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novos modelos de gestão - Faciliting Tecnologia

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FACULDADE NOVOS HORIZONTESNOVOS MODELOS DE GESTÃO:NOVAS TECNOLOGIASGERENCIAIS NO VAREJOAriosvaldo Lopes dos Reis JuniorFernando Antônio RosaLuciane Helena <strong>de</strong> CarvalhoWalfred Silva Andra<strong>de</strong>Belo HorizonteMaio 2007


essas variáveis estão: a estratégia organizacional, a <strong>de</strong>terminação dos valoresorganizacionais, o processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> recursos da empresa, a dinâmicaorganizacional, o foco no negócio, o acompanhamento do <strong>de</strong>sempenho do negócio, a<strong>gestão</strong> da informação e a <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas.Preten<strong>de</strong>-se com o presente estudo mostrar os <strong>mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> e <strong>gestão</strong>estratégica <strong>de</strong> pessoas como ferramenta <strong>de</strong> auxílio <strong>de</strong> administração.Segundo Teixeira <strong>de</strong> Loiola (2006) conclui-se que é consenso atualmente que a<strong>gestão</strong> <strong>de</strong> recursos humanos <strong>de</strong>ve contribuir com o negocia da empresa adotando práticasinovadoras <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> pessoas, buscando assim implementar maior grau <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong> naorganização do trabalho, maior cooperação entre os trabalhadores e a gerencia, e maiorparticipação do trabalhador nas <strong>de</strong>cisões e no bem-estar financeiro da empresa.Essas práticas inovadoras estão relacionadas com melhorias <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>, poisestimulam os trabalhadores a se <strong>de</strong>dicar mais intensamente ao trabalho e compartilharmais sua idéias, po<strong>de</strong>ndo, além disso, tornar a estrutura da empresa mais eficiente.Po<strong>de</strong>-se com este estudo, buscar novas soluções para o trato dos gestores <strong>de</strong> varejocom seus funcionários.Esta pesquisa se justifica, pois trabalha questões que são <strong>de</strong> interesse da empresa,ou seja, busca uma orientação para seus administradores na gerência <strong>de</strong> pessoas, po<strong>de</strong>ndoeste estudo ser útil em termos práticos para empresa. Em relação ao varejo os resultadosda pesquisa po<strong>de</strong>-se tornar exemplo <strong>de</strong> práticas administrativas a serem utilizadas comoorientação para <strong>de</strong>terminados segmentos do varejo. Para a administração a pesquisa po<strong>de</strong>ser uma questão <strong>de</strong> estudo caso para os formadores <strong>de</strong> opinião nesta área acheminteressante os resultados alcançados pela pesquisa.


3.1 MODELOS DE GESTÃOCom base em Wren (1987), citado por Daft (1999) as origem das práticas <strong>de</strong>administração remontam a 3000 a.C.,<strong>de</strong>senvolvidas pelos sumérios e egípcios.Chandler (1990), citado por Bateman e Snell (1998) nos leva a concluir que apartir da revolução industrial começaram os aperfeiçoamentos nas técnicas <strong>de</strong>administração e melhoraram substancialmente seus <strong>de</strong>sempenhos.Bateman e Snell (1998) enfatizam que com o crescimento as empresas setornaram mais complexas, os aperfeiçoamentos em táticas administrativas produziramelevação na produção e na qualida<strong>de</strong>. Com isso foi criado um pensamento intenso esistemático sobre problemas e questões administrativas, particularmente, eficiência,processos <strong>de</strong> produção e reduções <strong>de</strong> custos, possibilitando a origem do que hojeconhecemos como pensamento administrativo.Esse pensamento administrativo através <strong>de</strong> um alinha do tempo teve váriasabordagens, algumas <strong>de</strong>senvolvidas simultaneamente e muitas vezes tiveram impactosignificativo umas nas outras, essas abordagens tentaram explicar questões reaisenfrentadas pelos administradores e pretendiam fornece-lhes ferramentas para resolverproblemas futuros.Começaremos o estudo <strong>de</strong>ssas abordagens a partir <strong>de</strong> 1890 com a AdministraçãoSistemática.Pesquisando as contribuições da Administração Sistemática po<strong>de</strong> secompreen<strong>de</strong>r que:A abordagem da Administração Sistemática buscou construir procedimentos eprocessos específicos nas operações para assegurar a coor<strong>de</strong>nação dos esforços. Aadministração Sistemática enfatizava operações econômicas, assessoria a<strong>de</strong>quada,manutenção <strong>de</strong> estoques para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda dos consumidores e ao controleorganizacional (BATEMAN E SNELL, 1998, p.48).Com base ainda em Bateman e Snell (1998), a Administração Sistemática trouxecomo contribuições o início da administração formal nos Estados unidos da América, maspecou em ignorar o relacionamento entre a organização e seu ambiente e as diferenças


<strong>de</strong>vem ser padronizados <strong>de</strong> modo que mudanças <strong>de</strong> pessoal não <strong>de</strong>sintegrem a organização.Dentre as contribuições e limitações respectivamente <strong>de</strong>ssa abordagem bateiam eSnell (1998) nos leva a concluir que ela procurou eliminar o julgamento subjetivo <strong>de</strong>empregados e da administração, e que procura promover o <strong>de</strong>sempenho eficiente dasativida<strong>de</strong>s organizacionais rotineiras, mas ignora a importância das pessoas e dosrelacionamentos interpessoais, e que o acúmulo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r po<strong>de</strong> levar a uma administraçãoautoritária on<strong>de</strong> as regras po<strong>de</strong>m torna-se fins em si mesmas.<strong>de</strong>claração:Criticas as abordagens clássicas po<strong>de</strong>m ser resumidas conforme a seguinteAs abordagens clássicas como um todo eram criticadas porque elas (1)ignoravam o relacionamento entre as organizações e seu ambiente externo e (2)porque normalmente <strong>de</strong>stacavam um aspecto da organização ou seus empregados,em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outras consi<strong>de</strong>rações.(BATEMAN E SNELL, 1998,p.57).RELAÇÕES HUMANASNo início da década <strong>de</strong> 30 teve início um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> administração,<strong>de</strong>nominada Relações Humanas. Essa abordagem visava enten<strong>de</strong>r como os processospsicológicos e sociais interagem com a situação <strong>de</strong> trabalho para influenciar o<strong>de</strong>sempenho.Entre as idéias da <strong>gestão</strong> baseada nas Relações Humanas po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar suapreocupação com o ser humano, po<strong>de</strong>ndo ser constatado através do seguinte trecho:Na visão dos recursos humanos, os trabalhos <strong>de</strong>vem ser dimensionadospara que as tarefas não apresentem a <strong>de</strong>sumanizarão ou <strong>de</strong>gradação, mas quepermitam aos trabalhadores utilizarem seu potencial pleno (DAFT, 1999, p.31).Bateman e Snell (1998) nos levam a concluir que entre as principaiscaracterísticas da teoria das Relações Humanas que po<strong>de</strong>mos citar são: os administradores<strong>de</strong>veriam enfatizar a motivação e a comunicação dos trabalhadores, as necessida<strong>de</strong>s sóciastêm precedências sobre as necessida<strong>de</strong>s econômicas, coesão, status e normas <strong>de</strong> grupos


<strong>de</strong>terminam o resultado. Estes mesmos autores concluem que entre as limitações <strong>de</strong>stateoria está que ela “ignorava o lado racional dos trabalhadores e a contribuição dasorganizações formais para a produtivida<strong>de</strong>”.ABORDAGENS CONTEMPORÂNEASDe acordo com Bateman e Snell (1998) as abordagens contemporâneas<strong>de</strong>senvolveram-se em vários momentos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Segunda guerra Mundial e continuam arepresentar os alicerces do mo<strong>de</strong>rno pensamento administrativo.TEORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONALOs mesmos autores nos levam a compreen<strong>de</strong>r que entre as extensões dasabordagens contemporâneas, a teoria do Comportamento organizacional procura estudar ei<strong>de</strong>ntificar as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> administração, promover a eficácia do servidor por meio doentendimento da natureza complexa da pessoa, do grupo e do processo organizacional,além disso, preocupa-se em reconhecer que a produtivida<strong>de</strong> do trabalhador e o sucessoorganizacional são baseados em mais coisas do que satisfação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s econômicase sociais.Corroborando com os autores mencionados, verifica-se que essa teoria apesar <strong>de</strong>ignorar fatores situacionais como ambiente e tecnologia da organização procurou acentuaros relacionamentos entre os empregados e administradores, com isso procurou-se tornar oambiente <strong>de</strong> trabalho mais agradável.TEORIA DOS SISTEMASOutra teoria contemporânea é a da Teoria dos Sistemas e sua importância po<strong>de</strong> serobservada <strong>de</strong> acordo com o seguinte trecho: “Algumas idéias utilizadas na teoria dossistemas tiveram um impacto substancial na forma <strong>de</strong> pensar dos administradores (DAFT,1999,p.32).BATEMAN E SNELL (1998) nos leva a compreen<strong>de</strong>r que as principais idéias da


teoria dos Sistemas são que a organização <strong>de</strong>ve ser vista como um sistema aberto formadapor vários subsistemas e que a administração <strong>de</strong>ssa organização <strong>de</strong>ve interagir com oambiente para recolher os insumos e <strong>de</strong>volver a ele os resultados <strong>de</strong> sua produção. Alémdisso, também se po<strong>de</strong> concluir que <strong>de</strong> acordo com os autores acima a organização po<strong>de</strong>obter o mesmo resultado por caminhos diferentes, e que a teoria inovou ao reconhecer aimportância do relacionamento da organização com o ambiente externo.TEORIA DA CONTINGÊNCIAOutra extensão contemporânea do pensamento administrativo é a teoria daContingência que po<strong>de</strong> ser compreendida como:A teoria da contingência significa que a resposta do administrador <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dai<strong>de</strong>ntificação das contigências-chave em uma situação organizacional. Porexemplo, um consultor po<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma errada, recomendar o mesmo sistema <strong>de</strong>administração por objetivos para uma empresa <strong>de</strong> manufatura só porque <strong>de</strong>u certoem uma outra empresa <strong>de</strong> serviços (DAFT, 1999, p.33).Daft (1999) nos leva a concluir que <strong>de</strong> acordo com a Teoria da Contingência o quefunciona em um <strong>de</strong>terminado conjunto não funciona em outro e que é tarefa doadministrador apren<strong>de</strong>r a i<strong>de</strong>ntificar importantes padrões e características situacionais(contingências) <strong>de</strong> sua organização para po<strong>de</strong>r adaptar soluções para estas características.Entre as principais contingências o mesmo autor inclui a taxa <strong>de</strong> mudança e grau <strong>de</strong>complexida<strong>de</strong> do ambiente externo à organização, forças e fraquezas internas daorganização, valores objetivos, habilida<strong>de</strong>s e atitu<strong>de</strong>s dos administradores e trabalhadoresda organização; e tipos <strong>de</strong> tarefas, recursos e tecnologias que a organização utiliza.AS MUDANÇAS E O FUTURO DA ADMINISTRAÇÃOBateman e Snell (1998) nos levam a concluir que as mudanças estão ocorrendo maisrápida e intensamente que em qualquer outro época da historia e que se as empresas não seantecipar às mudanças e adaptar-se a elas a sua sobrevivência estará comprometida nocompetitivo mundo dos negócios.Eis aqui algumas tendências que atualmente têm efeito nas práticas administrativas.


QUALIDADE TOTALO termo qualida<strong>de</strong> total ou <strong>gestão</strong> da qualida<strong>de</strong> total surgiu na década <strong>de</strong> 80 e queconforme Bateman e Snell (1998) nos levam a compreen<strong>de</strong>r que é a <strong>gestão</strong> on<strong>de</strong> a meta éa prevenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos antes que eles ocorram, ou seja, o atingimento <strong>de</strong> zero-<strong>de</strong>feito nafabricação ,solucionar e <strong>de</strong>pois erradicar no início todos os problemas relacionados áqualida<strong>de</strong>.GLOBALIZAÇÃOO isolacionismo é coisa do passado. Deve ser assim o modo <strong>de</strong> pensar dasorganizações para que elas consigam sobreviver no competitivo mercado global.Com base em Peter (1990), citado por Daft (1999) a globalização causa anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovação e <strong>de</strong> <strong>novos</strong> níveis <strong>de</strong> serviços ao cliente. As empresas <strong>de</strong>vemreduzir o tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> <strong>novos</strong> produtos, e os <strong>novos</strong> produtos <strong>de</strong>vemrepresentar uma larga percentagem da renda total, porque os competidores internacionaisestão constantemente inovando Com base em Wren (1987), citado por Daft (1999).ORGANIZAÇÕES INTELIGENTESPo<strong>de</strong>mos compreen<strong>de</strong>r o que é a Organização Inteligente como o seguinte:As organizações inteligentes estão comprometidas com a abertura àsnovas idéias, com a geração <strong>de</strong> <strong>novos</strong> conhecimentos e com a divulgação <strong>de</strong>informações e conhecimentos. As organizações inteligentes buscam altos níveis <strong>de</strong>colaboração entre pessoas <strong>de</strong> diferentes áreas <strong>de</strong> negócios. Obviamente, umaorganização inteligente é mais bem sucedida em melhorias contínuas..(BATEMAN E SNELL, 1998, p.62).


Segundo Bateman e Snell (1998) compreen<strong>de</strong>-se que a medida que o tempo passa,as empresas <strong>de</strong>vem ser flexíveis e adaptáveis aos tempos <strong>de</strong> rápidas mudanças, e que maisdo reagir às mudanças, elas <strong>de</strong>vem antecipar as mudanças e estar à frente <strong>de</strong>las.TECNOLOGIA ADOTADASegundo Fischer (2002) o padrão <strong>de</strong> máquinas utilizadas pela empresa <strong>de</strong>termina fortemente ocomportamento que se espera dos funcionários. Os operários que trabalham em linhas <strong>de</strong> produção, porexemplo, acompanham o ritmo ditado pela velocida<strong>de</strong> máquina. A automatização do processo transformaráesse trabalhador <strong>de</strong> provedor <strong>de</strong> força e guia <strong>de</strong> ferramentas em monitor da ativida<strong>de</strong> sob suaresponsabilida<strong>de</strong>. Ele passara atuar na irregularida<strong>de</strong>, e não na regularida<strong>de</strong>, o que tornará o trabalho<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> autonomia e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> antecipação.ESTRATÉGIA DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHODiferentes formas <strong>de</strong> organização do trabalho são, na verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com Fischer (2002),diferentes maneiras <strong>de</strong> buscar o comportamento exigido pelo processo <strong>de</strong> trabalho adotado. As práticas <strong>de</strong>TQM (total quality management), a adoção das varias formas <strong>de</strong> GSA(grupos semi-autonomos), osoperadores multifucionais e as células <strong>de</strong> trabalho serão totalmente inócuos e se não estiveremacompanhados <strong>de</strong> políticas e práticas <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas que estimulem e orientem o padrão <strong>de</strong>sejado pelatécnica <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> trabalho utilizada. Na verda<strong>de</strong> é quase impossível separar o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong>pessoas do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> trabalho, pois se trata <strong>de</strong> dois conjuntos <strong>de</strong> práticas que inci<strong>de</strong>m sobre asmesmas instâncias organizacionais – as relações humanas na empresa.CULTURA ORGANIZACIONALParece evi<strong>de</strong>nte também quanto a cultura organizacional interfere e, ao mesmo tempo, recebe ainfluência do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong> uma organização. Um dos principais papeis do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><strong>gestão</strong> é reforçar e reproduzir a cultura organizacional vigente, diferenciando e moldando padrões <strong>de</strong>comportamento. (FISCHER, 2002, p.11)ESTRUTURA ORGANIZACIONALDe acordo Fischer(2002) aestrutura organizacional <strong>de</strong>lineia também as


características do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas dominante na empresa. Uma estrutura<strong>de</strong>partamental claramente orientada para a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> comando e controle, implica ummo<strong>de</strong>lo igualmente segmentado e restritivo. A iniciativa limitada, a or<strong>de</strong>m superior, aomanual <strong>de</strong> procedimentos, ação voltada para objetivos setoriais sem perspectiva sistêmicanem do conjunto da empresa correspon<strong>de</strong>.3.2 GESTÃO DE PESSOASUM RESTAGE CONCEITUAL E HISTÓRICO DOS MODELOS DE GESTÃO DE PESSOASToda e qualquer organização <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, em maior ou menor grau do <strong>de</strong>sempenho humanopara seu sucesso. Por esse motivo, <strong>de</strong>senvolve e organiza uma forma <strong>de</strong> atuação sobre ocomportamento que se convencionou chamar <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas. Tal mo<strong>de</strong>lo é<strong>de</strong>terminado por fatores internos e externos a própria organização. Assim, para diferentes contextoshistóricos ou setoriais são encontradas diferentes modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>gestão</strong>. O que se distingue ummo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> outro são características dos elementos que se compõem e sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interferir navida organizacional dando-lhe i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> própria. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ve assim, por <strong>de</strong>finição, diferenciar aempresa em seu mercado, contribuindo para fixação <strong>de</strong> sua imagem e sua competitivida<strong>de</strong>.(FISCHER, 2002, p.11)O que é mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas?Segundo FISCHER, 2002, enten<strong>de</strong>-se por mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas a maneira pela qual umaempresa se organiza para gerenciar e orientar o comportamento humano no trabalho. Para isso a empresa seestrutura <strong>de</strong>finindo princípios, estratégias, políticas e praticas ou processos <strong>de</strong> <strong>gestão</strong>. Através <strong>de</strong>ssesmecanismos e orienta os estilos <strong>de</strong> atuação dos gestores em relação com aqueles que nela trabalham.Fatores condicionantes do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoasO <strong>de</strong>sempenho que se espera das pessoas no trabalho e os <strong>mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> correspon<strong>de</strong>ntes são<strong>de</strong>terminados por fatores internos e externos ao contexto organizacional. Dentre os fatores internos<strong>de</strong>stacam-se o produto ou serviço oferecido a tecnologia adotada, a estratégia <strong>de</strong> organização do trabalho, acultura e a estrutura organizacional. Quanto externos, a cultura do trabalho <strong>de</strong> dada socieda<strong>de</strong>, sua legislaçãotrabalhista e o papel conferido ao Estado e aos <strong>de</strong>mais agentes que atuam nas relações <strong>de</strong> trabalhos vão


estabelecer limites nos quais os <strong>mo<strong>de</strong>los</strong> <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas po<strong>de</strong>rá atuar. (FISCHER, 2002, p.11).As organizações vêm passando por gran<strong>de</strong>s transformações em função <strong>de</strong> pressões querecebem tanto do contexto externo quanto do contexto interno. As mudanças por que passam asorganizações não estão limitados a suas estruturas organizacionais, seus produtos ou seus mercados,mas afetam principalmente seus padrões comportamentais ou culturais e seus padrões políticos ourelações internas e externas <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. Essas mudanças não são <strong>de</strong> natureza episódica, mas processoscontínuos na vida das empresas (Fischer, 1992).Citado por Dutra (2002, p23).De acordo com Dutra(2002), o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> é uma lente que nos ajuda a enxergar a realida<strong>de</strong> emsua totalida<strong>de</strong> e complexida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>scortina o invisível, ou seja, as relações ou situações subjacentes a nossacompreensão, das quais temos notícias apenas por seus efeitos.Quando se fala <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas, verificamos que muitas empresas tratam essa questão com baseem premissas equivocadas sobre a realida<strong>de</strong> organizacional, gerando efeitos não <strong>de</strong>sejados e obstruindo aanálise das causas do insucesso afirma Dutra (2002, p41).Para Dutra (2002), Os valores subjacentes em um conceito ou prática na <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas, po<strong>de</strong> sersintetizados em:Desenvolvimento mútuo: a <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>ve estimular e criar as condições necessárias paraque empresa e pessoas possam <strong>de</strong>senvolver-se mutuamente nas relações que estabelecem . Estaremosenten<strong>de</strong>ndo aqui como <strong>de</strong>senvolvimento o processo que permite à empresa e às pessoas atuarem emrealida<strong>de</strong>s cada vez mais complexas e <strong>de</strong>mandantes;Satisfação mútua: a <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>ve alinhar a um só tempo os objetivos e negociais daorganização e o projeto profissional e <strong>de</strong> vida das pessoas. Cabe enfatizar que estão incluídas aquitodas as pessoas que tenham relação <strong>de</strong> trabalho com a organização, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> seu vínculoempregatício. Somente <strong>de</strong>sse modo a <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas fará sentido para a organização e para as pessoas;Consistência no tempo: a <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>ve, ainda, oferecer parâmetros estáveis no tempo para que, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> umarealida<strong>de</strong> cada vez mais turbulenta, seja possível a empresa e às pessoas ter referencias para seposicionarem <strong>de</strong> forma relativa em diferentes contextos e momentos <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong>.O ENDOMARKENTING COMO GESTÃO PARTICIPATIVA.


Com o crescimento da competitivida<strong>de</strong> empresarial é necessário que as empresas fiquem atentas àsvárias possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maximizar sua competitivida<strong>de</strong>. Entre umas <strong>de</strong>las está à utilização do ambienteorganizacional da empresa como fonte aliada para alcançar o seu objetivo final, ou seja, satisfazer o cliente,dando-lhe a qualida<strong>de</strong> esperada. O Endomarketing é uma <strong>de</strong>stas ferramentas que po<strong>de</strong> ajudar a empresa aconseguir esse objetivo .Defini-se o Endomarketing como:O Endomarketing consiste em realizar ações <strong>de</strong> marketing voltadas para o públicointerno da empresa, com o fim <strong>de</strong> promover entre seus funcionários e <strong>de</strong>partamentosaqueles valores <strong>de</strong>stinados a servir o cliente (BEKIN, 1995. p. 34).Conhecendo a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Endomarketing é necessário explicar o que está subtendido nela, ou seja,o objetivo e a função do Endomarketing.Bekin(1995) nos leva a concluir que como objetivo está o <strong>de</strong> fazer com que os diversos<strong>de</strong>partamentos e seus funcionários compartilhem os valores e objetivos da empresa. Segundo o próprioautor, <strong>de</strong>ste modo surge então um processo <strong>de</strong> coesão e comunicação no ambiente interno.“A função do Endomarketing é integrar a noção <strong>de</strong> cliente nos processos internos da estruturaorganizacional para propiciar melhorias substancias na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus produtos e serviços”. (BEKIN,1995, p.34).Permite-se baseado em Bekin (1995) que o endomarketing tem um valor estratégico para a empresa,isso é, ele é um processo que visa a<strong>de</strong>quar a empresa a um mercado orientado para o cliente.Corroborando com o autor po<strong>de</strong>-se dizer que os funcionários <strong>de</strong>vem ser vistos e tratadoscomo cliente interno, e que através da informação e capacitação <strong>de</strong>ste cliente será possível que ele atendacom eficácia e eficiência o cliente externo. Para que isso seja possível o Endomarketing é a ferramentaeficaz e eficiente, para motivar esse funcionário.Gestores que buscam o sucesso empresarial <strong>de</strong>vem está atentos que esse sucesso parte do ambienteinterno <strong>de</strong> sua organização, e que o recurso humano é peça fundamental para que se alcance esse objetivo.ARH10 MANDAMENTOS DA GESTÃO DE PESSOAS - Um Código <strong>de</strong> Ética da Nova1.Dignificar o ser humano: Não mais administrar as pessoas - como se elas fossem simples recursos


empresariais, ou seja, sujeitos passivos e inertes <strong>de</strong> nossa administração - mas acima <strong>de</strong> tudo, administrarconjuntamente com as pessoas - como se elas fossem os sujeitos ativos, ou seja, companheiros da ativida<strong>de</strong> empresarial,colaboradores do negócio, fornecedores <strong>de</strong> inteligência e <strong>de</strong> conhecimento que tomam <strong>de</strong>cisões a respeito dos <strong>de</strong>mais recursosfísicos e materiais, e mais do que isso, dotados <strong>de</strong> espírito empreen<strong>de</strong>dor e inovador. Pessoas como pessoas e não mais comomeros recursos da empresa.2. Tornar estratégica a ARH: Transformar a ARH <strong>de</strong> uma área operacional <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviçosinternos e basicamente <strong>de</strong> serviços burocráticos em uma área estratégica <strong>de</strong> consultoria interna e <strong>de</strong>direcionamento <strong>de</strong> metas. De uma área segregada e preocupada em fazer, executar e controlar para uma áreaorientada para dinamizar os negócios da organização e direcionada para dar rumos, orientar e impulsionar aspessoas em todos os seus níveis e áreas <strong>de</strong> atuação. Ensinar a pescar e não apenas dar o peixe.3.Compartilhar a administração com os gerentes e suas equipes: Descentralizar, <strong>de</strong>legar e<strong>de</strong>smonopolizar a área <strong>de</strong> ARH - até então uma área fechada e introspectiva - transferindo as <strong>de</strong>cisões eações <strong>de</strong> RH para os gerentes e transformando-os em gestores <strong>de</strong> pessoas e <strong>de</strong> equipes. Transformar a ARHem uma responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> linha e uma função <strong>de</strong> staff.4. Mudar e inovar incessantemente: Transformar a ARH no carro chefe das mudanças e da inovação<strong>de</strong>ntro das empresas, através da renovação cultural e da transformação da mentalida<strong>de</strong> que reina naorganização. Não mais trabalhar para manter inalterado o status quo, mas criar todas as condições culturaispara a melhoria contínua da organização e das pessoas que nelas trabalham.5. Dignificar e elevar o trabalho: Dar priorida<strong>de</strong> à cultura participativa e <strong>de</strong>mocrática, com o incentivo e<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> equipes autônomas e autogerenciadas. Substituir a obediência cega às regras eregulamentos pela colaboração espontânea. Substituir as penalida<strong>de</strong>s e medidas <strong>de</strong> ação disciplinar pelacooperação e negociação consensual. Incentivar e estimular, nunca mais coibir e controlar.6. Promover a felicida<strong>de</strong> e buscar a satisfação: Desenvolver a utilização <strong>de</strong> mecanismos e técnicas <strong>de</strong>motivação, participação e senso <strong>de</strong> pertencer, ênfase em metas e resultados e melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<strong>de</strong>ntro da organização através da elevação do clima organizacional e da plena satisfação no trabalho.7. Respeitar a individualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada pessoa e sua realização pessoal: A<strong>de</strong>quar continuamente aspráticas <strong>de</strong> RH - até então homogêneas, fixas, genéricas e padronizadas - às diferenças individuais das


pessoas através da flexibilização da ativida<strong>de</strong>, capacitação, remuneração, benefícios, horários, carreiras, etc.Promover as diferenças individuais, incentivar a diversida<strong>de</strong> e permitir que cada pessoa se realize <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>suas próprias características <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>, fazendo da organização o meio mais a<strong>de</strong>quado para que istopossa acontecer.8. Enriquecer continuamente o capital humano: Enfatizar continuamente a criativida<strong>de</strong> e acrescentarvalor através do <strong>de</strong>senvolvimento das pessoas, da <strong>gestão</strong> do conhecimento e do capital intelectual. Fazer comque a organização e as pessoas que nelas trabalham tenham um valor intelectual e financeiro cada vez maiselevado a cada dia que passa. Fazer disso a missão da área: gerar e acrescentar riqueza material e intelectualàs pessoas, à organização e a todos os parceiros envolvidos no negócio.9. Preparar o futuro e criar o <strong>de</strong>stino: Enfatizar a contínua e ininterrupta preparação da empresa e daspessoas para o futuro, criando o <strong>de</strong>stino e as condições <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> necessárias para a atuação em ummundo <strong>de</strong> negócios globalizado, competitivo, dinâmico e mutável. Desenvolver uma atitu<strong>de</strong> sistemática <strong>de</strong>inconformismo com as conquistas já alcançadas. Fazer disso a visão da área: visualizar o que virá e o queserá e proporcionar condições <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento.10. Focalizar o essencial e buscar sinergia: Promover a concentração no core businessda área, isto é, naquilo que lhe é essencial - lidar com pessoas - através <strong>de</strong> uma novaorganização do trabalho mais simples e flexível e baseada em equipes <strong>de</strong> processos e nãomais fundamentada na tradicional <strong>de</strong>partamentalização funcional. Isto significa juntar enão mais em separar, fragmentar e dividir o trabalho. Passar do trabalho isolado esolitário para o trabalho conjunto e solidário. Mais do que tudo, integrar os esforçoshumanos para expandir e multiplicar resultados que com certeza serão compartilhadosentre todos os parceiros do negócio.4. Dados da EmpresaTrata-se <strong>de</strong> uma empresa varejista localizada na zona Sul <strong>de</strong> Belo horizonte . Sendo o Hipermercado oseu formato .No Brasil está presente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1975 e atualmente conta com 4 hipermercados em Belo


horizonte. O numero <strong>de</strong> funcionários da loja objeto <strong>de</strong> estudo com a função <strong>de</strong> operador <strong>de</strong> caixa sãoaproximadamente 170.


1. Análises PráticasEssas análises são <strong>de</strong> uma pesquisa qualitativa com sete funcionários da empresa. Po<strong>de</strong>m-se verificaras respostas <strong>de</strong>sses através do anexo constante neste trabalho. O termo seis passos <strong>de</strong> atendimento que émencionado no anexo refere-se a seis perguntas que a empresa acredita ser causa <strong>de</strong> um bom atendimento.Essas <strong>de</strong>verão ser feitas por todos funcionários que exerçam a função <strong>de</strong> caixa aos clientes, quando essesforem aos caixas para pagar suas compras.A empresa através <strong>de</strong> pesquisas com os clientes verifica se os seusfuncionários estão ou não cumprindo esses procedimentos. A empresa utiliza-se <strong>de</strong>ssas respostas comoforma <strong>de</strong> avaliar o atendimento dos funcionários que exerçam a função <strong>de</strong> caixa.Ao discorrer sobre o que é um bom atendimento, verificou-se pela amostra pesquisada que osfuncionários entrevistados não mencionaram a importância <strong>de</strong> se conhecer a empresa em que se trabalha, dosprodutos e serviços oferecidos por essa empresa, questões como o bom senso no atendimento ao cliente, ouseja, que se utilize do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> convencimento para orientar e satisfazer o cliente, atitu<strong>de</strong>s pró-ativas, acompetência profissional, a eficiência ,também não foram citados. Disponibilida<strong>de</strong> foi o fator maisimportante para o entrevistado número um, para os <strong>de</strong>mais foram respeito, educação, aten<strong>de</strong>r à necessida<strong>de</strong>do cliente, respeito e agilida<strong>de</strong>.Ao serem indagados sobre o que eles consi<strong>de</strong>ram um mau atendimento eles respon<strong>de</strong>ram:mau humor, <strong>de</strong>scaso, falta <strong>de</strong> respeito, falta <strong>de</strong> educação. Nota-se que para os entrevistados que o mauatendimento está sempre relacionado com a forma que eles são tratados pelas pessoas que os aten<strong>de</strong>.De acordo com as respostas dos entrevistados ao serem perguntados sobre qual seria a importância <strong>de</strong>um bom atendimento, suas respostas foram: satisfação do cliente, retorno a loja, fixação do nome daempresa. Constata-se que não há referência <strong>de</strong> que do bom atendimento ao cliente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> a sobrevivênciada empresa, que eficiência no atendimento e lucrativida<strong>de</strong> anda juntos. Observa-se também que <strong>de</strong> acordocom a literatura especializada, um bom atendimento cria oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>novos</strong> negócios.Ao serem indagados sobre a relação entre atendimento e aumento <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> e lucro verifica-seconsenso entre as respostas dos entrevistados. Esses respon<strong>de</strong>ram que com o bom atendimento gera-seprodutivida<strong>de</strong> e conseqüentemente o lucro, pois cliente satisfeito retorna a loja. Corroborando com asrespostas dos entrevistados, acrescenta-se que com suas atitu<strong>de</strong>s diminui os custos para fi<strong>de</strong>lizá-los, com issoos recursos antes gastos po<strong>de</strong>m ser utilizados em novas ações ou <strong>novos</strong> negócios.A partir <strong>de</strong> reflexões das respostas dos entrevistados sobre se eles consi<strong>de</strong>ram difícil executar todasas perguntas dos seis passos <strong>de</strong> atendimento constata-se que <strong>de</strong>vido muitas vezes por estarem os clientes mal


humorados, dispersos, ou <strong>de</strong>vido ao perfil <strong>de</strong> cada cliente, todos os procedimentos não são seguidos. Outromotivo para não se seguirem todos os seis passos são a falta <strong>de</strong> motivação, stress, cansaço no <strong>de</strong>correr do diapor parte dos funcionários. Conclui-se que os funcionários <strong>de</strong>vem ser orientados que executar todas asperguntas dos seis passos <strong>de</strong> atendimento fazem parte <strong>de</strong> suas obrigações e que por se tratar <strong>de</strong> umaestratégia da empresa <strong>de</strong>vem se cumpridos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do perfil do cliente ou do estado <strong>de</strong> espírito dofuncionário ao aten<strong>de</strong>r o cliente.Questionados se concordam com a estratégia dos seis passos <strong>de</strong> atendimento como sendo i<strong>de</strong>al paramelhorar o atendimento cinco respon<strong>de</strong>ram que não. Justificam suas respostas alegando que não sãoperguntas feitas aos clientes que <strong>de</strong>terminam um bom atendimento. Além disso, mencionam que paramelhorar o atendimento <strong>de</strong>vem-se contratar mais funcionários para aten<strong>de</strong>r aos clientes e que muitasreclamações <strong>de</strong>sses clientes não são atendidas pela empresa. Um funcionário respon<strong>de</strong>u que era uma boatentativa. Contata-se que a maioria dos entrevistados não concorda com a estratégia utilizada pela empresapara verificar a satisfação do cliente. Portanto <strong>de</strong>ve a empresa rever ou a<strong>de</strong>quar sua estratégia em relação asatisfação do cliente.


6. CONCLUSÃOAcercar das informações coletadas através das entrevistas realizadas, conclui-se que os funcionáriosque exercem a função <strong>de</strong> operador <strong>de</strong> caixa não estão seguindo <strong>de</strong>vidamente os procedimentos da estratégia<strong>de</strong> seis passos <strong>de</strong> atendimento aos clientes porque eles não concordam com esta estratégia.Somos <strong>de</strong> opinião que para alcançar os seus objetivos referentes aos seis passos <strong>de</strong> atendimento aempresa <strong>de</strong>ve procurar fazer uma mudança <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong> seus funcionários. Esse <strong>de</strong>safio po<strong>de</strong> seralcançado através <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> seus Gestores. Esses <strong>de</strong>vem procurar promover transformações <strong>de</strong>comportamentos internos da empresa, ou seja , <strong>de</strong>ve procurar mudar a forma como os funcionários pensam,sentem e agem.Tendo em vista o número aproximado <strong>de</strong> 170 funcionários da empresa analisada a pesquisaapresenta como limitação o numero <strong>de</strong> apenas 7 entrevistados em função do tempo e recursos financeirospara a realização da pesquisa <strong>de</strong> campo.


REFERÊNCIASBATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott A. ADMINISTRAÇÃO; Construindo Vantagem Competitiva “Tradução por” Celso A.Rimoli ; Rev. José Ernesto Lima Gonçalves, Patrícia da Cunha Tavares. São Paulo: Atlas, 1998.539 pgs.BEKIN, Saul Faingaus. CONVERSANDO SOBRE ENDOMARKETING. São Paulo: Makron Books, 1995.150 pgs.CHIAVENATO, Idalberto . ADMINISTRAÇÃO – Teoria, Processo e Prática 3ª ed. São Paulo; Pearson Education do Brasil,2000, 416 pgs.CHIAVENATO, Idalberto 10 Mandamentos da Gestão <strong>de</strong> Pessoas - Um Código <strong>de</strong> Ética da Nova ARH,SãoPaulo, abr.2007. Disponível em: http: www.chiavenato.com.br/newsletter.htmlDAFT, Richard L. ADMINISTRAÇÃO 4ª ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro; LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A .1999. 513 pgs.FISCHER, André Luiz;ADMINISTRAÇAO - As Pessoas na Organização 6ª ed.São Paulo; Editora Gente,2002. 306 pgsTEIXEIRA, J.C.A; LOIOLA, Elizabeth. Práticas inovadoras <strong>de</strong> <strong>gestão</strong> <strong>de</strong> pessoas e <strong>de</strong>sempenho organizacional no Brasil.RPA Brasil. Marina, v.3, n.2, p.69-84, Set/Out. 2006.

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