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Resumo Summary - Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio ...

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REVISTA PORTUGUESA DE CIRURGIA CARDIO-TORáCICA E VASCULAR<br />

drões da GVS a nível do joelho não é aplicável.<br />

O estudo acima referido6 mostrou que em doentes<br />

com varizes a GVS estava presente na coxa e perna em 34%<br />

dos casos ( tipos A-C ) e que em 56% faltava um segmento<br />

<strong>de</strong> GVS a nível do joelho ( tipos D-E ).<br />

Relação dos compartimentos fasciais da GVS e<br />

variações anatómicas na perna<br />

A GVS está quase sempre presente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o maleolo<br />

interno até as perfurantes paratibiais do meio da perna. A<br />

fascia da safena é muito forte na perna e o compartimento da<br />

safena comprimido entre a tíbia e os músculos é muito<br />

estreito. A associação <strong>de</strong>stes factores com a espessura<br />

substancial da pare<strong>de</strong> da safena explica a rara dilatação e<br />

6,18<br />

incompetência da GVS distal. Na parte distal da perna<br />

existem usualmente uma ou mais tributárias subcutâneas<br />

paralelas à GVS.<br />

Relação entre a GVS e as tributárias<br />

Na perna e na coxa a GVS é muitas vezes acompanhada<br />

por veias paralelas <strong>de</strong> diferente comprimento por<br />

vezes tão largas que se po<strong>de</strong>m confundir com a própria GVS<br />

ou erradamente consi<strong>de</strong>radas “duplas” veias safenas.<br />

As imagens ultrasonograficas mostram que estas<br />

veias não são uma duplicação da GVS mas sim tributárias <strong>de</strong><br />

localização subcutânea e que têm que perfurar a fascia superficial<br />

para entrarem no compartimento safeniano. As relações<br />

entre a GVS e estas tributárias po<strong>de</strong>m classificar-se em três<br />

padrões anatómicos, cada um <strong>de</strong>les com imagem ultrasono-<br />

Figura 7<br />

Relação entre a GSV e tributárias:<br />

configurações em I, h e s.<br />

7<br />

grafica especifica (Fig.7)<br />

Tipo “I”: o tronco da safena está presente e com<br />

diâmetro normal. Ao longo <strong>de</strong> todo compartimento safeniano<br />

e não há tributárias largas paralelas.<br />

Tipo “h”: o tronco da safena está presente ao longo<br />

do compartimento safeniano mas há uma veia tributária que<br />

po<strong>de</strong> ser mais larga que a GVS.<br />

Tipo “S”: observa-se uma tributária superficial que<br />

ascen<strong>de</strong> e perfura a fascia superficial continuando-se como<br />

GVS <strong>de</strong>ntro do seu compartimento safeniano, e distalmente a<br />

este ponto a GVS está ausente ou <strong>de</strong> má visualização (ausente<br />

ou hipoplásica) na imagiologia ultrasonografica.<br />

Anatomia do território da pequena safena<br />

A pequena veia safena (PVS) inicia-se por trás do<br />

maleolo externo como continuação da veia marginal externa<br />

do pé.<br />

Ascen<strong>de</strong> na face posterior da perna terminando frequentemente<br />

na veia poplitea. A PVS situa-se em todo o seu<br />

percurso num compartimento interfascial <strong>de</strong>finido pela<br />

aponevrose muscular e a fascia superficial. Nos cortes<br />

transversais do eco-Doppler o compartimento tem no sector<br />

distal o mesmo aspecto <strong>de</strong> “olho” similar ao da GVS na coxa.<br />

O compartimento proximal é tipicamente triangular e<br />

<strong>de</strong>finido pelas inserções internas e externa dos músculos<br />

gémeos e pela fascia superficial que se esten<strong>de</strong> por cima da<br />

goteira intermuscular. Ocasionalmente a PVS é duplicada<br />

com duas ou mesmo três veias <strong>de</strong> comprimentos variáveis e<br />

correndo nos respectivos compartimentos.<br />

A junção safenopoplitea - variações anatómicas<br />

Existem três padrões na terminação da PVS (Fig.8).<br />

(A) A PVS lança-se na veia poplitea na junção safenopoplitea<br />

(JSP) em veias profundas a nível mais alto através da<br />

EC ou à GVS através da veia Giacomini (Fig.8 (A1) e (A2).<br />

(B) A PVS continua no sentido proximal como EC ou<br />

VG mas conecta também a veia poplitea através <strong>de</strong> uma<br />

<strong>de</strong>lgada veia “ anastomótica.”<br />

(C) Po<strong>de</strong> não haver conexão a veias profundas continuando<br />

a PVS no sentido proximal como EC ou veia <strong>de</strong><br />

A 1<br />

B<br />

PV<br />

PV<br />

Figura 8<br />

GGV<br />

TE or<br />

GV<br />

SSV<br />

TE or<br />

GV<br />

SSV<br />

PV<br />

PV<br />

GGV<br />

GGV<br />

TE or<br />

GV<br />

SSV<br />

TE or<br />

GV<br />

SSV<br />

Variações anatómicas da junção safeno-popliteia.<br />

Volume XIV - N.º 2<br />

A 2<br />

C<br />

105

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