ClássicosColeçãoUniversaisAlgumas histórias tornaram ‐seuniversais, ou seja, todas as criançasdo mundo já as ouviram ou leram.A Coleção Clássicos Universais visaresgatar o que de melhor já foiescrito <strong>para</strong> as crianças, as maisbelas e inteligentes histórias infantis,adaptando ‐as <strong>para</strong> o nosso tempo erealidade pelas mãos de nossosescritores. Os livros desta coleçãopossuem um projeto editorial esmeradoe ilustrações belíssimas, bem comoas biografias dos que trabalharam<strong>para</strong> que cada exemplar existisse.ilustração: Gustave DoréA Bela Adormecida no bosqueCharles PerraultIlustrações de Gustave DoréTradução de Ana Maria MachadoFANTASIA1 a edição; 32 páginasISBN 978 ‐85 ‐260 ‐1033 ‐8A Bela Adormecida no bosque de CharlesPerrault, nesta coleção, tem a tradução deuma das mais importantes escritoras daliteratura infantojuvenil, Ana Maria Machado.Na apresentação, ela comenta: Pouca genteno Brasil conhece a versão completa, que estáneste livro (...). Traduzimos tudo exatamentecomo Perrault escreveu, sem cortes nemadaptações, porque é uma excelente maneirade vermos como um conto de fadas clássicoera contado há mais de três séculos e comoele se manteve vivo até hoje.Essa história, como tantas outras do mesmogênero, tornou ‐se atemporal. Sua leitura poderesgatar a dimensão expressiva da linguagem,o saber ouvir, a troca de experiências epossibilitar, também, um percurso noimaginário infantil.A pedra da sabedoriaHANS CHRISTIAN ANDERSENIlustrações de Cláudia ScatamacchiaTradução de Luisa BaetaAdaptação de Ana Maria MachadoDETERMINAÇÃO1 a edição; 32 páginasISBN 978-85 ‐260 ‐1032 ‐1A pedra da sabedoria, um conto dodinamarquês Hans Christian Andersen,adaptado por Ana Maria Machado e ilustradopelo colorido forte de Cláudia Scatamacchia,narra uma história comovente. Um sábio tevecinco filhos, quatro meninos e uma meninacega muito bonita e inteligente. Cada um delestinha um sentido muito desenvolvido. <strong>De</strong> tantoouvirem o pai contar sobre a existência dobelo, do bom e do verdadeiro, os rapazessaíram pelo mundo <strong>para</strong> encontrar essa joiapreciosa, a pedra da sabedoria. Cada filho,confiando demais no seu sentido, deixou ‐selevar pelas forças do mal e não conseguiavoltar <strong>para</strong> casa. A filha, ao ver a tristeza dopai, partiu em busca dos irmãos. Tinha um domque os outros não tinham. Não era apenas otato. Era determinação de se lançarinteiramente naquilo que decidia fazer. Isso afazia sentir como se tivesse olhos até naspontas dos dedos, e ela podia ouvir tudo atédentro de seu próprio coração.A importância da leitura desse tipo dehistória no cotidiano da criança éinquestionável. Constitui uma rica experiênciaestética e emocional.20Crianças de até 5 anos e 11 mesesCrianças de até 5 anos e 11 meses
Nicolão e NicolinhoHans Christian AndersenIlustrações de Cláudia ScatamacchiaTradução e adaptação de Ana Maria MachadoO rouxinol e o imperador da ChinaHans Christian AndersenIlustrações de Cláudia ScatamacchiaTradução e adaptação de Cecilia R. LopesOs músicos de BremenIrmãos GrimmIlustrações de Cláudia ScatamacchiaTradução e adaptação de Fernando Klabinnatureza humanaAMIZADELIBERDADE1 a edição; 24 páginasISBN 978 ‐85 ‐260 ‐1355 ‐12 a edição; 24 páginasISBN 978-85 ‐260 ‐0925 ‐71 a edição; 16 páginasISBN 978 ‐85 ‐260 ‐1289 ‐9Traduzido em mais de oitenta línguas, oscontos de Hans Christian Andersen, quaseduzentos, contêm sempre verdades universaissobre a natureza humana. Nicolão e Nicolinho,traduzido e adaptado por Ana Maria Machado,conta a história de dois homens. Há muitotempo, em um vilarejo distante, moravam doishomens que tinham o mesmo nome: Nicolau.Um deles tinha quatro cavalos, e o outro sótinha um. Então, <strong>para</strong> diferenciar um do outro,o povo do vilarejo chamava aquele que tinhaquatro cavalos de Nicolau Grande, ou Nicolão,e o que tinha um só cavalo de Nicolau Pequeno,ou Nicolinho. Vamos agora saber o queaconteceu com eles, pois esta história aconteceude verdade.Os dois tinham um trato: durante todasemana Nicolinho trabalhava no arado <strong>para</strong>Nicolão e emprestava seu cavalo. No domingo,Nicolão emprestava seus quatro cavalos eajudava Nicolinho. No decorrer da narrativa,depois de muitas desavenças entre eles,Nicolinho, usando de sua esperteza, “vira ojogo” — fica muito rico e elimina de sua vidaNicolão.Mais uma narrativa de Hans ChristianAndersen, adaptada por Cecilia R. Lopes, comilustrações de Cláudia Scatamacchia. A históriaversa sobre a amizade entre um rouxinol e oimperador da China. Esse desconhecia aexistência do pássaro. <strong>De</strong>scobre ‐o ao receberum livro de presente no qual está escrito que amaior beleza de seu reino era o canto dorouxinol. Surpreendido, ordenou que oprocurassem.O rouxinol encantou tanto que fez o imperadorchorar. <strong>De</strong>pois de um tempo, ele recebeu depresente um sofisticadíssimo rouxinolmecânico. Diante do sucesso do outro, orouxinol é expulso do palácio.Todas as noites o rouxinol artificial cantava,até que um dia quebrou. Consertado, sópoderia cantar uma vez ao ano. <strong>De</strong>pois dealguns anos, o imperador adoeceu. Em umanoite, sentiu que a morte se aproximava.Então, uma linda canção quebrou o silêncio. Erao rouxinol de verdade pousado num galho láfora. Ouvira falar da doença do imperador eviera oferecer esperança e conforto com seucanto.Os músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm,traduzido do original alemão por FernandoKlabin, conta a história de quatro animais: umburro, um cão, um gato e um galo, que, porestarem velhos e inúteis, são maltratados porseus donos. Juntos, descobrem uma forma deser feliz. Ao perceber que maus ventossopravam <strong>para</strong> seu lado, o jumento fugiu etomou o caminho de Bremen, onde sonha sermúsico. <strong>De</strong>pois de percorrer muita estrada, deude cara com um cão de caça que estavaestirado bem no meio do caminho, ofegante (...)— Ah — disse o cachorro –, já estou tão velho efraco, que não consigo mais acompanhar ascaçadas. Por isso, meu amo quis me abater.Colocar a criança em contato com opatrimônio literário universal, elementoindispensável em sua formação, é tambémfunção da escola.Crianças de até 5 anos e 11 mesesCrianças de até 5 anos e 11 mesesCrianças de até 5 anos e 11 meses21