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Alunos Surdos: Aquisição da Língua Gestual e Ensino da ... - Exedra

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exedra • 9 • Março de 2010Reflexões finaisAo longo <strong>da</strong> comunicação pretendemos expor a filosofia <strong>da</strong> educação bilingue <strong>da</strong>criança sur<strong>da</strong> e como a mesma poderá e deverá ser implementa<strong>da</strong>. Esta filosofia só seráviável em contextos onde haja pessoas que utilizem a LGP, contextos escolares ondeexistam educadores e professores especializados, professores de LGP e Intérpretes deLGP.A LGP é uma área relativamente recente, tornando-se necessário que se realizemestudos psicolinguísticos e linguísticos ca<strong>da</strong> vez mais diversificado e aprofun<strong>da</strong>dospara que deste modo se possa contribuir para uma didáctica do ensino <strong>da</strong> LGP combases sóli<strong>da</strong>s.Embora advogando a filosofia de educação bilingue, reconhecemos que asocie<strong>da</strong>de é maioritariamente ouvinte e desconhecedora <strong>da</strong> LGP, que nem sempre épossível comunicar em todos os contextos utilizando apenas a escrita e que existemsituações onde o professor de LGP e o intérprete de LGP não estão presentes, pelo queestratégias como a leitura labial 4 e o treino auditivo devem continuar a fazer parte dosplanos de estimulação linguística <strong>da</strong> criança sur<strong>da</strong>. É extremamente importante que oadulto tenha presente a necessi<strong>da</strong>de de falar com a criança ao mesmo nível, de formaa facilitar todo o processo de leitura labial. A leitura labial exige um esforço muitogrande, tanto ao nível de atenção e concentração, como de activi<strong>da</strong>de mental parareconstruir as mensagens. Não é possível pedir a um aluno surdo que siga indicaçõesexpositivas durante muito tempo, sem outros apoios visuais para além <strong>da</strong> cara doeducador/professor. A fim de facilitar o processo de leitura labial, o professor deveráter a preocupação de explicar o significado de novas palavras, escrevendo a palavra etendo o cui<strong>da</strong>do de estar virado para a criança quando está a ler ou a falar sobre o queescreveu no quadro. Deverá recorrer a estratégias visuais (posters, textos, esquemas,desenhos), preocupar-se com as condições de visibili<strong>da</strong>de e colocar a criança perto desi. O professor deve ter sempre presente a ideia que se a criança não estiver a olharpara quem fala não irá ter acesso à informação uma vez que a sua forma de apreensão<strong>da</strong> língua oral se processa essencialmente através do canal visual. O treino auditivopode aju<strong>da</strong>r a criança a discriminar e percepcionar alguns sons do meio ambiente quepodem servir de alerta e constituir uma maior segurança para a criança que, apesar desur<strong>da</strong>, possui alguns resíduos auditivos.4 Activi<strong>da</strong>de que está integra<strong>da</strong> na filosofia de educação bilingue mas que nem sempreé muito valoriza<strong>da</strong>.206

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