13.07.2015 Views

Gestão de Capital e Liquidez - Abde

Gestão de Capital e Liquidez - Abde

Gestão de Capital e Liquidez - Abde

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Workshop ABDE<strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>Capital</strong> e Liqui<strong>de</strong>zMaio/2013


Agenda1. <strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>1.1 Resolução 3.988, <strong>de</strong> 30/6/20111.2 Circular 3.547, <strong>de</strong> 7/7/2011: Icaap1.3 Carta-Circular 3.565, mo<strong>de</strong>lo Icaap2. Liqui<strong>de</strong>z2.1 Resolução 4.090, <strong>de</strong> 24/5/2012: gestão2.2 LCR: liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong> curto prazo2.3 NSFR: liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong> médio e longo prazo


Resolução 3.988, <strong>de</strong> 30/6/2011 - <strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>• Definição <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>• Escopo• Estrutura <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>• Plano <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>• Icaap• Transparência• Governança• Cronograma <strong>de</strong> implementação• Disposições Finais


Definição <strong>de</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>• Processo contínuo <strong>de</strong>:• monitoramento e controle do capital mantido pelainstituição;• avaliação da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital para fazer faceaos riscos;• planejamento <strong>de</strong> metas e <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital,consi<strong>de</strong>rando os objetivos estratégicos.• Postura prospectiva:• Antecipe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>possíveis mudanças nas condições <strong>de</strong> mercado.


EscopoA estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital <strong>de</strong>ve abrangertodas as instituições do conglomerado financeiro, conformeo COSIF, e <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar os possíveis impactos no capitaldo conglomerado financeiro oriundos dos riscos associadosàs <strong>de</strong>mais empresas integrantes do consolidado econômicofinanceiro,<strong>de</strong>finido na Res. 2.723, <strong>de</strong> 31/05/2000.RESOLUÇÃO Nº 4.195, DE 1º DE MARÇO DE 2013Estrutura compatível com a natureza das operações, com acomplexida<strong>de</strong> dos produtos e serviços, e com a dimensãoda exposição a riscos da instituição.


Estrutura <strong>de</strong> <strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>• I<strong>de</strong>ntificação e avaliação dos riscos relevantes incorridospela instituição, inclusive aqueles não cobertos pelo PRE;• Políticas e estratégias documentadas, que estabeleçammecanismos e procedimentos para manter o capitalcompatível com os riscos;• Plano <strong>de</strong> capital com horizonte mínimo <strong>de</strong> 3 anos;• Testes <strong>de</strong> estresse e avaliação dos impactos no capital;• Relatórios gerenciais periódicos sobre a a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>capital para a alta administração;• Processo interno <strong>de</strong> avaliação da a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>capital(Icaap).


Plano <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>Deve ser consistente com o planejamento estratégico eprever, no mínimo:• Metas e projeções <strong>de</strong> capital;• Principais fontes <strong>de</strong> capital da instituição; e• Plano <strong>de</strong> contingência <strong>de</strong> capital.


Plano <strong>de</strong> <strong>Capital</strong>Na elaboração <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados, no mínimo:• Ameaças e oportunida<strong>de</strong>s relativas ao ambienteeconômico e <strong>de</strong> negócios;• Projeções dos valores <strong>de</strong> ativos e passivos, bem como dasreceitas e <strong>de</strong>spesas;• Metas <strong>de</strong> crescimento ou <strong>de</strong> participação no mercado;• Política <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> resultados.


IcaapIcaap <strong>de</strong>ve ser implementado por:• Instituições com ativo total superior a R$ 100 bilhões;• Tenham sido autorizadas a utilizar mo<strong>de</strong>los internos <strong>de</strong>risco <strong>de</strong> mercado, <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito ou <strong>de</strong> riscooperacional; ou• Instituições integrantes <strong>de</strong> conglomerado financeiro,composto por pelo menos um banco ou caixaeconômica, com ativo total superior a R$ 100 bilhões.


Icaap não precisa ser implementado por:• Bancos Cooperativos;• Cooperativas <strong>de</strong> Credito;• Companhias Hipotecarias;• Agencias <strong>de</strong> Fomento;• Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Arrendamento Mercantil;• APEs;• SCTVMs;• SDTVMs;• SCCambio;• SCMs;• SCFIs;• Outras que não se enquadrem no sli<strong>de</strong> anterior.


TransparênciaA <strong>de</strong>scrição da estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital <strong>de</strong>ve serevi<strong>de</strong>nciada em relatório <strong>de</strong> acesso público, e atualizadaanualmente.• O conselho <strong>de</strong> administração ou a diretoria da instituição<strong>de</strong>ve se responsabilizar pelas informações divulgadas;• As instituições <strong>de</strong>vem publicar resumo da <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> suaestrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital juntamente com as<strong>de</strong>monstrações contábeis;• O relatório <strong>de</strong>ve estar disponível juntamente com asinformações divulgadas conforme o estabelecido na Circular3.477, <strong>de</strong> 24/12/2009 (Pilar 3).


Governança• Políticas, estratégias e o Plano <strong>de</strong> <strong>Capital</strong> <strong>de</strong>vem seraprovados e revisados anualmente pela altaadministração, com o objetivo <strong>de</strong> assegurarcompatibilida<strong>de</strong> com planejamento estratégico.• Alta administração <strong>de</strong>ve ter compreensão abrangente eintegrada dos riscos que po<strong>de</strong>m impactar o capital.


GovernançaÉ admitida uma unida<strong>de</strong> única responsável:• Pela gerenciamento <strong>de</strong> capital do conglomeradofinanceiro e instituições integrantes;• Pela avaliação <strong>de</strong> possíveis impactos no capital oriundosdos riscos associados às empresas não financeiras doconsolidado econômico-financeiro;• Pelo gerenciamento <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> sistema cooperativo <strong>de</strong>crédito, se localizada em entida<strong>de</strong> supervisionada peloBacen integrante do sistema.


Governança• Deve ser indicado diretor responsável pelos processos eos controles relativos à estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong>capital, o qual po<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar outras funções, excetoa administração <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros.• O processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital <strong>de</strong>ve seravaliado periodicamente pela auditoria interna.


Cronograma <strong>de</strong> ImplantaçãoEstrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital implantada até30/06/2013.• Até 31/01/2012: indicação do diretor responsável e<strong>de</strong>finição da estrutura organizacional para a implementaçãodo gerenciamento <strong>de</strong> capital;• Até 30/06/2012: <strong>de</strong>finição da política institucional, dosprocessos, dos procedimentos e dos sistemas necessários àsua implementação;• Até 31/12/2012: efetiva implementação da estrutura <strong>de</strong>gerenciamento <strong>de</strong> capital, com exceção do Icaap;• Até 30/06/2013: efetiva implementação do Icaap.


Disposições FinaisCaso a avaliação da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital aponte para umvalor acima do PRE, a instituição <strong>de</strong>ve manter capitalcompatível com os resultados das suas avaliações internas.


Circular 3.547, <strong>de</strong> 7/7/2011 - ICAAPObjetivo: Avaliar a suficiência do capital mantido pelainstituição consi<strong>de</strong>rando seus objetivosestratégicos e os riscos a que está sujeita nohorizonte <strong>de</strong> 1 ano.• Abrangência• Validação• Disposições Finais


Abrangência• avaliação e cálculo da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital para osseguintes riscos:• riscos <strong>de</strong> crédito, <strong>de</strong> mercado e operacional;• risco <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros das operações não classificadasna carteira <strong>de</strong> negociação;• risco <strong>de</strong> crédito da contraparte;• risco <strong>de</strong> concentração.


Abrangência• Avaliação da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital para cobertura dos<strong>de</strong>mais riscos relevantes a que a instituição está exposta,consi<strong>de</strong>rando, no mínimo:• risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;• risco <strong>de</strong> estratégia;• risco <strong>de</strong> reputação.• realização <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> estresse e avaliação <strong>de</strong> seusimpactos no capital;• <strong>de</strong>scrição das metodologias utilizadas na estimativa <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital e nos testes <strong>de</strong> estresse.


Abrangência• Caso sejam incorporados correlações ou efeitos <strong>de</strong>diversificação que resultem em redução da necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> capital, a instituição <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>monstrar a robustez dasestimativas e a fundamentação dos pressupostos.• A instituição <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>monstrar como consi<strong>de</strong>ra o riscosocioambiental <strong>de</strong>ntro do processo <strong>de</strong> avaliação e <strong>de</strong>cálculo da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital para os <strong>de</strong>mais riscos.


ValidaçãoO Icaap <strong>de</strong>ve ser submetido a um processo <strong>de</strong> validaçãoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento que avalie,no mínimo:• as metodologias e premissas utilizadas nas estimativas <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital;• as estimativas <strong>de</strong> correlação, quando utilizada;• a inclusão <strong>de</strong> todos os riscos relevantes;• a abrangência, a consistência, a integrida<strong>de</strong> e aconfiabilida<strong>de</strong> dos dados <strong>de</strong> entrada;• a a<strong>de</strong>quação dos testes <strong>de</strong> estresse;• a consistência e confiabilida<strong>de</strong> das informações quecompõem o relatório anual.


Validação• O processo <strong>de</strong> validação é responsabilida<strong>de</strong> exclusiva dainstituição, e <strong>de</strong>ve ser realizado a cada 3 anos ou quandohouver mudança relevante no Icaap ou no perfil <strong>de</strong> riscoda instituição.• O processo <strong>de</strong> validação <strong>de</strong>ve ser documentado e seusresultados submetidos à alta administração.


Disposições Finais• O Icaap <strong>de</strong>ve ser objeto <strong>de</strong> relatório anual com data-baseem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro e disponibilizado até 30 <strong>de</strong> abril doano subsequente.• No ano <strong>de</strong> 2013 <strong>de</strong>ve ser elaborado um relatórioextraordinário com data-base em 30 <strong>de</strong> junho, que <strong>de</strong>veser disponibilizado até 30 <strong>de</strong> setembro.• O relatório <strong>de</strong>ve ser aprovado pela alta administração emantido à disposição do Bacen pelo prazo <strong>de</strong> 5 anos.


Resolução 4.090, <strong>de</strong> 24/5/2012 - <strong>Gestão</strong>• Definição do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z• Escopo• Estrutura <strong>de</strong> gerenciamento• Transparência• Governança• Disposições Finais


Definição do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z• Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a instituição não ser capaz <strong>de</strong> honrareficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas,correntes e futuras, inclusive <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> vinculação<strong>de</strong> garantias, sem afetar suas operações diárias e semincorrer em perdas significativas; e• Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a instituição não conseguir negociar apreço <strong>de</strong> mercado uma posição, <strong>de</strong>vido ao seu tamanhoelevado em relação ao volume normalmentetransacionado ou em razão <strong>de</strong> alguma <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>no mercado.


EscopoA estrutura <strong>de</strong> gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong>veabranger todas as instituições do conglomerado financeiro,conforme o COSIF, e <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar os possíveis impactos naliqui<strong>de</strong>z do conglomerado financeiro oriundos dos riscosassociados às <strong>de</strong>mais empresas integrantes do consolidadoeconômico-financeiro, <strong>de</strong>finido na Res. 2.723, <strong>de</strong> 31/05/2000.RESOLUÇÃO Nº 4.195, DE 1º DE MARÇO DE 2013Estrutura compatível com a natureza das operações, com acomplexida<strong>de</strong> dos produtos e serviços, e com a dimensãoda exposição a riscos da instituição.


EscopoA alta administração <strong>de</strong>ve assegurar que a instituiçãomantenha níveis a<strong>de</strong>quados e suficientes <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.


Estrutura do gerenciamento• Políticas e estratégias documentadas;• Processos para i<strong>de</strong>ntificar, avaliar, monitorar e controlar aexposição ao risco;• Avaliação, no mínimo anual, dos processos <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaçãoe controle do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;• Políticas e estratégias <strong>de</strong> captação que proporcionemdiversificação a<strong>de</strong>quada;• Plano <strong>de</strong> contingência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;• Testes <strong>de</strong> estresse;• Avaliação do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z em novos produtos.


Estrutura do gerenciamento• As políticas, as estratégias e o plano <strong>de</strong> contingência <strong>de</strong>vemser aprovados e revisados no mínimo anualmente pela altaadministração;• Devem ser consi<strong>de</strong>radas todas as operações praticadas nosmercados financeiros e <strong>de</strong> capitais, bem como possíveisexposições contingentes ou inesperadas;• Deve ser consi<strong>de</strong>rado o risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z individualmente nospaíses on<strong>de</strong> a instituição opera e nas moedas às quais estáexposta, observando-se eventuais restrições à transferência<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e à conversibilida<strong>de</strong>.


TransparênciaA <strong>de</strong>scrição da estrutura <strong>de</strong> gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z<strong>de</strong>ve ser evi<strong>de</strong>nciada em relatório <strong>de</strong> acesso público, eatualizada anualmente.• O conselho <strong>de</strong> administração ou a diretoria da instituição<strong>de</strong>ve se responsabilizar pelas informações divulgadas;• As instituições <strong>de</strong>vem publicar resumo da <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> suaestrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital juntamente com as<strong>de</strong>monstrações contábeis;• O relatório <strong>de</strong>ve estar disponível juntamente com asinformações divulgadas conforme o estabelecido na Circular3.477, <strong>de</strong> 24/12/2009 (Pilar 3).


Governança• A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong>veser executada por unida<strong>de</strong> segregada daquelas <strong>de</strong>negócio e <strong>de</strong> auditoria interna;• Deve ser indicado diretor responsável pelogerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, o qual po<strong>de</strong><strong>de</strong>sempenhar outras funções, exceto as relativas às áreas<strong>de</strong> negócios e à administração <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros.


GovernançaÉ admitida uma unida<strong>de</strong> única responsável:• Pela gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z do conglomeradofinanceiro e instituições integrantes;• Pela avaliação <strong>de</strong> possíveis impactos na liqui<strong>de</strong>z oriundosdos riscos associados às empresas não financeiras doconsolidado econômico-financeiro;• Pelo gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z <strong>de</strong> sistemacooperativo <strong>de</strong> crédito, se localizada entida<strong>de</strong>supervisionada pelo Bacen integrante do sistema.


Índices <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z (Basileia III)• Liquidity Coverage Ratio – LCR• Net Stable Funding Ratio - NSFRBasileia III – WGL


WGL – Working Group on Liquidity• Criado em 2007 – Brasil integrou o grupo em ago/2009• Objetivo: fomentar mais robustez na gestão <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z• Trabalhos Desenvolvidos:• Principles for Sound Liquidity Risk Management andSupervision - set/2008• International Framework for Liquidity Risk Measurement,Standards, and Monitoring - <strong>de</strong>z/2010• Monitoring Tools for Intraday Liquidity Management -abr/2013• Basel III: The Liquidity Coverage Ratio and Liquidity RiskMonitoring Tools – jan/2013


Princípios <strong>de</strong> Basileia para Liqui<strong>de</strong>z• 2000 – 14 Princípios (13=> bancos; 1=> supervisão)• Foco: estratégia <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z• Envolvimento da alta administração• Estrutura <strong>de</strong>finida• Sistemas para mensurar, monitorar, controlar e reportar o risco• Análise <strong>de</strong> cenários• Diversificação da captação• Plano <strong>de</strong> contingência• Controle da liqui<strong>de</strong>z em outras moedas• Definição <strong>de</strong> limites• A<strong>de</strong>quado nível <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> das informações• Supervisão: avaliação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte; informaçõestempestivas; plano <strong>de</strong> contingência do supervisor.


Princípios <strong>de</strong> Basileia para Liqui<strong>de</strong>z• 2008 – 17 Princípios (13=> bancos; 4=> supervisão)• Foco: estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z• Relacionamento gestores & alta administração• Periodicida<strong>de</strong> mínima para revisão das estratégias• Incorporação do custo <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z nos produtos• <strong>Gestão</strong> em bases consolidadas• <strong>Gestão</strong> estratégica da captação• Liqui<strong>de</strong>z Intradia• <strong>Gestão</strong> <strong>de</strong> colaterais• Testes <strong>de</strong> estresse em bases regulares• Planos <strong>de</strong> contingência formais e revisados periodicamente• Colchão <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z• Divulgação <strong>de</strong> informações quantitativas e qualitativas <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z


Princípios <strong>de</strong> Basileia para Liqui<strong>de</strong>z• 2008 – 17 Princípios (13=> bancos; 4=> supervisão)• Supervisão:• Ampla avaliação da estrutura <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z dos bancos• Supervisão da liqui<strong>de</strong>z intradia• Importância da coleta <strong>de</strong> informações (bancos e mercado)• Po<strong>de</strong>res para exigir ações reparadoras efetivas e tempestivas• Atuação conjunta com supervisores <strong>de</strong> outros países


Índices <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z – Basileia III• De curto prazo:LCR (Liquidity Coverage Ratio)• De médio e longo prazo:NSFR (Net Stable Funding Ratio)


Liquidity Coverage Ratio - LCRI<strong>de</strong>ntifica o montante <strong>de</strong> ativos livres <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z paracobrir as saídas (líquidas) que a instituição po<strong>de</strong> sofrer sobum severo cenário <strong>de</strong> estresse no horizonte <strong>de</strong> 30 dias:(Estoque <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z)LCR = >= 100%(Saídas líquidas nos 30 dias seguintes)


Cenário <strong>de</strong> EstresseCompreen<strong>de</strong> a combinação <strong>de</strong> choques idiossincráticos esistêmicos ocorridos na crise <strong>de</strong> 2007/2008:• Saída parcial <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> varejo;• Perda parcial da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> captação sem-colateral <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s clientes(atacado);• Perda parcial da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> curto prazo com-colateral, para<strong>de</strong>terminados tipos <strong>de</strong> colateral e <strong>de</strong> contraparte;• Saídas <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> downgra<strong>de</strong> <strong>de</strong> 3 níveis no rating <strong>de</strong> crédito dobanco, inclusive consi<strong>de</strong>rando chamadas adicionais <strong>de</strong> colateral;• Aumento na volatilida<strong>de</strong> dos mercados que impactam a qualida<strong>de</strong> do colateral ouas posições em <strong>de</strong>rivativos, implicando chamadas adicionais <strong>de</strong> margens ououtras necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;• Saques não-programados <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z concedidas a clientes;• Necessida<strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> resgatar antecipadamente ou honrar obrigações nãocontratuaispara mitigar o risco <strong>de</strong> imagem.


Liquidity Coverage Ratio - LCREscopo <strong>de</strong> Aplicação• Em bases consolidadas (world wi<strong>de</strong>), po<strong>de</strong>ndo, a critério dosupervisor, ser exigido por jurisdição.• LCR por moeda, como ferramenta <strong>de</strong> monitoramentoCronograma <strong>de</strong> Implantação <strong>de</strong> Basileia‣ Não há cronograma <strong>de</strong>finido para o Brasil até o momento


Ativos <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z (HQLA)• Definição: Ativos que po<strong>de</strong>m ser fácil e imediatamenteconvertidos em dinheiro com pouca ou nenhuma perda <strong>de</strong>valor, mesmo em períodos <strong>de</strong> severo estresseidiossincrático ou <strong>de</strong> mercado.• Características Fundamentais:• Baixo risco <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> mercado;• Fórmula <strong>de</strong> apreçamento fácil <strong>de</strong> calcular e <strong>de</strong> amploconhecimento do mercado;• Baixa correlação com ativos <strong>de</strong> alto risco; e• Listados em mercados <strong>de</strong> bolsa reconhecidos e<strong>de</strong>senvolvidos


Ativos <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z (HQLA)Características dos seus mercados:• Mercados ativos e <strong>de</strong> tamanho a<strong>de</strong>quado;• Presença atuante <strong>de</strong> market-makers;• Baixa concentração <strong>de</strong> compradores/ven<strong>de</strong>dores; e• Flight-to-quality;Característica <strong>de</strong>sejável mas não mandatória:• Elegível pelo Banco Central para cobrir necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>liqui<strong>de</strong>z intradia e overnight.


Ativos <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z (HQLA)Requisitos operacionais:• Disponíveis para serem convertidos em dinheiro a qualquermomento;• O estoque <strong>de</strong>ve estar sob o controle do gestor do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;• O cenário <strong>de</strong> estresse do LCR não cobre necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zintradia;• Bancos <strong>de</strong>vem ser capazes <strong>de</strong> prover liqui<strong>de</strong>z para cada moedaem que negociam;• Se um ativo se tornar não-líquido, o banco po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rá-lo emseu estoque <strong>de</strong> ativos líquidos por até 30 dias (prazo máximo paraque seja substituído por outro ativo líquido).


Saídas líquidas nos próximos 30 diasFórmula <strong>de</strong> Cálculo:Total <strong>de</strong> Saídas Líquidas = Saídas <strong>de</strong> Caixa –Mínimo(Entradas <strong>de</strong> Caixa; 75% Saídas <strong>de</strong> Caixa)Condições <strong>de</strong> Cálculo:• Saídas <strong>de</strong> caixa = valores passíveis <strong>de</strong> saída em 30 dias X respectivas taxas esperadas<strong>de</strong> não-renovação (run-off) ou liberação (drawn down)• Entradas <strong>de</strong> caixa = valores passíveis <strong>de</strong> entrada em 30 dias X respectivas taxasesperadas <strong>de</strong> entrada (flow in)• Alguns parâmetros serão <strong>de</strong>finidos pela supervisão do país• Itens não po<strong>de</strong>m sofrer dupla contagem (ex.: ativos líquidos a vencer em 30 dias nãopo<strong>de</strong>m também ser consi<strong>de</strong>rados em entradas <strong>de</strong> caixa)


Uso dos Ativos <strong>de</strong> Alta Liqui<strong>de</strong>zBancos po<strong>de</strong>m utilizar os estoque <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>zem momentos <strong>de</strong> estresse (LCR


Net Stable Funding Ratio - NSFR• Mínimo aceitável <strong>de</strong> captações estáveis, função da liqui<strong>de</strong>zdos ativos e das ativida<strong>de</strong>s da instituição, no horizonte <strong>de</strong>um ano. Concebido para:• Atuar como um mecanismo <strong>de</strong> reforço, complementar ao LCR• Incentivar mudanças estruturais no perfil <strong>de</strong> risco liqui<strong>de</strong>z dasinstituições para financiar ativos e negócios, saindo dos problemas<strong>de</strong> <strong>de</strong>scasamentos das captações <strong>de</strong> curto prazo para captaçõesmais estáveis e <strong>de</strong> longo prazoCaptações estáveis disponíveis (ASF)Captações estáveis necessárias (RSF)> 100%


Captações Estáveis Disponíveis - ASFAvailable Stable Funding - ASF <strong>de</strong> uma instituição são<strong>de</strong>finidos como o volume total <strong>de</strong>:• <strong>Capital</strong>• Ações preferenciais com vencimento igual ou superior a um ano• Obrigações com vencimento efetivo igual ou superior a um ano• Depósitos sem vencimento ou <strong>de</strong>pósitos a termo com prazoinferior a 1 ano consi<strong>de</strong>rados estáveis, ou seja, aqueles on<strong>de</strong> éesperada a sua permanência na instituição por um longoperíodo, mesmo sob evento <strong>de</strong> estresse idiossincrático


Captações Estáveis Necessárias - RSF• Required Stable Funding - RSF é mensurado usando-sepremissas dos supervisores quanto ao risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z dosativos, das exposições fora do balanço e <strong>de</strong> outrasativida<strong>de</strong>s selecionadas <strong>de</strong> uma instituição• Calculado como a soma <strong>de</strong>:• Valores dos ativos mantidos e financiados pela instituiçãomultiplicados por seus respectivos required stablefunding (RSF) factors• Montante <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> OBS (ou exposição potencial <strong>de</strong>liqui<strong>de</strong>z) multiplicada pelos respectivos fatores RSF


Dúvidas???

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!