000 20$000 ¦?3?ooo u$." 00 1785000 1505000 J;-.$000 I3o$)00 1'o.iSooo 31SHU0 70$000 1 _-v$o. u 6i)$ooo iSo$ooo iSSsoo .(SSooo 450SOOO "S750 65noo i;$uoo 40S000 QO$00O 0 Commercio em Portugal 1 ^¦BJ__ti______^K_ii«__«g_o__rrTc^oc_i_B_M9_ GRANDE HOTEL BORGES P0J1CUGAT. — JilSROA (Rceommendado j.cla Socieda<strong>de</strong> Propagadora dc Portugal) Hotel dc 1"' clas<strong>se</strong> inteiraincute renovado. Luxo c conforto. 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"Amazon" . Portos do norte "llrasil". . Pernambuco. "Jn^-oribe". . . Santos e Havre, "Morsoró'* , Portos do Norte, "Guajará". . Reoife e escs., "f.ivary". . . Portos do Sul. "ltajulía". . . Uio da Prata, "Aracaty" .... Rio da Prata. "Ibiapaba" . . Rio dü Prata, " Ibiaya-bn". . -jgí*.)-)-) ao3$000 iS5$.,o.* I(J7$*i..O PUBLICAÇÕES A PEDIDO Antigal.-'ielll,,r ,.,,.,„,;„. ;,.,, ,:, gástrica, paro curar a sypbiHs. K* <strong>de</strong> I jo-itn jgrjdaví-l e não tem dieta. »Ven<strong>de</strong>-<strong>se</strong> em qualquer phainucia. Iiin <strong>se</strong>ssão, liontem realizada na (.'amara Municipal dé Nict-hcroy o br. 'IVcsiilente. OI. líruncisco Oiuimarãés, truux»; a :.eu coiílieciincnto . o infaust.» [.as-rimento do Illustre sabiu Os«ali.lu Cruz c <strong>de</strong>clarou que cn. signal ile profundo jiczar pela irreparável ;..crda, ib.-iixou unia portaria, tleterminando no Director d:. .*-:.*- cretaria 'que encerras<strong>se</strong> o expediciilc, <strong>de</strong>vendo <strong>se</strong>r hasteado em funeral o pavilhão nacional, b. m couto <strong>de</strong>veria <strong>se</strong>r cerrado o portão do- editicio dn Câmara. Tele- _rr-r_nii ao Senador Leopoldo <strong>de</strong> BulHões, Prefeito interino du cida<strong>de</strong> Ue -Pclrcpolis, 1»e*n como i K*cccfleutissinia Familia do lilustre eslincto, dando pcüatncs cm nome do Municipio dc""'ictlicroy. c levando a <strong>se</strong>n conhecimento as provi<strong>de</strong>ncias t-o-niadas, — Dis<strong>se</strong> mais o Sr. Prcsi_e'ni'e, nue tinlia <strong>de</strong>legado Po<strong>de</strong>res ao Vice | Presi<strong>de</strong>nle Coronel Cicero da Costa, para repre<strong>se</strong>ntar a Cámara e acompanhar as manifestações fúnebres prestadas, .por occasião <strong>de</strong> <strong>se</strong>u entérrahieilto. -Expondo, assim, as provi<strong>de</strong>ncias tomadas pela Mesa, o ?r. Presi<strong>de</strong>nte em breves jxilavra. .•cpassadas <strong>de</strong> proTunda magna e interpretando o <strong>se</strong>ntimento tina- '.lime da Câmara, pedia »_:t_ ua acta dús l-rafoallios <strong>de</strong> boje cot.- stas<strong>se</strong> um voto <strong>de</strong> profundo pejar pelo falldcimento do inolvidivcl Jlrasileiro e que ainda como próva <strong>de</strong> rcconlieciniento p;!.is <strong>se</strong>rviços que prestou á nana Pii: trio "fos<strong>se</strong>m su-rr.iít^os os lriV>a1bn5 do 'lilie. Kssc .rixlucrimeiilo di Sr. Cel. [Francisco Gumiarãês* íoi unatutuch^eníe approvado. tendo antes o 'Sr. presi<strong>de</strong>nte comeado uma Con-.uiis.-aii ,1c 4 meaibr:.s, uara rei7res»;'iiiar a Ciimar» eni toJa; ' as inniiifesta __>es