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Conselho Pastoral Paroquial - Diocese de Braga

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9 importante, mas po<strong>de</strong> não chegar. O <strong>Conselho</strong> funciona na medida em que se estabelece um círculo virtuoso com o corpo vivo da comunida<strong>de</strong> e não funciona na medida em que se afaste, se abstraia e não tenha uma relação real com a vida da comunida<strong>de</strong>, quer das gentes comuns, quer da vida ordinária e das activida<strong>de</strong>s e pessoas mais próximas responsáveis. Por isso, mais importante que fazer e programar, é preciso, em primeiro lugar, viver e crescer numa espiritualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunhão, que se traduza em educação permanente e exercício <strong>de</strong> escuta, acolhimento, encontro e permuta dos dons <strong>de</strong> cada uma com os outros membros da comunida<strong>de</strong>. Mas sabemos que estes organismos têm, na maioria das vezes, imensa dificulda<strong>de</strong> em dar fruto e essa constatação po<strong>de</strong> fazer diminuir a sua importância e funcionalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sanimar os seus membros. Não nos <strong>de</strong>ixemos paralisar por uma sensação <strong>de</strong> frustração por constatarmos que não se realizam muitos dos nossos esforços pastorais. Isto é, não confiemos só nas nossas próprias forças e competências, acabando por duvidar da presença e do po<strong>de</strong>r do Espírito Santo. O <strong>Conselho</strong> <strong>Pastoral</strong> é um espaço on<strong>de</strong> fazer crescer e favorecer a comunhão e a participação. Será que tem razão quem diz que um «<strong>Conselho</strong>» se avalia pelos frutos? Este terá seguramente potencialida<strong>de</strong>s para se tornar um lugar emblemático <strong>de</strong> encontro e aliança entre os diversos ministérios, carismas, estados <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong> modo a favorecer um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Igreja participada, verda<strong>de</strong>ira mestra <strong>de</strong> diálogo e confronto com vista a renovar o tecido eclesial. 2. Expectativas mútuas O CP vive, para o bem e para o mal, do clima efectivo da relação entre presbíteros e leigos que habitam a comunida<strong>de</strong>. Se existe um estilo fraterno e sereno também o CP po<strong>de</strong> gozar <strong>de</strong>ssa tranquilida<strong>de</strong>; se existe um clima <strong>de</strong> crispação ou autoritarismo, também o CP sofrerá. O que o <strong>Conselho</strong> espera <strong>de</strong> um pároco Que se envolva totalmente, sem se tornar o homem que toca todos os instrumentos. Que tenha uma competência a<strong>de</strong>quada. Que tenha uma visão pastoral e a exprima. Que seja capaz <strong>de</strong> sustentar e encorajar. Que reconheça o empenho (e sacrifício) do leigos que participam, oferecendo muitas vezes o seu tempo livre ou familiar. Que seja um homem <strong>de</strong> comunhão e servidor da unida<strong>de</strong>. <strong>Conselho</strong>s Pastorais Paroquiais – Representação do Povo <strong>de</strong> Deus [01.12.2011]

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