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MEDIAÇÕES CONSTRUTIVAS COM AS MÁSCARAS DE ... - Anpap

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17° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes PlásticasPanorama da Pesquisa em Artes Visuais – 19 a 23 de agosto de 2008 – FlorianópolisSTUHR, 2003, p.78), isto é, refletem uma disputa de intenções que vicejamnessas práticas simbólicas que também são sociais, políticas, ou seja, práticasde vida.O ingresso ao Baile de Máscaras possui critérios específicos departicipação como: ser do gênero masculino, ser adulto, identificar-se como dacomunidade e estar mascarado, critérios que merecem observação e estudomais detalhados. A prática de disfarçar o rosto e vestir uma fantasia vem derituais mágicos e religiosos, desde a pré-história. De acordo com Amaral(1996), a máscara exagera características, amplia conceitos e mostra além dasaparências. Ela afirma que “A máscara é sempre um disfarce que simula etransforma” (p.25). Para a autora, a máscara passa a ser vista como um objetocapaz de transformar seu portador no ser que representa, ou, de possuircapacidades de negociar com eles, não unicamente como objeto usado parasobrepor o rosto.O Baile de Máscaras é um momento importante da festa. É ocasiãomarcada por múltiplas simbioses representadas pela diversidade designificados lúdicos, mágicos, estéticos e morais que caracterizam uma espéciede “rito de passagem”. É, também, o momento em que os participantes sesubmetem a um crivo tácito, ou seja, aqueles que não atendem os critérios departicipação são hostilizados e considerados indesejáveis. Esse crivosilencioso manifesta de modo peculiar relações sociais de poder.Cultura Visual e Educação – Algumas QuestõesA cultura visual propicia espaço de estudo que possibilita a discussãosobre a imagem como manifestação estético-cultural, ou seja, umaconsideração de relações sígnicas do cotidiano que aproximam artefatosvisuais e pessoas. Tanto o objeto de estudo, as máscaras, quanto o sítio deinvestigação já não podem ser reduzidos à interpretação ou avaliaçãosoberana de uma disciplina. Ambos são complexos, multiculturais, ambíguos,instáveis e contraditórios em suas naturezas. “O objeto pós-modernocaracteriza-se por certo ecletismo de beleza dissonante”, dizem Efland,Freedman e Stuhr (2003).Essa combinação de significados ambíguos e às vezes contraditóriosos autores denominam “dupla codificação” (p.78). Na perspectiva pós-moderna1418

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