CapÃtulo 2 Introdução ao hardware de PCs
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2-36 Como montar, configurar e expandir seu PCNo final dos anos 90, uma nova onda <strong>de</strong> transferências <strong>de</strong> interfaces para aplaca <strong>de</strong> CPU começou. Inicialmente surgiram placas <strong>de</strong> CPU com circuitos<strong>de</strong> som. Logo alguns fabricantes passaram a produzir chips sonoros <strong>de</strong>baixíssimo custo para serem usados nessas placas. Eram as chamadas “placas<strong>de</strong> CPU com som onboard”. Pouco <strong>de</strong>pois foram produzidos chips gráficos<strong>de</strong> baixo custo para o uso em placas <strong>de</strong> CPU. Eram as placas <strong>de</strong> CPU com“ví<strong>de</strong>o onboard”. Nas primeiras <strong>de</strong>ssas placas, o chip gráfico possuía suaprópria memória <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, <strong>de</strong>pois passaram a utilizar parte da memória queera <strong>de</strong>stinada <strong>ao</strong> processador. São muitos os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> placas <strong>de</strong> CPU <strong>de</strong>baixo custo (e baixo <strong>de</strong>sempenho) com som e ví<strong>de</strong>o onboard. Existem aindaalguns mo<strong>de</strong>los que possuem além <strong>de</strong> som e ví<strong>de</strong>o, os circuitos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>m einterface <strong>de</strong> re<strong>de</strong> onboard.Ao contrário da passagem das interfaces seriais, paralela, <strong>de</strong> disquetes e IDEpara a placa <strong>de</strong> CPU, a transferência das interfaces <strong>de</strong> som, ví<strong>de</strong>o, mo<strong>de</strong>m ere<strong>de</strong> para a placa <strong>de</strong> CPU não traz vantagem alguma em termos <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho, e sim <strong>de</strong> custo. Tanto é assim que os fabricantes <strong>de</strong> placascontinuam produzindo centenas <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> placas <strong>de</strong> som, placas <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o, placas <strong>de</strong> re<strong>de</strong> e mo<strong>de</strong>ms. Essas placas são <strong>de</strong> melhor <strong>de</strong>sempenhoque os circuitos “equivalentes” existentes nas placas <strong>de</strong> CPU com “tudoonboard”. São bastante comuns os casos <strong>de</strong> usuários que compram <strong>PCs</strong>baratos com todas essas interfaces embutidas e acabam tendo problemas,sendo obrigados posteriormente a comprar placas <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>para que funcionem melhor e com bom <strong>de</strong>sempenho.As placas <strong>de</strong> CPU com “tudo onboard” <strong>de</strong>stinam-se a serem usadas em <strong>PCs</strong><strong>de</strong> baixo custo e baixo <strong>de</strong>sempenho. A maioria <strong>de</strong>las <strong>de</strong>stina-se <strong>ao</strong>s países doterceiro mundo. Um PC <strong>de</strong> 500 MHz com tudo onboard acaba tendo<strong>de</strong>sempenho equivalente <strong>ao</strong> <strong>de</strong> um PC <strong>de</strong> 200 MHz com placas <strong>de</strong> expansão<strong>de</strong> verda<strong>de</strong>. É muito comum o caso <strong>de</strong> usuários que trocam um PC <strong>de</strong> 1997,com 166 ou 200 MHz por um mo<strong>de</strong>lo novo <strong>de</strong> 500 ou 550 MHz e percebemque o <strong>de</strong>sempenho é bem similar, ou até menor que o do seu antigo PC.Padrões AT e ATXDurante os anos 80 e até a meta<strong>de</strong> dos anos 90, todas as placas <strong>de</strong> CPUobe<strong>de</strong>ciam <strong>ao</strong> chamado “padrão AT”. A partir <strong>de</strong> então entraram nomercado as placas “padrão ATX”, que são as mais comuns hoje em dia. Asplacas padrão ATX possuem diversas vantagens: