Editorial Puro acidente? Um acontecimento casual, fortuito ... - Detran
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<strong>Editorial</strong><br />
<strong>Puro</strong> <strong>acidente</strong>?<br />
<strong>Um</strong> <strong>acontecimento</strong> <strong>casual</strong>, <strong>fortuito</strong>, imprevisto. Assim é definido um <strong>acidente</strong>. Quando um<br />
motorista dirige embriagado e em excesso de velocidade, ele sabe que está sujeito a se<br />
ferir e a matar no trânsito. Sendo assim, esse motorista jamais se envolverá em um<br />
<strong>acidente</strong> de trânsito, mas sim em um crime.<br />
As estatísticas mostram bem a dimensão das tragédias que têm o trânsito como palco. O<br />
Brasil registra anualmente cerca de 34 mil mortes no trânsito, o que representa uma<br />
média de 80 mortes por dia. Isso mostra a dificuldade que temos em encontrar uma<br />
pessoa que não conhece alguém que tenha morrido no trânsito, vítima de um motorista<br />
imprudente ou de sua própria imprudência.<br />
Esses criminosos muitas vezes nem são presos. Respondem ao processo em liberdade e<br />
cumprem penas alternativas. A revolta da população diante da impunidade pode ser<br />
mostrada em episódios como o do linchamento do motorista de caminhão que matou<br />
cinco pessoas em Curitiba, em julho. E, para as famílias das vítimas, qualquer que seja a<br />
pena dada ao criminoso, nada pode reparar a dor pela perda da pessoa amada. O drama<br />
das vítimas do nosso trânsito é o tema da matéria de Capa desta edição da Detrânsito.<br />
São tragédias que não podem ser esquecidas.<br />
Boa leitura!<br />
CAPA<br />
Crimes que chocam o País<br />
Tragédias no trânsito tornam-se cada vez mais comuns<br />
O número de vítimas de <strong>acidente</strong>s de trânsito no Paraná, no ano passado, totalizou<br />
51.104 pessoas. É como se toda a população de uma cidade do tamanho de Rolândia, na<br />
região metropolitana de Londrina, tivesse se ferido. Em relação a 2003, foi registrado um<br />
aumento de 10,38% na quantidade de vítimas. Os <strong>acidente</strong>s de trânsito são amplamente<br />
divulgados pela imprensa, principalmente quando há mortes. Entretanto, a maioria acaba<br />
no esquecimento em pouco tempo, exceto para os familiares e amigos das vítimas dos<br />
crimes de trânsito.<br />
<strong>Um</strong> simples descuido no trânsito pode tomar dimensões imprevisíveis. Alguns <strong>acidente</strong>s<br />
transformam-se em grandes tragédias e criam comoção em toda a população, como<br />
aconteceu no mês de julho, em Curitiba.<br />
Na madrugada do dia 17 de julho, o marceneiro Altair Carmo da Silva, 37 anos, decidiu<br />
dar carona a cinco familiares que estavam em sua casa, participando da festa de 15 anos<br />
de sua filha. Embarcaram no Kadett o motorista, um rapaz, duas moças e dois bebês.<br />
No momento em que estava tirando o carro da garagem, um caminhão descontrolado<br />
passou por cima do Kadett, matando na hora Altair e outros quatro ocupantes do carro.<br />
Somente uma moça, Sirley da Cruz Dias, de 18 anos, sobreviveu à tragédia. O caminhão<br />
desgovernado ainda atropelou um outro adolescente, William Marcelo Mendes, 14 anos,<br />
que sofreu traumatismo craniano.<br />
Revoltados com a tragédia, moradores da região lincharam e mataram o motorista do<br />
caminhão, Claudemir Batista Severino, de 45 anos, que estava embriagado e foi o<br />
responsável pelos atropelamentos. “A gente nunca espera acontecer uma coisa destas,<br />
de morrer tanta gente junto”, lamenta a zeladora Ester Dias, 39 anos, tia de Cleber de<br />
Andrade Dias, 22 anos, e Cláudia de Andrade Dias, 17 anos, ocupantes do Kadett que<br />
morreram no local.
O delegado Armando Braga, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), informa que<br />
foi aberto um inquérito policial para apurar as responsabilidades do <strong>acidente</strong>. Segundo<br />
ele, não há dúvidas sobre a responsabilidade do <strong>acidente</strong> de trânsito, mas as<br />
investigações vão apurar exatamente o que aconteceu na madrugada daquele domingo<br />
trágico. <strong>Um</strong> segundo inquérito foi aberto pela Delegacia de Homicídios, para investigar e<br />
identificar os responsáveis pelo linchamento de Severino. A vizinhança fez pacto de<br />
silêncio e a polícia está tendo dificuldades nas investigações. “Os vizinhos não querem<br />
falar, apesar da colaboração da comunidade ser fundamental para se punir os culpados”,<br />
informou o delegado-adjunto Maurílio Alves, da Delegacia de Homicídio.<br />
A angústia de não saber os culpados por um crime aumenta a dor de quem perdeu um<br />
ente querido. A dona de casa Sônia Maria Teixeira e Silva luta há dois anos para tentar<br />
achar o responsável pela morte de seu filho, João Marcos, atropelado próximo de sua<br />
casa, na Avenida Maringá, na cidade de Londrina. <strong>Um</strong> furgão tentou fazer uma conversão<br />
proibida e acabou atingindo o rapaz, que na época tinha 19 anos. O motorista do veículo<br />
fugiu sem prestar assistência e João Marcos morreu a caminho do hospital, de<br />
traumatismo craniano.<br />
O inquérito do atropelamento do rapaz já passou por diversas delegacias de Londrina,<br />
sem avanços nas investigações. A chefia da Polícia Civil designou o delegado de<br />
Arapongas, Sérgio Barroso, para o caso no mês passado, um pouco antes de o crime<br />
completar dois anos. Sem ter pistas sobre o furgão, muito menos do motorista do veículo,<br />
Sônia organizou um protesto solitário no aniversário da morte de João Marcos. Ela<br />
colocou uma faixa em frente de sua casa com os dizeres simples, mas contundentes:<br />
“Não quero vingança. Quero justiça”.<br />
Passat atropela procissão católica<br />
Outra tragédia chocou a população de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná. <strong>Um</strong><br />
Passat em alta velocidade se descontrolou e atropelou uma procissão católica, no dia 21<br />
de maio. Duas pessoas morreram e 21 ficaram feridas. O <strong>acidente</strong> revoltou os fiéis, que<br />
tentaram linchar o motorista do automóvel, Dirceu Luciano, 35 anos. O padre da Paróquia<br />
Cristo Rei, Paulo Brisch, que comandava a cerimônia religiosa, interveio e impediu que<br />
houvesse violência. Em depoimento prestado ao delegado Ivonei Oscar da Silva, o<br />
motorista reconheceu que estava em alta velocidade, “mas não viu a procissão”. O<br />
acusado afirmou que faltou freio para o carro, por isso não conseguiu evitar o <strong>acidente</strong>.<br />
Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.<br />
A freira Maria Raquel de Souza, 39 anos, e o líder comunitário Valmiré João Marchioro,<br />
67 anos, morreram no local. Com a batida, a freira foi arremessada contra o pára-brisa do<br />
carro. Em seguida, o corpo caiu no asfalto e foi novamente atropelado pelo carro. Ela teve<br />
morte instantânea. Já o líder comunitário sofreu um infarto. Os médicos tentaram<br />
reanimá-lo, mas ele faleceu a caminho do Hospital Policlínica.<br />
O inquérito policial ainda está em andamento. Após o resultado, o caso será encaminhado<br />
à Justiça e o Ministério Público julgará se deve abrir ou não um processo por crime de<br />
trânsito. O motorista aguarda o resultado do inquérito em liberdade.<br />
Dor pode ser transformada em lição positiva<br />
Crimes violentos de trânsito geram comoção na comunidade, mas podem ser convertidos<br />
em iniciativas positivas. Em setembro de 2003, quatro estudantes do Colégio Santa Maria,<br />
entre 16 e 18 anos, morreram carbonizados depois que o carro em que estavam bateu<br />
contra um poste, na Avenida João Gualberto, no Alto da Glória, em frente ao Colégio<br />
Estadual do Paraná. O veículo estava sendo dirigido por um colega deles, um<br />
adolescente de 16 anos. Eles estavam na casa do jovem motorista e saíram para dar uma
volta.<br />
A tragédia teve grande repercussão em toda a comunidade estudantil e o <strong>acidente</strong> gerou<br />
uma série de debates sobre o tema segurança do trânsito e a prevenção de <strong>acidente</strong>s. De<br />
certa maneira, as escolas tentaram tirar lições positivas do <strong>acontecimento</strong> trágico. “Ele<br />
não morreu em vão. Veja quantos jovens aprenderam uma lição com essa tragédia”,<br />
diziam os amigos à família de Jaques Bordin, 18 anos, um dos rapazes morto no<br />
<strong>acidente</strong>.<br />
IMPOSTO: IPVA provoca migração de veículos<br />
Descontos e até isenção do imposto geram desconforto entre os estados<br />
O Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) está provocando uma<br />
situação desconfortável entre os Estados. Assim como acontece com os incentivos<br />
oferecidos às indústrias em forma de isenção e dilação de prazo para o recolhimento do<br />
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o IPVA é usado por muitos<br />
Estados para atrair a frota de veículos de outras localidades e, assim, aumentar a<br />
arrecadação com impostos e taxas de serviços na área de veículos dos Departamentos<br />
de Trânsito.<br />
O inspetor geral de arrecadação da Secretaria da Fazenda do Paraná, Francisco de Assis<br />
Inocêncio, explica que, como o IPVA é um imposto estadual, cabe a cada Estado<br />
estabelecer a alíquota que será cobrada na região. No Paraná, por exemplo, todos os<br />
veículos de passeio pagam 2,5% sobre o valor do veículo, que tem como base a tabela de<br />
preços da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Em São Paulo, que<br />
possui a maior frota do Brasil, o valor do IPVA para automóveis de passeio corresponde a<br />
4% do valor venal do veículo e, no Rio Grande do Sul, 3%. O IPVA mais barato do país<br />
para automóveis de passeio é o do Espírito Santo, com alíquota de 2%.<br />
O benefício que é oferecido aos proprietários de veículos dos Estados que aplicam menor<br />
IPVA, porém, acaba provocando uma situação incômoda, na medida em que atrai<br />
proprietários de veículos de outras localidades. A prática é ilegal, pois para efetuar o<br />
registro do veículo, o proprietário precisa comprovar que reside no Estado, o que o leva a<br />
apresentar comprovantes de residência falsos.<br />
A situação mais incômoda, porém, está na disputa pela frota de veículos das locadoras.<br />
Todos os Estados oferecem descontos do IPVA para esses veículos, que gira em torno de<br />
1% na maioria dos Estados e no Tocantins chega à isenção total do imposto no primeiro<br />
ano de emplacamento (Lei estadual nº 1.286, artigo 71). Essa prática, entretanto, é<br />
permitida mesmo que os veículos da empresa não permaneçam no Estado em que está<br />
registrado. Basta a locadora possuir sede ou filial no Estado.<br />
A despachante de Tocantins, Rubia Rosane Fagundes Kern, afirma que já prestou<br />
serviços a 300 empresas do Paraná que aproveitaram o incentivo oferecido pelo governo<br />
tocantinense para registrar toda a sua frota de veículos naquele Estado. Segundo ela,<br />
esses veículos totalizam perto de R$ 1 milhão em IPVA, dinheiro que agora será<br />
arrecadado por Tocantins. Os números do <strong>Detran</strong> comprovam essa movimentação. Em<br />
2004, estavam registrados no Paraná 79.975 automóveis de locadoras. Neste ano, até<br />
abril, o número caiu para 79.190.<br />
Para o inspetor geral de arrecadação da Secretaria da Fazenda do Paraná, a migração<br />
desses veículos não é tão preocupante para o Estado, já que o IPVA representa menos<br />
de 8% da arrecadação do Paraná. “Certamente há interesses por trás dos benefícios<br />
concedidos por outros Estados, mas não chega a ser uma guerra tão explícita como<br />
acontece com o ICMS, mesmo porque os valores envolvidos são bem menores”.
DICAS<br />
Prós e contras do Gás Natural Veicular<br />
Inspeção anual obrigatória e perda de potência são duas conseqüências da conversão<br />
A conversão de veículos com motores movidos a álcool ou gasolina para Gás Natural<br />
Veicular (GNV) cresceu 40% no Paraná no último ano. Passou de 8.399 veículos, em<br />
2003, para 11.841, em 2004. Só este ano, até o mês de junho, 1.959 veículos realizaram<br />
a conversão, um aumento de 16,58%.<br />
A economia de combustível é vista como a principal vantagem do GNV, mas não é a<br />
única. No Paraná, os 13.804 donos de veículos movidos a GNV ainda têm redução do<br />
IPVA, de 2,5% para 1% do valor venal do veículo, uma forma encontrada pelo Governo do<br />
Estado de incentivar o uso de um combustível menos poluente.<br />
Porém, existem desvantagens nem sempre percebidas pelos proprietários de veículos. A<br />
primeira delas é o preço da conversão, que varia de três mil a 4,5 mil reais, segundo o<br />
diretor do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Paraná<br />
(Sindirepa-PR), Wilson Bill. “Entretanto, em um ano, dependendo do quanto se consome<br />
de combustível, esse investimento é totalmente recuperado”, afirma.<br />
O metro cúbico de GNV custa, atualmente, cerca de R$ 1,22. Ao contrário dos demais<br />
combustíveis, este é um preço que se mantém estável. Quanto ao rendimento, um metro<br />
cúbico de GNV rende, em média, 12 km, enquanto que um litro de gasolina rende 10 km e<br />
o mesmo veículo a álcool, sete quilômetros. “A economia, no final do mês, é de um terço<br />
de combustível”, estima Bill.<br />
O número de postos para abastecimento, que somam apenas 17 em Curitiba, é outra<br />
desvantagem da conversão. “Como só existem postos na capital, torna-se inviável um<br />
veículo da região de Londrina, por exemplo, converter o seu veículo para GNV”, comenta.<br />
A inspeção anual obrigatória é a terceira desvantagem para os proprietários de veículos<br />
convertidos a GNV. O custo médio da inspeção é de R$ 80,00 e apenas cinco organismos<br />
estão credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) para realizá-la no<br />
Paraná. Sem o certificado emitido após a inspeção, o proprietário fica impedido de efetivar<br />
o licenciamento anual do veículo junto ao Departamento de Trânsito do Paraná, ficando<br />
sujeito à multa e pontos na carteira de habilitação.<br />
O cilindro de GNV também precisa passar por um reteste a cada cinco anos, sendo que a<br />
sua validade é de 25 anos. Há também perda de potência do motor, de cerca de 10%,<br />
equivalente à perda constatada com o ar-condicionado ligado. Por fim, uma última<br />
desvantagem é a perda de espaço no porta-malas.<br />
Todas essas desvantagens não influenciaram o empresário Adriano Pazinatto de Moura<br />
Reis, dono de uma transportadora de Curitiba, que converteu toda a frota de veículos da<br />
empresa para GNV. Segundo Reis, o custo por quilômetro rodado com GNV é de R$<br />
0,12, enquanto com a gasolina era de R$ 0,32, ou seja, quase três vezes mais<br />
econômico. “Todos os carros da empresa percorrem, no mínimo, 150 km por dia. A<br />
economia que tenho com o GNV paga totalmente as prestações das 32 conversões que<br />
realizei na minha frota”.<br />
ENTREVISTA<br />
“Faz parte da profissão não respeitar as leis de trânsito”<br />
Motoboy diz que é difícil respeitar os limites de velocidade, pois tem prazos apertados<br />
para cumprir, e reconhece que os motoqueiros são odiados pelos motoristas de carro.<br />
Os motoboys estão se integrando à paisagem das grandes cidades de uma maneira<br />
violenta. Trafegando em alta velocidade entre os carros parados nos congestionamentos<br />
e ultrapassando os veículos de maneira irresponsável, os motociclistas se envolvem cada<br />
vez mais em <strong>acidente</strong>s. Somente em Curitiba, nos quatro primeiros meses do ano, 867
motos se envolveram em <strong>acidente</strong>s com vítimas, sendo que 779 motociclistas ficaram<br />
feridos e seis morreram.<br />
A imprudência desses profissionais de entrega irrita a maioria dos motoristas, que<br />
reclama que eles são mal educados, agressivos e perigosos, pois são inconseqüentes em<br />
relação à segurança das pessoas e a deles mesmos.<br />
Marcelo de Souza, 29 anos, trabalha como motoboy há sete anos e sente na pele a<br />
animosidade dos motoristas de carros contra a categoria. Ele reconhece que os<br />
motoqueiros são os maiores culpados por essa atitude, que é uma reação ao<br />
comportamento imprudente dos profissionais no trânsito. No entanto, ele reclama dos<br />
motoristas que também não têm respeito pelos motoboys, cruzando na sua frente sem<br />
avisar e fechando a passagem entre os carros.<br />
Souza afirma que a imprudência acaba se tornando uma necessidade para que possam<br />
cumprir os prazos de entrega exigidos pelos clientes. “Faz parte da profissão não<br />
respeitar as leis de trânsito”, afirma. Apesar da agressividade contra os motoboys, Souza<br />
diz que a coisa que mais o agride no trânsito é a generalização que as pessoas fazem,<br />
achando que todos os profissionais são maloqueiros e bandidos. “Não é verdade, porque<br />
99% são pais de família e trabalhadores”, reage.<br />
- Por que os motoboys são tão imprudentes no trânsito?<br />
Pressa é o motivo básico. Abuso da velocidade várias vezes, pois os prazos de entrega<br />
são muito apertados. Faz parte da profissão não respeitar as leis de trânsito. Se uma<br />
placa diz para eu andar a 40 quilômetros por hora, eu não vou andar a 40 quilômetros por<br />
hora. Eu já estou infringido a lei ali.<br />
- Cometendo tantas infrações, você deve ter sido multado muitas vezes. Quantas<br />
multas você já levou?<br />
Nunca fui multado. <strong>Um</strong>a única vez, fui multado por estacionamento proibido e foi porque a<br />
prefeitura tinha mudado o regulamento e criado uma área de estacionamento só de<br />
motos. Deixei a minha perto dos carros.<br />
- Mas e os radares?<br />
Todo sistema tem sua falha, inclusive o radar. Se a velocidade máxima é 60 km/h, eu<br />
passo a 120 km/h e o radar não vai me pegar. Tem um lugar que você passa e o radar<br />
não consegue registrar. A maioria dos motoboys sabe disso e usa esse artifício. Só não<br />
dá para fugir dos policiais, que anotam a infração e a placa. Mas tive sorte e eles nunca<br />
me pegaram.<br />
- Você briga muito com os motoristas de carros?<br />
Já fui muito de brigar. Desci da moto algumas vezes, xinguei, quebrei alguns retrovisores<br />
com o pé, com o capacete e risquei carro. Já fiz de tudo um pouco errado, mas hoje sou<br />
mais coerente. Mudei porque as pessoas não vêem os motoqueiros. A gente surge muito<br />
rápido! Por isso, posso estar certo, mas a pessoa não tem culpa. Quando você está há<br />
muito tempo na profissão, você vai mudando de atitude. Por exemplo, se acontece uma<br />
coisa boba, simples, que não ocasionou nenhum risco para você, a gente passa e faz de<br />
conta que não viu e vai embora. Mas quando é uma coisa mais brava, uma fechada mais<br />
nervosa, o cara está vendo você vir e entra na sua frente, aí rola um estresse maior.<br />
- Você sabe que os motoristas de carros não gostam dos motoboys?
Somos odiados. Eles não nos respeitam, atravessam o carro na nossa frente e fecham os<br />
corredores para sacanear o motoqueiro que vem entre os carros. Mas a coisa que mais<br />
me chateia na profissão é aquele cara que, quando você pára do lado do carro, ele faz<br />
questão de erguer o vidro e travar a porta. Isso me magoa muito, não só a mim, mas a<br />
90% dos motoboys. Acham que é bandido. Motoqueiro é generalizado como bandido. Não<br />
é verdade, porque 99% são pais de família e trabalhadores.<br />
- Quantos <strong>acidente</strong>s você já sofreu?<br />
Sofri um grave. <strong>Um</strong> senhor me fechou, cruzou na minha frente. Fiquei seis meses de<br />
cama, tive três fraturas na perna, a clavícula deslocada e uma fissura na coluna. Ganhei<br />
na Justiça a indenização. Tive vários outros pequenos <strong>acidente</strong>s. Mesmo fazendo um<br />
monte de “meleca” no trânsito, eu nunca ocasionei um <strong>acidente</strong>, nunca tive culpa. Sou um<br />
motoqueiro imprudente, mas sou defensivo. Depois que você sofre um <strong>acidente</strong>, aprende<br />
a perceber de longe uma situação de risco. <strong>Um</strong>a vez um taxista cruzou a preferencial e<br />
bati nele. Fui atrás do seguro e ele pagou tudo. Se eu estivesse errado, o seguro não<br />
pagaria, não é mesmo?<br />
GENTE<br />
Liderança feminina<br />
Yara Pimenta é a chefe da Banca Examinadora do <strong>Detran</strong>/PR<br />
As mulheres são maioria no quadro funcional do Departamento de Trânsito do Paraná<br />
(<strong>Detran</strong>/PR). Do total de 1.750 funcionários que o órgão possui em todo o Estado, 934<br />
são do sexo feminino e muitas delas ocupam cargos de liderança. <strong>Um</strong>a dessas mulheres<br />
talentosas e reconhecidas pela direção geral do <strong>Detran</strong>/PR é Yara Pimenta, chefe da<br />
Banca Examinadora de Curitiba e funcionária do órgão há 22 anos.<br />
Na chefia desde 1999, Yara supervisiona 25 funcionários, sendo 22 homens e três<br />
mulheres. Sua responsabilidade é grande, pois a banca examinadora é um dos setores do<br />
<strong>Detran</strong>/PR que está em constante observação, em função de denúncias de facilitação no<br />
exame prático de direção. “É a etapa final de todo o processo de habilitação, que exige de<br />
nós, examinadores, rigor na hora de decidir se o candidato está apto ou não a dirigir nas<br />
ruas das nossas cidades”, afirma.<br />
Chefiar um grupo predominantemente masculino nunca foi problema para Yara. Muito<br />
antes de chefiar a Banca Examinadora, ela foi a primeira examinadora mulher do<br />
<strong>Detran</strong>/PR. “Já conhecia muitos dos examinadores que hoje chefio e o nosso<br />
relacionamento sempre foi ótimo, baseado no respeito e na confiança”, explica.<br />
Quando recebe denúncia de candidatos contra algum examinador, Yara é firme! Solicita o<br />
relatório de avaliação do candidato e coloca-se à disposição do reclamante para<br />
esclarecer os motivos que o levaram a reprovar no teste. “A maioria reprova por causa do<br />
nervosismo e coloca a culpa na pessoa que o examinou. Por isso, quando ele recebe o<br />
relatório que aponta suas falhas detalhadamente, já desiste da denúncia e marca outro<br />
exame”. Em Curitiba, são realizados cerca de 11 mil exames práticos por mês.<br />
Ser mulher em uma função dominada por homens tem os seus prós e contras, afirma<br />
Yara. “Já aconteceu de alguns candidatos duvidarem da minha capacidade de dirigir”. Por<br />
outro lado, não é raro um candidato preferir ser examinado por uma mulher, em função da<br />
tranqüilidade que ela costuma transmitir. “Procuro sempre ser compreensiva e passar o<br />
máximo de tranqüilidade, mas sem perder o rigor técnico na avaliação. Afinal, estamos<br />
dando ao candidato o direito de dirigir, que é uma responsabilidade muito grande”.<br />
destaca.
GENTE<br />
Liderança feminina<br />
Yara Pimenta é a chefe da Banca Examinadora do <strong>Detran</strong>/PR<br />
As mulheres são maioria no quadro funcional do Departamento de Trânsito do Paraná<br />
(<strong>Detran</strong>/PR). Do total de 1.750 funcionários que o órgão possui em todo o Estado, 934<br />
são do sexo feminino e muitas delas ocupam cargos de liderança. <strong>Um</strong>a dessas mulheres<br />
talentosas e reconhecidas pela direção geral do <strong>Detran</strong>/PR é Yara Pimenta, chefe da<br />
Banca Examinadora de Curitiba e funcionária do órgão há 22 anos.<br />
Na chefia desde 1999, Yara supervisiona 25 funcionários, sendo 22 homens e três<br />
mulheres. Sua responsabilidade é grande, pois a banca examinadora é um dos setores do<br />
<strong>Detran</strong>/PR que está em constante observação, em função de denúncias de facilitação no<br />
exame prático de direção. “É a etapa final de todo o processo de habilitação, que exige de<br />
nós, examinadores, rigor na hora de decidir se o candidato está apto ou não a dirigir nas<br />
ruas das nossas cidades”, afirma.<br />
Chefiar um grupo predominantemente masculino nunca foi problema para Yara. Muito<br />
antes de chefiar a Banca Examinadora, ela foi a primeira examinadora mulher do<br />
<strong>Detran</strong>/PR. “Já conhecia muitos dos examinadores que hoje chefio e o nosso<br />
relacionamento sempre foi ótimo, baseado no respeito e na confiança”, explica.<br />
Quando recebe denúncia de candidatos contra algum examinador, Yara é firme! Solicita o<br />
relatório de avaliação do candidato e coloca-se à disposição do reclamante para<br />
esclarecer os motivos que o levaram a reprovar no teste. “A maioria reprova por causa do<br />
nervosismo e coloca a culpa na pessoa que o examinou. Por isso, quando ele recebe o<br />
relatório que aponta suas falhas detalhadamente, já desiste da denúncia e marca outro<br />
exame”. Em Curitiba, são realizados cerca de 11 mil exames práticos por mês.<br />
Ser mulher em uma função dominada por homens tem os seus prós e contras, afirma<br />
Yara. “Já aconteceu de alguns candidatos duvidarem da minha capacidade de dirigir”. Por<br />
outro lado, não é raro um candidato preferir ser examinado por uma mulher, em função da<br />
tranqüilidade que ela costuma transmitir. “Procuro sempre ser compreensiva e passar o<br />
máximo de tranqüilidade, mas sem perder o rigor técnico na avaliação. Afinal, estamos<br />
dando ao candidato o direito de dirigir, que é uma responsabilidade muito grande”.<br />
destaca.<br />
GENTE<br />
Liderança feminina<br />
Yara Pimenta é a chefe da Banca Examinadora do <strong>Detran</strong>/PR<br />
As mulheres são maioria no quadro funcional do Departamento de Trânsito do Paraná<br />
(<strong>Detran</strong>/PR). Do total de 1.750 funcionários que o órgão possui em todo o Estado, 934<br />
são do sexo feminino e muitas delas ocupam cargos de liderança. <strong>Um</strong>a dessas mulheres<br />
talentosas e reconhecidas pela direção geral do <strong>Detran</strong>/PR é Yara Pimenta, chefe da<br />
Banca Examinadora de Curitiba e funcionária do órgão há 22 anos.<br />
Na chefia desde 1999, Yara supervisiona 25 funcionários, sendo 22 homens e três<br />
mulheres. Sua responsabilidade é grande, pois a banca examinadora é um dos setores do<br />
<strong>Detran</strong>/PR que está em constante observação, em função de denúncias de facilitação no<br />
exame prático de direção. “É a etapa final de todo o processo de habilitação, que exige de<br />
nós, examinadores, rigor na hora de decidir se o candidato está apto ou não a dirigir nas<br />
ruas das nossas cidades”, afirma.<br />
Chefiar um grupo predominantemente masculino nunca foi problema para Yara. Muito<br />
antes de chefiar a Banca Examinadora, ela foi a primeira examinadora mulher do
<strong>Detran</strong>/PR. “Já conhecia muitos dos examinadores que hoje chefio e o nosso<br />
relacionamento sempre foi ótimo, baseado no respeito e na confiança”, explica.<br />
Quando recebe denúncia de candidatos contra algum examinador, Yara é firme! Solicita o<br />
relatório de avaliação do candidato e coloca-se à disposição do reclamante para<br />
esclarecer os motivos que o levaram a reprovar no teste. “A maioria reprova por causa do<br />
nervosismo e coloca a culpa na pessoa que o examinou. Por isso, quando ele recebe o<br />
relatório que aponta suas falhas detalhadamente, já desiste da denúncia e marca outro<br />
exame”. Em Curitiba, são realizados cerca de 11 mil exames práticos por mês.<br />
Ser mulher em uma função dominada por homens tem os seus prós e contras, afirma<br />
Yara. “Já aconteceu de alguns candidatos duvidarem da minha capacidade de dirigir”. Por<br />
outro lado, não é raro um candidato preferir ser examinado por uma mulher, em função da<br />
tranqüilidade que ela costuma transmitir. “Procuro sempre ser compreensiva e passar o<br />
máximo de tranqüilidade, mas sem perder o rigor técnico na avaliação. Afinal, estamos<br />
dando ao candidato o direito de dirigir, que é uma responsabilidade muito grande”.<br />
destaca.<br />
COMPORTAMENTO<br />
Distração ao volante<br />
Vaidade em excesso pode ser prejudicial na direção<br />
O trânsito é um ambiente dinâmico. Veículos, pedestres, carrinheiros e animais deslocamse<br />
num mesmo espaço e em constante movimento. Por isso, qualquer distração por parte<br />
do motorista pode ser fatal. O simples ato de mudar a sintonia do rádio, acender um<br />
cigarro ou conversar com o passageiro pode resultar em um <strong>acidente</strong>.<br />
Entre as mulheres, há um outro fator agravante: a vaidade. Para muitas motoristas, o<br />
espelho retrovisor é muito mais do que um equipamento obrigatório do veículo. É o<br />
instrumento indispensável para retocar a maquiagem e arrumar o cabelo enquanto<br />
esperam o semáforo abrir ou mesmo com o carro em movimento.<br />
A administradora Daniely Doline, 25 anos, já adotou uma rotina. Sai de casa às 7h30 para<br />
trabalhar, de cara limpa. No primeiro semáforo fechado, aplica o rímel nos cílios. No<br />
segundo, é a vez do batom. Na próxima oportunidade, tira da bolsa o creme para as<br />
mãos. “Faço isso todos os dias, sempre nos mesmos semáforos”, conta ela.<br />
Daniely garante que isso não a distrai no trânsito. “Só faço isso quando paro nos<br />
semáforos. É um tempo que eu aproveito, pois acho um desperdício ficar parada no<br />
sinaleiro sem fazer nada”. A administradora diz que o que a distrai, realmente, são as<br />
preocupações do dia-a-dia. “Já bati o carro a duas quadras do trabalho porque estava<br />
com o pensamento nas coisas que eu teria que fazer naquele dia e vivo passando da rua<br />
que eu tinha que ter entrado”, confessa.<br />
Para a psicóloga Neuza Corassa, homens e mulheres possuem hábitos muito diferentes<br />
na direção. Enquanto a mulher tende a transformar o veículo numa penteadeira e numa<br />
sala de estar quando está acompanhada, o homem usa o automóvel como o seu<br />
escritório. “O homem usa mais o veículo para o trabalho. Já a mulher tem que levar o filho<br />
para a escola, fazer compras no supermercado e ainda trabalhar. É por isso que em<br />
carros de mulher sempre encontramos muita maquiagem, roupas e brinquedos”, analisa.<br />
A atenção feminina com a vaidade, porém, não significa que são as mulheres as mais<br />
imprudentes no trânsito. “As mulheres são muito mais cautelosas do que os homens na<br />
direção. No trânsito, elas defendem a vida, já que muitas vezes estão acompanhadas dos<br />
filhos, e os homens defendem o seu território”, analisa a psicóloga.<br />
As estatísticas comprovam a maior prudência das mulheres na direção. Em 2004, 7.197<br />
condutoras envolveram-se em <strong>acidente</strong>s de trânsito com vítimas, contra 49.929 homens.
NOTICIAS DETRAN<br />
Trânsito no currículo escolar<br />
<strong>Detran</strong>/PR e municípios incluem o tema nas matérias do ensino fundamental<br />
O Departamento de Trânsito do Paraná (<strong>Detran</strong>/PR) quer incluir o trânsito no currículo<br />
escolar do ensino fundamental de todas as cidades do Estado. A iniciativa faz parte do<br />
Programa Mutirão pela Vida, que objetiva reduzir os <strong>acidente</strong>s fatais nas ruas e estradas<br />
do Paraná, apostando na mudança de comportamento dos motoristas e pedestres e,<br />
principalmente, na conscientização dos futuros condutores paranaenses.<br />
A inclusão do tema trânsito no currículo escolar da 1ª a 4ª séries faz parte do projeto<br />
Mutirão pela Vida nas Escolas, que começa a ser implantando neste segundo semestre<br />
em parceria com as Secretarias Municipais de Educação. A coordenadora da Divisão de<br />
Educação para o Trânsito do <strong>Detran</strong>/PR, Maria Helena Gusso Mattos, explica que a<br />
inclusão do tema nas escolas já é prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Mas,<br />
por falta de regulamentação, ainda não é realidade no País. “As ações educativas junto às<br />
escolas resumem-se às atividades pontuais e esporádicas, que pouco contribuem para a<br />
conscientização dos condutores do amanhã”, destaca.<br />
O projeto Mutirão pela Vida nas Escolas vai envolver professores, pais e alunos. Os<br />
professores passarão por um treinamento, que os capacitará para trabalhar com o tema<br />
como um assunto transversal nas diversas disciplinas. Nas aulas de Matemática, História<br />
e Ciências, entre outras, os alunos serão estimulados a discutir e a pensar sobre o<br />
trânsito para, depois, levar esses conhecimentos para as suas casas. “Cabe aos pais o<br />
papel fundamental de adotar uma atitude correta na direção, dando o exemplo aos seus<br />
filhos”, diz Maria Helena.<br />
Além do apoio técnico, o <strong>Detran</strong>/PR fornecerá os materiais educativos que serão<br />
trabalhados em sala de aula. Todos os municípios envolvidos no projeto terão seus<br />
índices de <strong>acidente</strong>s monitorados, para que se possa observar o resultado das ações.<br />
A secretária de Educação de Terra Boa, Mirian Ribeiro Rafael, é uma entusiasta pelo<br />
projeto e diz que a melhor solução para o trânsito é educando desde cedo. “Educar e<br />
mudar o comportamento de quem já é motorista é mais difícil, ainda mais porque<br />
raramente a pessoa admite que é mau motorista”, comenta. Em Terra Boa, município de<br />
16 mil habitantes, 1,9 mil alunos do ensino fundamental serão atingidos pelo projeto<br />
Mutirão pela Vida nas Escolas. Outras 1,5 mil crianças da 5ª a 8ª séries também serão<br />
beneficiadas.<br />
Mirian conta que em agosto iniciam as atividades na cidade, com a realização de um<br />
Fórum de Trânsito que reunirá 109 professores da rede municipal de ensino. Haverá<br />
também concursos de desenhos e redações para incentivar os alunos a refletir sobre o<br />
trânsito, assim como palestras com os pais.<br />
NOTAS<br />
Consulta popular<br />
Desrespeito às regras de segurança no trânsito, excesso de velocidade dos motoristas e<br />
má conservação das ruas são os três principais problemas de trânsito da maioria das<br />
cidades paranaenses. Foi o que indicaram os primeiros resultados da consulta popular<br />
Mutirão pela Vida, lançada em junho pelo <strong>Detran</strong>/PR. “Entre os três principais problemas,<br />
apenas um é de competência do poder público municipal, responsável pela conservação<br />
das ruas. Os outros dois são de responsabilidade dos motoristas, o que indica a<br />
necessidade urgente de uma mudança de comportamento e da interiorização das leis em<br />
cada indivíduo”, analisa o diretor geral do <strong>Detran</strong>/PR, Marcelo Almeida.A consulta popular
Mutirão pela Vida está sendo realizada nas 98 Ciretrans do interior e na sede e no Posto<br />
Central do <strong>Detran</strong>/PR em Curitiba. No primeiro mês de pesquisa, 1.686 pessoas<br />
preencheram os formulários de votação. A consulta popular continua até setembro.<br />
Licenciamento<br />
Proprietários de veículos do Paraná começam a pagar o licenciamento anual no próximo<br />
dia 12 de agosto. Os primeiros a receber a guia de pagamento serão os proprietários de<br />
veículos de placas com finais 01 e 02. O calendário termina no dia 25 de novembro. As<br />
datas de vencimento variam de acordo com os dois últimos dígitos das placas dos<br />
veículos. Os proprietários têm acesso ao calendário 2005 por meio do site do <strong>Detran</strong>/PR<br />
(www.pr.gov.br/detran). A taxa de licenciamento é de R$ 23,19 para todos os veículos e o<br />
Seguro Obrigatório varia de R$ 53,06 a R$ 456,48 de acordo com a espécie, tipo e<br />
categoria do veículo. Para efetuar o pagamento do licenciamento é preciso quitar todas as<br />
dívidas em multas e impostos atrasados do veículo.<br />
CARTAS<br />
“Sou policial militar e faço curso de pós-graduação em trânsito e gerenciamento de<br />
tráfego. Ganhei a revista Detrânsito de um colega e achei muito interessante.”<br />
Sérgio Luiz Zanetti – São Miguel do Oeste/SC<br />
“Gostaria de parabenizar a equipe responsável pelas reportagens da revista Detrânsito.<br />
São sempre assuntos importantes, informativos e atuais.”<br />
Pedro Kempa – Ponta Grossa/PR<br />
“Vou iniciar o curso de gestão em trânsito e a revista certamente me ajudará muito nos<br />
trabalhos e pesquisas. Abraços a toda equipe e parabéns pelo trabalho!”<br />
Hugo Gabriel Xavier – Pinhais/PR<br />
Envie suas críticas, elogios e sugestões para o e-mail detransito@pr.gov.br.