12.07.2015 Views

Manuel Oliveira Guerra e a revista Céltica no camiño da irmandade ...

Manuel Oliveira Guerra e a revista Céltica no camiño da irmandade ...

Manuel Oliveira Guerra e a revista Céltica no camiño da irmandade ...

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

o barro duro e quente e atrigueirado,foi-se doirando de beleza e graçae foi tomando a forma fascinanteque uma só vez na vi<strong>da</strong> se realisa:E um dia, um dia, enfim,tu surgiste, Galiza...Mulher e feiticeirade olhos compridos, carnes matinais,tu és, terra de Além,a tentação <strong>da</strong>s almas siderais,<strong>da</strong>quelas almas que an<strong>da</strong>m pelo mundode olhar perdido, vago, procurandoa Pátria feminina do seu sonhoe com ela sonhando...Mulher e feiticeira de alma céltica,<strong>da</strong><strong>da</strong> a mistérios e encantos<strong>da</strong>s mais longínquas eras e depoisrendi<strong>da</strong> cristãmente à voz dos santos,tu és a terra benditade que a minha alma, tua irmã, precisa,tu és, terra de sonho,Pátria <strong>da</strong> minha Pátria, a Galiza...CONCEPCIÓN DELGADO CORRALNas súas visitas a Galiza, Betanzos foi o motivo xerador do seguinte poema:Noiva do MarBetanzos, <strong>no</strong>iva do MarA quem o Mar fugiu...Tira o vestido branco de <strong>no</strong>ivadoQue nao serviuE guar<strong>da</strong>-o na arca velha <strong>da</strong> famíliaNum desses palácios opulentosOnde os minutos <strong>da</strong> históriaBateram lentosBetanzos, mira o seu ceptroQue está <strong>no</strong> seu escrínio de princesaQue há muito foi destrona<strong>da</strong>Há muito sem realezaBetanzos, de fronte ergui<strong>da</strong>No jeito de quem usou coroaJulgando que nas abóba<strong>da</strong>sA marcha <strong>da</strong>s trombetas in<strong>da</strong> ecoaBetanzos, de olhos distantesNum so<strong>no</strong> vago e perdidoUm so<strong>no</strong> azul diluídoEm roupagens flutuantesBetanzos sonhando brancaÀ luz branca do luarO <strong>no</strong>bre rei<strong>no</strong> perdidoPerdido o Rei<strong>no</strong> do Mar<strong>Oliveira</strong> <strong>Guerra</strong> cría na “Santa Irman<strong>da</strong>de” pola que loitaron os galeguistas <strong>da</strong> Cova Célticae figuras moi importantes de Portugal como Leonardo Coimbra, Alexandre de Córdova, Pedrode Menezes, António Correia de <strong>Oliveira</strong> e Alfredo Pedro Guisado, pero o camiño reiniciadopor el, como xa acontecera antes, encontrou o relanzo tan temido por Uxío Carré Alvarellos.506Anuario Briganti<strong>no</strong> 2004, nº 27

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!