PROT-AML Plano Regional de Ordenamento do ... - CCDR-LVT

PROT-AML Síntese do Diagnóstico do Sistema de Transportes da AML 148Zona NorteEsta zona tem na sua ligação à rede fundamentalda AML, IC22 e IP1 – corredores I e II, elementosda rede viária principal da cidade, como sejam aAvenida Padre Cruz, o Campo Grande, a Av.ªda República e o Eixo Norte-Sul 58 , de configuraçãoradial. Estas vias asseguram a função transporte,enquanto que a função acessibilidade é garantidapelos eixos circulares, da 2.ª Circular, a Av.ª dosEstados Unidos da América, passando pelo o eixoconstituído pela Av. de Berna e Av. João XXI, assimcomo pelos eixos radiais da Alameda das Linhasde Torres e a Avenida de Roma.Em termos de TC, a interface do Campo Grande(< 5km do centro da cidade) assegura as ligaçõesentre as redes de Autocarros suburbanos e a redede Metropolitano. Também aqui a principal funçãoassegurada é a de transporte para o centro dacidade. Com a construção do terminal deMetropolitano na Pontinha, a função transportepara o centro é assegurada até um raio de cercade 5km (ver Figuras 7.5 e 7.6).Zona OcidentalEsta zona articula-se com o centro da cidadee com a restante rede da AML pelos IC15 e IC19e EN6 – através da Av. Joaquim António de Aguiarque liga ao nó do Marquês de Pombal – e pelo eixoconstituído pela Avenida 24 de Julho/Avenidada Índia e Av.ª Vasco da Gama, eixo este deconfiguração radial. É, no entanto, nos limitesdo concelho com a freguesia de Algés, do concelhode Oeiras, que irá funcionar um nó importantena rede fundamental secundária da AML, a CRIL,que completará a circular em torno de Lisboaaté à Ponte Vasco da Gama. É também aquique se localiza um dos principais interfacesrodo-ferroviários (CP/Eléctrico/Autocarros) deimportância fundamental para os residentes deAlgés, Linda a Velha, Carnaxide, Outurela e Queijas.O outro interface importante na zona ocidentalé o de Alcântara/Calvário, mais uma vezentre eléctrico/ autocarro e comboio servindoessencialmente os habitantes de Belém, Ajudae Alcântara (ver Figuras 7.5 e 7.6).7.3.3.2Sistema Peri-urbanoA oferta actual das redes de transporte emcada um dos corredores que constituem o sistemaperi-urbano da AML, pode ser evidenciada pelaimportância da rede rodoviária e insuficiência darede ferroviária pesada, nomeadamente quantoà articulação entre o volume de deslocaçõespendulares realizadas nos períodos de pontae as do restante corpo do dia – ver Figura 7.2.Corredor de Vila Franca de XiraÉ um corredor que se vem consolidando ao longodos dois eixos rodoviários de característicasgeométricas e de tráfego muito diferentes: no casodo IP1, com 3x3 vias, nós desnivelados, capacidadese níveis de serviço próprias de itinerário principal(autoestrada – tráfegos nacionais e regionais)e a EN10, com 1x1 vias, situada entre o eixoferroviário da Linha do Norte e o IP1 (seguindoo recorte do Rio Tejo), com intersecções nãosemaforizadas de acessos locais (aglomerados,empresas, etc.), capacidades e níveis de serviçomais próprios de uma estrada municipal.Dado que todos os aglomerados populacionaisdesde Sacavém a Alverca estão localizados entreos dois eixos supracitados, apesar da aberturado novo acesso ao IP1 antes de Alverca, não foipossível descongestionar completamente a EN10(Alverca-Póvoa de Santa Iria). Os níveis de serviçonas horas de ponta correspondem à saturação,quase sempre traduzidos em congestionamentos.Recentemente foi entregue um estudo à DGTT pelaRL (Rodoviária de Lisboa) que propunha corredoresreservados ao TC rodoviário para permitir umamaior acessibilidade à rede ferroviária na Póvoade Santa Iria e Alverca, bem como algunscorredores de acesso à cidade de Lisboa.As primeiras medidas estão em consonância com oaumento de capacidade que se pretende em relaçãoà Linha Ferroviária do Norte, uma vez que o seuespaço canal está a sofrer melhorias até Alhandra,podendo no futuro ter um serviço suburbanoaté Vila Franca de Xira em condições semelhantesà Linha de Cascais. Em relação às segundasmedidas, com maior incidência nas ligaçõesda população de Sacavém, Bobadela e São Joãoda Talha, considerando-se um alargamento doperímetro urbano de transportes até Sacavém,deve-se estudar a hipótese de um rebatimentoem Sacavém ao modo eléctrico, o que aumentariaa capacidade de oferta da frota de autocarrosnaquelas localidades e, portanto, uma menorutilização do transporte individual.Corredor de LouresDesde a Ramada e Odivelas a Santo António dosCavaleiros e Loures, passando pela Póvoa de Santo58 Este eixo foi subsidiado pela CML, uma vez que foi construído para retirar circulaçãode atravessamento da cidade entre a Ponte 25 de Abril, o IP1 e o IC22.