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4 de Dezembro de 2007 <strong>CAUSA</strong> <strong>OPERÁRIA</strong> NOTÍCIAS ONLINE3na sexta-feira (30) que “o dia dehoje (30) não pode acabar semque votemos pelo dia de amanhã”,dirigindo-se “ao povo deBolívar, amarelo, azul e vermelho,da tolerância, do respeito aos quepensam diferente, o povo da democracia”.Dirigentes políticos espanhóistambém declararam suasobservações diante do resultadodo referendo. Os dois principaispartidos da burguesia espanhola,o Partido Socialista (PSOE - nogoverno) e o Partido Popular (PP),festejaram a vitória do ‘Não’.O porta-voz parlamentar doPSOE, Diego López Garrido, disseà jornalistas que “as instituiçõesdemocráticas na Venezuelaestão funcionando” (2001, 3/12/2007).Já o porta-voz do PP, EduardoZaplan, considerou “um motivo detremenda satisfação para qualquerdemocrata” e que a derrota deChávez supõe “o início de umaetapa de declínio”.Na Alemanha, o ministro deAssuntos Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, qualificou aderrota no referendo de Chávezcomo “uma mostra de confiançaque tem em si mesmo o povovenezuelano” (El Nacional, 3/12/2007).Toda a empolgação da direitafoi impulsionada pela própriapolítica burguesa de Chávez. Istoé o que está acontecendo tambémna Bolívia e no Equador. AssembléiasConstituintes formadascom os partidos burgueses e arealização de referendos para canalizaras tendências revolucionáriasdas massas e impedir queestas se organizem de forma revolucionáriae independente.Movimento OperárioMais uma eleição completamente fajutaFora a junta interventora dos juízes nosindicato dos Correios de São PauloCom o integral acordo do PSTU/Conlutas, poder judiciário de São Paulodecide intervir no sindicato dos trabalhadores do Correio de São Paulo,indicando um advogado do PSDB como interventor, juntamente com aConlutas e o PT-PCdoBEsta semana, foi noticiado pelosintegrantes do PSTU/Conlutasnos correios de S. Paulo que osmesmos vão realizar eleições dosindicato dos trabalhadores doCorreio de São Paulo na segundaquinzena de janeiro. Só não falaramque sequer vão realizar assembléiapara eleição da Junta Eleitoral e,obviamente, não se dignaram a darpublicidade do prazo para inscriçãode chapas.Em um acordo dos membrosinterventores da diretoria do sindicatode São Paulo com o judiciário,decidiu-se não eleger os membrosda junta eleitoral. Ficando ajunta governativa, automaticamenteindicada como junta eleitoral...decisão bastante convenientepara o PSTU/Conlutas que compõemetade da junta governativa,e jamais teria estaproporcionalidade se houvesseeleição em assembléia.Atualmente o sindicato estásendo dirigido por 5 pessoas, 2 doPSTU/Conlutas, 1 do PCdoB, 1 doPT e um advogado representandoo poder judiciário. Esta juntagovernativa foi indicada pela Justiçaem uma intervenção direta dopoder judiciário, ou seja, do Estadopatronal no sindicato.A ação do judiciário foi tãoescandalosa que o MinistérioPúblico, chamado a compor a juntagovernativa, se retirou alegandoque tal decisão feria a ConstituiçãoNacional, a qual prevê a liberdadede organização sindical,excluindo explicitamente a interferênciado Estado, e o estatuto daentidade o qual exige que os membrosda diretoria, em primeiro lugarsejam trabalhadores da categoriaativos ou aposentados e, em segundolugar, apesar da vontade doPSTU/Conlutas, tenham que serescolhidos através de votaçãopelos trabalhadores.Por esta declaração de outromembro do poder do Estado podeser o tamanho da traição aos trabalhadoresque representa a políticado trio PT-PCdoB-PSTU, emparticular deste último, o maisentusiasta dos três com a intervenção.Como se já não bastasse a indicaçãode interventores para geriro sindicato, inclusive com um representantedo estado patronal,decidiram agora que vão passarnovamente por cima do estatuto econvocar eleições sumariamente,na conveniência dos acordos debastidores que estão sendo feitos,sem sequer convocar assembléiapara eleição da Comissão Eleitoral,condição obrigatória do Estatutopara o mínimo de lisura do processoeleitoral.Com o cancelamento sumárioda assembléia que deveria elegera Comissão Eleitoral somente temacesso às informações da supostaeleição do PSTU/Conlutas somenteeles mesmos, o PCdoB ealguns grupos do PT, uma vez queo partido rachou em vários gruposrivais.A “eleição” do PSTU/Conlutasnão deixa nada a dever à ForçaSindical. Disseram, cinicamenteque a eleição será em janeiro, escondendoque o prazo para inscriçãode chapas já se encerra napróxima semana, para que somentesaibam e tenham possibilidadede montar chapas as figuras carimbadasda burocracia que vivemdentro e em volta de sindicatostotalmente desprestigiados comoé o caso do Sintect-SP, fazendocomércio político, o toma lá dá cá.A “eleição” é propriedade privadada junta interventora. Ninguémsabe o que está acontecendo,somente a burocracia do blocoPT-PCdoB-PSTU que se reúne freneticamentepara negociar quemserá o vencedor das eleições e,portanto, quais as manobras políticasnecessárias para condicionaro voto na chapa escolhida pelamáfia.Neste momento a bloco PT-PCdoB-PSTU estimula abertamentea formação de chapas por setorespara dividir o voto da OposiçãoEcetistas em Luta, ao mesmo tempoem que discutem internamentea exclusão de determinados setoresdo PT da continuidade na direçãodo sindicato.Toda a negociação, feita àscostas dos trabalhadores e, lógico,contra eles, bem como as manobrasna Junta interventora paradefinir o resultado da eleição apriori é dirigida pelo PSTU/Conlutas, o qual é abertamente aala mais fisológica e pró intervençãoestatal no sindicato, na medidaem que não tem apoio na basee é totalmente dependentes dasnegociações feitas no Poder Judiciário.Esta “eleição” a la Conlutas vaiaprofundar ainda mais a desmoralizaçãodo Sintect-SP e do blocoPT-PCdoB-PSTU que vive totalmentea serviço da luta pelo aparelhodo sindicato, com vantagensmateriais que daí decorrem: liberaçãodo trabalho, diárias para osdiretores, verbas milionárias enegociações de privilégios com adireção da ECT – Empresa Brasileirade Correios e Telégrafos.A sanha interventora do PSTUnesta “eleição” está sendo contestadajudicialmente, como foramtodas as “eleições” feitas noSintect-SP nos últimos 5 anos.Independentemente do resultadojudicial é visível na base da categoriao total esvaziamento do blocoPT-PCdoB-PSTU, os quais nãotêm nenhum apoio, nemcredibilidade efetiva da categoria,se apoiando nos truques da burocracia,aprendidos com os pelegosdo próprio PT, os quais aprenderamcom os interventores da ditaduramilitar.As “eleições” do PSTU/Conlutas são uma fraude aindamaior do que as anteriormente feitaspelo PT-PCdoB. São uma defesaainda maior do atrelamento dosindicato ao Estado capitalista edo completo domínio de truquespara evitar uma deliberação efetivada categoria. A JuntaGovernativa, indicada pelos juízes,que decide de acordo com quempaga mais, é uma intervenção abertono sindicato, contra a categoriae a favor das máfias que querem

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