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Atividades de auto-avaliação - Unisul

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Universida<strong>de</strong> do Sul <strong>de</strong> Santa CatarinaSEÇÃO 2A era do conhecimentoVamos retornar no tempo, especificamente para 1450. Foi aproximadamenteneste período que Gutenberg iniciou a impressãotipográfica do primeiro livro. Estima-se que ele terminou aimpressão da Bíblia, com 1282 páginas, cinco anos <strong>de</strong>pois.Para a humanida<strong>de</strong>, hoje é <strong>de</strong>scabido esperar cinco anos parater um livro impresso. Muitos livros per<strong>de</strong>m sua valida<strong>de</strong> científicaneste espaço <strong>de</strong> tempo. No entanto, aquela invenção <strong>de</strong>Gutenberg foi a base para uma das maiores revoluções que omundo já viveu.Graças a “engenhoca” que Gutenberg criou (restam ainda 46exemplares do primeiro livro impresso, um dos quais no Brasil)a humanida<strong>de</strong> obteve diante <strong>de</strong> si uma ferramenta po<strong>de</strong>rosíssima<strong>de</strong> registro e transmissão do conhecimento, responsável pelaformação <strong>de</strong> uma cultura secular. É o que nos mostra a citaçãoabaixo.Bíblia <strong>de</strong> GutenbergPara o clero, a tipografia causou problemas porqueo novo meio <strong>de</strong> comunicação permitiu que gentecomum estudasse os textos religiosos por sua própriaconta e não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>sse daquilo que as <strong>auto</strong>rida<strong>de</strong>s lhedissessem. Sapateiros, tintureiros, pedreiros e donas<strong>de</strong>-casa,todos alegaram o direito <strong>de</strong> interpretar asescrituras. Soberanos também se preocuparam com oespetáculo da gente comum discutindo e criticando asações do governo, especialmente <strong>de</strong>pois que os jornaisimpressos vieram à luz no início do século XVII.A invenção da imprensa também ensejou problemasaos estudiosos em geral, a qualquer um que estivesseem busca <strong>de</strong> informação. Na Ida<strong>de</strong> Média os estudiosospa<strong>de</strong>ciam da falta <strong>de</strong> livros. No século XVIpor outro lado, o número <strong>de</strong> livros em circulação eragran<strong>de</strong> o suficiente para criar problemas <strong>de</strong> “retençãoda informação” e “administração da informação”,também típicos na era da Internet. Em 1500, haviacerca <strong>de</strong> 13 milhões <strong>de</strong> livros em circulação na Europa.(BURKE, 2000, p. 14).18

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