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Colecção Arq. Henrique de Castro Mendia e Arcos de Valdevez II

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numismaRevista semestral nº 68 • € 3 • SETEMBRO 2011CARAS&LEILÕESColecção <strong>Arq</strong>. <strong>Henrique</strong> <strong>de</strong><strong>Castro</strong> <strong>Mendia</strong> e<strong>Arcos</strong> <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>vez <strong>II</strong>Moedas raras <strong>de</strong>D. Afonso Vcom as armas <strong>de</strong>Castela e LeãoRarida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2011Próximo Leilão dias 14 e 15 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2011 – Tiara Park Atlantic HotelNUMISMA caras & leilões 1


EDITORIALO que valem 70 milhões<strong>de</strong> referências?O ouro voltou às bocas do mundo. Atingevalores inimagináveis, bate sucessivos recor<strong>de</strong>s.Quantos mais turbulentos estão os mercados,mais o metal precioso se valoriza. Des<strong>de</strong> Janeiro,já valorizou mais <strong>de</strong> 20% e não há nenhumanalista que se arrisque a prever quando é queesta subida vai acabar. Em meados <strong>de</strong> Agosto,uma pesquisa da palavra ouro no Google resultava em mais <strong>de</strong> 70milhões <strong>de</strong> referências. Se a busca fosse por notícias apareciam cerca<strong>de</strong> 7200. Quantos aos ví<strong>de</strong>os e imagens eram <strong>de</strong> 78 mil e 7,2 milhões,respectivamente.Em dias <strong>de</strong> tempesta<strong>de</strong>, o ouro confirma-se como um refúgioseguro. Quase tão antigo como o Homem, sinal <strong>de</strong> pureza e símbolo<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, o seu valor tem sido usado ao longo da História comopadrão para moedas. A história do ouro está umbilicalmente ligadaà da moeda. Na Numisma, as moedas <strong>de</strong> ouro têm sido as que<strong>de</strong>spertam mais atenção. Nos primeiros dois leilões <strong>de</strong>ste ano, foio magnífico ouro <strong>de</strong> D. João V que, mais uma vez, conquistou oscoleccionadores e os investidores.Des<strong>de</strong> o início da sua activida<strong>de</strong> que a Numisma sempre encontrounas moedas <strong>de</strong> ouro um investimento seguro e estável. Os temposactuais consolidam as nossas convicções. Esta é uma tendência quecertamente se acentuará nos tempos que aí vêm. É assim <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aAntiguida<strong>de</strong>, altura em que este metal já era conhecido como preciosoe um adorno distintivo.A História do ouro não se compara à do Google mas o motor <strong>de</strong>busca mais famoso do mundo, que mudou as nossas vidas para sempre,presta-lhe a <strong>de</strong>vida homenagem com os 70 milhões <strong>de</strong> referências.Valor que certamente irá continuar a subir nos próximos meses. Talcomo o preço do ouro e as moedas <strong>de</strong> ouro que a Numisma leiloouao longo da sua história. É isso que certamente acontecerá nospróximos leilões, o primeiro dos quais acontece já no leilão 89,a realizar nos dias 12 e 13 <strong>de</strong> Outubro.Javier Sáez SalgadoNUMISMA caras & leilões 3


DESTAQUEQuando Portugalfoi também Castela e LeãoPor HERMÍNIO SANTOSApraça da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Plasência estavasolenemente <strong>de</strong>coradapara receber os noivos.Havia “rica tapeçariae panno <strong>de</strong> ouro e seda”, comoconta o cronista Damião <strong>de</strong> Góisna sua “Chronica do SerenissimoPrincipe D. Joaõ”. Estava láo povo, duques, marqueses econ<strong>de</strong>s, senhores e cavaleiros <strong>de</strong>Portugal e Castela. De seguida,aconteceu o momento solene.Conta Damião <strong>de</strong> Góis: “o quefeyto logo no mesmo lugar foya rainha jurada <strong>de</strong> todos os quepresentes eraõ, e <strong>de</strong> outros porseus Procuradores, e dalli pordiante se chamaráõ Reys <strong>de</strong>Castella, <strong>de</strong> Leão, e Portugal, epor taes lhes beyjáraõ todas asmãos”.Os principais protagonistas<strong>de</strong>sta tão solene <strong>de</strong>scrição eramD. Afonso V, rei <strong>de</strong> Portugal, eD. Joana, filha <strong>de</strong> D. <strong>Henrique</strong>IV, rei <strong>de</strong> Castela. Estava-se em1475 e o monarca castelhano nãoqueria entregar os <strong>de</strong>stinos doseu reino a Aragão. Enviou umamissiva ao rei português pedindolheque <strong>de</strong>sposasse a sua filha,que era também sobrinha <strong>de</strong> D.Afonso V. Era uma oportunida<strong>de</strong>para concretizar a velha ambiçãolusitana <strong>de</strong> controlar a coroa <strong>de</strong>Castela. No dia 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>1475, em Portalegre, D. Afonso Ventregou os <strong>de</strong>stinos do reinoao seu filho, o então príncipe D.João e futuro D. João <strong>II</strong>. Um mês<strong>de</strong>pois já estava em Plasência para<strong>de</strong>sposar a sobrinha e assumir otrono <strong>de</strong> Castela.Mas a cerimónia acabou pornão se efectivar por falta <strong>de</strong>“dispensa pontifícia”, comoconta Pedro Batalha Reis no seulivro “Moedas <strong>de</strong> Toro”. Apesardisso, <strong>de</strong>spertou invejas: assimque souberam do casamento,Fernando e Isabel, futuros reiscatólicos <strong>de</strong> Espanha e que naaltura estavam em Aragão eeram rivais <strong>de</strong> D. <strong>Henrique</strong> IV,também se passaram a chamarreis <strong>de</strong> Castela, Leão e Portugal,usando esta <strong>de</strong>signação nascartas e as armas <strong>de</strong>stes trêsreinos nos selos.São estas armas que tambémaparecem nas chamadas moedas <strong>de</strong>Toro, cunhadas por D. Afonso Vna localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toro entreJunho <strong>de</strong> 1475 e Junho <strong>de</strong> 1476,o período em que o monarcase intitulou rei <strong>de</strong> Portugal e<strong>de</strong> Castela e Leão. Toro é umapequena cida<strong>de</strong> situada perto<strong>de</strong> Zamora e on<strong>de</strong> D. Afonso Vestabeleceu o seu quartel-general<strong>de</strong>pois da entrada em território4 SETEMBRO 2011


DESTAQUE Quando Portugal foi também Castela e LeãoAs duas cabeças <strong>de</strong> touro que la<strong>de</strong>iam os escudoscom as armas <strong>de</strong> Portugal e as <strong>de</strong> Castela e Leão são,para Batalha Reis, a prova <strong>de</strong> que estas moedasforam cunhadas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toroclausura, tendo entrado em1478 como noviça no mosteiro<strong>de</strong> Santa Clara, em Santarém.Acabaria por sair da vidaconventual já no final do séculoXV. Faleceu em 1530, no reinado<strong>de</strong> D. João <strong>II</strong>I.Todo este período históricotem como principais testemunhasas moedas <strong>de</strong> Toro, mandadascunhar por D. Afonso V duranteo período em que se intitulourei <strong>de</strong> Castela e Leão e Portugal.Foi ali que se bateram Escudosem ouro e Reais Grossos. Doprimeiro conhece-se apenas umexemplar, que está no Cabinet<strong>de</strong>s Medailles, em Paris, e dossegundos há várias <strong>de</strong>zenas,apesar <strong>de</strong> serem muito raros. Nopróximo leilão da Numisma serãoleiloados alguns Reais Grossos.As duas cabeças <strong>de</strong> touro quela<strong>de</strong>iam os escudos com as armas<strong>de</strong> Portugal e as <strong>de</strong> Castela e Leãosão, para Batalha Reis, a prova <strong>de</strong>que estas moedas foram cunhadasna cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Toro.São precisamente as armas quedistinguem os Reais Grossosbatidos em Toro dos cunhadosem Lisboa e no Porto. No anversodas moedas é possível ver asarmas <strong>de</strong> Portugal e, nos reversos,as <strong>de</strong> Castela e Leão. Correramtambém no reino já <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>D. Afonso V ter saído <strong>de</strong> terrascastelhanas e terão sido retiradas<strong>de</strong>finitivamente <strong>de</strong> circulaçãoem 1485. No seu livro sobre asmoedas <strong>de</strong> Toro, Batalha Reis<strong>de</strong>screve <strong>de</strong> forma pormenorizadaos vários sinais que distinguemestas moedas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o número <strong>de</strong>castelos até às legendas, passandopelas letras.Sobre estas últimas escreve oseguinte: “nos reaes grossos <strong>de</strong>Toro, várias letras nos aparecema encimar os escudos, quer o dasQuinas <strong>de</strong> Portugal, quer o <strong>de</strong>Castela e Leão. São elas P, C, L,T; e todas elas, à excepção dasúltimas, representam as iniciaisdos reinos ou terras que AfonsoV se intitulava Rei, e não marcas<strong>de</strong> oficinas monetárias, comoem regra têm sido julgadas”. Ascabeças <strong>de</strong> touro e os quatrocastelos também estão visíveisno único exemplar conhecido doEscudo, em ouro, batido em Toro.Devido à sua rarida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>duzseque os Escudos tenham sidobatidos em pequenas quantida<strong>de</strong>se com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> marcar odireito <strong>de</strong> soberania, uma práticamuito usual na Ida<strong>de</strong> Média,época da qual D. Afonso V foio último expoente. O Escudotambém foi cunhado emPortugal pelo monarca, sendohoje consi<strong>de</strong>rado como umadas mais belas moedas <strong>de</strong> ouroda numismática portuguesa.Apresenta um estilo gótico,representativo da época históricaem que foi cunhada.6 SETEMBRO 2011


CARAS&LEILÕESO ‘núcleo duro’ da Numisma festejaalegremente o resultado do leilão (em cima)Jaime Salgado fixa a objectiva do fotógrafoe Ferreira Leite, muito compenetrado,faz as suas anotações (à esquerda)Luís Fernando divertido com as piadasdo leiloeiro (à esquerda)e o antiquário António Trinda<strong>de</strong> preocupadocom o Diário Económico (em baixo)NUMISMA caras & leilões 7


LEILÃO 87Moedas <strong>de</strong> ouro portuguesas cunhadas principalmentenos reinados <strong>de</strong> D. João V, D. José I (1750--1777), D. Maria I (1777-1786), com D. Pedro <strong>II</strong>I,e (1786-1799) e D. João VI (1816-1826) foram asprincipais atracções <strong>de</strong> um leilão on<strong>de</strong> se reuniram782 lotes <strong>de</strong> moedas e medalhas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os temposdos Romanos à República. O primeiro gran<strong>de</strong>momento da noite aconteceu quando foi à praçao lote 104, o primeiro dos 99 lotes <strong>de</strong> moedas <strong>de</strong>D. João V. Tratava-se <strong>de</strong> um Dobrão 1724 <strong>de</strong> MinasGerais e o seu preço inicial era <strong>de</strong> 10 000 euros. Foivendida por 13 500. Uma Dobra, <strong>de</strong> 1729 R, do Rio<strong>de</strong> Janeiro, duplicou o seu valor-base <strong>de</strong> licitação,tendo sido vendida por 13 000 euros.Esta não foi a única rarida<strong>de</strong> que duplicou oseu valor. Aconteceu, também, com uma Meia Peça1756 R, <strong>de</strong> D. José I, que passou dos 5 000 para os10 200 euros. Uma palavra final para o Tostão,cunhado na época <strong>de</strong> D. Pedro IV, que foi à praçacom um preço-base <strong>de</strong> 4 500 euros e atingiuos 6 000 euros.NUMISMA caras & leilões 9


LEILÕES NUMISMA | LEILÃO 88No leilão 88, realizado nos dias 6 e 7 <strong>de</strong> Julho,o primeiro momento <strong>de</strong> agitação aconteceu cedo,com o lote nove. Tratava-se <strong>de</strong> um Morabitino, <strong>de</strong>D. Sancho I (1185-1211), vendido por 14 000 euros.Seguiram-se duas moedas raras: um Português LR,<strong>de</strong> D. João <strong>II</strong>I (1521-1557), que atingiu os 15 000euros, e 500 Reais, <strong>de</strong> D. <strong>Henrique</strong> (1578-1580), cujopreço final foi <strong>de</strong> 33 000 euros, um dos recor<strong>de</strong>sdo leilão. Os 500 Reais são a única espécie em ourodaquele monarca, que não <strong>de</strong>ixou sucessor e abriucaminho ao domínio espanhol sobre Portugal, quecomeçou em 1580 e terminou em 1640.A moeda mais cara do leilão 88 foi um outro muitoraro exemplar do ouro <strong>de</strong> D. João V. Era a Dobra1730 B que começou a ser leiloada por 20 000 eurose no final atingiu os 45 000, mais que duplicandoo seu valor inicial. As moedas <strong>de</strong> ouro do monarcavoltaram à ribalta durante este leilão, com os lotes342, 360 e 361 – uma Peça 1733 M, uma Meia Peça1750 B e uma Meia Peça 1749 R – que, com excepçãoda última, também mais que duplicaram o seu preçoinicial. Um Dobrão 1725 M com carimbo “escudocoroado”, moeda muito rara carimbada no reinado<strong>de</strong> D. Maria <strong>II</strong> (1834-1853) para aumentar o seu valor<strong>de</strong> 20 000 para 30 000 réis, também contribuiu paraanimar a parte final do leilão, ao ser arrematada por16 000 euros.10 SETEMBRO 2011


CARAS&LEILÕESA Drª Ana Paula Marques da Costacomenta uma moeda rara comFernando Rocha (em cima)Raquel Moura posa para a fotografia aolado do Dr. Gonçalo Ramos e Costa(à direita)Dois coleccionadoresacompanham atentamenteas licitações do leilãoNUMISMA caras & leilões 11


EXPOSIÇÃOO dinheiro no tempo<strong>de</strong> Fernão Men<strong>de</strong>s PintoO Dinheiro no Tempo <strong>de</strong> FernãoMen<strong>de</strong>s Pinto é o nome daexposição patente na terra nataldo escritor, Montemor-o-Velho,<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Setembro a 31 <strong>de</strong> Outubro<strong>de</strong> 2011. Surge no contexto dacelebração do 5º centenário doseu nascimento e da apresentação<strong>de</strong> uma moeda correntecomemorativa que assinala aefeméri<strong>de</strong>.Esta exposição resulta dacolaboração entre a CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Montemor-o-Velho e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, tendo comocomissários Javier Salgado eGodinho Miranda. Será possívelconhecer alguns exemplares <strong>de</strong>moedas <strong>de</strong> ouro, prata e cobreque circulavam naquele tempo,permitindo um olhar maiscontextualizado sobre o autorda Peregrinação bem como daépoca em que viveu.Misto <strong>de</strong> autobiografia,relato <strong>de</strong> viagem e romance<strong>de</strong> aventuras, a Peregrinaçãoconheceu à época 18 versões nasprincipais línguas e nela FernãoMen<strong>de</strong>s Pinto dá a conhecer aviagem que empreen<strong>de</strong>u porterras africanas e asiáticas oque, ao longo <strong>de</strong> 21 anos, fez<strong>de</strong>le mercador, pirata, escravo,irmão da Companhia <strong>de</strong> Jesuse diplomata, num <strong>de</strong>senrolar <strong>de</strong>acontecimentos que dificultam adistinção entre o real e a ficçãomas que <strong>de</strong>slumbraram a Europaseiscentista, ávida <strong>de</strong> históriassobre o Oriente.Fernão Men<strong>de</strong>s Pinto foi umdos primeiros portugueses achegar ao Japão, tendo passado<strong>de</strong> pobre a rico e naufragado pordiversas ocasiões. Personificao espírito do português<strong>de</strong>scobridor e explorador quedurante o século XVI rumou a<strong>de</strong>stinos africanos e asiáticos embusca <strong>de</strong> fama, po<strong>de</strong>r, aventurae riqueza. Essa relação como dinheiro que tantas vezesmotivou o espírito empreen<strong>de</strong>dordos portugueses e o contactocom outros povos, po<strong>de</strong>rá sermelhor compreendida por todosquantos visitarem a exposição,que terão acesso, através dorespectivo roteiro, a informaçãocomplementar relativa às moedasexpostas.No dia 8 <strong>de</strong> Setembro serátambém apresentada a moedacorrente comemorativa doquingentésimo aniversário donascimento <strong>de</strong> Fernão Men<strong>de</strong>sPinto. Com o valor facial <strong>de</strong> 2euros, esta moeda tem a facenacional da autoria <strong>de</strong> IsabelCarriço e Fernando Branco efoi produzida com acabamentonormal, BNC e proof.12 SETEMBRO 2011


CARAS&LEILÕESO «núcleo duro» da NUMISMAatento às licitações (em cima)Jaime Salgado sempre disponívelpara prestar esclarecimentos(à esquerda)As sete maravilhas que compõem ostaff da Numisma; os homens per<strong>de</strong>mpor quatro a três (em cima)Um grupo <strong>de</strong> amigos que licita com osotaque do país irmão (à direita)Do Brasil chega a jovialida<strong>de</strong> e a cor.Nos próximos leilões – outubro e<strong>de</strong>zembro – não faltemNUMISMA caras & leilões 13


O Conselho Científico da NUMISMAsubscreve a filosofia <strong>de</strong> Bento Morganti«Se não te agradar o estylo,e o methodo, que sigo, teráspaciência, porque naõ possosaber o teu genio; mas selendo encontrares algunserros, (como po<strong>de</strong> suce<strong>de</strong>r,que encontres) ficar-teheyem gran<strong>de</strong> obrigação se <strong>de</strong>llesme advertires, para queemendando-os fique o teugosto mais satisfeito.»Bento Morganti, Nummismalogia,Lisboa, 1737, no Prólogo:«A Quem Ler»16 SETEMBRO 2011

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