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Gabarito da lista de exercício 6 - Plato

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Termodinâmica II - FMT 259Diurno e Noturno, primeiro semestre <strong>de</strong> 2010<strong>Gabarito</strong> <strong>da</strong> <strong>lista</strong> 61. Consi<strong>de</strong>re um gás hipotético para o qual a função <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s tivesse a forma indica<strong>da</strong> nagura abaixo. Calcule, em função <strong>de</strong> v 0 :(a) A constante <strong>de</strong> normalização C 0 (ver gura).(b) Os valores <strong>de</strong> < v >, v p e v qm .Resposta:Observe que o gráco acima po<strong>de</strong> ser representado pela funçãon(v) ={C0v 0v para 0 < v < v 0 ,− C 0v 0v + 2 C 0 para v 0 < v < 2v 0 .Assim, usando a condição <strong>de</strong> normalização <strong>da</strong> distribuição n(v), teremos que∫ ∞0n(v)dv = C 0 v 0 = 1 ⇒ C 0 = 1 v 0Vamos reescrever n(v) substituindo o valor <strong>de</strong> C 0n(v) ={ 1v para 0 < v < vv02 0 ,(v − 2v 0 ) para v 0 < v < 2v 0 .− 1v 2 0Agora po<strong>de</strong>mos obter as veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s características, item (b) do problema,< v >=∫ v0v 20v 2 0∫ 2v02vdv +v 0− v2dv =v 0= v ( )∣0 v23 + − v3 ∣∣∣2v 0v 0 3v02 = v 0v 03 + 3v 0 − 7v 03 ⇒< v >= v 0.Obtemos v qm através do cálculo <strong>de</strong> < v 2 > tal que< v 2 >=∫ v0v 30v 2 0∫ 2v02v 2dv +v 0v 0v 2 0− v3v02 dv =( )∣= v2 0 2v34 + − v4 ∣∣∣2v 0( 13v 0 4v02 = v02v 04 + 163 − 2 3 − 164 + 1 4)= 7v2 06 ,1


sendo assimv qm = v 0√76 .Finalmente, po<strong>de</strong>mos observar no gráco que o valor mais provável é v p = v 0 .2. Calcule a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> quadrática média, no ar, <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong> fumaça, cuja massa é <strong>de</strong> 5, 0 × 10 −14 g, a 0 o Ce à pressão <strong>de</strong> 1 atmosfera.Resposta:Assumindo que distribuição <strong>de</strong> veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s partículas seque uma distribuição <strong>de</strong> Maxwell então,v qm =√3kTmsubstituindo os valores <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> temperatura e massa temos v qm≃ 1, 5 cm/s3. (a) Calcule a distribuição <strong>de</strong> energia n(E), tal que n(E) dE é a fração <strong>de</strong> moléculas com energia entre Ee E + dE, para um gás i<strong>de</strong>al em equilí brio térmico à temperatura T.Resposta:Adimitindo que a fração <strong>de</strong> moléculas com energia entre E e E + dE é igual a fração <strong>de</strong> moléculas comveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> entre v e v + dv. Entãon E (E)dE = n v (v)dv.As partículas que compõem o gás i<strong>de</strong>al possuem apenas energia cinética <strong>de</strong> translação, portanto, E = mv22⇒dE = mvdv, logoSabemos quen E (E)mv = n v (v).( m) 3/2n v (v) = 4πv 2 e − mv22kT .2πkTPortanto,simplicando os termos teremosn E (E) = 4π m( m) ( ) 3/2 2E 1/2e − E kT ,2πkT m√En E (E) = 2πk 3 T 3 e− E kT .(b) A partir <strong>da</strong> distribuição calcula<strong>da</strong> no item (a), calcule a energia média < E >, comparando o resultadocom 1 2 m v2 qm.Resposta:Partindo <strong>da</strong> <strong>de</strong>nição <strong>de</strong> média temos< E >=∫ ∞0E n E (E) dE,< E >=∫ ∞0E 3 22√ πk 3 T 3 e− E kT dE.2


Fazendo a mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> variável E/kT = x 2 , dx =< E >=∫ ∞0dE2 √ EkT logo4kT√ πx 4 e −x2 dx< E >= 3kT2= mv2 qm2(c) Calcule a energia mais provável E p , comparando o resultado com 1 2 m v2 p.Resposta:Para obter o valor <strong>de</strong> E que maximiza a distribuição n E (E) faremosobtendon ′ E(E p ) = 0 ⇒ 1 2 − E pkT = 0,E p = kT 2 = 1 2(mv2p2).4. Ao nível do mar, a composição volumétrica <strong>da</strong> atmosfera é 21% <strong>de</strong> oxigênio e 78% <strong>de</strong> nitrogênio (há 1% <strong>de</strong>outros gases, principalmente argônio). Suponha (embora não seja uma boa aproximação !) que a temperaturado ar não variasse com a altitu<strong>de</strong>, e que seu valor fosse 10 o C. Nesse caso, qual seria a composição volumétrica<strong>da</strong> atmosfera a 10 km <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>? (consi<strong>de</strong>re 1 uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> massa atômica = 1, 66 × 10 −27 kg).Resposta:Ao nível do mar, o número total <strong>de</strong> moléculas na atmosfera é n(0). Além disso, n O2 (0) é o número <strong>de</strong>moleculas <strong>de</strong> oxigênio, n N2 (0) é o número <strong>de</strong> moleculas <strong>de</strong> nitrogênio, n Ar (0) é o número <strong>de</strong> moleculas <strong>de</strong> Argônio.Sabendo disso, é váli<strong>da</strong> a relaçãon(0) = n O2 (0) + n N2 (0) + n Ar (0),ou seja,Do enunciado sabemos quen O2 (0)n(0)1 = n O 2(0)n(0)= 0.21, n N 2(0)n(0)+ n N 2(0)n(0)+ n Ar(0)n(0) .= 0.78 e n Ar(0)n(0)= 0.01.No entanto, o número total <strong>de</strong> moléculas na atmosfera a 10 km <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong> n(z = 10 km) é certamentemenor do que na superfície <strong>da</strong> terra, isto é n(z = 10 km) < n(z = 0). Para z = 10 km é váli<strong>da</strong> a relaçãoPela lei <strong>de</strong> Halley, a expressão acima po<strong>de</strong> ser reescrita como{n(z) = n O2 (0) exp− m O 2gzkTn(z) = n O2 (z) + n N2 (z) + n Ar (z). (1)}{+ n N2 (0) exp− m N 2gzkT}{+ n Ar (0) exp− m ArgzkTObserve que m O2 = 32 u, m N2 = 28 u e m Ar = 18 u (on<strong>de</strong> 1 u=1 uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> massa atômica = 1, 66 ×10 −27 kg), substituindo esses valores na expressão acima e dividindo ambos os membros por n(0) teremosn(z)n(0) = n {O 2(0)exp −n(0)}32 ugz+ n {N 2(0)exp −kT n(0)3}28 ugz+ n {Ar(0)kT n(0) exp −}.}18 ugz,kT


∫ ∞0n(v)dv = B∫ ∞0ve − mv22kT dv =kT Bm = 1.Logon(v) = mv mv2e− 2kT .kT(b) Determine a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> mais provável, a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> média e a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> quadrática média.Resposta:Chamando λ =m2kT , então n(v) = 2λ v e−λv2 . Recor<strong>da</strong>ndo a integral para normalizar a distribuição <strong>de</strong>Maxwell (3 dimensões) teremos< v >= 2λ< v 2 >= 2λ∫ ∞0∫ ∞v 2 e −λv2 dv = 1 √ √ √π π kT02 λ = 2 m ,v 3 e −λv2 dv = 1 λ = 2kTm ⇒ v qm = √ √kT2m ,n ′ (v) = 0 ⇒ 1 − 2λv 2 = 0 ⇒ v 2 = 12λ = kT m ⇒ v p =√kTm .5

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