392Dispersão e maturida<strong>de</strong> sexual <strong>de</strong> Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 na região da Serra da Canastra, Minas Gerais, BrasilFlávia Ribeiro, Lívia Vanucci Lins, Vanessa Matos Gomes, Flávio Henrique Nery e Edmar Simões dos ReisDevido à sua rarida<strong>de</strong>, até há alguns anos poucosdados eram conhecidos sobre a sua história natural eecologia. Entretanto, estudos recentes têm fornecidoinformações importantes principalmente sobre aspectosreprodutivos (Bruno et al. 2010), embora ainda existamdiversas lacunas, como a ida<strong>de</strong> da primeira reprodução, eque só po<strong>de</strong>m ser a<strong>de</strong>quadamente respondidas através <strong>de</strong>estudos que envolvam captura e marcação das aves.Material e MétodosÁrea <strong>de</strong> estudoA região da Serra da Canastra está situada na porçãosudoeste do estado <strong>de</strong> Minas Gerais, on<strong>de</strong> se localiza o ParqueNacional da Serra da Canastra (latitu<strong>de</strong>s 20°09’10” e20°19’01” e longitu<strong>de</strong>s 46°12’19” e 46°59’56”).A área <strong>de</strong> estudo inclui a área <strong>de</strong>cretada do Parquee o seu entorno, abrangendo partes dos municípios <strong>de</strong>São Roque <strong>de</strong> Minas, Sacramento, Delfinópolis, VargemBonita, Capitólio e São João Batista do Glória. Perfaz, agrosso modo, um polígono <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 500.000 hectares<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o rio Samburá ao norte, até o rio Gran<strong>de</strong> ao sul,aí representado pelas represas <strong>de</strong> Furnas e MascarenhasMorais.Esta região está inserida no domínio fitogeográficodo Cerrado. Sua vegetação consiste, em gran<strong>de</strong> parte,em formações campestres, que englobam o campolimpo, campo sujo e campo rupestre. Em menores proporções,há também formações savânicas (cerrado sensustrictu) e formacões florestais (mata ciliar, mata <strong>de</strong> galeria,mata <strong>de</strong> encosta, mata seca e cerradão). Além <strong>de</strong>stes,atualmente na região existem ambientes antropizados(áreas urbanizadas, estradas, acessos, lavras a céu aberto,culturas, pastagens e reflorestamentos homogêneos)(IBAMA 2005). O limite sul da área <strong>de</strong> estudo é umaárea <strong>de</strong> transição do bioma Mata Atlântica, resultandoem influência <strong>de</strong>ste último na composição das espéciesda região.O clima é o tropical sazonal, <strong>de</strong> inverno seco. Astemperaturas médias anuais oscilam entre 22‐23°C, sendoque as médias mensais apresentam pequena estacionalida<strong>de</strong>.A precipitação média anual varia entre 1.200e 1.800 mm e apresenta gran<strong>de</strong> estacionalida<strong>de</strong>, concentrando-senos meses <strong>de</strong> primavera e verão (outubro a março),que é a estação chuvosa (IBAMA 2005).O sistema hidrográfico da região abrange as porções<strong>de</strong> cabeceiras das bacias dos rios São Francisco e Paraná,estando este representado pelas bacias do rio Gran<strong>de</strong>, aosul, e a do rio Paranaíba, ao norte, a qual recebe os aportesdas cabeceiras do rio Araguari. As características maismarcantes da região são a <strong>de</strong>nsa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenagem cominúmeros tributários e centenas <strong>de</strong> nascentes que alimentamos diversos cursos d’água (IBAMA 2005).Captura e marcaçãoEm 2008 o Instituto Terra Brasilis <strong>de</strong>u início a umprograma <strong>de</strong> captura e marcação <strong>de</strong> M. octosetaceus na regiãoda Serra da Canastra (Lins et al. no prelo) com oobjetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar aspectos relevantes sobre a biologiada espécie tais como tamanho do território, sucessoreprodutivo, padrão <strong>de</strong> dispersão dos jovens, colonização<strong>de</strong> novos territórios e estimativas mais precisas sobre o tamanhopopulacional na região, fundamentais para a proposição<strong>de</strong> medidas apropriadas para a sua conservação.Durante as campanhas <strong>de</strong> captura e marcação realizadasnos rios do Peixe e São Francisco foram utilizadasre<strong>de</strong>s <strong>de</strong> neblina com malha <strong>de</strong> 100 mm, armadas transversalmenteao curso d’água. Um total <strong>de</strong> 29 indivíduosforam capturados, sendo 10 adultos e 19 jovens, comida<strong>de</strong>s entre 60 a 90 dias. Todos receberam anilhas metálicasdo CEMAVE e também anilhas plásticas coloridassegundo um código <strong>de</strong> cores <strong>de</strong> forma a permitir i<strong>de</strong>ntificaçãoindividual (Licença SISBIO/IBAMA nº 12662‐2e Licença Cemave nº 3042). Destes, dois adultos e oitojovens receberam também rádios transmissores fixadosnas retrizes centrais.Monitoramento dos indivíduos marcadosO monitoramento dos indivíduos marcados comrádios transmissores foi realizado enquanto estes estiverama<strong>de</strong>ridos aos espécimes e ativos. Após esse período, omonitoramento passou a ser realizado apenas por meio daobservação dos indivíduos anilhados, durante transectosfeitos por meio <strong>de</strong> caminhadas ao longo do rio ou <strong>de</strong>scidas<strong>de</strong> bote. Uma vez localizados, a i<strong>de</strong>ntificação dos indivíduosera realizada a partir da observação da sequênciadas anilhas coloridas.Monitoramento <strong>de</strong> ninhosDes<strong>de</strong> 2005 a equipe do Instituto Terra Brasilis monitoraninhos <strong>de</strong> M. octosetaceus na região da Serra da Canastra<strong>de</strong> forma sistemática para obtenção <strong>de</strong> dados reprodutivos.O monitoramento, em geral, se esten<strong>de</strong> entre maioa julho, época em que po<strong>de</strong>m ser observadas as primeirasvisitas da fêmea ao ninho, postura, incubação e eclosãodos ovos e saída dos filhotes do ninho. Todos os ninhosutilizados em um <strong>de</strong>terminado ano são verificados nosanos seguintes para confirmação <strong>de</strong> sua reutilização e monitoramentodo comportamento reprodutivo.Ao localizar um novo ninho, são registradas as característicasdo local <strong>de</strong> sua instalação (tipo <strong>de</strong> substrato,distância e altura em relação ao curso d’água e orientaçãogeográfica); suas características morfométricas; tamanhoda postura; duração do período <strong>de</strong> incubação; númeroRevista <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Ornitologia</strong>, 19(3), 2011
Dispersão e maturida<strong>de</strong> sexual <strong>de</strong> Mergus octosetaceus Vieillot, 1817 na região da Serra da Canastra, Minas Gerais, BrasilFlávia Ribeiro, Lívia Vanucci Lins, Vanessa Matos Gomes, Flávio Henrique Nery e Edmar Simões dos Reis393<strong>de</strong> ovos eclodidos; comportamento parental; sobrevivênciados filhotes, <strong>de</strong>ntre outros. Um anteparo camuflado émontado nas proximida<strong>de</strong>s do ninho, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> é possívelobservar o casal por maior período sem perturbá-lo.Análises utilizando técnicas <strong>de</strong> geoprocessamentoPara a proposição das possíveis rotas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento<strong>de</strong> um dos indivíduos marcados foram selecionadasvariáveis seguindo o critério <strong>de</strong> obstáculos naturais,ou seja, que fossem capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar as barreiraspara o <strong>de</strong>slocamento do mesmo. As variáveis selecionadasforam: altimetria, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> do terreno e hidrografia;on<strong>de</strong> a presença <strong>de</strong> valores elevados da altimetria e <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>representam os maiores obstáculos, enquanto apresença <strong>de</strong> cursos d’água representa um facilitador parao <strong>de</strong>slocamento.A área analisada está <strong>de</strong>limitada pelo retângulodado pelas seguintes coor<strong>de</strong>nadas UTM: 328626,47 mEe 7778188,587 mN (canto superior esquerdo);355932,383 mE e 7749749,649 mN (canto inferiordireito).Como modo <strong>de</strong> apresentação espacial dos dados,utilizou-se “áreas <strong>de</strong> influência” para a conversão <strong>de</strong> vetorpara raster dos elementos lineares representados. Para<strong>de</strong>finir a área <strong>de</strong> influência da hidrografia foi utilizada aextensão das matas ciliares, com faixa <strong>de</strong> 50 metros. Assim,essas áreas foram <strong>de</strong>limitadas <strong>de</strong> acordo com suascaracterísticas próprias e divididas em até cinco classescom o método <strong>de</strong> quebra natural. A estrutura <strong>de</strong> múltiplobuffer foi a mais utilizada para a <strong>de</strong>finição das “áreas <strong>de</strong>influência”. Para os dados zonais foram elaborados mapastemáticos em escala nominal, posteriormente convertidospara o formato raster.As variáveis <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> e hipsometria foram construídasa partir <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo digital <strong>de</strong> elevação do ShuttleRadar Topography Mission (SRTM), com 3 s <strong>de</strong> arco(aproximadamente 90 m <strong>de</strong> resolução espacial). A partir<strong>de</strong>le foi possível i<strong>de</strong>ntificar as faixas <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> do terreno,em graus.Os dados reclassificados através da pon<strong>de</strong>ração dasvariáveis foram submetidos ao processo <strong>de</strong> álgebra <strong>de</strong> mapaspor meio da equação <strong>de</strong> soma para obtenção dos mapasintermediários e, posteriormente, do mapa síntese. Areclassificação foi realizada com os rasters <strong>de</strong> <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> e<strong>de</strong> hipsometria, efetuando a álgebra <strong>de</strong> mapas.ResultadosNo dia 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2010, em campanha <strong>de</strong>captura e marcação realizada no rio São Francisco (UTM342978/7752208), um macho jovem <strong>de</strong> M. octosetaceusfoi marcado com anilha metálica do CEMAVE númeroT43973 (tarso direito; posição inferior), anilhas plásticascoloridas, na seguinte sequência <strong>de</strong> cores: laranja (tarsodireito; posição superior), azul (tarso esquerdo; posiçãosuperior) e amarela (tarso esquerdo; posição inferior) etambém rádio transmissor (frequência 165.086). A ida<strong>de</strong><strong>de</strong>ste jovem foi estimada a partir da comparação do padrão<strong>de</strong> cores, tamanho e peso semelhantes ao <strong>de</strong> outrosindivíduos marcados na mesma campanha e com ida<strong>de</strong>sconhecidas. Este jovem (aqui <strong>de</strong>nominado T43973) tinhaentre 60 e 90 dias <strong>de</strong> vida e pesava 690 g (Figura 1).Após a marcação, o jovem T43973 foi encontradono dia 1º <strong>de</strong> outubro compondo um grupo misto <strong>de</strong> jovens(UTM 341180/7752648) formado por um casal,que não os seus pais, e quatro jovens <strong>de</strong> pelo menos trêsfamílias distintas. Novos registros do macho T43973,sempre compondo o grupo misto <strong>de</strong> jovens, ocorreramnos dias 30 <strong>de</strong> novembro, 8 e 14 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, 25 <strong>de</strong>janeiro, 31 <strong>de</strong> março, 11, 18 e 28 <strong>de</strong> abril, momento emque foi observado pela última vez no rio São Francisco(UTM 341674/7752571).No dia 21 <strong>de</strong> junho, este indivíduo T43973 foi encontradono rio Santo Antônio (UTM 339391/7771851),a 19,3 km <strong>de</strong> distância em linha reta do local <strong>de</strong> últimoavistamento no rio São Francisco (Figura 2). Nestaocasião, com ida<strong>de</strong> aproximada <strong>de</strong> 12 meses, o machoT43973 foi observado pareado com uma fêmea não anilhada,utilizando um ninho que vem sendo monitorado<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 pela equipe do Instituto Terra Brasilis. Oninho continha seis ovos, dos quais dois eram inférteis,em outro o embrião encontrava-se morto e os outros trêscontinham embriões em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, conformerevelado pela ovoscopia.Levando em consi<strong>de</strong>ração as variáveis altimetria, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>do terreno e hidrografia da área, chegou-se a ummapa síntese que apresenta quatro rotas <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamentocom maior probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terem sido utilizadas pelo indivíduoT43973 para se <strong>de</strong>slocar entre o rio São Franciscoe o rio Santo Antônio (Figura 3). São elas:Rota 1 – Com 25,27 km <strong>de</strong> distância, o percurso segueo rio São Francisco à montante, subindo pela cachoeiraCasca D’anta, “saltando” um trecho sem curso d’água <strong>de</strong>1,37 km, para um dos afluentes do rio Santo Antônio, oribeirão da Mata, até alcançar o ponto on<strong>de</strong> foi registrado.O maior obstáculo é a cachoeira Casca D’anta, comaproximadamente 180 m <strong>de</strong> altura.Rota 2 – Com 32,32 km <strong>de</strong> distância, o percurso segueo rio São Francisco à montante, subindo pelo córregoGuariba,”saltando” um trecho sem curso d’água <strong>de</strong>1,7 km, para o Ribeirão das Posses, ultrapassando o paredão,alcançando o corrégo dos Côchos, um dos afluentesdo rio Santo Antônio e seguindo a jusante até chegar aolocal <strong>de</strong> registro. O maior obstáculo é o paredão, que nestetrecho tem aproximadamente 124 m <strong>de</strong> altura.Revista <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Ornitologia</strong>, 19(3), 2011
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