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Cochonilha Dysmicoccus brevipes - Emepa

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mudas devem ser colocadas na rampa próximo do tanque, afim de que o excesso da solução retorne ao tanque, evitandodesperdícios, e colocadas, logo em seguida, verticalmentedurante 12 horas para que o líquido atinja à base das folhas. Otratamento preventivo pode ser também, realizado nasmudas ainda na planta-mãe, na fase de crescimento (ceva),reduzindo assim a mão-de-obra, empregando-se alguns dosprodutos indicados. Outra opção de tratamento das mudas é autilização de um grama de fosfina por metro cúbico, que após72 horas de exposição, apresentam uma eficiência de 100%no controle da cochonilha e não ocasionam nenhum efeitofitotóxico à planta (Melo et al.,1991). Esse processo temapresentado excelentes resultados com mudas da cultivarSmooth Cayenne, entretanto, quando utilizadas mudas dascultivares Pérola e Jupi, estas começam a emitirinflorescência 60 dias após o plantio (Choairy, 1992).Para se evitar maior disseminação da cochonilha, devese,também, controlar as formigas, dando preferência asformulações contendo atrativos que tenham uma ação maislenta, para que possa ser introduzida dentro do ninho umamaior quantidade de ingrediente ativo, além de se efetuarbom preparo do solo para destruir seus ninhos.O controle da cochonilha no decorrer da fase vegetativa,pode ser realizado mediante pulverizações no 2º, 5º e 8º mêsapós o plantio com produtos indicados, aplicando-se porplanta respectivamente, 30, 50 e 70 mL de emulsão contendoum dos produtos listados na Tabela 1. Para que a soluçãoatinja as colônias de D. <strong>brevipes</strong> é necessária uma boacobertura, desde o centro da roseta foliar até a base dasfolhas. Para controlar eficientemente a cochonilha, se faznecessário uma quantidade de solução a ser empregada porhectare de 2.000 a 3.000 litros (Py, 1969).Tabela 1. Produtos registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e do Abastecimento para <strong>Dysmicoccus</strong> <strong>brevipes</strong> combase no Agrofit /2008.ProdutosIngrediente Ativo(Grupo Químico)FormulaçãoClasseToxicológica Risco AmbientalActara 10 GRActara 250 WGConfidor 700 WGEthion 500Ethiongel 950Kohinor 200 SCWarranttiametoxam (neonicotinoide)tiametoxam (neonicotinoide)imidacloprido (neonicotinoide)etiona (organofosforado)etiona (organofosforado)imidacloprido (neonicotinoide)imidacloprido (neonicotinoide)GR - GranuladoWG - Granulado DispersívelWG - Granulado DispersívelEC - Concentrado EmulsionávelGL - Gel EmulsionávelSC - Suspensão ConcentradaWG - Granulado DispersívelIIIIIIIVIIIIIIIVIIIIIIIIIIIIIIIIIIIConsiderações FinaisA cochonilha Dysmiccocus <strong>brevipes</strong> é considerada umadas principais pragas da abacaxicultura mundial e deve sermonitorada e acompanhada durante todo o cultivo,principalmente, quando as mudas são oriundas de plantioscom histórico de infestação desta praga.A importância do controle dessa praga deve serressaltada. Portanto, é necessária a integração de váriasmedidas de controle, iniciando com a destruição dos restosdo cultivo anterior, obtendo as mudas de plantios que tenhamsido submetidos a bom tratamento fitossanitário, utilizandométodos que visam manter a população desse inseto abaixodo nível de dano econômico, protegendo as plantas, ohomem, os animais e, principalmente, o meio ambiente.O controle químico deve ser usado com orientação,dentro da maior segurança possível, por causa dos efeitosnegativos que podem trazer ao meio ambiente e ao homem.Este tipo de controle apresenta resposta imediata, mas deveser aplicado seguindo alguns critérios para evitar aeliminação dos inimigos naturais e o desequilíbrioambiental.ReferênciasA G R O F I T. S I S T E M A D E A G R O T Ó X I C O SF I T O S S A N I T Á R I O S . D i s p o n í v e l e m :. Acesso em: 5 dezembro 2008.CARTER, W. A wilt of pineapple similar to mealybug wiltbut caused by drought. Pineapple Quarterly, v.3, p. 181 -184, 1933.CELESTINO, R.C.A.; GADELHA, R.S. de S.; VIEIRA, A.Diferenças entre os sintomas do ataque de cochonilha eda deficiência de cobre em plantas de abacaxi. Niterói:PESAGRO, 1991. 2p. (PESAGRO. Boletim, v. 209, n. 1/2).Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.3, n.2, p.15-21, jun. 200919

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