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UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA TREINAMENTO ...

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232.1.2 Segundo estudo: o valor de pesquisas em pequenos grupos para compreender asequipes (SALAS, DRISKEL & SWEZEY, 1992)Pequenos grupos têm sido foco maior de estudo nas ciências do comportamento desde oinicio desse século (TRIPLETT, 1989; ROSS, 1908; DURKHEIM, 1957 apud SALAS,DRISKEL & SWEZEY, 1992), porém, ainda se observam poucos avanços nesta área.Em contrapartida, existem muitas críticas sem fundamentação calcadas nas seguintesjustificativas quanto: à artificialidade, à generalização, à abstração e ao bom senso. Cada umadestas críticas serão comentadas adiante.2.1.2.1 ArtificialidadeTalvez, a maior objeção em relação a pesquisas conduzidas em laboratóriosexperimentais seja a sua artificialidade. “A maior desvantagem do experimento em gruposidealizados baseados em conclusões é que este não possui um pararelismo com o experimentoem grupos naturalísticos” (FORSYTH, 1990 apud SALAS, DRISKEL & SWEZEY, 1992).Entretanto, os autores tentam rebater essa crítica, argumentando que a artificialidade é umavirtude do método experimental e que a maioria dos apelos de tornar o laboratório maisrepresentativo do mundo real está equivocada. Cenário artificial não significa irreal, masúnico e incomum, projetado por mãos humanas mais do que pela natureza, podendo conter:espelhos de uma via só; consoles com informações de entrada; tarefas singulares delaboratório e um novo grupo formado por desconhecidos daqueles com quem se costumatrabalhar. Mas, por isso mesmo, esse tipo de pesquisa pode relatar um pouco sobre como aspessoas agem em condições naturais. A afirmativa crítica que “se o experimento não possuiruma mímica realística em relação ao mundo real, apresenta um valor pequeno” (MACKIE,1987 apud SALAS, DRISKEL & SWEZEY, 1992), entre outras, se sustenta num malentendido do papel da pesquisa experimental na ciência.Cabe, aqui, diferenciar três tipos de pesquisa, com objetivos distintos:a) A que tenta predizer o comportamento do mundo real, sendo a de mais rarautilização - Não será, aqui, comentado, por não ser significativo em termosquantitativos.

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