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Programa Rumos - Instituto de Desenvolvimento Regional

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28No que se refere à igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> género as diferentes medidas ativas <strong>de</strong> emprego não contemplam nenhuma majoração em virtu<strong>de</strong> daparticipação das mulheres nas diferentes medidas <strong>de</strong> emprego terem uma participação em regra superior a 60%.2.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolverOs problemas mais significativos que surgiram em 2011 têm como pano <strong>de</strong> fundo as dificulda<strong>de</strong>s financeiras que o País e a Regiãoatravessam. No ponto seguinte do Relatório (vd. ponto 2.4 - Mudanças no contexto <strong>de</strong> implementação do <strong>Programa</strong>) são <strong>de</strong>senvolvidasas alterações <strong>de</strong> contexto socioeconómico que influenciaram a implementação do <strong>Programa</strong> e que contribuíram para os resultadosreferidos no ponto 2.1.O ano <strong>de</strong> 2011 <strong>de</strong>staca-se ainda pelo pedido <strong>de</strong> assistência financeira do Estado Português ao Fundo Monetário Internacional (FMI) edo processo <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ado pelo pedido <strong>de</strong> ajuda financeira, por parte do Governo <strong>Regional</strong>, à República Portuguesa, os quaiscondicionaram fortemente o contexto <strong>de</strong> implementação do <strong>Programa</strong>.De qualquer forma, e apesar <strong>de</strong> se ter tratado <strong>de</strong> um ano em que se assistiu a um agravamento da crise económico-financeira e socialna Região, manteve-se toda uma tradição <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dinâmica em torno dos índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho. Esta dinâmica é visível quer aonível dos compromissos assumidos, quer ao nível da execução que se verificou, em especial, no Eixo Prioritário II - Emprego e CoesãoSocial.A gestão em “overbooking”, promovendo contudo a absorção integral dos recursos financeiros disponibilizados pelo <strong>Programa</strong>,constitui nesta conjuntura um constrangimento que importa acompanhar nos Eixos do mainstream do <strong>Programa</strong> (Eixos Prioritários I eII), equacionando-se quer a perspetiva <strong>de</strong> reforço da dotação financeira do <strong>Programa</strong> fundamentada nas alterações socioeconómicasacentuadas face à situação <strong>de</strong> partida, quer <strong>de</strong> reforço dos instrumentos orientados para o interface formação/economia/emprego.Em 2011, refira-se como medidas <strong>de</strong> gestão tomadas a aplicação na Região do regime <strong>de</strong> custos simplificados a intervençõescofinanciadas pelo FSE no âmbito do Ensino Profissional (regime <strong>de</strong> custos unitários), acompanhando as alterações introduzidas noregime jurídico nacional, e <strong>de</strong>finidas no contexto do processo comunitário <strong>de</strong> simplificação dos regimes <strong>de</strong> acesso aos apoioscofinanciados pelo FSE.A utilização <strong>de</strong>ste regime <strong>de</strong> custos unitários constitui um processo <strong>de</strong> financiamento inovador, com impacto no sistema <strong>de</strong> gestão enas regras <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> contas, exigindo a todas as entida<strong>de</strong>s intervenientes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as entida<strong>de</strong>s beneficiárias até às entida<strong>de</strong>sresponsáveis pelo sistema <strong>de</strong> gestão e controlo, a adaptação dos seus métodos <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> forma a garantir a simplificação noprocesso <strong>de</strong> financiamento, sem prejuízo da garantia da legalida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>spesas.Por outro lado, foram ainda pon<strong>de</strong>radas medidas no sentido <strong>de</strong> tornar mais exigentes os critérios <strong>de</strong> seleção das candidaturas ao<strong>Programa</strong>, em especial ao nível do Eixo I - Educação e Formação.Importa ainda dar conta que a Autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Auditoria emitiu o relatório e parecer anual previstos na alínea d), do artigo 62º, doRegulamento (CE) n.º 1083/2006 do Conselho, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> julho, e no artigo 18º, do Regulamento (CE) n.º 1828/2006 da Comissão, <strong>de</strong> 8<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, nos quais foram emitidas opiniões sem reservas sobre o a<strong>de</strong>quado funcionamento do sistema <strong>de</strong> gestão e controlo do<strong>Programa</strong> <strong>Rumos</strong>, bem como acerca da legalida<strong>de</strong> e regularida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>spesas certificadas à Comissão.2.4. Mudanças no contexto <strong>de</strong> implementação do <strong>Programa</strong>Enquadramento macroeconómicoA implementação do <strong>Programa</strong> <strong>Rumos</strong> <strong>de</strong>senvolveu-se, em linha com os anos mais recentes, num ambiente macroeconómico marcadopor uma conjuntura externa <strong>de</strong> manifesta adversida<strong>de</strong>, com repercussões visíveis no <strong>de</strong>sempenho da ativida<strong>de</strong> económica regional e,consequentemente, na dinâmica do mercado <strong>de</strong> trabalho.Pese embora os dados estatísticos em matéria <strong>de</strong> emprego que <strong>de</strong>finem o enquadramento macroeconómico subjacente àimplementação do <strong>Programa</strong> <strong>Rumos</strong> serem referentes a 2011, outros indicadores apresentam recorrentemente um gap temporal faceao ano a que o presente relatório reporta, concretamente, os dados relativos ao produto, os quais se reportam a 2010 (dadosprovisórios) ou relativos aos anos letivos, i.e., em matéria <strong>de</strong> formação (2009/2010).Em termos internacionais, o ano 2010 correspon<strong>de</strong>u ao início <strong>de</strong> uma recuperação, embora ténue, da profunda crise económica efinanceira que marcou o panorama mundial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano 2007, prevendo-se para a zona Euro uma nova <strong>de</strong>saceleração da ativida<strong>de</strong>económica em 2012, fruto da instabilida<strong>de</strong> dos mercados financeiros, que naturalmente afetará a performance da economia regional eparticularmente o mercado <strong>de</strong> trabalho regional.

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