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Nota Prévia – Metodologia para Avaliação de Cristalização em ...

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<strong>Nota</strong> Prévia – <strong>Metodologia</strong> <strong>para</strong> Avaliação<strong>de</strong> Cristalização <strong>em</strong> Balas Duras porImag<strong>em</strong> DigitalizadaAUTORESAUTHORSRegiane Barbieri Mazzoni RomãoFábio YamashitaMarta <strong>de</strong> Toledo BenassiDepartamento <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Alimentos e MedicamentosCentro <strong>de</strong> Ciências AgráriasUniversida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> LondrinaCaixa Postal 6001, CEP 86051-970 Londrina-PRE-mail: martatb@uel.brJosé Humberto SoaresDori Alimentos Ltda. Av. Itamaraty, 1324 – Rolândia-PRRESUMOScientific Note – Method for theEvaluation of Crystallization in HardCandies Using Digitalized ImagingO trabalho teve como objetivo propor uma técnica simples e <strong>de</strong> baixo custo <strong>para</strong>avaliação instrumental da cristalização <strong>em</strong> balas duras. A cristalização da sacarose <strong>em</strong> balasduras é in<strong>de</strong>sejável por comprometer a cor, textura e estabilida<strong>de</strong> do produto. Para produtosque não apresentam uniformida<strong>de</strong> na cor da superfície, como a bala cristalizada, medidaspontuais po<strong>de</strong>m exigir um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminações e ainda não representar ascaracterísticas do produto <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>quada. Deve-se consi<strong>de</strong>rar também que a superfíciedo produto não é lisa, o que dificulta o contato com os sensores <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> equipamentostradicionais. Balas duras produzidas industrialmente foram armazenadas por até 50 dias a35°C e a 45°C, consi<strong>de</strong>rado um teste acelerado <strong>de</strong> vida-<strong>de</strong>-prateleira. Foram analisados acor e o halo <strong>de</strong> cristalização das balas, utilizando imagens digitalizadas obtidas por escâner<strong>de</strong> mesa. Para avaliação da cor, imagens da superfície foram convertidas <strong>para</strong> parâmetros dosist<strong>em</strong>a CIELAB. Para medida do halo <strong>de</strong> cristalização, foram utilizadas imagens dos corteslongitudinais. A avaliação das imagens digitalizadas permitiu verificar alterações <strong>de</strong> cor e dohalo <strong>de</strong> cristalização das balas ao longo da armazenag<strong>em</strong>. A cristalização aumentou ao longodo t<strong>em</strong>po e mais rapidamente sob t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> armazenag<strong>em</strong> mais alta, o mesmo tendoocorrido com os valores <strong>de</strong> luminosida<strong>de</strong> (L*) e tonalida<strong>de</strong> cromática (H*). A avaliação <strong>em</strong>conjunto do halo <strong>de</strong> cristalização e da medida da cor superficial através das imagens digitais,mostrou-se uma ferramenta a<strong>de</strong>quada <strong>para</strong> acompanhar o processo <strong>de</strong> cristalização <strong>em</strong> balasduras durante a vida-<strong>de</strong>-prateleira do produto.SUMMARYPALAVRAS-CHAVEKEY WORDSThis work proposes a simple, low cost instrumental technique to evaluate crystallizationin hard candies. Sucrose crystallization is un<strong>de</strong>sirable in hard candies due to changes in colour,texture and product stability. Products not presenting uniformity of surface colour, such ascrystallized hard candy, require a great number of accurate measur<strong>em</strong>ents and may still nota<strong>de</strong>quately represent the characteristics of the product. It must also be r<strong>em</strong><strong>em</strong>bered that thesurface of the product is not smooth, making contact with the lens of traditional colorimetersdifficult. Hard industrially produced candies were stored for up to 50 days at 35°C and at 45°C,consi<strong>de</strong>red as an accelerated shelf-life test. The colour and the crystallization halo of the hardcandies were analysed using digitalized images from a table scanner. The surface images wereconverted to the <strong>para</strong>meters of the CIELAB syst<strong>em</strong> to evaluate the colour. The crystallizationhalos were measured from longitudinal cuts of the hard candies. Evaluation of the digitalizedimages allowed for verification of the alterations in colour and in the crystallization halo ofthe hard candies during storage. Crystallization increased with storage time, more rapidly atthe higher t<strong>em</strong>perature, the same occurring for the values of brightness (L*) and hue (H*).The simultaneous evaluation of the crystallization halo and the measur<strong>em</strong>ent of surface colourusing the digital images was a useful tool to follow the crystallization process in hard candiesduring the product shelf life.Cor; Luminosida<strong>de</strong>; Tonalida<strong>de</strong> Cromática; Vida-<strong>de</strong>prateleira;Teste Acelerado; Escâner <strong>de</strong> Mesa.Colour; Brightness; Hue; Shelf Life;Accelerated Test; Table Scanner.Braz. J. Food Technol., v.9, n.2, p. 151-155, abr./jun. 2006 151Recebido / Received: 28/09/2005. Aprovado / Approved: 26/06/2006.


ROMÃO, R. B. M. et al.<strong>Nota</strong> Prévia – <strong>Metodologia</strong> <strong>para</strong> Avaliação<strong>de</strong> Cristalização <strong>em</strong> Balas Duras porImag<strong>em</strong> Digitalizada1. INTRODUÇÃOO Brasil é o terceiro maior produtor mundial <strong>de</strong>balas e confeitos, atrás apenas dos EUA e Al<strong>em</strong>anha, tendoexportado, <strong>em</strong> 2004, 153.000 toneladas <strong>para</strong> 144 países,gerando divisas <strong>de</strong> R$ 161 bilhões (FUJII & SALGUEIRO, 2005).A bala dura é um produto pre<strong>para</strong>do à base <strong>de</strong> açúcares eadicionado <strong>de</strong> substâncias que o caracterizam, como corantes,ácidos e aromatizantes. Deve apresentar aspecto brilhante,vítreo, translúcido e seco, s<strong>em</strong> cristalização, n<strong>em</strong> a<strong>de</strong>rênciaà <strong>em</strong>balag<strong>em</strong> (MINIFIE, 1989). No Brasil, a formulação maisutilizada é <strong>de</strong> 60% <strong>de</strong> sacarose e 40% xarope <strong>de</strong> glicose (FADINIet al., 2000). O xarope <strong>de</strong> glicose controla a cristalização da bala,inibindo ou retardando a migração dos cristais <strong>de</strong> sacarose, oque impe<strong>de</strong> a formação <strong>de</strong> cristais gran<strong>de</strong>s e o aparecimento dacamada opaca na superfície (ALMEIDA, 1996). Para balas duras,com 2 a 3% <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>, a t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> transição vítrea (T g ) érelativamente alta (40-50°C), indicando pequena probabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> cristalização à t<strong>em</strong>peratura ambiente (NOWAKOWSKI &HARTEL, 2002). Segundo LEES & JACKSON (1999), a umida<strong>de</strong>relativa <strong>de</strong> equilíbrio <strong>para</strong> balas duras é <strong>de</strong> 30%, o que as torna,portanto, bastante propensas à sorção <strong>de</strong> umida<strong>de</strong>. Caso hajaaumento da umida<strong>de</strong>, ocorrerá redução da T g e a cristalizaçãoserá favorecida (HARTEL, 2001).TEIXEIRA NETO et al. (1993) <strong>de</strong>fin<strong>em</strong> vida-<strong>de</strong>-prateleiracomo o t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que o alimento po<strong>de</strong> ser preservado <strong>em</strong><strong>de</strong>terminadas condições (t<strong>em</strong>peratura, luz, umida<strong>de</strong> relativa)sofrendo pequenas, mas b<strong>em</strong> estabelecidas alterações,consi<strong>de</strong>radas aceitáveis pelo fabricante, consumidor e legislaçãovigente. Para balas duras, a maioria das indústrias preconizavida útil <strong>de</strong> 2 anos. Em estudos <strong>de</strong> vida-<strong>de</strong>-prateleira é essencialarmazenar as amostras à t<strong>em</strong>peratura e umida<strong>de</strong> controladas.Em testes acelerados, trabalha-se usualmente com variações<strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura e/ou umida<strong>de</strong> relativa acima do padrão normal(LABUZA, 1982).A cristalização é usualmente acompanhada pelosurgimento <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência superficial e avança da superfície<strong>para</strong> o centro da bala, causando perda <strong>de</strong> sabor (HARTEL,2001). Armazenamento e transporte <strong>em</strong> condições quentes eúmidas favorec<strong>em</strong> a cristalização, reduzindo a vida-<strong>de</strong>-prateleira.Apesar da importância <strong>de</strong>sse fenômeno, não foi encontrada naliteratura uma técnica simples <strong>para</strong> acompanhar a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong>cristalização. FADINI et al. (2000) mencionaram que a cristalizaçãopo<strong>de</strong>ria ser avaliada medindo-se o halo <strong>de</strong> cristalização nasbordas <strong>de</strong> um produto cortado longitudinalmente.Visualmente, uma indicação <strong>de</strong> que a bala estariacristalizada seria a alteração <strong>de</strong> cor do produto. A cor éuma característica <strong>de</strong>terminante <strong>para</strong> aceitação ou rejeição<strong>de</strong> produtos pelos consumidores mas, muitas vezes, esseparâmetro não é <strong>de</strong>vidamente estudado, pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>equipamentos específicos e pelo preço elevado. Se a superfíciedo produto não é uniforme com relação à cor, como ocorre numprocesso <strong>de</strong> cristalização, medidas pontuais po<strong>de</strong>m exigir umgran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminações e/ou não ser representativas.No caso <strong>de</strong> bala dura, além <strong>de</strong>ssa dificulda<strong>de</strong>, a superfície doproduto não é lisa, dificultando o contato com os sensores<strong>de</strong> medida. Como alternativa aos instrumentos tradicionais,a combinação <strong>de</strong> um digitalizador <strong>de</strong> imagens, computadore software a<strong>de</strong>quado po<strong>de</strong>ria permitir uma análise <strong>de</strong> baixocusto e versátil (PAPADAKIS et al., 2000). SACHS et al. (2001)<strong>de</strong>senvolveram um aplicativo <strong>para</strong> ler, pixel a pixel, cores <strong>de</strong>área pré-selecionada <strong>de</strong> imag<strong>em</strong> digitalizada e convertê-las avalores RGB médios.SACHS et al. (2002) utilizaram imagens digitalizadas<strong>em</strong> escâner e um software <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> imagens<strong>para</strong> medir a cor <strong>de</strong> misturas <strong>de</strong> açúcar cristal e mascavo.Com<strong>para</strong>ndo os resultados com os obtidos pelo método oficial(ICUMSA), observou-se correlação <strong>de</strong> 99% (p


ROMÃO, R. B. M. et al.<strong>Nota</strong> Prévia – <strong>Metodologia</strong> <strong>para</strong> Avaliação<strong>de</strong> Cristalização <strong>em</strong> Balas Duras porImag<strong>em</strong> DigitalizadaCristalização (%)L *( a )864235°C45°C00 10 20 30 40 50T<strong>em</strong>po (dias)85 ( b )80A medida direta do halo nas imagens mostrou-seeficiente <strong>para</strong> i<strong>de</strong>ntificar e avaliar a velocida<strong>de</strong> do processo <strong>de</strong>cristalização, po<strong>de</strong>ndo ser aplicada no controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>do produto. Além disso, essa mesma imag<strong>em</strong> po<strong>de</strong>ria serutilizada, <strong>em</strong> caso <strong>de</strong> interesse, <strong>para</strong> uma análise mais específicacalculando-se as áreas totais cristalizadas, uma vez que osoftware permite, através da contag<strong>em</strong> <strong>de</strong> pixels, <strong>de</strong>terminaráreas <strong>de</strong> imagens com contornos irregulares (SACHS et al.,2004).Como o consumidor avalia a cristalização pela aparênciadas balas, é importante conhecer a relação entre a formação dohalo e a alteração nos parâmetros <strong>de</strong> cor. Se julgar necessário,a indústria po<strong>de</strong>rá alterar a relação sacarose/xarope <strong>de</strong> glicosee assim retardar o processo <strong>de</strong> cristalização.Consi<strong>de</strong>ra-se, portanto, que a avaliação <strong>em</strong> conjunto dacor superficial e do halo <strong>de</strong> cristalização <strong>em</strong>pregando imagensdigitais mostrou-se uma ferramenta a<strong>de</strong>quada <strong>para</strong> acompanharo processo <strong>de</strong> cristalização <strong>em</strong> balas duras durante a vida-<strong>de</strong>prateleirado produto.7535°C45°CAGRADECIMENTOSH *700 10 20 30 40 50858075706560T<strong>em</strong>po (dias)35°C45°C( c )550 10 20 30 40 50T<strong>em</strong>po (dias)Figura 3. Cristalização (a), luminosida<strong>de</strong> (b) e tonalida<strong>de</strong>cromática (c) das balas armazenadas por 50 dias a t<strong>em</strong>peraturas<strong>de</strong> 35°C e 45°C.Para as balas armazenadas a 45°C (próximo a Tg), noinício da cristalização, entre 7 e 21 dias, houve alterações tanto<strong>de</strong> L* quanto H*, indicando escurecimento e avermelhamentodas amostras. O aumento <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> associado à transiçãovítrea provavelmente favoreceu a cristalização e a oxidação docorante amarelo crepúsculo. Assim, durante esse período outrasalterações no produto mascararam a cristalização, a qual só setornou evi<strong>de</strong>nte pela alteração da cor superficial após 35 dias(halo <strong>de</strong> cristalização <strong>de</strong> 6,6 ± 0,4%), com as elevações nosvalores <strong>de</strong> L* e H*.Os autores agra<strong>de</strong>c<strong>em</strong> a <strong>em</strong>presa Dori AlimentosLtda. pela elaboração do produto, e a CAPES pela bolsa <strong>de</strong>estudos.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASALMEIDA, M. P. Aplicação <strong>de</strong> amido <strong>de</strong> milho e xaropes <strong>de</strong> glicosena fabricação <strong>de</strong> balas <strong>de</strong> goma. In: Anais do S<strong>em</strong>inário <strong>de</strong>Industrialização <strong>de</strong> Balas e Confeitos <strong>de</strong> Goma, Campinas, Brasil:Instituto <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Alimentos, 1996. p. 1-7.FADINI, A. L. et al. Utilização <strong>de</strong> xarope com alto teor <strong>de</strong> maltose nafabricação <strong>de</strong> balas duras. Engenharia <strong>de</strong> Alimentos, v. 31, n. 6,p. 36-40, 2000.FUJII, F.; SALGUEIRO, S. É meio gol! Doce Revista, v. 132, p. 26-29,2005.HARTEL, R. W. Crystallization in foods. Aspen: Gaithersburg, 2001,p. 130-170.LABUZA, T. P. Shelf-life dating of foods. Connecticut: Food & NutritionPress, 1982. p. 500-508.LEES, R.; JACKSON, B. B. Sugar confectionery and chocolat<strong>em</strong>anufacture. Great Britain: St. Edmundsbury Press Limited, 1999.p. 379.MINIFIE, B. W. Chocolate, cocoa and confectionary: Science andtechnology. 3 ed. London: Longman Group, 1989. p. 904.MUNSELL. Munsell Conversion. Disponível <strong>em</strong>: . Acesso <strong>em</strong> 25 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2005.NOWAKOWSKI, C. M.; HARTEL, R. W. Moisture sorption of amorphoussugar products. Journal of Food Science, Chicago, v. 67, n. 4,p. 1419-1425, 2002.Braz. J. Food Technol., v.9, n.2, p. 151-155, abr./jun. 2006 154


ROMÃO, R. B. M. et al.<strong>Nota</strong> Prévia – <strong>Metodologia</strong> <strong>para</strong> Avaliação<strong>de</strong> Cristalização <strong>em</strong> Balas Duras porImag<strong>em</strong> DigitalizadaOLIVEIRA, A. P. V. et al. Medida instrumental <strong>de</strong> cor <strong>em</strong> sobr<strong>em</strong>esaslácteas <strong>de</strong> chocolate: uma técnica <strong>de</strong> baixo custo e versátil utilizandocâmara digital. Brazilian Journal of Food Technology, v. 6, n. 2,p. 191-196, 2003.PAPADAKIS, S. E. et al. A versatile and inexpensive techniche for measuringcolor of food. Food Technology, v. 54, n. 12, p. 48-51, 2000.SACHS, L. G. et al. Conversor <strong>em</strong> cor média RGB <strong>para</strong> imagens BMP.2001. Disponível <strong>em</strong>: http://geocities.yahoo.com.br/SH2.zip. Acesso<strong>em</strong> 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005.SACHS, L. G. et al. Método alternativo <strong>para</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>cor <strong>em</strong> açúcares. In: Anais do XVIII Congresso Brasileiro <strong>de</strong>Ciência e Tecnologia <strong>de</strong> Alimentos, Porto Alegre, Brasil, 2002.CD-ROM.SACHS, L. G. et al. Determinação <strong>de</strong> áreas irregulares a partir <strong>de</strong>imagens digitalizadas. Revista Eletrônica Ciências, Natureza e Arte,v. 1, n. 1, p. 7-9. 2004. Disponível <strong>em</strong>: . Acesso <strong>em</strong>25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005.TEIXEIRA NETO, R. O. (Ed). Manual Técnico n. 6: Reações <strong>de</strong>transformação e vida-<strong>de</strong>-prateleira <strong>de</strong> alimentos processados.Campinas: ITAL / Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Tecnologia Industrial Básica,1993. p. 1-26.Braz. J. Food Technol., v.9, n.2, p. 151-155, abr./jun. 2006 155

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