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GUINÉ-BISSAU: IMAGENS E VOZES - FEC

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<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICADOSSIER DE APRESENTAÇÃOMAIO 2005


PROMOTORES:DOSSIER DE APRESENTAÇÃO


«(...) foi-nos concedido cheiraras cores e ver os odores daquelaantiga colónia portuguesa (...)»«Respira-se o ar, cansado do calorhúmido; o céu esgotado rebenta em miláguas, enchendo as ruas de charcos e delama. (...)»«(...) A marca lusa encontra-seefusivamente em todos os lugares.As casas coloniais evocam outrostempos desbotados hoje não só napintura, mas também pela ausênciade conservação. (...)»«(...) Os problemas de que padecem os guineensesnão se prendem apenas à área da saúde, mastambém da educação. (...)»«(...) As missões, as ONG no terrenodesenvolvem projectos, procurando combateras dificuldades sentidas. (...)»«(...) Todo este trabalho, no qual se integra o Projecto de Apoio àEducação no Interior da Guiné-Bissau, procura seguir o refrão deuma cantiga guineense: si canoa ca na cai, no na tchiga. Se a canoa nãocair, haveremos de chegar ao porto. Porto da mudança, de umamelhoria da qualidade de vida e da educação guineense.»Catarina LopesDepartamento de Cooperação


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>ÍNDICEI. Introdução 4II. Guiné-Bissau: Imagens e Vozes 5III. Exposição em Detalhe 6IV. Historial 8V. Dar a conhecer, sentir e viver a Guiné-Bissau 9VI. Conhecer a Guiné-Bissau 12VII. Fundação Evangelização e Culturas 15Anexos 16Baú PedagógicoProtocolo de AceitaçãoEsquema da ExposiçãoVídeosObjectos de ArtesanatoLivros Guineenses3


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>I. INTRODUÇÃOA cooperação tem assumido, desde a década de 90, umpapel crescente, alargando o número e a qualidade dosactores envolvidos. A cooperação descentralizada surge,desta forma, como um dos veículos mais eficazes deresposta às necessidades das populações, seja emPortugal seja, nos Países Africanos de Língua OficialPortuguesa (PALOP). Co-operar já não significa apoiosunilaterais dos Países do Norte para os do Sul. Cooperarimplica um envolvimento de uns e de outrosnuma relação de parceria. Num mundo cada vez maisglobal, as relações entre países envolvem relações entrepessoas. Trabalhar em Educação para oDesenvolvimento permite sensibilizar a opinião públicaportuguesa para realidades sócio-culturais distintas,ajudando na construção dos indivíduos como cidadãosdo mundo, reforçando as suas raízes.Em Maio de 2003 a Fundação Evangelização e Culturas (<strong>FEC</strong>) promoveu um Encontro sobreCooperação Descentralizada, o qual contou com a participação de diversos municípios portuguesesassociados à Guiné-Bissau. Foi neste contexto que a Câmara de Santa Maria da Feira (no âmbito doprocesso do acordo de cooperação da autarquia feirense com Catió, na Guiné-Bissau), se associou à<strong>FEC</strong> para um trabalho de sensibilização em Portugal sobre a realidade guineense.A Exposição fotográfica Guiné-Bissau: Imagens e Vozes surgiu destas duas vontades. Relativamente aomunicípio feirense pretendia-se apoiar a reconstrução do mercado da cidade de Catió. Para a <strong>FEC</strong> estainiciativa visava sensibilizar os portugueses para o dia-a-dia dos guineenses e simultaneamente reforçaras acções desenvolvidas no quadro do Projecto de Apoio à Educação no Interior da Guiné-Bissau(PAEIGB), promovido pela <strong>FEC</strong>.Projectos sócio-educativos em PortugalCátia Vieira4


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>II. <strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>Guiné-Bissau: Imagens e Vozes envolve a diversidade de “objectivas”, a multiplicidade de facetas destepaís e quatro pessoas, com formações académicas, experiências de vida e profissionais distintas. Odenominador comum é indubitavelmente a Guiné-Bissau. Num conjunto de 45 fotografias 1 captadaspor José Lopes (gestor de empresas e amante de fotografia), Sara Ideias (técnica de reinserção detoxicodependentes e voluntária na Guiné-Bissau), Catarina Lopes (técnica de cooperação e exprofessora)e Filipe Barros (membro da ONGD guineense Estrutura de Apoio à Produção Popular –EAPP, nascido e residente em Catió), procurou-se focar imagens do quotidiano guineense: aspotencialidades do país e dificuldades que as comunidades vêm atravessando há vários anos.Esta Exposição Fotográfica itinerante iniciou o seu percurso em Santa Maria da Feira, em Outubro de2003. Desde então, as fotografias têm viajado por diversos locais: Porto, Valpaços, Viana do Castelo,Sintra, Torres Novas, Santarém, Moura e, em Espanha, na cidade de Vigo (cf. pág. 8).A Exposição Guiné-Bissau: Imagens e Vozes pretende atingir diversas metas:I. Sensibilização no quadro da Educação para o Desenvolvimento:1.Aproximação da realidade guineense junto da população portuguesa em geral –especial incidência para alunos e professores;2. Aproximação da realidade portuguesa junto de alunos e professores guineenses;3. Intercâmbios culturais entre Portugal e Guiné-Bissau.II. Apoio na área da Cooperação:1. Promoção de acções de cooperação descentralizada de natureza diversa ( com oapoio da <strong>FEC</strong> enquanto elo de ligação entre Portugal e Guiné-Bissau);2. Promoção de relações intermunicipais entre a Guiné-Bissau e Portugal;3. Reconstrução do mercado de Catió;4. Aquisição de materiais para escolas guineenses; 25. Reforço de actividades educativas na Guiné-Bissau, nomeadamente pelaimplementação de micro-projectos.1 As quatro fotos apresentadas ao longo deste documento fazem parte da Exposição.2 Cf. Anexo Baús Pedagógicos pág. 16.5


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>III. EXPOSIÇÃO EM DETALHE1. ENTRADA:A entrada será gratuita, pois o objectivo principal é dar a conhecer as imagens de uma Guiné-Bissaude difícil acesso aos portugueses.2. PÚBLICO-ALVO:A Exposição destina-se ao público em geral, procurando, no entanto, envolver pessoas ligadas àeducação, em especial professores e alunos.3. OBJECTIVOS:• Dar a conhecer a Guiné-Bissau → através das suas vivências, hábitos e costumes captados pelaobjectiva de uma máquina fotográfica.• Dar a sentir a Guiné-Bissau → através da mostra de vídeos, artesanato, livros, postais daExposição, música e espaços de debate e partilha sobre experiências e questões relativas ao país.• Dar a viver a Guiné-Bissau → através do envolvimento em actividades interculturais promotorasde apoios para suplantar necessidades locais na Guiné-Bissau.4. PERCURSO (breve descrição dos passos do visitante):• Passos para a visão: os primeiros passos do visitante da Guiné-Bissau: Imagens e Vozes caminhamem torno das 45 fotografias sobre a realidade de Guiné-Bissau 3 .• Passos pela literatura: o visitante terá também a oportunidade de viajar pela literatura guineense,através da consulta de obras que estão patentes para mostra e venda.• Passos para a cultura: para completar estes passos oferece-se uma mostra de artesanato e músicaguineense.5. ACEITAÇÃO/RECEPÇÃO DA EXPOSIÇÃO:O documento intitulado “Protocolo de Aceitação” estabelece o acordo entre as instituiçõesproprietárias e receptoras da Exposição (ver anexo pág. 17). A entidade receptora é responsável pelotransporte e segurança/integridade da Exposição, pelo que dever-se-á efectuar um seguro 4 . Paracumprir, de forma mais eficaz, os objectivos da Exposição aconselha-se a expor, no mínimo, durantequinze dias.3 Na sessão inaugural poderá ser feito um breve enquadramento sobre a Guiné-Bissau (PowerPoint sobre arealidade guineense, dados estatísticos e educação), seguindo-se uma visita guiada.4 O valor a segurar é de 10 000 €, por tempo determinado.6


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>MATERIAL:A. Estrutura física• 20 placares de 2 metros de altura por 1 de largura (16 placares têmas fotos e as legendas, na frente e verso, e 4 formam o cubo paracolocar os televisores – de 37cm).• Um placar com referência à actividade de geminação de Sta. Mariada Feira/ Catió (tem o n.º da conta para a qual o público poderácontribuir para a reconstrução do mercado de Catió). Este placar sóintegrará a Exposição se a entidade hospedeira assim o entender.• Os placares são feitos em PVC alveolar e têm 10 milímetros deespessura (ver anexo pág. 18).• Os placares equilibram-se pelo ângulo de colocação e através dedois ligadores de plástico transparente (total de 24 ligadores).B. Material suplementar- um ligador completo;- oito meios ligadores, dois dos quais com porca;- três parafusos;- duas porcas;- 36 tampas e duas anilhas plásticas.C. Material Complementar• Vídeos (ver lista anexa pág. 19).• Peças de artesanato (ver lista anexa pág. 20).• CD de música guineense.• Livros de autores guineenses para mostra e venda (ver listaanexa pág. 21).7


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>IV. HISTORIAL:Out. 2003Câmara Municipal de Santa Maria da Feira - Acordo de Cooperaçãocom CatióCasa Condes de Fijó - 18 de Outubro a 1 de Novembro 2003Dez. 2003Câmara Municipal do Porto - Geminação com CanchungoCRUAB – Sala de Exposições do Gabinete de Projectos da Câmara Municipaldo Porto - 5 a 22 de Dezembro de 2003Jan. 2004Instituto de Línguas de Vigo8 a 23 de Janeiro de 2004Jan./Fev. 2004Câmara Municipal de ValpaçosCentro Cultural Luís Teixeira – 27 de Janeiro a 8 Fevereiro de 2004Fev. 2004Câmara Municipal de Viana do Castelo – Geminação com CacheuEscola Superior de Educação de Viana do Castelo – 10 a 27 Fevereiro de2004Mar. 2004Câmara Municipal de Sintra – Geminação com BissauCasa Mantero – Biblioteca Municipal de Sintra – 15 de Março a 27 de Marçode 2004.Maio/Junho 2004Escola Superior de Educação de Torres Novas17 Maio a 4 de Junho de 2004Set./Out. 2004Câmara Municipal de Santarém – Geminação com SintraCasa do Brasil – 24 de Setembro a 10 de Outubro de 20048


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>Dez. 2004Câmara Municipal de Moura – Geminação com BissauAdega da Mantana – 6 a 19 de Dezembro de 2004Maio 2005Instituto Português da Juventude – LisboaParque das Nações – 5 a 31 de Maio de 2005V. DAR A CONHECER, SENTIR E VIVER A <strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>Para se envolver com a realidade da Guiné-Bissau, esta Exposição Fotográfica pode sercomplementada com as seguintes propostas e colaborações:PROPOSTAS DE PROJECTOS ESCOLARESTÍTULOProjecto Skola Pega Tesu!Projecto Skola Djenti GarandiProjecto Skola Djenti Garandi DimasPÚBLICO-ALVOEscolas do 1º e 2º ciclos.Escolas do 3º ciclo e Secundário, AssociaçõesJuvenis e Corpo Nacional de Escutas (CNE) locais.Estabelecimentos de Ensino Superior, Associaçõesde Estudantes, Associações Juvenis e CNE.PROJECTO SKOLA PEGA TESU!1. Público-alvo: professores e alunos do 1º e 2º ciclos.2. Agentes envolvidos: <strong>FEC</strong> (através do PAEIGB – Projecto de Apoio à Educação no Interior da Guiné-Bissau), entidade hospedeira e escolas do município.3. Actividades propostas (dinamizadas pelo professor):• Visita de estudo à Exposição.• Espaço “Interrogação”Espaço dedicado à resposta de diversas questões: Como é a Guiné-Bissau? Como é a escola naGuiné-Bissau? Como são os professores na Guiné-Bissau? Como são os meninos/alunos9


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>guineenses? Como se vive? Como se come? O que se come? Como se vestem? Como brincam ascrianças da Guiné-Bissau? Dinamizado com o apoio de um folheto educativo para o professor 5 .• Espaço CriaçãoDesenhar a fotografia que mais gostou da exposição; ou o quecada aluno imagina sobre a realidade guineense. Poder-se-átambém construir materiais com objectos reciclados,relacionados com a Guiné-Bissau, e fazer a leitura de contostradicionais guineenses 5 .• Espaço AcçãoDinamizado com o apoio de um folheto educativo para o aluno 6 com sugestões de jogos oubrincadeiras com os quais os meninos guineenses brincam. Este folheto contém aindacuriosidades, desenhos para pintar e informações sobre a Exposição e a Guiné-Bissau.PROJECTO SKOLA DJENTI GARANDI1. Público-alvo: professores e alunos do 3º ciclo e Secundário, associações juvenis e CNE.2. Agentes envolvidos: <strong>FEC</strong> (voluntários e ex-voluntários dos projectos de educação na Guiné-Bissau), entidade hospedeira, escolas do município.3. Actividades propostas:• Visita de estudo à Exposição.• Visionamento de filmes e documentários.• Pesquisas sobre a Guiné-Bissau (Internet/Biblioteca).• Conferência/convívio com antigos voluntários do Projecto de Apoio à Educação no Interiorda Guiné-Bissau e estudantes ou residentes guineenses em Portugal.• Troca de correspondência entre os alunos das escolas da Guiné-Bissau e as de Portugal.• Descrição das origens familiares e culturais (étnicas) dos alunos guineenses comparativamenteàs dos alunos portugueses.• Construção de mapas dos dois países, de maquetes das aldeias guineenses e da cidade daentidade hospedeira, pelas turmas envolvidas.• Pesquisa sobre os hábitos gastronómicos dos guineenses e dos pratos mais emblemáticosportugueses.• Leitura de algumas obras guineenses (pelas turmas das escolas do município) e possíveisrecitais de poesia, dramatizações e eventos musicais.5 Elaborado pela <strong>FEC</strong> e reproduzido (fotocopiado) pela entidade hospedeira.6 Idem10


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>• Recolhas de literatura oral e tradicional – provérbios, ditos, contos populares ou fábulas –pelos alunos de ambos os países para que, posteriormente, se efectue o tratamento dos dadosrecolhidos e, possivelmente, se publique em Portugal e na Guiné-Bissau.• Mensagens para a Guiné-Bissau – aquisição e escrita de postais ilustrados vendidos na Exposição.Ou seja, as turmas escrevem nos postais uma mensagem para os alunos guineenses e enviamnos,através da <strong>FEC</strong> e dos seus técnicos no terreno, para uma escola da cidade guineense coma qual a autarquia está geminada ou a entidade hospedeira relacionada, esperando umaresposta dos alunos guineenses.PROJECTO SKOLA DJENTI GARANDI DIMAS1. Público-alvo: professores e estudantes de estabelecimentos de ensino superior, associações deestudantes, associações juvenis e CNE.2. Agentes envolvidos: <strong>FEC</strong> (voluntários e técnicos), entidade hospedeira, estabelecimentos deensino superior e outros locais considerados apropriados.3. Actividades propostas:• Visita à Exposição.• Visionamento de filmes e documentários.• Conferências sobre diversas temáticas (Cooperação, Educação para o Desenvolvimento, aEducação na Guiné-Bissau, língua portuguesa na Guiné-Bissau, Cultura Guineense,Voluntariado, entre outras), com a participação de pessoas entendidas nas temáticas.• Fórum de reflexão – estabelecer um grupo com o intuito de discutir e partilhar assuntosassociados à Guiné-Bissau e desta com Portugal.COLABORAÇÕESConsiderando a Educação uma área central de cooperação em África, o projecto de cooperação daGuiné-Bissau da <strong>FEC</strong> (PAEIGB) procura capacitar agentes educativos locais, num trabalho conjuntocom as populações em zonas com reduzido acesso à formação e bibliografia.As áreas de actuação dos técnicos da <strong>FEC</strong> têm incidido no aperfeiçoamento da Língua Portuguesanas suas vertentes oral, escrita e de desenvolvimento de materiais didáctico-pedagógicos, nametodologia de ensino da língua como segunda língua e no desenvolvimento de projectos sócioeducativosque envolvem a formação de bibliotecários e o apetrechamento de Centros deDesenvolvimento Educativos de vários níveis.É neste contexto que surge o projecto de angariar e constituir diversos Baús Pedagógicos para oapetrechamento dos Centros de Desenvolvimento Educativo. Não existindo uma distribuidora de11


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>livros na Guiné-Bissau, a <strong>FEC</strong> pretende assim, apoiar escolas do interior, isoladas, com materiaisdidáctico-pedagógicos.Actores Envolvidos Apoios necessários Descrição1 Turma1º e 2º ciclos3º ciclo e secundário4 dicionários/gramáticas juvenis por turma6 dicionários por turmaMaterial indispensável para o ensino eaprendizagem de uma criança em sala deaula1 Escola 1 Baú Pedagógico 7 Material indispensável para aprender epesquisar, em escolas isoladas na Guiné-Bissau.1 Município Baús Pedagógicos “ “VI. CONHECER A <strong>GUINÉ</strong>1. DADOS GERAISA República da Guiné-Bissau faz parte da África Ocidental, estando situada entre o Senegal e a Guiné– Conakry. O país compreende uma parte continental e um conjunto de ilhas (Arquipélago dosBijagós), numa superfície total de 36.125 km2. O clima é tropical húmido, sendo o ano marcado porduas grandes estações: a seca e a das chuvas (Maio aOutubro), que condicionam a dinâmica e a vidasocial nas suas mais diversas variantes (económica,social, cultural e educativa). As principais actividadeseconómicas residem na agricultura (90%),essencialmente de subsistência, pesca, comércio(9,5%) que é sobretudo explorado por estrangeiros,nomeadamente da Mauritânia; o sector industrial(0,5%) é quase inexistente neste momento.A língua oficial é o Português, embora a língua de comunicação seja o crioulo, língua comum entre asvárias etnias (cerca de 27) que compõem a Guiné-Bissau. As etnias mais representativas são o Balanta,Fula , Manjaco, Mancanha, Mandinga.A Guiné-Bissau divide-se administrativamente em seis regiões: Região de Cacheu (zona norte); Regiãode Oio (zona centro); Região de Bafatá (zona leste); Regiões de Quínara e Tombali (zona sul); Regiãode Bolama e Região de Bissau.Principais doenças: paludismo, sida, cólera e tuberculose.7 A listagem dos materiais que compõem o Baú Pedagógico encontra-se no anexo da pág. 16.12


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>2. DADOS SOBRE EDUCAÇÃOO sector da educação é provavelmente aquele que enfrenta mais dificuldades no país. Esta situaçãopode ser ilustrada pelas taxas de escolarização que em 1990 eram de 39% e em 1994 de 44%. Osproblemas identificados a esse nível não estão ligados necessariamente a matrículas, pois a política dogoverno guineense em matéria de educação e formação está consignada no quadro da “Declaraçãoda Política Educativa”, apoiada financeiramente sobretudo pelo Banco Mundial e União Europeia,além de outros apoios menos significativos por parte de Organizações Não Governamentais. Asprincipais dificuldades no Ensino residem essencialmente em:a) fraca qualidade (formação académica do professor, professores diplomados);b) baixa motivação dos professores, sobretudo pelos salários insuficientes e irregulares;c) fraco rendimento interno (em 1999/2000, 90,2% das crianças em idade escolar que entraram na 1ªclasse, apenas 32,5% atingiram a 6ª classe; 35% dos rapazes e 39% das raparigas frequentaram aescola aos sete anos de idade);d) disparidades geográficas (o acesso aos centros urbanos é superior em oferta do que no interiorrural; a distância das aldeias até à escola no interior pode rondar os 15/20 km da sua residência);e) disparidades de género (nas escolas a frequência dos rapazes é superior à das raparigas);f) analfabetismo muito acentuado (47,7% nos homens contra 78,8% nas mulheres);g) inexistência de uma distribuidora de livros;h) ausência quase total de livros (o número de bibliotecas reduz-se essencialmente aos grandescentros urbanos, não existindo materiais pedagógico-didácticos nas escolas, exceptuando osmanuais da Editora Escolar - 1ª a 4ª classe - distribuídos gratuitamente pelo Ministério daEducação com o apoio do Banco Mundial).3. REGIÕES DE ACTUAÇÃO DOS TÉCNICOS DA <strong>FEC</strong>REGIÃO DE TOMBALI/ QUÍNARANalus e Balantas constituem as etnias predominantes nesta região. A particularidade do Sul, aocontrário de outras zonas da Guiné-Bissau, prende-se com o seu isolamento, revelando-se urgenteuma intervenção nesta zona, mas ponderada em função dos elevados quilómetros que distam asescolas umas das outras, bem como dos acessos extremamente precários para se aceder de um local aooutro.REGIÃO DE BAFATÁ: BAFATÁ/ BAMBADINCAFulas e Mandingas constituem as etnias muçulmanas predominantes nesta região. Bafatá é consideradaa segunda cidade do país, orgulhosa de ser o berço de nascimento do fundador da nacionalidadeguineense, Amílcar Cabral. Em 2002 recebeu a sede da segunda Diocese da Guiné-Bissau.13


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>REGIÃO DE OIO: MANSOA/ BISSORÃA etnia Balanta encontra-se espalhada por todo o país, mas sobretudo nesta região, a qual sofreumuitos embates durante o Conflito Armado de Junho 1998, constituindo a linha de frente entre aJunta Militar (General Ansumane Mané) e as Forças Armadas do Estado (Presidente Nino Vieira).Nos meses de Maio – Julho é frequente encontrar-se uma paisagem de barretes encarnados na cabeçade alguns homens, período por excelência do ritual do fanado balanta.REGIÃO DE CACHEU: CANCHUNGO/ CAIÓ/ CALEQUISSEOs Manjacos constituem a etnia mais significativa desta região e a percentagem mais elevada deemigrantes em França. Como ex-libris desta região, encontra-se o Forte de Cacheu, marca da primeirafeitoria portuguesa e símbolo da sede da antiga capital da Guiné-Bissau.14


<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>VII. FUNDAÇÃO EVANGELIZAÇÃO E CULTURASA Fundação Evangelização e Culturas é uma ONGD constituída pela Igreja Católica Portuguesaem 1991. Como organização procura estreitar as relações entre Portugal e os PALOP através de umconjunto de projectos de cooperação, constituindo-se como plataforma das igrejas lusófonas,impulsionando os diversos movimentos portugueses de cooperação católica de forma a contribuirpara a capacitação de quadros, sobretudo nas áreas da educação (Guiné-Bissau e Angola) e dacomunicação social (técnicos de rádio e expansão da rede de Rádios – Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique).Em Portugal, promove projectos na área da Educação para o Desenvolvimento, sensibilizando paraquestões ligadas aos países onde actua, nomeadamente junto de escola primárias e secundárias eEscolas Superiores de Educação, bem como junto dos jovens das paróquias, apelando a umasensibilidade relativamente aos PALOP.A <strong>FEC</strong> desenvolve acções de cooperação em todos os países lúsofonos, estando no triénio 2004/2006especialmente vocacionada para Guiné-Bissau e Angola.Procura em toda a sua acção desenvolver projectos de formação de pessoas concretas, pretendendoque sejam elas os verdadeiros agentes de transformação e desenvolvimento do seu próprio país.www.fecongd.net15


ANEXOS


BAÚ PEDAGÓGICOMaterial Editora Preço unitárioDicionário Ilustrado Lello&Irmãos 42,38Dicionário Verbos Port. Conjugados Porto Editora 17,95Dicionário Mais Porto Editora 29,99Dicionário sinónimos Porto Editora 31,50Dicionário Ilustrado Júnior Texto Editora 5,95Gramática do Português Moderno Porto Editora 12,22Gramática Ana e Rui 3/4 Porto Editora 7,90Atlas Escolar Júnior Texto Editora 8,99Áreas Educação -4º ano escolaridade Texto Editora 5,10Prontuário Ortográfico Univ. Católica 13,33Enciclopédia infanto-juvenil (6 vol.) Verbo 137,10Livros de contos africanos Caminho 15,00Livros de contos internacionais Caminho 10,97Atlas Ilustrado Mundo Univ. Católica 19,04Livro Corpo Humano Texto Editora 21,98Enciclopédia do Mundo Verbo 62,82Enciclopédia do Corpo Humano Univ. Católica 31,42Educ. Matemática 1º ciclo Porto Editora 8,00Exercícios e jogos de língua portuguesa(6 vol.) Porto Editora 72,10Gramática Activa (2vol.) Lidel 31,80Mapa Mundo (plastificado) Jolufra 29,00Mapa de África (plastificado) Tecnodidáctica 17,00Mapa Europa Política (plastificado) Tecnodidáctica 29,00Mapa Guiné-Bissau Político (plastificado) Tecnodidáctica 24,003 Pastas Pedagógicas 1º ciclo Texto Editora 74,07Esqueleto Jolufra 222,90Microscópio Jolufra 246,47Lupa Jolufra 9,91Quadros com o alfabeto em letras de Jolufra 55,00imprensa/ manuscrita maiúsculas-minúsculasQuadros de numeração (ábacos) Jolufra 52,00Sacos de plástico com 10 cubos de madeira Jolufra 7,80Fitas métricas Jolufra 27,00Quadros para flanelógrafos Jolufra 19,25Esquadro para quadro negro Jolufra 19,90Régua para quadro negro Jolufra 19,90Transferidor para quadro negro Jolufra 19,90TOTAL 1.458,6417


Protocolo de Aceitação da ExposiçãoGuiné – Bissau: Imagens e Vozes1.- As fotografias integradas na exposição “Guiné – Bissau: Imagens e Vozes” são propriedade daCâmara Municipal de Santa Maria da Feira e da Fundação Evangelização e Culturas, tendo a CâmaraMunicipal de Santa Maria da Feira realizado todo o trabalho de ampliação das fotografias e concepção dareferida exposição, conforme o Protocolo assinado a 18 de Outubro de 2003 por ambas as instituições.2.- A exposição “Guiné – Bissau: Imagens e Vozes” tem um carácter itinerante por outros municípiosportugueses e outras instituições, sendo que a sua gestão actual e futura é da responsabilidade conjuntada Câmara de Santa Maria da Feira e da Fundação Evangelização e Culturas, pelo que qualquerutilização das fotografias pressuporá a concordância de ambas as partes.3.- Cabe à Fundação Evangelização e Culturas assegurar os contactos com as Câmaras ou instituiçõesinteressadas.4.- As fotografias, as legendas, os quatro placares referentes aos vídeos exibidos e a mesa – suporte demadeira (para TV de 37 cm) - poderão ser alvo de deslocação para outros municípios e outrasinstituições interessadas, ficando esses mesmos municípios e instituições hospedeiras responsáveis pelotransporte até ao local da exposição, por eventuais danos causados ao material da exposição e porguardar o material até ser feito o transporte para nova Câmara ou Instituição.5.- A gestão actual e futura das fotografias é da responsabilidade conjunta de ambas as proprietárias,pelo que qualquer utilização das fotografias pressuporá a concordância de ambas as partes.6.- A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira tem conhecimento do Protocolo assinado entre aFundação Evangelização e Culturas e a entidade__________________________________ que nestadata aceita as condições propostas para recepção da exposição supra indicada.Feito em triplicado em _______________,____ de _________________________ de_________A Fundação Evangelização e CulturasA entidade _________________________________________________Dr. Jorge Líbano Monteiro_____________________________OrganizaçãoParceriasEscola Superior de Educação de Viana do Castelo18


ESQUEMA DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA <strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>: <strong>IMAGENS</strong> E <strong>VOZES</strong>16 17018 19120 21222 23324 25 26427 28529 30631 32733 34835 36937 381039 401141 421243 44134514MAPA15Nota: Os números correspondem às fotos, frente e verso,nos placares.19


EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA – VÍDEOSVídeo I – Na nô skolaTexto – Mª Antónia Barreto; Fátima Proença; Isabel Lewy RibeiroDuração (minutos) – 35’Sinopse: A nossa escola, a escola na Guiné-Bissau. As dificuldades linguísticas, económicosociaise culturais que a escola neste país sofre ou noutra perspectiva as possíveisintervenções de Organizações não Governamentais, associações locais, comunitáriaspodem desenvolver para superar estas limitações.Produção: ACEP (ONG)Vídeo II – Guerra de 1998Reportagem – Cândida PintoDuração – 50’Sinopse: Na guerra não há vencedores, apenas vencidos. O conflito armado de 1998 deixoua Guiné-Bissau débil, atrasando o desenvolvimento tão desejado. São os rostos dapopulação que aparecem neste filme, rostos marcados pela guerra com uma vontadeimensa de entre-ajuda: quem tem um pouco menos apoia quem pouco tem.Produção: SICVídeo III - Lagoa da CufadaReportagem – Aurélio Faria; Imagem- Jorge RamalhoDuração – 45’Sinopse: Embora conhecida pelas suas dificuldades, a Guiné-Bissau é um país riquíssimoem termos ambientais: a natureza oferece uma multiplicidade de bens, impossíveis deserem quantificados.Produção: SICVídeo IV – Djarama BoéRealização e Argumerto – Sophie KotanylDuração – 80’Sinopse: Este filme tem por objectivo representar a vida quotidiana na família do Júlio, naaldeia de Béli, na savana de Boé. O seu modo de vida é ainda pouco influenciada peloexterior. As influências do mundo exterior fazem-se sentir quando Júlio exprime o seudesejo de ir ganhar dinheiro em Portugal.Produção: Esin Film. BerlinOutrosVídeo V – Guiné, Amanhã talvez.Reportagem- António Nobre MarquesDuração – 52’Sinopse: Independência da Guiné-Bissau - 24 de Setembro data festejada a nível nacional.País independente, no caminho da democracia. Mudança de sistema, mudança de vida.Produção: RTPVídeo VI – Ao encontro da GuinéReportagem – Teresa ConceiçãoDuração – 53’Sinopse: Rota dos Livros em colaboração com a <strong>FEC</strong> – As motos são um pretexto para sealcançar um objectivo muito mais amplo: entregar livros de um continente para outro. DePortugal à Guiné-Bissau, dois motards e dois jornalistas contam as histórias de um longopequenocaminho até à Guiné-Bissau.Produção: SIC20


EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA – OBJECTOSAFRICANOS – GERALMÁSCARAS (6) – utilizadas em diversos momentos da vida do povo<strong>GUINÉ</strong>-<strong>BISSAU</strong>PANOS (3) – Os panos da Guiné-Bissau podem ser em wax (tecido mais caro, vistoso ebrilhante) ou sem brilho. Nos rituais ou festividades, as mulheres compram panos parafestejar com alegria e cor estes momentos. Existe igualmente um outro pano, apenasutilizado no momento de "tchoro", pela morte de uma pessoa representativa dacomunidade (homens e mulheres grandes pela idade e por terem passado pelos diversosritos da sua etnia).MÁSCARA DE HOMEM (1) – Comercializada sobretudo na Guiné-Bissau.ESTÁTUA DE MULHER (1) – As mulheres na Guiné-Bissau carregam tudo à cabeça.CARRO (1) – As crianças fazem carros a partir de latas de Coca-Cola, spray para mosquitos,tudo o que for à base de latas se transforma em carros, carrinhas, ambulâncias.PANELA (1) – Feita a partir da reciclagem de latas. Existem em várias dimensões.BANCO PEQUENO (1) – Característico da Guiné-Bissau, especialmente da zona leste.Feito com tronco de madeira verde. Objecto presente em todas as casas, excelente para aspausas de final de tarde. Existe em vários tamanhos.BANCO (1) – Muito utilizado na Guiné-Bissau. De fabrico, essencialmente, de manjacos.NIMBA (1) – Objecto sagrado de protecção das mulheres.CABAÇA (1) – Pequena cabaça decorativa, mas existem muitas com função de bacia paraos alimentos.BONBOLÓN (1) – Miniatura de tambor de madeira usado para enviar mensagens emocasião de rito de choro.21


EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA – LIVROS PARA VENDA / MOSTRATítuloAutor(es)Quant.aproximadaPreçounit.A Última Tragédia Abdulai Sila 30 7,50Os Mancanha Domingos da Fonseca 8 5,50Guiné-Bissau- 20 anos de independência Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) 19 10,00Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 1 Peter Karibe Mendy et al. 6 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 3 Mamadú Jao et al. 5 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 4 Peter Aaby et al. 7 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 5 Johannes Augel et al. 7 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 11 George E. Brooks et al. 6 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 12 Fernando Padovani et al. 7 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 13 Abdulai Silá et al. 7 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 14 Faustino Imbali et al. 6 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 15 Jorge Cabral et al. 5 7,50Soronda - Revista de Estudos Guineenses - Nova Série 16 Peter Karibe Mendy et al. 6 7,50Lala Kema - Bandim nº 1 Lars Rudeback 8 7,00Lala Kema - Bandim nº 2 Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa 7 7,00Ora di Kanta tchiga Moema Parente Augel 4 10,00Arqueólogo da calçada Félix Siga 1 7,00Nova Literatura da Guiné-Bissau Moema Parente Augel 13 10,00Entre o ser e o amar Odete Costa Semedo 5 7,00Sonéa I Odete Costa Semedo 3 7,00Djênia II Odete Costa Semedo 5 7,00Kaco Martel nº 7 - A construção da nação em África Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa 6 10,00Kaco Martel nº 6 - Guiné-Bissau a caminho do ano 2000 Conferência INEP/CESE 10 10,00Kaco Martel nº 14 - Cabo Verde GB da Democracia Revolucionária à Democracia Liberal Fafali Koudawo - INEP 8 10,0022


Fundação Evangelização e CulturasCampo Santana, 43 - 2º - 1150-225 LisboaTel. 21 886 17 10 / Fax. 21 886 17 08fec.geral@mail.telepac.pt www.fecongd.netINSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA - ONGD

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