Semíramis, além de virgem, assim permaneceu mesmo depois <strong>do</strong> parto, mas nem por[...] a <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> nascimento virginal de Cristo teve origem no paganismo.Não há uma <strong>do</strong>utrina se<strong>que</strong>r <strong>que</strong> não tenha semelhança com o paganismo. Issopor<strong>que</strong> a verdade é uma só: To<strong>do</strong>s vieram de um só Deus e de uma só religião.Com o aparecimento e a expansão <strong>do</strong> paganismo, cada uma dessascomunidades trouxe consigo fragmentos da antiga religião monoteísta, elescopiaram <strong>do</strong>s hebreus e foram adaptan<strong>do</strong> as suas <strong>do</strong>utrinas conforme as suasnecessidades”. 17 (o grifo é meu)Por isto podemos ver através da ar<strong>que</strong>ologia <strong>que</strong> todas as religiões pagãs sãoderivações deturpadas (adaptadas a vontade humana) da religião original. Assimsen<strong>do</strong>, mesmo as mais obscuras das religiões têm resquícios da verdade, porém, averdade nelas está confundida por estar misturada com inverdades.Uma boa resposta sobre o assunto é a <strong>do</strong> reveren<strong>do</strong> Caio Fábio:“Primeiro é bom dizer <strong>que</strong> Deus não é propriedade <strong>do</strong> “Cristianismo” e <strong>que</strong> Ele serevela a <strong>que</strong>m Ele bem entende. Esta é a Ordem de Melquizede<strong>que</strong>. Além disso, ébom afirmar <strong>que</strong> o “Cristianismo” é um grande sincretismo. Que fi<strong>que</strong> isto claro.Também <strong>que</strong> fi<strong>que</strong> também claro <strong>que</strong> quan<strong>do</strong> <strong>que</strong>ro falar <strong>do</strong> <strong>que</strong> creio <strong>que</strong> é Verdade,uso a palavra <strong>Evangelho</strong>. “Cristianismo”, para mim, é apenas um fenômeno humano,de natureza econômica, política, financeira, vai<strong>do</strong>sa, e adequa<strong>do</strong> a todas as formas denecessidade de permanência no poder; isso de 332 D.C. em diante.O “Cristianismo” é um híbri<strong>do</strong> feito da influência <strong>do</strong> judaísmo, <strong>do</strong> pensamentogrego, e da ambição romana de catolicidade; além de milhares de pe<strong>que</strong>nas outrasabsorções, e <strong>que</strong> foram acontecen<strong>do</strong> no curso <strong>do</strong>s séculos (<strong>que</strong>m desejar saber mais,leia o livro “Subversão <strong>do</strong> Cristianismo”, de Ellul).Portanto, o <strong>que</strong> aconteceu foi sincretismo e absorção; isso no <strong>que</strong> tange a muitascoisas dentro <strong>do</strong> “Cristianismo”. Todavia, quanto às demais semelhanças entre ashistórias <strong>do</strong> <strong>Evangelho</strong> e os mitos <strong>do</strong>s povos, isso nada mais é <strong>que</strong> a manifestação deelementos ar<strong>que</strong>típicos de natureza universal. Ou seja: o inconsciente coletivo dahumanidade sempre esteve prepara<strong>do</strong> para receber o Deus feito homem”. 18 (ogrifo é meu)É bom reiterar <strong>que</strong> todas às crenças Originais encontradas no paganismo, estavam láantes <strong>que</strong> houvesse a Escritura Sagrada escrita. Portanto, de Adão a Moisés, nada foiregistra<strong>do</strong> em Escrituras e os homens viviam pela fé na Palavra de Deus, semEscritura. Moisés foi educa<strong>do</strong> em toda a educação <strong>do</strong>s egípcios, ou seja, nas melhoresfaculdades da época. Ele foi o escritor <strong>do</strong>s cinco primeiros livros da Bíblia. Aoescrever o Gênesis, a história da criação, Adão e Eva, ele provavelmente já conheciaessas histórias na cultura egípcia. O grande diferencial é <strong>que</strong> pela inspiração Divina,Moisés escreveu os textos de Gênesis separan<strong>do</strong> algumas idéias fantasiosas em tornoda criação, dilúvio, Adão e Eva etc. A grande diferença entre a narrativa bíblica e asnarrativas pagãs está na singularidade da Bíblia. A Bíblia demonstra coerência,racionalidade em seu texto mostran<strong>do</strong> assim sua inspiração.É bom saber <strong>que</strong> os pagãos (mesmo sem acesso a Bíblia) já sabiam de histórias <strong>que</strong>nós conhecemos pela Escritura. Paremos de simplesmente menosprezar os pagãos daantiguidade ao acharmos <strong>que</strong> somos superiores e eles um ban<strong>do</strong> de tapa<strong>do</strong>s. O <strong>que</strong>
tu<strong>do</strong> isto prova em relação à salvação <strong>do</strong>s pagãos? Prova <strong>que</strong> eles possuíam lampejosda iluminação e <strong>que</strong> tiveram luz suficiente para buscar a Deus e achá-lo, ainda <strong>que</strong> ummissionário tenha fracassa<strong>do</strong> em chegar até eles.Quan<strong>do</strong> cita vários exemplos, o missiólogo Don Richardson defende <strong>que</strong> as culturasde to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> têm, de alguma forma, o testemunho da justiça de Deus. Ele afirma<strong>que</strong> os povos têm uma cosmovisão espiritual básica <strong>que</strong> aponta para um Deus cria<strong>do</strong>re <strong>que</strong> a idéia de “salvação” engloba a necessidade de uma morte substitutiva. Elechamou estas referências de “bússolas culturais”: em todas as culturas há a prova de<strong>que</strong> Deus preparou as nações para ouvir a história da morte redentiva de Cristo.1. Desmistifican<strong>do</strong> as Culturas PagãsÉ bom <strong>que</strong> fi<strong>que</strong> claro <strong>que</strong> reconheço o mal existente nas diversas culturas ereligiões pagãs. Sei a respeito <strong>do</strong>s relatos de sacrifícios de pessoas, das invocações demaus espíritos, das <strong>do</strong>utrinas de demônios etc. O <strong>que</strong> tenho proposto neste livro é <strong>que</strong>paremos de simplesmente demonizar os pagãos como se nós da cultura ocidentalfossemos perfeitos. A demonização por parte <strong>do</strong>s cristãos contra as culturas pagãs étamanha, <strong>que</strong> tem gera<strong>do</strong> inúmeros preconceitos e divisões. Eu mesmo, no começo daminha caminhada na fé, demonizava tanto o continente Africano, <strong>que</strong> pensava <strong>que</strong>tu<strong>do</strong> ali era <strong>do</strong> diabo. Hoje - mais maduro na fé - vejo <strong>que</strong> ali reside um povo decultura, gente <strong>que</strong> tem coração assim como nós, pessoas de fé, nada de diferente. OOcidente e a Europa se acha mais civiliza<strong>do</strong> por<strong>que</strong> é cristianiza<strong>do</strong>, mas o <strong>que</strong>acontece em nossos países demonstra <strong>que</strong> somos iguais aos pagãos.Aqui não se sacrifica pessoas em altares para os deuses, mas nossas crianças ei<strong>do</strong>sos passam fome, miséria, e por fim, morrem pelo descaso. Quanta coisa absurdanão acontece em nossa América Latina, América <strong>do</strong> Norte e América Central?Atrocidades, corrupção e o pior de tu<strong>do</strong>, agora corrupção em Nome de Jesus comonunca aconteceu antes. Nosso cristianismo é um verdadeiro sincretismo religioso,somos mais paganiza<strong>do</strong>s <strong>que</strong> o restante <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. O <strong>que</strong> temos a dizer? Somosdiferentes <strong>do</strong>s pagãos só por<strong>que</strong> conhecemos a Bíblia?Alguns por desconhecimento ou jactância, acham <strong>que</strong> somos diferentes e melhores.Certa vez, alguém perguntou para um pastor: “Pastor, o tsunami aconteceu no Japãopor<strong>que</strong> eles são budistas?” Essa é a mentalidade cristã! Eles se es<strong>que</strong>cem de Isaías64.6 <strong>que</strong> diz: “Mas to<strong>do</strong>s nós somos como o imun<strong>do</strong>, e todas as nossas justiças, comotrapo da imundícia; to<strong>do</strong>s nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades,como um vento, nos arrebatam”.Isto me faz lembrar da parábola <strong>do</strong> Fariseu e o Publicano. Preste atenção nosdetalhes da parábola:“Propôs também esta parábola a alguns <strong>que</strong> confiavam em si mesmos, por seconsiderarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo como propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano.
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Alguns sacerdotes do sol reagiram c
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