Agosto 2012 - Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR
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Boletim Informativo da <strong>ADAPAR</strong> Edição nº 02 - Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>.Posse da primeira diretoria da<strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>Governa<strong>do</strong>r Beto Richa, Secretário <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Agricultura e <strong>do</strong> Abastecimento, Noberto Ortigara,Diretor presi<strong>de</strong>nte da Adapar, Inácio Kroetz, Diretor Administrativo-fi nanceiro Adalberto Valiati e Diretor<strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> Adriano Riesemberg.Ogoverna<strong>do</strong>r Beto Richaempossou em 07 <strong>de</strong> maiopassa<strong>do</strong>, no Palácio Iguaçu, osprimeiros diretores da <strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> (Adapar).A autarquia foi criada através da Lei17.026 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011para executar serviços <strong>de</strong> fiscalização einspeção <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong> agropecuária noEsta<strong>do</strong>. O regulamento foi aprova<strong>do</strong> peloDecreto 4.377 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> <strong>2012</strong>.A Adapar foi formada para mo<strong>de</strong>rnizaro sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa sanitária estadual egarantir a oferta <strong>de</strong> produtos paranaenses<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> nos principais merca<strong>do</strong>s<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, mas o objetivo prioritário éatingir a condição <strong>de</strong> área livre <strong>de</strong>febre aftosa sem vacinação.Dentre os objetivos <strong>do</strong> governoestadual está a reconquista <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>russo, ampliação da fatia <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>nas exportações brasileiras para aChina e a ampliação <strong>do</strong> comércio coma comunida<strong>de</strong> Européia, através dapromoção da saú<strong>de</strong> animal e a sanida<strong>de</strong>vegetal, asseguran<strong>do</strong> que a produçãoparanaense conquiste os mais exigentesmerca<strong>do</strong>s globais.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 01
Governa<strong>do</strong>r - Carlos Alberto RichaSecretário da Agricultura e <strong>do</strong> Abastecimento - Noberto Ortigara<strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> - Adapar:Diretor Presi<strong>de</strong>nte - Inácio Afonso KroetzChefe <strong>de</strong> Gabinete - Silmar Pires BürerNúcleo <strong>de</strong> Controle Interno - Kurt Werner ReichenbachDiretor Administrativo-financeiro - Adalberto Luiz ValiatiGerente <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Informação - Ronei Ronei AndrettaGerente <strong>de</strong> Recursos Humanos - Eloane Cristina <strong>do</strong>s SantosGerente Financeira - Andreia PerissutiGerente Administrativo - Jairo da Silva RochaDiretor <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> - Adriano Ceni RiesembergGerente <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Animal - Andria Cal<strong>de</strong>rariGerente <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong> Vegetal - Marcílio Martins AraújoGerente <strong>de</strong> Trânsito Agropecuário - Rafael Gonçalves DiasGerente <strong>de</strong> Apoio Técnico - Allan Campos PimentelGerente <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Produtos <strong>de</strong> Origem Animal - Eric MessiasGerente <strong>de</strong> Laboratórios - Rosária Barros RichartzSumárioPosse da diretoria Adapar 01Adapar em Campo – Vazio sanitário e conservação <strong>de</strong> solos e água 07ENFISA – Encontro Nacional <strong>de</strong> Fiscalização em agrotóxicos 08Agrotóxicos em <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> uso 09Adapar em Campo – Uso correto <strong>de</strong> agrotóxicos São José <strong>do</strong>s Pinhais 12Receituário agronômico 13Adapar no ENEPI – Encontro Nacional <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>miologia Veterinária 14Ouvi<strong>do</strong>ria Adapar 15Nova Lei - Pagamento por serviços ambientais 17Levantamento aéreo expedito aplica<strong>do</strong> a erosão hídrica <strong>do</strong> solo 19Vacinação contra febre aftosa na URS <strong>de</strong> Cornélio Procópio 24Bem estar animal – SIP/POA 26SISBI/POA 27Manual <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Técnica da Área Avícola 28Notícias Adapar 29Organização e diagramação: Andréa Valente Jankosz, e-mail: avjns@seab.pr.gov.br,fone 41 3313 4139.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 02
São linhas prioritárias <strong>de</strong> atuação:- A a<strong>de</strong>são à Plataforma <strong>de</strong> Gestão<strong>Agropecuária</strong> - PGA, coor<strong>de</strong>nada em nívelnacional pelo Ministério da Agricultura emacor<strong>do</strong> com a Confe<strong>de</strong>ração Nacional <strong>de</strong>Agricultura - CNA, possibilitan<strong>do</strong> a interface<strong>do</strong> sistema informatiza<strong>do</strong> da Adapar com ossistemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária <strong>de</strong> outrosesta<strong>do</strong>s. Isso possibilitará em curto prazo oacesso <strong>do</strong> produtor, ou <strong>do</strong>responsável <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>,a autorização <strong>de</strong> trânsito– seja a Guia <strong>de</strong> TrânsitoAnimal ou Permissão <strong>de</strong>Trânsito Vegetal – <strong>do</strong> seulocal <strong>de</strong> preferência, aqualquer hora, por meioeletrônico;- Fortalecimento <strong>do</strong>sConselhos Municipais <strong>de</strong>Sanida<strong>de</strong> <strong>Agropecuária</strong>– CSAs e execução <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> Educação emSanida<strong>de</strong> <strong>Agropecuária</strong>internalizada nosProgramas e ProjetosAdapar;- Intensivo controle<strong>do</strong> trânsito agropecuáriocomo ferramenta paraprevenir a introdução e disseminação<strong>de</strong> <strong>do</strong>enças e pragas em áreas in<strong>de</strong>nes,com a recomposição e a reestruturação<strong>do</strong>s 33 postos <strong>de</strong> fiscalização <strong>de</strong> trânsitoagropecuário nas divisas interestaduais e ocontínuo reposicionamento estratégico <strong>de</strong>postos volantes;- O a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> uso e manejo <strong>do</strong> soloagrícola, fundamento para a sanida<strong>de</strong> dasculturas e qualida<strong>de</strong> da água, requer um plano<strong>de</strong> maior amplitu<strong>de</strong> e o comprometimento<strong>de</strong> instituições públicas e privadas;- Uso a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> agrotóxicos e aredução da presença <strong>de</strong> seus resíduos nosprodutos agropecuários é condição paraa almejada produção com qualida<strong>de</strong> esegurança alimentar. Ações nesse senti<strong>do</strong>,<strong>de</strong> orientação e fiscalização, são necessárias<strong>de</strong> forma permanente para obtenção <strong>de</strong>alimento seguro;- Fortalecimento <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> Inspeção<strong>do</strong>s Produtos <strong>de</strong> Origem Animal <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>,O negócio da<strong>ADAPAR</strong>é <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> paraampliar merca<strong>do</strong>s,participar <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>s quemelhor remuneremos seus produtos,que gerem rendae bem estar aoprodutor e divisaspara o Esta<strong>do</strong>com forte a<strong>de</strong>são dasagroindústrias ao SistemaBrasileiro <strong>de</strong> Inspeção<strong>do</strong>s Produtos <strong>de</strong> OrigemAnimal – SISBI/SUASA,possibilitan<strong>do</strong> o acesso<strong>do</strong>s produtos <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>aos diferentes esta<strong>do</strong>sno Brasil com certificaçãoestadual;- Manter a aviculturacomercial livre da Doença<strong>de</strong> Newcastle, prevenin<strong>do</strong>a introdução <strong>de</strong> outrasviroses <strong>de</strong> alto impactoem aves;- Programas <strong>de</strong>controle e erradicação <strong>de</strong>brucelose e tuberculosebovina, prevenção dapeste suína e controle daraiva <strong>do</strong>s herbívoros;- Intensificar a fiscalização <strong>do</strong> comércio<strong>de</strong> sementes e mudas para garantir osucesso na implantação <strong>de</strong> culturas e evitaraintrodução <strong>de</strong> pragas vegetais; e- Rigoroso recadastramentogeorreferencia<strong>do</strong> <strong>de</strong> todas as proprieda<strong>de</strong>srurais e <strong>de</strong> interesse da <strong>de</strong>fesa agropecuária,i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> culturas e criações para embasarprogramas preventivos e <strong>de</strong> gerenciamento<strong>de</strong> risco <strong>de</strong> eventos sanitários.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 03
DIRETORIA - A diretoria da Adapar écomposta pelo médico veterinário InácioAfonso Kroetz (diretor-presi<strong>de</strong>nte); pelomédico veterinário Silmar Bürer (chefe<strong>de</strong> gabinete); o engenheiro agrônomoAdriano Luiz Ceni Riesemberg (diretor <strong>de</strong><strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>); e o engenheiroagrônomo Adalberto Luiz Valiati (diretorAdministrativo-Financeiro).O diretor-presi<strong>de</strong>nte da Adapar, InácioAfonso Kroetz, agra<strong>de</strong>ceu a confiança <strong>do</strong>governa<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> secretário e <strong>de</strong>stacou aimportância da criação <strong>de</strong> uma <strong>Agência</strong> <strong>de</strong><strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> para regulamentaro agronegócio e apoiar os produtoresparanaenses.Kroetz foi secretário nacional <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> <strong>do</strong> Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento <strong>de</strong> 2007 a 2010,perío<strong>do</strong> em que adquiriu experiência emnegociações internacionais sobre questõessanitárias. Nesse cargo, trabalhou tambémpelo fortalecimento <strong>do</strong> sistema agropecuárionacional, por meio <strong>de</strong> parceriascom os esta<strong>do</strong>s, municípios e a iniciativaprivada. Ele tem a missão <strong>de</strong> fazer o Esta<strong>do</strong>passar da condição <strong>de</strong> quem busca cumprirregras sanitárias para a <strong>de</strong> quem é referênciano assunto.<strong>ADAPAR</strong> – Na visão <strong>do</strong> secretárioNorberto Ortigara, a Adapar vai aperfeiçoaros mecanismos <strong>de</strong> controle <strong>do</strong>s rebanhos,emissão <strong>de</strong> guias <strong>de</strong> trânsito animal pelainternet e fortalecer os conselhos municipais<strong>de</strong> sanida<strong>de</strong> agropecuária, entre outrasações. “O objetivo é promover um ganho<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para a produção brasileiracontribuin<strong>do</strong> para ampliar as exportações”.Entre as atribuições da agência está aelaboração <strong>do</strong> Plano Estadual <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong>, que seguirá as diretrizes<strong>do</strong> plano nacional e buscará a inserção <strong>do</strong><strong>Paraná</strong> no merca<strong>do</strong> nacional e internacional.A Adapar tem ainda um conselho <strong>de</strong>administração composto por 10 membros,que vai <strong>de</strong>finir as políticas e priorida<strong>de</strong>s daautarquia.A <strong>Agência</strong> no momento conta com 641Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 04
servi<strong>do</strong>res, salas, móveis, 592 automóveise <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s administrativas pelointerior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>. Serão contrata<strong>do</strong>s mais499 servi<strong>do</strong>res, entre médicos veterinários,engenheiros agrônomos e técnicos emagropecuária. A formação e organização <strong>do</strong>quadro seguem até 2013.O Conselho <strong>de</strong> Administração da <strong>ADAPAR</strong>é composto pelos Secretários <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> daAgricultura e <strong>do</strong> Abastecimento; <strong>do</strong> Planejamentoe Coor<strong>de</strong>nação Geral; da Ciência,Tecnologia e Ensino Superior; <strong>do</strong> DiretorPresi<strong>de</strong>nte da Agencia <strong>Paraná</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento;<strong>do</strong> Diretor Presi<strong>de</strong>nte da <strong>ADAPAR</strong>; e<strong>do</strong> setor produtivo organiza<strong>do</strong> representa<strong>do</strong>pelo Presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração da Agricultura<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>; pelo Presi<strong>de</strong>nte daFe<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res na Agricultura<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>Sindicato e Organização das Cooperativas <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>; Presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>raçãodas Indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> e pelorepresentante <strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res da <strong>ADAPAR</strong>.Ao mesmo tempo em que conferesegurança às diretrizes da <strong>ADAPAR</strong>,<strong>de</strong>monstra a co-responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>sórgãos e entida<strong>de</strong>s representa<strong>do</strong>s, como cumprimento <strong>do</strong>s objetivos e metaspropostos.A fiscalização <strong>do</strong> trânsito agropecuárioserá intensificada, nas unida<strong>de</strong>s fixas e nasvolantes. Existem postos que não estãoem atuação e serão reativa<strong>do</strong>s, e postosque precisam <strong>de</strong> reforço. Haverá umarecomposição e uma reestruturação. Ofoco será promover a sanida<strong>de</strong> vegetal e asaú<strong>de</strong> animal. A sanida<strong>de</strong> passa a ser umativo <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, porque os produtos valemmais, para a indústria que fica habilitada,para o produtor que ganha merca<strong>do</strong>, paraos proprietários <strong>de</strong> terra têm o imóvelvaloriza<strong>do</strong>.A Adapar esteve em plena campanha<strong>de</strong> vacinação até o fim <strong>de</strong> maio. To<strong>do</strong>s osbovinos e búfalos com até 2 anos precisaramser vacina<strong>do</strong>s. Em novembro, a imunizaçãoserá obrigatória para animais <strong>de</strong> todasas ida<strong>de</strong>s. Comandar a campanha vai seruma das atribuições da <strong>Agência</strong>. Serãoestimuladas não só as vacinas obrigatórias.O <strong>Paraná</strong> tem que provar que tem estruturanão só oficial, mas também <strong>do</strong> produtor. Osetor priva<strong>do</strong> também tem sua estrutura,com profissionais qualifica<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cooperativase empresas, professores <strong>de</strong>universida<strong>de</strong>s.De acor<strong>do</strong> com Kroetz, serão valorizadasas boas práticas e o trânsito controla<strong>do</strong>.Como um to<strong>do</strong>, isso dá outro status. Emmenos <strong>de</strong> 24 horas, uma área com problemasanitário grave tem <strong>de</strong> ser isolada. É essaestrutura que vai proporcionar o crédito,o reconhecimento <strong>de</strong> que o Esta<strong>do</strong> temcondições para obter o status <strong>de</strong> livre <strong>de</strong>qualquer <strong>do</strong>ença.A comunicação é fator <strong>de</strong>cisivo para aeficácia da vigilância. A efetiva implantaçãoda Re<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> – REIDA - aperfeiçoará asações da sanida<strong>de</strong> agropecuária em to<strong>do</strong>o <strong>Paraná</strong> captan<strong>do</strong> as informações por umsistema eletrônico com avançada tecnologiae acessa<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma prática por produtores,profi ssionais, laboratórios, reven<strong>de</strong><strong>do</strong>res<strong>de</strong> insumos, órgãos governamentais,universida<strong>de</strong>s, outras entida<strong>de</strong>s e pelasocieda<strong>de</strong> em geral.A premissa básica para a execuçãodas ações <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong> agropecuária éo planejamento estratégico. Com este,cada servi<strong>do</strong>r terá metas a cumprir e seusresulta<strong>do</strong>s mensura<strong>do</strong>s no cumprimento<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> global da <strong>Agência</strong>. O Núcleo<strong>de</strong> Controle Interno da <strong>ADAPAR</strong> estarásempre atento à gestão e ao planejamentoestratégico e ao fiel cumprimento dasmetas previstas e resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>spela socieda<strong>de</strong>. Afinal, as ações da <strong>ADAPAR</strong>são a contrapartida aos investimentos <strong>do</strong>setor público e priva<strong>do</strong> nas ações <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> no <strong>Paraná</strong>, e para isto aformação contínua <strong>de</strong> seus servi<strong>do</strong>res seráestratégica.Contribuição: Engenheira AgrônomaAndréa Valente Jankosz, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesaagropecuária, GAT/<strong>ADAPAR</strong>.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 05
De acor<strong>do</strong> com o Anexo ao Decreto nº 4.377/<strong>2012</strong>, o organograma da Adapar é oseguinte:Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 06
Adapar em CampoOrientação a agricultores sobrevazio sanitário e conservação <strong>de</strong> solos eágua na região <strong>de</strong> Campo MourãoVisan<strong>do</strong> orientar os agricultores <strong>do</strong>município <strong>de</strong> Quarto Centenário, nodia 25 <strong>de</strong> maio, foram realizadas duaspalestras numa parceria entre a <strong>ADAPAR</strong> e oInstituto EMATER. A primeira <strong>de</strong>las abor<strong>do</strong>ua questão <strong>do</strong> vazio sanitário da soja, medidaque faz parte <strong>do</strong> monitoramento da ferrugemasiática da soja e tem como objetivo reduzira incidência da <strong>do</strong>ença na cultura da sojano Esta<strong>do</strong>.A segunda, tratou <strong>de</strong> questões relativasa conservação <strong>de</strong> solos e água, da suaimportância e em especial da legislaçãoe das penalida<strong>de</strong>s a que estão sujeitos osinfratores quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>srespeito a essanorma.As palestras foram ministradas pelasupervisora regional da <strong>ADAPAR</strong> da regiãoa engenheira agrônoma Losani Perotti, quealertou sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s agricultoresobservarem o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> junho a 15<strong>de</strong> setembro como a época em que todas asplantas <strong>de</strong> soja, cultivadas ou voluntárias,<strong>de</strong>vem ser eliminadas, como uma medidapara reduzir a presença <strong>do</strong> fungo nasprimeiras semeaduras da cultura no início dasafra e <strong>de</strong>sta forma reduzir os custos, umavez que diminui o número <strong>de</strong> pulverizaçõescom agrotóxicos.Ainda com relação à conservação <strong>de</strong>solos e água, que foi o outro tema aborda<strong>do</strong>na palestra pela engenheira agrônoma,o Gerente da EMATER local Apareci<strong>do</strong>Raimun<strong>do</strong> Angelo, fez questão <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacarpara o público <strong>de</strong> 25 agricultores presentes,que a erosão é um problema recorrentee que se faz necessário que os mesmosestejam cientes que existe uma legislaçãono <strong>Paraná</strong> que trata <strong>do</strong> assunto, uma vez queao retirarem as culturas <strong>de</strong> inverno nestasafra será uma excelente oportunida<strong>de</strong> paraexecutarem práticas conservacionistas emsuas proprieda<strong>de</strong>s.Contribuição:Engenheira Agrônoma Losani Perotti, fiscal<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária, Supervisora Regional<strong>ADAPAR</strong>, URS Campo Mourão - Fone/Fax (44)3522-3652.Foto: Engenheira Agrônoma Losani PerottiCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 07
Curitiba sedia Encontro <strong>de</strong>Fiscalização e Seminário Nacionalsobre AgrotóxicosNo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 18 a 21 <strong>de</strong> Junho<strong>de</strong> <strong>2012</strong>, foi realiza<strong>do</strong> em Curitiba nas<strong>de</strong>pendências <strong>do</strong> Hotel Four Points, o10º Encontro <strong>de</strong> Fiscalizaçãoe Seminário Nacional sobreAgrotóxicos - ENFISA, conheci<strong>do</strong> comoo principal fórum <strong>de</strong> discussão técnica sobreagrotóxicos atualmente no Brasil, eventoeste coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> pelo Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>pela <strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> –<strong>ADAPAR</strong> em parceria entre o Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento pormeio <strong>do</strong> Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r Geral <strong>de</strong> Agrotóxicoso profi ssional Luís Eduar<strong>do</strong> Rangel.Com o objetivo <strong>de</strong> integrar açõesem to<strong>do</strong> o território nacional em prol daqualida<strong>de</strong> e segurança sanitária <strong>do</strong>salimentos produzi<strong>do</strong>s em nosso país, oevento reúne as instituições envolvidas nocadastro e na fi scalização e <strong>de</strong> agrotóxicostanto <strong>de</strong> Fiscais Fe<strong>de</strong>rais quantoEstaduais, incluin<strong>do</strong> gestores <strong>de</strong> órgãosregulatórios, entida<strong>de</strong>s representativas<strong>do</strong> setor priva<strong>do</strong> (indústria e produtores),CREAs e pesquisa<strong>do</strong>res. Por meio <strong>do</strong>compartilhamento <strong>de</strong> informações eexperiências, são alinhadas ações epráticas que contribuem efetivamente para o<strong>de</strong>senvolvimento sustentável da agricultura<strong>do</strong> Brasil. Este evento ocorre to<strong>do</strong> ano emtrês etapas regionais e uma etapa nacional,que consolida os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s eventosregionais.Os profissionais da <strong>ADAPAR</strong> AdrianoRiesemberg e João Miguel Tole<strong>do</strong> Tosato(foto), entre outros profi ssionais <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>,vem participan<strong>do</strong> <strong>de</strong>stes eventos a partir <strong>do</strong>ano 2008 etapa Nacional que foi realizadaCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 08
na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belém <strong>do</strong> Pará, e nestasparticipações tem si<strong>do</strong> possível visualizaro trabalho que é realiza<strong>do</strong> pelos <strong>de</strong>maisesta<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong> fiscalização <strong>do</strong> comércioe uso <strong>do</strong>s agrotóxicos, bem como mostraraos <strong>de</strong>mais esta<strong>do</strong>s o trabalho que érealiza<strong>do</strong> aqui no <strong>Paraná</strong>, com isso váriosesta<strong>do</strong>s tem convida<strong>do</strong> representante<strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> para participar <strong>de</strong> treinamento<strong>de</strong> seus fi scais com o objetivo <strong>de</strong> ampliarsuas ações <strong>de</strong> fi scalização, como exemplodisso citamos os treinamentos em queparticipamos como Palestrante no DistritoFe<strong>de</strong>ral, Ceará, São Paulo, Piauí, Rondôniae Maranhão, bem tem possibilita<strong>do</strong> aalguns esta<strong>do</strong>s a iniciar ações que são <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s, mas queainda não iniciaram, como exemplo citamosnossa participação no Workshop realiza<strong>do</strong>em Manaus-AM, no ano <strong>de</strong> 2011, promovi<strong>do</strong>pelo Sistema Confea/Crea e Mútua como apoio da Associação <strong>do</strong>s EngenheirosAgrônomos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas-AEAEA.Fiscalização <strong>do</strong> Comércio <strong>de</strong>Agrotóxicos em <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> usoCom a realização <strong>do</strong> Enfisa emCuritiba no mês <strong>de</strong> junho,inserimos nesta edição <strong>do</strong> nossoBoletim Informativo alguns <strong>do</strong>s temastrata<strong>do</strong>s pelo engenheiro agrônomo JoãoMiguel Tosato (foto).A fi scalização <strong>do</strong> comércio e uso <strong>do</strong>sagrotóxicos é <strong>de</strong> competência <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>se <strong>do</strong> Distrito Fe<strong>de</strong>ral, por meio <strong>do</strong>s ÓrgãosEstadual <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> Sanitária Vegetal(OEDSV), conforme consta no artigo 10,da Lei Fe<strong>de</strong>ral 7802/89, bem como a alínea“a”, Inc. I <strong>do</strong> artigo 2º, <strong>de</strong>fine o que sãoagrotóxicos e afins. No art. 3º, da mesmalei, consta a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> registro<strong>do</strong>s agrotóxicos e afins nos órgãos fe<strong>de</strong>raisresponsáveis pelos setores da saú<strong>de</strong>(Anvisa), <strong>do</strong> meio ambiente (Ibama) e daagricultura (Mapa).Durante as fiscalizações são verifica<strong>do</strong>svários casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> uso com relaçãoà finalida<strong>de</strong> para qual foram registra<strong>do</strong>s.Quan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> uso é <strong>de</strong> produtoregistra<strong>do</strong> na Anvisa ou no Ibama - e o usoirregular não ocorreu em área agrícola - osfiscais <strong>do</strong>s OEDSV não têm competêncialegal para autuar os infratores, interditar oproduto, etc.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 09
Ao contrário, quan<strong>do</strong> os agrotóxicos têmregistro no Ministério da Agricultura e sãousa<strong>do</strong>s em ambiente não agrícola (nas ruas,praças, no la<strong>do</strong> externo <strong>de</strong> empresas, etc.),ou também quan<strong>do</strong> agrotóxicos registra<strong>do</strong>sno Ministério da Saú<strong>de</strong> ou Ministério <strong>do</strong>Meio Ambiente são usa<strong>do</strong>s para controle <strong>de</strong>pragas em ambiente agrícola, os fiscais <strong>do</strong>sOEDSV <strong>de</strong>vem coibir tais <strong>de</strong>svios porque têmcompetência legal e o po<strong>de</strong>r /<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> agir.Outros casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> uso emque estão sen<strong>do</strong> tomadas providênciaspelos fiscais <strong>do</strong>s OEDSV são <strong>de</strong> produtosregistra<strong>do</strong>s como fertilizantes, mas quetrazem em seus rótulos indicações paracontrole <strong>de</strong> pragas ou <strong>do</strong>enças e, portanto,<strong>de</strong>veriam ser registra<strong>do</strong>s no MAPA comoagrotóxicos.Casos <strong>de</strong> agrotóxicos que sãorecomenda<strong>do</strong>s para uso na agriculturaorgânica, mas que não possuem registrono MAPA, <strong>de</strong> produtos registra<strong>do</strong>s no MAPApara uso veterinário, mas que são <strong>de</strong>svia<strong>do</strong>spara uso na agricultura (ex: abamectina),bem como, <strong>de</strong> agrotóxicos registra<strong>do</strong>s noMAPA que são <strong>de</strong>svia<strong>do</strong>s para uso veterinário(ex: fipronil), são to<strong>do</strong>s casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios<strong>de</strong> uso que po<strong>de</strong>m ter sérias repercussõespara a saú<strong>de</strong> pública e na qualida<strong>de</strong> ei<strong>do</strong>neida<strong>de</strong> da nossa produção agropecuáriae exigem a atuação <strong>do</strong>s fiscais <strong>do</strong>s OEDSVfabricantes, comerciantes, profissionais querecomendam e usuários, na medida <strong>de</strong> suasresponsabilida<strong>de</strong>s.Merecem especial atenção os produtosque apesar <strong>de</strong> terem si<strong>do</strong> registra<strong>do</strong>sno Ministério da Saú<strong>de</strong> (Anvisa) ouno Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente (Ibama) emvários casos estão sen<strong>do</strong> fabrica<strong>do</strong>s comintenção <strong>de</strong> uso em ambiente agrícola.Existem produtos <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> usoNão Agrícola – NA, registra<strong>do</strong>s no Ibama,que possuem os mesmos princípios ativos<strong>do</strong>s agrotóxicos <strong>de</strong> uso na agricultura.São registra<strong>do</strong>s especificamente para usocomo capina química para erradicação<strong>de</strong> vegetação em áreas não agrícolas,não florestais e não urbanas, sen<strong>do</strong>recomenda<strong>do</strong>s para serem aplica<strong>do</strong>s aolongo <strong>de</strong> cercas, aceiros, ro<strong>do</strong>vias, ferrovias,faixas sob re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alta tensão, passagens <strong>de</strong>oleodutos. No entanto, esses produtos estãosen<strong>do</strong> largamente utiliza<strong>do</strong>s, tanto em áreasurbanas e agrícolas sem controle nenhumse compararmos com os agrotóxicos, paraos quais os comerciantes têm que obterseus registros nos OEDSV, exigem vendasob prescrição prévia <strong>de</strong> receita agronômicae as embalagens <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>volvidas.Da mesma forma, existem vários produtosregistra<strong>do</strong>s no Ministério da Saú<strong>de</strong> quesão <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Domissanitários, eem muitos <strong>de</strong>stes produtos o ingredienteativo é o mesmo <strong>do</strong>s agrotóxicos. Por issoestão sen<strong>do</strong> comercializa<strong>do</strong>s e utiliza<strong>do</strong>ssem nenhum tipo <strong>de</strong> fiscalização, seja nafábrica ou nos pontos <strong>de</strong> venda. Comoexemplo, citamos os produtos que trazemem seus rótulos a indicação <strong>de</strong> “VendaRestrita para Entida<strong>de</strong>s Especializadas”,mas são encontra<strong>do</strong>s em várias casasagroveterinárias, agropecuárias, merca<strong>do</strong>s,que ven<strong>de</strong>m direto aos usuários finais.Portanto estão sen<strong>do</strong> comercializa<strong>do</strong>s eutiliza<strong>do</strong>s sem nenhum tipo <strong>de</strong> controle.Outros fatos que estão sen<strong>do</strong> constata<strong>do</strong>spelas OEDSV são <strong>do</strong>s produtos registra<strong>do</strong>sCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 10
no Ministério da Saú<strong>de</strong> para “jardinagemama<strong>do</strong>ra”, mas que contrariam a PortariaSVS 322, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1997, a qualestabelece normas específicas para oregistro <strong>de</strong>stes produtos, mas que naprática, tanto na produção quanto no envase<strong>de</strong>sses produtos por vários fabricantes estaPortaria não está sen<strong>do</strong> seguida, já que<strong>de</strong>veriam ser envaza<strong>do</strong>s em embalagens<strong>de</strong> no máximo 1(um) litro para pronto uso,ou em embalagem diminuta para diluiçãoem no máximo 1(um) litro. Ao contrário, osOEDSV têm encontra<strong>do</strong> em vários pontoscomerciais embalagens <strong>de</strong> 1(um) litrocom concentração ainda para diluir, e atéembalagens <strong>de</strong> 20(vinte) litros ainda paradiluir. Como exemplo, citamos produtos comingrediente ativo glifosato para jardinagemama<strong>do</strong>ra, com concentração <strong>de</strong> 48% <strong>de</strong>glifosato em embalagens <strong>de</strong> 1 litro e até<strong>de</strong> 20 litros. Nesta concentração e nestasembalagens, tais produtos se enquadramna categoria <strong>de</strong> agrotóxicos e <strong>de</strong>veriam serregistra<strong>do</strong>s no MAPA, e é por isso que osFiscais Estaduais Agropecuários da <strong>Agência</strong><strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> - <strong>ADAPAR</strong>estão agin<strong>do</strong> interditan<strong>do</strong>, notifi can<strong>do</strong> eautuan<strong>do</strong> os comerciantes, reven<strong>de</strong><strong>do</strong>res efabricantes <strong>de</strong>stes produtos registra<strong>do</strong>s noMinistério da Saú<strong>de</strong>.Contribuição textos Enfisa e fotos: EngenheiroAgrônomo João Miguel Tole<strong>do</strong> Tosato,fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária, <strong>ADAPAR</strong>/URSPonta Grossa.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 11
Adapar em CampoEducação em Sanida<strong>de</strong> <strong>Agropecuária</strong> sobreagrotóxicosNo último dia 19 <strong>de</strong> julho o engenheiroagrônomo João Miguel Tosato esteve emação <strong>de</strong> educação em sanida<strong>de</strong> agropecuáriasobre o “Uso Correto <strong>de</strong> Agrotóxicos” no salão paroquialda Capela das Gamelas, apresentan<strong>do</strong> a produtoresda Colônia Murici, município <strong>de</strong> São José <strong>do</strong>s Pinhais,legislação relativa ao assunto e as ações realizadas acampo pelo corpo técnico da Adapar.Prestigiaram a ocasião: o Secretário Municipal <strong>de</strong>Agricultura, Sr. João Teixeira da Cruz; Amélio Valaski,presi<strong>de</strong>nte da COPASOL; José Ren<strong>do</strong>k, presi<strong>de</strong>nte<strong>do</strong> Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res Rurais <strong>do</strong> municípioe Osval<strong>do</strong> Antonio Andra<strong>de</strong>, técnico agrícola daEmater. Assistiram à palestra cerca <strong>de</strong> 30 produtoresconvencionais e um representante da agriculturaorgânica, Sr. João Carlos Carvalho Jacques.Contribuição: Engenheiras Agrônomas fiscais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária AndréaJankosz, GAT/Adapar e Caroline Garbuio (fotos), URS Curitiba.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 12
Fiscalização <strong>do</strong> Receituário Agronômicoe <strong>do</strong> Comércio e Uso <strong>do</strong>s AgrotóxicosEngenheiro Agrônomo João Miguel TosatoNesta Palestra <strong>do</strong> Enfi sa forammostradas as principaisirregularida<strong>de</strong>s encontradaspelos fiscais da <strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> – <strong>ADAPAR</strong>, comrelação ao comércio e uso <strong>do</strong>s agrotóxicos.Estas fiscalizações são realizadas <strong>de</strong>maneira rotineira nos pontos <strong>de</strong> comércio<strong>de</strong> agrotóxicos, on<strong>de</strong> são verifi ca<strong>do</strong>s quaissão os agrotóxicos e afi ns ofereci<strong>do</strong>s, ascondições <strong>de</strong> armazenagem, as condiçõesdas embalagens, as informações obrigatórias<strong>de</strong> rótulos e bulas, a comercialização <strong>do</strong>sagrotóxicos mediante apresentação da<strong>de</strong>vida receita agronômica, entre outrasprevisões legais.Os agrotóxicos com irregularida<strong>de</strong>ssão interdita<strong>do</strong>s ao comércio e nos casosprevistos em lei, processos administrativossão instaura<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong>s Autos <strong>de</strong> Infraçãolavra<strong>do</strong>s pelos fi scais. Serão apresentadastambém as principais irregularida<strong>de</strong>scometidas pelos profissionais <strong>de</strong> agronomianas prescrições das receitas agronômicas,bem como as irregularida<strong>de</strong>s cometidaspelos usuários no momento da aplicação,as providências tomadas pelos fiscaisestaduais nos estabelecimentos comerciaise nos locais <strong>de</strong> uso <strong>do</strong>s agrotóxicos.Além das autuações será <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong>que cópias <strong>do</strong>s processos administrativossão encaminhadas ao Ministério Público paraas providências cabíveis, principalmentenos casos em que o resulta<strong>do</strong> das coletas<strong>de</strong> amostras <strong>do</strong>s produtos vegetais nasproprieda<strong>de</strong>s agrícolas indica a presença<strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> agrotóxicos proibi<strong>do</strong>s paraa cultura ou acima <strong>do</strong> Limite Máximo <strong>de</strong>Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 13
Resíduo permiti<strong>do</strong> pela legislação em vigor.To<strong>do</strong> este trabalho tem como objetivo a<strong>de</strong>fesa <strong>do</strong>s agricultores quanto a aquisição <strong>de</strong>insumos no caso os agrotóxicos com a <strong>de</strong>vidaqualida<strong>de</strong> tanto extrínseca (rótulos, bulaslegíveis e com as informações obrigatóriaspor lei e embalagens <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>) etambém com relação à qualida<strong>de</strong> intrínseca(se o produto contém a concentração<strong>de</strong> ingrediente ativo real <strong>de</strong>scrito naembalagem), bem como a <strong>de</strong>fesa dasocieda<strong>de</strong> consumi<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> alimentos<strong>de</strong> origem vegetal livres <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>agrotóxicos, livre <strong>de</strong> resíduos proibi<strong>do</strong>spara a cultura ou no mínimo com resíduos<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s Limites Máximos Permiti<strong>do</strong>s pela<strong>Agência</strong> Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária –ANVISA.Contribuição: Engenheiro Agrônomo JoãoMiguel Tole<strong>do</strong> Tosato, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesaagropecuária, URS Ponta Grossa.Participação da Adapar <strong>do</strong> EncontroNacional <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>miologia VeterináriaENEPI <strong>2012</strong>AEpi<strong>de</strong>miologia Veterinária temassumi<strong>do</strong> um papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque noplanejamento <strong>de</strong> medidas sanitáriasaplicadas a populações animais e à promoçãoda saú<strong>de</strong> <strong>do</strong>s animais e <strong>do</strong> homem. Háuma crescente <strong>de</strong>manda nomerca<strong>do</strong> por profissionais comexperiência em epi<strong>de</strong>miologiaquantitativa que possamatuar em setores da saú<strong>de</strong>pública e saú<strong>de</strong> animal tantona iniciativa privada quanto noserviço público.Observa-se no Brasil, falta<strong>de</strong> treinamento e oportunida<strong>de</strong>sno campo <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> méto<strong>do</strong>sepi<strong>de</strong>miológicos aplica<strong>do</strong>s à pesquisa eao planejamento <strong>de</strong> programas em saú<strong>de</strong>animal.Assim, os membros das ComissõesOrganiza<strong>do</strong>ra e Científica <strong>de</strong>cidiramorganizar o primeiro Encontro Nacional<strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>miologia Veterinária (ENEPI<strong>2012</strong>) que ocorreu em São Paulo na USP,<strong>de</strong> 11 a 13 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2012</strong>. O objetivoprincipal <strong>de</strong>ste evento foi <strong>de</strong> congregar osinteressa<strong>do</strong>s nesta área e difundir no Brasilos conceitos e méto<strong>do</strong>s mais mo<strong>de</strong>rnos daEpi<strong>de</strong>miologia Veterinária, crian<strong>do</strong> umespaço <strong>de</strong> discussão e integração.O encontro foi um marco na difusão<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s e técnicas epi<strong>de</strong>miológicasno Brasil, com benefícios para a socieda<strong>de</strong>brasileira e que queremoscompartilhar com os leitores<strong>de</strong>ste periódico.Para acessar aos resumos<strong>do</strong>s trabalhos apresenta<strong>do</strong>ssigam o link: www.ufrgs.br/actavet/40-suple-2/040-s2.htmA SEAB/<strong>ADAPAR</strong> estavamrepresentadas pelo trabalho:Situação epi<strong>de</strong>miológicada tuberculose bovinano esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, cujos autoressão: Maria <strong>do</strong> Carmo Pessôa Silva, ErnstEckehardt Muller, Fernan<strong>do</strong> Ferreira, AnaLour<strong>de</strong>s Arrais <strong>de</strong> Alencar Mota, MarizaKoloda,Vera Cecília Ferreira <strong>de</strong> Figueire<strong>do</strong>,José Ricar<strong>do</strong> Lôbo, José Soares Ferreira Neto& Vítor Salva<strong>do</strong>r Picão Gonçalves. Esperoque <strong>de</strong>sfrutem das novida<strong>de</strong>s.Contribuição: Médica Veterinária Maria<strong>do</strong> Carmo Pessôa Silva, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesaagropecuária, Epi<strong>de</strong>miologista da GSA.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 14
Implantada a Ouvi<strong>do</strong>ria da AdaparAOUVIDORIA da <strong>ADAPAR</strong> temcomo principal objetivo auxiliar ocidadão em suas relações com a<strong>Agência</strong>, buscan<strong>do</strong> melhorar a relação <strong>do</strong>processo <strong>de</strong> interlocução entre o cidadão ea Administração através da i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>pontos a serem aprimora<strong>do</strong>s para a perfeitainteração entre o serviço e os cidadãos, bemcomo contribuir nos programas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>implanta<strong>do</strong>s na organização.Outro ponto <strong>de</strong> atuação, diz respeitoa <strong>de</strong>fesa da administração, procuran<strong>do</strong>subsidiar o atendimento <strong>de</strong> reivindicações<strong>de</strong> funcionários, exercen<strong>do</strong> um controlepreventivo e corretivo <strong>de</strong> arbitrarieda<strong>de</strong>s ounegligências, <strong>de</strong> problemas interpessoais ouainda <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r das chefias.Atuação da ouvi<strong>do</strong>riaA ouvi<strong>do</strong>ria da <strong>ADAPAR</strong> tem comofinalida<strong>de</strong> fomentar a participação e aconscientização da população acerca <strong>do</strong>direito <strong>de</strong> receber um serviço <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,eficiente e respeitoso e, em alguns casos,auxiliar o cidadão a i<strong>de</strong>ntificar o fórumapropria<strong>do</strong> para a resolução <strong>do</strong> problemarelata<strong>do</strong>.Dentro das perspectivas <strong>de</strong> atuação,<strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>stacar:1. contribuir para a melhoria <strong>do</strong><strong>de</strong>sempenho e da imagem da instituição;2. contribuir para o aprimoramento<strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s e das políticas dainstituição;3. facilitar ao usuário <strong>do</strong>s serviçospresta<strong>do</strong>s o acesso às informações;4. viabilizar o bom relacionamento <strong>do</strong>usuário <strong>do</strong> serviço com a instituição;5. proporcionar maior transparência dasações da instituição;6. contribuir para o aperfeiçoamento dasnormas e procedimentos da instituição;7. incentivar a participação <strong>do</strong>s usuáriosna mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong>s processos eprocedimentos da instituição;8. sensibilizar os dirigentes das unida<strong>de</strong>sda instituição no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> aperfeiçoarprocessos em prol da boa prestação <strong>do</strong>serviço;9. incentivar a valorização <strong>do</strong> elementohumano na instituição.Para a ouvi<strong>do</strong>ria alcançar seus objetivosé necessário que as informações fluam <strong>de</strong>maneira rápida e sem nenhum entraveburocrático <strong>de</strong>ntro da instituição.A ouvi<strong>do</strong>ria trabalhará com <strong>do</strong>is tipos<strong>de</strong> públicos: interno e externo. O públicointerno são os servi<strong>do</strong>res da <strong>Agência</strong>,<strong>de</strong> forma <strong>de</strong>mocrática, como canal paramanifestação <strong>de</strong> seus anseios: <strong>de</strong>nuncian<strong>do</strong>,representan<strong>do</strong>, elogian<strong>do</strong>, critican<strong>do</strong> ousugerin<strong>do</strong>. A ouvi<strong>do</strong>ria permitirá umaadministração participativa.Público externo são as pessoas ou grupo<strong>de</strong> pessoas que <strong>de</strong>mandam os serviçosofereci<strong>do</strong>s pela entida<strong>de</strong> e utilizam aouvi<strong>do</strong>ria como canal para se manifestarem.Assim, qualquer cidadão, seja internoou externo, po<strong>de</strong> apresentar, sem ônus,manifestação à ouvi<strong>do</strong>ria.Atuan<strong>do</strong> na mediação <strong>do</strong>s interesses <strong>do</strong>cidadão junto a instituição, a função daouvi<strong>do</strong>ria é, primordialmente, promover arealização <strong>do</strong>s direitos <strong>do</strong>s cidadãos, ouseja, o ouvi<strong>do</strong>r atuará como porta voz <strong>do</strong>cidadão, agin<strong>do</strong> sempre contra a usurpação<strong>de</strong> direitos ou abusos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r; contraerros ou omissões; negligências; <strong>de</strong>cisõesinjustas,tornan<strong>do</strong> a administração maiseficiente e transparente e, seus agentes,mais responsáveis em suas <strong>de</strong>cisões.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 15
À Ouvi<strong>do</strong>ria da <strong>ADAPAR</strong> compete:1. examinar manifestações referentes àprestação <strong>de</strong> serviços da <strong>Agência</strong>;2. propor a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> medidas para ácorreção e a prevenção <strong>de</strong> falhas e omissões<strong>do</strong>s responsáveis pela ina<strong>de</strong>quada prestação<strong>do</strong>s serviços;3. produzir estatísticas indicativas <strong>do</strong>nível <strong>de</strong> satisfação <strong>do</strong>s usuários <strong>do</strong>s serviçospresta<strong>do</strong>s pela <strong>Agência</strong>;4. contribuir com a disseminaçãodas formas <strong>de</strong> participação popular noacompanhamento e fiscalização <strong>do</strong>s serviços;5. sugerir a expedição <strong>de</strong> atos normativose <strong>de</strong> orientações, visan<strong>do</strong> corrigir situações<strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quada prestação <strong>de</strong> serviços;6. analisar as <strong>de</strong>núncias e representaçõesrecebidas , encaminhan<strong>do</strong>-as, conforme amatéria, às unida<strong>de</strong>s competentes par aa<strong>do</strong>ção das medidas cabíveis.A Ouvi<strong>do</strong>ria da <strong>ADAPAR</strong>, não irá apenasapurar <strong>de</strong>núncias <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s einfrações (disciplina e processo administrativo)ou realizar auditorias, como também<strong>de</strong>sempenhar ações <strong>de</strong> assistencialismo epaternalismo, agir com imediatismo e atuarcomo central <strong>de</strong> atendimento.A Ouvi<strong>do</strong>ria da <strong>ADAPAR</strong> passará a trabalhar<strong>de</strong> forma integrada com a Presidência ,Diretorias e com as Supevisorias Regionaise suas Unida<strong>de</strong>s Locais, para o recebimento,acompanhamento e resolução das <strong>de</strong>mandas<strong>do</strong>s cidadãos e, busca da melhoria <strong>do</strong>atendimento ao público atendi<strong>do</strong> pela<strong>Agência</strong>.Alem <strong>de</strong> receber, examinar e encaminharreclamações, sugestões, elogios,informações, <strong>de</strong>núncias e representações, aouvi<strong>do</strong>ria buscará junto a todas as áreas da<strong>Agência</strong>, formas para auxiliar nos processos<strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong>s trabalhos executa<strong>do</strong>s,consultan<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma aleatória os usuários<strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s.Acompanhar as providências a<strong>do</strong>tadasaté a obtenção da solução que o caso requer.Para que a ouvi<strong>do</strong>ria obtenha resulta<strong>do</strong>scapazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos usuários, tantoexternos quanto internos, é necessárioo estabelecimento <strong>de</strong> prazo para a áreatécnica responsável para informar sobreo assunto objeto da manifestação, <strong>de</strong>staforma a ouvi<strong>do</strong>ria tem como dar a respostacom celerida<strong>de</strong> para o solicitante.FALE COM O OUVIDORwww.adapar.pr.gov.brContribuição: Médico Veterinário MarcoAntonio Teixeira Pinto, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesaagropecuária, ouvi<strong>do</strong>r da <strong>ADAPAR</strong>.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 16
Pagamento por serviços ambientaisFoi sancionada pelo governa<strong>do</strong>rBeto Richa a Lei 17.134 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, que “institui o Pagamentopor Serviços Ambientais, em especialos presta<strong>do</strong>s pela Conservação daBiodiversida<strong>de</strong>, integrante <strong>do</strong> ProgramaBioclima <strong>Paraná</strong>, bem como dispõe sobreo Biocrédito”.pagamento por serviços ambientaisa transação contratual através da qual obeneficiário ou usuário <strong>do</strong> serviço ambientaltransfere a um prove<strong>do</strong>r <strong>de</strong> serviçosambientais os recursos financeiros ou outrasformas <strong>de</strong> remuneração, nas condiçõespactuadas, respeitadas as disposições legaise regulamentares pertinentes; o paga<strong>do</strong>rDesta forma, fica instituí<strong>do</strong> o Pagamentopor Serviços Ambientais – PSA, visan<strong>do</strong>realizar pagamentos como incentivomonetário para proprietários e posseiros<strong>de</strong> imóveis que possuam áreas naturaispreservadas que prestem serviços à conservaçãoda biodiversida<strong>de</strong> e <strong>do</strong>s recursoshídricos no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>.Este ato legal enten<strong>de</strong> por serviçosambientais as funções prestadas pelosecossistemas naturais conserva<strong>do</strong>s,imprescindíveis para a manutençãodas condições ambientais a<strong>de</strong>quadas àsadia qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, funções estas quepo<strong>de</strong>m ser restabelecidas, recuperadas,restauradas, mantidas e melhoradaspelos proprietários ou posseiros; e por<strong>de</strong> serviços ambientais é a pessoafísica ou jurídica, pública ou privada, quese encontrar na condição <strong>de</strong> beneficiárioou usuário <strong>de</strong> serviços ambientais, emnome próprio ou <strong>de</strong> uma coletivida<strong>de</strong>; e oprove<strong>do</strong>r <strong>de</strong> serviços ambientais comoto<strong>do</strong> o proprietário ou posseiro, pessoa físicaou jurídica, que, preenchi<strong>do</strong>s os critérios <strong>de</strong>elegibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s nesta Lei, mantém,restabelece, recupera, restaura ou melhoraecossistemas naturais que prestam serviçosambientais.A implementação <strong>do</strong> Pagamento porServiços Ambientais – PSA – pela SEMAdar-se-á nas modalida<strong>de</strong>s seguintes:biodiversida<strong>de</strong>; unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação;recuperação da vegetação nativa, captura,Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 17
fi xação e estoque <strong>de</strong>carbono e conservação<strong>de</strong> recursos hídricos.O PSA relativo àConservação da Biodiversida<strong>de</strong>será implementa<strong>do</strong>pela Secretaria<strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> MeioAmbiente e RecursosHídricos – SEMA, integran<strong>do</strong>o ProgramaBioclima tem por objetivo estabelecer estratégias,incentivos e mecanismos para aconservação, restauração, recuperação emelhoria da qualida<strong>de</strong> da biodiversida<strong>de</strong>,visan<strong>do</strong> à manutenção <strong>de</strong> serviços ecossistêmicos,à preservação e à restauração <strong>de</strong>processos ecológicos essenciais, ao manejosustentável das espécies, incluin<strong>do</strong> ações <strong>de</strong>mitigação e adaptação às alterações <strong>de</strong>correntesdas mudanças climáticas, buscan<strong>do</strong>assegurar o <strong>de</strong>senvolvimento socioeconômicosustentável, <strong>de</strong> forma a garantir amelhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.Só po<strong>de</strong>rão pleitear os benefícios <strong>do</strong>Pagamento por Serviços Ambientais – PSAos proprietários e posseiros <strong>de</strong> imóveisrurais que mantenham as áreas <strong>de</strong> preservaçãopermanente e as <strong>de</strong> reservalegal <strong>de</strong>vidamente conservadas e averbadasna Matrícula <strong>do</strong> imóvel, <strong>de</strong>vidamenteinscritas no SISLEG – Sistema Estadual <strong>de</strong>Manutenção, Recuperação e Proteção daReserva Legal e das Áreas <strong>de</strong> PreservaçãoPermanente, instituí<strong>do</strong> pelo Decreto nº 387,<strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1999, com os critérios,normas, procedimentos e conceitos aprova<strong>do</strong>spelo Decreto Estadual nº 3.320, <strong>de</strong>12 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004, observadas as <strong>de</strong>maisnormas aplicáveis.A Lei 17134 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>2012</strong> po<strong>de</strong> ser acessada pela internet no link abaixo:www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.<strong>do</strong>?action=exibir&codAto=67272&indice=1&totalRegistros=1Contribuição: Engenheira Agrônoma Andréa V. Jankosz, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária,GAT/<strong>ADAPAR</strong>,fotos <strong>do</strong> Engenheiro Agrônomo Manoel Luiz <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong>, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária, URS Umuarama.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 18
Adaptação <strong>do</strong> LevantamentoAéreo Expedito (LAE) paramonitoramento <strong>de</strong> erosões hídricasRELATÓRIO TÉCNICO1 HISTÓRICO DA TÉCNICA DELEVANTAMENTO AÉREO EXPEDITOCONVENCIONAL- LAEOLevantamento Aéreo Expedito(LAE) é a mais antiga ferramenta<strong>de</strong> sensoriamento remoto, e amais comumente usada para a avaliaçãodas condições fitossanitárias das florestasda América <strong>do</strong> Norte (CIESLA, 2000), sen<strong>do</strong>usa<strong>do</strong>, há já algumas décadas, para a<strong>de</strong>tecção e mapeamento <strong>de</strong> danos florestaiscausa<strong>do</strong>s por agentes bióticos (insetos,patógenos e outras pragas) e abióticos(ventos, incêndios, tempesta<strong>de</strong>s, furacões,granizo).O méto<strong>do</strong> é relativamente simples e<strong>de</strong> baixo custo, envolven<strong>do</strong> observa<strong>do</strong>restreina<strong>do</strong>s que, voan<strong>do</strong> em aviões <strong>de</strong> baixaaltitu<strong>de</strong> entre 300 m e 800 m acima <strong>do</strong> nível<strong>do</strong> solo são capazes <strong>de</strong> discriminar áreascom árvores mortas ou com injúria foliare “<strong>de</strong>senhar” esses pontos ou polígonossobre um mapa-base, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong>-os <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com um código pré-estabeleci<strong>do</strong>(OLIVEIRA et al., 2003a). Este méto<strong>do</strong> foiintroduzi<strong>do</strong> e adapta<strong>do</strong> para as condiçõesbrasileiras em 2001/2002, através <strong>de</strong> umprograma <strong>de</strong> intercâmbio técnico entre aEmbrapa Florestas e o Serviço FlorestalNorte-Americano (USDA Forest Service)(OLIVEIRA et al., 2004). Essa primeirafase da introdução da tecnologia noBrasil incluiu vôos <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração,estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong>, workshops,produção <strong>de</strong> cartas-imagem utilizadas comobase nos voos, treinamento <strong>de</strong> observa<strong>do</strong>rese voos operacionais para a avaliação <strong>de</strong>danos causa<strong>do</strong>s pela vespa-da-ma<strong>de</strong>ira(“Sirex noctilio”), macaco-prego (“Cebusnigrittus”), armilariose (“Armillaria spp”)(OLIVEIRA et al., 2003b) e outros agentescausa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> danos em reflorestamentos<strong>de</strong> “Pinus spp” e “Eucalyptus spp” no Sul<strong>do</strong> Brasil. Como consequência, a técnicaLAE foi lançada como tecnologia adaptadapela Embrapa Florestas em 2005, naExposição Feira Expointer, (Esteio, RS), coma divulgação <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o sobre a técnica.Nas campanhas mais recentes realizadas<strong>de</strong> 2003 a 2008 têm si<strong>do</strong> investigadasnovas aplicações da técnica referentes à<strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> alterações no uso da terra, jáque durante as campanhas com o objetivo <strong>de</strong><strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> pragas e <strong>do</strong>enças, foi concluí<strong>do</strong>que é possível estabelecer padrões eindica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamentos recentes. Ascoor<strong>de</strong>nadas geográficas <strong>de</strong> tais evidências<strong>de</strong> remoção ilegal <strong>de</strong> vegetação naturalsão repassadas às equipes competentespara averiguação, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se criar, <strong>de</strong>staforma, um processo <strong>de</strong> monitoramentoda vegetação natural (OLIVEIRA et al.,2008). Em 2009, um voo com o objetivo<strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s (campos <strong>de</strong>pouso, <strong>de</strong>smatamentos e garimpos ilegaisfoi efetua<strong>do</strong> na Floresta Nacional <strong>de</strong> Amaná,com área <strong>de</strong> 540.417,17 ha. O levantamentofoi realiza<strong>do</strong> em três dias <strong>de</strong> trabalho(OLIVEIRA et al., 2009). O monitoramentoaéreo possui uma ótima relação custo-Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 19
enefício, já que cobre extensas áreasflorestais, a maioria <strong>de</strong>las inacessíveis. Umaequipe <strong>de</strong> <strong>do</strong>is observa<strong>do</strong>res aéreos muitoexperientes po<strong>de</strong> cobrir 375.000 ha emapenas um dia.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se o tempo <strong>de</strong> espera comrelação às condições climáticas, po<strong>de</strong>-seafirmar que 200.000 ha por dia po<strong>de</strong>m sermonitora<strong>do</strong>s confortavelmente por umaequipe <strong>de</strong> <strong>do</strong>is observa<strong>do</strong>res experientes,para um objetivo e algo em torno <strong>de</strong> 20.000há/dia, visan<strong>do</strong> objetivos múltiplos. Recentelevantamento permitiu consi<strong>de</strong>rar que ocusto, no Sul <strong>do</strong> Brasil, incluin<strong>do</strong> aeronave,combustível e piloto, po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> R$ 0,04a R$ 0,60/ha, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da extensão daárea a ser sobrevoada.2 USO DO LAE NA DETECÇÃO DEEROSÕES HÍDRICASA erosão é um problema que está seintensifican<strong>do</strong> no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, após tersi<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como supera<strong>do</strong>. Ativida<strong>de</strong>srecentes, até mesmo relacionadas ao usoina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> da técnica <strong>de</strong> plantio direto,entre outras causas, levaram as autorida<strong>de</strong>sa consi<strong>de</strong>rar este um problema que precisaser quantifica<strong>do</strong> urgentemente.Acredita-se que a técnica LAE possa serGps mostran<strong>do</strong> linhas <strong>de</strong> vooadaptada para o monitoramento <strong>de</strong> maiseste processo, já que a erosão po<strong>de</strong> sermais facilmente <strong>de</strong>tectada no intervaloentre a colheita e novo plantio <strong>de</strong> culturase este é um perío<strong>do</strong> relativamente curto <strong>de</strong>tempo. Por isto, está sen<strong>do</strong> chama<strong>do</strong> <strong>de</strong>“janela <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>” para o LAE atuar,quan<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s áreas são percorridas empouco tempo.O sistema LAE é utiliza<strong>do</strong> para <strong>de</strong>tectarpontos <strong>de</strong> erosão, classifican<strong>do</strong>-os quanto aotipo e, em seguida, nas operações pós-voo,sistematizan<strong>do</strong> as informações coletadas,inserin<strong>do</strong>-as em um Sistema <strong>de</strong> InformaçõesGeográficas (SIG).2.1. Área e época <strong>de</strong> sobrevooA possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma boa visualização<strong>do</strong>s processos erosivos a observar é oque <strong>de</strong>terminará o local e a época <strong>do</strong>slevantamentos, ou seja, <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>o binômio composto pelas regiões que serãosobrevoadas e os respectivos estágios dasculturas que formam a cobertura <strong>do</strong> solonesse perío<strong>do</strong>.2.2. Preparação <strong>de</strong> materiais/equipamentos para o vooDurante os voos, para marcação <strong>do</strong>ssinais <strong>de</strong> erosão observa<strong>do</strong>s, utiliza-se umacarta-imagem, impressa em escala varian<strong>do</strong><strong>de</strong> 1:30.000 a 1:50.000, sistema <strong>de</strong> projeçãoUTM, Datum SIRGAS 2000, fuso 22J, comos seguintes elementos:- vetores da malha ro<strong>do</strong>viária, hidrografia,linhas <strong>de</strong> transmissão e corpos d’águasobrepostos à imagem <strong>de</strong> satélite;- grid em coor<strong>de</strong>nadas UTMcorrespon<strong>de</strong>ntes às linhas <strong>de</strong> voo, comespaçamento <strong>de</strong> 2 km entre elas nos <strong>do</strong>isCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 20
senti<strong>do</strong>s e respectiva numeração oucodificação. Ex. 1 N, 1 S, 1 E, 1 W (linha 1Norte, linha 1 Sul, linha 1 Leste, linha 1 Oeste)e assim por diante. Essa padronização facilitaa comunicação <strong>do</strong>s procedimentos entrepiloto e observa<strong>do</strong>r aéreo (Figura 1). Alémdisso, será necessário <strong>de</strong>finir uma legendacom códigos referentes aos fenômenos maiscomuns <strong>de</strong> erosão. Toman<strong>do</strong> como exemploos levantamentos-piloto efetua<strong>do</strong>s pelaEmbrapa Florestas/Adapar/Emater, forampropostos os códigos conti<strong>do</strong>s no Quadro 1.Fig. 1: Carta-imagem utilizada nos voosQuadro 1: Legenda utilizada para registro <strong>do</strong>s fenômenos erosivos observa<strong>do</strong>s3 TRABALHO REALIZADOA tecnologia <strong>do</strong> LAE, embora já ten<strong>do</strong>seu uso comprova<strong>do</strong> em outras ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> monitoramento, nunca foi utilizadapara mapeamento <strong>de</strong> erosão. Portanto,inicialmente necessita-se adaptar e validara tecnologia ao novo uso proposto, o que<strong>de</strong>manda várias etapas <strong>de</strong> testes.Os primeiros voos foram realiza<strong>do</strong>sem quatro faixas, conforme <strong>de</strong>monstraa Figura 2, registran<strong>do</strong>-se nas cartasimagemos fenômenos erosivos observa<strong>do</strong>s,objetivan<strong>do</strong>:- testar a viabilida<strong>de</strong> da técnica para aobservação <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> erosões hídricas;- averiguar se a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vooe a escala <strong>do</strong> mapa são a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>spara proporcionar tempo suficiente aosobserva<strong>do</strong>res para registrarem comsegurança to<strong>do</strong>s os fenômenos erosivosexistentes;- analisar a aplicabilida<strong>de</strong> das legendaspropostas;- analisar quais os fenômenos erosivosque aparecem com mais frequência;- analisar quais fenômenos erosivos sãoCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 21
passíveis <strong>de</strong> serem observa<strong>do</strong>s nas alturassobrevoadas, a largura da faixa observadae a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observação das feiçõese registro na carta-imagem.4 PRÓXIMAS ETAPAS<strong>de</strong>cisão quanto à época <strong>de</strong> intervençãoe aos procedimentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>svisan<strong>do</strong> à solução <strong>do</strong> problema, po<strong>de</strong>rá optarprimeiramente pelas áreas cujos índicesapontem para níveis mais avança<strong>do</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>gradação <strong>do</strong> solo.4.1 RETORNO POR TERRA ÀS ÁREASSOBREVOADASFigura 2: Faixas sobrevoadasVisan<strong>do</strong> calibrar e padronizara meto<strong>do</strong>logia,os observa<strong>do</strong>res que participaram <strong>do</strong>ssobrevoos <strong>de</strong>verão retornar por terraàs áreas sobrevoadas, com o objetivo<strong>de</strong> averiguar se os fenômenos erosivosobserva<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> avião correspon<strong>de</strong>mà realida<strong>de</strong> em campo.4.2 CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃODOS PROCESSOS EROSIVOSEm etapas posteriores, os fenômenoserosivos <strong>de</strong>verão ser categoriza<strong>do</strong>s, comvistas a fornecer um panorama da áreaobservada, posicionan<strong>do</strong>-a quanto àgravida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s danos existentes. Dessaforma, o responsável pela tomada <strong>de</strong>5 RESULTADOS ESPERADOS- adaptação e validação da tecnologia;- disponibilização da tecnologia para usopelos parceiros <strong>do</strong> projeto.6 REFERÊNCIASCIESLA, W. M. Remote sensing in forest healthprotection.Salt Lake City: USDA,Forest Service, Remote Sensing ApplicationsCenter;Fort Collins: USDA, Forest Service,Forest Health Technology Enterprise Team, 2000. 266p. (FHTET Rep., 00-03) –OLIVEIRA, Y.M.M. <strong>de</strong>; ROSOT, M A D; FAGUNDES, MC M; VIANA, F M; PENTEADOJÚNIOR, J. O levantamento aéreo expedito comoferramenta para o monitoramento florestal. In: GISCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 22
BRASIL 2003, 2003, São Paulo. Anais <strong>do</strong> GISBRASIL 2003. 2003a.OLIVEIRA, Y.M.M. <strong>de</strong>; ROSOT, M A D; AUER, C.G.;PENTEADO JR., J.F.; CIESLA, W.L;JOHNSON, E.W.; GEBLER, C.K. O uso <strong>do</strong>levantamento aéreo expedito para<strong>de</strong>tecção da armilariose em Pinus sp. In:Seminário sobre Armilariose em Pinus spp.Embrapa Florestas. Curitiba, 29 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2003b.OLIVEIRA, Y. M. M. <strong>de</strong>; ROSOT, M. A. D.; CIESLA, W.M.; JOHNSON, E.; RHEA, R.;PENTEADO JÚNIOR, J.; LUZ, N. B. da. O mapeamentoaéreo expedito para omonitoramento florestal no sul <strong>do</strong> Brasil. In:DISPERATI, A. A.; SANTOS, J. R. <strong>do</strong>s (Ed.).Aplicações <strong>de</strong> geotecnologias na engenhariaflorestal. Curitiba: Copia<strong>do</strong>ra Gabar<strong>do</strong>,2004. p. 12-24.OLIVEIRA, Y.M.M. <strong>de</strong>; GARRASTAZU, M.C.; ROSOT,N.C.; ROSOT, M.A.D.; SOARES,A. PENTEADO JUNIOR, J.; CIESLA,W.M., JOHNSON,E. Levantamento aéreo expedito –LAE. 2.ed.rev. Documentos, 157.Colombo:Embrapa Florestas, 2008. 53 p.OLIVEIRA, Y. M. M. <strong>de</strong>; ROSOT, M. A. D.; ROSOT, N.C.; PENTEADO JÚNIOR, J.;SOARES, A.O.; GARRASTAZÚ, M.C. Relatório OLevantamento Áereo Expedito (LAE)no monitoramento <strong>de</strong> ações antrópicas.Campanha – Flona <strong>de</strong> Amana, Pará.Biblioteca da Embrapa Florestas, 2009.UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE –FOREST SERVICE – USDAFOREST SERVICE. Gui<strong>de</strong>lines for the use ofdigital imagery for vegetationmapping.Washington: Stan Bain InformationSystems & Technology, 1995. 125 p.Contribuição: Engenheiro Agrônomo EstefanoMatyak, fiscal <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> - URSIvaiporã, fotos Embrapa.Sinais <strong>de</strong> erosãoCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 23
Vacinação contra febre aftosana URS <strong>de</strong> Cornélio ProcópioComo é <strong>de</strong> conhecimento <strong>do</strong>specuaristas <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, nos meses<strong>de</strong> maio e novembro ocorrem ascampanhas oficiais <strong>de</strong> vacinação contra febreaftosa, on<strong>de</strong> os boví<strong>de</strong>os (bovinos e bubalinos)<strong>de</strong>vem ser vacina<strong>do</strong>s contra a enfermida<strong>de</strong>,respeitan<strong>do</strong> as características <strong>de</strong> cada campanha,sen<strong>do</strong> que em maio somente animais com ida<strong>de</strong>inferior a 24 meses <strong>de</strong>vem ser vacina<strong>do</strong>s e emnovembro to<strong>do</strong>s os animais, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dafaixa etária.O que se observa, na região <strong>de</strong> CornélioProcópio, é que a prática da vacinação é bemdifundida entre os produtores, que realizam, emsua imensa maioria, os procedimentos corretosprevistos em legislação para a campanha,visto que o índice <strong>de</strong> vacinação, durante acampanha <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, da Unida<strong>de</strong>Regional <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong> <strong>Agropecuária</strong> (URS) <strong>de</strong>Cornélio Procópio foi <strong>de</strong> 99,70% <strong>do</strong>s animaiscom comprovação <strong>de</strong> vacinação e 99,36% dasproprieda<strong>de</strong>s que possuem boví<strong>de</strong>os <strong>de</strong>claran<strong>do</strong>a vacinação <strong>de</strong> seus animais.Entretanto, certos fatos, apesar <strong>do</strong>conhecimento e orientações repassa<strong>do</strong>s peloserviço oficial durante anos aos produtores,ainda continuam a acontecer. Durante umafiscalização a um estabelecimento quecomercializa vacinas, ao final <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> junho,constatou-se alteração <strong>do</strong> estoque <strong>de</strong> vacinascontra febre aftosa; haven<strong>do</strong> diferençaentre o estoque informa<strong>do</strong> e o estoque querealmente existia no estabelecimento. Eminvestigação ao fato, <strong>de</strong>scobriu-se que asvacinas que constavam a mais no estoque(mais <strong>de</strong> 800 <strong>do</strong>ses) pertenciam a <strong>do</strong>isprodutores, que haviam compra<strong>do</strong>-as, porém,<strong>de</strong>ixaram-nas no estabelecimento paraposteriormente levá-las até as proprieda<strong>de</strong>s eefetuar a vacinação <strong>do</strong>s animais.De posse da nota fiscal e <strong>do</strong> comprovante<strong>de</strong> vacinação, os produtores efetuaram acomprovação da vacinação <strong>do</strong>s animais, duranteo mês <strong>de</strong> maio, e as vacinas continuaramarmazenadas no estabelecimento comercial,sem que houvesse a retirada e a vacinação <strong>do</strong>sanimais.Após a constatação <strong>do</strong>s fatos, as vacinasforam apreendidas, os proprietários foramcontata<strong>do</strong>s e suas proprieda<strong>de</strong>s interditadaspelo serviço oficial, proibin<strong>do</strong> entrada e saída<strong>de</strong> animais. Agen<strong>do</strong>u-se vacinação oficial <strong>do</strong>sboví<strong>de</strong>os, a qual foi realizada o mais rápi<strong>do</strong>quanto possível, no inicio <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> julho.Um agravante foi o fato <strong>de</strong> que um <strong>do</strong>sprodutores movimentou animais no mês <strong>de</strong>junho, os quais não foram, também, vacina<strong>do</strong>s.Houve, então, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rastrear essesanimais e realizar a vacinação <strong>do</strong>s mesmos.Para tanto, houve a colaboração da URS <strong>de</strong>Jacarezinho, que contratou os produtores quereceberam animais em sua área e acompanhouCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 24
os procedimentos <strong>de</strong> vacinação <strong>do</strong>s mesmos. Osproprietários colaboraram nos procedimentos<strong>de</strong> vacinação oficial, garantin<strong>do</strong> o manejo einstalações a<strong>de</strong>quadas para a ativida<strong>de</strong>.Após a vacinação oficial <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 800bovinos pertencentes a duas proprieda<strong>de</strong>s,realizada por médicos veterinários e técnicos<strong>do</strong> serviço oficial, houve, então, a <strong>de</strong>sinterdiçãodas proprieda<strong>de</strong>s. Entretanto, os proprietáriosforam autua<strong>do</strong>s, já que colocaram em riscoa pecuária paranaense, não vacinan<strong>do</strong> osanimais durante o mês da campanha oficial <strong>de</strong>vacinação (maio), como rege a lei, e se nãohouvesse a interferência <strong>do</strong> serviço oficial, osanimais, provavelmente, não seriam vacina<strong>do</strong>sem momento algum. Ten<strong>do</strong> como agravante,ainda, o fato <strong>de</strong> ter havi<strong>do</strong> a comprovação davacinação por parte <strong>de</strong>les, sem que a mesmatenha si<strong>do</strong> realizada e movimentação <strong>de</strong>animais sem a <strong>de</strong>vida vacinação.As proprieda<strong>de</strong>s serão alvo <strong>de</strong> açõespreventivas mais intensivas e já nas próximascampanhas <strong>de</strong> vacinação contra febre aftosahaverá a vacinação assistida <strong>do</strong>s animais.Os proprietários foram orienta<strong>do</strong>s sobreos prejuízos que atos inconformes, comoestes pratica<strong>do</strong>s por eles, po<strong>de</strong>m trazer nãosomente a eles, mas também a toda pecuáriaparanaense.A URS <strong>de</strong> Cornélio Procópio alerta as<strong>de</strong>mais regiões <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> para que casossimilares a este sejam investiga<strong>do</strong>s e açõestomadas, já que a sanida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s rebanhosbovinos <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>ações <strong>de</strong> orientação, vigilância e, maiscontun<strong>de</strong>ntemente em alguns casos, ações <strong>de</strong>fiscalização; com punições que <strong>de</strong>sencorajematos ilegais e que tragam prejuízos a sanida<strong>de</strong><strong>do</strong>s rebanhos paranaenses a se repetirem.Contribuição (texto e fotos): Médico Veterinário Romerson Dognani, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesaagropecuária, ULSA <strong>de</strong> Ribeirão <strong>do</strong> Pinhal .Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 25
SIP/POA e o Bem-Estar AnimalOServiço <strong>de</strong> Inspeção <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>/Produtos <strong>de</strong> Origem Animal(SIP/POA) preocupa<strong>do</strong> com asquestões atinentes ao Bem-Estar Animal nosmata<strong>do</strong>uros registra<strong>do</strong>s no Serviço Estadual,<strong>de</strong>senvolveu no ano <strong>de</strong> 2011 em conjuntocom a Socieda<strong>de</strong> Mundial <strong>de</strong> ProteçãoAnimal (WSPA), cursos teóricos e práticosliga<strong>do</strong>s a esta temática. Tal iniciativa estaalinhada ao acor<strong>do</strong> <strong>de</strong> cooperação firma<strong>do</strong>entre o Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento e a WSPA em 2009,que resultou no lançamento <strong>do</strong> ProgramaNacional <strong>de</strong> Abate Humanitário – STEPS.No <strong>Paraná</strong> até o momento foramrealiza<strong>do</strong>s 06 cursos <strong>de</strong> capacitação teóricoprático,em mata<strong>do</strong>uros <strong>de</strong> bovinos, suínose aves registra<strong>do</strong>s no SIP/POA, seguin<strong>do</strong>a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> Programa STEPS, comenvolvimento <strong>de</strong> 17 Unida<strong>de</strong>s Regionais da<strong>ADAPAR</strong> e participação direta <strong>de</strong> 294 pessoas<strong>de</strong>ntre fiscais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária,responsáveis técnicos, médicos veterináriosinspetores <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Inspeção Municipale Estadual, magarefes, representanteslegais das empresas e <strong>de</strong>mais profissionaisliga<strong>do</strong>s a garantia da segurança alimentarnos estabelecimentos processa<strong>do</strong>res <strong>de</strong>produtos <strong>de</strong> origem animal. A expectativapara o ano <strong>de</strong> <strong>2012</strong> é que os cursoscontinuem e atinjam todas as Unida<strong>de</strong>sRegionais <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong> <strong>Agropecuária</strong> da<strong>ADAPAR</strong>.Curso em LondrinaContribuição: Médico Veterinário Eric W.V.Messias, fi scal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária,gerente da GIPOA.Curso em IvaiporãCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 26
Sistema Brasileiro <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong>Produtos <strong>de</strong> Origem Animal (SISBI/POA)A<strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong><strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> (<strong>ADAPAR</strong>), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aposse <strong>de</strong> sua Diretoria,<strong>de</strong>monstrou a socieda<strong>de</strong> paranaense,que o estímulo a agroindustrializaçãono Esta<strong>do</strong> está entre suas diretrizesprincipais. As pequenas e médias empresasprocessa<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> origemanimal, que apresentam um númeroexpressivo no Esta<strong>do</strong>, com o advento em2010 <strong>do</strong> Sistema Brasileiro <strong>de</strong> Inspeção<strong>de</strong> Produtos <strong>de</strong> Origem Animal (SISBI/POA), possibilitou aos estabelecimentosreconheci<strong>do</strong>s, a comercialização <strong>de</strong> seusprodutos nacionalmente.Atualmente o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>apresenta seis estabelecimentos a<strong>de</strong>ri<strong>do</strong>sao SISBI/POA, on<strong>de</strong> cinco <strong>de</strong>stes estãoregistra<strong>do</strong>s no Serviço <strong>de</strong> Inspeção <strong>do</strong><strong>Paraná</strong>/Produtos <strong>de</strong> Origem Animal (SIP/POA), aloca<strong>do</strong> atualmente na Gerência<strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Produtos <strong>de</strong>Origem Animal da <strong>ADAPAR</strong>, e umaempresa com registro no Serviço<strong>de</strong> Inspeção Municipal <strong>de</strong> Cascavel,que no final <strong>de</strong> 2011 concluiu oprocesso <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são, e obteve oreconhecimento da equivalênciapelo Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento.Como forma <strong>de</strong> estímulo a a<strong>de</strong>são <strong>de</strong>estabelecimentos e municípios ao SISBI/POA ocorreram <strong>do</strong>is encontros envoltosnesta temática. Os eventos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s emGuarapuava e Maringá buscaram esclarecer aforma <strong>de</strong> organização <strong>do</strong> Sistema Brasileiro,exigências necessárias ao reconhecimentoda equivalência <strong>do</strong> Serviço <strong>de</strong> Inspeção,experiência e vantagens obtidas pelo Esta<strong>do</strong>com a a<strong>de</strong>são, além da representação da<strong>ADAPAR</strong> diante da dinâmica <strong>do</strong> Sistema.No segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, <strong>de</strong>maisregiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> serão contempladascom reuniões e haverá o <strong>de</strong>lineamento <strong>de</strong>parcerias para amplificação <strong>do</strong>s estímulos aoSISBI/POA no Esta<strong>do</strong>.Contribuição: Médico Veterinário Eric W.V.Messias, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária, GIPOA.Encontro em GuarapuavaCuritiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 27
<strong>ADAPAR</strong> apoia o CRMV-PR na revisão <strong>do</strong> Manual<strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Técnica da Área AvícolaNa última semana <strong>de</strong> junho,representantes da Adaparparticiparam <strong>de</strong> Reunião no CRMV-PR , com o objetivo <strong>de</strong> promover a revisão<strong>do</strong> Manual <strong>de</strong> Orientação e Procedimentos <strong>de</strong>Responsabilida<strong>de</strong> Técnica, especificamenteno que se refere as Fábricas <strong>de</strong> Conservas<strong>de</strong> Ovos, Entrepostos <strong>de</strong> Ovos e GranjasAvícolas. O Gerente <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Produtos<strong>de</strong> Origem Animal Eric Waltz Vieira Messiasos responsáveis pela Área <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong>Avícola da Adapar, Hernani Melanda e JoãoHumberto Teotônio <strong>de</strong> Castro, ofereceramsuas contribuições, enfocan<strong>do</strong> a importância<strong>de</strong> aprimoramento <strong>do</strong>s trabalhos, que <strong>de</strong>vese dar, não somente em consonância coma legislação Estadual e Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> sanida<strong>de</strong>animal, mas também consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> oenfoque em saú<strong>de</strong> pública.Como novida<strong>de</strong> no processo ecom sinalização positiva <strong>de</strong> parte <strong>do</strong>srepresentantes da Seab/Adapar, existe aexpectativa <strong>do</strong> CRMV-PR passar a exigir àpartir <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2013, treinamentoespecífico para os médicos veterinários que<strong>de</strong>sejam assumir a RT. Tal medida <strong>de</strong>ve serimplantada gradativamente, visa melhorcapacitação <strong>do</strong>s profissionais nas diversasáreas, o favorecimento aos consumi<strong>do</strong>res eserá implantada gradativamente, inician<strong>do</strong>seem pelos estabelecimentos vincula<strong>do</strong>s asáreas <strong>de</strong> carnes, laticínios, e avícola.O Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> CRMV-PR Eliel <strong>de</strong> Freitasjá sinalizou favoravelmente à iniciativae <strong>de</strong>ve avaliar criteriosamente com suadiretoria e conselheiros, submeten<strong>do</strong> aproposta à plenária.Participaram da reunião o Presi<strong>de</strong>nte daApavi, os representantes <strong>do</strong> MAPA e CRMV,além <strong>do</strong>s profissionais especializa<strong>do</strong>s noramo, médicos veterinários vincula<strong>do</strong>s ainiciativa privada, Geral<strong>do</strong> Hayashi, AméricoSazaca, Carlos Alberto Sannomiya, AdrianoToshio Hayashida e Thiago Bianchesi, quetambém ofereceram seus conhecimentostécnicos.Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> CRMV-PR, Eliel <strong>de</strong> Freitas, Hernani Melanda, responsávelpela Área <strong>de</strong> Avicultura da Adapar e Eric Messias Gerente GIPOA.Contribuição texto e foto: Médico Veterinário Paulo Borba, fiscal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesaagropecuária, <strong>ADAPAR</strong>/GSA.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 28
Vazio sanitário na mira da fiscalizaçãoA <strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong><strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>-Adapar está intensifi can<strong>do</strong> afiscalização das áreas das lavouras <strong>de</strong>soja remanescentes, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>eliminar totalmente as plantas vivas <strong>de</strong> sojaplantadas na safra 2011/<strong>2012</strong>.A <strong>Agência</strong> preocupada com estesproblemas, notifi cou 103 produtores <strong>de</strong>soja no esta<strong>do</strong>, cobrin<strong>do</strong> uma área <strong>de</strong> quase9.300 ha, e já autuou até a presente data,65 produtores rurais em 1.973 hectares <strong>de</strong>áreas cultivadas com soja no <strong>Paraná</strong>. Asautuações estão baseadas na lei 11.200/95e <strong>de</strong>creto 3287/97, resolução 120/07 einstrução normativa 02/07 <strong>do</strong> Ministérioda Agricultura; as multas po<strong>de</strong>rão chegara R$ 5.000,00 pelo <strong>de</strong>scumprimento dalegislação.Segun<strong>do</strong> a equipe <strong>de</strong> EngenheirosAgronômos da URS Maringá (Feliciano MezzaLlanos, Jurandir Castal<strong>do</strong>, Victor Gortari eSônia Vicentin) as fiscalizações estão sen<strong>do</strong>executadas com maior intensida<strong>de</strong> nos 29municípios da região <strong>de</strong> Maringá, ten<strong>do</strong>em vista que nas análises realizadas peloLaboratório TECPAR, acusaram que 99% das amostras enviadas, apresentaramincidência <strong>do</strong> fungo da ferrugem asiática(“Phakopsora pachyrhizi”).Esse trabalho tem como objetivodiminuir a incidência da <strong>do</strong>ença para apróxima safra, pois caso contrário, osprejuízos econômicos para o produtorrural e o esta<strong>do</strong> serão <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> monta,com perdas <strong>de</strong> produção , gastos comagrotóxicos e menor arrecadação.Como o controle é feito através daaplicação <strong>de</strong> agrotóxicos na lavoura,naturalmente haverá um aumentosignificativo no uso <strong>de</strong>sses produtos econsequentemente haverá maiores riscos<strong>de</strong> contaminação <strong>do</strong> meio ambiente.A área plantada na região <strong>de</strong> Maringásafra 2011/<strong>2012</strong> foi <strong>de</strong> 227.650 hectares,segun<strong>do</strong> o Departamento <strong>de</strong> EconomiaRural (Deral), da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> daagricultura.De acor<strong>do</strong> com o fiscal agropecuário Eng.Agrônomo Feliciano, o produtor rural <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> autua<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>rá comprovar a eliminaçãodas plantas <strong>de</strong> soja, da sua proprieda<strong>de</strong>através <strong>de</strong> um Lau<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vistoria Técnicaefetua<strong>do</strong> por um Engenheiro Agrônomo,acompanha<strong>do</strong> da ATR; esclarece ainda queo perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> vazio sanitário esta em vigor<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> junho, se esten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> até 15<strong>de</strong> setembro.Contribuição: Engenheiros Agrônomos,fi scais <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária, JurandirCastal<strong>do</strong> da URS Maringá e Maria CelesteMarcon<strong>de</strong>s, GSV.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 29
Notícias AdaparPLATAFORMA DE GESTÃO AGROPECUÁRIA – PGAA Diretoria da <strong>ADAPAR</strong> recebeu na Se<strong>de</strong> da <strong>Agência</strong> nos dias 4 e 5 <strong>de</strong> junho,o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da Plataforma <strong>de</strong> Gestão <strong>Agropecuária</strong> - PGA, da Confe<strong>de</strong>raçãoNacional da Agricultura e Pecuária – CNA, médico veterinário Décio Coutinho,acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong> médico veterinário Fiscal Fe<strong>de</strong>ral Agropecuário José LuísRavagnani Vargas, <strong>do</strong> Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.Na reunião foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> o cronograma para a<strong>de</strong>são da <strong>ADAPAR</strong> à Plataforma <strong>de</strong>Gestão <strong>Agropecuária</strong> – PGA, por meio da integração <strong>do</strong>s sistemas informatiza<strong>do</strong>s.A a<strong>de</strong>são da <strong>ADAPAR</strong> à PGA proporcionará aos produtores rurais e comerciantesa obtenção “on line” <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos sanitários, como a Guia <strong>de</strong> Trânsito Animal- GTA e a Permissão <strong>de</strong> Trânsito <strong>de</strong> Vegetais – PTV, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os requisitossanitários e a segurança <strong>do</strong> sistema para acesso e emissão <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos.Também possibilitará futura comunicação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s entre as <strong>Agência</strong>s <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s. Além <strong>do</strong> Diretor Presi<strong>de</strong>nte da <strong>ADAPAR</strong>, Inácio Kroetz e<strong>do</strong> Diretor <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>, Adriano Riesemberg, participaram os GerentesMarcilio Martins Araújo (GSV), Andria Cal<strong>de</strong>rari (GSA), Eric Waltz Messias (GIPOA),Rafael Gonçalves Dias (GTR), Allan Pimentel (GAT), Ronei Andretta (GTI), técnicosda CELEPAR e <strong>do</strong> Setor Produtivo organiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>.OFICINA DE PROJETOS IA <strong>ADAPAR</strong>, com o apoio da Escola <strong>de</strong> Governo <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, realizou em Curitiba,nos dias 11 a 14 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, a I Oficina <strong>de</strong> Projetos. A Oficina foi coor<strong>de</strong>nadapela Engenheira Agrônoma Maria Alice Consalter, da Asessoria Técnica da <strong>ADAPAR</strong>– ATG e teve por objetivo capacitar os servi<strong>do</strong>res da <strong>ADAPAR</strong> para a elaboração<strong>de</strong> projetos. Participaram 35 (trinta e cinco) Fiscais <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>, amaioria lotada na Se<strong>de</strong> da <strong>Agência</strong>. Os programas e projetos irão compor o PlanoEstadual <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>, da <strong>ADAPAR</strong>, após aprovação pelo Conselho <strong>de</strong>Administração da <strong>Agência</strong>.OFICINA DE PROJETOS IINo dia 13 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, na se<strong>de</strong> da Escola <strong>de</strong> Governo, em Curitiba,será realizada a II Oficina <strong>de</strong> Projetos da <strong>ADAPAR</strong>, com a participação <strong>de</strong> mais 35servi<strong>do</strong>res da Se<strong>de</strong> e ULSAs, indica<strong>do</strong>s pelos Gerentes das Diretorias da <strong>ADAPAR</strong>.Contribuição: Médico Veterinário Silmar Pires Bürer, fi scal <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa agropecuária,Chefe <strong>de</strong> Gabinete da Adapar e Assessoria Técnica.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 30
Notícias AdaparFISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO AGROPECUÁRIOEm 06 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, em Florianópolis, Santa Catarina, a Diretoria da <strong>ADAPAR</strong>reuniu-se com o Presi<strong>de</strong>nte da Companhia Integrada <strong>de</strong> Desenvolvimento Agrícola<strong>de</strong> Santa Catarina – CIDASC, médico veterinário Enori Barbieri e com o Diretor <strong>do</strong>Departamento <strong>de</strong> Produção Animal da Secretaria <strong>de</strong> Agricultura e Abastecimento <strong>do</strong>Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul, médico veterinário Eral<strong>do</strong> José Leo Marques. A reunião teve porobjetivo estabelecer uma agenda regional com ações <strong>de</strong> interesse comum aos Esta<strong>do</strong><strong>do</strong> Sul <strong>do</strong> Brasil. Entre outros temas <strong>de</strong> relevância, discutiu-se a construção <strong>de</strong> umaproposta conjunta para otimizar o uso da estrutura <strong>do</strong>s postos existentes na divisaentre os Esta<strong>do</strong>s, para fiscalização <strong>do</strong> trânsito <strong>de</strong> animais, vegetais, insumos e produtosagropecuários. Na ocasião, a <strong>ADAPAR</strong> foi representada pelo Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Agência</strong>,Inácio Kroetz, acompanha<strong>do</strong> pelo Diretor <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>, Adriano Riesemberg,os Gerentes Técnicos e o Fiscal <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> Gilmar Paiola.CONTRATO DE GESTÃODirigentes das seis empresas vinculadas à SEAB firmaram contrato <strong>de</strong> gestãocom o Secretário Norberto Ortigara, comprometen<strong>do</strong>-se com metas e resulta<strong>do</strong>sestabeleci<strong>do</strong>s pela Secretaria até o final <strong>de</strong>ste ano. O contrato foi assina<strong>do</strong> no dia11 <strong>de</strong> julho, na SEAB, e reproduz os parâmetros fixa<strong>do</strong>s pelo governa<strong>do</strong>r Beto Richacom seu Secretaria<strong>do</strong> em abril <strong>de</strong>ste ano. Pela <strong>ADAPAR</strong>, o Presi<strong>de</strong>nte Inácio Kroetzassinou o contrato, por meio <strong>do</strong> qual se compromete a executar o projeto “SegurançaAlimentar: Sanida<strong>de</strong> e Qualida<strong>de</strong>”. O Plano <strong>de</strong> Trabalho <strong>do</strong> Projeto contempla seisações: 1. Estruturar a <strong>Agência</strong> <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>; 2. Compor oPlano Estadual <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>; 3. Promover o fortalecimento <strong>do</strong>s ConselhosMunicipais <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong> <strong>Agropecuária</strong>; 4.Promover o uso a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> agrotóxicosna agricultura <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>; 5. Promover a a<strong>de</strong>são da <strong>ADAPAR</strong> à Plataforma <strong>de</strong> Gestão<strong>Agropecuária</strong> (PGA), coor<strong>de</strong>nada pelo MAPA e CNA; 6. Difundir informações sobreo Sistema Brasileiro <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Produtos <strong>de</strong> Origem Animal (SISBI/POA). Aexecução <strong>do</strong>s projetos será avaliada a cada quatro meses. http://www.agricultura.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=5116&tit=Secretaria-da-Agriculturae-<strong>do</strong>-Abastecimento-assina-contrato-<strong>de</strong>-gestao-com-empresas-vinculadasOUVIDORIA DA <strong>ADAPAR</strong>O Médico Veterinário Marco Antonio Teixeira Pinto foi <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte da<strong>ADAPAR</strong>, Inácio Kroetz, para respon<strong>de</strong>r pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ouvi<strong>do</strong>ria, transparênciae acesso à informação da <strong>Agência</strong>. O Servi<strong>do</strong>r <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> passa a integrar a Re<strong>de</strong><strong>de</strong> Ouvi<strong>do</strong>res Estaduais, ten<strong>do</strong> entre suas atribuições receber as reivindicações dapopulação; atribuí-las para o órgão competente, para solução; cobrar as providênciaspara sua solução e respon<strong>de</strong>r ao cidadão, informan<strong>do</strong>-o <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> suareivindicação.O en<strong>de</strong>reço <strong>do</strong> Ouvi<strong>do</strong>r na internet é http://www.adapar.pr.gov.br/modules/conteu<strong>do</strong>/conteu<strong>do</strong>.php?conteu<strong>do</strong>=185.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 31
Notícias AdaparCARREIRA DE FISCAL DE DEFESA AGROPECUÁRIAO Diário Oficial <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Executivo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, edição nº 8.762, <strong>de</strong> 25<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2012</strong>, publicou o artigo 43 da Lei nº 17.187, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2012</strong>. Oartigo 43 da referida Lei passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 43. Salvo manifestação em contrário, ficam transforma<strong>do</strong>s os cargos <strong>do</strong>s atuaisservi<strong>do</strong>res efetivos <strong>do</strong> Quadro Próprio <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Executivo (QPPE), integrantes <strong>do</strong>Departamento <strong>de</strong> Fiscalização e <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong> (DEFIS), da seguinte maneira:I - os cargos <strong>de</strong> Agente Profissional, na função <strong>de</strong> Engenheiro Agrônomo, MédicoVeterinário e Biólogo, ficam transforma<strong>do</strong>s em cargos <strong>de</strong> Fiscal <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>;II - os cargos <strong>de</strong> Agente <strong>de</strong> Execução, ocupa<strong>do</strong>s por profissionais com formação emTécnico Agrícola ou Técnico em <strong>Agropecuária</strong> e que exercem a função <strong>de</strong> Técnico<strong>de</strong> Manejo e Meio Ambiente, bem como os cargos ocupa<strong>do</strong>s por profissionais queexercem a função <strong>de</strong> Técnico em Laboratório, ficam transforma<strong>do</strong>s em cargos <strong>de</strong>Assistente <strong>de</strong> Fiscalização da <strong>Defesa</strong> <strong>Agropecuária</strong>.§ 1º No prazo <strong>de</strong> até 60 (sessenta) dias da publicação <strong>de</strong>sta Lei, os servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>Quadro Próprio <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Executivo <strong>de</strong> que trata este artigo <strong>de</strong>verão optar pelatransformação ou não <strong>do</strong>s seus cargos.§ 2º Os servi<strong>do</strong>res que optarem por permanecer no QPPE exercerão suas funçõesna <strong>ADAPAR</strong> sem prejuízo <strong>do</strong> Adicional <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Fiscalização <strong>Agropecuária</strong> –AAFA ou <strong>do</strong> Adicional <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> Auxiliar <strong>de</strong> Fiscalização <strong>Agropecuária</strong> – AAFM <strong>de</strong>que trata o art. 13 da Lei nº 17.026, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011.§ 3º Os cargos transforma<strong>do</strong>s serão automaticamente extintos no Quadro Próprio<strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Executivo.§ 4º Os servi<strong>do</strong>res que optarem pela transformação <strong>de</strong> seus cargos serão inseri<strong>do</strong>snas tabelas <strong>de</strong> subsídios da <strong>ADAPAR</strong>, constantes <strong>do</strong> Anexo III, em referênciacorrespon<strong>de</strong>nte à remuneração que percebem ou, em não existin<strong>do</strong> correspondênciaexata, na referência imediatamente superior.”A Diretoria da <strong>ADAPAR</strong> está ultiman<strong>do</strong> os formulários necessários para que osServi<strong>do</strong>res da <strong>Agência</strong> (médicos veterinários, engenheiros agrônomos, biólogo,técnicos <strong>de</strong> laboratório, técnicos agrícolas e técnicos em agropecuária), no prazo <strong>de</strong>até 60 (sessenta) dias, a contar da publicação da Lei, optem, pela transformação ounão ter os seus cargos.TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COM O MINISTÉRIO PÚBLICOA <strong>ADAPAR</strong> e o Ministério Público <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> celebraram umTermo <strong>de</strong> Cooperação Técnica com o objetivo <strong>de</strong> cooperação mútua entreos órgãos envolvi<strong>do</strong>s, para a troca <strong>de</strong> informações necessárias, a fim <strong>de</strong>assegurar o êxito e a eficácia das ativida<strong>de</strong>s fiscalizatórias exercidas pela<strong>ADAPAR</strong>, direcionadas à proteção <strong>do</strong> solo agrícola, à eficácia qualitativa<strong>do</strong>s insumos (corretivos, fertilizantes, sementes e mudas), o uso a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>e seguro <strong>do</strong>s agrotóxicos, o sanitarismo animal e vegetal, bem como asanida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à alimentação e, conseqüentemente,<strong>de</strong> proteção à saú<strong>de</strong> humana. O <strong>do</strong>cumento foi assina<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nteda <strong>ADAPAR</strong>, Inácio Kroetz, em audiência realizada no dia 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong><strong>2012</strong>, no Gabinete <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-Geral <strong>de</strong> Justiça, Gilberto Giacóia.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 32
Notícias AdaparREGIMENTO INTERNOA Assessoria Técnica - ATG está coor<strong>de</strong>nan<strong>do</strong> a elaboraçãoda minuta <strong>do</strong> Regimento Interno da <strong>ADAPAR</strong>. O RegimentoInterno <strong>de</strong>talha e especifica as competências das unida<strong>de</strong>se atribuições <strong>do</strong>s cargos e funções integrantes da estruturada <strong>ADAPAR</strong>. A minuta será divulgada aos Servi<strong>do</strong>res da<strong>ADAPAR</strong>, que po<strong>de</strong>rão encaminhar contribuições visan<strong>do</strong>subsidiar a elaboração <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento final <strong>do</strong> Regimento.REPRESENTANTE DOS SERVIDORES DA <strong>ADAPAR</strong> NOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOA <strong>ADAPAR</strong> está organizan<strong>do</strong> o processo interno paraeleição <strong>do</strong> representante <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res no Conselho <strong>de</strong>Administração da <strong>Agência</strong>. O processo será inicia<strong>do</strong> naspróximas semanas pela Comissão Eleitoral, a ser <strong>de</strong>signadapelo Presi<strong>de</strong>nte da <strong>ADAPAR</strong>, mediante Portaria.SUPERVISORES REGIONAIS DA <strong>ADAPAR</strong>Buscan<strong>do</strong> a implementação das ações administrativas e técnicasda <strong>ADAPAR</strong> <strong>de</strong> forma harmonizada em todas as 21 (vintee uma) Unida<strong>de</strong>s Regionais <strong>de</strong> Sanida<strong>de</strong> <strong>Agropecuária</strong> - URS, aDiretoria da <strong>Agência</strong> reuniu-se nos dias 17 e 18 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2012</strong>,em Curitiba, com Supervisores Regionais para <strong>de</strong>finirem a forma<strong>de</strong> operacionalização administrativa da <strong>Agência</strong>. Participaram dareunião, o Secretário <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Agricultura e <strong>do</strong> Abastecimento,Norberto Ortigara; o Diretor Geral da SEAB, Otamir César Martins;o Presi<strong>de</strong>nte da <strong>ADAPAR</strong>, Inácio Kroetz; os Diretores <strong>de</strong> <strong>Defesa</strong><strong>Agropecuária</strong> e Administrativo Financeiro, Gerentes e SupervisoresRegionais da <strong>ADAPAR</strong>, os Chefes <strong>de</strong> Núcleos Regionais da SEAB e,Administrativos que trabalharão na <strong>ADAPAR</strong>.Curitiba, agosto/ <strong>2012</strong>. Página 33