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a heterogeneidade do homem na atenção básica de saúde

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SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADESDireito, Relações Etnorraciais, Educação, Trabalho, Reprodução,Diversida<strong>de</strong> Sexual, Comunicação e Cultura04 a 06 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2011Centro <strong>de</strong> Convenções da BahiaSalva<strong>do</strong>r - BAaspectos vincularam-se ao “ser masculino” <strong>de</strong> tal forma que não correspondê-los implicaem não ser <strong>homem</strong>.Essas i<strong>de</strong>ias atuam intimamente <strong>na</strong> forma como os homens lidam com sua saú<strong>de</strong>.Como eles vão se rebelar contra a sua própria “<strong>na</strong>tureza”? Foi preciso que os movimentosfeminista e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis) iniciassem estu<strong>do</strong>s epropusessem críticas acerca <strong>de</strong>sse pensamento para que o <strong>homem</strong> pu<strong>de</strong>sse requalificaro mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r a si mesmo."Uma configuração complexa <strong>de</strong> processos econômicos, políticos, culturais etecnológicos contribui para isso. De um la<strong>do</strong>, o aprofundamento da crítica <strong>do</strong>smovimentos feminista e LGBT ao machismo tem feito com que os homens percamprogressivamente a posição <strong>de</strong> representantes universais da espécie huma<strong>na</strong> e arelativa invisibilida<strong>de</strong> epistemológica que tal posição lhes proporcio<strong>na</strong>va."(CARRARA et al, 2009: 661)Todavia, ainda que o <strong>homem</strong> percebesse essa “invisibilida<strong>de</strong> epistemológica”, osserviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> não disporiam <strong>de</strong> serviços que favorecessem aos cuida<strong>do</strong>s da suasaú<strong>de</strong>. Foi preciso, ainda no início <strong>do</strong> século XX, que se criassem propostas para ocuida<strong>do</strong> da saú<strong>de</strong> da mulher, da saú<strong>de</strong> reprodutiva e, principalmente <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> econtrole das <strong>do</strong>enças sexualmente transmissíveis para que se começasse a pensar no<strong>homem</strong>, embora sem se pensar em políticas públicas voltadas para a saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>homem</strong>(Carrara et al, 2009).Com isso, foi cria<strong>do</strong> um movimento li<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> por urologistas e andrologistas, entre asdécadas <strong>de</strong> 30 e 40, para que a saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>homem</strong> fosse pensada. Foi o passo inicial,apesar <strong>de</strong> o movimento ter se volta<strong>do</strong> mais para uma saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>homem</strong> que contemplou oaspecto sexual que o biopsicossocial.Ape<strong>na</strong>s nessa primeira década <strong>do</strong> século XXI, diante <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> mortesdas mais variadas formas, que efetivamente o governo <strong>do</strong> país iniciou a construção <strong>do</strong>sprincípios e diretrizes da Política Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Atenção Integral à Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Homem(PNAISH), em 2008, e instituiu tal política no Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> a partir da PortariaN. 1.944 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2009.*Discente <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Psicologia/Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Recôncavo da Bahia – UFRBe-mails: diogos.ufrb@gmail.com, d.iogos@hotmail.com

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