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resumo summary 1. introdução 2. revisão de literatura ... - Unifenas

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40D.D. em tipo I (DD1) e tipo II (DD2). Witkop(1989) chegou a uma classificação parecida, masusou o termo “displasia <strong>de</strong>ntinária radicular” paraDD1 e “displasia <strong>de</strong>ntinária coronária” para DD<strong>2.</strong>A categorização proposta por Shields et al(1973) po<strong>de</strong> ser feita, confiavelmente, com basena aparência radiográfica dos <strong>de</strong>ntes permanentes(os <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>cíduos têm uma aparência radiográficasimilar).Para Shields et al. (1973) e Witkop (1989)em ambos os tipos <strong>de</strong> D.D., o modo <strong>de</strong> herança éautossômico dominante. Entretanto, não hánenhuma informação com relação ao <strong>de</strong>feito gênicoem qualquer tipo <strong>de</strong> D.D.O’Carrol et al. (1991) sugeriram que asdiferentes apresentações da DD1 <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> doestágio <strong>de</strong> formação do <strong>de</strong>nte na época em que foiafetado.Há relatos <strong>de</strong> que a D.D. po<strong>de</strong> estarassociada a outras <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>ns como amelogêneseimperfeita (Nakata et al. 1985), calcinose tumoral,artrite reumatói<strong>de</strong> e hipervitaminose D (Witcher etal. 1989), osso esclerótico e anomalias esqueléticas(Morris e Augsburger, 1977). A seguir serão<strong>de</strong>scritos os tipos D.D.:a) Displasia <strong>de</strong>ntinária tipo I (DD1)O’Carrol et al. em 1991, após <strong>revisão</strong> da<strong>literatura</strong>, i<strong>de</strong>ntificaram quatro categorias <strong>de</strong>aparência radiográfica <strong>de</strong> DD1:Na primeira (Figura 1A), há uma obliteraçãocompleta da polpa e geralmente pouco ou nenhum<strong>de</strong>senvolvimento da raiz. Esta forma parece se<strong>de</strong>senvolver antes da bainha <strong>de</strong> Hertwig tercomeçado o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento radiculare é a forma mais severa <strong>de</strong> DD<strong>1.</strong> Esta forma pareceter a maior prevalência <strong>de</strong> patologias periapicais e<strong>de</strong> extração ou exfoliação do <strong>de</strong>nte.Na segunda categoria, DD1 b (Figura 1B),há uma linha radiolúcida horizontal, em forma <strong>de</strong>meia-lua ao longo da junção cemento-esmalte <strong>de</strong><strong>de</strong>marcação entre a <strong>de</strong>ntina coronária normal e a<strong>de</strong>ntina anormal. Há, geralmente, raízes cônicas ecurtas <strong>de</strong> poucos milímetros <strong>de</strong> comprimento.Resulta em obliteração da polpa quase que total ealguma estrutura <strong>de</strong> raiz rudimentar, como se abainha <strong>de</strong> Hertwig fosse capaz, em um modoseveramente limitado, para formar o ápice do <strong>de</strong>nte.Na terceira categoria, DD1 c (Figura 1C),duas linhas horizontais, em forma <strong>de</strong> meia-lua, comcavida<strong>de</strong> voltada uma para a outra, estão na junçãocemento-esmalte e a raiz tem aproximadamentemeta<strong>de</strong> do comprimento normal. Esta forma <strong>de</strong>displasia parece ocorrer suficientemente tar<strong>de</strong> no<strong>de</strong>senvolvimento individual do <strong>de</strong>nte para permitirsignificante crescimento da raiz, emboraR. Un. Alfenas, Alfenas 4:39-44, 1998A. C. <strong>de</strong> O. RUELA e R. K. P. L. SAMPAIOanormalmente.Na quarta categoria, DD1 d (Figura 1D), háalguma evidência <strong>de</strong> câmara pulpar ao nível dajunção cemento-esmalte. As raízes são <strong>de</strong>comprimentos normais mas po<strong>de</strong>m ser bulbosas noterço coronário, on<strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> pedra pulpar<strong>de</strong>senvolve-se <strong>de</strong>ntro do canal radicular. Esta formaparece chegar o mais tar<strong>de</strong> na vida do <strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>vidoà câmara pulpar geralmente não estar obliterada eé a forma menos severa, na qual ocorre completaformação <strong>de</strong> raiz.Nas três primeiras categorias, a incidência<strong>de</strong> áreas radiolúcidas periapicais é variável. Naquarta, somente poucos exemplos têm sidorelatados. Parece que DD1 po<strong>de</strong> ocorrer emdiferentes estágios do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ntário eque quanto mais cedo ocorre, mais severa é aobliteração pulpar e o impedimento <strong>de</strong> crescimentodas raízes (O’Carrol et al. 1991)Figura <strong>1.</strong> Subtipos <strong>de</strong> D.D. tipo I, propostospor O’Carrol et al. (1991).A sugestão <strong>de</strong> O’Carrol et al. (1991) parasubclassificar DD1 em quatro subdivisões, <strong>de</strong>acordo com a aparência radiográfica da câmarapulpar, parece não ser clinicamente praticável<strong>de</strong>vido à simultânea presença <strong>de</strong> todas varieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> câmara pulpar em um paciente específico (Seowe Shusterman, 1994). Subclassificações maissimples em suave ou severa, como a proposta porScola e Watts (1987), po<strong>de</strong>m ser mais relevantesclinicamente.Os <strong>de</strong>ntes com DD1 geralmente apresentamcoroas normais clinicamente em ambas <strong>de</strong>ntições(Brenneise et al. 1989, Flynn e High, 1993, Seow eShusterman, 1994, Shields et al. 1973) em relaçãoà forma, tamanho e consistência (Shields et al.1973).Radiograficamente, verifica-se constriçãocervical do terço médio das câmaras pulpares(Flynn e High, 1993), obliteração total da polpa,exceto em casos <strong>de</strong> remanescentes pulpares finos,<strong>de</strong> forma semi-lunar, paralelos à junção cementoesmalte(Brenneise et al. 1989, Seow e Shusterman,

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