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Manejo de podas do cafeeiro - Fundação Procafé

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Podas em lavouras cafeeirasMSc. André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Pesquisa<strong>do</strong>r e Consultor


Café – Planta perene <strong>de</strong> ciclo bienal comprodutivida<strong>de</strong> limitada por fatores em interaçãoCLIMALAVOURAMANEJONUTRIÇÃO( Poda )PRAGAS


Objetivos da poda8. Permitir o cultivo <strong>de</strong> plantas intercalares.9. Facilitar o trato e a colheita.10. Possibilitar colheita simultânea a poda safra zero/100.11. Possibilitar a reciclagem <strong>de</strong> Matéria orgânica/nutrientes.12. Possibilitar o replantio.13. Renovação parcial/total14. Racionalizar mão <strong>de</strong> obra / custos.


Caule principal Aspectos - Ortotrópico fisiológicos1 Cabeça <strong>de</strong> série5 a 6 gemas seriadas


Ramos laterais - Plagiotrópicos“palmeamento”1 Cabeça <strong>de</strong> sérieRamificação 2a5 a 6 gemas seriadasFolhasRam. 2ªFrutos


Tipos <strong>de</strong> <strong>podas</strong> : DECOTE – Menos drásticaDefinição:é o corte <strong>do</strong> topo da planta.De 1,2 a 2 metrosIndicação:Revigoramento <strong>de</strong> saia.Redução <strong>de</strong> porte.Recuperação <strong>de</strong> intempériesCuida<strong>do</strong>s:Número <strong>de</strong> brotações ortotrópicasAltura <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com oestan<strong>de</strong>


Esqueletamento e <strong>de</strong>sponteCORRIGE• Aumentar a ramificação• Renovar ramos produtivos• Zerar safra em ano <strong>de</strong> baixaprodução• Corrigir arquitetura das plantasPré-requisito1. Presença <strong>de</strong> ramos produtivosna região baixa da planta(mais limitante comparada ao<strong>de</strong>cote)2. Presença <strong>do</strong>s ramos lateraisda planta


RECEPA (mais drástica) – 2,5 anos para primeira prod. signi.CORRIGE• Única poda que corrige a ausência<strong>de</strong> ramos da saia• Renovação das plantascompletamente <strong>de</strong>formadas• Fechamento <strong>de</strong> lavouras a<strong>de</strong>nsadasPré-requisito• Ausência <strong>de</strong> falhas• Espaçamento• Varieda<strong>de</strong>• Histórico, etcCom pulmão – 0,8m <strong>do</strong> chãoMelhor recuperação


Resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ensaios com <strong>podas</strong><strong>de</strong> significativa aplicabilida<strong>de</strong>


Decote e Recepa associa<strong>do</strong>s ao corte <strong>do</strong>s ramos lateraisTipos <strong>de</strong> poda por recepa alta e <strong>de</strong>cote, com e sem <strong>de</strong>sponte ouesqueletamento. Cafezal Mun<strong>do</strong> Novo, 12 anos, espaçamento 4,0 x 1,5m.Varginha-MG, 1998.TIPOS DE PODAProdução Média 6 safras(scs/ha)1. Recepa a 0,8m sem <strong>de</strong>sponte 31,52. Recepa a 0,8m com <strong>de</strong>sponte 31,33. Recepa a 0,8m com esqueletamento 35,34. Decote a 1,60m sem <strong>de</strong>sponte 36,35. Decote a 1,60m com <strong>de</strong>sponte 40,46. Decote a 1,60m com esqueletamento 35,07. Testemunha 34,3Fonte: Garcia e Ferreira. In Anais 24º CBPC, p. 155-156, 1998.


Poucos ramos lateraisPlanta vazia com ramos muito longos


Efeito <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> Poda, Decote e Esqueletamento, por geada comqueima parcial. São Francisco <strong>de</strong> Paula-MG, 1981.TratamentosPoda após geadaProdução safras (scs/ha)1. Decote 46,82. Decote + esqueletamento 34,83. Testemunha 64,0Fonte: Figueire<strong>do</strong> e Barros. InAnais 9º CBPC, p. 415-416, 1981.


Critério para número <strong>de</strong> hastes (brotos)Numero <strong>de</strong> hastes (brotos) é variável em função da<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> plantasExperimentos publica<strong>do</strong>s indicam produtivida<strong>de</strong>máxima entre 5.000 e 7.000 plantas / haste / ha.


“Castração” após a podaTipo <strong>de</strong> poda e condução <strong>do</strong> <strong>de</strong>cote em cafezal adulto em recuperação (MN,12 anos, 4 x 1m). Varginha – MG, 1998.TIPOS DE PODA ECONDUÇÃOProdução (scs/benef./ha)1993 1994 1995 1996 1997 1998Média6safras1.Decote (1,6m), cond. 1 haste2874337137939,02.Decote (1,6m), cond. 2 hastes307433579440,53.Decote (1,6), sem <strong>de</strong>sbrota3464843168341,34.Decote (1,6), <strong>de</strong>sbrota total1536220164221,85.I<strong>de</strong>m 2, mais <strong>de</strong>sponte136536168038,26.I<strong>de</strong>m2, mais esqueletamento187556657140,07.Testemunha39441231184832,0Fonte: Garcia e Ferreira – Anais <strong>do</strong> 24º CBPC, p. 155-6, 1998.


Esquema <strong>de</strong> condução <strong>de</strong> hastesm x mespaçamentohastes/hainicialApós podaBrotos/Planta Hastes/há4 x 2* 2500 2 50004 x 1 2500 2 50004 x 0,7 3571 2/1 53564 x 0,5 5000 1 5000*2 Plantas por cova


A presença <strong>de</strong> folhas auxilia a retomada <strong>de</strong>crescimento após recepaRecepa alta com “pulmão”Produção inicial <strong>de</strong> <strong>cafeeiro</strong>s após 2 tipos <strong>de</strong> recepa (baixa e alta), cazefalMun<strong>do</strong> Novo, 15 anos, 4x0,8 m. Elói Men<strong>de</strong>s-MG, 1994.TratamentosSafra pós-poda (scs/ha)1ª safra 2ª safra MédiaRecepa a 0,4 m 10,2 87,0 48,6Recepa a 0,8 m (com pulmão),4–5 ramos laterais <strong>de</strong>sponta<strong>do</strong>s.21,0 98,0 59,5Fonte: Ferroni, Matiello e Almeida – Anais <strong>do</strong> 20º CBPC, p. 5-6.Melhora resposta principalmente <strong>de</strong> lavouras fracasPré requisito: Presença <strong>de</strong> ramos no tronco abaixo da recepa


Morte <strong>de</strong> plantas após recepaRebrota e perda <strong>de</strong> stand <strong>de</strong> plantas após 2 ciclos <strong>de</strong> recepa baixa em<strong>cafeeiro</strong>s Acaiá, em diferentes espaçamentos. Varginha-MG, 1999.EspaçamentosPlantas/haStand inicialPlantas/haStand finalPerda (%)2 x 0,5 m 10000 7200 282 x 1,0 m 5000 2800 442,5 x 0,5m 8000 6240 224,0 x 1,5 m 1666 1428 144,0 x 2,0 m ( 2 mudas/cv) 2500 2250 10Fonte: Garcia et alli, Anais <strong>do</strong> 25 CBPC, p.333, 1999.


Compensa fazerreplantas emrecepas?• Histórico• Varieda<strong>de</strong>• Vida útil• Percentagem <strong>de</strong> replantas• Custo recepa x renovação


Lavouras com plantas em ciclos <strong>de</strong> produçãoalterna<strong>do</strong>sProdução <strong>de</strong> café (scs/ha) em lavoura a<strong>de</strong>nsada 2,0 x 0,7m sobdiferentes tipos <strong>de</strong> poda. Martins Soares - MG, 2006.TratamentosProdução (scs/ha)2003 2004 2005 2006 MédiaRecepa total---38,543,9118,250,1Decote total7,083,035,3132,764,5Decote alterna<strong>do</strong>35,674,418,999,657,1Decote por apreciação33,781,542,5129,871,9Testemunha48,161,539,2124,968,4Limitação poda mecanizada


FATORES LIMITANTES DEVEM SERVERIFICADOS ANTES DA PODAViabilida<strong>de</strong> das gemas (<strong>de</strong>pauperamento)


FATORES LIMITANTES DEVEM SERVERIFICADOS ANTES DA PODAEQULIBRIO NUTRICIONALAnálise <strong>de</strong> solo e correções efetuadasAnálise <strong>de</strong> soloGleba podadaP (mg/dm3) 3,0Ca (Cmolc/dm3) 0,82Mg (Cmolc/dm3) 0,28V(%) 18,2Zn (mg/dm3) 0,6


Níveis <strong>de</strong> tecnologia associa<strong>do</strong>s a poda e aolivre crescimentoEfeito <strong>do</strong>s níveis <strong>de</strong> tecnologia e <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> poda na recuperação <strong>de</strong> cafezalvelho, M.N. 379/19, espaç. 3x2,5m. E.S.Pinhal, SP – 1997. Produção média, 4safras, scs/haSISTEMAS DE MANEJOSistemas <strong>de</strong> podaLivre cresc. Decote 2m Recepa alta1 - Testemunha 10,8 20,2 13,22 - Correção <strong>do</strong> solo 17,9 21,9 13,63 - Corre. Solo NPKS 19,4 28,5 18,74 - 3 + micro + fung. cúprico 32,5 32,8 23,35 - 4 + granul. De solo 41,4 44,5 28,1Fonte: Santinatto R., Sertório, R., Silva, V.A e Carvalho RAnais <strong>do</strong> 23º CBPC, Mapa/<strong>Procafé</strong>, 1997, p. 143 - 4


FATORES LIMITANTES DEVEM SERVERIFICADOS ANTES DA PODAPRAGAS DE SOLOPARCELA TRATADA –INSETICIDAS E/OU FUNGICIDASPARCELA NÃO TRATADAALTURA MÉDIA = 2,3 mCRESCIMENTO = 10 nósALTURA MÉDIA = 1,65 mCRESCIMENTO = 6 nós


Fisiologia – Morte <strong>de</strong> raízes após a podaMortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> raízes <strong>de</strong> <strong>cafeeiro</strong>s em vários tipos <strong>de</strong> <strong>podas</strong> em cafezalMun<strong>do</strong> Novo, 7 anos, 3,5 x 1,5m (3-4 hastes/cova). Alfenas-MG,1986.% <strong>de</strong> raízes vivas (em peso)Tipos <strong>de</strong> <strong>podas</strong> Aos 30 dias Aos 60 dias Aos 120 dias MédiaRecepa 87 32 17 44Esqueletamento 75 37 17 42Decote 90 55 77 77Testemunha sempoda 100 100 100 100Fonte: Miguel, Oliveira, Matiello e Fioravante. In Anais 11º CBPC, p. 240-241.


Primeira produção <strong>de</strong> experimento com <strong>do</strong>is anos <strong>de</strong> aplicaçãoapós esqueletamento, Varginha 2010.2007 – Aldicarb 2008- Poda + instalação <strong>do</strong> ensaioIngredientes ativos e <strong>do</strong>ses kg/haProdução <strong>de</strong> café beneficia<strong>do</strong>Novembro Fevereiro sacas/ hectare % incremento1Testemunha 62,6 PADRÃO2Triadimenol 0,6 kg + Dissulfotom 3,0 kg 62,1 0 %3 Triadimenol 0,45 kg + Dissulfotom 2,25kgAldicarb 2,25 kg 74,2 19 %4Aldicarb 3,0 kg 73,3 17 %5Terbufós 4,5 kg 76,5 22 %6Terbufós 4,5 kg Aldicarb 2,25 kg 81,6 30 %7 Tiametoxam 0,3 kg + Ciprocona-zol 0,3kg67,2 7 %8 Tiametoxam 0,3 kg + Ciprocona-zol 0,3kgTiametoxam 0,2 kg 81,1 30 %9Tiametoxam 0,3 kg 73,7 18 %10 Imidaclopri<strong>do</strong> 0,525 kg + Triadmenol0,75kg77,0 23 %11Aldicarb 3,0 kg 80,7 29 %


Fonte: MAPA/ <strong>Fundação</strong> <strong>Procafé</strong>Influência <strong>do</strong> clima na plantaTEMPERATURA e ÁGUA2008 20092008 2009


Fonte: MAPA/ <strong>Fundação</strong> <strong>Procafé</strong>Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> estresse com baixo<strong>de</strong>senvolvimento 7 a 9 meses <strong>do</strong>s ramosTemperatura eumida<strong>de</strong> favoráveis


Fonte: MAPA/ <strong>Fundação</strong> <strong>Procafé</strong>2 a 4meses


35º Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Pesquisas CafeeirasÉpocas <strong>de</strong> EsqueletamentoEquipe:Alysson Vilela Fagun<strong>de</strong>s – Eng. Agr.<strong>Fundação</strong> <strong>Procafé</strong>Antônio Wan<strong>de</strong>r Rafael Garcia – Eng. Agr. MAPA/<strong>Procafé</strong>Rogério Pinto Reis Junior - Eng. Agr.<strong>Fundação</strong> <strong>Procafé</strong>Raimun<strong>do</strong> <strong>de</strong> Jesus Andra<strong>de</strong> – Técnico Agrícola <strong>Procafé</strong>


Crescimento <strong>de</strong> ramos – Mês a MêsJul Ago Set Out Nov Dez


JulhoDezembro7 nos20 nos


Julho


Dezembro


PRODUTIVIDADE (sc/ha) DO CAFEEIRO MUNDO NOVO APÓS A PODA(2007) E NO ANO SEGUINTE (2008)1009091,186,888,296,3807062,163,960504040,933,4MUNDO NOVO 2007MUNDO NOVO 2008302021,118,821,816,3100JUL AGO SET OUT NOV DEZPoda em 2005


PRODUTIVIDADE (sc/ha) DO CAFEEIRO CATUAÍ IAC 144 NO ANO APÓSA PODA (2007) E NO ANO SEGUINTE (2008)120111,41008064,565,77080,76051,241,4CATUAÍ 2007CATUAÍ 2008402014,33025,321,213,70JUL AGO SET OUT NOV DEZ


56,0749,3852,7745,61PRODUTIVIDADE MÉDIA 07-08MUNDO NOVO/CATUAI51,5249,2148,6647,6555,0050,9756,2549,6954,7350,6160,0050,0040,0030,0020,00Mun<strong>do</strong> NovoCatuai10,000,00


Doenças - Bacteriose• Alta pressão no ano <strong>de</strong> 2012Pós poda - Consi<strong>de</strong>rarControle• Danos severos em lavouras jovens e <strong>cafeeiro</strong>s em vegetação• Teci<strong>do</strong>s tenros• Protetivo• Alta proliferação resulta<strong>do</strong> das condições climáticas e• Temperatura baixa e Hidróxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> cobreredução umida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Cu na foliar • Sistêmico••CafeeirosFerimentospoda<strong>do</strong>se ventosão extremamenteAntibióticovulneráveis(agrimicina)


Doenças:•Alta incidência <strong>de</strong> Ferrugem•Alta incidência <strong>de</strong> Phoma1º ano – Desenvolvimento Vegetativo 2º ano - Frutificação1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24jul ago set out nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai jun jul ago set out Nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai jun


Intensa <strong>de</strong>sfolha no final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> das chuvas1º ano – Desenvolvimento Vegetativo 2º ano - Frutificação1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24jul ago set out nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai jun jul ago set out Nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai jun• Ataque extremamente danoso• Controle <strong>de</strong> inóculo


Critérios e consi<strong>de</strong>raçõesFERRUGEM1. Monitoramento e controle mesmo no ano sem carga2. Atenção a esporulação tardia3. Áreas <strong>de</strong> alta pressão e pulverização manual:Optar por varieda<strong>de</strong>s resistentes;Melhoria <strong>de</strong> controle com 875 g <strong>de</strong> i.a. Flutriafol /ha no soloPHOMA1. A evolução da <strong>do</strong>ença é silenciosa e muito rápida2. É <strong>de</strong> local para local e lavoura para lavoura com ocorrênciahistórica repetitiva, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> haver controle preventivo3. Áreas <strong>de</strong> alta pressão optar por varieda<strong>de</strong>s resistentes;


CULTIVARES?AmbienteProdutivida<strong>de</strong>PorteResistenciaArquitetura


PARTESAVALIADASAltaDesenvolvimento vegetativo <strong>de</strong> <strong>cafeeiro</strong>s porte alto e portebaixo após o esqueletamento (Garcia et al. 2010) Sem diferençaComprimento <strong>do</strong>s ramosNúmero <strong>de</strong> nós forma<strong>do</strong>sMédiaBaixa


Média <strong>de</strong> produção na primeira safra após esqueletamentoVarginha - 2011Cultivares Litros por planta Sacas / hectareIcatu 3282 10,5 66,2Catucai Amarelo 12,3 78,6Catucai Vermelho 12,9 85,2Acaiá /19 14,0 87,8Icatu 2944 14,1 88,4M.Novo 376/4 14,4 91,4Catuai Amarelo 74 14,7 91,7Catuai vermelho 144 14,7 92,5


Espaçamento <strong>de</strong> 3,6m entre linhas – Média geral para ascultivaresEspaçamentosentre plantasLitros porplantaSacas /hectare0,5 m 10,5 97,00,75 m 13,0 80,31,0 m 16,9 78,4EspaçamentoPlantas por hectare1,0 m 2.7770,75 m 3.700 Aumentou 923plantas0,50 m 5.555 Aumentou 2.778plantas


Diferenças <strong>de</strong> ganhos em cultivares <strong>de</strong> porte altoMun<strong>do</strong> Novo 376/4Litros porplantaSacas /hectare0,5 m 11,4 105,70,75 m 16,0 98,71,0 m 15,8 73,37,025,4Nos materiais <strong>de</strong> porte alto tem-se eleva<strong>do</strong> incremento jána redução <strong>de</strong> 1,0 m para 0,75 m


Espaçamento <strong>de</strong> plantio x Distância real entre plantasEx: Mun<strong>do</strong> Novo 376/4•Distancia <strong>de</strong> esqueletamento = 40 cm•Comprimento <strong>do</strong> ramo forma<strong>do</strong> = 80 cmDistancia real entre plantas : (40+80)x 2 = 2,40 m


ESPAÇAMENTOSENTRE PLANTASA<strong>de</strong>nsamento na linha• Otimiza a operação da poda (sem repasse)• Reduz o <strong>de</strong>pauperamento das plantas• Preenchimento / compensação• Aproveitamento <strong>de</strong> fertilizantesObs. Limitar o a<strong>de</strong>nsamento paracada cultivar - Estiolamento etombamento <strong>de</strong> plantas


Sistemas <strong>de</strong> manejoSistema <strong>de</strong> poda cíclico - Safra ZeroColheita associada a poda a cada 2 anos


Dois mo<strong>de</strong>los com tendências <strong>de</strong> melhor relação <strong>de</strong>eficiência técnico / econômica:1º Lavoras a<strong>de</strong>nsadas(relevo montanhoso)2º Lavouras mecanizadas


Dois mo<strong>de</strong>los com tendências <strong>de</strong> melhor relação <strong>de</strong>eficiência técnico / econômica:1º Lavoras a<strong>de</strong>nsadas(indicada para areas com relevo montanhoso e mão <strong>de</strong> obralimitada)Pré-requisitosPoda a cada <strong>do</strong>is anos1. Lavouras Colhe apenas aptas lavouras e responsivas em alta a carga poda ciclica:Sadias, 2. Seleciona vigorosas, mão <strong>de</strong> bom obra pegamento mais qualificada <strong>de</strong> florada e com estan<strong>de</strong><strong>de</strong> 3. plantas Reduz a eleva<strong>do</strong>s área a ser (7 a10 colhida mil plantas/ha)2. 4. Profissionalismo Menor quantida<strong>de</strong> no <strong>de</strong> manejo colhe<strong>do</strong>res(planejamento 5. Po<strong>de</strong> manter e pontualida<strong>de</strong>)elevada produtivida<strong>de</strong> média3. 6. Equipe Otimiza treinada o processo com custo <strong>de</strong> produçãocompatível a áreas mecanizadas


COLHEITA ASSOCIADA A PODA


ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOSA<strong>de</strong>quação da lavouraRetorno <strong>do</strong> material poda<strong>do</strong> para lavouraAquisição e consumo <strong>de</strong> combustível da bate<strong>de</strong>iraMARGEM DE RISCO


CRIAÇÃO DE CARREADORES PENDENTES PARA RETIRADA DOMATERIAL PODADO80 METROS ENTRE PENDENTES


SAFRA ZERO - Pesquisas na Fazenda Experimental <strong>de</strong> Varginha1º ano – DesenvolvimentoVegetativo2º ano - FrutificaçãoPesquisa• Inicio 2003• Colheitas (2005; 2007; 2009; 2011)


EXPERIMENTO SAFRA ZERO:Acaiá IAC 474/19 esp. 3,0 x 1,0 mINICIO:1º ESQUELETAMENTOEM 2003Produtivida<strong>de</strong> (sacas/ha)Média 6 anos2005 2007 2009 2011 2004 a 201180,3 75,6 110 74,0 42,42008 2009


EXPERIMENTO SAFRA ZERO:Acaiá IAC 474/19 esp. 3,0 x 1,0 mINICIO:1º ESQUELETAMENTOEM 2003Produtivida<strong>de</strong> (sacas/ha)Média 6 anos2005 2007 2009 2011 2004 a 201180,3 75,6 110 74,0 42,4Estan<strong>de</strong> <strong>de</strong> 3.333 plantas/ha não é baixo?Estratégias:• Poda em julho e esqueletamento com <strong>de</strong>cote mais alto(2,2 m em média)Obs.1º Plantas altas, com caules bem <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s, bompreenchimento <strong>de</strong> ramos laterais e alto vigor2º Projeção <strong>de</strong> safra seguinte muito baixa


Altura <strong>do</strong> <strong>de</strong>coteAltura <strong>do</strong> <strong>de</strong>cote é inversamenteproporcional ao estan<strong>de</strong> <strong>de</strong> plantasEXPERIMENTO CICLOS DE PODA – Mun<strong>do</strong> Novo IAC 376/4 esp.4,0 X 1,0mSantinato 2007, Catuai Vermelho IAC144 3,8 x 0,5 irriga<strong>do</strong>Decote1,5m 42,8 sacas/haDecote 2,0 m 97,0 sacas/ha


EXPERIMENTO CICLOS DE PODA – Mun<strong>do</strong> Novo IAC 376/4 - 4,0 X 1,0mTratamentosProdutivida<strong>de</strong> (sacas/ha)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Média1 – Testemunha sempoda23 105 28 80 49 86 29 101 632 – Safra Zero cada 2anos (<strong>de</strong>cote a 2 metros)0 65 0 92 0 111 0 103 47“A poda por si 0 só 76 não 30 aumenta 0 84 a 71 produtivida<strong>de</strong>0 98 453 – Safra Zero cada 3anos(<strong>de</strong>cote a 2 metros)4 – Safra Zero cada 4anos(<strong>de</strong>cote a 2 metros)5 – Esqueletamento +<strong>de</strong>cote a 1,4m a cada 4anos0 78 44 40 0 134 20 118 540 50 68 26 0 58 66 72 436 – Decote 2m cada 4anos12 64 50 32 42 69 53 36 457 – Decote + <strong>de</strong>sponte acada 2 anos0 86 0 70 0 93 0 108 45CVCorroboran<strong>do</strong> as revisõesno curto e médio prazo”


“Entretan<strong>do</strong>”A poda po<strong>de</strong> racionalizar e otimizar os meios<strong>de</strong> produção proporcionan<strong>do</strong> maiorrentabilida<strong>de</strong>TestemunhaJulho 2009TestemunhaJulho 2011


2º Mo<strong>de</strong>lo: Lavouras abertas com colheita mecanizadaEXPERIMENTO CICLOS DE PODA – Mun<strong>do</strong> Novo IAC 376/4 - 4,0 X 1,0mTratamentosProdutivida<strong>de</strong> (sacas/ha)2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Média1 – Testemunha sempoda23 105 28 80 49 86 29 101 632 – Safra Zero cada 2anos (<strong>de</strong>cote a 2 metros)0 65 0 92 0 111 0 103 473 – Safra Zero cada 3anos(<strong>de</strong>cote a 2 metros)4 – Safra Zero cada 4anos(<strong>de</strong>cote a 2 metros)Colheita mecanizada0 76 30 0 84 71 0 98 450 78 44 40 0 134 20 118 545 – Esqueletamento +<strong>de</strong>cote a 1,4m a cada 4• Permite anos manutenção <strong>de</strong> altura das plantas6 – Decote 2m cada 4• Boa produtivida<strong>de</strong> no curto prazo pela altura0 50 68 26 0 58 66 72 43anos12 64 50 32 42 69 53 36 45• Menos mão <strong>de</strong> obra com <strong>podas</strong> e <strong>de</strong>sbrotas7 – Decote + <strong>de</strong>sponte acada 2 anos0 86 0 70 0 93 0 108 45CV


Resulta<strong>do</strong>s experimentais e práticos sobre o esqueletamentopara o Safra Zero.Mensagem principalSafra Zero não corrige os CafeeirosA lavoura <strong>de</strong>ve ser preparada para oSafra Zero


Ciclo fenológico <strong>de</strong> 2 anos agrícolas1º ano – Desenvolvimento Vegetativo 2º ano - Frutificação1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24jul ago set out nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai jun jul ago set out Nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai junProfissionalismoCom pontualida<strong>de</strong>1º ano – potencializar aprodução <strong>de</strong> ramos efolhas2º ano – produção <strong>de</strong>frutos


Pontualida<strong>de</strong> = Planejamento1º ano – Desenvolvimento Vegetativo 2º ano - Frutificação1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24jul ago set out nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai jun jul ago set out Nov <strong>de</strong>z jan fev mar abr mai jun1. Lavoura apta2. Não é “receita <strong>de</strong> bolo”3. Exige constante monitoramento4. Sistema <strong>de</strong> Rísco5. Reprogramação das ativida<strong>de</strong>sPROFISSIONALISMO


Decote x Esqueletamento?SETEMBRO 2008 JULHO 2009EsqueletamentoDecote0,6 m


Ramos laterais - plagiotrópicosCRITÉRIOS1. Quantida<strong>de</strong>2. Distribuição3. Espessura <strong>do</strong>s ramos


Ramos corri<strong>do</strong>s (Acaiá)Distância <strong>de</strong> corte x palmeamento1º corte 3º corte


Esqueletamento após primeira produção significativaElevada morte <strong>de</strong> plantas


Com Relação à adubação Consi<strong>de</strong>rar:Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes no material poda<strong>do</strong>NutrientesRecepa0,4mDecote1,00mDecote1,50mDecote2,00mDecote +Esqueletamento1,50mN kg/ha 320 294 162 80 261P 2 O 5 kg/ha 18 15 10 5 16K 2 O kg/ha 286 265 168 78 273CaO kg/ha 149 139 63 33 101MgO kg/ha 30 33 16 8 26S kg/ha 10 7 6 3 10B g/ha 306 339 163 83 268Cu g/ha 229 219 121 51 191Zn g/ha 174 152 74 28 121Fonte: Garcia, Malavolta, Gonçalves e outros.


Ciclagem <strong>de</strong> resíduos da poda• Rotação <strong>de</strong> culturas P.D. - Média 7 ton M.S./haIncremento <strong>de</strong> Matéria orgânica e proteção <strong>do</strong> soloMoraes Sá(2009)


Ciclagem <strong>de</strong> resíduos da poda• Rotação <strong>de</strong> culturas P.D. - Média 7 ton M.S./haImobilização <strong>de</strong> 20 a 40% <strong>do</strong> N por microorganismos para<strong>de</strong>composição da palhada• Melhoria <strong>de</strong> aspectos FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS <strong>do</strong>solo : erosão, taxa <strong>de</strong> infiltração e retenção <strong>de</strong> água no solo,capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> catiônica (resposta por cerca <strong>de</strong> 90% daCTC <strong>do</strong> solo <strong>de</strong> cerra<strong>do</strong>), estoque <strong>de</strong> nutrientes, resistência apertubações e ativida<strong>de</strong>s biológicas• Taxa anual <strong>de</strong> ganho na CTC (0 - 2,5): 2,2 mmolc/kg <strong>de</strong> solo(2,5 - 5,0): 1,0 mmolc/kg <strong>de</strong> solo(5,0 - 10,0): 0,2 mmolc/kg <strong>de</strong> solo•Equeletamento - 8,27 Ton M.S. / ha espaçamento 3,5x 1,5(Garcia, Gonçalves e outros 1986)•<strong>Manejo</strong> <strong>de</strong> Nitrogênio: C/N elevadaTaxa <strong>de</strong> imobilização inicial<strong>de</strong> N edisponibilização?????


Safra Zero 3 ciclosConvencional


Safra Zero 3 ciclos (6 anosapós 1ª poda)Convencional


CONTATOgarcialmg@gmail.comAgra<strong>de</strong>cimentosPesquisa<strong>do</strong>res, Produtores, Técnicos e Auxiliares <strong>de</strong> campo envolvi<strong>do</strong>s nas ativida<strong>de</strong>s


TestemunhaJulho 2009


Safra Zero a cada 4 anos +DECOTE a 1,4 mJulho 2009Safra Zero a cada 4 anos +DECOTE a 2,0 mJulho 2009

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