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Momento histórico! - Sociedade Brasileira de Pediatria

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~SBP EM AÇAO / NOTICIAS Í DE BRASILIA ÍPlano Nacional <strong>de</strong> atendimento ao asmáticoEstudos revelam que a asma po<strong>de</strong>atingir cerca <strong>de</strong> 30% da populaçãomundial, variando conforme a regiãoe a faixa etária. Dados do InternacionalStudy for Asthma anda Allergiesin Children (ISAAC) revelam a prevalênciada doença em 20% das criançasno Brasil. Diante <strong>de</strong>ste quadro, as<strong>Socieda<strong>de</strong></strong>s <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong> e o Ministérioda Saú<strong>de</strong> vêm trabalhando naimplantação do Programa Nacional <strong>de</strong>Atendimento ao Asmático. O projetovisa o controle da doença medianteações normatizadas, traçando estratégiaspara a redução da mortalida<strong>de</strong>,hospitalização e absenteísmo escola/trabalhoda população asmática.Em abril foi elaborado o protocolo <strong>de</strong>tratamento, que capacitará os profissionaisque atuam nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>. “A idéia é que todos os médi-No Dia Internacional da Mulher, 8<strong>de</strong> março, dr. Lincoln Freire e dr. DioclécioCampos estiveram presentes nolançamento do “Pacto pela Reduçãoda Mortalida<strong>de</strong> Materna e Neonatal”– movimento lançado pelo Ministérioda Saú<strong>de</strong> (MS) para articular diversasações do Governo e da socieda<strong>de</strong>civil. Entre as ações, está o investi-cos e equipes estejam capacitadospara este primeiro atendimento e nãoapenas, por exemplo, os do ProgramaSaú<strong>de</strong> da Família”, explica dr. NelsonRosário, especialista em alergia e diretorda <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>, que representa aSBP no projeto, juntamente com os drs.Dirceu Solé, também especialista naárea, e Clemax SantAnna, presi<strong>de</strong>ntedo Departamento <strong>de</strong> Pneumologia. Emalgumas cida<strong>de</strong>s, como Belo Horizonte,Curitiba, Porto Alegre e Sorocaba,programas <strong>de</strong> tratamento ao asmáticojá vêm sendo realizados pelas prefeituras.A intenção é tornar o projetonacional. A SBP participa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o inícioe as <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>s da Comissão<strong>de</strong> Asma são as <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>s <strong>Brasileira</strong>s<strong>de</strong> Pneumologia e Tisiologia(SBPT) e Alergia e Imunopatologia(SBAI). SBP e Ministério dos EsportesDr. Lincoln Freire e dr. DioclécioCampos também estiveram, em março,com o ministro dos EsportesAgnelo Queiroz, a quem entregaramos documentos elaborados pelo Grupo<strong>de</strong> Trabalho sobre Medicina Desportiva:“Esportecomo instrumento<strong>de</strong> promoção dasaú<strong>de</strong>” e “Segurançana Prática <strong>de</strong>Esportes – Criançase Adolescentes”.O ministroagra<strong>de</strong>ceu a “gran<strong>de</strong> contribuição”da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> e se dispôs a estudara possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imprimi-los emlarga escala, para distribuição entreos profissionais da saú<strong>de</strong> e paraa população. Seminário sobre NeonatologiaA SBP participou, em fevereiro, <strong>de</strong>Seminário promovido pelo MS, emBrasília. A entida<strong>de</strong> apresentou trabalhosobre a Assistência Perinatal, comenfoque no curso <strong>de</strong> Reanimação Neonatal.Representando a <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>, dr.José Orleans, coor<strong>de</strong>nador da Reanimação,e dr. Paulo Na<strong>de</strong>r, vice-presi<strong>de</strong>ntedo Departamento <strong>de</strong> Neonatologia,receberam o reconhecimento doMinistério e dos presentes pela relevânciado trabalho <strong>de</strong>senvolvido. Pacto para reduzir mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mães e recém-nascidosmento na qualificação <strong>de</strong> maternida<strong>de</strong>s,hospitais e serviços <strong>de</strong> urgência.“A SBP já tem contribuído muito, namedida em que assume a qualificaçãoprofissional e também na mobilizaçãosocial”, comentou AlexiaFerreira, coor<strong>de</strong>nadora da Área Técnicada Saú<strong>de</strong> da Criança e AleitamentoMaterno do MS. Plano <strong>de</strong> prevenção contra a febre reumáticaDes<strong>de</strong> março, membros do Grupo<strong>de</strong> Trabalho (GT) Febre Reumáticada SBP vêm participando <strong>de</strong> reuniõesno MS, para <strong>de</strong>finir o plano <strong>de</strong>ação para abordagem da doença. Oprograma prevê a implantação <strong>de</strong>políticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> nacionais para ocontrole da enfermida<strong>de</strong>, atuando, naprimeira fase, na prevenção primária. “A partir da formulação do novoConsenso <strong>de</strong> Profilaxia Primária eSecundária da Febre Reumática, emoutubro do ano passado, após o IVWorkshop <strong>de</strong> Febre Reumática, aSBP tem atuado na assessoria técnicado projeto. Nesse momento,estamos na fase <strong>de</strong> esquematizaçãodo plano, analisando todos os itensque abordaremos”, explica a dra.Cleonice Mota, coor<strong>de</strong>nadora do GTe uma das representantes da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>no programa. Integram tambémo grupo as dras. Helenice Gonçalves,Maria Helena Kiss e MariaO<strong>de</strong>te Hilário. Segundo dados daOMS, no Brasil a prevalência dadoença é <strong>de</strong> 1 a 7 por 1000 escolares– um número consi<strong>de</strong>ravelmentealto se comparado a países comoos EUA, que registram entre 0,1 e0,4 por 1000. Além disso, os acometimentosreumáticos representam35% das cirurgias cardíacas realizadasno País. Políticas <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong><strong>de</strong> adolescentes e jovensA SBP participou em fevereiro, noDistrito Fe<strong>de</strong>ral, da Oficina <strong>de</strong> Construçãoda Política Nacional <strong>de</strong> Atençãoà Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Adolescentes e Jovens,promovida pela Área <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> doAdolescente e do Jovem (ASAJ)/ Departamento<strong>de</strong> Ações Programáticase Estratégicas/ Secretaria <strong>de</strong> Atençãoà Saú<strong>de</strong> do Ministério da Saú<strong>de</strong> (MS).Analisado o cenário sócio-político brasileiroe a população <strong>de</strong> 10 a 24 anos,foi redigido o manifesto “CompartilhandoDesafios” que, entre outrasprovidências, torna público o apoiodas entida<strong>de</strong>s, instituições e movimentossignatários à “Nova Política<strong>de</strong> Atenção Integral à Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ado-lescentes e Jovens”, assim como a reivindicação<strong>de</strong> “fortalecimento da Áreado Adolescente e do Jovem <strong>de</strong>ntro daestrutura do MS. A íntegra do documentoestá disponível no site da SBP.Em abril, dr. Lincoln Freire e dra.Darci Bonetto, presi<strong>de</strong>nte do Departamento<strong>de</strong> Adolescência, estiveram reunidos,em Brasília, com a dra. TherezaDe Lamare Franco Neto, coor<strong>de</strong>nadorada ASAJ. Com entusiasmo, dra. Terezapropôs à SBP, que o Ministérioadote como política o projeto Municípiodo Adolescente Participativo, <strong>de</strong>senvolvidocom o Unicef, tornando-setambém parceiro. A idéia é criar umprêmio para os participantes. A sur<strong>de</strong>z, ao nascimento, certamente passará<strong>de</strong>sapercebida aos nossos olhos. Após o nascimento do bebê, solicite, sempre que possível, o testeauditivo ou no máximo até 28 dias; Os testes utilizados são o Exame <strong>de</strong> Emissões Otoacústicas Evocadase Potencial Evocado Auditivo <strong>de</strong> Tronco Encefálico (Bera); Caso não disponíveis, utilize o método comportamental e acompanhe o<strong>de</strong>senvolvimento auditivo até, no mínimo, 24 meses; Todo bebê <strong>de</strong>ve ser avaliado. Na maioria dos casos <strong>de</strong> sur<strong>de</strong>z, nãoexiste fator <strong>de</strong> risco nem história familiar; Os bebês <strong>de</strong> Alto Risco <strong>de</strong>vem ser obrigatoriamente avaliados, antesda alta hospitalar, e ter o <strong>de</strong>senvolvimento auditivo acompanhado; A estimulação <strong>de</strong>ve ser iniciada no máximo até seis meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,com adaptação da prótese auditiva, para garantir a aquisição da fala e dalinguagem.Grupo <strong>de</strong> Trabalho Prevenção <strong>de</strong> Deficiência Auditiva na Infância da SBP17

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