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Provas - Universidade Católica de Brasília

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<strong>Universida<strong>de</strong></strong> Católica <strong>de</strong> BrasíliaPró-Reitoria <strong>de</strong> GraduaçãoINSTRUÇÕES GERAIS Leia, com atenção, as instruções constantes <strong>de</strong>sta folha e aguar<strong>de</strong> a or<strong>de</strong>m do Fiscal para abrir este Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> <strong>Provas</strong>. Ao iniciar esta prova, verifique se ela contém 30 (trinta) questões e as duas propostas do tema <strong>de</strong> redação. Verifique se existe falha <strong>de</strong> impressão em seu Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> <strong>Provas</strong> e/ou se faltam páginas. Você dispõe <strong>de</strong> 4 (quatro) horas para fazer as <strong>Provas</strong> Objetivas e a Redação. Controle o tempo, pois não haverá prorrogação <strong>de</strong>sseprazo. Esse tempo inclui a marcação da Folha <strong>de</strong> Respostas das <strong>Provas</strong> Objetivas. Não se esqueça, ao término das provas, <strong>de</strong> <strong>de</strong>volver, <strong>de</strong>vidamente preenchidos, a Folha <strong>de</strong> Respostas e a Folha <strong>de</strong> Redação. Somente será permitido levar o Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> <strong>Provas</strong> após 3 (três) horas do início da prova. Para sua orientação, veja os seguintes exemplos <strong>de</strong> marcação <strong>de</strong> questões Tipo A e Tipo B.Exemplo <strong>de</strong> questão Tipo AA cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília, inaugurada em 21 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1960, <strong>de</strong>staca-seentre as <strong>de</strong>mais por diversos motivos. Com base nessa afirmação, julgueos itens a seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para osfalsos.0.( ) Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estilo arquitetônico diferente das <strong>de</strong>maisExemplo <strong>de</strong> questão Tipo BNa equação seguinte, <strong>de</strong>termine o valor <strong>de</strong> x:2x−1= 0 .10Resolução:2x2x−1= 0 ⇒ = 1 ⇒ 2x= 1010 10⇒ x = 5capitais brasileiras. V F V F Resposta: 05 poluição Fe<strong>de</strong>ral. 1 a COLUNA – Marcação do item – VERDADEIRO Obs. 1 a COLUNA – DEZENAS 2 a COLUNA – Marcação do item – FALSO 2 a COLUNA – UNIDADES 1.( ) Capital mais populosa do Estado Brasileiro.2.( ) A cida<strong>de</strong> brasileira com maiores problemas <strong>de</strong>3.( ) A cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> está a se<strong>de</strong> do Po<strong>de</strong>r ExecutivoObs.VESTIBULAR 1/2011PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA, CONHECIMENTOS GERAIS, MATEMÁTICA,CIÊNCIAS E REDAÇÃODATA E HORÁRIO DA PROVA: 24/10/2010 – 9hPROVA APLICADAINSTRUÇÕES – PROVA OBJETIVA Verifique se os seus dados estão corretos na Folha <strong>de</strong> Respostas. Solicite ao Fiscal para anotar as correções na Ata <strong>de</strong> sala. A Folha <strong>de</strong> Respostas NÃO po<strong>de</strong> ser dobrada, amassada, rasurada, manchada ou conter qualquer registro fora dos locais <strong>de</strong>stinados àsrespostas. A maneira correta <strong>de</strong> assinalar a alternativa na Folha <strong>de</strong> Respostas é cobrindo, fortemente, com caneta esferográfica azul ou preta, oespaço a ela correspon<strong>de</strong>nte, conforme mo<strong>de</strong>lo a seguir:Marque as respostas assim: Realização:


PROVA APLICADA


LÍNGUA PORTUGUESATexto I, para respon<strong>de</strong>r às questões 1 e 2.QUESTÃO 2 _____________________________________Analisando a composição linguística do texto verbal datirinha, julgue os itens a seguir, assinalando (V) para osverda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.Angeli. Chiclete com banana. 6.ª ed. São Paulo: Circo, 1984, p. 41.QUESTÃO 1 _____________________________________Com base na leitura da tirinha, julgue os itens a seguir,assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) As tirinhas exploram tanto a linguagem verbalquanto a linguagem não-verbal para a produçãodo sentido.1.( ) No segundo quadrinho, o <strong>de</strong>ntista não enten<strong>de</strong> aresposta do paciente, porque comer produtosenlatados é um hábito comum e não hácomprovação científica <strong>de</strong> que danifique os <strong>de</strong>ntes.2.( ) A pergunta inicial do diálogo insere-se em uma fraseconstruída com uma linguagem afetiva: oprofissional busca aproximar-se do paciente com oemprego do possessivo “meu”.3.( ) O <strong>de</strong>ntista levanta claras suspeitas sobre oscuidados higiênicos básicos do paciente.4.( ) O efeito <strong>de</strong> humor presente na tirinha <strong>de</strong>corre dadubieda<strong>de</strong> criada com a expressão “sardinhasem lata”.14710130.( ) No primeiro quadrinho, o sujeito está explícito naexpressão “meu rapaz”.1.( ) No segundo quadrinho, a conjunção “mas” atribuitom <strong>de</strong> conclusão ao diálogo.2.( ) No terceiro quadrinho, o substantivo “latas” atuacomo núcleo do sujeito.3.( ) No segundo quadrinho, as duas personagensrevelam a mesma compreensão acerca do assuntotratado.4.( ) No terceiro quadrinho, a conjunção “Mas” po<strong>de</strong>riaser substituída pela conjunção Porém, semqualquer modificação no sentido do texto.QUESTÃO 3 _____________________________________Meu povo, meu poemaMeu povo e meu poema crescem juntoscomo cresce no frutoa árvore novaNo povo meu poema vai nascendocomo no canavialnasce ver<strong>de</strong> o açúcarNo povo meu poema está madurocomo o solna garganta do futuroMeu povo em meu poemase refletecomo a espiga se fun<strong>de</strong> em terra fértilAo povo seu poema aqui <strong>de</strong>volvomenos como quem plantado que plantaFerreira Gullar. Toda poesia (1950-1999).9.ª ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: J. Olympio, 2000.Com base na leitura do poema Meu povo, meu poema, <strong>de</strong>Ferreira Gullar, julgue os itens a seguir, assinalando (V) paraos verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) O poema apresenta versos com métricas diversas.1.( ) O eu-poético eva<strong>de</strong>-se do contexto social e imergeno mundo da criação estética, refletindo a respeitoda própria poesia.2.( ) Os elementos oriundos do campo são comparados àprodução estética, evi<strong>de</strong>nciando umaproblematização quanto ao processo do cultivoagrário e da criação poética.3.( ) A comparação entre poesia, socieda<strong>de</strong> e natureza éexplorada em toda a estrutura do poema, natentativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar o quanto a criação poética éum organismo vivo.4.( ) Os elementos da produção agrária presentes nopoema figuram tão-somente como elementosmenores, que não contribuem para a crítica quesubjaz ao texto poético.PROVA APLICADAFUNDAÇÃO UNIVERSA VESTIBULAR 1/2011 – UCB Página 3 <strong>de</strong> 15


Texto II, para respon<strong>de</strong>r às questões <strong>de</strong> 4 a 6.QUESTÃO 5 _____________________________________14710131619222528A morte <strong>de</strong> NanãEu vou conta uma historaQue eu não sei como comece,Pruquê meu coração chora,A dô no meu peito cresce,Omenta o meu sofrimentoE fico uvindo o lamentoDe minha arma dilurida,Pois é bem triste a sentençaDe quem per<strong>de</strong>u na isistençaO que mais amou na vida.Já tou veio, acabrunhado,Mas inriba <strong>de</strong>ste chão,Fui o mais afortunadoDe todos os fios <strong>de</strong> Adão.Dentro da minha pobreza,Eu tinha gran<strong>de</strong> riqueza:Era uma querida fia,Porém morreu muito nova.Foi sacudida na covaCom seis anos e doze dia.Morreu na sua inocençaAquêle anjo incantadô,Que foi na sua insistênça,A cura da minha dôE a vida do meu vive.Eu bejava, com prazê,Todo dia, <strong>de</strong>manhã,Sua face pura e bela.Era Ana o nome <strong>de</strong>la,Mas, eu chamava Nanã.Patativa do Assaré. Antologia poética. Gilmar <strong>de</strong> Carvalho (Org.).Edições Demócrito Rocha, 2010, p. 98.QUESTÃO 4 _____________________________________Com base na leitura do fragmento do poema <strong>de</strong> Patativa doAssaré, escritor brasileiro contemporâneo, julgue os itens aseguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para osfalsos.0.( ) Na segunda estrofe nota-se ocorrência <strong>de</strong>antítese.1.( ) O tema da morte é abordado com pessimismoe rancor.2.( ) As imagens do passado são retomadas emtom nostálgico, com base em uma memória repleta<strong>de</strong> ternura.3.( ) Perpassa o poema a valorização e a i<strong>de</strong>alizaçãoda figura feminina, revelando concepçãoultrarromântica.4.( ) Aspectos da cultura brasileira regional sãovalorizados no poema A morte <strong>de</strong> Nanã.A produção poética <strong>de</strong> Patativa do Assaré apresenta marcaslinguísticas que possibilitam uma análise que articula cultura,geografia e arte. Nessa perspectiva, julgue os itens a seguir,assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) A variante regional da língua revela marcas <strong>de</strong>uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural brasileira típica das regiõesSul e Su<strong>de</strong>ste.1.( ) O poema está construído <strong>de</strong> maneira a explorarapenas os recursos formais: rimas, estrofese versos.2.( ) A literatura <strong>de</strong> Assaré explora a representação <strong>de</strong>aspectos da história <strong>de</strong> um povo, com a utilização<strong>de</strong> uma perspectiva caricatural.3.( ) Por meio da produção poética, é possível dar voz aosertanejo, revelando um pouco <strong>de</strong> sua subjetivida<strong>de</strong>e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.4.( ) Os sofrimentos do sertanejo são expostos com aexploração da figura <strong>de</strong> um eu-poético que valorizaaspectos do cotidiano regional.QUESTÃO 6 _____________________________________Analisando a estrutura linguística do poema A morte <strong>de</strong>Nanã, julgue os itens a seguir, assinalando (V) para osverda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) A transcrição <strong>de</strong> palavras com erro <strong>de</strong> portuguêsfere a norma padrão da língua e <strong>de</strong>svaloriza aprodução poética.1.( ) As variantes regionais caracterizam a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> dopoeta e <strong>de</strong> uma realida<strong>de</strong> social, na maioria dasvezes, <strong>de</strong>sprestigiada.PROVA APLICADA2.( ) A baixa escolarida<strong>de</strong> e por consequência a falta <strong>de</strong>domínio da norma padrão da língua impe<strong>de</strong>m osujeito <strong>de</strong> expressar-se por meio da escrita.3.( ) A ocorrência <strong>de</strong> variantes típicas da oralida<strong>de</strong> ruralnão impe<strong>de</strong> ao leitor dos gran<strong>de</strong>s centros urbanos acompreensão do poema.4.( ) A literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l po<strong>de</strong> ser classificada comouma expressão artística <strong>de</strong> valor menor, porquenão se insere na tradição e no patrimônio cultural <strong>de</strong>um povo.Página 4 <strong>de</strong> 15 VESTIBULAR 1/2011 – UCB FUNDAÇÃO UNIVERSA


Texto III, para respon<strong>de</strong>r às questões 7 e 8.CONHECIMENTOS GERAIS1471013161922A galinha reivindicativaEm certo dia <strong>de</strong> data incerta, um galo velho e umagalinha nova encontraram-se no fundo <strong>de</strong> um quintal e, entreuma bicada e outra, trocaram impressões sobre como omundo estava mudado. O galo, porém, fez questão <strong>de</strong> frisarque sempre vivera bem, tivera muitas galinhas em sua vidasentimental e agora, velho e cansado, esperava calmamenteo fim <strong>de</strong> seus dias.— Ainda bem que você está satisfeito, disse agalinha. E tem razão <strong>de</strong> estar, pois é galo. Mas eu, galinha,fêmea da espécie, posso estar satisfeita? Não posso. Tododia pôr ovos, todo semestre chocar ovos, criar pintos, isso évida? Mas agora a coisa vai mudar. Po<strong>de</strong> estar certo <strong>de</strong> quevou levar uma vida <strong>de</strong> galo, livre e feliz. Há já seis meses quenão choco e há uma semana que não ponho ovo. A patroa,se quiser, que arranje outra para esses ofícios. Comigo, não,violão!O velho galo ia pon<strong>de</strong>rar filosoficamente que galo égalo e galinha é galinha e que cada ser tem sua funçãoespecífica na vida, quando a cozinheira, sorrateiramente,passou a mão no pescoço da doidivanas e saiu com elaesperneando, dizendo bem alto: “A patroa tem razão: galinhaque não choca nem põe ovo só serve mesmo é pra panela”.Moral: um trabalho por jornada mantém a facaafastada.Millôr Fernan<strong>de</strong>s. Fábulas fabulosas. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Nórdica, 1997, p. 22 (com adaptações).QUESTÃO 7 _____________________________________Em relação ao texto III, julgue os itens a seguir, assinalando(V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) O texto é composto por elementos narrativos que ocaracterizam como um conto.1.( ) Rico em figuras alegóricas, a fábula extrai <strong>de</strong> suamensagem uma “lição moral”.2.( ) A partir do uso <strong>de</strong> personagens animais, o textoaborda a importância do trabalho para garantir asobrevivência.3.( ) O texto explora um aspecto cômico que revela o<strong>de</strong>speito, uma vez que o galo não <strong>de</strong>monstrouqualquer consciência com relação às queixas dagalinha.4.( ) Ainda que se aproxime muito do universo infantil, asfábulas provocam reflexões relevantes sobreaspectos extratextuais.QUESTÃO 8 _____________________________________A partir da análise da estrutura linguística e literária dotexto III, julgue os itens a seguir, assinalando (V) para osverda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) No primeiro período do texto, o sujeito é composto eo período é composto por coor<strong>de</strong>nação.1.( ) Embora o texto apresente um diálogo hipotéticoentre o galo e a galinha, não há marcas <strong>de</strong> discursodireto relacionadas ao galo.2.( ) O narrador é do tipo observador, o que é verificadoa partir do uso dos verbos na 3.ª pessoa.3.( ) A utilização das aspas indica a fala da cozinheira epo<strong>de</strong> ser substituída por parágrafo e travessão, semque haja alteração <strong>de</strong> sentido.4.( ) No último parágrafo do texto, o sinal <strong>de</strong> dois-pontospo<strong>de</strong>ria ser substituído por vírgula, sem perdasemântica.QUESTÃO 9 _____________________________________Uma mão suja a outraEm uma operação <strong>de</strong>sastrada para impedir um navio <strong>de</strong>furar o bloqueio à Faixa <strong>de</strong> Gaza, Israel mata novepessoas e paga um alto preço político por isso.O conflito no Oriente Médio perpetua-se porque nãoapareceu uma força capaz <strong>de</strong> romper a seguinte lógica:Israel usa o terror palestino para justificar sua brutalida<strong>de</strong>,enquanto os palestinos apelam para a opressão israelensepara legitimar seus crimes. Uma mão suja a outra.In: Veja, 9/6/2010.Acerca do tema abordado no texto, julgue os itens a seguir,assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) O atual Estado <strong>de</strong> Israel foi estabelecido em 1948 efoi um <strong>de</strong>sdobramento da Segunda Guerra Mundial.1.( ) Os romanos invadiram o Templo Sagrado emJerusalém, no ano 70 d.C, e provocaram o início dadiáspora, a dispersão dos ju<strong>de</strong>us para outros paísesdo mundo.2.( ) A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> estabelecer um estado ju<strong>de</strong>u mo<strong>de</strong>rnocomeçou a ganhar gran<strong>de</strong> popularida<strong>de</strong> no séculoXIX na Europa. O sionismo foi <strong>de</strong>finido como omovimento nacional <strong>de</strong> libertação do povo ju<strong>de</strong>u.3.( ) Ainda no final do século XIX, surgiu outromovimento <strong>de</strong> apoio ao povo ju<strong>de</strong>u: oanti-semitismo, que pregava a formação <strong>de</strong> umestado judaico soberano e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.4.( ) A localização geográfica do Estado <strong>de</strong> Israel poucocontribui para os atuais conflitos registrados entreju<strong>de</strong>us e muçulmanos.QUESTÃO 10 ____________________________________Com relação ao período histórico do Brasil Imperial, julgue ositens a seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) paraos falsos.0.( ) A instauração <strong>de</strong> uma colônia portuguesa noterritório americano teve início logo após a tomada<strong>de</strong> posse das terras por Pedro Álvares Cabral,em 1500.1.( ) A <strong>de</strong>scoberta inicial <strong>de</strong> metais preciosos, assimcomo os obtidos no comércio afro-asiático, foi oestímulo inicial para a colonização portuguesa naAmérica.2.( ) Em um segundo momento <strong>de</strong> exploração comercial<strong>de</strong> terras americanas, os portugueses <strong>de</strong>ram inícioao cultivo da cana-<strong>de</strong>-açúcar, com a utilização damão <strong>de</strong> obra local <strong>de</strong> indígenas.3.( ) A agricultura canavieira, em terras americanas,ocorreu com base no sistema agrícola <strong>de</strong> plantation.4.( ) A base econômica colonial no Brasil não <strong>de</strong>ixoumarcas visíveis na atual economia do país. Hoje, oBrasil faz parte das nações emergentes e goza <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> respeito político e econômico no cenárioglobalizado.PROVA APLICADAFUNDAÇÃO UNIVERSA VESTIBULAR 1/2011 – UCB Página 5 <strong>de</strong> 15


QUESTÃO 11 ____________________________________QUESTÃO 13 ____________________________________Matar a natureza é matar o lucroAs empresas <strong>de</strong>scobrem que a biodiversida<strong>de</strong> significadinheiro em caixa e que a saú<strong>de</strong> do negócioestá vinculada à saú<strong>de</strong> do planeta.Até pouco tempo atrás, as empresas costumavamatrelar seu nome às causas ver<strong>de</strong>s, principalmente comoestratégia <strong>de</strong> marketing. À medida que o mundo tomavaconsciência das questões ambientais, em especial a<strong>de</strong>gradação dos recursos naturais, <strong>de</strong>monstrar preocupaçãocom o planeta era uma forma <strong>de</strong> lustrar a imagem dacompanhia e atrair os consumidores para suas marcas. Essarelação entre o mundo dos negócios e a natureza avançoudramaticamente.In: Veja, 9/6/2010.A respeito do tema abordado no texto, julgue os itens aseguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para osfalsos.0.( ) Infere-se do texto que a nova visão empresarialreduziu drasticamente o problema da <strong>de</strong>gradaçãoambiental.1.( ) A preservação <strong>de</strong> recursos naturais — como, porexemplo, a água — tem uma relação direta com asobrevivência econômica das empresas.2.( ) A busca incessante por novos mercadosconsumidores, após a Segunda Guerra Mundial,po<strong>de</strong> ser estabelecida como o início da relaçãohomem-natureza <strong>de</strong> forma predatória.3.( ) Empresas brasileiras ainda não apresentam aconsciência sobre a importância da biodiversida<strong>de</strong>.Os maiores investimentos na área são exclusivida<strong>de</strong>das gran<strong>de</strong>s transnacionais.4.( ) A fragilida<strong>de</strong> dos ecossistemas também envolve ossolos. O processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação ameaça áreasagricultáveis em diferentes lugares do planeta.QUESTÃO 12 ____________________________________Quanto à dinâmica <strong>de</strong>mográfica e à dinâmica dos setoreseconômicos do Brasil, julgue os itens a seguir, assinalando(V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) O setor primário da economia, relacionado àsativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> agricultura, pecuária e extrativismo,ainda absorve a maior parte da população ativa dopaís em função da sua baixa mecanização.1.( ) O <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico do setor secundáriolibera mão <strong>de</strong> obra para outros setores daeconomia.2.( ) O setor terciário apresenta o problema dahipertrofia, situação caracterizada pela incapacida<strong>de</strong>do setor <strong>de</strong> absorver a mão <strong>de</strong> obra disponível parao mercado <strong>de</strong> trabalho.3.( ) O investimento estatal na melhoria da educaçãopública promoveu uma significativa qualificação damão <strong>de</strong> obra no Brasil.4.( ) O investimento na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das pequenase médias cida<strong>de</strong>s do país po<strong>de</strong> significar redução doêxodo rural e minimização do inchaço das gran<strong>de</strong>smetrópoles do Brasil.Internet: .Observação: imagem ampliada na página 13.A figura apresenta as áreas <strong>de</strong> concentração industrial noBrasil. Acerca <strong>de</strong>sse tema, julgue os itens a seguir,assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) A concentração industrial na região Su<strong>de</strong>ste possuiuma raiz histórica: o acúmulo <strong>de</strong> capital e ainfraestrutura gerada durante o ciclo do café.1.( ) De acordo com a figura, a região Centro-Oesteapresenta o menor número <strong>de</strong> municípios comfirmas industriais que possuem acima <strong>de</strong> trintaempregados.2.( ) Infere-se da figura que a elevada concentraçãoindustrial é consequência do baixo índice <strong>de</strong>implementação <strong>de</strong> tecnologia no setor secundárioda economia.3.( ) Infere-se da figura que a concentração <strong>de</strong> indústriasna região Nor<strong>de</strong>ste do país ocorre na fachadalitorânea dos estados.4.( ) Em função da presença da Zona Franca <strong>de</strong>Manaus, o estado do Amazonas apresenta a maiorconcentração industrial da região Norte do Brasil.QUESTÃO 14 ____________________________________A agricultura, a pecuária e o extrativismo representam a baseda organização econômica humana e são ativida<strong>de</strong>simportantes na economia <strong>de</strong> qualquer país. A esse respeito,julgue os itens a seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>irose (F) para os falsos.0.( ) Nos países <strong>de</strong>senvolvidos, a acirrada concorrênciaentre os produtores agrícolas provoca aespecialização <strong>de</strong> cultivos, que se reflete na buscada eficiência e da produtivida<strong>de</strong>.1.( ) Com o comércio globalizado, os paísessub<strong>de</strong>senvolvidos encontram facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exportarseus produtos para mercados cada vez maisexigentes, como, por exemplo, a União Europeia.2.( ) A Organização Mundial do Comércio (OMC) tempromovido significativas alterações no comérciomundial <strong>de</strong> produtos primários. A redução dossubsídios agrícolas e a limitação <strong>de</strong> exigênciassanitárias por parte dos países <strong>de</strong>senvolvidospromovem o incremento das exportações agrícolasdos países pobres.3.( ) No Brasil, a predominância da agricultura familiardiminui a produção <strong>de</strong> grãos e dificulta a exportação<strong>de</strong> produtos agrícolas.4.( ) A engenharia genética aplicada à criação <strong>de</strong> plantastransgênicas insere a agricultura na área darevolução tecnocientífica.PROVA APLICADAPágina 6 <strong>de</strong> 15 VESTIBULAR 1/2011 – UCB FUNDAÇÃO UNIVERSA


QUESTÃO 15 ____________________________________QUESTÃO 17 ____________________________________Internet: .A dinâmica <strong>de</strong>mográfica <strong>de</strong> uma população é um importanteobjeto <strong>de</strong> estudo para diferentes setores. Com relação a essadinâmica e com base na figura, julgue os itens a seguir,assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) Na mudança do comportamento <strong>de</strong>mográfico <strong>de</strong>uma população, a redução da taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> ésempre precedida pela redução da taxa <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong>.1.( ) No regime <strong>de</strong>mográfico primitivo, os valorespróximos entre as taxas <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>mortalida<strong>de</strong> promoviam um crescimento<strong>de</strong>mográfico reduzido.2.( ) A fase conhecida como “explosão <strong>de</strong>mográfica”ocorre com a redução da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e amanutenção <strong>de</strong> elevadas taxas <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>fecundida<strong>de</strong>.3.( ) No regime <strong>de</strong>mográfico mo<strong>de</strong>rno, as causas dosbaixos índices <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> sãoas mesmas do regime <strong>de</strong>mográfico primitivo.4.( ) Os países do globo já concluíram a transição<strong>de</strong>mográfica e apresentam um comportamentosemelhante em relação às taxas <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong>,mortalida<strong>de</strong>, fecundida<strong>de</strong> e expectativa <strong>de</strong> vida.MATEMÁTICAQUESTÃO 16 ____________________________________A preparação <strong>de</strong> alguns medicamentos segue uma técnica<strong>de</strong> diluições sucessivas. Imagine que um farmacêuticocomeça com um volume <strong>de</strong> 100 mL <strong>de</strong> um princípio ativo oufármaco líquido, retira certo volume e completa os 100 mLcom água. Agita a mistura, retira novamente o mesmovolume removido da primeira vez e novamente completa os100 mL com água. Verifica que sobraram 49 mL do princípioativo na nova mistura. Quantos mL <strong>de</strong> princípio ativo foramretirados na primeira vez?Marque no cartão <strong>de</strong> respostas, <strong>de</strong>sprezando, se houver, aparte <strong>de</strong>cimal do resultado final.Consi<strong>de</strong>re quef seja uma função <strong>de</strong>finida sobre osnúmeros reais, tal que para todo x e y tem-se quef ( x + y) = f ( x) + f ( y)e f ( x. y) = f ( x). f ( y).Com base nessas informações, julgue os itens a seguir,assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) f (0) = 01.( ) f (1) = 12.( )⎛ −3 ⎞ ⎛ 3 ⎞f ⎜ ⎟ = − f ⎜ ⎟⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠f (8) = f (2)3.( ) ( ) 34.( ) Se f (2) = 3 e f (3) = π , então f (12) = 3 + πRASCUNHOPROVA APLICADAFUNDAÇÃO UNIVERSA VESTIBULAR 1/2011 – UCB Página 7 <strong>de</strong> 15


QUESTÃO 18 ____________________________________RASCUNHOConsi<strong>de</strong>re o triângulo ABC com um dos vértices no pontoA (3, 5) . Sabe-se que AB = AC e que os outros doisvértices estão sobre a reta x − y = 2 .Com base nessas informações, julgue os itens a seguir,assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) Existe um único triângulo nessas condições.1.( ) O pé da altura do triângulo relativa ao lado BC temcoor<strong>de</strong>nadas (5, 3) .2.( ) Sendo a coor<strong>de</strong>nada x do vértice B igual a 3, otriângulo ABC será retângulo.3.( ) É possível que o vértice C tenha coor<strong>de</strong>nada x = 5 .4.( ) O triângulo ABC é tal que C( x, y ) existe para todonúmero real y ≠ 3 .QUESTÃO 19 ____________________________________Uma chaleira em forma <strong>de</strong> tronco <strong>de</strong> cone reto tem comomedidas R = 20 cm, r = 10 cm e altura h = 18cm, <strong>de</strong> acordocom a figura a seguir. Colocou-se água em seu interior, queocupou um volume <strong>de</strong> altura 8 cm. Ao fogo, com a fervura daágua, houve uma expansão do líquido, e a altura <strong>de</strong>stepassou a ser 10 cm.Com base nas informações e na figura acima, julgue os itensa seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para osfalsos.PROVA APLICADA0.( ) O volume total da chaleira é 4, 2π dm 3 .1.( ) A geratriz ( g ) do tronco <strong>de</strong> cone que representa achaleira me<strong>de</strong> 2 53 cm.2.( ) A camada superior da água no interior da chaleira,antes <strong>de</strong> ser aquecida, representa um círculo<strong>de</strong> raio 50 3 cm.3.( ) O volume ocupado pela água, antes <strong>de</strong> seraquecida, era <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 50% do volume dachaleira.4.( ) Após o aquecimento da água até a fervura, o raio docírculo da camada superior da água, no interior dachaleira, diminuiu em menos <strong>de</strong> 10%.Página 8 <strong>de</strong> 15 VESTIBULAR 1/2011 – UCB FUNDAÇÃO UNIVERSA


QUESTÃO 20 ____________________________________RASCUNHOUm pêndulo simples, como mostrado na figura a seguir, é umcorpo constituído <strong>de</strong> uma partícula <strong>de</strong> massa <strong>de</strong>sprezível,suspensa por um fio que não é extensível. A posição A échamada <strong>de</strong> posição <strong>de</strong> equilíbrio. Quando afastado parauma posição B e solto, o pêndulo oscilará entre B e C, sob aação da gravida<strong>de</strong>, em um plano vertical. Uma oscilaçãoi<strong>de</strong>al é um <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> B para C e <strong>de</strong> volta até B, com opêndulo oscilando in<strong>de</strong>finidamente. Na oscilação real, opêndulo per<strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> até parar.Supondo que toda oscilação seja i<strong>de</strong>al, a menos que se digaalgo em contrário, julgue os itens a seguir, assinalando (V)para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) O comprimento do arco AB é igual a 3α .1.( ) A área indicada na figura é numericamente iguala 9α .2.( ) A altura h vale 1+ 3senα metros.3.( ) Em uma oscilação, o pêndulo “varre” a área indicadaπduas vezes. São necessárias n ≥ oscilaçõesαpara se “varrer” uma área pelo menos igual à áreado círculo <strong>de</strong> raio 3.4.( ) Caso seja consi<strong>de</strong>rado que, em cada oscilação real,o pêndulo oscile diminuindo a amplitu<strong>de</strong> 2(a oscilação começa em B, mas não atinge B navolta, e sim um ponto anterior a B) e que assim oângulo α diminua em 10% do seu valor original, écorreto afirmar que, até parar, o pêndulo terá“varrido” um ângulo inferior a 200º se α = 30º .PROVA APLICADAQUESTÃO 21 ____________________________________Nem sempre é possível construir um triângulo com trêssegmentos dados. Calcule o menor perímetro, dado por umnúmero inteiro, <strong>de</strong> um triângulo que tem um dos lados com a1medida <strong>de</strong> 30 centímetros.3Marque no cartão <strong>de</strong> respostas, <strong>de</strong>sprezando, se houver, aparte <strong>de</strong>cimal do resultado final.FUNDAÇÃO UNIVERSA VESTIBULAR 1/2011 – UCB Página 9 <strong>de</strong> 15


QUESTÃO 22 ____________________________________RASCUNHOUma concessionária ven<strong>de</strong> os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> automóvel A, B eC. As vendas dos automóveis são assim distribuídas: 30%<strong>de</strong>las são do mo<strong>de</strong>lo A; 50%, do B; e 20%, do C. Cadamo<strong>de</strong>lo é vendido nas cores prata ou preta, e 30% dasvendas do mo<strong>de</strong>lo A são na cor preta, 60% do mo<strong>de</strong>lo B sãona cor prata e, para o mo<strong>de</strong>lo C, não há diferença entre ospercentuais <strong>de</strong> venda das cores prata e preta. Consi<strong>de</strong>randoessas informações e o fato <strong>de</strong> que a concessionária estáprestes a efetuar uma venda <strong>de</strong> um automóvel, julgue ositens a seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) paraos falsos.0.( )A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o automóvel não ser do mo<strong>de</strong>loC é 2 3 .1.( )A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o automóvel ser do mo<strong>de</strong>lo A ouC é 1 .22.( ) A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o automóvel ser da cor pretaé 0,33.3.( ) A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o automóvel ser do mo<strong>de</strong>lo B, seele for prata, é 3061 .4.( ) A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o automóvel ser do mo<strong>de</strong>lo B eda cor preta é maior que a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ele serda cor preta <strong>de</strong> qualquer outro mo<strong>de</strong>lo.QUESTÃO 23 ____________________________________O gráfico a seguir representa os custos com importações <strong>de</strong>petróleo e <strong>de</strong>rivados a preços <strong>de</strong> 2003 pelo Brasil.Internet: .Com base exclusivamente nesse gráfico, julgue os itens aseguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para osfalsos.PROVA APLICADA0.( ) O gráfico mostra que, antes <strong>de</strong> 1978, o custo dasimportações líquidas vinha aumentando.1.( ) Na primeira meta<strong>de</strong> dos anos 80, houve umaredução nos custos das importações líquidas <strong>de</strong>petróleo e <strong>de</strong>rivados.2.( ) O custo máximo das importações líquidas é poucomenor que 12 bilhões em 1979.3.( ) O aumento no custo das importações líquidas<strong>de</strong>ve-se à valorização do preço do petróleo e<strong>de</strong>rivados.4.( ) O gráfico mostra que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 2003, o custo dasimportações líquidas continuou diminuindo.Página 10 <strong>de</strong> 15 VESTIBULAR 1/2011 – UCB FUNDAÇÃO UNIVERSA


CIÊNCIASQUESTÃO 26 ____________________________________QUESTÃO 24 ____________________________________México, janeiro <strong>de</strong> 2007: o povo sai às ruas contra oaumento <strong>de</strong> 400% da tortilha. O prato nacional mexicano éfeito com milho branco, mas o preço acompanha o do milhoamarelo, valorizado pelas usinas <strong>de</strong> etanol dos EUA.Egito, março <strong>de</strong> 2008: uma multidão se acotovelaem uma padaria no Cairo, atrás <strong>de</strong> pães subsidiados pelogoverno.Haiti, abril <strong>de</strong> 2008: protestos contra a fomeresultam em cinco mortos, cinquenta feridos e na renúncia doprimeiro-ministro Edouard Alexis.Mianmar, maio <strong>de</strong> 2008: o ciclone Nargis <strong>de</strong>vasta65% das lavouras <strong>de</strong> arroz. Indiferentes, os militares quegovernam o país aproveitam a alta do grão para exportar seuestoque.Todas essas histórias estão relacionadas à piorcrise <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> alimentos dos últimos quarenta anos. Equem — ou o quê — seria o culpado?Juliana Tiraboschi. Biocombustível ou comida?In: Revista Galileu (com adaptações).Vários fatores éticos, políticos e ambientais estão envolvidosnessa crise que vem se instalando com relação à escassez<strong>de</strong> alimentos no mundo. Com base no assunto, julgue ositens a seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) paraos falsos.0.( ) É possível que esse problema seja agravado pelouso intenso <strong>de</strong> biocombustíveis, que precisam,como matéria-prima, <strong>de</strong> vegetais, usados, muitasvezes, como alimentos.1.( ) Parte dos grãos produzidos é consumida comoração animal. Na passagem <strong>de</strong> nível trófico queocorre nesse consumo, a energia fixada pelasplantas é integralmente transferida aos animais.2.( ) Uma mudança <strong>de</strong> hábito alimentar que envolva umaredução do consumo <strong>de</strong> carnes auxiliaria nadisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> grãos para a alimentaçãohumana. Esse é um dos argumentos éticos a favordo vegetarianismo.3.( ) Os biocombustíveis utilizam grãos que po<strong>de</strong>riamservir como alimento. Por outro lado, eles sãomenos prejudiciais do que combustíveis fósseis noque se refere às mudanças climáticas globais.4.( ) O tamanho da área plantada com grãos teria <strong>de</strong>aumentar, se o consumo <strong>de</strong> carne diminuísse.QUESTÃO 25 ____________________________________O ciclo celular e a divisão celular são etapas cruciais docrescimento dos seres vivos. Animais e plantas guardamsemelhanças e diferenças com relação a esse processo.Acerca <strong>de</strong>sse assunto, julgue os itens a seguir, assinalando(V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para os falsos.0.( ) Nos animais, encontram-se a fase G1, S, G2 e M,enquanto que, nas plantas, não ocorre a fase S.1.( ) Em ambos os grupos, os cromossomosespiralizam-se no final da telófase.2.( ) A citocinese nos animais é centrípeta, enquanto quenas plantas é centrífuga.3.( ) Ambos os grupos formam, ao final da citocinese,plasmo<strong>de</strong>smos, que unem as células.4.( ) Leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno ediacinese são fases da prófase I, em ambos osgrupos.Quanto ao esquema referente a relações tróficas, julgue ositens, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para osfalsos.0.( ) O animal <strong>de</strong>scrito em E é um consumidorsecundário.1.( ) A é um produtor primário.2.( ) E está no topo da ca<strong>de</strong>ia alimentar.3.( ) C é um herbívoro ou um consumidor primário.4.( ) C é predador <strong>de</strong> D.QUESTÃO 27 ____________________________________Os primeiros químicos aplicaram o termo ácido a substânciasque tinham um sabor azedo acentuado. Soluções aquosaseram chamadas <strong>de</strong> bases, se fossem reconhecidas pelasensação <strong>de</strong> ensaboadas. Atualmente, existem maneirasmenos perigosas <strong>de</strong> reconhecer ácidos e bases; entre elas,os indicadores e o instrumento eletrônico conhecido comomedidor <strong>de</strong> pH.Com base nos conhecimentos <strong>de</strong> ácidos, bases e pH, julgueos itens a seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F)PROVA APLICADApara os falsos.0.( ) Soluções com pH acima <strong>de</strong> 7 são consi<strong>de</strong>radascomo bases.1.( ) Soluções com pH abaixo ou igual a 7 sãoconsi<strong>de</strong>radas como soluções ácidas.2.( ) Uma base é consi<strong>de</strong>rada fraca quando estácompletamente protonada em solução.3.( ) Um ácido é consi<strong>de</strong>rado forte quando estácompletamente <strong>de</strong>sprotonado em solução.4.( ) Em uma reação <strong>de</strong> neutralização em água, um ácidoreage com uma base para produzir um sal e água.FUNDAÇÃO UNIVERSA VESTIBULAR 1/2011 – UCB Página 11 <strong>de</strong> 15


QUESTÃO 28 ____________________________________Uma importante fonte <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> carbono (CO 2) naatmosfera é a gasolina queimada nos automóveis. O CO 2 éconhecido pela sua contribuição ao efeito estufa e o possívelaquecimento global. Por isso, é importante saber quanto CO 2po<strong>de</strong> ser emitido a partir da queima <strong>de</strong> combustíveis fósseis.A equação química seguinte representa a reação <strong>de</strong>combustão do octano (C 8H 18), um composto representativoda gasolina.QUESTÃO 30 ____________________________________O que causa um choque elétrico no corpo humano— a corrente ou a voltagem? Os efeitos danosos do choquesão consequência da passagem da corrente através docorpo. Da lei <strong>de</strong> Ohm, observa-se que essa corrente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>2 C 8H 18 (l) + 25 O 2 (g) → 16 CO 2 (g) + 18 H 2O (l)A partir da equação química apresentada e consi<strong>de</strong>rando umautomóvel que consome 40 litros <strong>de</strong> gasolina por mês (oequivalente a percorrer cerca <strong>de</strong> 18 km por dia, comconsumo <strong>de</strong> 13 km L -1 ), consi<strong>de</strong>re a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do octanoigual a 0,70 g cm -3 , a massa molar do octano igual a114 g mol -1 e a massa molar do dióxido <strong>de</strong> carbono igual a44 g mol -1 e <strong>de</strong>termine a massa <strong>de</strong> CO 2, em kg, emitida poresse automóvel durante um mês <strong>de</strong> uso.Marque no cartão <strong>de</strong> respostas, <strong>de</strong>sprezando, se houver, aparte <strong>de</strong>cimal do resultado final.RASCUNHOQUESTÃO 29 ____________________________________Paulo é um aluno muito curioso. Certa vez, ele acompanhouseu pai a uma loja especializada para a calibração dos pneusdo carro. Ele notou que os pneus foram calibrados a umapressão manométrica <strong>de</strong> 180 kPa, em um dia em que atemperatura era <strong>de</strong> –8 ºC. Em outro estabelecimento,próximo ao seu <strong>de</strong>stino, Paulo pediu que seu pai parasse ocarro e verificou novamente a pressão nos pneus. Notou quehavia aumentado para 245 kPa. Qual a temperatura dospneus, em graus Celsius, admitindo que os pneus não seexpandiram?Marque, no cartão <strong>de</strong> respostas, <strong>de</strong>sprezando, se houver, aparte <strong>de</strong>cimal do resultado final.RASCUNHOda voltagem aplicada e também da resistência do corpohumano.A resistência <strong>de</strong> um corpo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> suascondições e varia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cerca 100Ω (ohms), se estiverencharcado com água salgada, até cerca <strong>de</strong> 500.000Ω, se apele estiver muito seca. Se os dois eletrodos <strong>de</strong> uma bateriaforem tocados com os <strong>de</strong>dos secos, fechando circuito,po<strong>de</strong>-se esperar que a resistência oferecida seja <strong>de</strong>100.000Ω. Normalmente, não se sente a corrente produzidapor 12 volts (V), e 24 V produzem apenas um leveformigamento. Mas, se a pele estiver úmida, 24 V po<strong>de</strong>m sercompletamente <strong>de</strong>sconfortáveis.Paul Hewitt. Física Conceitual. São Paulo: Bookman (com adaptações).A respeito da lei <strong>de</strong> Ohm e do choque elétrico, julgue os itensa seguir, assinalando (V) para os verda<strong>de</strong>iros e (F) para osfalsos.0.( ) A corrente elétrica produzida no corpo, ao tocar nosterminais <strong>de</strong> uma bateria <strong>de</strong> 12 V, se a resistênciafor <strong>de</strong> 100.000Ω, é <strong>de</strong> 0,0012 A.1.( ) Se a pele estiver úmida — resistência <strong>de</strong> 1.000Ω —e tocar nos polos <strong>de</strong> uma bateria <strong>de</strong> 24 V, a correnteque passará pelo corpo será <strong>de</strong> 0,024 A.PROVA APLICADA2.( ) Um choque elétrico requer uma diferença <strong>de</strong>potencial entre uma parte do corpo e outra.3.( ) A causa inicial <strong>de</strong> um choque elétrico é a correnteelétrica, mas é a voltagem que po<strong>de</strong> produzir danosao corpo.4.( ) Um choque elétrico é capaz <strong>de</strong> alterar os padrõesrítmicos cardíacos, po<strong>de</strong>ndo levar à morte. Issoocorre <strong>de</strong>vido a valores elevados da correnteelétrica, ao atravessarem o corpo.Página 12 <strong>de</strong> 15 VESTIBULAR 1/2011 – UCB FUNDAÇÃO UNIVERSA


Imagem ampliada, para respon<strong>de</strong>r à questão 13.R E D A Ç Ã OCRITÉRIOS DE CORREÇÃONorma culta Organização sintática (mecanismos <strong>de</strong> articulação frasal: subordinação, coor<strong>de</strong>nação; paralelismos sintáticoe semântico; concordância nominal e verbal; regência nominal e verbal). Aspectos gráficos (pontuação; ortografia; emprego <strong>de</strong> maiúsculas; acentuação gráfica) <strong>de</strong> acordo com asnovas regras ortográficas.Tema / Texto A<strong>de</strong>quação ao tema (pertinência quanto ao tema proposto)*. A<strong>de</strong>quação à proposta (pertinência quanto ao gênero proposto e obediência ao número <strong>de</strong> linhas exigidos)*. Organização textual (paragrafação; periodização).Argumentação Especificação do tema, conhecimento do assunto, seleção <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias distribuídas <strong>de</strong> forma lógica,concatenadas e sem fragmentação. Apresentação <strong>de</strong> informações fatos e opiniões pertinentes ao tema, com articulação e consistência <strong>de</strong>raciocínio, sem contradição, estabelecendo um diálogo contemporâneo.Coesão / Coerência Coesão textual (retomada pronominal; substituição lexical; elipses; emprego <strong>de</strong> anafóricos; emprego <strong>de</strong>articuladores/conjunções; emprego <strong>de</strong> tempos e modos verbais; emprego <strong>de</strong> processos lexicais: sinonímia,antonímia, hiperonímia, hiponímia). Coerência argumentativa (seleção e or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> argumentos; relações <strong>de</strong> implicação ou <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quaçãoentre premissas e as conclusões que <strong>de</strong>las se tiram ou entre afirmações e as consequências que <strong>de</strong>las<strong>de</strong>correm).Elaboração crítica Elaboração <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong> intervenção relacionada ao tema abordado. Pertinência dos argumentos selecionados fundamentados em informações <strong>de</strong> apoio, estabelecendo relaçõeslógicas, que visem propor valores e conceitos.PROVA APLICADAPontuação2020202020* Em caso <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quação ao tema ou à proposta, o candidato per<strong>de</strong> integralmente os 20 pontos referentes aos critérios Tema /Texto.FUNDAÇÃO UNIVERSA VESTIBULAR 1/2011 – UCB Página 13 <strong>de</strong> 15


ATENÇÃO!Escolha apenas uma das duas propostas, apresentadas a seguir, para <strong>de</strong>senvolver a sua redação.PROPOSTA IAté que ponto é possível separar vida pessoal e profissional?“Não levar trabalho para casa” ou “Não levar problemas pessoais para o trabalho” são lições que todo profissional estácansado <strong>de</strong> ouvir. Porém, qual é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> separar as duas esferas mais importantes <strong>de</strong> sua vida? O jeito é encontrar oponto <strong>de</strong> equilíbrio entre elas, para usufruir <strong>de</strong> sua vida pessoal e do seu trabalho com qualida<strong>de</strong>.O VarredorLá vai o VarredorTriste ou contenteEnfrentar frio ou calorServindo a toda genteLá vai o VarredorCumprir com seu <strong>de</strong>verCom ou sem dorNão po<strong>de</strong> esmorecerTudo varre, varrendoE <strong>de</strong> todos seus malesVai se esquecendoEsse olhar profundoMãos calejadasPresença no mundo...Internet: (com adaptações). Acesso em 28/9/2010.Jussára C. GodinhoConsi<strong>de</strong>rando que os textos apresentados têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo argumentativo acercado seguinte tema: O trabalho como uma das importantes formas <strong>de</strong> significar a própria a vida.PROPOSTA IISem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e <strong>de</strong>cidiu um a<strong>de</strong>us para a gente. Nem falou outras palavras,não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiusomente alva <strong>de</strong> pálida, mascou o beiço e bramou: — “Cê vai, ocê fique, você nunca volte!” Nosso pai suspen<strong>de</strong>u a resposta.Espiou manso para mim, me acenando <strong>de</strong> vir também, por uns passos. Temi a ira <strong>de</strong> nossa mãe, mas obe<strong>de</strong>ci, <strong>de</strong> vez <strong>de</strong> jeito. Orumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: — “Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?” Ele só retornouo olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, parasaber. Nosso pai entrou na canoa e <strong>de</strong>samarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo — a sombra <strong>de</strong>la por igual, feito um jacaré,comprida longa.O velho do espelhoPor acaso, surpreendo-me no espelho: quem é esseQue me olha e é tão mais velho do que eu?Porém, seu rosto...é cada vez menos estranho...Meu Deus, Meu Deus... PareceMeu velho pai — que já morreu!Como pu<strong>de</strong> ficarmos assim?Nosso olhar — duro — interroga:“O que fizeste <strong>de</strong> mim?!”Eu, Pai?! Tu é que me invadiste,Lentamente, ruga a ruga... Que importa? Eu sou, ainda,Aquele mesmo menino teimoso <strong>de</strong> sempreE os teus planos enfim lá se foram por terra.Mas sei que vi, um dia — a longa, a inútil guerra! —Vi sorrir, nesses cansados olhos, um orgulho triste...Guimarães Rosa. Primeiras estórias. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p. 32.PROVA APLICADAMário QuintanaConsi<strong>de</strong>rando que os textos apresentados têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo argumentativo acercado seguinte tema: Os filhos são, <strong>de</strong> certa forma, a herança que recebem <strong>de</strong> seus pais.Página 14 <strong>de</strong> 15 VESTIBULAR 1/2011 – UCB FUNDAÇÃO UNIVERSA


1510152025RASCUNHOPROVA APLICADA30FUNDAÇÃO UNIVERSA VESTIBULAR 1/2011 – UCB Página 15 <strong>de</strong> 15

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