Figura 4. A. Papa-moscas-do-campo, Culicivora caudacuta, espécie vulnerável <strong>de</strong> extinção, fotografado <strong>na</strong> vereda Dedo Cortado.Foto: Tulio Dor<strong>na</strong>s. B. Mapa <strong>de</strong> distribuição da espécie (polígono ver<strong>de</strong> segundo Ridgely & Tudor 2009), consi<strong>de</strong>rando os novos registros <strong>de</strong>positados noportal Wikiaves (Pontos ver<strong>de</strong>s). Ponto preto representa registros da espécie para o Parque Estadual do Jalapão (Pacheco & Silva e Silva 2002), RPPNMinehaha (Vivian Braz, com. pess) e região Jalapão Norte (Pacheco & Olmos 2010). Ponto em vermelho representa registros referentes à EESGT.palmeiras, inclusive com o buriti, on<strong>de</strong> além <strong>de</strong> buscar alimento, nível global (IUCN 2012), po<strong>de</strong>ndo o Jalapão ser a região consi<strong>de</strong>nidificae pernoita (Sick 1997, Sigrist 2006).rada, ao longo do bioma Cerrado, com as maiores abundâncias <strong>de</strong>s-Outra espécie ecologicamente relacio<strong>na</strong>da a buritis e bastante fre- sas espécies. Pacheco & Olmos (2010) relatam para as espéciesquente <strong>na</strong>s <strong>veredas</strong> estudadas foi Berlepschia rikeri (com 17,5%), supracitadas abundâncias variando entre 9 a 15 indivíduos paraconsi<strong>de</strong>rada um quase en<strong>de</strong>mismo <strong>de</strong> buritizais (Tubelis 2009). cada 10 horas <strong>de</strong> amostragem no Jalapão Norte. Já Culicivora cau-Merecem ainda <strong>de</strong>staque <strong>de</strong>ntro das 30 espécies mais frequentes dacuta é consi<strong>de</strong>rada vulnerável <strong>de</strong> extinção em níveis <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l(Figura 3): Herpsilochmus longirostris, Antilophia galeata e Mela- (MMA 20<strong>03</strong>) e global (IUCN 2012), enquanto que Anodorhynchusnopareia torquata, endêmicas do bioma Cerrado, e Culicivora cau- hyacinthinus é classificada globalmente como em perigo (IUCNdacuta, vulnerável <strong>de</strong> extinção. 2012) e como vulnerável em nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l (MMA 20<strong>03</strong>).No método <strong>de</strong> lista <strong>de</strong> Mackinnon o que vale é o contato com a Com relação às espécies endêmicas do bioma Cerrado foramespécie e, <strong>de</strong>ste modo, é assi<strong>na</strong>lado um indivíduo a lista a cada <strong>de</strong>tectadas <strong>de</strong>z espécies das quais Herpsilochmus longirostris, Anti<strong>de</strong>tecção,mesmo que ele seja <strong>de</strong>tectado em um gran<strong>de</strong> bando da lophia galeata e Basileuterus leucophrys estão <strong>associadas</strong> às formaespécie.Desta forma a medida <strong>de</strong> abundância das espécies é relati- ções florestais tipicamente encontradas ao longo das <strong>veredas</strong>. Mesva,não exprimindo com exatidão aspectos populacio<strong>na</strong>is como ma condição foi percebida por Pacheco & Olmos (2010) e Rego et<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> ou mesmo tamanho populacio<strong>na</strong>l. O fato <strong>de</strong> uma espécie al. (2011), sendo essas espécies <strong>de</strong>finidas por Silva (1997) comoapresentar uma abundância relativa maior indica que a mesma é en<strong>de</strong>mismos associados as formações florestais do Cerrado. Asbastante frequente <strong>na</strong> área <strong>de</strong> estudo, e indiretamente, implica que a outras sete espécies, Melanopareia torquata, E. rufomargi<strong>na</strong>tus,mesma tenha uma população representativa, mas não necessaria- Cyanocorax cristatellus, Saltatricula atricollis, N. fasciata, Cyps<strong>na</strong>mentea mais populosa.gra hirundi<strong>na</strong>cea e C. eucosma, foram <strong>de</strong>tectadas junto aos cerradosA <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> Aratinga acuticaudata em campo foi sempre acom- limítrofes as <strong>veredas</strong> amostradas, algumas <strong>de</strong>las fazendo uso ocasiopanhada<strong>de</strong> <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s ou mesmo cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> indivíduos e, em contra- <strong>na</strong>l da vegetação arbóreo-arbustiva das <strong>veredas</strong> (Apêndice 1). Apartida, os contatos com Tyrannus albogularis revelavam um ou essas espécies é atribuído o caráter <strong>de</strong> en<strong>de</strong>mismos savânicos, pordois e em alguns casos, três indivíduos. Entretanto, a abundância estarem <strong>associadas</strong> a <strong>ambiente</strong>s campestres (Silva 1997). Cabe <strong>de</strong>srelativa<strong>de</strong> A. acuticaudata mostrou-se menor (23,7%) do que <strong>de</strong> T. tacar que C. cristatellus foi flagrada com relativa frequência <strong>na</strong>s verealbogularis(32,0%), porém em campo a população do referido psi- das estudadas, utilizando as matas <strong>de</strong> galeria e buritizais para forratací<strong>de</strong>oera nitidamente cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> vezes maior. Esse abundante geio e/ou mesmo para o seu <strong>de</strong>slocamento ao longo da paisagem.contingente populacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> A. acuticaudata também é evi<strong>de</strong>nciado Quanto a migrantes <strong>de</strong> longa distância ou intercontinentais, foipelos inúmeros contatos realizados em diferentes pontos da EESGT <strong>de</strong>tectada uma única espécie: o migrante neártico Catharus fuscenporRego et al. (2011), bem como <strong>de</strong>stacado para os cerrados da cens. No período <strong>de</strong> inver<strong>na</strong>da essa espécie migra para a florestaregião do município <strong>de</strong> Lizarda, no chamado Jalapão Norte, cerca amazônica, alcançando o Panta<strong>na</strong>l (Rapolle et al. 1993, Sick 1997,<strong>de</strong> 150 km a norte do local <strong>de</strong> estudo (Pacheco & Olmos 2010). Ridgely & Tudor 2009). Registros extra-amazônicos mostram oDo total <strong>de</strong> 156 espécies <strong>de</strong> aves <strong>de</strong>tectadas, cinco <strong>de</strong>las se estabelecimento da espécie no Cerrado (Pinheiro 2004, Lopes et al.enquadram em alguma categoria <strong>de</strong> ameaça <strong>de</strong> extinção. As espéci- 2009) on<strong>de</strong> a<strong>de</strong>ntra através das matas ciliares dos gran<strong>de</strong>s rios e dases Euscarthmus rufomargi<strong>na</strong>tus, Neothraupis fasciata e Charitos- matas <strong>de</strong> galerias dos afluentes (Sick 1997, Sigrist 2006). Nopiza eucosma são consi<strong>de</strong>radas quase ameaçadas <strong>de</strong> extinção em Tocantins, tem sua ocorrência confirmada para o rio Araguaia (Dor-Atualida<strong>de</strong>s Ornitológicas On-line Nº 169 - Setembro/Outubro 2012 - www.ao.com.br57
<strong>na</strong>s & Pinheiro 2011) e rio Tocantins (Pinheiro 2004). O registro da tradas duas subespécies no Brasil: A. a. acuticaudata, que ocorreespécie <strong>na</strong> EESGT ocorreu em mata ripária da vereda Dedo Corta- no Panta<strong>na</strong>l e oeste do Mato Grosso, e A. a. haemorrhous presentedo, quando um único indivíduo foi visualizado e <strong>de</strong>pois atraído por em parte do nor<strong>de</strong>ste brasileiro, alcançando a região leste doplayback. A presença da espécie <strong>na</strong> porção oeste da Serra Geral Tocantins (Blake & Traylor 1948, Van Perlo 2009). Na EESGT aatesta a bacia do rio Tocantins até altura <strong>de</strong> suas cabeceiras como espécie foi avistada em bandos <strong>de</strong> até cente<strong>na</strong>s <strong>de</strong> indivíduos, emrota migratória <strong>de</strong>ste sabiá neártico.todas as <strong>veredas</strong> amostradas. Além <strong>de</strong> serem usados como fonte <strong>de</strong>Dentre os registros notáveis são apresentadas espécies que pos- alimento, os buritizais são utilizados como dormitório e locais <strong>de</strong>suem <strong>de</strong>stacada importância ecológica, conservacionista e/ou bio- nidificação. Devido ao padrão <strong>de</strong> distribuição disjunto entre asgeográfica, em especial Culicivora caudacuta. Ainda neste con- populações da espécie, futuros estudos <strong>de</strong> revisão taxonômicas dojunto se ressalta algumas espécies que possuem íntima associação gênero po<strong>de</strong>m implicar <strong>na</strong> separação <strong>de</strong>ssas raças geográficas, valibiológicacom <strong>ambiente</strong>s <strong>de</strong> <strong>veredas</strong> da EESGT, pois suas ocorrên- dando A. a. haemorrhous como espécie ple<strong>na</strong>. Uma vez confirmaciaspo<strong>de</strong>m apoiar importantes implicações sobre a integrida<strong>de</strong> e da tal suposição taxonômica, a EESGT, em nível estadual, tor<strong>na</strong>riasituação <strong>de</strong>ste ecossistema <strong>na</strong> EESGT. Estas espécies são:um importante reduto <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong>ste novo táxon no Tocan-Spizaetus melanoleucus (gavião-pato): menor espécie dos gaviões tins, pois sua ocorrência está restrita a região do Jalapão.<strong>de</strong> pe<strong>na</strong>cho, é consi<strong>de</strong>rado um exímio caçador <strong>de</strong> aves (Willis 1988), Hydropsalis maculicauda (bacurau-<strong>de</strong>-rabo-maculado): outracapturando aves <strong>de</strong> bando como pombas e até mesmo aves aquáticas espécie com distribuição confusa e pontual ao longo <strong>de</strong> sua districomoPhalacrocorax brasilianus, o biguá (Sick 1997, Sigrist 2006). buição, que abrange quase toda a América do Sul, indo do MéxicoDe ampla distribuição pela America Lati<strong>na</strong> (Sick 1997), é consi<strong>de</strong>ra- até a Bolívia e Paraguai. No Brasil é encontrado principalmente noda rara (Gwynne et al. 2009). No Tocantins a espécie apresenta pou- norte, mas também em várias regiões do su<strong>de</strong>ste (Sick 1997, Sigristcos registros (Dor<strong>na</strong>s 2009). Na EESGT era conhecida <strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s um 2006, Melo & Souza 2012). A espécie habita locais abertos e/ou alaregistro,<strong>na</strong> região do rio Galhão, nos limites fronteiriços entre os gados, sendo assim as <strong>veredas</strong> constituem o <strong>ambiente</strong> i<strong>de</strong>al para aestados da Bahia e do Tocantins (Rego et al. 2011). O segundo regis- espécie no Cerrado. Na EESGT a espécie foi encontrada em trêstro, portanto, é resultante da observação da espécie, um único indiví- <strong>veredas</strong>: Brejão, Cascavel e Eugênio. A ave vocaliza principalmenduo,pousado em buritizais <strong>na</strong> vereda Eugênio.te nos crepúsculos matutino e vespertino, períodos em que é maisAnodorhynchus hyacinthinus (arara-azul-gran<strong>de</strong>): maior Psitta- facilmente registrada. Os registros aqui apresentados refletem estacidae do mundo, é uma espécie consi<strong>de</strong>rada vulnerável <strong>de</strong> extinção condição, pois todos, exceto um, ocorreram por métodos auditivosem nível <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l (MMA 20<strong>03</strong>) e em perigo em nível global nestes períodos crepusculares. Segundo registros <strong>de</strong> Melo & Souza(IUCN 2012). Apresenta três populações disjuntas, uma <strong>na</strong> Ama- (2012) a espécie parece vocalizar ape<strong>na</strong>s entre fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> agosto ezônia, outra no Brasil Central chamada Gerais (TO, MA, PI, BA, meio <strong>de</strong> novembro, o que po<strong>de</strong> explicar o presente contato com aGO) e, por fim, outra no Panta<strong>na</strong>l se esten<strong>de</strong>ndo até Bolívia e Para- espécie <strong>na</strong> EESGT em <strong>de</strong>trimento a ausência <strong>de</strong> registros da espécieguai (Sick 1997, Gue<strong>de</strong>s 2008, Barreiros & Gomes 2010). A <strong>de</strong>tec- no inventário apresentado por Rego et al. (2011), que realizaramção da espécie ocorreu em três diferentes <strong>veredas</strong>: Ricopa, COA e seus estudos no fi<strong>na</strong>l do mês <strong>de</strong> janeiro e início <strong>de</strong> fevereiro. A espé-Cascavel, em pares ou solitária. Rego et al. (2011) <strong>de</strong>screve o cie também não foi mencio<strong>na</strong>da para as <strong>veredas</strong> por Tubelis (2009).encontro da espécie em algumas localida<strong>de</strong>s da EESGT sempre aos Culicivora caudacuta (papa-moscas-do-campo) (Figura 4): conpares,assim como Pacheco & Olmos (2010) <strong>na</strong> região do Jalapão si<strong>de</strong>rada uma espécie vulnerável <strong>de</strong> extinção em níveis global eNorte, salvo em uma oportunida<strong>de</strong> quando avistaram 13 indivídu- <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, requer priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong>vido ao rápido <strong>de</strong>clíosse alimentando <strong>de</strong> cocos <strong>de</strong> palmeiras acaules. T. Dor<strong>na</strong>s & cola- nio populacio<strong>na</strong>l causado pela contínua <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> seu hábitatboradores (submetido) compilaram os registros da espécie no esta- (Machado et al. 2005, IUCN 2012). Tipicamente campestre, habitado do Tocantins e <strong>de</strong>monstram que a população dos “Gerais” é pre- os cerrados com vegetação herbácea e graminói<strong>de</strong>, como tambémdomi<strong>na</strong>nte em <strong>de</strong>trimento a população Amazônica, sendo as cerrado com campos sujos, preferindo as áreas com solo menosregiões do Jalapão e EESGT abundantes em registros. exposto e locais com maior número <strong>de</strong> arbustos baixos (Sick 1997,Ara chloropterus (arara-vermelha-gran<strong>de</strong>): espécie gran<strong>de</strong> e mul- Sousa & Marini 2007, Kanegae et al. 2012). Sua ocorrência éticolorida, lembrando muito Ara macao cuja ocorrência po<strong>de</strong> se observada <strong>na</strong> porção central da América do Sul, sendo no Brasildar lado a lado no norte do país. Distribui-se do Pa<strong>na</strong>má e Colôm- ocorrente <strong>na</strong> região centro-sul do país (Sick 1997, Sigrist 2006, Ridbiaaté Venezuela e Guia<strong>na</strong>s <strong>de</strong>scendo ao sul até o norte da Argenti- gely & Tudor 2009) alcançando, contudo, regiões do nor<strong>de</strong>ste<strong>na</strong> (Collar 1997); no Brasil é relativamente frequente <strong>na</strong> Amazônia, (Albano 2011) e norte do Brasil (Olmos 2010) (ver Figura 4). Nosendo <strong>na</strong>s <strong>de</strong>mais regiões incomum (Sick 1997). Na EESGT foram Tocantins sua presença era confirmada para região da RPPN Minrealizadosvários contatos com essa espécie, tanto em voo como nehaha (Vivian Braz, com. pess.), P.E. Jalapão (Pacheco & Silva epousada. Nos vários contatos sempre eram avistados dois ou três Silva 2002) e buritizais <strong>na</strong> região <strong>de</strong> Lizarda no Jalapão Norte (Pacasais,parecendo ser abundante e comum <strong>na</strong>s <strong>veredas</strong> e cerrados checo & Olmos 2010).<strong>de</strong> borda. Em <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da ocasião <strong>na</strong> vereda Dedo Cortado foram Na EESGT ainda não havia sido <strong>de</strong>tectada (Rego et al. 2011).observados cerca <strong>de</strong> 20 indivíduos pousados em uma única árvore Registramos um total <strong>de</strong> 24 indivíduos mediante uso <strong>de</strong> playbackao lado da vereda. A relativa frequência <strong>de</strong> contatos <strong>na</strong>s <strong>veredas</strong> em seis <strong>veredas</strong> das sete estudadas (ausente ape<strong>na</strong>s <strong>na</strong> vereda Joãoamostradas, com até <strong>de</strong>ze<strong>na</strong>s <strong>de</strong> indivíduos, diferem das situações Preto). Os registros ocorreram <strong>na</strong>s vegetações gramínoi<strong>de</strong><strong>de</strong>scritaspor Pacheco & Olmos (2010), que sugerem a espécie herbácea-arbustiva adjacentes as áreas <strong>de</strong> cerrado campo sujo oucomo rara <strong>na</strong> região do Jalapão em função do único casal avistado, campo limpo <strong>de</strong> borda sempre associado a terrenos úmidos oue <strong>de</strong> Rego et al. (2011) que somente apontam um único contato com pequenos alagados, <strong>de</strong>monstrando que a espécie possui relaçãoa espécie. Tantos contatos em poucos dias <strong>de</strong> amostragem po<strong>de</strong>m com os habitats presentes <strong>na</strong>s <strong>veredas</strong>, ao menos <strong>na</strong> área estudada.presumir numa eventual preferência por habitats <strong>de</strong> cerrado próxi- Essa mesma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> habitat é fornecida para espécie ao lonmoa <strong>veredas</strong>. Tal presunção está condicio<strong>na</strong>da à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> go dos trechos estudados da região norte do Jalapão (Pacheco &estudos mais prolongados cujos resultados também po<strong>de</strong>rão mos- Olmos 2010). Entretanto, em cerrados da <strong>Estação</strong> <strong>Ecológica</strong>trar um panorama populacio<strong>na</strong>l da espécie.Águas Emendadas (EEAE), no Distrito Fe<strong>de</strong>ral, a espécie estavaAratinga acuticaudata (aratinga-<strong>de</strong>-testa-azul): psitací<strong>de</strong>o <strong>de</strong> associada sobretudo a cerrados campos limpo e sujo com eventuaisocorrência disjunta <strong>na</strong> América do Sul (Sigrist 2006), sendo encon- passagens por cerrados sensu strictu, sem menção a áreas <strong>de</strong> vere-58Atualida<strong>de</strong>s Ornitológicas On-line Nº 169 - Setembro/Outubro 2012 - www.ao.com.br