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1.900.000 litrosEm março de 2010, aShell Brasil bateu umrecorde de vendas emvolume de lubrificantes:um milhão e novecentosmil litros. O resultadorepresentou claramenteum marco na retomadado negócio delubrificantes no canalvarejo e um crescimentode quase 40% em relaçãoao mesmo período do anoanterior, graças a umesforço entre equipes devendas e de marketing queconseguiram de formaintegrada desenvolver eimplementar açõesvinculadas ao incrementode volume, superando oplano proposto para omês.A ação promoveu a vendade um pacote especial delubrificantes, baseado nafamília Shell Helix,vinculado ao novomobiliário de pista para aexposição de lubrificantes(foto). A iniciativapermitiu ao mesmotempo alavancar o volumedo canal e disponibilizarpara a rede a nova peça decomunicação, desenhadaespecialmente para ocanal varejo.A ação com expositoresrendeu aproximadamente700 m 3 de volumeadicional de Shell Helixna rede de postos Shell edeverá ser reeditada embreve.Parabénspor maisum recorde!Em março atingimos omaior volume de vendasde lubrificantes dos últimos8 anos no Canal Varejo.1.900.000 litros!Parabéns!Racing FestivalA nova competição idealizada e apadrinhada pelo pilotoFelipe Massa já começou e promete proporcionar aindamais emoção aos fãs de corrida no Brasil. O RacingFestival conta com o patrocínio da Shell, que também é afornecedora oficial de combustível e lubrificantes doevento. O campeonato busca dar espaço a novos talentose fazer a ponte entre o kart e as principais categorias deautomobilismo do Brasil e do exterior.O Racing Festival tem a participação das classes TrofeoLinea, com veículos Fiat; Fórmula Future, destinado apilotos recém-saídos do kart; e a 600 Super Sport, demotos. Os veículos das categorias Linea e Future corremusando o novo combustível aditivado V-Power Etanol, eas motos, a gasolina da família V-Power.As competições são realizadas em diferentes etapas. Aprimeira foi em maio, no Rio de Janeiro. As próximasacontecem em Londrina (PR), em julho; São Paulo, emagosto; Curitiba, em setembro; Brasília, em outubro; ePorto Alegre (RS), em dezembro.Parceria renovada e ampliadaDesde 2007, a cidade mineirade Betim é parceira da RoadSafety Partnership – GRSP(Parceria Mundial deSegurança Viária), ONG Suíçaapoiada pela Shell em âmbitomundial. Desde então, ocomprometimento da cidadecom implementação deprogramas e políticas urbanaspara redução do número deacidentes viários é crescente.Em fevereiro, em reuniãorealizada no Hospital de Betim– que recebe o maior númerode vítimas de acidentes detrânsito na região – ficoudecidido que os municípiosque integram o ConsórcioIntermunicipal de Saúde doMédio Paraopeba (Cismep)vão receber o apoio do PPS.Essa integração vai beneficiaroutros 17 municípios daregião e atender a mais de 1,3milhão de pessoas. NaAmérica Latina, o Brasil foi oPaís escolhido para receber asações do GRSP. Da rede deparceiros, fazem parte setecidades indicadas pela Shell:Macaé (RJ), Jundiaí (SP), SãoJosé dos Campos (SP), Barueri(SP), Betim (MG), PortoAlegre (RS) e Canoas (RS).Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 5


Navigation história da <strong>shell</strong> XXMarcos Costa, Fernando Correia, Paulo Berti, Sandro Moraes ao fundo,Jubal Samico e Iranildo CossichQuem conhece o sistema degestão de negócios SAP –sigla para Systems Applicationsand Products in DataProcessing, em português,Sistema de Aplicações e Produtos emProcessamento de Dados – não faz ideia decomo era feito o controle do movimento demercadorias e produtos há 30 anos na Shell.A empresa utiliza, hoje, o que há de maisavançado em tecnologia para gestão denegócios no século XXI. E sempre foi assim,só que há três décadas, o estado da arte nessaárea era uma máquina – que ainda nempoderia ser chamada de computador – queera programada com fitas cassete.Quem nasceu depois da década de 1990provavelmente nem sabe o que é isso. Masera com esses dispositivos, que precisavamser rebobinados quando acabava um lado,que a geração que hoje está beirando os 40anos escutava os sucessos dos Paralamas,Blitz, Barão Vermelho, Michael Jackson eMadonna.Da década de 1970 até 1981, todo omovimento diário das grandes bases daShell era gravado nessas fitas cassete. Rotinascomo pedidos dos clientes, saída e entradade mercadorias, controle de estoque, eramprocessados diariamente numa máquinachamada Audit-7, da Olivetti. A empresa,hoje, desenvolve soluções de tecnologia,mas ficou conhecida pelas suas avançadasmáquinas de escrever. Para quem não sabe,essas geringonças foram as precursoras dosatuais processadores de texto.Cada base era responsável por gravar osdados do seu movimento diário nas fitascassete e enviá-las todos os dias para a sedeonde havia um computador central, oantigo mainframe, que processava omovimento de toda a Companhia. Alémdas fitas, todo o movimento de entradaficava registrado em um caderno, o antigolivro fiscal.Iranildo Cossich, analista de negóciosGSAP, com 32 anos de Shell, conta que asnotas fiscais eram emitidas em dez viascarbonadas que eram guardadas emarquivos nas bases. “De lá para cá, aquantidade de papel diminuiu significativamente.Para se ter uma ideia, o correiointerno era datilografado – nas máquinas deescrever – com cópias correspondentes aonúmero de pessoas que iam receber acomunicação. Os memorandos eramcolocados em envelopes e enviados pormalote para as bases. Hoje, com um clique,consigo enviar e-mails para mais de 200pessoas se precisar”, relembra Cossich, queentrou na Shell para trabalhar na área defaturamento da base de Duque de Caxiasaos 19 anos. Hoje, Cossich dá suporte aoGlobal SAP, sistema que centraliza asoperações das sedes da Companhia nomundo todo. Um avanço e tanto...Realmente, muita coisa mudou na área deTecnologia da Informação. FernandoCorreia, também analista de negócios daShell Brasil, lembra que há 30 anos otrabalho era todo manual e que os processosforam sendo automatizados com o tempo.“Depois das fitas cassete, cada base da Shellpassou a ter um computador local queregistrava todo o movimento. Isso evoluiupara computadores regionais que centralizavamos dados de vários estados. Nessaépoca, os computadores já se comunicavampor links de dados e as bases usavamterminais burros, como se dizia. Depois ascentrais de São Paulo e Rio de Janeiro foramunificadas em uma só Central que ficava noRio de Janeiro”, explica Correia, que vaicompletar 35 anos de Shell em novembroTecnologia:da fita cassete para o mundo virtual6 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


deste ano. O SAP só foi implementado naempresa em 2000.Todas essas mudanças tecnológicas, noentanto, têm que ser acompanhadas demudanças também na forma de pensar daspessoas que utilizam essas máquinas. Econvencer pessoas de que a mudança énecessária nem sempre é fácil. Por isso,quando vai implementar um sistema novoou promover alterações em um antigo, aShell faz divulgações antecipadas e treinamentosantes de colocá-lo em produção.“Como tudo que é novo, existe sempre umpouco de resistência até que as pessoas seadaptem, mas isso é natural. Com o tempo,as pessoas se acostumam e veem que isso é omelhor para a empresa”, afirma Correia.E essa sempre foi a filosofia da Shell. “AShell acompanha as transformações globaise está sempre em evolução, aproveitando osbenefícios das novas tecnologias. A Shellsempre dá para seus funcionários asferramentas para que ele produza mais ecom qualidade”, afirma Paulo Berti, analistade negócios da Shell Brasil. Com 32 anos deCompanhia, Berti já viu muita mudança.Segundo ele, quando entrou na Companhiacomo operador de máquinas, os dados dosclientes eram todos gravados em cartões quetinham uma tarja magnética e ficavamguardados numa caixa. “Quando precisávamosrecuperar as informações dos clientes,tínhamos que usar uma leitora magnética.Era tudo manual e muito mais trabalhoso”,conta.Além do gasto de tempo e de papel,também era necessário muito mais gentepara fazer o trabalho que hoje pode ser feitopor poucos. “O número de pessoas eramaior porque tudo dependia do trabalhohumano, mas a forma de trabalhar mudoumuito”, afirma Iranildo Cossich. E, segundoele, para melhor. “Tinha mais gente mas ainformação era mais fechada, não circulava.Hoje é tudo mais transparente”, aponta.Além de automatizar os processos e permitirmaior controle sobre os mesmos, a tecnologiatrouxe outra transformação que se refletenão só no mundo dos negócios, mastambém na vida pessoal: a tecnologiaaproximou as pessoas. “Hoje, o pessoal deTI exerce funções que atendem váriospaíses. As pessoas estão espalhadas pelomundo mas tabalham como um só timegraças à tecnologia”, comemora Cossich -ele mesmo é testemunha de como essesistema funciona. Cossich mora no Rio deJaneiro, dá suporte a todas as sedes da Shellque utilizam o sistema Global SAP noPlaneta, seus colegas de equipe estãoespalhados pela Alemanha, Malásia eEstados Unidos, e sua chefe na Holanda. Éa tecnologia fazendo o mundo parecerpequeno.Tinha mais gentemas a informaçãoera mais fechada,não circulava.Hoje é tudo maistransparente”Iranildo CossichAnalista de negócios GSAPJaneiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 7


V-power etanolNavigation XXNovo V-Power Etanolconfirma pioneirismoda Shell embiocombustíveisAShell sempre buscou o pioneirismono desenvolvimento deseus produtos. Com o mercadode biocombustíveis não seriadiferente. Uma das líderes mundiaisna distribuição de biocombustíveis deprimeira geração do mundo, a Shell temnessa fonte de energia uma de suas principaisapostas para ajudar a reduzir a emissãode CO 2.Seguindo essa estratégia, a Shell desenvolveuo V-Power Etanol: um combustível etanolde cana-de-açúcar diferenciado comuma fórmula de limpeza ativa exclusiva queprotege o motor e melhora a resposta docarro. “A formulação de Shell V-Power Etanolfoi elaborada exclusivamente para oBrasil. O desenvolvimento foi realizadopelos técnicos de Shell Global Solutions,através de nossos laboratórios em Thornton,na Inglaterra”, explica Carolina Marques,gerente de Marketing da Shell Brasil.Segundo Carolina Marques, o desenvolvimentode biocombustíveis está entre asprioridades do Grupo Shell uma vez queum dos compromissos da Empresa é concretizaralternativas que contribuam para adiminuição das emissões de CO 2na atmosfera.“O etanol aditivado está totalmentealinhado com a estratégia do Grupo. Atualmente,não existe esse tipo de produto nomercado e a Shell quisser pioneira neste lançamento.O Brasil é oprimeiro País do GrupoShell a contar comum etanol diferenciado”,comemora.A produção de álcoolcombustível no Brasilcomeçou na década de1970 com a criação doPrograma Nacional doÁlcool, que ficou conhecidocomo Proálcool. Delá para cá, o País tornou-seo maior produtore exportador do combustível do mundo.Atualmente, segundo a Associação Nacionaldos Fabricantes de Veículos Automotores(Anfavea), 90% dos carros produzidosno país são flex. A previsão é de que, até2013, 50% da frota brasileira já tenha8 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Coletiva de imprensamotores movidos a gasolina e etanol. Ovolume de etanol vendido pela Shell representa41% das vendas de combustíveis parao ciclo otto, ou seja, motores a gasolina ouetanol. Ainda de acordo com a Anfavea, asvendas de etanol crescem 10% ao ano edevem superar as de gasolina até 2013 noBrasil.Por isso, em 2008, a Shell começou umintenso trabalho de pesquisa para desenvolverum combustível alternativo que oferecessetodas as vantagens dos combustíveistradicionais da Shell. Ou seja, maior poderde limpeza e proteção do motor aliado auma melhor performance.Mais novo membro da família V-Power, ocombustível veio para criar um segmentode diferenciação em etanol, com um produtoque atenda às demandas e necessidadesdos consumidores de automóveis commotores flex e que traga os mesmos benefíciosda gasolina V-Power, que representa32% das vendas deste combustível.“Todas as nossas pesquisas mostram que oconsumidor busca um produto aditivadopara proteger melhor seu veículo. É essainovação que estamos entregando com oShell V-Power Etanol”, afirma João AlbertoAbreu, diretor de Operações e Vendas daShell Brasil.Ao todo, a Shell investiu R$ 20,5 milhõesno desenvolvimento e lançamento do produto.Três automóveis flex brasileiros foramlevados para a Europa. No total, foram percorridos225,2 mil quilômetros e gastosquase 20 mil litros do etanol. Testes realizadosno Instituto Mauá de Tecnologia, emSão Paulo, apontaram capacidade de limpezade 46% frente ao etanol comum.O V-Power Etanol tem um aditivo que produzmaior limpeza e oferece mais proteçãopara o motor, podendo aumentar a vida útildo mesmo. O FMT – sigla em inglês deFriction Modification Technology – é umcomponente de redução de atrito, usadonos combustíveis que a Ferrari utiliza naFórmula 1. O FMT confere maior proteçãodas partes internas do motor que entramem contato com o combustível, além dacapacidade extra de limpeza do sistema dealimentação de combustível, como bomba,injetores e válvulas.Segundo Carolina Marques, o FMT funcionacomo uma película lubrificante reduzindoo atrito entre as partes móveis domotor que entram em contato com o combustível.Com menos resistência ao movimentoentre essas peças do motor, a energiaque seria despendida sob forma de atrito éusada para dar melhor resposta de aceleração:“O motor trabalha mais livre e a consequênciapode ser um ganho de resposta eaceleração. O V-Power Etanol já nasce como DNA da Shell”, afirma.O produto foi lançado em maio deste anoem São Paulo, e, em agosto, chegará às praçasdo Rio de Janeiro e de Salvador e, aolongo de 2011, ao restante do País. SegundoPatricio Chababo, diretor de Marketingda Shell, a escolha desses locais se justificapela grande participação deles na venda deetanol da Shell. “Os estados do Rio de Janeiroe de São Paulo, somados, respondem pormais de 70% do comércio deste biocombustívelpela Empresa no Brasil”, explica.A campanha de lançamento conta cominserções na televisão, anúncios na mídiaimpressa especializada, internet e mídia inflight(durante os voos de aeronaves comerciais).Além disso, haverá também materialde comunicação em toda a rede de postosShell onde será disponibilizado o produto.Um dos grandes desafios daindústria hoje é buscar fontes deenergia alternativas ao óleo mineral.Para a Shell, a redução dasemissões de CO 2na atmosfera éuma prioridade e a empresa veminvestindo na pesquisa debiocombustíveis no Brasil e nomundo.Em setembro de 2008, a RoyalDutch Shell anunciou uma série deacordos com instituições acadêmicaspor todo o mundo para odesenvolvimento de biocombustíveiscom foco na melhoria da eficiênciae na redução de custos.No mesmo ano, a Shell Brasil deu opontapé inicial ao Projeto dePesquisa e Desenvolvimento emBiocombustíveis Avançados. Numaparceria com a UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp), aCompanhia começou um intensotrabalho de pesquisa paradesenvolver um combustívelalternativo que oferecesse todas asvantagens dos combustíveistradicionais da Shell. Ou seja, maiorpoder de limpeza e proteção domotor aliado a uma melhorperformance.Para Graeme Sweeney, vicepresidenteexecutivo deCombustíveis Futuros e CO 2daShell, “ganhar conhecimento atravésde parcerias genuínas e ágeis comos melhores especialistas, onde querque estejam, será essencial para arapidez e o sucesso na área debiocombustíveis, que está em plenodesenvolvimento.”Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 9


Navigation XXDescobertas na Floresta TropicalPara encontrar novos campos petrolíferos, é preciso primeiro perfurar poçosexploratórios. Mas como saber onde é melhor procurar, especialmente no meio de umafloresta tropical? O geólogo de exploração Simon Gough elaborou recentemente noGabão um levantamento sísmico destinado a responder a essa pergunta e, ao mesmotempo, manobrar cuidadosamente através da rica biodiversidade desse ambiente.AShell opera na república centroafricanado Gabão há 50 anos, com produçãoa partir de campos tais comoGamba, Rabi e Toucan, detendo atualmenteparticipação em nove concessõesde mineração e licenças de exploração onshore.Agora a Shell está interessada em ampliar a basede recursos no País e, para esse fim, tem uma campanhade exploração em andamento a fim de liberaro potencial das concessões de Awoun e Ozigo.Simon Gough é um geólogo de exploração integranteda equipe que está determinando a localizaçãodos melhores pontos de entrada para futurospoços. Usando linhas sísmicas para coletar dados,ele está ajudando a escolher o melhor caminhopossível através da rica biodiversidade da selvagabonesa.“Basicamente o que é preciso são dados sísmicosde alta qualidade para a exploração em busca dehidrocarbonetos”, explica Simon. “Já temos dadosreferentes a vastas regiões do Gabão, mas para realizarplenamente o potencial de nossas concessõesde exploração precisamos adquirir mais dados sísmicosna floresta.”“Tínhamos uma meta dupla: preencher as lacunasem nossa cobertura de dados em que é possível aexistência de novos poços ocultos e adquirir umacompreensão mais abrangente das perspectivaspromissoras antes de assumir os compromissos detempo, dinheiro e exposição a riscos de HSSErelativos à perfuração de poços exploratórios.”A campanha de “aquisição sísmica” de 600 quilômetrosfoi implementada de maio a novembro de2009 e foi um sucesso absoluto – atingiu todas asmetas, manteve-se dentro do orçamento e nãosofreu nenhum incidente com afastamento (a despeitode mais de 800 mil horas de trabalho e 900horas de voo de helicóptero).“Recebemos dados excelentes da campanha”, dizSimon. “O fato de dispor de imagens sísmicas precisassignifica que podemos otimizar nossas atividadesde exploração e perfuração de poços de avaliação,o que, evidentemente, reduz o custo.”10 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Processamento de dadoson-site – com rapidezAntes de embarcar em uma campanha sísmicaé preciso reprocessar os dados existentes.“Com a plena integração dos dados sísmicosexistentes aos novos dados adquiridos, podemosextrair o máximo de informações dasubsuperfície de cada quilômetro cobertopelo levantamento”, observa Simon.“A CGGVeritas, nosso contratado para aaquisição de dados no Gabão, já tinha aexperiência do reprocessamento de nossaslinhas mais antigas, o que ajudou seus profissionaisa produzir excelentes resultados deprocessamento preliminar a partir dos novosdados enquanto ainda na selva. Tivemoscondições de começar a trabalhar com osdados sísmicos poucos dias após a aquisição,sem precisar esperar meses.”“Essa eficiência adicional agilizou a faseseguinte da nossa campanha exploratória,em que recorreremos aos novos dados sísmicospara definir com maior precisão os pontosque estaremos visando para nossos futurospoços exploratórios e de avaliação. Ameta final, é claro, consiste na descoberta denovos campos petrolíferos para a Shell Gabãoe seus parceiros.”Embora Simon esteja baseado na Holanda, aequipe de aquisição aproveita todas as oportunidadesque tem de ir ao Gabão. “Umacoisa é traçar linhas sísmicas em um mapa noescritório em Rijswijk”, comenta ele, “masestar na selva acompanhando essas linhas nosolo é algo muito diferente.”No planejamento da campanha de aquisiçãosísmica a equipe precisou também manterem primeiro plano na mente os aspectos desegurança e custo, bem como a região degrande sensibilidade ambiental à sua volta.“Precisamos, por exemplo, perguntar a nósmesmos até que ponto é essencial aquele quilômetroextra de cobertura sísmica se existe anecessidade de atravessar um rio importantepara adquirir os dados”, comenta Simon.“Na selva densa, procuramos também minimizaro impacto que causamos sobre oambiente – sempre que possível circundamosas árvores em vez de passar atravésdelas.”Apoiando a biodiversidadeNo Gabão, a Shell encontrou um parceirovalioso sob a forma do Instituto Smithsonian,a venerável instituição de pesquisanorte-americana que é famosa por sua dedicaçãoà história natural. A Shell trabalhoucom o Smithsonian durante os últimos dezanos para estudar maneiras de amenizar oimpacto da indústria petrolífera e outrassobre a biodiversidade, promover a conservaçãoe estimular o desenvolvimento sustentávelde recursos naturais no âmbito doComplexo Gamba de Áreas Protegidas.Nas áreas em que a Shell tem atividade, ospesquisadores do Smithsonian registrarammilhares de espécies vegetais e animais; seusestudos demonstraram que a biodiversidadeé maior na área da concessão operacional daShell do que no âmbito dos parques nacionaisvizinhos.“Oitenta por cento do Gabão está coberto pelafloresta tropical e temos o dever de preservaressa floresta, mantendo-a nas condições maisperfeitas possíveis enquanto prosseguimoscom a exploração” afirma Simon. “Precisamospisar o mais leve que pudermos.”Minha vida como “bird dog”no Gabão“Bird dog” é um velho termo dos campospetrolíferos e se refere à pessoa que é designadapara supervisionar uma equipe de levantamentosísmico no campo. Foi assim que a geólogade exploração Claire Punins passou umatemporada de verão de duas semanas e meiano Gabão. Ela atravessou a espessa floresta emcompanhia de uma equipe da CGGVeritasfrancesa, demarcando linhas sísmicas no sololamacento e detonando minúsculas explosõesa fim de criar uma imagem da geologia de subsuperfície.“Quando me vi no meio da equipe francesa,logo me dei conta de que o francês que aprendina escola secundária não serviria para nada,a menos que eu precisasse comprar um pão oupegar um trem”, conta Claire. “Mas na selva aconversação humana perde a importância emcomparação com a linguagem vibrante domundo natural. Toda manhã, ao nascer do sol,os pios dos papagaios ressoam entre as copasdas árvores, enquanto os macacos se agrupamao longo das margens do rio, cuidando dopelo preguiçosamente, empoleirados nosgalhos.”Para os topógrafos a selva não constitui obstáculo.Como um grupo eficiente de formigas,eles abrem uma trilha – retificando, medindoe limpando um quilômetro por dia. A trilharecém-aberta se transforma em uma esteiratransportadora altamente eficiente mas, senão for mantida, em poucos meses se tornanovamente invisível.“À medida que você atravessa penosamente avegetação, as vergônteas estorvam seus movimentos,as raízes fazem você tropeçar, lagartosvigiam você do alto dos ramos e formigas omordem pelo prazer da mordida”, diz Claire.“Esqueça as aranhas e as cobras, moscas emosquitos; meus inimigos na selva foram asformigas.”Depois que as linhas sísmicas são abertas emedidas, os topógrafos usam saca-rolhas demetal para perfurar pequenos orifícios nosolo, onde colocam as cargas de dinamite. Aequipe de carga lida com a dinamite comose fosse uma criança recém-nascida, mantendouma atitude protetora e consciente.A segurança tem prioridade máxima nessaatividade.Os geofones, dispositivos que registram asondas de energia refletidas pela geologia desubsuperfície, estão carregados e prontos,então Bum! Um ligeiro tremor no solo da florestaenvia a resposta sísmica à estação deregistro, permitindo a captura dos valiososdados.Meses de suor, chuva, músculos doloridos,pântanos, plantas assassinas, formigas agressivas,sinistros bichinhos rastejantes, viagens debarco, lama e chuveiros sujos se reduzem alinhas traçadas no papel. “Para que mesmo éque estamos fazendo tudo isto?” perguntouum integrante da equipe. Resposta: “Por contado ouro líquido que se encontra sob nossospés – é o que esperamos.”Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 11


Navigation Shell Aviation XXRodrigo Cohen recebe o prêmio da categoria Figurino Tim Rescala recebe o prêmio da categoria Música Newton Moreno recebe prêmio por melhor Direção22 anosO peso doPrêmio Shellajuda espetáculosque propõemuma novaestética, esobretudo, quemfaz teatro degrupo, a circularpor públicosmais amplos, sairdos guetos”Pedro CesarinoFotos: Marcos Issa/ Argos FotoTodos o premiados presentes juntos no palco em São PauloPor Marta GóesAtento a uma produção fervilhantee inesgotável, em temporadasque chegam a reunir maisde 300 espetáculos por semestre,o Prêmio Shell de Teatrovem detectando, ano a ano nesses 22 anos, amelhor expressão do cenário teatral. Atribuídoa profissionais de nove categorias, no Rioe em São Paulo, tornou-se a premiação maisimportante do País nessa área por ser capazde perceber no nascedouro talentos promissores,sem deixar de homenagear os já consagrados,toda vez que nos surpreenderam comnovas contribuições. Um breve passeio pelospremiados ao longo desses anos dá notíciadessa invejável capacidade.Com seus mais de 300 agraciados, o PrêmioShell compõe um painel histórico do teatrobrasileiro nas últimas décadas. Nele aparecemartistas considerados sinônimos do teatro,como Paulo Autran, Antunes filho e FernandaMontenegro, indicada este ano; e osexpoentes das diversas artes que integram ofenômeno teatral. Fazem parte dele os atorese atrizes mais conhecidos do país, como EvaWilma, Marília Pêra, Laura Cardoso e LiliaCabral, ou como Raul Cortez, Sérgio Viotti,Diogo Vilela e Toni Ramos; grandes autoresda nossa dramaturgia, do porte de PlínioMarcos, Maria Adelaide Amaral, DomingosOliveira e Mauro Rasi. Encontram-se tambémnesse painel nossos maiores cenógrafos,entre eles Daniela Thomas, Helio Eichbauere Gringo Cardia. No elenco dos figurinistas,Kalma Murtinho, Fábio Namatame, LeopoldoPacheco e Claudio Tovar; no dos iluminadores,Guilherme Bonfanti e ManecoQuinderé, entre os autores de trilhas sonoras,Tunica e Tim Rescala. E além deles, craquesde múltiplas especialidades, reverenciadosna categoria especial pela contribuiçãoduradoura, ou por exercerem especialidadesnão previstas nas categorias mais conhecidas.Mas o prestígio adquirido pelo prêmio nãose explica apenas pelo brilho de seus eleitos.Deve-se, sobretudo, à influência que eleexerce sobre carreiras e linguagens. Um dos12 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 201022 a Edição do Prêmio para os melhores do Rio de Janeiro


Willian Guedes recebe o prêmio de melhor Músicapor “Concerto de Ispinho e Fulô”Fernando Peixoto é homenageado por sua contribuição ao teatrobrasileiroBeth Goulart recebe o prêmio de Melhor Atriz por“Simplesmente Eu Clarisse Lispector”de existênciaseus efeitos tem sido abrir caminho paraquem se arrisca na busca da inovação sem achancela dos meios de comunicação, maissensíveis, geralmente, aos nomes que a televisãodivulga. Os indicados de 2009 confirmamque essa tradição está viva.Como em tantas edições anteriores, jovensautores como Eduardo Ruiz e Pedro Cesarinovão competir com dramaturgos famosos,como Flávio Marinho e Newton Moreno.Ruiz, que escreveu e atuou em ChorávamosTerra Ontem à Noite, é autor de outras cincopeças. “Ser indicado dá aos iniciantes umnovo fôlego para continuar na luta”, comemora.Pedro Cesarino, antropólogo e pesquisadorda cultura indígena, é estreante nadramaturgia. A peça Raptada pelo raio é seuprimeiro texto teatral. “O peso do PrêmioShell ajuda espetáculos que propõem umanova estética, e sobretudo, quem faz teatrode grupo, a circular por públicos maisamplos, sair dos guetos”, considera Cesarino.Trajetórias de dramaturgos como Bosco Brasile Newton Moreno são bons exemplos doimpulso a que ele se refere. O nome de BoscoBrasil despontou quando ele ganhou o Shellde melhor autor de 1994 pela peça Budro.Oito anos depois, premiado por Novas Diretrizesem Tempos de Paz, mostrou o acerto dosque apostaram em seu potencial. Também acarreira de Newton Moreno sofreu o impactodo prêmio Shell. Depois de laureado porAgreste, em 2004, o criador do grupo Os fofosencenam passou a ser disputado por grandesatrizes, como Marieta Severo e Andréa Beltrão,que montaram sua peça As centenárias.Também em relação aos diretores, o PrêmioShell tem sido o prenúncio de carreiras brilhantes.Depois de O Concílio do Amor, quelhe deu o prêmio pela primeira vez, em 1989,Gabriel Villela, indicado este ano por O Vestidode Noiva, colecionou oito troféus. Muitosoutros encenadores receberam o reconhecimentodo prêmio quando seus nomes aindacirculavam apenas entre seus pares. ComoMoacyr Góes, ao encenar Baal, premiado em1988; Antônio Araújo, do Teatro da Vertigem,ao montar O Livro de Jó, em 1995; ou EnriqueDiaz, da Companhia dos Atores, ao dirigirMelodrama, em1996. Rodolfo GarciaVasquez, do grupo Os Satyros, recebeu seuprimeiro Shell em 2001 pela iluminação doespetáculo Sapho de Lesbos. Recém-chegadosde Curitiba, Os Satyros ocupavam um espaçona então decadente Praça Roosevelt. Em2007, foi escolhido melhor diretor da temporadapaulista por A Vida na Praça Roosevelt,local que ele ajudou a transformar, com seuteatro, num fervilhante polo cultural.O Prêmio Shell tem celebrado intérpretesprimorosos, que, por atuarem principalmenteno palco, demoram a ficar conhecidosdo grande público. Nomes como GeorgetteFaldel e Isabel Teixeira, de As Rainhas,em 2008; Magali Biff, de K, em 1994; e LeonaCavalli, de Toda Nudez Será Castigada,em 2000, atraíram mais atenção depois dereceberem o Shell. O mesmo aconteceu comatores excepcionais, como Walter Breda,Norival Rizzo e Rodolfo Vaz, premiados,respectivamente, por suas atuações em AArte da Comédia, em1999 ; Oração para umPé de chinelo, em 2005; e Salmo 91, em2007. Indicado cinco vezes ao Prêmio Shell,a mais recente delas em 2009, por Doido; evencedor duas vezes, com Sexo dos anjos eVan Gogh, o ator Elias Andreato é conhecidopela classe teatral como um mestre de seuofício. Ele comenta os benefícios práticos dapremiação: “Ela tem o poder de alavancarum espetáculo, permitindo-lhe uma temporadalonga”, afirma. “É importante nãosó para o artista premiado, mas para todosos envolvidos na produção.”O prestígio acumulado pelo Prêmio Shelldeve muito a seus jurados. Passaram por elenomes respeitadíssimos pela classe teatralcomo Lélia Abramo, Aimar Labaki, CelsoCuri, Alberto Guzik, João Cândido Galvão eMaria Lucia Candeias, em São Paulo. NoRio, foram jurados do Shell, entre outros,Geraldo Carneiro, Yan Michalsky, AderbalFreire-Filho, Maria Fernanda, AntonioPedro, Tânia Brandão, Sergio Brito, Bia Lessa,Armindo Blanco, Bernardo Jablonski,Aracy Cardoso e Lionel Fischer.Como aponta Irene Ravache, premiada em1992, por Uma Relação tão Delicada, umprêmio tem o dom de afirmar uma referênciabrasileira sobre a nossa qualidade, numacultura tão dependente dos selos de “aprovadono exterior”. Além disso, colaborapara a formação de uma memória teatral.“Prêmios ajudam a contar nossa história”,reconhece.Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 13


Navigation iniciativa jovem XXReunião do CIEDS com a Rede deEmpreendimentos SustentáveisINICIATIVA JOVEM:fomentando ideias e negócios2010 trouxe mudanças para um dos maisimportantes projetos da Shell. Após seteanos, o Iniciativa JOVEM foi revitalizado. Oprograma está buscando ampliar sua abrangênciae o número de participantes, que esteano ultrapassou a marca de 800 inscritos.Segundo Leíse Duarte, assessora de InvestimentosSociais da Shell Brasil, o operador doprograma mudou. “Este ano buscamosaumentar a diversidade de pessoas e de projetos,por isso estamos trabalhando com duasturmas, uma no Centro e outra na ZonaOeste do Rio”, explica Leíse. Quem vai operaro Iniciativa Jovem a partir de agora é oCentro Integrado de Estudos e DesenvolvimentoSustentável (Cieds), uma organizaçãonão governamental que busca promover odesenvolvimento social e econômico a partirda valorização do indivíduo e da sua capacitaçãopara a criação de empreendimentossustentáveis. “O Cieds já desenvolve projetosem parceria com outras empresas e tem umacapilaridade maior, por isso, optamos portrabalhar com eles”, explica Leíse.A organização foi escolhida por já ter experiênciacom trabalho comunitário. Criado em1998, no Rio de Janeiro, o Cieds tem umafilial em São Paulo e está presente também nonordeste do Brasil, apoiando os atores locaisa fazer alianças estratégicas, identificar problemase criar estratégias de mudança pormeio de um processo de aprendizagem eacesso a informações. Entre os projetosdesenvolvidos pelo Cieds estão o AtençãoUrbana, em São Paulo, o Juventude Cidadã,o Curso de Formação Integrada para Pessoascom Deficiência, ambos no Rio de Janeiro, eo Geração Mudamundo de EmpreendedoresSociais, no Ceará.O Iniciativa JOVEM é a versão brasileira doShell LiveWire. Criado em 2001, o programade investimento social está presente em25 países e tem como objetivo estimular oempreendedorismo e capacitar jovens paraque eles construam seu próprio negócio. Delá para cá, mais de 30 projetos saíram dopapel graças ao programa. Alguns conquistaramseu lugar ao sol como a Biruta MídiasMirabolantes e a Coco Legal. Em noveanos, mais de 900 jovens foram beneficiadose mais de 300 planos de negócio desenvolvidos.Este ano, além da logomarca que mudoupara acompanhar o padrão global do ShellLiveWire, o número de jovens entre 18 e 30anos selecionados para a primeira fase, chamadade Laboratório de Ideias e onde elespassam por entrevistas e dinâmicas, aumentoude 120 beneficiados para 180.Nessa primeira etapa, os selecionados sãoconvidados a conhecer melhor o programa etêm a oportunidade de apresentar a sua ideia.Além disso, por meio das dinâmicas desenvolvidasem grupo, os candidatos passam ater uma visão do que é ser um empreendedore têm a oportunidade de começar a formaruma rede de contatos que poderá ser aproveitadase passarem ou não para a etapaseguinte.Para Jéssica Santos, estudante de jornalismoe coordenadora do projeto Paiol Cultural,produtora de eventos culturais, o Iniciativa14 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Acredito que oprojeto me daráferramentastécnicas paraabrir e gerir umaempresa”Jéssica SantosEstudante de jornalismoe coordenadora doprojeto Paiol Cultural,produtora de eventosculturaisJovem é um meio de adquirir capacitaçãopara transformar uma ideia em negócio.“Acredito que o projeto me dará ferramentastécnicas para abrir e gerir uma empresa. Alémdisso, a rede de contatos que se forma é surpreendente,pois conhecemos pessoas devários locais e ideias diferentes. Só nesse primeiroencontro com os outros candidatos jáfoi possível perceber isso. Já fiz bons contatosprofissionais e acho que essa rede só tem acrescer”, comemora. Jéssica, de 22 anos, ressaltaainda sua expectativa de realizar o sonhode ter o próprio negócio.Dos participantes dessa primeira etapa, 60participarão da Oficina de Projetos, segundafase do programa e onde é feita a capacitaçãopara desenvolvimento de planos de negócios.Os projetos aprovados seguem para a Fábricade Negócios, etapa na qual os jovens recebemassessoria sobre como transformá-los em realidade.As inscrições terminaram no dia 20de março. A média de idade dos inscritos foide 24 anos, sendo 49% homens e 51%mulheres.O Shell LiveWire no mundoMalarianti Yulianggi, uma estudante de 18anos moradora de Malang, na região orientalde Java, Indonésia, descobriu como usarbatatas-doces para fazer massa de pastelaria.Hoje, ela aproveita o impulso do programaShell LiveWIRE para dirigir sua própriaempresa de alimentos.“Eu estava estudando tecnologia agrícola naUniversidade de Brawijaya, em Malang, efiquei imaginando se as batatas poderiam seruma alternativa barata para a farinha de trigo”,explica Yulianggi, que prefere ser chamadapor seu apelido Anggi. “Experimenteicom algumas receitas e deu certo.”Ela fez pia, um tipo de pastel que pode ter osrecheios mais diversos, desde feijão-verdeaté chocolate, e passou a vendê-los aos estudantesde sua universidade. Os snacks deAnggi fizeram tanto sucesso que ela resolveufazer uma parceria com outra estudante quejá trabalhava em um serviço de entregas derefeições. Anggi modificou o pacote de seuproduto e passou a vendê-lo a lojas. Maistarde, em 2009, ela ouviu falar na premiaçãodo Business Start-Up do Shell LiveWIRE.“Ganhei 20 milhões de rúpias (cerca deUSD2.220) para suprimentos e equipamentos,além de dois anos de sessões de treinamentoem negócios e marketing”, contaAnggi. “O fato de ganhar o Shell LiveWIREprovou para minha família que sou capaz dedirigir um negócio de sucesso.”Em 2009 a Business Week Asia incluiu Anggientre os finalistas do prêmio de jovemempresário do ano. Quatro outros beneficiáriosdo LiveWIRE também foram incluídos,representando negócios que variam dedesenho de sapatos a fotografia, óleo de nozmoscadaa selins de motocicleta.A Shell lançou o programa LiveWIRE em1982 em uma cidade da Escócia, com o propósitode combater os altos níveis de desempregoentre os jovens. Agora, o programa éaplicado em mais de 20 países e já incentivouo desenvolvimento das ideias de cerca de 1,3milhão de pessoas com idades entre 16 e 30anos. Os negócios vencedores são os maisdiversos e muitos geram benefícios maisamplos.No Reino Unido, por exemplo, Robert Matthams,um londrino de 25 anos, foi eleito oempresário do ano de Shell LiveWIRE em2009. Ele recebeu publicidade gratuita emjornais de circulação nacional e na emissorabritânica BBC, além de uma injeção deGBP10.000 (USD15.000) em seu website deleilão de transporte. Empresas com capacidadedisponível em seus caminhões fazem lancespara o transporte de mercadorias e os clientesaproveitam a oferta mais barata, o que lhespermite economizar até 75% em custos. Ascompanhias elevam seu nível de eficiência ereduzem as emissões de CO 2.Na Nigéria, o químico recém-formado AbiaImo David usou seu prêmio para comprarequipamento fotográfico e computadorespara sua empresa de fotografia. Ele teve condiçõesde empregar mais pessoal e alugar novasdependências para desenvolver a companhia.Agora, diversificou seu negócio de forma aincluir consultoria ambiental e já treinou maisde 50 jovens em fotografia para a empresaNigerian Liquefied Natural Gas.Para Anggi, o programa significou uma ajudaque a transformou de estudante em empresáriabem-sucedida e destacou seu perfil namídia, tornando mais fácil seu acesso a novosmercados. “Foi maravilhoso receber esseapoio adicional”, afirma Anggi. “Recomendoa outros jovens empresários que nunca desistam– é o fato de acreditarem em si própriosque ajudará vocês a alcançar o sucesso.”Acesse: LiveWIRE International nohttp://www.<strong>shell</strong>-livewire.com/Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 15


Navigation capa XXDo poçoàs pistasPor Carina Andion16 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Mesmo quandoo resultado não étão bom, égratificante olharpara a nossabandeira e saberque há váriaspessoas, no meupaís, assistindo àcorrida etorcendo paraque eu esteja nopódio”Felipe MassaPiloto da FerrariNo dia 4 de junho, os funcionáriosda plataforma FPSOFluminense receberam umavisita especial a bordo – ado piloto Felipe Massa. Aideia foi mostrar ao brasileiro como inicia olongo caminho de produção do combustívelusado nas corridas de Fórmula-1 a partirde sua matéria-prima, o petróleo, e, assim,reforçar a parceria tecnológica entre a Shelle a Ferrari.O dia começou cedo. Partindo do Rio de Janeiro,Massa chegou pela manhã na plataformalocalizada a cerca de 300 quilômetros da costacarioca e conheceu melhor o funcionamento ea rotina do FPSO. Visitou a sala de monitoramento,conversou com os engenheiros e aprendeuum pouco sobre como o petróleo é extraído,tratado e enviado para as refinarias, onde,finalmente, se transformará em combustível.Sentado na mesa de controle, comentou: “Épossível fazer uma comparação com a telemetriados carros de Fórmula-1: todos osparâmetros podem ser estudados 24 horaspor dia.” Mas para o piloto, essa não é a únicasemelhança entre o trabalho na plataforma ea corrida. “Segurança e trabalho em equipetambém são fundamentais”, disse.Ricardo Corga, técnico de Segurança daShell, que trabalha embarcado na plataforma,concorda com Massa. “Nós tambémconseguimos fazer uma comparação entre onosso trabalho e o do Felipe. Afinal, ambas asprofissões requerem altos níveis de segurança.E para nós foi ainda mais interessante pelarelação entre Shell e Ferrari e por estarmos noinício do processo de criação do combustível.Ao final, parece que somos a mesmaempresa”, disse Corga.A visita teve direito a um tour pela embarcaçãoe também a uma sessão de perguntas erespostas com os funcionários, ao ar livre,sobre os mais diversos assuntos, como vidaem família, seu início no kart e a nova categoriaidealizada por ele – o Racing Festival.Durante o encontro, Massa falou ainda sobrea inusitada experiência de visitar uma plataformade produção de petróleo, seu acidentena Hungria no ano passado e a perspectivaem relação ao campeonato.“Quero agradecer muito à Shell pela oportunidade.Com certeza, é uma das melhoresexperiências da minha vida”, ressaltou o pilotoem sua primeira visita offshore. “É umasensação incrível chegar aqui, ver os profissionaistrabalhando e saber como funcionaos detalhes para tirar o óleo lá de baixo.”Quando perguntado sobre a sensação de serreconhecido mundialmente, Massa não deixoudúvidas. “É maravilhoso estar numesporte como esse e, ainda por cima, representandoo lugar de onde vim. Mesmo quandoo resultado não é tão bom, é gratificanteolhar para a nossa bandeira e saber que hávárias pessoas, no meu País, assistindo a corridae torcendo para que eu esteja no pódio.”Durante a conversa, o piloto ressaltou aimportância da parceria técnica entre Shell eFerrari, dizendo que o trabalho desenvolvidoentre elas é contínuo, buscando proporcionarinovações e boa performance a cada dia.Para ele, não basta ter um carro bom e osmelhores óleos e combustíveis se ele não forcompetitivo. Por isso a importância de estarsempre melhorando também o câmbio, ochassi e a aerodinâmica do carro.Em relação à atual temporada, o piloto se dizconfiante para a etapa brasileira. Na sua opi-Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 17


Navigation capa XXnião, o pior, até agora, foram as questões técnicasrelacionadas aos pneus durante as corridasna Austrália, China e Espanha. “Nacorrida da Turquia, eu já estava mais adaptado,mas espero chegar na corrida do Brasilbrigando pelo campeonato, com um carromais competitivo”, comentou o piloto.Felipe Massa relembrou ainda do acidente noano passado, na Hungria, que o fez abandonara temporada. Para ele, o acontecimentoserviu como aprendizado. “Minha recuperaçãofoi muito boa e consegui voltar a correr.Mas serviu como uma lição de vida para perceberque muitas coisas podem acontecer e,por isso, precisamos sempre pensar em ser omelhor no que fazemos.”Depois do almoço, Massa participou aindade uma rodada de entrevistas coletivas comjornalistas estrangeiros e com uma equipe detelejornalismo brasileira.Na opinião de Stuart Humm, gerente dePatrocínio da Shell/Ferrari, a visita foi umaótima oportunidade para a Shell mostrar deonde vem o pontapé inicial que gera toda ainovação usada para desenvolver a gasolina eo lubrificante usados por ele nas pistas.“Felipe sempre soube da dedicação da Shellem desenvolver produtos que o permitemcompetir nos mais altos níveis do automobilismoe essa visita o fez confiar ainda mais naparceria tecnológica existente entre a Empresae a escuderia italiana”, disse Humm.Ao final, Massa agradeceu o carinho a toda aequipe e mais uma vez os parabenizou peloimportante trabalho desenvolvido offshore –trabalho que quem está na arquibancada doautódromo, curtindo a corrida, nem imaginaque aconteça.Depois da intensa sexta-feira, todos de voltaà terra firme, rumo aos próximos GrandesPrêmios e torcendo para que, em novembro,quando Massa estiver em Interlagos, possamostorcer por sua chegada ao pódio.18 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


safety daysafety dayEm busca dogoal zero“Parabéns. Vocês podem se orgulhardos resultados que a ShellBrasil alcançou em termos desegurança em 2009.” Com essaspalavras, Peggy Montana, vicepresidenteexecutiva de Suprimentos eDistribuição da Shell Global e de Downstreampara a América Latina, fechou as atividadesdo Safety Day na sede da ShellBrasil no Rio de Janeiro.Realizado uma vez por ano, o Safety Daytem o objetivo de reforçar a importância dasegurança junto aos funcionários. E esteano a data foi ainda mais especial. É quealém de comemorar um 2009 sem nenhumafatalidade em toda a operação, no dia 8de junho – data da realização do Safety Day– a Shell Brasil completou 134 milhões dequilômetros rodados sem acidentes fatais.“Esse resultado é fruto de muito trabalho eesse trabalho tem que continuar para queatinjamos o alvo de zero acidentes. Umdesempenho desses não acontece porquetivemos sorte. Segurança é uma mentalidade,são processos que geram benefícios paraquem segue as regras e consequências paraquem não as segue”, afirmou Gilbert Landsberg,presidente da Shell Brasil, durante oevento para uma audiência de cem pessoas.O Safety Day foi realizado pela primeira vezem 2007 com o objetivo de alertar funcionáriose contratados para a importância dasegurança e criar uma cultura de se pensarnela. O Safety Day de 2008 sugeriu quecada um refletisse e fizesse uma promessado que iria fazer individualmente paramelhorar a segurança para si mesmo e paraos colegas.Em 2009, foi introduzido o tema “Faça acoisa certa”, cujo princípio é se todos seguiremas Regras de Ouro – cumprir, intervir erespeitar – e as 12 Regras que Salvam Vidas,todos terão um local seguro para trabalhar.“Este ano, estamos reforçando essa mensagem.Segurança é para todo mundo, é algoque devemos fazerconscientemente,todos os dias, o tempotodo. Segurança éuma cultura, deveser inerente ao nossotrabalho e é tãoimportante quantoentregar os resultados”,disse Landsberg.Para o presidente,a mensagem émuito clara. “O quea Shell como empresae sua liderançaestão dizendo é oseguinte: quem quertrabalhar na Shelltem que pensar em segurança.”Para Evandro Gueiros, diretor de Distribuiçãopara América Latina da Shell Brasil,segurança é uma questão de percepção derisco. “O nosso negócio tem um risco inerente.A gente vende combustível e lubrificantee está envolvido em transporte”, afirma.Segundo ele, a segurança tem duasvariáveis: exposição ao risco e comportamentofrente a esse risco. “Como a exposiçãoé inerente ao nosso negócio, a grandequestão que temos para mudar é o comportamento”,conclui.E é na área de comportamento que vem seconcentrando os investimentos da Empresa.Segundo explicou Evandro Gueiros, até2000 a Shell investiu em tecnologia implementandomelhores caminhões, freios ABS,air bags, etc. Após 2000 começou um trabalhomais intenso sobre os sistemas de HSSE.“Nos últimos cinco anos, estamos trabalhandomais com comportamento e o SafetyDay é um exemplo desse investimento”,explica.Segurança é uma prioridade para a Shell emtodas as áreas e processos e o grande objetivoda empresa – e que deve ser internalizadopor todos os funcionários e contratados – éatingir nível zero de lesões fatais, o chamadogoal zero. Os resultados alcançados na áreade Saúde, Segurança, Segurança Patrimoniale Meio Ambiente (HSSE) pela ShellBrasil comprovam que o goal zero é possível:a cada milhão de horas trabalhadas,houve menos de um incidente. SegundoGueiros, esse foi o melhor resultado entre assubsidiárias da Companhia. “O goal zero éuma meta que temos que alcançar, é umaobrigação para quem trabalha na Shell”,atesta.A experiência mostra que pequenos atospodem evitar grandes tragédias e a aplicaçãode 12 regras básicas vem transformandopositivamente a performance da ShellBrasil em segurança. Entre elas estão a denão usar álcool ou drogas durante o expedienteou na direção, não usar o celular aodirigir e usar o cinto de segurança. “Sãoregras muito simples de serem seguidas e,mesmo assim, ainda temos dificuldadesem fazer as pessoas seguirem”, afirmouPeggy Montana. “É preciso disciplina parafazer a coisa certa e é isso que faz a diferença”,completou.Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 19


Navigation Shell HElix XXShell HelixExcede.De novo.Detentora de 13% do mercado mundial, a Shell é reconhecidacomo líder no setor de Lubrificantes. A marcaShell Helix detém 7% do mercado mundial de lubrificantesautomotivos e 10% do mercado brasileiro.Somente a família Shell Helix de lubrificantes teve umaumento de 6% em seu consumo no mundo em 2009, apesar daretração global de demanda observada no ano de 2009. Mas a Shellquer ir mais longe.Com uma campanha criativa e inovadora, a empresa reafirma suaestratégia de tornar Shell Helix a marca de óleo de motor preferidaem todos os países considerados chave para a Companhia, entre eleso Brasil. “A nova campanha promete um impacto muito grandeentre os segmentos de consumidores envolvidos. Construímos umcarro com aparência de cristal, 98% transparente, que permite ver oóleo em seu interior”, adianta Leila Prati, diretora global da marca.Segundo a executiva da Shell Brasil, para fazer a campanha, foiconstruída uma réplica de automóvel em tamanho real. Um veículofoi desmontado e as peças foram reproduzidas uma a uma comum material chamado perplex, uma espécie de liga de acrílicotransparente de alta resistência. O comercial veiculado na TV mostraos momentos finais de montagem de um carro e o motor recebendoShell Helix Ultra. “Buscamos desenvolver uma campanhaque fosse muito além de imagens computadorizadas. Com estecarro podemos mostrar como Shell Helix limpa e protege o motor,ajudando a aumentar a sua vida útil”, explica Leila.A família Shell Helix está presente em 56 países – na América doNorte, Pennzoil e Quaker State são as marcas de referência. Emtodos eles, a Shell vem trabalhando para impulsionar o crescimentoda linha de lubrificantes sintéticos liderada por Shell Helix Ultrae Shell Helix HX7 que são os produtos premium da marca.Um aspecto importante para a opção por uma marca é a facilidade deidentificar o lubricante que melhor atende às necessidades do motor.Por isso, segundo Leila Prati, um dos pilares que sustentam a estratégiade crescimento do Shell Helix é o seu portfolio simples com produtosbem diferenciados e direcionados para tipos específicos demotor. “Isso facilita a escolha de produtos mais avançados em termosde tecnologia”, garante Leila. A linha de comunicação que destaca oseu componente de limpeza ativa e as ações de marketing que visama conquistar a preferência dos segmentos envolvidos também sãoações que apoiam o plano de crescimento da marca.Mas um grande trunfo da Shell é a parceria com a Fórmula-1. Oscarros da Ferrari funcionam como um laboratório para o aperfeiçoamentoda linha Shell Helix, permitindo o desenvolvimento de lubrificantescada vez mais avançados. “Os desafios enfrentados peloscarros da Ferrari de Fórmula-1 nas pistas são a base para o desenvol-20 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Carro de Vidro no centro de desenvolvimento e pesquisa Thornton, na InglaterraA estratégia digital énova e será focadanas redes sociais”Leila PratiDiretora global da marcavimento dos lubrificantes da família ShellHelix”, explica Leila.Formulados para limpar e proteger o motor,todos os produtos da família Shell Helix contêmagentes especiais de limpeza ativa, queeliminam o acúmulo de sujeira aumentandoa performance e a vida útil do motor. Cadaum deles é indicado para um tipo de motorou necessidade.Shell Helix Ultra é o lubrificante utilizadonos carros da Ferrari. Totalmente sintético ecom maior capacidade de limpeza, ShellHelix Ultra protege até três vezes mais queum lubricante mineral convencional. ShellHelix HX7 é fabricado com tecnologia sintéticae Shell Helix HX5 é um lubrificante premiumde base mineral. Shell Helix HX3 eShell Helix HX3 K são lubrificantes minerais,indicados para motores mais antigos.Mas a família vai aumentar. Ainda este ano,será lançado no mercado o Shell Helix HX5S, lubrificante de tecnologia sintética paramotores flex, desenvolvido exclusivamentepara o Brasil.E a campanha de Shell Helix também é inovadora.Além da mídia tradicional, ela vemacompanhada de uma estratégia voltada paraveículos digitais como redes sociais, blogs efóruns de discussão. “A estratégia digital é novae será focada nas redes sociais. Será gerado conteúdoespecífico para esta mídia – como omaking of da campanha – que será distribuídopara blogueiros que têm influência nesse setore em fóruns de discussão para que falem sobrea marca e o produto”, explica Leila Prati.E as novidades não param por aí. As réplicastransparentes do carro e do motor produzidasespecialmente para a campanha participarãode exposições em diversos países, cumprindoum papel de ferramenta de vendas.“É o que chamamos de marketing experiencial,em que o cliente tem uma vivência coma marca e com o produto”, destaca Leila. Omotor esteve no Brasil entre os dias 19 e 23de abril, participando do lançamento dacampanha e do novo portfolio Shell Helix emuma Acadamia de Vendas.Shell Helix é o lubrificante com maiorreconhecimento e preferência nos paíseschavepara a marca, segundo resultados daúltima pesquisa anual Motorists LubricantsTracker (MLT) realizada pela Shell. Essa preferênciaé comprovada pelos números: ovolume de vendas do óleo no País aumentouquase 45% nos últimos cinco anos, de acordocom o Relatório Financeiro Interno daShell. Do volume vendido no Brasil, 87%ainda é de lubrificantes minerais. “Como afrota nacional é antiga (idade média de oitoanos), o óleo mais usado é o mineral, indicadopara veículos com alta quilometragem”,constata Fernanda Andrade, gerente deMarketing de Lubrificantes da Shell Brasil.Mas a Shell quer mudar esse quadro. Acompanhandoas tendências mundiais da indústriae, para levar à frente sua estratégia demigrar o mercado dos lubrificantes mineraispara os de tecnologia sintética, desenvolveu oShell Helix HX5 S. Os óleos minerais sãoobtidos da separação de componentes dopetróleo, enquanto os sintéticos são obtidospor reação química e, por isso, mais puros. Osóleos semissintéticos ou de base sintéticas,empregam mistura de componentes mineraise sintéticos.O novo lubrificante da Shell possui tecnologiasemissintética, e é indicado para motoresbicombustíveis – que rodam com álcoolcombustível ou gasolina. “O carro flex temnecessidades específicas que são melhor atendidaspor um óleo sintético e o Shell HelixHX5 S é um produto de tecnologia sintéticaque será a porta de entrada para os lubrificantessintéticos”, afirma Fernanda.Nos motores flex existe um risco maior deseparação da água, o que pode levar à corrosãodo motor. O Shell Helix HX5 S reduz o riscode separação de água e de formação da borrabranca, que pode ocorrer com o uso do etanol.Shell Helix HX5 SA borra pode reduzir a eficiência do motor eimpedir o óleo de chegar às superfícies quenecessitam de lubrificação e proteção.O novo integrante da família Shell Helixfoi desenvolvido exclusivamente para o mercadonacional exatamente por causa dascaracterísticas da frota brasileira. “Existe umportfolio global de Shell Helix. Como basenele, cada país produz ou importa os produtosque atendem às necessidades locais. Mashá casos onde uma grande demanda localjustifica o desenvolvimento de um produtoespecífico, como é o caso do Shell Helix HX5S”, explica Leila Prati.E o aumento da demanda local por lubrificantessintéticos tem uma explicação: oaumento da oferta de crédito. Com mais crédito,não só as vendas crescem, mas ocorretambém a troca de carros antigos por carrosnovos. “A tendência é que a frota brasileira serenove numa velocidade cada vez maior. Aestimativa é que em 2015 os carros commotores flex representem 65% da frotanacional”, afirma Fernanda Andrade. Hojeela representa cerca de 28%. Os dados são daAssociação Nacional dos Fabricantes de VeículosAutomotores (Anfavea).E esse é um movimento global, capitaneadopelas próprias montadoras de veículos.Os países europeus praticamente não usamlubrificantes de base mineral. Para se ter umaideia, na Inglaterra, 98% do volume de ShellHelix vendido no ano de 2009 foi de sintéticos,de acordo com o Relatório FinanceiroInterno da Shell. “A tendência mundial éaumentar o mix de sintéticos à medida que oparque veicular tenha mais carros com motoresde mais alta tecnologia. Um lubrificantesintético, além de proporcionar maior proteçãoe limpeza, reduz a fricção interna daspartes do motor, gerando economia de combustível”,completa Leila Prati.Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 21


Navigation reduzindo emissões XXReduzindo Emissões:As forças propulsorasdo sucesso de PinedaleEm uma companhia voltada para a tecnologia, repleta de especialistas eminovação e solução de problemas, não existe a opção de desistir quando nãohá respostas claras e bem definidas. Ninguém desenvolveu uma tecnologiaque corresponda às necessidades de um determinado lugar? Não é problema,o pessoal da Shell encontrará uma solução. Esta é a história das pessoas e datecnologia que conquistaram com o Projeto do Anticlinal de Pinedale da Shello Prêmio de Melhor Gerenciamento de 2009, conferido pelo Departamento deAdministração de Terras norte-americano, em Wyoming, EUA.Por Kimberly WindonInstalações em Pinedale22 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Em 2009, o Departamento de Administraçãode Terras (Bureau of LandManagement – BLM) dos EstadosUnidos entregou à Shell, e às operadorasUltra e Questar, o Prêmio deMelhor Gerenciamento pelo trabalho desenvolvidopela equipe na redução das emissõespara a atmosfera oriundas da exploração degás natural no campo de gás do Anticlinal dePinedale. A equipe da Shell em Pinedale aplicouuma “abordagem dupla” para diminuiras emissões decorrentes das operações de perfuraçãoe produção a um nível inferior aos de2005 e obteve, na totalidade do campo, umaredução de emissões de aproximadamente95% no caso dos óxidos de nitrogênio (NOx)e de 63% no caso dos compostos orgânicosvoláteis (COVs).Como eles conseguiram isso?• A área de Perfuração analisou uma tecnologiajá comprovada, elaborou uma aplicaçãoinovadora dessa tecnologia e transformoua ideia em uma solução viável para o problemadas emissões.• A área de Operações tomou medidas próativase, em certos casos, voluntárias paracontrolar as emissões.A questãoA Shell precisava reduzir suas emissões deNOx no Anticlinal de Pinedale a um nívelinferior aos registrados em 2005. E precisavatambém reduzir em 80% o NOx oriundodos motores de suas sondas. O problema:disponibilidade limitada de opções de tecnologiapara produzir os resultados de que olugar precisava.Mas isso não impediu que a equipe de Pinedaleatingisse o objetivo. “Eu gosto de desafios eesse era um grande obstáculo à manutençãodo nosso ritmo de desenvolvimento e da nossapostura de responsabilidade ambiental”,comenta Jim Sewell, engenheiro ambiental dePinedale. “No caso de projetos ambientaisnem sempre existe uma fórmula concreta ouuma resposta claramente definida e é você queprecisa elaborar as soluções.”Foi exatamente o que Jim e a equipe de perfuraçãofizeram para resolver o dilema dasemissões. A abordagem empregada na buscada resposta foi semelhante à solução de umquebra-cabeça em que algumas peças estãofaltando.Reduzindo as emissões dassondasO primeiro passo foi identificar tecnologiascom potencial para alcançar os resultadosque eles queriam. “A fim de limitar as opçõesde soluções possíveis, nós recorremos a avaliaçõestécnicas típicas para identificar a maisadequada à nossa situação”, explica Jim.Uma força-tarefa integrada por peritosambientais e especialistas em equipamentosde rotação, provedores de tecnologia e ogerente do projeto fez um exame cuidadosodas tecnologias disponíveis e se concentrourapidamente na mais promissora: ReduçãoCatalítica Seletiva (SCR). Sabia-se que aaplicação da SCR a motores a diesel existentesfornecia uma solução quando esses motoresoperavam sob carga. A tecnologia SCRremove as emissões de NOx durante as operaçõesde perfuração usando um fertilizantelíquido à base de ureia e um catalisador.Quando a ureia é misturada à descarga domotor da sonda, ela se converte em amônia.O NOx e a amônia se misturam ao catalisadore a reação transforma as emissões deNOx em nitrogênio (N 2) e água (H 2O).A equipe de Pinedale testou essa tecnologiapela primeira vez em 2004-2005 e fracassoualgumas vezes na tentativa de fazer com que atecnologia operasse o tempo todo de formacoerente. Como explica Jim: “O catalisadorfuncionou bem, mas com a tecnologia SCRque estávamos usando, não foi possível controlaradequadamente as cargas de motorvariáveis, que são comuns na perfuração e, aomesmo tempo, os sensores de NOx tenderama falhar ou sofrer obstrução.”A questão da falha ou obstrução, como Jim ea equipe de engenharia não demoraram adescobrir, deveu-se ao fato de que as taxas deinjeção de ureia estavam vinculadas à concentraçãode NOx. Eles resolveram simplificaro sistema e proporcionar ainda mais pro-teção contra o vazamento de amônia einstalaram um catalisador de oxidação.Em maio de 2008, o primeiro catalisador foiacrescentado aos motores de uma das sondasda Shell no Anticlinal de Pinedale. Agora, aShell tem tecnologia SCR em todas as suassondas em operação no Anticlinal e as emissõesde NOx associadas baixaram em mais de95% – do que chegou a ser de 80 toneladasanuais por sonda para cinco toneladas anuaispor sonda.“Trata-se de uma solução que nos permitedesenvolver o campo de maneira mais econômicae eficiente, ao mesmo tempo quecumprimos os requisitos exigidos e melhoramosnosso relacionamento com os vizinhosde Pinedale,” comenta o engenheiro de perfuraçãoMatt Ganser.Controlando as emissõesA equipe de Operações de Pinedale fez aindaoutras contribuições importantes para a lutacontra as emissões. As medidas que a equipetomou até o momento foram extremamenteexatas, pois reduziram os COVs em todo ocampo em mais de 63%. “Os efeitos do quefizemos continuarão a se manifestar a longoprazo”, afirma James Duran, Gerente deOperações de Pinedale. “Tenho orgulhoespecial das ações que empreendemos voluntariamente.”Tenho orgulhoespecial das açõesque empreendemosvoluntariamente”James DuranGerente de Operações dePinedaleJaneiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 23


eduzindo Navigation emissõesXXO que eles fizeram?• Redirecionaram a rota da descarga da bombapneumática de rastreamento de calor para oscombustores de COV instalados no local a fimde incinerar uma fonte de emissões que anteseram lançadas na atmosfera.• Substituíram os controladores pneumáticosexistentes no campo por controladores “sempurga”.• Implementaram emissões voluntárias de controlede tanque nos tanques mais antigos, quenão precisavam atender ao padrão de conformidadeem vigor. Isso consistiu na captura dosvapores dos tanques e no direcionamento dosmesmos para os combustores de COV.• Adotaram lições aprendidas com as instalaçõescanadenses da Shell sobre regulagem e otimizaçãodo desempenho de circuitos de rastreamentode calor, o que por sua vez acarreta a otimizaçãodo uso do gás combustível.• Utilizaram a tecnologia infravermelha FLIR(Forward Looking Infrared Technology)para detectar escape de emissões em todasas instalações da Shell em Pinedale a cadadois meses, embora o requisito seja fazê-loapenas uma vez por ano.“A FLIR é semelhante à tecnologia de visãonoturna. Se você não consegue ver os vaporesa olho nu, nem ouvi-los nem sentir seucheiro, essa câmara os apreende”, explicaJames. “Dessa forma, temos oportunidadede ver onde poderão existir pequenos vazamentose solucioná-los antes que se tornemreportáveis.”Ozônio no inverno?Ao contrário do que acontece na maioria dasáreas, em Sublette County pode ocorrer formaçãode ozônio durante os meses de invernodevido a circunstâncias geográficas, àcobertura de neve e às inversões de temperatura.“No inverno passado tivemos dois avisosde ozônio, mas nunca tivemos casos deexcesso”, explica James.O estado de Wyoming emite um aviso sempreque as condições atmosféricas são favoráveisà formação de ozônio. Se a taxa de ozônioultrapassa o Padrão Nacional deQualidade do Ar Ambiente, o estado emiteum alerta de ozônio.Além das medidas destinadas a reduzir permanentementeas emissões oriundas das operaçõesde produção e perfuração, as equipesimplementaram também medidas pró-ativasde curto prazo para reduzir o NOx e os COVs,precursores do ozônio, quando é emitido umalerta. As medidas preventivas para reduçãode quaisquer emissões adicionais podemincluir o adiamento da transferência de condensadopelos caminhões-tanque a partir dostanques de armazenamento do campo ou asatividades de manutenção preventiva, quandoé possível e seguro fazê-lo.“Com a implementação de medidas pró-ativaspor meio do nosso plano de contingênciasde ozônio, a equipe da instalação da Shellem Pinedale está fazendo sua parte sempreque o Estado de Wyoming emite avisos deozônio”, afirma Jim.O que está por virA Shell está instalando um sistema de coletade líquidos (LGS) no Anticlinal de Pinedalepara reduzir os COVs por meio da eliminaçãoda maior parte das emissões decorrentesdo carregamento de tanques e caminhões.O LGS para a Shell, a Ultra e a Questarcombinadas deverá eliminar até 165 milviagens e as emissões de caminhões associadas.A Shell está reduzindo ainda mais asemissões decorrentes das viagens dos cami-nhões por meio da expansão da monitoraçãoremota e automática de poços e de operaçõesauxiliadas por computador. Alémdisso, intensificamos nossas atividades deinspeção dos equipamentos de controle deemissões e estamos trabalhando para reduziras emissões desnecessárias das nossasoperações e as de nossos contratados e vendedores.Os efeitos doque fizemoscontinuarão a semanifestar alongo prazo”James DuranGerente de Operaçõesde Pinedale24 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


NegóciosRumo ao etanol globalAShell anunciou, no início defevereiro, a assinatura de ummemorando de entendimentocom o objetivo de criar umajoint venture com a Cosan,Empresa líder na produção de álcoolcombustível no Brasil e futura parceirada Shell na rede de distribuição decombustíveis e lubrificantes.O acordo envolve uma parceria no valorde US$ 12 bilhões para a produção deetanol, açúcar, energia e suprimento,distribuição e comercialização decombustíveis. Segundo Vasco Dias,indicado a presidente da potencial jointventure, a criação da nova empresa estáalinhada com a estratégia mundial daShell centrada nos biocombustíveis,produto que, segundo ele, tende a ganharimportância na matriz de combustíveis daCompanhia a médio e longo prazos.“O etanol brasileiro é o biocombustívelmais competitivo não só pela baixaemissão de CO 2, mas também porqueele é o mais viável economicamente. Nãocompete com os alimentos (como é o casodo milho) e tem escala. Vamos levar oetanol brasileiro a se transformar em umcombustível global”, disse Dias.Com uma capacidade de produção anualde cerca de dois bilhões de litros de álcoolcombustível e perspectivas significativasde crescimento, a joint venture forneceráà Shell e à Cosan condições mais sólidaspara crescimento e rentabilidade na área debiocombustíveis sustentáveis dentro do País.Dias também não descarta os planos daEmpresa de vir a ser uma exportadorade etanol no futuro. “A Shell visa àexportação para outros mercados, mas issovai depender dos planos da joint venture”,afirmou o executivo.A nova empresa terá uma rede com cercade 4.500 postos de serviço e um volumetotal de 17 bilhões de litros anuais.“Uma parceria como essa cria uma áreade distribuição com muita escala, já queune as duas redes de maior eficiênciado mercado”, afirma Vasco Dias. Talmagnitude consolidará a Shell e a Cosancomo líderes de mercado no Brasil, paísde maior eficiência mundial na produçãode etanol.Para o diretor mundial de Downstreamda Royal Dutch Shell, Mark Williams, “oanúncio reafirma a importância do Brasilpara a Shell e permitirá à Companhiaestabelecer um significativo e rentávelnegócio na área de biocombustíveis, compotencial de maior desenvolvimento eimplementação futura de tecnologias.”A tecnologia também não ficou defora das negociações. Na parceria entrea Shell e a Cosan, entra também aparticipação que a Shell tem em duasempresas: a Iogen e a Codexis. A IogenLevar o etanolbrasileiro a setransformar emum combustívelglobal”Vasco DiasPotencial presidente dajoint ventureé líder mundial em biotecnologiaespecializada em etanol celulósico, ea Codexis é líder no desenvolvimentode tecnologias limpas para processosbiocatalíticos que permitem soluçõesmais eficientes e ecologicamentecorretas.Para Rubens Ometto Silveira Mello,presidente do Conselho de Administraçãoda Cosan, “a joint venture consolidaráa posição de liderança do Brasil emum mundo que busca alternativassustentáveis, eficientes e confiáveis parasatisfazer suas demandas energéticas.”Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 25


Navigation MOBILIDADE SUSTENTÁVELXXMobilidademais inteligentePor Carina AndionUma das consequências do crescimento da população é oaumento do transporte rodoviário. E esse aumentodemanda também mais energia. Cerca de um quintoda energia produzida no mundo é utilizada na área detransporte e 60% de todo o petróleo produzido é direcionadopara esse setor. Pensando nessa questão, a Shell desenvolveuum conjunto de conceitos e produtos para contribuir para umtransporte mais limpo e eficiente de pessoas e produtos. Esse pacotese chama “Mobilidade mais inteligente”.O lançamento da nova abordagem foi feito durante a 10ª edição do MichelinChallenge Bibendum, evento global que visa discutir ações relacionadasà mobilidade sustentável, promovido entre os dias 31 de maio e 3 de junhono Rio de Janeiro e patrocinado pela Shell International.Nesse encontro, executivos e representantes das principais empresas doramo dos transportes, como montadoras, fornecedoras de energia epesquisadores, entre outros, participaram de debates, mesas-redondase coletivas de imprensa visando divulgar inovações tecnológias voltadaspara a redução de consumo de combustível e de emissões e tambémpara desenvolver melhorias nas condições de mobilidade.Esse conjunto de conceitos inovadores lançados pela Shell se baseiaem três tópicos principais: produtos, uso e infraestrutura. Elesforam desenvolvidos para ajudar clientes, parceiros e o planeta aencontrarem formas de reduzir as emissões e, assim, economizarem termos econômicos e ambientais.26 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Produtos mais inteligentesUma das ferramentas desenvolvidas pela Shellfoi a fórmula do Fuel Economy, hoje disponívelem mais de 21 países. Em 2009, a Empresalançou o Fuel Save - uma fórmula mais avançadado Fuel Economy, que ajuda os motoristasa economizarem até um litro de combustívelpor tanque, com base num tanque cheiode 50 litros. Com o melhor uso de novos aditivos,é possível economizar uma quantidadesignificante de petróleo e diesel.Dentre os “Produtos mais inteligentes”,incluem-se também lubrificantes mais eficientese até mesmo plásticos inovadores quepermitem aos fabricantes de carro criarem veículosmais leves e que usem combustível deforma mais eficaz.No Brasil, o investimento em biocombustíveise o lançamento do V-Power Etanol – primeiroetanol aditivado do Grupo Shell – significammais um passo em direção ao uso deprodutos mais limpos. Mas até esse novomosaico energético se definir, é necessário trabalharem cima das fontes atuais para tirar omáximo de proveito delas.Segundo o diretor mundial de Downstreamda Royal Dutch Shell, Mark Williams,embora os veículos elétricos, o hidrogênio eos biocombustíveis avançados apresentemforte potencial de uso, não haverá quantidadesuficiente deles para fazer a diferençanos próximos anos. “Como é muito tempo,já estamos agindo agora para tornar o atualsistema de transporte mais limpo e mais eficiente.”Uso mais inteligenteMas não basta ter produtos mais eficientesse não forem utilizados de forma adequada.Eles viabilizam resultados ainda melhoresquando usados também de forma maisinteligente. Por exemplo, a Shell oferece aosmotoristas um serviço chamado FuelSavePartner, uma nova solução de gerenciamentode combustível para frotas de transportecomercial que ajuda as empresas a gerenciaremo consumo e permite que economizematé 10% de combustível e emitam menosCO 2.Também como parte dessa estratégia, a Shelllançou a Ecobox®. A novidade é uma alternativaàs embalagens tradicionais de plástico,permitindo levar óleo até os clientes de formamais eficiente ao mesmo tempo em que reduzo desperdício de plástico em 80%.O uso de plástico somente no forro da Ecobox®reduz em 89% seus resíduos em aterros — oequivalente a 24 garrafas plásticas de um litro.Além disso, a nova embalagem pode ser totalmentereciclada. O sistema de bombeamentoda nova embalagem ajuda a melhorar diversasSimulador decombustível nostandComo é muitotempo, jáestamos agindoagora para tornaro atual sistemade transportemais limpo emais eficiente.”Mark WilliamsDiretor mundial deDownstream da RoyalDutch Shelltarefas operacionais associadas à troca de óleopor meio de garrafas de litro individuais.Na opinião do vice-presidente executivo deB2B e Lubrificantes, Tan Chong Meng, pormeio do fornecimento de combustíveis elubrificantes de forma mais inteligente paraos clientes e do uso mais eficiente de recursos,é possível alcançar melhorias cada vezmaiores que resultarão num impacto emescala significativa a longo prazo.Infraestrutura mais inteligenteA Shell ajuda ainda a desenvolver uma infraestruturaenergética de transporte rodoviárioglobal mais eficiente. Um exemplo é o processovoltado a produzir e implantar asfalto atemperaturas mais baixas – o Processo ShellWAM Foam, que reduz o consumo geral deenergia entre 25% e 35% se comparado aoasfalto convencional.Existe também o Shell Instapave, que estásendo desenvolvido na América Latina eÍndia para consertar rodovias que apresentemimperfeições e que possam apresentarriscos à segurança dos usuários. Trintaminutos após aplicação, o pavimento jápode começar a ser utilizado.Carro desenvolvido por pesquisadores e estudantes brasileiros quevenceu na categoria Design da Shell Eco Maratona Américas em 2009Em direção à emissão zeroChong Meng participou ainda do painel“Cenários de Energia, Clima e Transporte”,ocorrido durante o Challenge Bibendum.Para o executivo, os países desenvolvidosdevem avançar em direção a sistemas de transportescom emissão zero até 2050.O consenso alcançado no Painel Intergovernamentalsobre Mudanças Climáticas (IPCC)em Copenhague define que o limite para asmudanças climáticas se tornarem insuportáveisé quando se alcançar dois graus acima dosníveis pré-industriais. Chong Meng defendeque estar abaixo desse patamar deve ser o objetivoda sociedade e que o desenvolvimento e aadoção de novas tecnologias são uma importanteetapa do desafio.O vice-presidente reconhece que a indústriatambém exerce papel fundamental. “Comoum dos maiores fornecedores mundiais decombustíveis e lubrificantes para os transportes,estamos fazendo o possível para ajudarnossos clientes a usarem menos combustível ea emitirem menos gás carbônico. Chamamosa nossa resposta estratégica para o desafio dotransporte sustentável de ‘Mobilidade maisinteligente’.”Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 27


Navigation XXIraqueConstruindo pontesNas palavras de Mounir: “Boa parte do meutempo tem sido dedicada ao estabelecimentode contato pessoal com os iraquianos, o quechamo de ‘construir pontes’.”“Em termos históricos, tem existido no Iraqueum certo grau de hostilidade contra as compaarecuperação de um paísdevastado pela guerraComo bem sabem os veteranos do setor, a indústria petrolíferairaquiana foi nacionalizada nos anos 1970, o que bloqueou durantedécadas o ingresso de empresas petrolíferas internacionais. Com o fimda guerra no País, tudo isso mudou. Desenvolvimentos recentespermitiram o retorno das empresas petrolíferas, com a Shell navanguarda.Durante os últimos seis anos,Mounir Bouaziz, vice-presidenteComercial de UpstreamInternacional, tornou-se umafigura muito conhecida no Iraque,além de ser o primeiro executivo de umacompanhia internacional de petróleo (IOC) achegar ao País após a ação norte-americana.Em sua primeira visita oficial a Bagdá, em2004, ele viajou por terra a partir de Amman,um percurso extenuante de dez horas.“Naquela época, o foco se concentrava noengajamento com os iraquianos e no treinamentotécnico”, conta ele. “Muitos dos contatosque estabeleci nos primeiros tempos provaram-seextremamente valiosos mais tarde.”A Shell está ativa no Iraque desde 2004,apoiando o Ministério do Petróleo iraquianopor meio de estudos de viabilidade e programasde treinamento.28 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Apesar de todos osdesafios queenfrentamos no início,nossos esforços noIraque estãocomeçando a darfrutos. O maisimportante é o fato deque rompemos o tabuda operação noIraque”Mounir BouazizVice-presidente Comercial deUpstream InternacionalReunião do time no IraqueEntrevista da TV Al Arabia com o VP, Mounir Bouziznhias internacionais. Nós trabalhamos comafinco para superar isso, dando uma facehumana à Shell. Organizamos reuniões nascidades, eventos de comunicação e ajudamosa reformar centros de treinamento vocacional.Assim, os iraquianos se familiarizamconosco e nós aprendemos sobre seus interessese preocupações.”Em 2005, a Shell deu início ao trabalho doPlano Mestre do Gás para o Iraque, um abrangenteestudo conjunto com a Mitsubishi e oMinistério do Petróleo, cujo objetivo é mapearuma estratégia para o aumento da produçãoe utilização do gás natural. Três anos maistarde, a Shell assinou um contrato preliminarrelativo ao Projeto South Gas.“Com esta joint venture, estamos nos esforçandopara agilizar a captura de um grandevolume de gás natural, que atualmente é queimadoem detrimento do meio ambiente”,explica Mounir. “No momento, o Iraque estáqueimando 4.000 toneladas de gás por dia, aomesmo tempo que importa 1.200 toneladasdiárias de gás de petróleo liquefeito para usona cozinha, o que, evidentemente, não faz omenor sentido.”O empreendimento disponibilizará mais gáspara a geração de eletricidade e o consumodoméstico, além de reduzir a eletricidadeextraída da grade doméstica para a produçãode petróleo.Em 2009, quando a Shell obteve a concessãopara operar o campo de Majnoon, um dosmaiores do mundo, Mounir e sua equipe receberamvárias mensagens de congratulações.“Para mim, a mais importante foi a mensagemda própria comunidade de Majnoon”,afirma ele. “Foi um sinal evidente de que nossosesforços para conquistar a confiança dopovo iraquiano estavam dando frutos.”Assinatura na linha pontilhadaEm janeiro de 2010, o Ministério do Petróleo,a Shell e a Petronas assinaram um contrato de20 anos para provisão de assistência técnica aodesenvolvimento do campo de Majnoon,com a operação a cargo da Shell. O consórcioestá visando a um platô de produção de 1,8milhão de barris diário, a partir do nível atualde aproximadamente 45 mil barris.Mounir explica: “Existe uma percepção generalizadade que o Iraque continua sendo umpaís de risco para a operação de companhias.Mas nós analisamos a situação de antemão ecom muito cuidado, recorrendo à amplaexpertise externa.”Planos propostosO Projeto de Utilização South Gas é umaproposta de joint venture entre a companhiairaquiana South Gas, a Shell e a Mitsubishi.O projeto é considerado de grande importânciado ponto de vista local, pois viabilizauma série de opções para permitir que o Paísobtenha a melhor utilização possível de suasreservas de gás natural. A exportação de GNLé uma das possibilidades.E Mounir conclui: “O projeto gerará umnovo e considerável fluxo de receita para aeconomia do País, de modo que estamos trabalhandocom nossos parceiros iraquianospara chegar a um acordo final.”“Apesar de todos os desafios que enfrentamosno início, nossos esforços no Iraque estãocomeçando a dar frutos. O mais importanteé o fato de que rompemos o tabu da operaçãono Iraque. Nós abrimos o caminho e desdeentão muitos seguiram nosso exemplo.”Para atualizações detalhadas sobre o Projeto SouthGás, visite www.basrahgas.comJaneiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 29


Navigation Brasília: 50 anos XXMr. ShellO apelido dado por JK a Nelson Bose remonta àsaga da Empresa durante e logo após a construçãode Brasília, a capital inaugurada no PlanaltoCentral em 21 de abril de 1960Por Carlos Franco30 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Mr. Shell. Era assim que JuscelinoKubistchek se referia aNelson Bose nos tempospioneiros da construção deBrasília e da estrada queligaria a futura capital federal a Belém, noPará. Bose comandou a operação pioneira daShell no Centro Oeste nos anos 50 e 60, primeirono Posto de Abastecimento de Aviação(PAA), naquele que tempos depois se converteriano atual aeroporto de Brasília, depoisno plano piloto da capital e ao longo daBelém-Brasília. Ele lembra, com carinho,que JK, o presidente bossa nova, não guardavanomes, mas tinha uma clara noção do quefaziam todos e assim ia distribuindo afagos eapelidos nas visitas ao imenso canteiro deobras do Planalto Central.Hoje, esse paulistano do Bexiga, nascido em1930, orgulha-se do apelido ganho e de terparticipado do desbravamento do cerradoque deu origem à mais moderna capital domundo, traçada em régua e compasso porLucio Costa e Oscar Niemeyer e ajardinadapor Burle Marx, homens geniais que deramvida ao sonho de JK.Bose recorda que, ao ingressar na Shell comotrainee, em 1955, não fazia ideia de que participaria,a partir de 1957, de um momentocrucial na vida do País. “JK queria inaugurara capital em 21 de abril de 1960 e o cronogramaparecia apertado, mas logo, logo a cidadeem formato de avião, com estruturas arquitetônicasgigantescas como a Esplanada dosMinistérios, a Catedral, o Palácio do Planalto,o Congresso e o Itamaraty começava aganhar corpo. Os candangos, aqueles que dediferentes partes do Brasil participaram daobra, comemoravam cada etapa. E eu meorgulhava de abastecer nas bombas os carrosdos pioneiros e também todo o equipamentopesado usado na construção. Alegria maiorera saber que JK usava o nosso combustível.”E ele retribuía sempre, perguntando comoestavam as coisas, sempre agradecendo e estimulandoa todos a querer mais daquele solo,onde um sonho, criticado por muitos, tomavacorpo.Eu me orgulhavade abastecer nasbombas os carrosdos pioneiros etambém todo oequipamentopesado usado naconstrução.Alegria maior erasaber que JK usavao nossocombustível”Nelson Bose“Mr. Shell”“O PAA era pequeno e foi erguido pela Shellpara atender à demanda que se imaginavacrescente do futuro aeroporto de Brasília. Noinício, a aeronave que mais fazia pousos edecolagens era o DC-3 da Força Aérea Brasileira(FAB) que transportava JK do Rio paraBrasília.” Bose lembrava que o presidentevisitava a obra pelo menos duas vezes ao mês,depois começou a ir com mais frequênciaporque o ritmo de construção se tornou frenético.“Foi uma festa quando as estruturasde madeira e ferro foram retiradas e o prédiodo Congresso Nacional emprestou belo contornoà Esplanada.” O administrador, formadona primeira turma da Escola Superiorde Administração de Negócios (ESAN) daPontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC-SP) na qual ingressara em 1953,recorda ainda que aqueles eram tempos dedesenvolvimento acelerado, com JK pontifi-Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 31


Navigation Brasília: 50 anos XXFotos: Wildes Barbosacando o lema “50 anos em 5” e aproveitandoa efervescência do pós-guerra, a reconstruçãoda Europa e o crescimento acelerado dosEstados Unidos da América (EUA) e oaumento espetacular da venda de carros noBrasil.A construção do Lago Paranoá, em Brasília,um lago artificial para contemporizar o climaseco e quente do cerrado, em pleno PlanaltoCentral, foi outra obra que atraiu a atençãode todos. “Parecia uma inundação. As águasde pequenos rios começaram a encher o lagoartificial e hoje ninguém tem ideia mais deque o mesmo é artificial.”E se tinha a primeira bomba para abasteceraviões, a Shell também queria ser a primeiraa abastecer carros. A bomba, que ficouconhecida como ‘a pioneira’, foi instaladainicialmente no núcleo bandeirante. A mesmabomba seguiria depois para o primeiroposto Shell na superquadra sul (SQS) 205.Bose diz que Oscar Niemeyer não tinha estabelecidoum local para os postos de gasolinae serviços até que ele foi ao seu escritório nomeio da obra e viu o mapa da cidade, emforma de avião, e pediu a Niemeyer umaindicação de onde seriam erguidos os postosde abastecimento. “Ele pegou uma canetapiloto e começou a analisar a planta até queenfim achou que a Avenida Central do avião,atravessando as suas duas asas, a norte e a sul,seria a ideal. O primeiro ponto era no 205,onde ele escreveu à mão o nome da Shell.”Outra saga seria escrita naqueles idos de 58 e59, quando foram construídos os primeirospostos. “Decidimos por uma estrutura prémontadade ferro e a aço para ser o teto. Aestrutura chegou de caminhão, vinda do Riode Janeiro e em apenas uma semana, o postoestava inaugurado e a bomba, ‘a pioneira’plenamente instalada no local. Tudo isso exigiauma estrutura gigantesca, com o transportede combustível abrindo novas rotas.Depois, novas bombas vieram e ‘a pioneira’ganhou um pedestal para marcar a presençada Shell nessa história.”O maior desafio, no entanto, era abastecer aobra da Belém-Brasília, diz Bose, porque eranecessário transportar combustível pelo leitodo rio Tocantins e depois em estrada de chãoa fim de atender à demanda das empreiteirasque trabalhavam na rodovia.Hoje, cinquenta anos depois, Bose olha comcarinho pelo retrovisor e tem orgulho dosfilhos e netos para os quais reconta a históriae também de ser o portador da carteira denúmero 002 do Conselho Nacional deAdministração e ter na carteira assinada em1955 o carimbo da Shell, além das cartas daEmpresa que dão veracidade à saga do Mr.Shell. Um dos seus orgulhos é visitar oMemorial JK onde vê documentos originaisque comprovam suas histórias, além de fotos,amareladas pelo tempo mas ainda vivas naretina dos olhos.Uma história de pioneirismo e profundacrença no futuro.Foi uma festaquando asestruturas demadeira e ferroforam retiradas e oprédio doCongressoNacionalemprestou belocontorno àEsplanada”Nelson Bose“Mr. Shell”32 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Nova Campanhade IdentidadeCorporativa:Vamos Juntos!Asociedade ainda está no amanhecerde um desafiador futuroenergético que incluirá combustíveismais limpos e uma grandeeficiência energética. Noentanto, a criação deste novo futuro nãoacontecerá da noite para o dia. Para isso,serão necessárias décadas de esforço ecolaboração de consumidores, empresas egovernos. A nova campanha de IdentidadeCorporativa da Shell é um convite a todospara participar da construção deste novofuturo energético.Entre junho e julho, os postos nas cidades deSão Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,Curitiba e Brasília receberão a campanhainstitucional, que convida a todos paraacompanhar a Shell rumo a um novo futuroenergético e apresenta as soluções que aempresa desenvolve por meio de parcerias einovação.Além da decoração que reforça a mensagemde desenvolvolvimento de “combustíveispara uma nova geração”, os postos vãoreceber panfletos explicativos, para distribuiçãoaos clientes, mostrando quais são osinvestimentos da empresa em um futuromais sustentável. No Brasil, os destaques sãoações no bloco de exploração de petróleo noParque das Conchas, na Bacia de Campos, ea parceria com Universidade de Campinas(Unicamp) para desenvolver biocombustíveisde segunda geração.A gerente de Comunicação Corporativa daShell, Simone Guimarães, explica que a ideianasceu a partir de uma pesquisa com umgrupo de pessoas que se preocupam com aquestão energética e que acham importante aempresa mostrar suas alternativas paratransformar o futuro. “Acreditamos serinteressante levar a campanha aos postosAcreditamos serinteressante levara campanha aospostos porqueeles são osgrandes outdoorsque a gente temespalhados peloBrasil ”Simone GuimarãesGerente de ComunicaçãoCorporativa da Shellporque eles são os grandes outdoors que agente tem espalhados pelo Brasil”, afirma.Dentro da campanha, o Brasil é uma dasestrelas e fará divulgação em jornais, revistas,televisões, internet, além de aeroportos epostos de serviço. O filme “Pipa”, gravado noRio de Janeiro, apresenta o OC Plus, únicoóleo combustível do mercado brasileiroespecialmente aditivado, que reduz em até76% a emissão de particulados.O Brasil promove a campanha de identidadecorporativa desde 2002, mas este é oprimeiro ano em que ela chega diretamenteaos pontos de venda, já que, até então, aspeças eram veiculadas apenas nas mídiastradicionais. A iniciativa servirá comoexperiência global.Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 33


Navigation XXbate papofelipe massaO início da temporada 2010 já chegou com fortesemoções para a Fórmula 1. Com o novo desafio denão poder fazer mais reabastecimentos, a F1 temexigido muito dos pilotos, de suas escuderias e desuas tecnologias. Para o piloto Felipe Massa, asensação de desafio é ainda maior. Depois de um2009 difícil com o seu afastamento devido ao acidentena Hungria, o piloto da Ferrari fala paraNotícias Shell sobre os principais obstáculos do seuretorno nessa nova temporada.Felipe, qual é a sua impressão após essas primeiras corridas datemporada?Estamos trabalhando bastante junto aos engenheiros paradesenvolver um carro melhor e mais competitivo, para ganharas corridas e vencer o campeonato. Confio na equipe deengenheiros e na Ferrari para fazerem o melhor nas corridas.Tenho certeza de que vários fatores nos ajudam, como agasolina Shell V-Power, os lubrificantes Helix e tudo mais quepossa ser importante para a disputa. Estou adorando retornarao campeonato, especialmente depois de uma temporadadifícil como a do ano passado, com o meu acidente, e portermos perdido tantas corridas. É ótimo voltar, poder desenvolverum bom trabalho e ter um carro competitivo.Você se recuperou bem do acidente ocorrido na última temporada.O que você está achando da atual disputa e do novo desafiode não poder fazer mais reabastecimento?Ano passado foi um ano bem complicado para mim, masestou feliz com o início da temporada 2010. Com certeza seráum campeonato interessante e competitivo, depois de um anocom regras totalmente diferentes. Sem o reabastecimento, acorrida se torna mais desafiadora, mas continuo animado etrabalhando bastante junto à equipe para conseguir desenvolvero carro mais competitivo para lutar por cada vitória e paraconquistar o campeonato. É claro que, com as novas regras, otrabalho dentro da fábrica é fundamental, especialmente agoraque todos os pilotos começam com a mesma quantidade decombustível, do início ao fim. A mudança nas regras dereabastecimento é um grande desafio para todos os pilotos,equipes e para nossos parceiros, como a Shell, que precisamencontrar um equilíbrio perfeito durante as corridas.Como tem sido a parceria entre Shell e Ferrari nas corridas paragarantir que as tecnologias desenvolvidas para motor e combustíveisestejam alinhadas com a necessidade do carro?A parceria técnica entre Shell e Ferrari tem mais de 60 anos e,portanto, é gratificante fazer parte de uma relação tão longacomo essa. Estou na minha quinta temporada na Ferrari.Tenho uma ótima relação com a Shell e vejo o quanto éimportante essa parceria para o resultado obtido no final dacorrida. Com a mudança na regra de abastecimento durante a34 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010


Tenho uma ótimarelação com a Shell evejo o quanto éimportante essaparceria para oresultado obtido nofinal da corrida.”Felipe MassaPiloto da Ferrariprova, essa parceria se torna ainda mais importante parasermos perfeitos em cada detalhe, e a parte de desenvolvimentoda Shell é, sem dúvidas, uma das mais principaisnessa temporada.Você comemorou, junto com a Shell, a 450ª corridarealizada com a parceria técnica no Grande Prêmio daAustrália deste ano. Para você, qual foi a sua melhorcorrida, que será sempre lembrada na sua carreira?O marco das 450 corridas de parceria entre Shell eFerrari foi incrível e fui parte de algumas delas ao longodesses cinco anos na escuderia. Para mim, a corridamais importante foi no Brasil, em 2008, quando estavadisputando a conquista do campeonato. Era a últimacorrida da temporada, comecei na pole position, ganheia corrida, fiz a volta mais rápida. Então, foi tudoperfeito, mas perdi o campeonato por apenas umponto. Acho que aprendemos bastante com essa corridae também crescemos muito. Depois da corrida, foi umpouco decepcionante, mas quando começamos aanalisar todos os aspectos juntos, vimos que fizemos umbom trabalho durante a temporada. Portanto, acho queessa foi a mais importante para mim e, talvez, a quemelhor corri.A Fórmula-1é bem popular no Brasil. Você deve sentirorgulho de representar seu país em um nível tão elevado...Claro, é um privilégio dirigir na Fórmula-1 e é semprefantástico quando volto para correr em Interlagos, comtantos fãs presentes e tantas pessoas desejando boa sortee torcendo pela Ferrari. É sempre um bom momentocorrer no Grande Prêmio do Brasil porque é na minhacasa e porque os brasileiros realmente gostam deFórmula-1 e de todos os tipos de esportes automobilísticos.O Racing Festival já começou no Brasil e você é o padrinhodo campeonato, patrocinado por FIAT e Shell. Porque você resolveu apoiar o Racing Festival?É uma excelente oportunidade para os jovens pilotosmudarem de categoria dentro do automobilismo. ORacing Festival vai diminuir o espaço entre o kart, ondetambém comecei minha carreira, e as grandes categoriasde Fórmula no Brasil. Ele permitirá que esses pilotostenham a chance de mostrar seu talento e ganhar umaboa experiência no esporte, fundamental para acarreira. O evento também proporciona aos fãs decorrida um novo campeonato nacional para acompanhare, claro, é ótimo ter empresas como a FIAT e aShell envolvidas, ajudando a transformar o RacingFestival em um sucesso.Janeiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 35


Navigation XXMáxima proteçãopara melhor resposta.Novo36 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010

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