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Folha Patense, 21/04/12 (nº 991 on line)

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<str<strong>on</strong>g>21</str<strong>on</strong>g>/<str<strong>on</strong>g>04</str<strong>on</strong>g>/20<str<strong>on</strong>g>12</str<strong>on</strong>g> <str<strong>on</strong>g>Folha</str<strong>on</strong>g> <str<strong>on</strong>g>Patense</str<strong>on</strong>g> Página 19O ex-aluno do curso de História do Centro Universitáriode Patos de Minas (Unipam) Thiago LemosSilva c<strong>on</strong>cluiu seu curso de Mestrado em Históriana Universidade Federal de Uberlândia (UFU).A apresentação de sua dissertação "Fragmentos biográficosde um anarquista na "Porta da Europa": aescrita cr<strong>on</strong>ística como escrita de si em Neno Vasco",ac<strong>on</strong>teceu no último dia 13.Orientado pela professora Jacy Alves de Seixas,participaram da banca de avaliação os professoresAlexandre Ribeiro Samis e ChristinaRoquette Lopreato.De acordo com Thiago Lemos, a ideia de escreverum trabalho biográfico sobre Neno Vasco(1878-1920) surgiu em meio à c<strong>on</strong>vivência comcolegas e professores do Curso de História doUnipam e pela oportunidade de participação emalguns seminários do Nephispo (Núcleo de Estudosem História Política) do Instituto de HistóriaJosé Af<strong>on</strong>soEx- aluno do Unipam apresentadissertação sobre Neno VascoEx-aluno docurso deHistória,ThiagoLemos Silvada UFU (Universidade Federal de Uberlândia) nodecorrer e após a c<strong>on</strong>clusão de sua graduação emHistória em 2007. "Naquele momento, tal c<strong>on</strong>vivênciapermeada por várias discussões, foi inclusiveum estímulo para o desenvolvimento e escritada m<strong>on</strong>ografia sobre as relações tecidas entre omovimento anarquista e o movimento operário noc<strong>on</strong>texto da chamada Primeira República Brasileira",explica.Cruzada AntidrogasDem<strong>on</strong>strar preocupação, medo, indignação e ficar observando de l<strong>on</strong>ge,jamais ajudará a combater o mais terrível mal dos tempos modernos: a droga.Encha-se de coragem, parta para a luta, alguma coisa você poderá fazer.Mesmo se seu esforço for pouco, será algo, não será de todo vazio.Ou nos alinhamos na frente de batalha c<strong>on</strong>tra as drogas ou sucumbiremos sob seu efeito devastadorna família. Porém, essa mobilização não surtirá efeito se a sociedade como um todo nãoaderir. Até agora, os envolvidos são pessoas atingidas pelo problema, enquanto outros, ainda àmargem, simplesmente esperam para ver o que ac<strong>on</strong>tece. Assim, nada se revolve. Enquanto a droganão atinge aos seus próximos, o cidadão prefere observar de l<strong>on</strong>ge. Às vezes criticando, outrasvezes até se estarrecendo com as ocorrências, mas pouco se envolvendo ou ficando completamentel<strong>on</strong>ge das vítimas e dos movimentos de combate ou c<strong>on</strong>trole.O primeiro passo é c<strong>on</strong>hecer muito do problema. Vamos começar, por exemplo, lembrando aospais que nem sempre seus filhos iniciam nas drogas levados pelos próprios amigos. Amigos? Que aingestão de bebida alcoólica pode ser uma porta aberta para os vícios mais pesados, notadamentequando os pais da criança, adolescente ou jovem não se preocupam com esse quadro inicial echegam a dizer: - Ah, antes uma bebidinha do que droga! Ledo engano, pois aí pode estar começandoo calvário. Certos pais acreditam que se o filho usar somente mac<strong>on</strong>ha está ótimo, por que elenão vai querer outra coisa. Tá errado. Pouco tempo depois ele vai querer muito mais.Saibam, senhores pais e senhoras mães, que a mac<strong>on</strong>ha é a mais c<strong>on</strong>trovertida das drogas. Aliás,mac<strong>on</strong>ha também desencadeia doenças psiquiátricas. Informem-se sobre os efeitos psicológicos eneurológicos provocados pelo uso de mac<strong>on</strong>ha na adolescência. São muitos e diferentes os tipos demac<strong>on</strong>ha ao alcance dos jovens. A todo momento surgem novos entorpecentes. Os pais em geralouvem falar muito atualmente sobre crack, ecstasy e cocaína, entre outros nomes de drogas pesadas,mas o vício começa mesmo é pelas mais leves. De tudo isso, não podemos esquecer principalmenteque o apoio da família é fundamental para o dependente sobreviver ao mundo das drogas.No último dia 10, tive o prazer de participar da solenidade de lançamento do Projeto CruzadaAntidrogas, no Anfiteatro do Unipam, uma iniciativa da Associação Vem-Ser e do Promotor deJustiça da Vara da Infância e Juventude, Dr. Paulo Henrique Delicole. Entre depoimentos dos coordenadoresdo projeto, depoimentos de jovens, de ex-dependentes e de ex-traficantes, e manifestaçõesculturais, pude perceber o interesse de todos em se atingir um objetivo c<strong>on</strong>creto. Como aCruzada Antidrogas vai atuar diretamente nas escolas, com atividades práticas, palestras, informaçõesespecíficas, mensagens e depoimentos, os educadores presentes dem<strong>on</strong>stravam c<strong>on</strong>fiança nocrescimento do número de adesões voluntárias.Tudo o que se falar ou se escrever sobre os efeitos trágicos, muitas vezes irreversíveis, causadospela vício das drogas ainda será pouco para alertar uma grande camada da população ainda inerte.Quando o foco se volta para a indústria mantida pelos traficantes, tudo fica muito mais sério eassustador. Por isso, não há alternativa senão enfrentarmos o problema e lutarmos com fé e esperançaem Deus de que venceremos essa guerra, ainda que percamos várias batalhas. Pensemos que fiminglório é daquele que não se dispôs a lutar.• O autor é jornalista e advogado em Patos de Minas.Secretaria de Saúde repassaR$ 1,3 milhão para Patos de MinasInvestimento será para a aquisição de equipamentos e outros materiais para a UPAA Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG)repassou, por meio de c<strong>on</strong>vênio, à Prefeiturade Patos de Minas, no Alto Paranaíba, R$ 1,3milhão, para a aquisição de equipamentos eoutros materiais permanentes e de c<strong>on</strong>sumopara implantação da Unidade de Pr<strong>on</strong>to Atendimento- UPA Porte III, que vai atender toda amicrorregião de Patos de Minas e João Pinheiro,beneficiando 400 mil pessoas de <str<strong>on</strong>g>21</str<strong>on</strong>g> municípios.A UPA c<strong>on</strong>tará com um número mínimo deseis médicos distribuídos entre pediatra e clínicogeral e terá capacidade para atender maisde 300 pacientes por dia. A UPA será equipadacom leitos de observação, sala de classificaçãode risco, salas de exames, sala de urgência,entre outras.“C<strong>on</strong>siderando a importância para o atendimentoaos usuários do SUS na região, a SESveio por meio desse c<strong>on</strong>vênio auxiliar a prefeituracom essa transferência. A intenção éc<strong>on</strong>tribuir de forma significativa para o fortalecimentoda saúdeda população”,afirmou osecretáriode Estadode Saúde,AntônioJorge deSouzaMarques.José Humberto destinaR$3 milhões paraas estradas daSerrinha e SumaréDos R$ 15 milhõesem emendasparlamentares queforam inseridas pelodeputado federalJosé Humberto(PHS-MG) no Orçamentoda União de20<str<strong>on</strong>g>12</str<strong>on</strong>g>, R$ 3 milhõesserão destinadospara a pavimentação de estradas rurais de Patos deMinas. O recurso está alocado no Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa).Nos dias 13, 14 e 16 de Abril, o deputado se reuniucom empresários do agr<strong>on</strong>egócio para definir aprioridade de aplicação desta verba, que será administradapelo Executivo Municipal.José Humberto c<strong>on</strong>versou com Cláudio Nasser,presidente da Suinco e do Sindicato dos ProdutoresRurais; Clênio Antônio G<strong>on</strong>çalves e José EduardoMalheiros, respectivamente sócio-proprietário e administradorda Rações <str<strong>on</strong>g>Patense</str<strong>on</strong>g>; Décio Bruxel, proprietárioda DB Dan Bred; e Inácio Urban, proprietárioda Algodoeira Farroupilha. Os empresários pediramque o recurso seja usado na pavimentação asfálticade duas importantes estradas rurais: a que liga doDistrito Industrial III à BR 365, passando pela Serrinha;e a que liga a MGC 354, na altura do Posto Cometa,à BR 365, c<strong>on</strong>hecida Sumaré.Segundo José Humberto, o m<strong>on</strong>tante alocado noOrçamento 20<str<strong>on</strong>g>12</str<strong>on</strong>g> não é suficiente para asfaltar as duasestradas e seriam necessários mais recursos, além deuma parceria público-privada entre o município, quevai aplicar o recurso, e as empresas ali instaladas. Sugestãoque foi pr<strong>on</strong>tamente aceita pelos empresáriosque, ainda, se pr<strong>on</strong>tificaram a elaborar o projeto. Àsempresas, caberia a realização da base da pavimentação.Ele ainda se pr<strong>on</strong>tificou a incluir mais recursospara as duas obras no Orçamento da União de 2013,que será c<strong>on</strong>cluído no fim do ano, após a aprovaçãoda Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A expectativa,agora, é que o projeto seja entregue o maisrápido possível para a análise do Mapa, aprovação eposterior liberação da verba.AUDIÊNCIA - Para agilizar a liberação do recursopelo ministério, José Humberto está agendando umaaudiência com o ministro da Agricultura, MendesRibeiro Filho, com os empresários citados acima. Oenc<strong>on</strong>tro servirá para que o ministro possa c<strong>on</strong>heceras empresas, os produtos que são produzidos na nossaregião e as potencialidades do agr<strong>on</strong>egócio de Patosde Minas.ORÇAMENTO 20<str<strong>on</strong>g>12</str<strong>on</strong>g> - Outros R$ 4 milhões em emendasorçamentárias de José Humberto estão previstosno Orçamento 20<str<strong>on</strong>g>12</str<strong>on</strong>g> para o município. São R$ 3 milhõespara a c<strong>on</strong>clusão da duplicação da AvenidaMarabá e cerca de R$ 750 mil alocados em emendasgenéricas, para investimentos em outras áreas."A alocação dos recursos é apenas a primeira etapade trabalho. A efetiva liberação das verbas alocadasdepende da competência da prefeitura na elaboraçãodos projetos e na sua capacidade de estar emdia com as suas obrigações junto à União", disse odeputado patense.Marihá GarciaNesta quinta-feira (19), o Núcleo de VigilânciaSanitária da Superintendência Regi<strong>on</strong>al de Saúde dePatos de Minas promoveu o treinamento introdutórioem vigilância sanitária para profissi<strong>on</strong>ais de nove municípiosda microrregião, que foram admitidos recentementepara trabalharem como fiscais sanitários.A oficina teve como objetivo explicar os trabalhosdesenvolvidos pela vigilância sanitária, expor sobre ac<strong>on</strong>duta do fiscal (aspectos éticos e postura), discorrersobre a legislação, a gestão do risco e processos e instrumentosde trabalho.A coordenadora da vigilância sanitária da Regi<strong>on</strong>alde Patos de Minas, Ivany Brito, explicou o quevem a ser vigilância sanitária e a importância do envolvimentodos fiscais sanitários nas ações educativase nas inspeções. “A Vigilância Sanitária é um c<strong>on</strong>juntode ações capazes de eliminar, diminuir e prevenir riscosà saúde e de intervir em problemas sanitários decorrentesdo meio ambiente, da produção e circulaçãoPrincipal causada c<strong>on</strong>fusãomental no idosoSempre que dou aula de clínica médica a estudantesdo quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:- Quais as causas que mais fazem o vovô ou avovó terem c<strong>on</strong>fusão mental?Alguns arriscam: *"Tumor na cabeça".Eu digo: "Não".Outros apostam: "Mal de Alzheimer"Resp<strong>on</strong>do, novamente: "Não".A cada negativa a turma se espanta... E fica aindamais boquiaberta quando enumero os três resp<strong>on</strong>sáveismais comuns:- diabetes desc<strong>on</strong>trolado;- infecção urinária;- a família passou um dia inteiro no shopping, enquantoos idosos ficaram em casa.Parece brincadeira, mas não é. C<strong>on</strong>stantementevovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos.Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-secom rapidez.A desidratação tende a ser grave e afeta todo oorganismo. Pode causar c<strong>on</strong>fusão mental abrupta,queda de pressão arterial, aumento dos batimentoscardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), comae até morte.Insisto: não é brincadeira.Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temospouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz partedo processo natural de envelhecimento.Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.Mas há outro complicador: mesmo desidratados,eles não sentem v<strong>on</strong>tade de tomar água, pois os seusmecanismos de equilíbrio interno não funci<strong>on</strong>am muitobem.C<strong>on</strong>clusão:Idosos desidratam-se facilmente não apenas porquepossuem reserva hídrica menor, mas tambémporque percebem menos a falta de água em seu corpo.Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicadoo desempenho das reações químicas e funções detodo o seu organismo.Por isso, aqui vão dois alertas:1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntárioo hábito de beber líquidos. Por líquido entendaseágua, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatinae frutas ricas em água, como melão, melancia,abacaxi, laranjae tangerina, também funci<strong>on</strong>am. O importante é,a cada duas horas, botar algum líquido para dentro.Lembrem-se disso!2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçamc<strong>on</strong>stantemente líquidos aos idosos. Ao mesmotempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitandolíquidos e, de um dia para o outro, ficam c<strong>on</strong>fusos,irritadiços,fora do ar, atenção. É quase certo quesejam sintomas decorrentes de desidratação."Líquido neles e rápido para um serviço médico".(*) ARNALDO LICHTENSTEIN (46), médico, é clínico-geraldo Hospital das Clínicas e professor colaborador doDepartamento de Clínica Médica da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo (USP).FONTE: Jornal de Luz, de 23 a 30/03/20<str<strong>on</strong>g>12</str<strong>on</strong>g>Regi<strong>on</strong>al de Saúde de Patos de Minas promovetreinamento em vigilância sanitáriaTreinamento foi direci<strong>on</strong>ado a profissi<strong>on</strong>ais admitidosrecentemente para trabalharem como fiscais sanitáriosde bens e da prestação de serviços de interesse da saúde,abrangendo produtos e serviços. Hoje, nos municípiosda regi<strong>on</strong>al, praticamente 90% das ações estãodescentralizadas e o trabalho é realizado dentro doâmbito da Vigilância em Saúde, pois envolve tambémos demais atores como a Vigilância Epidemiológica,Vigilância Ambiental, Saúde do Trabalhador e AtençãoPrimária?” ressaltou.Há menos de oito meses na vigilância sanitária deLagoa Formosa, a farmacêutica Adriana Cristina Pinheiroavaliou como extremamente proveitoso o treinamento.“Achei muito interessante as apresentaçõesque mostram o básico sobre o trabalho do fiscal sanitárioe que nos auxiliará bastante no dia a dia”.No decorrer do ano serão realizadas oficinas teóricasmensais, abordando os seguintes temas: medicamentos,alimentos, laboratórios e serviços de saúde.Além disso, haverá treinamento prático c<strong>on</strong>stante nosmunicípios.

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