Plano ABC_vf %2820-11%29
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produtores autônomos ou familiares;<br />
e) Incentivar a integração setorial e espacial das atividades agropecuárias (cadeias<br />
produtivas);<br />
f) Intensificar ações de defesa sanitária animal e vegetal;<br />
g) Apoiar a criação de selos de qualidade para os produtos paraenses;<br />
h) Articular iniciativas e apoiar a implementação de infraestrutura de<br />
transporte e de suporte à produção;<br />
i) Estimular a capacitação/qualificação do trabalhador e do produtor rural em gestão de<br />
negócios e boas práticas produtivas.<br />
3. PLANO NACIONAL DE AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO<br />
O <strong>Plano</strong> de Agricultura de Baixo Carbono – <strong>ABC</strong>, coordenado pelo Ministério da<br />
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, é parte integrante do <strong>Plano</strong> Setorial de<br />
Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas. Com ele, o governo brasileiro visa ao<br />
cumprimento de metas voluntárias por ele assumidas na Conferência do Clima da ONU (COP<br />
15), de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, até 2020, entre 36,1 % e 38,9%. Para<br />
tanto, propõe-se a reduzir, até 2020, em 80% o desmatamento na Amazônia e em até 40% o<br />
do Cerrado; incrementar a agricultura e a pecuária intensiva, mediante a recuperação das<br />
pastagens, integração agricultura-pecuária, plantio direto e fixação biológica de nitrogênio; e<br />
ampliar a eficiência energética, o uso de biocombustíveis e oferta de fontes alternativas,<br />
como biomassa, eólicas, etc.<br />
Nessa perspectiva, constitui objetivo do <strong>Plano</strong> “garantir o aperfeiçoamento contínuo dos<br />
sistemas e práticas de manejo sustentável dos recursos naturais, que promovam a redução das<br />
emissões de gases de efeito estufa (GEE), e, adicionalmente,aumentem a fixação de CO2<br />
atmosférico na vegetação e no solo dos setores da agricultura brasileira”.<br />
Dentre as linhas de ação estabelecidas no <strong>Plano</strong>, a transferência de tecnologias<br />
sustentáveis de produção - como o sistema de plantio direto, recuperação de pastagens<br />
degradadas, fixação biológica de nitrogênio no solo, plantação de florestas comerciais e<br />
tratamento de resíduos de animais - constitui o eixo principal. Outras linhas previstas são:<br />
Divulgação, Capacitação, Linhas de Crédito, Regularização Fundiária e Ambiental, Pesquisa,<br />
Desenvolvimento e Inovação, Assistência Técnica e Extensão Rural Pública.<br />
Para viabilizar os objetivos do <strong>Plano</strong>, o Governo Federal instituiu, em 2010, o Programa<br />
de Agricultura de Baixo Carbono, que constitui o instrumento financeiro do <strong>Plano</strong>, com oferta<br />
de linhas de crédito especialmente criadas, e que integram o <strong>Plano</strong> Agrícola e Pecuário. Para<br />
2012, são previstas a aplicação de recursos na ordem de R$ 3,15 bilhões, em técnicas que<br />
garantem a eficiência no campo, com impacto positivo no sequestro de carbono. Para a safra<br />
2012/2013, estão programados R$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito. A taxa de<br />
juros para o período diminui em relação à safra anterior, de 5,5% para 5% ao ano, a menor<br />
fixada para o crédito rural destinado à agricultura empresarial. O prazo para pagamento é de<br />
5 a 15 anos – com até 8 anos de carência – e o limite de financiamento é de R$ 1 milhão.<br />
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